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Processo de Reparo Tecidual
Parte 2
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Matriz Extracelular (MEC) e Interaes entre a
clula e a Matriz
um complexo macromolecular dinmico, deremodelao constante, sintetizado localmente, quese organiza em uma rede que circunda as clulas.Constitui uma proporo significativa de qualquertecido.
A MEC existe sob duas formas bsicas: MatrizIntersticial e Membrana Basal.
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Papis da Matriz Extracelular
A MEC muito mais que uma substnciapreenchedora de espao em torno das clulas. Suasvrias funes incluem:
Suporte Mecnico: para a ancoragem e migraode clulas.
Controle do crescimento celular: podem regular a
proliferao celular pela sinalizao de receptorescelulares da famlia das integrinas.
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Manuteno da diferenciao celular: os tipos deprotenas da MEC podem afetar o grau dediferenciao das clulas no tecido, tambm agindo
amplamente via integrinas da superfcie celular.
Arcabouo para renovao tecidual: a manuteno
da estrutura tecidual normal necessita da Membranabasal ou de um arcabouo estromal. A integridade damembrana basal ou o estroma das clulasparenquimatosas essencial para a regenerao
organizada dos tecidos. Ruptura destas estruturasleva a deposio de colgeno e a formao decicatriz.
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Estabelecimento de microambientes teciduais: amembrana basal age como uma linha divisria entre o
epitlio e o tecido conjuntivo subjacente e tambmforma parte do aparelho de filtrao nos rins.
Armazenamento e apresentao de molculas
reguladoras: fatores de crescimento como FGF eHGF so excretados e armazenados na MEC emalguns tecidos. Isto permite a organizao e a
preparao rpida dos fatores de crescimento apsuma leso local ou durante a regenerao.
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Componentes da Matriz Extracelular
Existem trs componentes bsicos da MEC:
Protenas estruturais fibrosas, tais como o colgenoe a elastina, que conferem fora elstica ecapacidade de retrao.
Gis hidratados com gua, tais como
Proteoglicanos e Hialuronano, que permitemresilincia e lubrificao.
Glicoprotenas adesivas que conectam os elementos
da matriz a outros elementos ou a clulas.
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Glicoprotenas Adesivas e Receptores de Adeso:
So molculas estruturalmente diversas envolvidas naadeso clula-clula, na ligao entre as clulas e aMEC e na ligao entre os componentes da MEC.
As Glicoprotenas Adesivas incluem a Fibronectina(componente principal da Matriz Intersticial) e aLaminina (constituinte principal da Membrana Basal).
Os Receptores de Adeso , tambm conhecidos comomolculas de adeso celular (CAMs), estoagrupados em quatro famlias, Imunoglobulinas,
caderinas, selectinas e integrinas.
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Regenerao e Reparo por Tecido Conjuntivo
Os tecidos podem ser reparados por regeneraocom completa restaurao da forma e funo, ou porreposio com tecido conjuntivo e formao decicatriz.
A regenerao extensiva ou hiperplasiacompensatria pode ocorrer somente se o tecido
residual estiver estrutural e funcionalmente intacto,como aps uma resseco cirrgica. Do contrrio, seo tecido estiver danificado por uma infeco ouinflamao, a regenerao incompleta e realizada
por cicatrizao.
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Os componentes principais do reparo por tecidoconjuntivo so:
Angiognese: na qual vasos preexistentes emitembrotos capilares para produzir novos vasos.
Migrao e Proliferao de Fibroblastos: para olocal de leso e deposio de MEC por estas clulas.
Sntese de Colgeno
Remodelao por tecido Conjuntivo
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O Reparo por tecido conjuntivo se inicia com aformao do tecido de granulao (constitudo porbrotos capilares em diferentes formas de organizao,estroma essencialmente protico, leuccitos e
hemcias) e culmina na deposio de tecido fibroso.
Mltiplos fatores de crescimento estimulam aproliferao dos tipos celulares envolvidos no reparo.
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Cicatrizao de feridas cutneas e Aspectos
patolgicos do reparo
As fases principais da cicatrizao cutnea so:inflamao; formao de tecido de granulao e
deposio e remodelao da MEC.
As feridas cutneas podem cicatrizar por unioprimria (primeira inteno) ou unio secundria
(segunda inteno), que envolve uma cicatriz maisextensa e a contrao da ferida.
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A cicatrizao da ferida pode ser alterada por muitosfatores que podem reduzir a qualidade ou adequaodo processo reparativo, tais como:
Infeco: que prolonga a inflamao e aumenta
intensamente a leso tecidual no local.
Tipo e volume de tecido lesado: restauraocompleta s pode ocorrer em tecidos lbeis e
estveis. Se as leses forem extensas a regeneraoser incompleta.
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Nutrio: deficincia protica inibe a sntese decolgeno e retardam a cicatrizao.
Localizao da leso: por exemplo, a inflamao
originada nos espaos teciduais (cavidades pleural,peritoneal, sinovial) que desenvolvem um exsudatoextenso.
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Aberraes do crescimento celular e na proliferaoda MEC podem ocorrer mesmo em cicatrizes que, aprincpio, comearam a cicatrizar normalmente.
Por exemplo o acmulo de quantidade exuberante deexsudato de colgeno pode dar origem a uma cicatrizelevada, proeminente, conhecida como Quelide.
A formao do Quelide parece ser umapredisposio hereditria e mais comum em
pessoas afro-descendentes.
OBS: A estimulao persistente da sntese decolgeno nas doenas inflamatrias crnicas leva
fibrose do tecido.
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Quelide