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  • 8/3/2019 Aula_7_-_Reparo_Tecidual_-_Parte_2_(PDF)

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    Processo de Reparo Tecidual

    Parte 2

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    Matriz Extracelular (MEC) e Interaes entre a

    clula e a Matriz

    um complexo macromolecular dinmico, deremodelao constante, sintetizado localmente, quese organiza em uma rede que circunda as clulas.Constitui uma proporo significativa de qualquertecido.

    A MEC existe sob duas formas bsicas: MatrizIntersticial e Membrana Basal.

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    Papis da Matriz Extracelular

    A MEC muito mais que uma substnciapreenchedora de espao em torno das clulas. Suasvrias funes incluem:

    Suporte Mecnico: para a ancoragem e migraode clulas.

    Controle do crescimento celular: podem regular a

    proliferao celular pela sinalizao de receptorescelulares da famlia das integrinas.

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    Manuteno da diferenciao celular: os tipos deprotenas da MEC podem afetar o grau dediferenciao das clulas no tecido, tambm agindo

    amplamente via integrinas da superfcie celular.

    Arcabouo para renovao tecidual: a manuteno

    da estrutura tecidual normal necessita da Membranabasal ou de um arcabouo estromal. A integridade damembrana basal ou o estroma das clulasparenquimatosas essencial para a regenerao

    organizada dos tecidos. Ruptura destas estruturasleva a deposio de colgeno e a formao decicatriz.

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    Estabelecimento de microambientes teciduais: amembrana basal age como uma linha divisria entre o

    epitlio e o tecido conjuntivo subjacente e tambmforma parte do aparelho de filtrao nos rins.

    Armazenamento e apresentao de molculas

    reguladoras: fatores de crescimento como FGF eHGF so excretados e armazenados na MEC emalguns tecidos. Isto permite a organizao e a

    preparao rpida dos fatores de crescimento apsuma leso local ou durante a regenerao.

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    Componentes da Matriz Extracelular

    Existem trs componentes bsicos da MEC:

    Protenas estruturais fibrosas, tais como o colgenoe a elastina, que conferem fora elstica ecapacidade de retrao.

    Gis hidratados com gua, tais como

    Proteoglicanos e Hialuronano, que permitemresilincia e lubrificao.

    Glicoprotenas adesivas que conectam os elementos

    da matriz a outros elementos ou a clulas.

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    Glicoprotenas Adesivas e Receptores de Adeso:

    So molculas estruturalmente diversas envolvidas naadeso clula-clula, na ligao entre as clulas e aMEC e na ligao entre os componentes da MEC.

    As Glicoprotenas Adesivas incluem a Fibronectina(componente principal da Matriz Intersticial) e aLaminina (constituinte principal da Membrana Basal).

    Os Receptores de Adeso , tambm conhecidos comomolculas de adeso celular (CAMs), estoagrupados em quatro famlias, Imunoglobulinas,

    caderinas, selectinas e integrinas.

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    Regenerao e Reparo por Tecido Conjuntivo

    Os tecidos podem ser reparados por regeneraocom completa restaurao da forma e funo, ou porreposio com tecido conjuntivo e formao decicatriz.

    A regenerao extensiva ou hiperplasiacompensatria pode ocorrer somente se o tecido

    residual estiver estrutural e funcionalmente intacto,como aps uma resseco cirrgica. Do contrrio, seo tecido estiver danificado por uma infeco ouinflamao, a regenerao incompleta e realizada

    por cicatrizao.

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    Os componentes principais do reparo por tecidoconjuntivo so:

    Angiognese: na qual vasos preexistentes emitembrotos capilares para produzir novos vasos.

    Migrao e Proliferao de Fibroblastos: para olocal de leso e deposio de MEC por estas clulas.

    Sntese de Colgeno

    Remodelao por tecido Conjuntivo

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    O Reparo por tecido conjuntivo se inicia com aformao do tecido de granulao (constitudo porbrotos capilares em diferentes formas de organizao,estroma essencialmente protico, leuccitos e

    hemcias) e culmina na deposio de tecido fibroso.

    Mltiplos fatores de crescimento estimulam aproliferao dos tipos celulares envolvidos no reparo.

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    Cicatrizao de feridas cutneas e Aspectos

    patolgicos do reparo

    As fases principais da cicatrizao cutnea so:inflamao; formao de tecido de granulao e

    deposio e remodelao da MEC.

    As feridas cutneas podem cicatrizar por unioprimria (primeira inteno) ou unio secundria

    (segunda inteno), que envolve uma cicatriz maisextensa e a contrao da ferida.

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    A cicatrizao da ferida pode ser alterada por muitosfatores que podem reduzir a qualidade ou adequaodo processo reparativo, tais como:

    Infeco: que prolonga a inflamao e aumenta

    intensamente a leso tecidual no local.

    Tipo e volume de tecido lesado: restauraocompleta s pode ocorrer em tecidos lbeis e

    estveis. Se as leses forem extensas a regeneraoser incompleta.

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    Nutrio: deficincia protica inibe a sntese decolgeno e retardam a cicatrizao.

    Localizao da leso: por exemplo, a inflamao

    originada nos espaos teciduais (cavidades pleural,peritoneal, sinovial) que desenvolvem um exsudatoextenso.

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    Aberraes do crescimento celular e na proliferaoda MEC podem ocorrer mesmo em cicatrizes que, aprincpio, comearam a cicatrizar normalmente.

    Por exemplo o acmulo de quantidade exuberante deexsudato de colgeno pode dar origem a uma cicatrizelevada, proeminente, conhecida como Quelide.

    A formao do Quelide parece ser umapredisposio hereditria e mais comum em

    pessoas afro-descendentes.

    OBS: A estimulao persistente da sntese decolgeno nas doenas inflamatrias crnicas leva

    fibrose do tecido.

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    Quelide