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  • 4/12/2013

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    TIPOLOGIA E A BUSCA DO SIGNIFICADO

    TE| Prof. Sandra Catharinne Pantaleo | ARQ_PUC

    Mtodos de anlise; identificao da linguagem arquitetnica; crtica ao funcionalismo

    O tipo , pois, constante e se apresenta com caractersticas de necessidade; mas mesmo determinadas, elas reagem com a tcnica, com as funes, com o estilo, com

    o carter coletivo e o momento individual do fato arquitetnico. (ALDO ROSSI, 1966)

    Frente as limitaes do Movimento Moderno para lidar com as questes urbanas,

    Aldo Rossi e Argan resignificaram os termos tipo e tipologia , numa tentativa de

    elaborar um mtodo de projeto vinculado ao historicismo. Buscava constituir um

    vocabulrio prprio para a arquitetura, definindo novos caminhos tanto no ato de

    projetar quanto no ensino, superando o ensino da beaux art. A partir da

    estabeleceu uma linguagem prpria, explorando os elementos constituintes do

    vocabulrio da disciplina. H um prenncio para estudos e pesquisas relacionadas

    autonomia da forma. Ope-se ao mtodo projetivo de Durand (tipologia funcional

    ou modelos de formas fixas) e resgata o conceito de TIPO de QUATMERE DE

    QUINCY (tipologia generativa);

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    Bairro de San Bartolomio, Veneza Muratori anlise do tecido urbano

    PARA QUE SERVE O MTODO TIPOLGICO?

    1. ANALISAR E COMPLEMENTAR A PRODUO EXISTENTE:

    Investigar o objeto arquitetnico e destacar os elementos que definem a

    configurao espacial; visualizar como so agrupados, distribudos e

    organizados, conformando o TODO;

    2. PRODUZIR/PROJETAR;

    Analisar o carter e estrutura do objeto e a partir da propor novas solues

    ou utilizar sua essncia para elaborar novos projetos;

    QUATRMERE DE QUINCY:

    TIPO: algo mais ou menos vago que serve de

    regra para o modelo;

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    TIPO X MODELO

    1. TIPO:

    Objeto a partir do qual podem ser gerados outros objetos que no guardam

    nenhuma similaridade entre si; mais ou menos vago; considera as fontes

    preexistentes; h um antecedente;

    2. MODELO:

    Objeto que deve ser repetido como tal; preciso e determinado

    ABSTRAO EM JOGO:

    sntese do objeto dimenso sinttica;

    um verdadeiro tipo possui carter prprio, e este

    permanece impresso em sua forma;

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    CONCEITO DE TIPO [QUATRMERE DE QUINCY]

    1. OPOSTO AO CONCEITO DE MODELO; 2. RESULTADO DE UMA LARGA TRADIO HISTRICA;

    3. CAPAZ DE MUDAR/ALTERAR;

    4. INSEPARVEL DAS CONDIES HISTRICAS E CULTURAIS;

    Elaborar um sistema analtico de classificao;

    Para Argan: rene obras baseadas na mesma estrutura formal [abstrao e sntese];

    CONCEITO DE TIPO [DURAND]

    1. SISTEMA DE CLASSIFICAO DA PRODUO ARQUITETNICA; 2. CLASSIFICAO DOS ELEMENTOS ARQ. SOLUES PADRES PARA A

    FORMA ARQ. SOLUO PARA O DESENHO A PARTIR DA RETCULA;

    3. TIPO: EXEMPLO FIXO, IDENTIFICANDO AS CARACTERSTICAS FORMAIS;

    4. TIPOLOGIA EMPREGADA INDEPENDENTE DO CONTEXTO;

    Elaborou um manual tipolgico catlogo de formas vazias modelos destitudos de

    contedo composies abstratas;

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

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    Durand: ensino Escola Politcnica da Frana (sec. XIX)

    A composio ser o instrumento utilizado pelos arquitetos para enfrentar a variedade de programas propostos por uma nova sociedade, pois tal

    diversidade no poderia ser satisfeita com os tipos conhecidos. A composio

    passa a ser o mecanismo capaz de resolver a relao entre forma e programa,

    ou forma e funo, convertendo-se no conceito bsico para entender a

    arquitetura do sculo XIX e seus novos edifcios de carter

    institucional, tratados como monumentos e utilizados como pontos de

    referncia dentro de um sistema que os relaciona a traados e infra-estruturas

    nas grandes intervenes urbanas do perodo.

