autismo - 2012-2013-d-sea

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OLHAR O AUTISMO A IMPORTÂNCIA DA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR 3/12/2012 BIBLIOTECA MUNICIPAL DE CUBA DEPARTAMENTO DO SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CUBA AIA - ASSOCIAÇÃO PARA A INCLUSÃO E APOIO AO AUTISTA

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OLHAR O AUTISMOA IMPORTÂNCIA DA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR

3/12/2012 BIBLIOTECA MUNICIPAL DE CUBA

DEPARTAMENTO DO SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIOAGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CUBA

AIA - ASSOCIAÇÃO PARA A INCLUSÃO E APOIO AO AUTISTA

Page 2: Autismo - 2012-2013-D-SEA

www.aia.org.pt www.autismoembrega.blogspot.comwww.facebook.com/Aia.Braga

A teu lado...

AIA@2012

Eduardo Ribeiro – [email protected]

Page 3: Autismo - 2012-2013-D-SEA

É uma associação privada sem fins lucrativos criada a 12 de Janeiro de 2010,e reconhecida de utilidade pública através da obtenção do estatuto deInstituição Particular de Solidariedade Social (Registo nº 55/10).

A sede social situa-se na freguesia de Palmeira , Concelho de Braga, nasantigas instalações de uma escola do 1º Ciclo, cedida pela Autarquia deBraga em 2007.

AAIIAAAssociação para a Inclusão e Apoio ao AutistaAssociação para a Inclusão e Apoio ao Autista

Tem como âmbito territorial de actuação o Distrito de Braga podendo criarNúcleos.

A teu lado...AIA@2012

Page 4: Autismo - 2012-2013-D-SEA

MISSÃO

Apoiar pessoas com perturbações do desenvolvimento e autismo (Perturbações do Espectro do Autimo - PEA) de todos os grupos etários.

VISÃO

AAIIAAAssociação para a Inclusão e Apoio ao AutistaAssociação para a Inclusão e Apoio ao Autista

VISÃO

Associação de excelência que acompanha os clientes nos seus projectos de vida de modo a que eles possam desenvolver ao máximo as suas potencialidades.

A teu lado...AIA@2012

VALORES E PRINCÍPIOSSolidariedade ;Respeito pela pessoa com Deficiência IntelectualRespeito pela FamíliaRespeito pela Organização

Page 5: Autismo - 2012-2013-D-SEA

VALORES E PRINCÍPIOSSolidariedade ;Respeito pela pessoa com Deficiência IntelectualRespeito pela FamíliaRespeito pela Organização

AAIIAAAssociação para a Inclusão e Apoio ao AutistaAssociação para a Inclusão e Apoio ao Autista

O NOSSO COMPROMISSO

A teu lado...AIA@2012

Para atingir os seus fins de solidariedade social a Associação deverá criar e manter

estruturas, equipamentos e serviços adequados para pessoas com PDA.

Page 6: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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TERAPIAS e SERVIÇOS

A AIA fornece os seguintes serviços

terapêuticos:

- Psicologia;

- Terapia da Fala;

CARACTERIZAÇÃO

São apoiadas pela AIA 41 crianças /jovens

11 sexo feminino30 sexo masculino

Até 7 anos de idade – 187 – 16 anos de idade - 21

A teu lado...AIA@2012

- Terapia da Fala;

- Terapia Ocupacional;

- Psicomotricidade;

- Terapias em Contexto Familiar

- Terapias em contexto de vida diária

- Psicomotricidade em meio aquático.

-Actividades durante as pausas lectivas

7 – 16 anos de idade - 21Acima de 16 anos - 02

Page 7: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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OUTRAS ACTIVIDADES / SERVIÇOS

A AIA promove:

Reuniões mensais de partilhas para pais de autistas;

Convívios para as famílias e associados

Formação para famílias e técnicos;

A teu lado...AIA@2012

Acções de sensibilização e informação à comunidade;

Acesso gratuito à Internet no espaço sede;

Ioga para os associados

Informação actualizada sobre eventos e notícias relacionadas com as PEA através de email, blog , facebook e página internet;

Uma newsletter mensal aos seus associados.

Page 8: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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PROJECTOS FUTUROS

CURTO PRAZO

Requalificação da sede

A teu lado...AIA@2012

Page 9: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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PROJECTOS FUTUROS

MÉDIO e LONGO PRAZO

Construir de raiz um espaço para Centro de Actividades Ocupacionais e Lar Residência

A teu lado...AIA@2012

Page 10: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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AUTISMO

AIA@2012 A teu lado...

AUTISMO

Page 11: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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IMAGINACOMO

AIA@2012 A teu lado...

COMOSERIA...

Page 12: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA ...

Que vives num ambiente em que

ninguém fala para ti, mas todos falam

AAIIAAAssociação para a Inclusão e Apoio ao AutistaAssociação para a Inclusão e Apoio ao Autista

ninguém fala para ti, mas todos falam

de ti na tua presença.

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 13: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA ...

Que na rua as crianças fazem pouco de

ti e os adultos olham-te fixamente e

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ti e os adultos olham-te fixamente e

sussurram nas tuas costas.

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 14: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA ...

Que as pessoas te pegam pelo braço,

tiram-te de casa, enfiam-te num carro, e

AAIIAAAssociação para a Inclusão e Apoio ao AutistaAssociação para a Inclusão e Apoio ao Autista

tiram-te de casa, enfiam-te num carro, e

nunca te dizem para onde vais nem o

que vais fazer.

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 15: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA ...

