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processo

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  • 06-02-2011

    1

    PROCESSO DE ENFERMAGEMAula de Epistemologia da Enfermagem

    Mindelo 2011

    Ana Albuquerque QueirozAna Albuquerque Queiroz

    Professora Coordenadora ESE CoimbraProfessora Coordenadora ESE Coimbra

    [email protected]@esenfc.pt

    [email protected]@docente.unicv.edu.cv

    O processo de enfermagem* um instrumento/umaabordagem/uma metodologia que direcciona um estilo depensamento dos enfermeiros para que tomem decisesapropriadas sobre quais so as necessidades de cuidadosdos pacientes (problemas/diagnsticos), sobre quais osresultados que se quer alcanar (objectivos/resultados) e sobrequais os melhores cuidados para atender quelas necessidadesconsiderando esses resultados desejveis (intervenes/aces).

    A importncia do processo de enfermagem guiar, orientar opensamento. O processo de enfermagem um instrumentoque serve actividade intelectual do enfermeiro.

    *Lefevre-Alfaro, Rosalinda(2010). Aplicao do processo de enfermagem - Uma ferramenta para o pensamento crtico. So Paulo: Artmed Editora.

  • 06-02-2011

    2

    PROCESSO DE ENFERMAGEM PARA A PRTICA DE ENFERMAGEM

    Permite assistncia individualizada, focando o

    indivduo com suas necessidades especficas e o

    seu raciocnio clnico para a tomada de deciso

    com base em evidncias, considerando o

    indivduo como ser integral, sem reduzir o foco

    para determinado sinal ou sintoma.

    O que as enfermeiras fazem (intervenes de

    enfermagem);

    Tendo como base o julgamento sobre fenmenos

    especficos (diagnsticos de enfermagem);

    Para alcanar os resultados pelos quais elas

    respondem (resultados de enfermagem).

    O ICN (1996) aponta os elementos

    inerentes ao PE:

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    3

    FASES DO PROCESSO DE ENFERMAGEM

    Colheitados dados

    Anlise

    Planificao

    Interveno

    Avaliao

    HistricoHistrico (Levantamento de dados)

    DiagnsticoDiagnstico

    (Plano de cuidados/Prescrio)

    ImplementaoImplementao(Execuo do plano)

    (Evoluo)

    ADAM, E. (1994). Ser enfermeira. Lisboa: Instituto Piaget.GRONDIN, Louise, et al (1997). Planificao dos Cuidados de Enfermagem, Lisboa: InstitutoPiagetPHANEUF, Margot (2001).Planificao de cuidados: um sistema integrado e personalizado.Coimbra: Quarteto .

    Processo de Enfermagem

    Colheita dos dados

    Diagnstico

    Planeamento

    Interveno

    Avaliao

    1

    2

    3

    4

    5

    Fazer: Entrevista, Exame FsicoConsulta ao Processo/dossier Observao

    Interpretar os dados obtidos

    Estabelecer: Prioridades, Metas,Intervenes Prescrio de Enfermagem

    Realizar o que foi planeado

    Conferir o que foi obtido frente s metas

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    4

    Colheita de dados

    DiagnsticoDiagnstico

    Planeamento

    Implementao

    Avaliao

    PROCESSO DE ENFERMAGEM : 5 ETAPAS

    PROCESSO DE ENFERMAGEM

    1. Colheita dos dados

    2. Diagnstico

    3. Planeamento

    4. Interveno

    5. Avaliao

    Entrevista, exame fsico, processo do

    doente/utente

    Interpretao dos dadosPrioridades, metas,

    intervenes

    Implementar

    Conferir o que foi obtido frente s metas

    Qual a necessidadenecessidade de

    cuidado?

    Qual a intervenointerveno?

    Que resultadosresultadosobtivemos?

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    5

    GERAES(Pesut e Herman, 1999)

    Primeira Gerao 1950 1970 Problemas e Processo

    Segunda Gerao 1970 1990 Diagnstico e Raciocnio

    Terceira Gerao 1990 Especificao e teste de resultados (outcomes)

    PRIMEIRA GERAO1950-1970

    Estrutura para o pensamento na enfermagem

    Antecipao e soluo de problemas dos doentes/utentes

    4 etapas (levantamento dos dados, planeamento, interveno e avaliao)

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    6

    PRIMEIRA GERAO1950-1970

    ++

    Pensar antes de agir

    Desenvolvimento do conhecimento

    Ensino focalizado na enfermagem orientada para problemas e solues

    --Problemas e solues

    rotinizados

    Pensar X Ritual Tradio Polticas Procedimentos

    Necessidades de cuidados de condies mdicas

    PRIMEIRA GERAO1950-1970

    Necessidade de classificar e padronizar osproblemas que frequentemente requeriamassistncia de enfermagem.

