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  • Direito Tributrio para RFB

    Resoluo de Questes da ESAF

    Prof. George Firmino Aula 08

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    AULA 08 Suspenso da exigibilidade do crdito tributrio. Extino do crdito tributrio. Excluso do crdito tributrio.

    Sumrio Pgina

    Apresentao das questes 02-19

    Gabarito 19

    Questes comentadas 20-128

    Ol, aluno!

    Estamos chegando na reta final do nosso curso.

    Por isso, este o momento de dar aquele gs e partir com tudo

    pra cima da ESAF.

    Nesta aula comentaremos questes sobre suspenso da

    exigibilidade, extino e excluso do crdito tributrio. Esses assuntos

    so muito cobrados em prova e apresentam muitos detalhes. Por isso,

    voc poder observar que os comentrios das questes esto

    maiores.

    Muita ateno aos detalhes e aos posicionamentos

    jurisprudenciais, pois a ESAF costuma cobrar bastante para esses

    temas.

    Vamos s questes?

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    LISTA DE QUESTES

    Aula 08: Suspenso da exigibilidade do crdito tributrio. Extino do crdito tributrio. Excluso do crdito tributrio.

    Questo 01 - (ESAF) AFTN/1994 Embora constitudo, o crdito fiscal tem a sua exigibilidade suspensa em razo de: a) consignao em pagamento, deciso judicial definitiva, anistia e remisso. b) remisso, consignao em pagamento, anistia e liminar em mandado de segurana. c) moratria, liminar em ao cautelar, consignao em pagamento e compensao. d) liminar em mandado de segurana,consignao em pagamento e penhora devidamente aparelhada. e) moratria, depsito do montante integral do crdito, reclamaes e recursos previstos em lei e liminar em mandado de segurana. Questo 02 - (ESAF) Procurador - GO/2007 So causas de suspenso de exigibilidade do crdito tributrio, exceto a) o depsito do seu montante integral. b) a concesso de medida liminar em mandado de segurana. c) o parcelamento. d) as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo. e) a decadncia. Questo 03 (ESAF) Fiscal de Rendas - RJ/2010 Suspendem a exigibilidade do crdito tributrio: a) o depsito de seu montante integral e a concesso de medida liminar em mandado de segurana, exclusivamente. b) o depsito de seu montante integral, a compensao e a concesso de liminar em mandado de segurana. c) a interposio de reclamaes ou recursos administrativos, a prescrio, a decadncia e concesso de liminar em mandado de segurana. d) o depsito de seu montante integral, o parcelamento, a concesso de liminar em mandado de segurana ou de tutela antecipada em outras espcies de ao judicial. e) a compensao, a transao, a concesso de medida liminar em mandado de segurana e a remisso. Questo 04 - (ESAF) TRF/2002 Indique quais situaes, entre outras, "suspendem" a exigibilidade do crdito tributrio: a) a concesso de medida liminar em mandado de segurana; a iseno condicionada; as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo. b) o depsito do montante integral do crdito; a iseno condicionada; as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo; a anistia fiscal. c) a moratria; o depsito do montante integral do crdito; as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo; a concesso de medida liminar em mandado de segurana. d) a moratria, a anistia fiscal, a remisso; as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo; a concesso de medida liminar em mandado de segurana. e) a concesso de medida liminar em mandado de segurana; a iseno condicionada; as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo.

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    Questo 05 - (ESAF) ATA - MF/2009 Suspendem a exigibilidade do crdito tributrio, propiciando-se ao interessado certido positiva com efeitos de negativa, exceto: a) a moratria. b) a transao. c) o parcelamento. d) a concesso de medida liminar em mandado de segurana. e) as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo.

    Questo 06 - (ESAF) AFTE - MS/2001 A dilao de prazo para pagamento de tributo devido, cujo crdito tributrio j se encontra com prazo vencido, : a) Concordata. b) Transao. c) Moratria. d) Consignao. e) Prescrio. Questo 07 - (ESAF) AFTM - Natal/2008 Sobre a moratria, como causa de suspenso do crdito tributrio, assinale a nica opo incorreta. a) A moratria autnoma aquela em que o ente poltico, competente para a instituio do tributo, prorroga o prazo legal. b) A moratria de carter individual restringe-se s pessoas que se enquadram em requisitos especificados em lei, independentemente de solicitao autoridade fiscal. c) A moratria de carter geral prorroga o prazo para o pagamento de tributo de forma irrestrita aos sujeitos passivos, sem necessidade de requerimento autoridade fiscal. d) A moratria heternoma aquela que pode ser instituda pela Unio, em situaes de extrema gravidade, sobre tributos da competncia de outros entes polticos, desde que tambm decretada para os tributos federais. e) A moratria parcelada medida excepcional, atribuda por lei, que confere ao contribuinte a possibilidade de cumprimento da obrigao tributria de forma gradual, permitindo-se a excluso de multas e juros. Questo 08 (ESAF) AFTE - RN/2005 Avalie o acerto das formulaes adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a resposta correta. ( ) vedado conceder, mediante lei, moratria que abranja obrigao tributria cujo lanamento do respectivo crdito no tenha sido iniciado at a data de incio de vigncia da lei concessiva. ( ) A concesso de moratria em carter individual gera direito adquirido, vedada a sua revogao. ( ) O Cdigo Tributrio Nacional permite que Lei Concessiva de Moratria circunscreva a sua aplicabilidade a determinada categoria de contribuintes. a) F, F, V. b) F, V, F. c) V, F, V. d) V, V, F. e) V, V, V.

