aula_12_iluminacao de interiores 2015

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  • 7/25/2019 Aula_12_Iluminacao de Interiores 2015

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    Francisco Jos dAlmeida DiogoProfessor da Seo de Engenharia de Fortificao e ConstruoInstituto Militar de Engenharia IME

    Praa General Tibrcio, 80 - Praia Vermelha

    CEP. 22290-270

    Tel: 55 21 2546-7286

    E-mail : [email protected] .br

    ARQUITETURA

    A maior parte desta aula de autoria de Maria Cristina Dias dos Reis, sobre iluminao, do

    Curso Bsico de Higiene Industrial (E&P-BC/GESEG)

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    ILUMINAO DE INTERIORES

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    APARELHO VISUAL

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

    US S EFEITOS

    Baixa Acuidade Visual

    FADIGABaixo Nvel de Iluminamento

    Reflexos/Ofuscamento

    Exposio a Raios InfravermelhosCATARATA

    Exposio a Raios Ultravioletas LCERA DE CRNEA

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    ILUMINAO

    NATURAL X ARTIFICIAL

    GERAL X SUPLEMENTAR

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

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    NATURAL ARTIFICIAL

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    7/39Fonte: http://sekaiprojetos.blogspot.com.br/

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    Tipo de lmpada: reproduo de cores aplicaes especiais eficincia luminosa

    Tipo de luminria: difuso diretividade ofuscamento/reflexos

    Quantidade de luminrias nvel de iluminamento

    FATORES A SEREM CONSIDERADOSPARA UMA ILUMINAO ADEQUADA

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

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    Distribuio e localizao das luminrias homogeneidade contrastes sombras

    Manuteno reposio/limpeza

    Cores adequadas Contraste

    Idade do Trabalhador Efeito estroboscpio

    FATORES A SEREM CONSIDERADOSPARA UMA ILUMINAO ADEQUADA

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

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    Fonte: http://assimeugosto.com

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    GRANDEZAS E UNIDADES

    V RIVEL UNID DE DEFINIO

    Intensidadeluminosa

    Candela (cd)

    Luz emitida por um corpo negro na temperatura desolidificao da platina (2040K), razo de 60 candelaspor cm2 de rea luminosa.

    Fluxoluminoso Lmen (lm)

    Quantidade de luz que flui em 1 esferorradiano a partir deuma fonte puntiforme de 1 candela. Um lmen

    equivalente a quantidade de luz incidente sobre 1m2(calota esfrica), a partir de uma fonte de 1 candelasituado a distncia uniforme de 1m.

    IluminamentoIluminncia

    Lux (lx)

    Footcandle

    (fc)

    o fluxo luminoso que incide sobre uma superfcie.

    Luminncia

    Apostilb

    (asb)

    Candela por

    m

    2

    a medida da claridade percebida pelo olho humano.Uma superfcie perfeitamente branca, recebendo 1 lux,produz a luminncia de 1 apostilb.

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

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    Grandezas fotomtricas

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    PROJETOS DE ILUMINAO

    REQUISITOS:Desempenho visual:

    Iluminncia

    Tamanho aparente Contraste em cor e luminncia

    Conforto visual e agradabilidade

    Economia

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

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    LUXMETRO

    CARACTERSTICAS:

    Sensibilidade da fotoclula

    Correo do ngulo de incidnciaUnidade de leitura

    Fotoclula separada do medidor

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

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    NR-17 - ERGONOMIA

    17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver

    iluminao adequada, natural ou artificial, geral ousuplementar, apropriada natureza da Atividade.

    17.5.3.1. A iluminao geral deve ser uniformementedistribuda e difusa.

    17.5.3.2. A iluminao geral ou suplementar deve serprojetada e instalada de forma a evitar ofuscamento,

    reflexos incmodos, sombras e contrastes excessivos.

    17.5.3.3. Os nveis mnimos de iluminamento a seremobservados nos locais de trabalho so os valores deiluminncia estabelecidos na NBR 5413, norma brasileiraregistrada no INMETRO.

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

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    LEGISLAO

    17.5.3.4. A medio dos nveis de iluminamentoprevistos no subtem 17.5.3.3 deve ser feita nocampo de trabalho onde se realiza a tarefa visual,

    utilizando-se de luxmetro com fotoclula corrigida

    para a sensibilidade do olho humano e em funo do

    ngulo de incidncia.

    17.5.3.5. Quando no puder ser definido o campo detrabalho previsto no subitem 17.5.3.4 este ser umplano horizontal a 0,75 m do piso.