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    7

    SEGUNDA GERAO1970-1990

    Destaque da fase diagnstica (4 para 5fases).

    Mudana de nfase identificao deproblemas para raciocnio diagnstico.

    Conceitos do processamento deinformaes e da tomada de deciso.

    Processos de pensamento X expertise.

    SEGUNDA GERAO1970-1990

    O sistema de sade Ateno sobre problemas e diagnsticos passa a

    focar os resultados.

    Novas ideias sobre a natureza dopensamento e raciocnio. Papel da especificao de resultados esperados. Maior interesse nos resultados do que nos

    problemas.

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    TERCEIRA GERAO1990 - hoje

    Foca os resultados Anlises complexas de mltiplas condies Pensamento crtico Contexto do cuidado Perspectiva das pessoas sob cuidados

    Vocabulrios para o raciocnio clnico(diagnsticos, intervenes e resultados)

    GERAES

    Primeira Gerao 1950 1970 resoluo de problemas

    Segunda Gerao 1970 1990 hipteses diagnsticas

    Terceira Gerao 1990 definio dos resultados esperados(Outcomes)

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    18541900

    1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2002

    NightingaleCrimia

    Separar pacientespor gravidade

    Processo deEnfermagem

    Problemas de enfermagem

    Abdellah(1959)

    21 problemas de enfermagem

    Henderson(1966)

    14 necessidadesbsicas

    1 ConfernciaDiagnstico

    EUA / Canad(1973)

    NANDA(1982)

    Center for Nursing

    Classifications(1995)Iowa

    CIPE(1989)

    VirginiaHenderson

    (1966)

    CIPE (ICNP)

    Consultores(1992)

    Legenda:NANDA North American Nursing Diagnosis AssociationNIC Nursing Interventions ClassificationNOC Nursing Outcomes ClassificationICNP International Classification for Nursing PracticeCIPE Classificao Internacional para a Prtica de

    EnfermagemCIPESC Classificao Internacional para a Prtica de

    Enfermagem em Sade ColetivaOmaha Management Information System for Community

    Health Nursing Agencies (Martin KS, Scheet NJ)HHCC Home Health Care Classification (Saba VK.)

    Processo deEnfermagem1 Gerao

    Processo deEnfermagem2 Gerao

    Processo deEnfermagem3 Gerao

    HHCC (1990)

    NIC (1987) NOC (1991)

    Omaha (1986)

    Resultado

    Regulamento do Exerccio

    Profissional dos Enfermeiros 1996

    Estatutos da Ordem/Criao e

    Cdigo Deontolgico,

    Enquadramento

    e Padres de Qualidade dos

    Cuidados de Enfermagem

    CLASSIFICAES DE ENFERMAGEM

    Diferentes Taxonomias

    NANDA

    NIC

    NOC

    CIPE

    CIPESC

    Os sistemas de classificao so instrumentos tecnolgicos

    que nos fornecem uma linguagem padronizada a ser

    utilizada no Processo de Enfermagem e na documentao da

    prtica profissional. Os conceitos includos nesses sistemas

    de classificao fazem parte da linguagem profissional da

    Enfermagem. (Garcia; Nbrega, 2004)

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    O USO DE LINGUAGENS PADRONIZADAS FAVORECEM A PRECISO DIAGNSTICA

    Qual a necessidadede cuidado?

    Qual a melhoralternativa?

    O que foialcanado?

    DIAGNSTICODIAGNSTICO

    INTERVENOINTERVENO

    RESULTADORESULTADO

    PROPSITOS DAS CLASSIFICAES Descrever o cuidado de enfermagem em diferentes locais;

    Permitir comparao de dados de enfermagem entrepopulaes clnicas, unidades, reas geogrficas e tempos;

    Estimular a pesquisa de enfermagem;

    International Council of Nurses. ICNP Beta 2 International Classification for Nursing Practice. 2001. p.1

    EnfermagemSade

    Sistemas de Informao

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    Prover dados sobre a prtica de enfermagem para informar:

    Polticas de sade,

    Polticas de ensino de enfermagem;

    Demonstrar ou projetar tendncias:

    Necessidades de cuidados,

    Alocao de recursos,

    Resultados de cuidados.