Que vives e vais à escola sempre

controlado por pessoas que nunca te

AAIIAAAssociação para a Inclusão e Apoio ao AutistaAssociação para a Inclusão e Apoio ao Autista

controlado por pessoas que nunca te

deixam ir sozinho a lugar algum.

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 16: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA ...

Que estás na escola e os professores

perguntam-te, ano após ano, idiotices

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perguntam-te, ano após ano, idiotices

como: “Que cor é esta?” Ou, “aponta o

teu nariz!” ... Mesmo que já tenhas 18

anos. AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 17: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA ...

Que as pessoas interrompem todas as

tuas tentativas para fazer algo, e fazem

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tuas tentativas para fazer algo, e fazem

tudo por ti.

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 18: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA ...

Situações em que tentas explicar que

estás doente e ninguém te entende.

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estás doente e ninguém te entende.

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 19: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA ...

Que estás em tua casa, abres o

frigorífico, olhas para o interior, e, de

AAIIAAAssociação para a Inclusão e Apoio ao AutistaAssociação para a Inclusão e Apoio ao Autista

frigorífico, olhas para o interior, e, de

repente, alguém vem a correr para se

assegurar que não tiras comida.

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 20: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA ...

Que vives num local em que as pessoas

constantemente mandam bocas e se

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constantemente mandam bocas e se

queixam de ti contigo presente.

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 21: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA-TE...

Escutando permanentemente as

pessoas a dizer o que deves e o que não

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pessoas a dizer o que deves e o que não

deves fazer...

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 22: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA-TE...

Como uma pessoa que existe, mas, aos

olhos dos outros, existe apenas como

AAIIAAAssociação para a Inclusão e Apoio ao AutistaAssociação para a Inclusão e Apoio ao Autista

olhos dos outros, existe apenas como

tema de conversa.

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 23: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA-TE...

Escutando os profissionais a descrever

as tuas limitações, na tua presença,

AAIIAAAssociação para a Inclusão e Apoio ao AutistaAssociação para a Inclusão e Apoio ao Autista

as tuas limitações, na tua presença,

como se os não entendesses.

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 24: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA-TE...

Um adulto aprendendo a fazer um

trabalho produtivo e os teus

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trabalho produtivo e os teus

orientadores tratam-te como uma

criança.

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 25: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA ...

Que não eras capaz de decidir que

preferes ver um programa de televisão

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preferes ver um programa de televisão

diferente do que os outros estão a ver.

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 26: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA ...

Que estás numa situação em que todos

te dão ordens, mas ninguém fala

AAIIAAAssociação para a Inclusão e Apoio ao AutistaAssociação para a Inclusão e Apoio ao Autista

te dão ordens, mas ninguém fala

contigo.

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 27: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA ...

Que as pessoas que te rodeiam

somente têm expectativas sobre os teus

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somente têm expectativas sobre os teus

comportamentos inapropriados.

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 28: Autismo - 2012-2013-D-SEA

IMAGINA ...

Situações em que ninguém te pergunta

o que preferirias fazer, inclusive o que

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o que preferirias fazer, inclusive o que

comer.

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 29: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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Bem Vindo(a) ao Mundo das Pessoas

com AUTISMO.

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 30: Autismo - 2012-2013-D-SEA

Se estivesses nas situações imaginadas,

como te comportarias? Que farias? Que

pensarias de ti mesmo? Conseguias estar

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pensarias de ti mesmo? Conseguias estar

sentado, em silêncio, até que outros

decidam e te digam o que fazer?

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 31: Autismo - 2012-2013-D-SEA

Sorririas para as pessoas que te rodeiam?

Tentarias convencer os outros que és um

humano útil? Reagirias furiosamente ou

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humano útil? Reagirias furiosamente ou

mesmo agressivamente? Ficavas tão

frustrado que começarias a destruir

materiais e a agredir a ti próprio?AIA @ ABRIL 2011

A teu lado...

Page 32: Autismo - 2012-2013-D-SEA

Parabéns!!!! Acabas de aprender a ter

condutas socialmente inapropriadas

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condutas socialmente inapropriadas

para controlar o que parece ser um

ambiente incontrolável..

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 33: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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Judith LeBlanc, 1994, S. Tiago do Chile

AIA @ ABRIL 2011A teu lado...

Page 34: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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PERTURBAÇÕESDO

ESPECTRO

AIA@2012A teu lado...

ESPECTRODO

AUTISMO

Page 35: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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Quando falamos de “autismo”, referimo-nos a um conjunto de sintomasobserváveis numa pessoa e que em conjunto perturbam o seu normaldesenvolvimento, podendo reflectir-se:

Aquisição de aptidões sociais (interacção social);

AUTISMO ?

AIA@2012A teu lado...

Comunicação;

Padrão de interesses, comportamentos e actividades, repetitivase esteriotipadas.

Neste momento não existe marcador biológico para detectar oautismo

Page 36: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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Quando falamos em “Perturbações do espectro”, significa que o “autismo” afecta cada pessoa de forma diferente, o que pode variar entre o ligeiro e o severo.

Ou seja....

PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO?

AIA@2012A teu lado...

As pessoas com PEA partilham sintomas similares, tais como problemas na interacção social. Mas existem diferenças na forma como os sintomas apareçem, a sua severidade e a exacta natureza dos sintomas.

Page 37: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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A idade média de suspeita situa-se nos 22 meses de idade; A primeira consulta é realizada quase quatro meses depois (26 meses); Obtêm-se um primeiro diagnóstico específico aos 52 meses de idade: Muitas vezes demora mais de um ano a obter o primeiro diagnóstico e obtém-se um diagnóstico final um ano e meio após o início das consultas.

