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MBA em Administração e Gestão do Conhecimento Gestão da Inovação Aula 5 Prof. Me. Fabio Mello Fagundes

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MBA em Administração e Gestão do Conhecimento

Gestão da Inovação

Aula 5

Prof. Me. Fabio Mello Fagundes

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Apresentação

Olá!

Quer saber quais serão os conteúdos, os objetivos de estudo

e o que irá aprender no decorrer desta aula? Então assista ao vídeo

a seguir:

Introdução

A vantagem competitiva é um conceito baseado na seguinte

ideia: o que faz um produto ou serviço ser diferente daqueles que são

vendidos pela concorrência? Esse conceito, que foi trazido por

Michael Porter, professor da Harvard Business School, revolucionou o

mundo empresarial, bem como a análise estratégica nas

organizações.

Não se pode falar em inovação nos dias atuais sem pensar em

inovação em conjunto, a qual ocorre por meio de redes de cooperação

que possibilitam o fomento à inovação, sendo, sem dúvida, muito

importantes para o incentivo à inovação.

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Inovação e Vantagem Competitiva

Para a inovação acontecer dentro de uma organização é

imprescindível que sejam considerados outros fatores, como a

vantagem competitiva, que é aquilo que diferencia a

empresa/negócio de sua concorrência. Nessa visão, a inovação

pode ser um diferencial competitivo de mercado, ou seja, a empresa

pode ter uma política de inovação contínua como uma forma de

estar à frente do restante do mercado no lançamento de novos

produtos e serviços.

Um conceito muito importante no mundo dos negócios é a

vantagem competitiva, sendo Michael Porter o precursor desse

termo no meio empresarial.

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Michael Eugene Porter (Ann Arbor, Michigan, 1947) é um

professor da Harvard Business School, com interesse nas áreas de

Administração e Economia, e autor de diversos livros sobre

estratégias de competitividade.

Em Harvard, tornou-se professor com apenas 26 anos; foi

consultor de estratégia de muitas empresas norte-americanas e

internacionais, e tem um papel ativo na política econômica. Do

trabalho de Porter resultaram conceitos como a análise de

indústrias em torno de cinco forças competitivas e três fontes

genéricas de vantagem competitiva: diferenciação, baixo custo e

focalização em mercado específico.

Em “The competitive advantage of nations” (As vantagens

competitivas das nações), título obviamente alusivo ao conceito

clássico de vantagens comparativas, de David Ricardo, Porter

amplia sua análise e aplica a mesma lógica das corporações às

nações, lançando o célebre modelo do diamante. Essa pesquisa

permitiu-lhe ser consultor de diversos países, entre os quais está

Portugal.

A vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que

uma empresa consegue criar para seus compradores e que

ultrapassa o custo de fabricação pela empresa. Sendo assim, o

valor é aquilo que os compradores estão dispostos a pagar, e o

valor superior provém da oferta de preços mais baixos do que os da

concorrência por benefícios equivalentes, ou do fornecimento de

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benefícios singulares que compensam bem mais do que um preço

mais alto.

Conforme Wright (2009), a vantagem competitiva é o conceito

de que produtos podem ser produzidos de maneira mais barata, ou

com maior qualidade, ou de que os recursos naturais podem ser

extraídos de modo mais econômico em determinadas localidades

geográficas devido a vantagens de custos trabalhistas, tecnologia

ou disponibilidade de determinadas madeiras e recursos naturais.

Existem dois tipos básicos de vantagens competitivas:

liderança em custo e diferenciação.

Michael Porter criou o que ficou conhecido como estratégias

genéricas de Porter, utilizando-se o termo “genéricas” por servir

para qualquer produto ou serviço, tendo como fundamento a

possibilidade de oferecer um produto diferenciado ou com um preço

mais barato. Gimenez (2000) caracteriza essas estratégias, também

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denominadas de vantagens competitivas, da seguinte maneira:

liderança em custo, diferenciação e enfoque.

Liderança em custo

Investimento de capital sustentado e acesso ao capital; boa

capacidade de engenharia de processo; supervisão intensa da

mão de obra; produtos projetados para facilitar a fabricação;

sistema de distribuição com baixo custo;

Controle de custo rígido; relatórios de controle frequentes e

detalhados; organização e responsabilidades estruturadas;

incentivos baseados em metas estritamente quantitativas.