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    Questo 09 - (ESAF) AFTN/1994 A suspenso da exigibilidade do crdito tributrio a) dispensa o cumprimento de obrigaes acessrias dependentes da obrigao principal cujo crdito seja suspenso. b) pode ser concedida mediante moratria, instituda em lei, por prazo indefinido. c) quando concedida mediante moratria, retroage data de ocorrncia do fato gerador. d) em face do depsito do seu montante integral, elide a incidncia de penalidade de carter moratrio. e) concedida por moratria aproveita inclusive os casos de dolo, fraude e simulao praticados pelo sujeito passivo. Questo 10 (ESAF) AFTE - MG/2005 A concesso de tutela antecipada, em nosso sistema tributrio, a) Suspende a exigibilidade do crdito tributrio, mas no impede o lanamento fiscal destinado a prevenir a decadncia. b) No suspende a exigibilidade do crdito tributrio. c) Suspende a exigibilidade do crdito e o curso do prazo decadencial. d) Suspende a exigibilidade do crdito e dispensa o cumprimento das obrigaes acessrias. e) Suspende a exigibilidade, mas no a cobrana do crdito tributrio. Questo 11 (ESAF) AFRF/TI/2005 O artigo 151 do Cdigo Tributrio Nacional enumera as hipteses de suspenso da exigibilidade do crdito tributrio. Sobre estas, avalie o acerto das afirmaes adiante e marque com (V) as verdadeiras e com (F) as falsas; em seguida, marque a opo correta. ( ) A moratria pode ser concedida em carter geral ou em carter individual, dependendo, em ambos os casos, da prvia existncia de lei autorizativa. ( ) A consignao em pagamento do montante integral do dbito constitui direito subjetivo do contribuinte, enquanto discute, na via administrativa ou judicial, a legalidade da cobrana que lhe imputada. ( ) A concesso de medida liminar ou de tutela antecipada, acarretam a suspenso da exigibilidade do crdito tributrio. a) V, V, V. b) F, V, V. c) F, V, V. d) V, F, V. e) F, V, F.

    Questo 12 (ESF) AFRF/2002.2 adaptada Preencha as lacunas com as expresses oferecidas entre as cinco opes abaixo. Segundo os termos do CTN, na redao vigente a partir de 11 de janeiro de 2001 (LC 104/2001), a lei pode circunscrever a aplicabilidade do ____________ a determinada regio ou a determinada categoria de __________. a) crdito tributrio/ ocupao profissional. b) regime aduaneiro/ mercadorias. c) regime automotivo/ empresas, segundo seu porte ou procedncia. d) parcelamento / moeda de conta ou de pagamento. e) parcelamento/ responsveis ou contribuintes.

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    Questo 13 - (ESAF) AFTM - Natal/2008 Entre as opes abaixo, qual no pode ser considerada causa de extino do crdito tributrio. a) A transao. b) O parcelamento. c) A remisso. d) A consignao em pagamento. e) A deciso judicial passada em julgado. Questo 14 - (ESAF) Procurador - GO/2007 No extingue o crdito tributrio a a) deciso administrativa. b) converso de depsito em renda. c) prescrio. d) dao em pagamento em bens imveis, na forma e condies estabelecidas em lei. e) remisso.

    Questo 15 - (ESAF) AFPS/2002 No obstante o pagamento seja a forma mais comum de extino do crdito tributrio, o Cdigo Tributrio Nacional prev outras causas extintivas. Assim, correto afirmar que so causas ou formas extintivas do crdito tributrio, entre outras, as seguintes: a) a compensao, a transao, a anistia e a dao em pagamento. b) a prescrio, a dao em pagamento e o depsito do montante integral. c) a decadncia, a novao e a deciso administrativa irreformvel. d) a consignao em pagamento, a dao em pagamento e a concesso de medida liminar em ao direta de inconstitucionalidade. e) a dao em pagamento em bens imveis, a deciso judicial passada em julgado, a transao e a compensao.