SUSPEITA E DIAGNÓSTICO (Espanha 2005)

AIA@2012A teu lado...

Nos Asperger - A idade média de suspeita familiar é aos 36 meses; A primeira consulta é realizada oito meses depois (44 meses); Obtém-se um diagnóstico, em média, pelos nove anos e meio.

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Uma criança com PEA PODE:•Não ter reacção quando chamada pelo seu nome pelos 12 meses;

•Não apontar para objectos mostrando interesse (apontar para um avião a voar) pelos 14 meses

•Não brincar a jogos do “faz de conta” (fazer de conta que alimenta uma boneca) pelos 18 meses

•Evitar o contacto ocular (desvia o olhar) e quer estar sózinha;

•Ter dificuldades em entender os sentimentos das outras pessoas ou falar acerca dos seus próprios

sentimentos;

SINAIS DE ALERTA

AIA@2012A teu lado...

sentimentos;

•Ter atrasos na linguagem e competências da fala

•Estar sempre a repetir palavras e frases (ecolália)

•Dar respostas desconexas às perguntas;

•Fica aborrecido com coisas insignificantes;

•Ter interesses obsessivos;

•Abanar (sacudir) as mãos, balançar o corpo, ou rodar em círculos;

•Ter reacções inesperadas a sons, cheiros, sabores, visual (cor/luminosidade) e tacto de coisas.

Page 39: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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1. Défice qualitativo na interacção social, importante e persistente:(2 ITENS de 4)

A) acentuado défice no uso de comportamentos não verbais, reguladores da interacção social; registo visual (evitamento do olhar, fixação sobre um ponto, olhar periférico)

B) incapacidade para desenvolver relações com os companheiros, adequadas ao nível de desenvolvimento (nos mais novos, desinteresse em estabelecer amizades; nos

DSM IV – INTERACÇÃO SOCIAL

AIA@2012A teu lado...

de desenvolvimento (nos mais novos, desinteresse em estabelecer amizades; nos mais velhos, falta de compreensão das convenções sociais);

C) ausência da tendência espontânea para partilhar com os outros prazeres, interesses ou objectivos (por ex., não mostrar, trazer ou indicar objectos de interesse);

D) falta de reciprocidade social ou emocional – preferência por actividades solitárias, envolvimento dos outros como instrumentos ou ajudas mecânicas, a consciência do outro é deficitária.

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Exemplos de problemas de socialização relacionados com as PEA:

•Não responde ao chamar pelo nome aos 12 meses de idade;

•Evita olhar para os olhos de outrem;

•Prefere brincar sozinho;

•Não partilha interesses com os outros;

INTERACÇÃO SOCIAL

AIA@2012A teu lado...

•Não partilha interesses com os outros;

•Só interage para obter um determinado objectivo desejado;

•É inexpressivo ou tem expressões faciais não condizentes com a situação;

•Não compreende os limites do seu espaço pessoal;

•Evita ou resiste ao contacto físico;

•Não é confortado por outros em situações de aflição;

•Tem dificuldade em entender os sentimentos das outras pessoas ou de falar acerca

dos seus.

Page 41: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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2. Défices qualitativos na comunicação (aptidões verbais e não verbais):(1 ítem de 3)

A) Atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem oral (não acompanhado de tentativas para compensar através de modos alternativos de comunicação, tais como gestos ou mímica): gritos monocórdicos, monótonos sem intenção social aparente;

B) Se a linguagem aparece é habitualmente depois dos 2 anos e não tem , numa primeira análise, valor comunicativo: uso estereotipado ou repetitivo

DSM IV - COMUNICAÇÃO

AIA@2012A teu lado...

numa primeira análise, valor comunicativo: uso estereotipado ou repetitivo da linguagem ou linguagem idiossincrática, ecolália simples ou diferida, incapacidade para usar pronomes pessoais; a voz é muito particular (voz “off”)

C) Ausência de jogo realista espontâneo, variado, ou de jogo social imitativo adequado ao nível de desenvolvimento (não se envolvem em jogos simples de imitação ou se o fazem é de forma mecânica ou fora do contexto).

Page 42: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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Exemplos de problemas da comunicação relacionados com as PEA:

•Atraso na fala e compreensão.

•Repetição corrente de palavras e frases (ecolália)

•Troca nos pronomes (ex. Diz “o” em vez de “Eu”)

•Dá respostas sem nexo às perguntas;

COMUNICAÇÃO

AIA@2012A teu lado...

•Dá respostas sem nexo às perguntas;

•Não aponta ou responde apontando;

•Usa poucos ou nenhuns gestos (ex., não gesticula o “adeus”);

•Fala de forma monocórdica, robotizada, ou cantada;

•Não sabe “fingir” (faz de conta) nos jogos (ex., não consegue fingir “alimentar” uma

boneca);

•Não entende piadas, sarcasmo, ou provocações.

Page 43: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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3. Padrões de comportamento, interesses e actividades restritos, repetitivos e estereotipados:

(1 ítem de 4)A) preocupação absorvente por um ou mais padrões estereotipados e restritivos de

interesses que resultam anormais, quer na intensidade quer no seu objectivo (por ex.,recopiar informações meteorológicas ou estatísticas de futebol, alinhar sempre damesma forma um exacto nº de peças de um jogo, imitar sempre os mesmos reclamesde televisão);

B) adesão, aparentemente inflexível, a rotinas ou rituais específicos, não funcionais(insistência na identidade e uniformidade das coisas, resistência a mudanças triviais,

DSM IV - COMPORTAMENTO

AIA@2012A teu lado...