Diferenciação

Grande habilidade de marketing; engenharia do produto; tino

criativo; grande capacidade em pesquisa básica; reputação da

empresa como líder em qualidade ou tecnologia; longa tradição

na indústria ou combinação ímpar de habilidades trazidas de

outros negócios;

Forte coordenação entre funções em P&D; desenvolvimento do

produto e do marketing; avaliações e incentivos subjetivos em vez

de medidas quantitativas; ambiente ameno para atrair mão de

obra altamente qualificada, cientistas ou pessoas criativas.

Enfoque

Combinação das políticas dirigidas para a meta estratégica em

particular.

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Para que você entenda melhor o modelo de Porter – o qual

expõe sobre a liderança em custo, a diferenciação e o foco –

assista ao vídeo a seguir:

Vantagem competitiva segundo Jerônimo Mendes

Na prática, vantagem competitiva é a condição que diferencia

uma empresa ou um profissional da concorrência. Uma vantagem

competitiva origina-se de uma competência central do negócio,

sendo a competência uma habilidade adquirida no segmento que

você atua ou naquilo que você faz. No entanto, para transformar

essa habilidade em vantagem competitiva, você precisa exercê-la

melhor do que os seus concorrentes.

Em síntese, uma vantagem competitiva deve ser: difícil de

imitar, única, sustentável, superior à competição e aplicável a

múltiplas situações. Se as vantagens competitivas podem ser

utilizadas para promover uma empresa ou um produto, por que elas

não podem ser utilizadas para promover a sua pessoa? Pensando

nisso, tomei a liberdade de escrever alguns pontos que vão ajudá-lo

a se destacar na multidão. Quando tiver a resposta para tudo isso

será mais fácil para se posicionar no mercado.

Fonte: http://www.jeronimomendes.com.br/pensamento/o-que-e/414-o-que-sao-vantagens-competitivas

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Não se pode desprezar o fato da inovação ser uma vantagem

competitiva nos dias atuais, pois quando uma empresa decide

inovar, ela está lançando para o mercado um novo produto ou

serviço, o que faz com que sua marca seja fortalecida como

sinônimo de pioneirismo no mercado. Em tempos de grande

concorrência, ter a imagem atrelada ao pioneirismo e estar à frente

da concorrência sem dúvida é bastante interessante.

Contudo, o ônus disso envolve o custo, pois essa estratégia

de diferenciação baseada na inovação exige da empresa a criação

de um departamento de P&D, bem como o investimento em

pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e serviços. Além

disso, a concorrência pode imitar rapidamente o que já foi criado,

mas ainda assim a clientela pode perceber que a empresa que criou

primeiro o produto/serviço é a que está à frente do mercado, o que

caracteriza, portanto, a vantagem competitiva.

Leia os artigos “Vantagem competitiva: os modelos teóricos

atuais e a convergência entre estratégia e teoria organizacional” e

“Estratégia e vantagem competitiva: um estudo do setor

petroquímico brasileiro”.

Acesse: www.scielo.br/pdf/rae/v40n4/v40n4a03.pdf

Acesse: http://www3.mackenzie.br/editora/index.php/RAM/

article/view/50/50

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Outro ponto de grande relevância quando se fala de

vantagens competitivas é a sustentabilidade, pois hoje o que

diferencia uma empresa das outras logo será copiado pela

concorrência, e por isso, muitas vezes, a vantagem competitiva não

é sustentável. Segundo Wright (2009), uma vantagem competitiva

pode ser sustentada por meio de estratégias de valor em que a

empresa dedica-se a se diferenciar em itens, os quais não podem

ser plenamente copiados por concorrentes, resultando em altos

retornos financeiros durante um longo período de tempo.

O tema do próximo vídeo é inovação versus vantagem

competitiva:

Vínculos Externos, Alianças e Redes de

Cooperação

No Brasil, as micro e pequenas empresas representam 99,2%

dos 4,1 milhões de empresas formais na indústria, no comércio e

nos serviços, sendo que a metade dessas empresas fecha antes de

completar dois anos de operações. Nesse contexto, redes de

cooperação para a inovação tornam-se ferramentas importantes na

busca não só de vantagens competitivas, mas da própria

sobrevivência.