    Questo 16 - (ESAF) AFRF/2003 Avalie o acerto das afirmaes adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opo correta. ( ) A dao em pagamento em bens mveis, a remisso, a compensao e a decadncia extinguem o crdito tributrio. ( ) O parcelamento concedido na forma e condio estabelecidas em lei especfica, o depsito do montante integral do crdito tributrio, a homologao do lanamento e a concesso de medida liminar em mandado de segurana suspendem a exigibilidade do crdito tributrio. ( ) As disposies do Cdigo tributrio Nacional, relativas ao parcelamento, aplicam-se subsidiariamente moratria. a) V, V, F b) V, F, V c) V, V, V d) F, F, V e) F, F, F

    Questo 17 - (ESAF) Auditor - Fortaleza/98 So modalidades de extino do crdito tributrio previstas no Cdigo Tributrio Nacional (CTN): a) a converso de depsito em renda, a transao e a deciso administrativa irreformvel. b) a prescrio, a imunidade e o pagamento. c) a coisa julgada, a dao em pagamento e a compensao. d) o pagamento antecipado e a homologao do lanamento, a remio e transao. e) a deciso judicial passada em julgado, a decadncia e a concesso de medida liminar em mandado de segurana.

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    Questo 18 - (ESAF) AFRF/2000 (so) modalidade(s) de extino do crdito tributrio, prevista(s) no Cdigo Tributrio Nacional a) a transao. b) o depsito do seu montante integral. c) a moratria. d) as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo. e) a concesso de medida liminar em mandado de segurana.

    Questo 19 - (ESAF) AFTN/98 (1) Suspenso da exigibilidade do crdito tributrio; (2) Modalidade de extino do crdito tributrio sem adimplemento; (3) Perdo da Infrao. Assinale a opo que corresponda, na seqncia respectiva, aos termos acima referidos. a) Moratria, Imposio de Penalidade, Remisso. b) Iseno, Confuso, Anistia. c) Liminar em mandado de segurana, Pagamento, Redeno. d) Reclamao, Prescrio, Anistia. e) Pagamento no curso do processo, Remio, Homologao.

    Questo 20 - (ESAF) Procurador - DF/2004 Avalie as indagaes abaixo e em seguida assinale a opo de resposta correta. Extinguem o crdito tributrio a deciso administrativa irreformvel (deciso definitiva na rbita administrativa, que no mais possa ser objeto de ao anulatria), a remisso e a anistia? A remisso, a compensao, a decadncia e a dao em pagamento em bens mveis extinguem o crdito tributrio? Suspendem a exigibilidade do crdito tributrio o depsito do seu montante integral, as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo, a iseno e a concesso de tutela antecipada em ao judicial? O Cdigo Tributrio Nacional admite que a autoridade administrativa, desde que observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinria, desconsidere atos ou negcios jurdicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrncia do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigao tributria? a) No, sim, sim, no. b) No, no, no, sim. c) No, sim, no, sim. d) Sim, no, no, no. e) Sim, sim, sim, no.

    Questo 21 - (ESAF) AFTM FORTALEZA/2003 Assinale a resposta correta. a) Extingue o crdito tributrio a dao em pagamento em bens de qualquer natureza, na forma e nas condies estabelecidas em lei. b) A converso de depsito em renda, a remisso e a anistia extinguem o crdito tributrio. c) permitido que a lei concessiva de moratria circunscreva expressamente a sua aplicabilidade a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos. d) A deciso administrativa de que no mais caiba recurso administrativo, mas que esteja sendo questionada mediante ao anulatria, extingue o crdito tributrio. e) O pagamento, a compensao, a transao e o depsito integral do montante exigido pela Fazenda Pblica extinguem o crdito tributrio.

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    Questo 22 - (ESAF) AFRF/2000

    Marque com V a assertiva verdadeira e com F a falsa, assinalando em seguida a opo correspondente. ( ) O pagamento efetuado em moeda corrente, cheque ou vale postal, e, nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecnico. ( ) A legislao tributria pode determinar as garantias exigidas para o pagamento por cheque ou vale postal. ( ) Se o cheque dado em pagamento no for liquidado, o pagamento do tributo no se considera feito. a) F, F, F. b) V, V, F. c) V, F, F. d) V, V, V. e) F, F, V. Questo 23 (ESAF) AFTN/94

    Suponha que a lei tributria do Estado X no preveja prazo para pagamento do imposto Z. O contribuinte pagou-lhe a segunda prestao 60 dias depois de notificado para faz-lo. A notificao da primeira parcela foi ignorada; o contribuinte no a pagou. A lei respectiva tambm no prev a multa pela falta ou atraso de pagamento, nem se refere a juros de mora. luz das normas dispositivas do Cdigo Tributrio Nacional, pode-se dizer que a) o contribuinte no pode ser cobrado da primeira parcela, tendo em vista que o Fisco aceitou a segunda, sem ressalvas; pela mesma razo, nada deve de juros moratrios. b) quanto segunda prestao, o contribuinte deve juros de mora de 1 % sobre o seu valor; deve a primeira, pelo seu valor integral, mais juros de 1 % ao ms. c) o contribuinte pode ser cobrado pelo valor da primeira parcela; nada pode ser cobrado no que se refere segunda, porque, aceita sem ressalvas, extinguiu-se o crdito tributrio. d) embora a primeira parcela tambm seja devida, os juros de mora no o so, por falta de previso de sano pecuniria pelo atraso ou pela falta de pagamento. e) os juros de mora no podem ser cobrados, em face do princpio da legalidade (no houve previso legal para sua cobrana); o principal, concernente primeira prestao, devido, porm sem acrscimos. Questo 24 (ESAF) AFTN/94