(insistência na identidade e uniformidade das coisas, resistência a mudanças triviais,verificações diversas, procuram os mesmos locais e /ou objectos); as mudançasdesencadeiam reacções de angústia major;

C) maneirismos motores estereotipados e repetitivos (por ex., sacudir ou rodar as mãos oudedos ou movimentos complexos de todo o corpo); anomalias posturais, como andarnas pontas dos pés, balanceios; são realizados de forma mecanizada;

D) preocupação persistente com partes de objectos ( por ex., botões, partes do corpo,textura, cheiro, cor); repetição de experiências sensoriais e motoras (movimentosgiratórios rápidos, abrir e fechar de uma porta, fascínio por determinados tipos de luz esons), podem ficar intensamente ligados a um objecto inanimado; os objectos sãoexplorados de forma pouco habitual, preferência por objectos duros.

Page 44: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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Exemplos de comportamentos e interesses inusuais relacionados com as PEA

•Alinhar brinquedos e outros objectos

•Brincar com brinquedos sempre da mesma forma

•Gosta de partes dos objectos (p. ex. rodas)

•É muito organizado

COMPORTAMENTOS E INTERESSES

AIA@2012A teu lado...

•É muito organizado

•Fica chateado com pequenas alterações

•Tem interesses obsessivos

•Tem de seguir certas rotinas

•Sacode as mãos, balança o corpo ou roda em círculos.

Page 45: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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- Passa de 3 critérios para 2 (Comunicação e Interacção Socia + Comportamentos e interesses)

- “Junta” Autismo e Défice da Atenção e Hiperactividade

-- “Junta “Asperger e Perturbações Pervasivas do Desenvolvimento - Não Especificado

DSM 5

AIA@2012A teu lado...

Page 46: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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Apoio ao Diagnóstico

-CARS – Escala de Avaliação de Autismo Infantil

-M-CHAT – Checklist para Autismo em Crianças

-ADI-R - Entrevista Diagnóstica Revista de Autismo

ESCALAS/TESTES

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- ADOS – Escala de Observação de Diagnóstico de Autismo

Outras

PEP – R – Perfil Psicoeducacional Revisto

Page 47: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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Seguindo a tabela - uma pessoa pode ter inteligência mediana, pouco interesse em socializar com outros, ter limitações na linguagem verbal, experienciar comportamentos auto

PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO

AIA@2012A teu lado...

comportamentos auto estimulatórios intensos, hiposensibilidade à dor e hipersensibilidade ao som, ter boas habilidades em motricidade grossa e fracas em motricidade fina.

Page 48: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO

AIA@2012A teu lado...

Page 49: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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Expressão afectiva “flat”, excessiva ou inapropriada à situação; humor lábil; cóleras, raiva, comportamentos auto-agressivos: desencadeados ou não por situações de frustração, particularmente difíceis de tolerar pelo ambiente

Problemas alimentares diversos: (selecção cuidadosa de alimentos) e dificuldades de mastigação; anorexia nervosa; polidipsia

Problemas de sono: particularmente antes dos 8 anos, gritam ou permanecem acordadas, por longos períodos, durante a noite

SINTOMAS ASSOCIADOS

AIA@2012A teu lado...

Problemas de sono: particularmente antes dos 8 anos, gritam ou permanecem acordadas, por longos períodos, durante a noite

Funcionamento intelectual/cognitivo: alto funcionamento (QI»70, em 20-30%) e baixo funcionamento (QI«50, em 40-60%); provas de avaliação das capacidades visuoespaciais e/ou memória; provas que exigem reflexão; performances altas em certas situações circunscritas, por ex. puzzles, construções, música, matemática

Page 50: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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Atraso mental – a prevalência de autismo nas crianças com atraso mental é de 8,9 a 11,7% (Gillberg, 1996)

Epilepsia – 4 - 42% de autistas (Giovanardi, 2000); muitas vezes a epilepsia manifesta-se só na adolescênencia; podem ocorrer todos os tipos de epilepsia sendo mais frequentes as crises parciais complexas ou generalizadas tonico-clónicas;a população feminina com autismo parece ser mais afectada por epilepsia do que a masculina

PATOLOGIAS ASSOCIADAS

AIA@2012A teu lado...

generalizadas tonico-clónicas;a população feminina com autismo parece ser mais afectada por epilepsia do que a masculina

Défices auditivos - são relativamente comuns défices superiores a 25 dB ( à volta de 20% dos casos de autismo)

Alterações visuais - são também comuns, mas difíceis de diagnosticar; 50% das crianças com autismo com capacidade compreensiva para colaborarem no exame oftalmológico têm erros de refracção e/ou estrabismo.

Alterações motoras major: alterações da postura, movimentos atáxicos e, em geral, todos os movimentos são grosseiros, desajeitados, verificando-se um agravamento com a idade.

Page 51: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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Défice de atenção/ concentração (64%)

Hiperactividade(36 – 48%)

Fenómenos obsessivos (37%), compulsões e rituais (16 – 86%)

Ansiedade e medos (17 – 74%)

Humor depressivo, agitação, irritabilidade (9 - 44%)

PATOLOGIAS PSIQ. ASSOCIADAS

AIA@2012A teu lado...