Porter (1998) define clusters como uma concentração

geográfica de empresas interconectadas, fornecedores e

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prestadores de serviços especializados, firmas em indústrias

relacionadas, entre outras entidades de interesse pertencentes a

um setor industrial específico no qual há concorrência, além de

práticas de cooperação.

Podemos dar como exemplos de entidades de interesse as

universidades, os centros de pesquisa, a agência de normatização,

a associação de indústrias, o Poder Público, entre outras.

Para o Serviço de Apoio às Micro e Pequena Empresa

(Sebrae), os arranjos produtivos locais são definidos como

aglomerações de empresas localizadas em um mesmo território,

apresentando especialização produtiva e mantendo algum vínculo

de articulação, integração, cooperação e aprendizagem entre si e

entre outros atores locais, por exemplo, governo; associações

empresariais; instituições de crédito, ensino e pesquisa. Já para o

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),

esses arranjos são definidos como concentrações geográficas de

empresas e instituições que se relacionam em um setor particular,

incluindo, em geral, fornecedores especializados, universidades,

associações de classe, instituições governamentais e outras

organizações que promovam educação, informação, conhecimento

e apoio técnico.

Os clusters podem ser de setores tradicionais da economia ou

de setores da alta tecnologia.

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Os arranjos produtivos locais são aglomerações territoriais

de agentes econômicos, políticos e sociais, com foco em um

conjunto específico de atividades econômicas, e que apresentam

vínculos, mesmo que incipientes. Já os sistemas produtivos e

inovativos locais são arranjos produtivos em que há

interdependência, articulação e vínculos consistentes, os quais

resultam em interpretação, cooperação e aprendizagem; e vínculos

consistentes que resultam em interação, cooperação e

aprendizagem, com potencial para incentivar o aumento da

capacidade de produção endógena, da própria capacidade e do

desenvolvimento local.

Assista ao vídeo no qual o professor da USP, João Amato

Neto, fala da rede de cooperação produtiva e clusters regionais.

Acesse: http://www.youtube.com/watch?v=lrwdyrS6jpU

Para Bassant e Tidd (2009), a inovação não é uma atividade

individual, pois, seja o empreendedor que identifica uma

oportunidade, seja uma empresa já estabelecida tentando renovar

suas ofertas ou otimizar seus processos, fazer com que a inovação

funcione depende do trabalho de muitos participantes, o que exige

relações entre diferentes organizações, desenvolvendo, assim,

redes cada vez mais complexas.

Portanto, as formas como o conhecimento realmente circula

em torno de um projeto de inovação são bem complexas e

interativas, existindo então certo entrelaçamento de diferentes

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pessoas que se comunicam entre si, de maneiras diversas, com

certa frequência e sobre coisas distintas.

Leia os artigos “O processo de inovação em redes horizontais

de cooperação: um estudo exploratório em micro e pequenas

empresas brasileiras” e “O papel das redes de cooperação na

promoção da inovação e na modernização de clusters: o caso do

projecto „Casa do Futuro‟”, os quais falam sobre as redes de

cooperação.

Acesse: http://www.raroefeito.com.br/ver/craweb/artigos/proce

sso_de_inovacao_em_redes_horizontais.pdf

Acesse: http://www.apdr.pt/siteRPER/numeros/RPER06/portu

gues/art02.pdf

As redes de inovação são mais do que meras formas de

montar e explorar o conhecimento em um mundo de grande

complexidade, podendo também possuir o que se denomina

“propriedades emergentes”, ou seja, o potencial para que o todo

seja maior do que a soma de suas partes. Essas propriedades

incluem o acesso a conjuntos de saberes diferentes e

complementares, reduzindo os riscos por meio de seu

compartilhamento, acessando novos mercados e novas tecnologias,

e combinando, assim, habilidades e ativos complementares.

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Dessa forma, atuar dentro de uma rede de inovação não é

tarefa fácil, pois exige um novo conjunto de habilidades gerenciais

que depende do ponto de partida. Os desafios incluem:

o gerenciamento de algo que não possuímos ou controlamos;

o foco nos efeitos em nível de sistema e não em interesses

próprios e limitados;

a construção da confiança e de um sistema de compartilhamento

de riscos sem atrelar o processo a um compromisso contratual;

a evasão de “curiosos” e o não “vazamento de informações”.