    A autoridade administrativa, no caso de dbitos vencidos do mesmo sujeito passivo, determinar que a imputao se d, na seguinte ordem: a) primeiramente as taxas e depois a contribuio de melhoria. b) crescente, em funo dos prazos de decadncia. c) crescente, em funo dos montantes. d) primeiramente os dbitos por responsabilidade solidria. e) primeiramente os dbitos por obrigao prpria. Questo 25 - (ESAF) Analista - CE/2006

    Sobre o pagamento, a principal e mais comum hiptese de extino da obrigao tributria, o Cdigo Tributrio Nacional estabelece uma srie de normas que o disciplinam. Assinale a seguir o item incorreto. a) O crdito no integralmente pago no vencimento acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuzo da imposio das penalidades cabveis e da aplicao de quaisquer medidas de garantia previstas na legislao tributria. b) Quando a legislao tributria no fixar o tempo do pagamento, o vencimento do crdito ocorre trinta dias depois da data em que se considera o sujeito passivo notificado do lanamento. A legislao tributria pode conceder desconto pela antecipao do pagamento, nas condies em que estabelea. c) O pagamento de um crdito no importa em presuno de pagamento, quando parcial, das prestaes em que se decomponha e, quando total, de outros crditos referentes ao mesmo ou a outros tributos. d) O pagamento dos tributos efetuado, como regra, em moeda corrente, cheque ou vale postal, mas h tributos em que a lei preveja o seu pagamento em estampilha, em papel selado ou por processo mecnico. e) Quando a lei no dispuser a respeito, o pagamento efetuado na repartio competente do local em que tenha sido verificada a ocorrncia do fato gerador daquele tributo.

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    Questo 26 - (ESAF) AFTN/94 adaptada So requisitos necessrios compensao do crdito tributrio: a) reciprocidade das obrigaes; liquidez e certeza dos crditos; exigibilidade das prestaes; lei autorizativa. b) lei autorizadora; liquidez e certeza dos crditos; infungibilidade das coisas devidas. c) lei autorizadora; crditos vencidos; exigibilidade das prestaes. d) crditos vencidos; lei autorizadora. e) reciprocidade das obrigaes; crditos vencidos; liquidez das dvidas.

    Questo 27 - (ESAF) AFTN/96 Sobre a compensao do crdito tributrio, incorreto afirmar que exige para seu exerccio: a) crdito vencido ou vincendo, lei autorizadora e liquidez da dvida. b) reciprocidade de obrigaes, liquidez das dvidas e lei autorizadora. c) reciprocidade de obrigaes, crdito lquido e certo vencido ou vincendo. d) decreto executivo autorizador, liquidez das dvidas e crdito vencido ou vincendo. e) previso legal, crdito vencido ou vincendo sobre o qual no se tenham operado os efeitos da decadncia.

    Questo 28 (ESAF) PFN/2003 Expressamente estabelece o Cdigo Tributrio Nacional, no tocante a modalidades de extino do crdito tributrio: a) gera direito adquirido para o sujeito passivo o despacho fundamentado, exarado por autoridade administrativa competente, mediante o qual se conceda remisso de crdito tributrio com fundamento em disposio expressa de lei. b) o pagamento integral do crdito tributrio ilidido pela imposio de penalidade, na hiptese de haver correlao entre o crdito e a penalidade. c) vedado conceder, mediante lei, desconto pela antecipao do pagamento de crdito tributrio, exceto na hiptese de ocorrncia de expressivos ndices inflacionrios ou desvalorizao acentuada da moeda nacional. d) vedado lei autorizar a compensao de crditos tributrios inscritos em dvida ativa da Fazenda Pblica com crditos lquidos e certos, vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pblica. e) vedada a compensao de crditos tributrios com crditos do sujeito passivo contra a Fazenda Pblica, mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestao judicial pelo sujeito passivo, antes do trnsito em julgado da respectiva deciso judicial.