    International Council of Nurses. ICNP Beta 2 International Classification for Nursing Practice. 2001. p.1

    PROPSITOS DAS CLASSIFICAES

    PADRONIZAO DE TERMOS

    Linguagem livre expressa livremente as

    decises sobre:

    problemas / diagnsticos

    intervenes

    resultados

    Linguagempadronizada

    uso termos padronizadospara expressar as decisessobre:

    problemas / diagnsticosintervenes

    resultados

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    PADRONIZAO DE LINGUAGEM

    Acordo sobre a aplicao de termos ouexpresses;

    Esse acordo constitui uma regra, umadirectriz para a aplicao dos termos ouexpresses.

    Facilita

    comparaes entre doentes

    comparaes entre momentos diferentes

    descoberta e validao de intervenes

    visibilidade das contribuies reais daenfermagem

    discusso sobre os processos de decisesclnicas

    PADRONIZAO DE LINGUAGEM

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    CLASSIFICAES DE ENFERMAGEM

    NANDA (DE) Classificao de Diagnsticos da NANDA NANDA-(North American Nursing Diagnoses Association), NIC (Int) NIC-(Nursing Intervention Classification) NOC (Res) NOC-(Nursing Outcomes Classification) Classificao de

    Resultados de Enfermagem

    Sistema de Omaha (DE, Int & Res) Classificao de Cuidados Domiciliares (DE, Int & Res) Conjunto de Dados Perioperatrios (DE, Int & Res) Classificao Internacional da Prtica de Enfermagem

    (CIPE) (nomenclatura para DE, Int & Res)

    18541900

    1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000

    NightingaleCrimia

    Separar pacientespor gravidade

    Processo deEnfermagem

    Problemas de enfermagem

    Abdellah(1959)

    21 problemas de enfermagem

    Henderson(1966)

    14 necessidadesbsicas

    1 ConfernciaDiagnstico

    EUA / Canad(1973)

    NANDA(1982)

    NIC (1987) NOC (1991)

    Center for NursingClassifications

    (1995)Iowa

    ICNP(1989)

    Horta(1960-1970)Processo deEnfermagem

    CIPE (ICNP)Consultores

    (1992)

    CIPEsc(1997)

    Legenda:NANDA North American Nursing Diagnosis AssociationNIC Nursing Interventions ClassificationNOC Nursing Outcomes ClassificationICNP International Classification for Nursing PracticeCIPE Classificao Internacional para a Prtica de

    EnfermagemCIPESC Classificao Internacional para a Prtica de

    Enfermagem em Sade ColetivaOmaha Management Information System for Community

    Health Nursing Agencies (Martin KS, Scheet NJ)HHCC Home Health Care Classification (Saba VK.)

    Omaha (1986)

    HHCC (1990)

    CLASSIFICAES DE ENFERMAGEM

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    CIPE CLASSIFICAO INTERNACIONAL PARA A PRTICA DE ENFERMAGEM

    OBJECTIVOSEstabelecer uma linguagem comum paradescrever a prtica de enfermagem, facilitando acomunicao entre enfermeiros e dos enfermeiros com osoutros profissionais de sade.

    Representar conceitos usados na prtica local, emdiferentes linguagens e reas de especialidade.

    Descrever mundialmente a prestao do cuidado deenfermagem (indivduos, famlias e comunidades).

    CIPE - OBJECTIVOS

    Permitir comparao dos dados de enfermagem entrepopulaes de clientes, locais de atendimento, reasgeogrficas e tempo.Estimular a pesquisa de enfermagem atravs de ligaesentre os dados disponveis e os sistemas de informaoem sade.Fornecer dados sobre a prtica de enfermagem parainfluenciar o ensino de enfermagem e a poltica de sade.Projectar tendncias nas necessidades dos pacientes,fornecimento de tratamentos de enfermagem, recursosutilizados e resultados obtidos do cuidado deenfermagem.

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    Fenmeno de enfermagem: aspecto desade de relevncia para a prtica deenfermagem.

    Diagnstico de enfermagem: ttulo dadopela enfermeira para uma deciso sobre umfenmeno de enfermagem que foco dassuas intervenes.. Um diagnstico composto de conceitos que esto includosnos eixos da Classificao dos Fenmenos.