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    Durand: templos egpcios.

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    Durand: templos gregos e romanos.

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149. Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    Durand: exemplos medievais.

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

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    Durand: exemplos medievais.

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    Aula 4_Sandra Pantaleo_2012

    Texto 4: ______. Elementos Tipolgicos. In: CONSIGLIERI, V. As significaes em arquitetura: 1920-1990. Lisboa: Editorial Estampa, 2000. p. 147-161.

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149. Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

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    Durand manual tipolgico:

    Partes de edifcios no so mais numerosos do que os elementos, so eles: 1) as

    arcadas, e 2) os alojamentos, e 3) os portais, 4) as escadas; 5) Quartos, 6) as

    galerias e 7) os tribunais.

    [...] Todas as partes dos edifcios so apenas espaos limitados por paredes; por

    vezes, cobertos, outras vezes descobertos. As coberturas podem ser por abbadas

    e terraos, pisos e telhados;

    [...] Essas peas podem ser quadradas ou retangulares, circulares ou

    semicirculares. Podem ser mais ou menos extensas; h algumas que tm apenas

    uma, duas ou trs grandes distncias, e outros que tm cinco ou sete ou mais;

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    Durand: Tipologia de Prticos (1802)

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    Durand: desenho a partir o papel milimetrado combinaes horizontais

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    Durand: desenho a partir o papel milimetrado combinaes horizontais

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

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    Durand: Leons d`Architecture donnes l cole Polythecnique (1819)

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    Aula 4_Sandra Pantaleo_2012

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    Durand: Leons d`Architecture donnes l cole Polythecnique (1819)

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

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    Aula 4_Sandra Pantaleo_2012

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    TIPOLOGIA X FUNCIONALISTAS

    Funcionalistas: nfase ao programa forma submetida funo;

    Tipo usado de 2 maneiras:

    1.Classificar os edifcios de arcordo com suas funes;

    2.Destaca a capacidade do tipo como modelo;

    aproximao com as definices de Durand;

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    Exposio Habitao mnima (1951)

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

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    Exposio Habitao mnima (1951)

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149. Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    Tipologia e morfologia

    Crtica ao funcionalismo; Carncia de uma teoria vlida sobre a forma [Neorracionalismo];

    Tipologia elemento importante para a teoria;

    Investigao da cidade antigua e a continuidade histrica;

    Estudos tipolgicos analisar tecidos urbanos existentes;

    MURATORI investigao morfolgica e tipolgica da forma

    urbana:

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    Tipo situao urbana concreta para existir;

    Tecido urbano condicionado a estrutura

    urbana ou contexto mais amplo;

    Organismo urbano interpretado a partir da

    perspectiva histrica;

    Mtodos de desenho a partir da anlise das

    cidades histricas;

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    ALDO ROSSI: tipologia e projeto arquitetnico

    Identificar os tipos arquitetnicos a partir da forma urbana:

    -Tipos obtidos historicamente imutveis [arqutipo JUNG]; constantes histricas;

    -Dimenso cultural significado que o tipo adquire;

    -Garantir a continuidade histrica da arquitetura e do urbanismo [palimpsesto];

    -Crtica ao funcionalismo ingnuo;

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149. Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149. Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

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    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149. Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    G. C. ARGAN

    - Reinterpreta o conceito de Quatrmere de Quincy vinculando aos discursos dos anos

    1960: importncia histrica em oposio produo simplificada da arq. Moderna;

    - Tipo: abstrao de uma srie de edifcios com caractersticas comuns;

    - Processo redutivo: diagrama da estrutura formal interna; a partir dela: variaes;

    - Dois momentos do projeto arquitetnico: formao do tipo e especificao da forma;

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.

    St. Michael, Hildesheim, 1010-1033

    Planta e Vista interna

    Ges

    Roma, 1568 - 1575

    Tipologia e Projeto Processo de projeto mtodo tipolgio:

    Conceito [abstrato] tipo [caminho/percurso - diagramas] projeto [concreto];

    Relao entre as decises de projeto: sistema de opes unificadas - nveis;

    Decises de projeto: interpretaes solues distintas;

    Variao do tipo: alterao da estrutura do diagrama novo tipo;

    Sistema Arquitetnico: TIPO [diagrama sntese] + ESTILO [expresso semntica];

    Texto 4: LEUPEN, B. Proyeto y anlisis. Barcelona: GG, 1999. p. 132-149.