Humor depressivo, agitação, irritabilidade (9 - 44%)

Tiques (9%)

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Síndroma do X frágil e outras alterações cromossómicas, como por ex. esclerose

tuberosa (20 – 25%), neurofibromatose, hipomelanose de Ito, síndroma de Moebius,

síndrome de Down(7%), síndrome de Angelman; Steffenburg, 1991, num estudo

realizado numa população de crianças autistas encontrou uma condição deste tipo

em 37% das crianças; só as doenças neurocutâneas participavam com 10 a 15%,

PATOLOGIAS MÉDICAS ENCONTRADAS

AIA@2012A teu lado...

sindr CHARGE

Metabolopatias: PKU, acidose láctica, alterações do metabolismo das purinas

Infecções víricas: rubéola congénita, encefalite herpética, infecção por CMV

Retinopatias

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As causas que provocam as perturbações do espectro autista permanecem desconhecidas. No entanto sabe-se que existem certamente causas diferentes para os diversos tipos de PEA. Podem ser muitos factores a contribuir para as PEA, incluindo os factores ambientais, biológicos e genéticos.

Muitos cientistas acreditam que os genes são um factor de risco que podem levar ao desenvolvimento de PEA.

CAUSAS E FACTORES DE RISCO

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Crianças com um irmão ou parente com PEA têm um risco maior de também ter PEA.

“... sabemos que há pelo menos 20genes, ou mais ,que parecem estar associados ao autismo.O interessante, porém, é que qualquer gene em particular que você pode achar que está relacionado com o autismo, está apenas relacionada com cerca de 1 a 2 por cento dos casos de autismo. Então eu penso que o que fica agora claro é que não vai haver um gene único do autismo. Mas há muitos, muitos.” (David Amaral)

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Algumas medicações tomadas durante a gravidez estão ligadas a uma maior risco de PEA, tal como a talidomida e o ácido valpróico.

Algumas crenças, como a que a falta de atenção dos pais ou de afecto das mães causa PEA, não são verdadeiras

Não existem evidências de que o período crítico para o desenvolvimento de PEA ocorra antes do nascimento. Contudo, preocupações acerca das vacinas e infecções

CAUSAS E FACTORES DE RISCO

AIA@2012A teu lado...

ocorra antes do nascimento. Contudo, preocupações acerca das vacinas e infecções levaram os investigadores a considerar que existem factores de risco antes e depois do nascimento.

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PREVALÊNCIA

1 em 150 (0,66%) é a prevalência dos casos de perturbações do espectro do autismo estimada e aceite pelo Autismo Europa

Nos EUA 1 em 88

75 a 80% são do sexo masculino.

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A investigação mostra que uma intervenção eficaz, o mais cedo possível, pode contribuir para melhorar bastante o desenvolvimento da criança. A intervenção precoce deve ser feita o mais cedo possível. As terapias de intervenção precoce têm por finalidade ajudar a criança nos aspectos de comunicação, motores e de socialização.

A medicação que existe serve para ajudar a melhorar a qualidade de vida dos autistas tanto no tratamento de problemas psiquiátricos como comportamentais

TRATAMENTO E MEDICAÇÃO

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autistas tanto no tratamento de problemas psiquiátricos como comportamentais (auto e hetero agressividade, impulsividade, ansiedade e agitação) de modo a que possam acompanhar aulas e terapias.

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MODELOS DE INTERVENÇÃO

Actualmente existem dois grupos de intervenção nas perturbações do espectro

autista:

1 - Intervenções Biomédicas

Medicações

Medicina complementar e alternativa

2 - Intervenções psicoeducativas

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2 - Intervenções psicoeducativas

Intervenções comportamentais:

Programa Loovas

Programa ABA

Intervenções Evolutivas

Floor Time (DIR)Responsive TeachingRelationship developmente Intervention

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Intervenções baseadas em terapias

Intervenções baseadas na comunicação

Estratégias visuais, instruções com pistas visuais.

Linguagem dos sinais

Sistema de comunicação por troca de sinais/símbolos (PECS)

MODELOS DE INTERVENÇÃO

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Histórias Sociais

Dispositivos geradores de linguagem

Comunicação facilitada

Treino em comunicação funcional

Intervenções sensório-motoras

Treino em integração auditiva

Integração sensorial

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PREVALÊNCIA

Intervenções baseadas na famíliaPrograma PBS (Family centred Positive Behaviour Support

Programs)

Programa Hanen (More than Words)

Intervenções combinadas

Modelo SCERTS

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Modelo SCERTS

Modelo TEACHH

Modelo Denver

Modelo LEAP

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ABA

Se

Feita precocemente (2, 3 ou 4 anos)

Intensiva ( 40h semana x 52 semanas)

Perdurar por 2 a 3 anosEntão

AIA@2012A teu lado...

Então

47% das crianças adquirem um funcionamento “normal”, ou seja, ficam em

condições de frequentar a escola regular com a mesma idade e com os

mesmos progressos dos seus pares.

40% denotam melhoras, mas continuam a necessitar de cuidados especiais

10% obtém ganhos mínimos e necessitam de continuar com a intervenção

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ESDM – MODELO DE DENVER

Combina métodos do ensino de Análise Comportamental Aplicada (ABA) com abordagens do desenvolvimento de “base realacional” através de jogos.

Foi aplicado a crianças com menos de 2,5 anos (24 meses).

2 sessões de 2 horas por dia x 5 dias, fornecidas por especialistas da Univ. de Washington

5 horas semana de intervenção dos pais.

AIA@2012A teu lado...

5 horas semana de intervenção dos pais.