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

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    TCNICA DE MEDIO

    Equipamento calibrado

    Evitar temperaturas e umidades elevadas Expor fotoclula luz de 5 a 15 min, para

    estabilizar. Medio deve ser feita no campo de trabalho

    (0,75 do solo se no definido o plano) Fotoclula deve ficar paralela superfcie de

    trabalho Evitar fazer sombras No usar roupas claras Procurar realizar leituras nos piores casos Lmpada de vapor de sdio ou mercrio - corrigir

    leitura de acordo com catlogo do fabricante

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

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    Valores de iluminnciade acordo com

    a classe visual de trabalho e o tipo de atividade executado.

    Tabela 01

    NBR 5413

    Iluminncia (lux)

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    Tabela de pesos para se determinar a iluminncia de acordocom caractersticas da tarefa e do observador.

    NBR 5413

    Caractersticas da tarefa e do observador

    Fatores determinantes da iluminao adequadaTabela 02

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    NBR 5413Seleo do valor iluminncia por classe de tarefa

    visual - Tabela 1 e 2

    Analisar cada caracterstica para determinar o seupeso (-1, 0 ou +1);

    Somar os trs valores encontrados algebricamente,considerando o sinal;

    Usar a iluminncia inferior do grupo, quando o valor

    total for igual a -2 ou -3; a iluminncia superior quando a soma for +2 ou +3; e a iluminncia mdianos demais casos.

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

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    A NBR 5413 oferece tabelas para iluminncia bastandoanalisar os pesos das caractersticas.

    Exemplo na tabela 03

    Em geral considera-se o valor mdio e em casos especiais consideraras regras adiante.

    Tabela 03

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    Seleo do Valor Recomendado - tem 5.3

    Considerar o valor do meio na maioria dos casos.

    Usar o valor mais alto quando:

    a) a tarefa se apresenta com refletncias e contrastes bastantebaixos;

    b) erros so de difcil correo;c) o trabalho visual crtico;

    d) alta produtividade ou preciso so de grande importncia;

    e) a capacidade visual do observador est abaixo da mdica.

    Usar o valor mais baixo quando:

    a) refletncias ou contrastes so relativamente altos;

    b) a velocidade e/ou preciso no so importantes;

    c) a tarefa executada ocasionalmente.

    NBR 5413

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

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    Os valores da NBR 5413 so utilizados para calcular a quantidade delmpadas a utilizar em cada ambiente, garantindo conforto esegurana aos usurios, em ambiente domstico, lazer ou de trabalho.

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    EXEMPLO DE CLCULO LUMINOTCNICOPARA REAS INTERNAS

    Exemplo de clculo:

    Quantas luminrias so necessrias e qual a disposio delaspara que um local de bombas de transferncia de leo setenha um iluminamento adequado?

    Local: rea de Bombas 10 m de largura X 20 m de comprimento

    Altura das lmpadas em relao ao plano do eixo das bombas: 3,5 m

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

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    1. Escolha do nvel de iluminamento (E) em lux

    2. Escolha do tipo de luminria, lmpada e iluminao

    3. Clculo da Proporo e ndice do local

    4. Clculo do Fator de Manuteno

    5. Determinao das refletncias

    6. Determinao do fator de utilizao

    7. Escolha da lmpada e determinao de seu fluxo

    luminoso

    8. Clculo do nmero de lmpadas

    9. Clculo do nmero de luminrias

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

    EXEMPLO DE CLCULO LUMINOTCNICOPARA REAS INTERNAS

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    1. Escolha do nvel de iluminamento (E) em lux

    - Segundo N-2429: E = 100 lux

    2. Escolha do tipo de luminria, lmpadas e sistema de

    iluminao:

    a) Luminria Tipo W-50 equipada comb) 2 lmpadas fluorescentes de 40 Watts

    a) Sistema de iluminao (item 2.2 - N-537a): direto,semi-direto, direto-indireto (difuso), semi-indireto,indireto. Para o exemplo: semi-direto

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

    EXEMPLO DE CLCULO LUMINOTCNICOPARA REAS INTERNAS

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    3. Clculo da Proporo e ndice do local

    Segundo N-537a:L x C

    a) Proporo do local = ----------- = 1,9

    H

    1

    (L+C)

    b)ndice do local (item 2.3 da N-537a) = E

    4. Clculo do Fator de Manuteno

    (relao entre o fluxo luminoso produzido por uma luminria nofim do perodo de manuteno (tempo decorrido entre duaslimpezas consecutivas de uma luminria) e o fluxo emitido pela

    mesma luminria no incio de seu funcionamento.Segundo Tabela IV do Anexo II da N-537a, 3a. Luminria