    Questo 29 - (ESAF) AFTE - PR/2003 Marque a opo que apresenta resposta correta. a) O pagamento, a compensao, a transao, a anistia, a dao em pagamento em bens imveis extinguem o crdito tributrio. b) Suspendem a exigibilidade do crdito tributrio o depsito de trinta por cento do montante integral do crdito, a moratria, o parcelamento, a concesso de medida liminar em mandado de segurana. c) O pagamento, a decadncia, a novao, a prescrio, a deciso administrativa irreformvel extinguem o crdito tributrio. d) Extinguem o crdito tributrio o depsito do seu montante integral, realizado administrativamente, a prescrio, a decadncia e, na forma e condies estabelecidas em lei, a dao em pagamento em bens imveis. e) Suspendem a exigibilidade do crdito tributrio os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo, o parcelamento, a moratria, a concesso de tutela antecipada em ao judicial ordinria.

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    Questo 30 - (ESAF) AFTE - MS/2001

    sabido que o direito de a Fazenda Pblica constituir o crdito tributrio, por meio do lanamento, extingue- se em cinco anos, contados a partir do primeiro dia do exerccio seguinte quele em que o lanamento poderia ter sido efetuado. Esse modo de extino do crdito tributrio : a) Prescrio. b) Transao. c) Remisso. d) Compensao. e) Decadncia. Questo 31 - (ESAF) AFTM - NATAL/2001

    A decadncia forma de extino do crdito tributrio, que ocorre quando: a) decorridos cinco anos a partir do primeiro dia do exerccio seguinte quele em que o lanamento poderia ter sido efetuado, este no realizado. b) a partir de cinco anos da data de sua constituio definitiva, no realizado o lanamento. c) a obrigao tributria principal excluda em decorrncia de determinao legal. d) o direito de a Fazenda Pblica cobrar o montante tributrio devido no exercido no prazo de dez anos. e) mediante concesses mtuas entre os sujeitos ativo e passivo da obrigao tributria, ocorre a terminao do litgio referente ao crdito correspondente, com sua conseqente extino. Questo 32 - (ESAF) AFTN/94

    A fiscalizao federal apura dbito de contribuinte do IPI, relativo a fato gerador ocorrido no ms de fevereiro de 1989, comprovando, ainda, a ocorrncia do dolo, fraude e simulao. Lavrado o auto de infrao em maro de 1994, o contribuinte impugna o lanamento sob o fundamento de j se esgotara o prazo para cobrana desse IPI. O contribuinte: a) no tem razo, porque no se esgotou o prazo decadencial. b) tem razo, porque j ocorreu a prescrio. c) tem razo, diante do transcurso do prazo decadencial. d) no tem razo, porque no se verificou o lapso prescricional. e) tem razo, porque j ocorreu tanto a decadncia quanto a prescrio. Questo 33 - (ESAF) AFTE - PI/2002

    No primeiro dia do exerccio seguinte quele em que o lanamento poderia ter sido efetuado, inicia- se o prazo para: a) remisso. b) compensao. c) prescrio. d) decadncia. e) parcelamento. Questo 34 (ESAF) TRF/2003

    Verifique os quadros abaixo e relacione cada uma das alneas do primeiro quadro com uma das opes do segundo. Assinale, a seguir, a opo correta. V - a moratria, concedida por lei em carter geral ou concedida em carter individual, com base em lei autorizativa. W - a remisso. X - a consignao em pagamento, julgada procedente. Y - a anistia concedida em carter geral ou limitadamente. Z - a converso do depsito do montante integral do crdito em renda. 1. Suspende a exigibilidade do crdito tributrio. 2. Extingue o crdito tributrio. 3. Exclui o crdito tributrio. a) V2 W3 X1 Y2 Z4. b) V1 W2 X2 Y3 Z2. c) V2 W2 X2 Y2 Z3. d) V3 W1 X3 Y3 Z1. e) V1 W3 X1 Y1 Z2.

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    Questo 35 - (ESAF) AFTN/96 Assinale a opo correta. a) Nos casos de lanamento por homologao, o direito de o fisco homologar o crdito tributrio extingue-se aps decorrido o prazo de cinco anos, contados do primeiro dia do exerccio em que o lanamento poderia ser efetuado. b) A ao de cobrana do crdito tributrio extingue-se aps decorrido o prazo de cinco anos, contados da data da ocorrncia do fato gerador. c) A suspenso da exigibilidade do crdito tributrio tem o condo de tambm suspender o prazo decadencial. d) A deciso administrativa definitiva que anule lanamento anteriormente efetuado, segundo o CTN, interrompe o prazo decadencial. e) Nos casos de lanamento por declarao, o prazo decadencial para que o fisco efetue o lanamento de ofcio conta-se do momento da ocorrncia do fato jurdico tributrio.