Você conseguiu entender o que são clusters e redes de

inovação? Então, para que compreenda melhor o que já foi exposto

até agora sobre esse assunto, assista ao próximo vídeo:

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Conheça o Sistema da Federação das Indústrias do Estado

do Paraná (Fiep), que deu início, no mês de junho de 2009, ao

projeto do portal “Rede de Inovação”. Todo espaço foi concebido

em consonância com a missão da entidade de representar a

indústria e prover as melhores soluções para o seu

desenvolvimento e o de seus trabalhadores, reconhecendo seu

papel de contribuir em prol do crescimento regional e do próprio

País. Não deixe de conhecer também o Centro Internacional de

Inovação (C2I), uma iniciativa do sistema Fiep.

Acesse: www.redeinovacao.org.br

Acesse: www.youtube.com/watch?v=Y_FnTOHmU9A&list=UU

3VNhwJdIWml97JrOZnMYZA&index=1&feature=plcp

“Tornar o simples complicado é fácil, tornar o complicado

simples, isto é criatividade” (MINGUS, Charles).

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Síntese

Reveja os principais pontos estudados nesta aula com

destaque para os temas mais complexos:

1. Estratégia, para Fernandes e Berton (2004), é um conjunto de

grandes propósitos, objetivos, metas, políticas e planos para

concretizar uma situação futura desejada, considerando as

oportunidades e ameaças oferecidas pelo ambiente e os

recursos possuídos pela organização. Já para Ansoff (1990),

estratégia é um dos vários conjuntos de regras de tomada de

decisão para orientar o comportamento de uma organização.

Michael Porter criou um conceito de vantagem competitiva, que,

inclusive, tornou-se nome de um livro dele. Com base no

conceito de vantagem competitiva de Michael Porter, avalie as

sentenças a seguir e depois marque a alternativa correta.

I. A inovação pode ser uma forma de vantagem competitiva, ou

seja, uma forma de diferenciação.

II. A vantagem competitiva é facilmente sustentável.

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III. A vantagem competitiva e a estratégia empresarial estão

diretamente interligadas.

a. Somente as sentenças I e II estão corretas.

b. Somente as sentenças I e III estão corretas.

c. Somente a sentença II está correta.

d. Somente as sentenças II e III estão corretas.

2. As redes de inovação são mais do que meras formas de montar

e explorar o conhecimento em um mundo de grande

complexidade, podendo também possuir o que se denomina

“propriedades emergentes”, ou seja, o potencial para que o todo

seja maior do que a soma de suas partes. Essas propriedades

incluem o acesso a conjuntos de saberes diferentes e

complementares, reduzindo os riscos por meio de seu

compartilhamento, acessando novos mercados e novas

tecnologias, e combinando, assim, habilidades e ativos

complementares. Com base no exposto, analise os itens a seguir

e depois marque a alternativa correta.

I. Os arranjos produtivos locais são aglomerações de

empresas localizadas em um mesmo território, que apresentam

especialização produtiva e mantêm algum vínculo de

articulação, integração, cooperação e aprendizagem entre si e

entre outros atores locais.

II. A inovação não é uma atividade individual.

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III. Cluster é um aglomerado geograficamente concentrado de

empresas inter-relacionadas e instituições de apoio.

a. Somente os itens I e II estão corretos.

b. Somente o item I está correto.

c. Somente os itens II e III estão corretos.

d. Os itens I, II e III estão corretos.

Referências

ANSOFF, H. Igor. A nova estratégia empresarial. Tradução de:

Antônio Zoratto Sanvicente. São Paulo: Atlas, 1990.

BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e empreendedorismo.

Porto Alegre: Bookman, 2009.

FAYET, Eduardo Alves. et al. Gerenciar a inovação: um desafio

para as empresas. Curitiba: IEL/PR, 2010.

FERNANDES, Bruno Henrique Rocha; BERTON, Luiz Hamilton.

Administração estratégica: da competência empreendedora à

avaliação de desempenho. 2. ed. Curitiba: Posigraf, 2004.

GIMENEZ, Fernando A. P. O estrategista na pequena empresa.

1. ed. Maringá: Edição do autor, 2000. 176p. v. 1.

PORTER, Michael E. Vantagem competitiva. Rio de Janeiro:

Campus, 1989.

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WRIGHT, Peter L.; KROLL, Mark J.; PARNELL, John. Administração

estratégica: conceitos. Tradução de: Celso A. Rimoli e Lenita R.

Esteves. São Paulo: Atlas, 2000.