    CONCEITOS IMPORTANTES DA CIPE (2007)

    CLASSIFICAO DAS ACES DE ENFERMAGEM

    Aces de enfermagem: comportamentosdesempenhados pelos enfermeiros na prtica.Intervenes de enfermagem: aces realizadas emresposta a um diagnstico de enfermagem com afinalidade de produzir um resultado de enfermagem. Ainterveno de enfermagem composta de conceitospresentes nos eixos da Classificao das Aces.Resultado de enfermagem: medida ou estado de umdiagnstico de enfermagem em um determinado perodo,aps a interveno de enfermagem.

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    CLASSIFICAES EM SADE

    CID-10 Classificao Internacional das Doenas (OMS)

    Doenas e outro problemas de sade Registros Estatsticas de mortalidade e morbidade

    CIF Classificao de Funcionalidade, Incapacidade e

    Sade (OMS) Termos / expresses relativas s incapacidades, mesmo

    na ausncia de doenas

    CLASSIFICAES DE ENFERMAGEM

    NANDA, NIC e NOCNANDA: Nursing diagnoses da North American

    Nursing Diagnosis Association

    NIC: Nursing Interventions ClassificationNOC: Nursing Outcomes Classification-CIPE (ICNP) Classificao Internacional para a Prtica

    de Enfermagem

    Sistemas padronizados de linguagem Uso uniforme de termos, expresses, nomes

    Descries (validade e confiabilidade)

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    CIPE (ICNP) Classificao Internacional para a Prtica de

    Enfermagem

    Terminologia combinatria para mapear classificaes ou criar expresses para classificaes.

    International Council of Nurses. International Classificaton for Nursing Practice (ICNP). Version 2.0 Geneva: International Council of Nurses, 2009 http://icnp.clinicaltemplates.org/info/v2/ (Parte da Verso 1.0 acessvel em: http://www.icn.ch/icnp_v1book.pdf)

    COLHEITA DE DADOSObjectivos da avaliao

    O cenrio para a colheita dos dados pode sertradicional como em casa, no hospital ou instituiesde doentes crnicos, ou ainda no tradicional, comocentros para idosos, edifcios de apartamentos, ou emgrupos de trabalho com idosos.

    O cenrio determina o modo como a colheita e anlisede dados devem ser conduzidas, para que sejaprestado o melhor atendimento ao cliente. De um modogeral busca: identificar os aspectos positivos e as limitaes do cliente,

    de modo que possam ser realizadas intervenes efectivase apropriadas, visando promover o funcionamento maissatisfatrio e a prevenir a incapacitao e a dependncia.

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    A NATUREZA DOS DADOS A COLHER

    Dados objectivosdo enfermeiro

    Dados do passadoprximo ou longnquo

    Dados actuais

    Dados subjectivosdo doente

    Antecedentes familiares

    OS OBJECTIVOS DA COLHEITA DOS DADOS

    A recolha dos dados constitui a primeira etapa doprocesso de enfermagem que o instrumento lgicopor excelncia para :

    situar-nos em relao aos problemas da pessoa e acolocar o diagnstico de enfermagem,

    planificar as intervenes necessrias, permitir assegurar a vigilncia clnica ao longo de

    todo um episdio de cuidados,

    determinar as necessidades imediatas da pessoa.

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    OS OBJECTIVOS DA COLHEITA DOS DADOS (CONT.)

    A recolha dos dados permite :

    q descobrir as suas necessidades mais globais de sade,

    q apreciar a progresso do estado da pessoa,

    q avaliar os cuidados recebidos,

    q contribuir para as decises mdicas e para otrabalho da equipa pluridisciplinar, em razo das informaes transmitidas

    OS DADOS A COLHERDADOS SUBJECTIVOS E DADOS OBJECTIVOS

    Dados /manifestaes Objectivos (as) ou sinais soinformaes acerca da pessoa que o enfermeiro obtmatravs da observao: auscultao do trax, palpao departes do corpo, toque, e olfacto;

    Dados/manifestaes subjectivos (as) ou sintomas Soaquilo que os indivduos dizem estar a viver, sentir, ver,ouvir ou pensar;

    Ao registarmos os dados subjectivos devemos escreverexactamente o que o indivduo refere entre aspas ().

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    OS DADOS A COLHERACTUAIS E PASSADOS

    Eles podem ser: Actuais: so os que descrevem elementos

    presentes. Passados: so os que pertencem ao passado

    recente ou longnquo. Certos dados so pessoais e outros tocam a

    famlia (doenas familiares, contexto psicolgicoou econmico).