    Questo 36 - (ESAF) AFTN/94 O protesto judicial a) suspende a decadncia. b) interrompe a decadncia. c) interrompe a prescrio. d) suspende a prescrio. e) reinicia a contagem da decadncia. Questo 37 - (ESAF) AFRF/2005 Leia cada um dos assertos abaixo e assinale (V) ou (F), conforme seja verdadeiro ou falso. Depois, marque a opo que contenha a exata seqncia. ( ) Lei de Execuo Fiscal (LEF) prev que a inscrio em dvida ativa suspende o curso do prazo prescricional. ( ) O Cdigo Tributrio Nacional no prev essa suspenso da LEF. ( ) O STJ entende que a suspenso do prazo prescricional prevista na LEF sofre as limitaes impostas pelo CTN. a) F V V. b) F F F. c) V F V. d) F F V. e) V V V.

    Questo 38 (ESAF) AFTM - Recife/2003 Sobre prescrio e decadncia em direito tributrio, julgamento realizado pelo Supremo Tribunal Federal em 6 de outubro de 1982 considerou que, com a lavratura do auto de infrao, consuma-se (1). . ........................ do crdito tributrio; que, por outro lado, a decadncia (2). . .................... no perodo anterior a essa lavratura; depois, entre a ocorrncia dela e at que flua o prazo para a interposio do recurso administrativo, ou enquanto no for decidido o recurso dessa natureza de que se tenha valido o contribuinte, no mais corre prazo para (3). . ...................., e ainda no se iniciou a fluncia de prazo para (4). ...................; decorrido o prazo para interposio do recurso administrativo, sem que ela tenha ocorrido, ou decidido o recurso administrativo interposto pelo contribuinte, h a constituio definitiva do crdito tributrio, a que alude o artigo 174 do Cdigo Tributrio Nacional, comeando a fluir, da, o prazo de (5). . ............. da pretenso do fisco. Assinale a opo que preenche corretamente os espaos numerados e pontilhados do texto. a) (1) a constituio (2) admissvel (3) decadncia (4) decadncia (5) prescrio. b) (1) a constituio definitiva (2) no admissvel (3) prescrio (4) decadncia (5) prescrio. c) (1) o lanamento (2) s admissvel (3) decadncia (4) prescrio (5) prescrio. d) (1) o aperfeioamento (2) no se verifica (3) prescrio (4) prescrio (5) prescrio. e) (1) a constituio provisria (2) s ocorre (3) prescrio (4) exigibilidade do crdito tributrio (5) prescrio.

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    Questo 39 - (ESAF) AFTE - RN/2005 Marque a resposta correta, considerando as formulaes abaixo. I - O prazo de prescrio (cinco anos) da ao para a cobrana do crdito tributrio tem como termo inicial a data de inscrio na dvida ativa. II - O reconhecimento do dbito pelo devedor, se formalizado por ato extrajudicial, no interrompe o prazo de prescrio da ao para a cobrana do crdito tributrio. III - Na hiptese de anulao, por vcio formal, do lanamento anteriormente efetuado, o direito de a Fazenda Pblica constituir o crdito tributrio extingue-se aps cinco anos, contados da data em que se tornar definitiva a deciso que o houver anulado. a) Somente I verdadeira. b) Somente II verdadeira. c) Somente III verdadeira. d) Somente I e II so verdadeiras. e) Somente II e III so verdadeiras. Questo 40 - (ESAF) AFTE - RN/2005 Avalie o acerto das formulaes adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas. Em seguida, marque a resposta correta. ( ) A intimao ou citao judicial, validamente feita ao representante da Fazenda Pblica interessada, interrompe o prazo de prescrio da ao anulatria da deciso administrativa que denegar a restituio de tributo. ( ) A restituio total ou parcial do tributo d lugar restituio, na mesma proporo, dos juros de mora e das penalidades pecunirias, salvo as referentes a infraes de carter formal no prejudicadas pela causa da restituio. ( ) A restituio vence juros capitalizveis, a partir do trnsito em julgado da deciso definitiva que a determinar. a) V, F, F b) V, V, F c) V, F, V d) F, V, F e) F, V, V.

    Questo 41 (ESAF) AFPS/2002 O contribuinte BPV, discordando de crdito tributrio que a Fazenda Pblica lhe exigiu, ingressou na Justia com mandado de segurana, visando a obstar a cobrana que entendia indevida. O juiz concedeu liminar, no mandado de segurana, para impedir a Fazenda Pblica de exigir o crdito tributrio em questo. Prev o Cdigo Tributrio Nacional que medidas liminares concedidas em aes judiciais suspendem a exigibilidade do crdito tributrio. Tendo em vista esses elementos e com base na legislao pertinente, assinale a resposta correta. a) Se o juiz no julgar o processo em noventa dias, a liminar perde eficcia, podendo, assim, a Fazenda Pblica inscrever o dbito em dvida ativa e promover a execuo judicial. b) Ainda que o juiz de 1 instncia demore um, cinco, dez ou mais anos para proferir sentena no mandado de segurana, a Fazenda Pblica fica impedida de promover a execuo judicial da dvida do sujeito passivo durante todo o perodo em que a liminar no estiver revogada, suspensa ou cassada por deciso judicial. c) Se no prazo de um ano o processo no for julgado em primeira instncia, a liminar perde eficcia, podendo, assim, a Fazenda Pblica inscrever o dbito em dvida ativa e promover a execuo judicial. d) Existente a eficcia da liminar, deve ser promovida a execuo judicial da dvida, independentemente de ter sido, ou no, proferida sentena no mandado de segurana, antes de expirar o prazo de cinco anos, contado da data em que o representante da Fazenda Pblica foi notificado da liminar. e) Existente a eficcia da liminar, fica a Fazenda Pblica autorizada a promover a execuo judicial da dvida, independentemente de ter sido, ou no, proferida sentena no mandado de segurana, antes de expirar o prazo de cinco anos, contado da data em que o contribuinte foi notificado do lanamento do crdito tributrio, com vistas a prevenir a ocorrncia de prescrio da ao de execuo fiscal.