Resultados: Melhoria do QI; Melhoria da linguagem receptiva (escuta e compreensão) ; 7 crianças melhoraram bastante em habilidades gerais e o diagnóstico passou para “perturbação invasiva do desenvolvimento” (PPD-NOS)

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PERCEPÇÃO SENSORIAL (Olga Bogdashina)

“Aprender como funcionam os sentidos em cada pessoa com autismo é uma chave essencial para entender essa pessoa” (O’Neill)

“Para mim, o mundo exterior é uma massa confusa de impressões visuais e sons. É totalmente desconcertante e incompreensível” (Ros Blackburn)

“Creio que as anomalias sensoriais podem ser a raiz de muitos ou todos os comportamentos inadequados e bizarros” (McKean)

AIA@2012A teu lado...

comportamentos inadequados e bizarros”

“Quando as pessoas começaram a explicar a forma como experienciam o meu comportamento, eu comecei a entender que todos os comportamentos têm duas definições: A deles e a minha. Estas pessoas “solícitas” tentam ajudar-me a “ultrapassar a minha ignorância” embora nunca tenham tentado compreender o modo como eu vejo o mundo.” (Donna Williams)

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“Existe alguma coisa de errado comigo. Não consigo fazer as coisas bem. Todos estão zangados comigo. Por muito que me esforce, alguma coisa está mal. As outras pessoas fazem coisas que eu não consigo. Deve ser culpa minha o ter tantos problemas” (Spicer)

“Apercebo-me de que não vejo o mundo como os outros. Muitas pessoas dão como certas as rotinas da vida e as ligações do dia a dia. É “normal” o facto de verem, cheirarem, tocarem e relacionarem-se uns com os outros. Para mim,

PERCEPÇÃO SENSORIAL

AIA@2012A teu lado...

verem, cheirarem, tocarem e relacionarem-se uns com os outros. Para mim, essas coisas são esmagadoramente dolorosas, inexistentes ou simplesmente confusas.” (Wendy Lawson)

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Problemas sensoriais de atenção e excitação; orientam-se menos para a informação visual; frequentemente colocam objectos na boca; necessidade de mais pistas antes de olhar quando alguém os chama pelo nome; afastam-se do contacto (toque) social (Baranek, 1999);

Falta de resposta a certos sons; hipersensibilidade a certos alimentos; insensibilidade à dor (Hoshino et al. 1982);

Interesse atípico pelos estímulos visuais, sobreexcitação quando fazem cócegas, brincadeira limitada a objectos sólidos (Gillberg et al. 1990)

PRIMEIROS SINTOMAS – SENSORIAL?

AIA@2012A teu lado...

brincadeira limitada a objectos sólidos (Gillberg et al. 1990)

Reacções inusuais a exercícios vestibulares (Gepner et al. 1995; Kohen-Raz et al. 1992);

Maneirismos com mãos e dedos, e com o corpo, interesses sensoriais inusuais raros (Le Couteur et al. 1989; Lord et al. 1994)

Observar o abanar de mãos e dedos, e braços (Volkmar et al. 1986);

Comportamentos estereotipados, pouco ou demasiada reacção a estímulos auditivos, posturas incomuns e instável atenção visual.

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EVOLUÇÃO AAIIAAAssociação para a Inclusão e Apoio ao AutistaAssociação para a Inclusão e Apoio ao Autista

Depende de dois tipos factores:

• Relacionados com o indivíduo: intensidade dos sintomas, potencialidades, handicaps associados

• Relacionados com o ambiente: características psicológicas e sociais dos familiares e recursos comunitários

Factores de bom prognóstico:

AIA@2012

Factores de bom prognóstico:

•Precocidade do diagnóstico e intervenção

•Ausência de patologias associadas

•Melhor performance nas competências cognitivas e verbais (linguagem antes dos 5 anos, QI inicial, menor intensidade dos sintomas na ADI)

Page 66: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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ELIMINARBARREIRASPARA CRIARUMA SOCIEDADE

AIA@2012A teu lado...

UMA SOCIEDADEACESSÍVEL EINCLUSIVAPARA TODOS

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BARREIRAS

• Barreira # - Falta de Política de Informação

• Pais – Dificuldades para detectar sintomas das alterações comunicativas e sociais numa fase precoce do desenvolvimento,

AIA@2012A teu lado...

comunicativas e sociais numa fase precoce do desenvolvimento, especialmente se se trata do primeiro filho.

• Profissionais de saúde de primeira linha – Em virtude da baixa incidência do autismo na população, tendem a desvalorizar os sintomas, objecto de queixa dos pais, julgando tratar-se de problemas leves e transitórios do desenvolvimento.

Page 68: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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• Diagnóstico – Deve ser visto como orientador da afectação dos melhores recursos para tratamento.

• Pais / Família– Barreira # – Estigma; Negação do diagnóstico.– Barreira # - Ignorância dos recursos existentes

BARREIRAS

AIA@2012A teu lado...

– Barreira # - Ignorância dos recursos existentes– Barreira # – Medo da rejeição social/familiar– Barreira # – Impotência - Falta de informação - percepção de que

é caso único. • Profissionais

– Barreira # - Protelar - Medo de errar no diagnóstico.– Barreira # - Fornecem pouca informação sobre a problemática

que afecta a criança e falta de orientações à família.

Page 69: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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• Meio familiar• Barreira # – Culpabilização.• Barreira # - Falta de solidariedade familiar• Barreira # - Superprotecção - Confundir deficiência com

incapacidade, o que se traduz num abrandamento do

BARREIRAS

AIA@2012A teu lado...

incapacidade, o que se traduz num abrandamento do desenvolvimento pela substituição dos pais às actividades diárias dos filhos, o que pode gerar uma redução da autonomia

• Barreira # - Deixa de ter vida social (restaurantes, eventos, parques, cinemas, etc.). Muito por causa de episódios comportamentais. Diminuição de oportunidades de interacção social da criança.

Page 70: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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• Intervenção Precoce (DL 281/2009)– Barreira # - Ignora a necessidade de intervenção terapêutica

intensiva

BARREIRAS

AIA@2012A teu lado...