    Os dados ligados ao passado e os ligados famlia fazem parte dos antecedentes.

    PercussoInspeco

    Palpao

    Ausculta-o

    Ante-cedentes

    Problemasactuais

    Histriafamiliar

    Examestestes

    Mtodos e elementos de recolha dos dados

    Entrevista,questionrio,

    histria desade

    Exame fsico

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    A OBSERVAO E EXAME FISICO

    A observao fornece informaes sobre: Caractersticas de uma doena; A higiene; Imagem corporal de um cliente; Estado emocional; Alteraes recentes de peso; Estado constitucional. (Perry e Potter, 2006)

    EXISTEM DIVERSAS FORMAS DE AVALIAR O DOENTE/UTENTE, POR EXEMPLO:

    1. Avaliao da cabea aos ps;2. Avaliao por principais sistemas (sistema

    respiratrio, neurolgico, digestivo,...);3. Avaliao orientada por um modelo terico

    (ex. Virgnia Henderson Necessidades Fundamentais).

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    22

    CONSIDERAES ESPECIAIS QUE AFECTAM A AVALIAO INICIAL DO DOENTE/UTENTE

    Inter-relao entre aspectos fsicos epsicossociais do processo de envelhecimento;

    Natureza da doena e da incapacidade, eefeitos no estado funcional;

    Reduo da eficincia dos mecanismoshomeostticos;

    Apresentao alterada e respostas a doenasespecficas.

    ADAPTAO DAS TCNICAS DE ENTREVISTA

    O entrevistador: Deve explicar ao doente/utente a razo para a

    entrevista; Usar instrumento (GUIA) para orientao da

    entrevista, que minimiza os desvios do foco deateno;

    Deve haver organizao da entrevista: odoente/utente dever perceber que o enfermeiro uma pessoa atenciosa;

    Deve-se definir qual a distncia e posio doenfermeiro e doente/utente.

  • 06-02-2011

    23

  • 06-02-2011

    24

    DIAGNSTICOS DE ENFERMAGEM

    So julgamento clnicos sobre a resposta do individuoda famlia ou da comunidade aos problemas desade/processos de vida vigentes ou potenciais. Osdiagnsticos de enfermagem proporcionam a base paraa escolha de intervenes de enfermagem que visam aobteno de resultados pelos quais o enfermeiro responsvel.

    ( Nanda, 1990)

    O QUE DIAGNSTICO DE ENFERMAGEM???

    uma etapa que promove integrao da colheita de dados aoplaneamento das aces, envolvendo julgamento, avaliaocrtica e tomada de deciso. (Marin et al, 2004).

    Diagnstico de Enfermagem prescreve a execuo dasintervenes que so definidas para a preveno, tratamento oupromoo. (CARPENITO, 2002, p. 47)-

    Diagnstico de enfermagem: ttulo dado pela enfermeira parauma deciso sobre um fenmeno de enfermagem que foco dassuas intervenes. Conselho Internacional de Enfermagem CIPE(2007)

  • 06-02-2011

    25

    DIAGNSTICO DE ENFERMAGEMFINALIDADES

    Possibilitam a melhoria da qualidade da assistncia deenfermagem;

    Uniformizao da linguagem entre enfermeiros e acontribuio para o desenvolvimento doconhecimento;

    Direcionamento da assistncia de enfermagem; Possibilita uma viso ampliada da assistncia; Melhora a interao enfermeiro/doente/utente Facilita a avaliao; Possibilita o planeamento de recursos materiais e

    humanos;

    DIAGNSTICO DE ENFERMAGEM

    NECESSIDADE DE UM COMPLEXO RACIOCNIO CLNICO

    A COMPETNCIA PARA DIAGNOSTICAR INCLUI A HABILIDADE DE INTERPRETAR, ANALISAR DADOS CLNICOS E A HABILIDADE PARA AGRUPAR DADOS EM FORMULAES DE PROBLEMAS, ALM DISSO, REFORA O RACOCINIO CRTICO.

  • 06-02-2011

    26

    COMPONENTES DE UM DIAGNSTICO

    TTULO: estabelece um nome para umdiagnstico.DEFINIO: estabelece uma descrio clara eprecisa; delineia o seu significado e ajuda adiferenci-lo de diagnsticos similares.CARACTERSTICAS DEFINIDORAS:sugestes/inferncias observveis que seagrupam como manifestaes de um diagnsticode enfermagem real ou de bem-estar.