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    Questo 42 - (ESAF) PFN/2004 Julgue os itens abaixo segundo o entendimento atualmente dominante no Superior Tribunal de Justia e marque, a seguir, a opo que apresenta a resposta correta. I. No caso de tributo lanado por auto de infrao, diz-se definitivamente constitudo o crdito tributrio depois de fludo o prazo para interposio do recurso administrativo, sem que ele tenha ocorrido, ou decidido o recurso administrativo interposto pelo contribuinte, comeando a fluir, da, o prazo de prescrio da pretenso do Fisco. II. Na pendncia do julgamento de impugnao ou recurso administrativo apresentado tempestivamente, no correm nem prescrio nem decadncia. III. A compensao de crditos tributrios no pode ser deferida por medida liminar. IV. A compensao de crditos tributrios pode ser deferida por antecipao de tutela. a) Apenas III e IV esto corretos. b) Apenas IV est errado. c) Apenas I e II esto corretos. d) Apenas III est correto. e) Apenas I e III esto corretos. Questo 43 - (ESAF) Auditor TCE - GO/2007 Sobre o crdito tributrio, no regime do Cdigo Tributrio Nacional, incorreto afirmar a) que so modalidades de suspenso da exigibilidade do crdito tributrio a moratria e o depsito do seu montante integral. b) que, no caso de restituio dos chamados impostos indiretos, tendo como fundamento o pagamento indevido ou a maior, somente ser feita a quem prove ter assumido o referido encargo. c) que vedada a compensao mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestao judicial pelo sujeito passivo, antes do trnsito em julgado da respectiva deciso judicial. d) que a ao para a cobrana do crdito tributrio prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data da sua constituio definitiva, sendo certo que a prescrio se interrompe, entre outras hipteses, pelo despacho do juiz que ordenar a citao em execuo fiscal. e) que o pagamento de um crdito, quando parcial, importa em presuno de pagamento das prestaes em que se decomponha. Questo 44 - (ESAF) AFRF/2009 Sobre a prescrio e a decadncia, como modalidades de extino do crdito tributrio, assinale a opo correta. a) O despacho do juiz que ordenar a citao em execuo fiscal suspende a prescrio. b) A inscrio do dbito em dvida ativa constitui causa de suspenso do prazo prescricional. c) Notificado o sujeito passivo do lanamento, inicia-se o prazo decadencial de cinco anos para extino do crdito. d) A Constituio Federal autoriza que lei ordinria, em situaes especficas, estabelea normas gerais em matria de legislao tributria, especialmente sobre decadncia e prescrio. e) O pagamento de dbitos prescritos no gera o direito a sua repetio, na medida em que, embora extinta a pretenso, subsiste o direito material.

    Questo 45 (ESAF) AFTN/94 Quanto ao Crdito Tributrio, correto afirmar que a) sua importncia pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, no caso de subordinao do recebimento do crdito ao pagamento da penalidade pecuniria. b) sua excluso dispensa o cumprimento das obrigaes acessrias. c) extingue-se aps decorrido o prazo decadencial de 5 anos, contados da data da sua constituio definitiva. d) extingue-se aps decorrido o prazo prescricional de 5 anos, contados do primeiro dia do exerccio seguinte quele em que o lanamento poderia ser efetuado. e) extingue-se mediante o depsito do seu montante integral.