• Intervenções terapêuticas– Barreira # - Falta por vezes o conceito multidisciplinar, que

também engloba a família– Barreira # - Falta importantíssima da percepção do papel de co-

terapeuta(s) por parte dos pais e familiares

Page 71: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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• No percurso escolar:– Barreira # - Estereótipo – Construir generalizações, positivas ou

negativas, sobre o autista.– Barreira # - Preconceito – Focar-se no estereótipo, nas

incapacidades (ouviu dizer/comentar); Associar imediatamente a

BARREIRAS

AIA@2012A teu lado...

incapacidades (ouviu dizer/comentar); Associar imediatamente a não vocalização com deficiência mental.

– Barreira # - Ignorância e percepçao de menos valia - desconhecer as capacidades (potencialidades) da pessoas com autismo

– Barreira # - Medo – ter receio de lidar com a diferença, de fazer ou dizer algo errado.

Page 72: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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• No percurso escolar:– Barreira # - Estereótipo – Construir generalizações, positivas ou

negativas, sobre o autista.– Barreira # - Preconceito – Focar-se no estereótipo, nas

incapacidades (ouviu dizer/comentar); levantar problemas com a

BARREIRAS

AIA@2012A teu lado...

incapacidades (ouviu dizer/comentar); levantar problemas com a matrícula; Associar imediatamente a não vocalização com deficiência mental.

– Barreira # - Ignorância e percepçao de menos valia - desconhecer as capacidades (potencialidades) da pessoas com autismo

– Barreira # - Medo – ter receio de lidar com a diferença, de fazer ou dizer algo errado.

Page 73: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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• No percurso escolar– Barreira # - Impessoalização – Falar da e acerca da criança/jovem

como se ele não estivesse presente– Barreira # - Adjectivação – Classificar a criança/jovem como

“lenta”, “agressiva”, “dócil”, “preguiçosa”, “problemática”,

BARREIRAS

AIA@2012A teu lado...

“lenta”, “agressiva”, “dócil”, “preguiçosa”, “problemática”, “deficiente mental”... A adjectivação deteora a auto imagem.

– Barreira # - Segregação – Acreditar que eles só estão bem com outros como “eles”. Pouco contacto com os pares, pouca frequência da sala de aula, etc...

Page 74: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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BARREIRAS

•A maioria dos programas educacionais para crianças autistas tem por objectivo suprimir os comportamentos autistas, para que as crianças sigam uma trajetória típica de desenvolvimento. Nenhum se baseia na maneira única dos autistas aprenderem.

A maioria desta população enfrenta as conseqüências duras de viver num mundo que não foi construído em torno de suas prioridades e interesses.

AIA@2012A teu lado...

não foi construído em torno de suas prioridades e interesses.

Nos casos em que as manifestações autistas são prejudiciais - quando as crianças batem com a cabeça nas paredes por horas, por exemplo - é, sem dúvida, apropriado intervir. Mas, muitas vezes, comportamentos autistas, embora atípicos, ainda são adaptativos.

Page 75: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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Deve-se dar especial atenção aos pais (co-terapeutas e educadores)

O autismo é definido por um conjunto de características negativas. Muitas vantagens do autismo não fazem parte dos critérios diagnósticos. Como:

Honestidade e integridade, Uma forte ética de trabalho; Competências de análíse;

Conhecimentos de informática; Trabalho em equipa;

AIA@2012A teu lado...

Trabalho em equipa; Gestão de tempo e competências organizacionais;

Competências de comunicação (oral e escrita);Flexibilidade;

Competências interpessoais; Motivação / iniciativa.

Pode-se fazer muito em casa... Envolver a,criança, sempre que possível, nas tarefas de casa, p.ex. amassando a farinha para um bolo, tirando o esparguete com uma pinça, colocando os pratos na mesa, etc.

Page 76: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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Alterar a forma de pensar/perceber/actuar com o autista:

Antes do autismo é uma pessoa;

A criança aprende por imitação e necessita de estar em contacto com outras crianças..

Tem prioridades e interesses;

Necessita de ajuda para se definir quais as suas competências necessárias para a vida e trabalhá-las

AIA@2012A teu lado...

para a vida e trabalhá-las

Page 77: Autismo - 2012-2013-D-SEA

O que nos pediria um Autista?

Adaptação do texto de Angel Rivière, - Assessor Técnico da

APNA - Madrid, 1996.

. . . A teu lado...AIA@2012

Page 78: Autismo - 2012-2013-D-SEA

1 – Ajuda-me a compreender.

Organiza o meu mundo.

Ordem e estrutura, antecipando o que vai

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acontecer.

A teu lado...AIA@2012

Page 79: Autismo - 2012-2013-D-SEA

2 – Se ficas angustiado eu também fico.

Respeita o meu ritmo.

Poderás sempre relacionar-te comigo se

compreenderes as minhas necessidades e o meu

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compreenderes as minhas necessidades e o meu

modo especial de compreender a realidade.

Fica bem pois o normal é que eu me desenvolva

cada vez mais.

A teu lado...AIA@2012

Page 80: Autismo - 2012-2013-D-SEA

3 – Fala-me pouco e devagar.

As palavras são “ar”, leve para ti mas que podem ser

uma carga muito pesada para mim.

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A teu lado...AIA@2012

Page 81: Autismo - 2012-2013-D-SEA

4 – Como todas as pessoas necessito de partilhar o

prazer e o gosto de fazer as coisas bem feitas.

Diz-me, de algum modo, quando consigo executar

tarefas bem feitas, mesmo que nem sempre eu

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tarefas bem feitas, mesmo que nem sempre eu

consiga.