    Fator de manuteno = 0,65

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

    EXEMPLO DE CLCULO LUMINOTCNICOPARA REAS INTERNAS

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    5. Determinao das refletncias

    Segundo N-537a:Teto = 50

    Parede = 30

    6. Determinao do fator de utilizao

    a relao do fluxo luminoso que atinge o plano de trabalho, e ofluxo luminoso total produzido pelas lmpadas. Leva emconsiderao a eficincia e a curva fotomtrica da luminria, suaaltura de montagem, as dimenses do local bem como asrefletncias das paredes, teto e piso.

    Segundo N-537a: Tabela IV do Anexo II, pag. VII, 3a.LuminriaFator de utilizao = 0,52

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

    EXEMPLO DE CLCULO LUMINOTCNICOPARA REAS INTERNAS

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    7. Escolha da lmpada e determinao de seu fluxo luminoso

    Lmpadas de 40 W - TLRS-40/54Fluxo Luminoso = 2550 lumens

    8. Clculo do nmero de lmpadas

    N lmpadas = Fluxo luminoso necessrio/Fluxo luminoso porlmpada

    E x S

    N = -------------- = 23,2 ~ 24

    0 x F u x F m

    9. Clculo do nmero de luminrias

    Nmero de luminrias = 24/2 = 12

    Auto ra: Maria Crist ina Dias dos Reis

    EXEMPLO DE CLCULO LUMINOTCNICOPARA REAS INTERNAS

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    Reflexo da luz

    ILUMINAO ARTIFICIAL

    Pintura, tapeariase papis

    Reflexo( % )

    Absoro( % )

    Branco de estuque 86 14

    Branco de leo 76 24

    Amarelo claro 55 45Amarelo escuro 44 56

    Vermelho cinbrio 13 87

    Vermelho carmim 10 90

    Verde de zinco 10 90Azul ultramarino 6,5 93,5

    Preto 4 96

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    CAPACIDADE DE REFLEXO DAS SUPERFCIES (%)

    Papel branco 84 Castanho claro 25 Azul turquesa 15 Lageado branco 50Branco de cal 80 Bege 25 Verde mdio 20 Pedra de tonalidade mdia 35

    Amarelo limo 70 Castanho mdio 15 Verde amarelo 50 Asfalto seco 20

    Marfim 70 Salmo 40 Prateado 35Asfalto molhado 5

    Creme 70 Escarlate 16 Cinzento de rebco de cal 42 Carvalho escuro 18

    Amarelo de ouro, puro 60 Vermelho,cinbrio 20 Cinzento de beto seco 32 Carvalho claro 33

    Amarelo palha 60 Carmim 10 Contraplacado madeira 38 Nogueira 18

    Ocre claro 60 Rox 5 Tijolo amarelo 32 Pinho claro 50

    Amarelo de crmio, puro 50 Azul claro 40-50 Tijolo vermelho 18 Chapa de alumnio 83

    Laranja puro 25-30Azul celeste 30 Tijolo escuro 10 Chapa galvanizada 16

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    Cristal de cinbrio

    Fonte: www.cprm .gov.br

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    Jogo claro-escuro

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    Fonte: webcasas.com.br

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    Cmodos grandes

    Iluminao por setores (para no acendertodas as luzes e economizar energia).

    DimmersDispositivos para controlar a intensidadedas lmpadas incandescentes (o consumo

    varia proporcionalmente)

    S l

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    Salas e quartos

    Neste caso a iluminao busca tornar o ambienteconfortvel em busca do bem estar.

    Pode ser usada a iluminao pontual como a no interior

    de um guarda-roupa, dirigida a uma pintura, etc.

    A iluminao pontual muito apreciada pordecoradores para modelar volumes e criar sombras.

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    As lmpadas coloridas podem quebrar a monotonia e criar climasalegres, que d um clima todo especial para receber amigos numa festaou ento, destacar um ponto especfico da casa. Mas, no dia a dia, o usode lmpadas brancas a melhor opo para no cansar os olhos.

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    INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIAPraa General Tibrcio, 80 - Praia Vermelha. CEP: 22.290-270 Rio de

    Janeiro RJ. Telefone: (21) 3820-4199. www.ime.eb.br