    COMPONENTES DE UM DIAGNSTICO

    FACTORES DE RISCO: factores ambientais eelementos fisiolgicos, psicolgicos, genticos ouqumicos que aumentam a vulnerabilidade de umindivduo, famlia ou comunidade a um eventoinsalubre.

    FACTORES RELACIONADOS: factores que aparecempara mostrar algum tipo de relacionamentopadronizado com o diagnstico de enfermagem.Tais factores podem ser descritos comoantecedentes a, associados com, relacionados a ,contribuintes para ou estimuladores.

  • 06-02-2011

    27

    Como escrever um diagnstico de enfermagem REAL

    Ttulo diagnstico relacionado a factor(es)relacionado(s) evidenciado por caractersticasdefinidoras.

    EX: Paternidade ou maternidade prejudicadarelacionada a baixa auto-estima e sentimentode culpa, m formao congnita da crianaevidenciada por verbalizao de inadequaoao papel, rejeio da criana.

    Como escrever um diagnstico de enfermagem RISCO

    Ex: Risco para infeco relacionado aprocedimentos invasivos, baixa resistncia(prematuridade).

  • 06-02-2011

    28

    DIAGNSTICO REAL

    ELMENTOS CONTEDO EXEMPLO

    Ttulo Expresso sucinta quedesigna qual aresposta da pessoa

    Excesso de volume delquidos

    Caractersticas definidoras

    Conjunto de sinais esintomas

    Estertores, falta de ar,edema, ganho de peso

    Factores relacionados Factor ambiental, dapessoa ou da integraode ambos quefavorecem a ocorrnciada resposta

    Ingesto inadvertida dealimentos com altocontedo de sdio

    DIAGNSTICO RISCO

    ELEMENTOS CONTEDO EXEMPLOTtulo Expresso sucinta que

    designa qual aresposta da pessoaprecedida dos termosalto risco para

    Risco para diminuiode volume de lquidos

    Carac. Definidoras xxxxxx xxxxxx

    Factores relacionados

    Conjunto de sinais esintomas (indicadores)que sustentam aafirmao de que aresposta expressa notitulo esta presente

    DiarreiaVmitosTemperatura corporalelevada

  • 06-02-2011

    29

    Colheita de dados

    DiagnsticoDiagnstico

    Planeamento

    Implementao

    Avaliao

    PROCESSO DE ENFERMAGEM : 5 ETAPAS

    A Prescrio de EnfermagemPlano de cuidados

    A Prescrio de Enfermagem o conjunto de

    medidas decididas pelo Enfermeiro, que

    direciona e coordena a Assistncia de

    Enfermagem ao doente/utente de forma

    individualizada e contnua, objectivando a

    preveno, promoo, proteco, recuperao

    e manuteno da sade.

  • 06-02-2011

    30

    PRESCRIO DE ENFERMAGEM OU PLANO DE CUIDADOS

    o roteiro dirio, (ou que se prolonga porvrios dias) que coordena a aco da equipede enfermagem nos cuidados adequados aoatendimento das necessidades fundamentaise especficas do ser humano.

    BIBLIOGRAFIA ADAM, E. (1994). Ser enfermeira. Lisboa: Instituto Piaget. Carpenito LJ. Manual de diagnsticos de enfermagem. 9 ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. CIPE verso 1: Classificao Internacional para a Prtica de Enfermagem / Comit

    Internacional de Enfermeiros; [traduo Heimar de Ftima Marin].- So Paulo:Algol Editora. 2007.

    Lefevre-Alfaro, Rosalinda(2010). Aplicao do processo de enfermagem - Uma ferramenta para o pensamento crtico. So Paulo: Artmed Editora.

    Lunney M. Pensamento crtico e diagnstico de enfermagem: estudos de caso e anlises.Porto Alegre:Artmed. 2004

    NANDA INTERNATIONAL. Nursing diagnoses: definitions and classification 2003-2004. Philadelphia. 2003.

    Nursing Diagnoses: Definitions & Classification 2009-2011. NANDA International. Edited by Herdman TH. Wiley-Blackwell:United Kingdom. 2009.

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    PHANEUF, Margot (2001).Planificao de cuidados: um sistema integrado e personalizado. Coimbra: Quarteto.

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