Quando faço muitos erros acontece-me o mesmo

que a ti: irrito-me a acabo por me negar a fazê-las.

A teu lado...AIA@2012

Page 82: Autismo - 2012-2013-D-SEA

5 - Necessito de mais ordem, do que tu necessitas,

mais previsibilidade no nosso convívio.

Teremos que negociar os meus rituais para

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Teremos que negociar os meus rituais para

convivermos.

A teu lado...AIA@2012

Page 83: Autismo - 2012-2013-D-SEA

6 – Evita que me acomode e permaneça inactivo,

mesmo sendo difícil compreender o sentido de muitas

das coisas que me pedes para fazer.

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Elas têm que ter um sentido concreto.

Ajuda-me a entendê-las.

A teu lado...AIA@2012

Page 84: Autismo - 2012-2013-D-SEA

7 - Respeita as distâncias que necessito, porém sem me

deixar só.

As pessoas são, às vezes, demasiado imprevisíveis,

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ruidosas ou estimulantes.

A teu lado...AIA@2012

Page 85: Autismo - 2012-2013-D-SEA

8 - Quando eu me zango ou me golpeio, se destruo

algo ou me movimento em excesso, quando me é

difícil atender ou fazer o que me pedes, não estou

querendo te prejudicar.

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querendo te prejudicar.

O que faço não é contra ti.

Já tenho um problema de intenções.

Não me atribuas más intenções!

A teu lado...AIA@2012

Page 86: Autismo - 2012-2013-D-SEA

9 – O meu desenvolvimento não é absurdo, embora

seja difícil de entender.

Muitos dos comportamentos a que chamais de

“alterados” são formas de enfrentar o mundo na minha

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“alterados” são formas de enfrentar o mundo na minha

especial forma de ser e perceber.

Faz um esforço para me perceber.

A teu lado...AIA@2012

Page 87: Autismo - 2012-2013-D-SEA

10- As outras pessoas são demasiado complicadas.

O meu mundo é simples, aberto, transparente, sem

dissimulações e mentiras, tão ingenuamente

exposto aos demais, que é difícil penetrar nele.

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exposto aos demais, que é difícil penetrar nele.

Sou muito menos complicado do que as pessoas

que consideras normais.

A teu lado...AIA@2012

Page 88: Autismo - 2012-2013-D-SEA

11- Pede-me coisas diferentes, rotinas diferentes.

Não tens que te fazeres autista para me ajudar.

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O autista sou eu…

A teu lado...AIA@2012

Page 89: Autismo - 2012-2013-D-SEA

12- Para além de autista, sou uma criança, um

adolescente, ou um adulto.

Compartilho muitas coisas normais das crianças,

adolescentes ou adultos.

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adolescentes ou adultos.

Gosto de brincar e de me divertir, gosto das pessoas

com quem convivo, sinto-me satisfeito quando faço

bem as coisas.

É aquilo que compartilhamos que nos une.A teu lado...

AIA@2012

Page 90: Autismo - 2012-2013-D-SEA

13- Vale a pena viver comigo.

Posso dar-te tanta satisfação como as outras

pessoas, mesmo que sejam as mesmas.

Pode chegar um momento na tua vida em que eu,

AAIIAAAssociação para a Inclusão e Apoio ao AutistaAssociação para a Inclusão e Apoio ao Autista

Pode chegar um momento na tua vida em que eu,

que sou autista, seja a tua maior e melhor

companhia.

A teu lado...AIA@2012

Page 91: Autismo - 2012-2013-D-SEA

14- Evita agredir-me com químicos.

Medicamentos só em último recurso.

Se te disserem que tenho de tomar

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medicamentos procura que seja revisto

periodicamente por um especialista.

A teu lado...AIA@2012

Page 92: Autismo - 2012-2013-D-SEA

15- Ninguém tem culpa de minhas relações e

condutas difíceis de compreender.

A ideia de "culpa" só produz sofrimentos.

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A teu lado...AIA@2012

Page 93: Autismo - 2012-2013-D-SEA

16 - Ajuda-me a ter mais autonomia, mas pede só o

que eu possa fazer.

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A teu lado...AIA@2012

Page 94: Autismo - 2012-2013-D-SEA

17- Necessito estabilidade e bem estar emocional

ao meu redor para estar melhor. É mau para todos,

inclusive para mim, que estejas mal e deprimido.

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A teu lado...AIA@2012

Page 95: Autismo - 2012-2013-D-SEA

18- Ajuda-me com naturalidade, sem obsessão.

Aproxima-te de mim, porém, dá-me(te) momentos

de repouso.

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A teu lado...AIA@2012

Page 96: Autismo - 2012-2013-D-SEA

19- Aceita-me como sou. A minha situação

normalmente melhora, ainda que, no momento,

não tenha cura.

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A teu lado...AIA@2012

Page 97: Autismo - 2012-2013-D-SEA

20- As subtilezas sociais são incompreensíveis para

mim, porém tão pouco participo das duplas intenções

ou dos sentimentos perigosos tão frequentes na vida

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social. A minha vida pode ser satisfatória, se é simples,

ordenada e tranquila. Ser autista é um modo de ser,

ainda que não seja o normal. Nessa vida, podemos

encontrar-nos e compartilhar muitas experiências.

.. . . . .

A teu lado...AIA@2012

Page 98: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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GRATO PELA

AIA@2012A teu lado...

PELA VOSSA

ATENÇÃO

Page 99: Autismo - 2012-2013-D-SEA

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AIAwww.aia.org.pt

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A teu lado...AIA@2012

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