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    Questo 46 (ESAF) AFTN/96

    Sobre o valor de verdade dos enunciados que seguem, podemos asseverar que: I - A excluso do crdito tributrio dispensa o cumprimento das obrigaes acessrias. II - A compensao independe de previso legal expressa, posto que o instituto j se encontra amparado pelo Cdigo Civil. III - A deciso administrativa, ainda que objeto de ao anulatria, extingue o crdito tributrio. a) I e III so verdadeiros e I falso. b) os trs enunciados so falsos. c) I e II so verdadeiros e II falso. d) os trs enunciados so verdadeiros. e) I e II so falsos e III verdadeiro. Questo 47 (ESAF) AFTE - PI/2001

    O Cdigo Tributrio Nacional CTN arrola como hipteses de excluso do crdito tributrio: a) a moratria e o parcelamento. b) a prescrio e a decadncia. c) a anistia e a iseno. d) a imunidade e a remisso. e) a transao e a compensao. Questo 48 - (ESAF) AFTE - MS/2001

    Entre as formas de excluso do crdito tributrio, pode ser mencionada a seguinte: a) concesso de medida liminar em mandado de segurana. b) depsito de seu montante integral. c) transao. d) iseno. e) decadncia. Questo 49 (ESAF) AFTM - Recife/2003

    Assinale a resposta correta, em consonncia com as disposies pertinentes ao tema "crdito tributrio", constantes do Cdigo Tributrio Nacional. a) Extinguem o crdito tributrio a deciso administrativa irreformvel, assim entendida a definitiva na rbita administrativa, que no mais possa ser objeto de ao anulatria, o pagamento, a decadncia, a anistia. b) Extinguem o crdito tributrio a transao, o depsito do seu montante integral, a compensao, a deciso judicial passada em julgado. c) A iseno e a remisso excluem o crdito tributrio. d) Suspendem a exigibilidade do crdito tributrio a moratria, a concesso de medida liminar ou de tutela antecipada em ao judicial, a converso de depsito em renda, as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo. e) Extinguem o crdito tributrio a dao em pagamento em bens imveis, na forma e condies estabelecidas em lei, a transao, a prescrio, a compensao. Questo 50 - (FCC) AFTM - SP/2007

    Um determinado contribuinte obteve a remisso do crdito tributrio representado pelo valor do imposto devido no exerccio de 2002, foi isentado do pagamento desse imposto em 2003 e obteve o parcelamento do montante desse imposto devido em 2004. Em relao remisso, iseno e ao parcelamento houve, respectivamente, a) excluso do crdito tributrio, suspenso da exigibilidade do crdito tributrio e extino do crdito tributrio. b) extino do crdito tributrio, suspenso da exigibilidade do crdito tributrio e excluso do crdito tributrio. c) extino do crdito tributrio, extino do crdito tributrio e suspenso da exigibilidade do crdito tributrio. d) excluso do crdito tributrio, excluso do crdito tributrio e suspenso da exigibilidade do crdito tributrio. e) extino do crdito tributrio, excluso do crdito tributrio e suspenso da exigibilidade do crdito tributrio.

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    Questo 51 - (ESAF) PFN/2004 - adaptada Segundo o Cdigo Tributrio Nacional, est sujeita interpretao literal a norma tributria que verse sobre a) remisso. b) compensao. c) prescrio. d) decadncia. e) iseno. Questo 52 - (ESAF) AFRRF/2005 Considerando o tema iseno tributria, marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a opo correspondente. (i) A iseno outorgada depois do fato gerador mas antes do lanamento exclui o crdito tributrio. (ii) As isenes tributrias concedidas sob condio onerosa podem ser suprimidas livremente. (iii) A pessoa poltica que detm a competncia tributria para instituir o imposto tambm competente para aument-lo, diminu-lo ou mesmo conceder isenes, observados os limites constitucionais e legais. a) V, F, F. b) F, F, F. c) F, F, V. d) V, F, V. e) V, V, V. Questo 53 (ESAF) AFRF/2000 (i) Segundo o Cdigo Tributrio Nacional, a iseno e a anistia requerem interpretao literal? (ii) A iseno dispensa o cumprimento das obrigaes acessrias, dependentes da obrigao principal cujo crdito seja excludo? (iii) Uma iseno de tributos, por dez anos, dada s indstrias que se instalarem em certo plo de informtica, aplica-se a taxas criadas no segundo ano aps a concesso? a) sim, no, no. b) no, no, no. c) sim, sim, sim. d) sim, sim, no. e) no, no, sim. Questo 54 (ESAF) AFTE - MS/2001 Em face da legislao e da jurisprudncia dos tribunais superiores, pode-se afirmar que as isenes tributrias, concedidas sob condio onerosa, podem ser livremente suprimidas? a) Somente em situaes de calamidade pblica. b) Sim. c) No. d) Somente a partir do exerccio seguinte. e) Dentro do mesmo exerccio, com expressa autorizao legal. Questo 55 (ESAF) AFTN/96 Sobre o tpico das isenes tributrias, correto asseverar que a) equivalem a hipteses de excluso do crdito tributrio legalmente qualificadas. b) delimitam o exerccio da competncia tributria. c) dispensam a obrigatoriedade do exerccio dos deveres instrumentais ou formais. d) restringem-se to s aos impostos. e) a Unio detm competncia para dispor sobre iseno nas esferas estadual e municipal.

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    Questo 56 - (ESAF) Analista CE/2006

    Assinale V para as verdadeiras ou F para as falsas nas afirmativas abaixo; em seguida, escolha a opo que se adequa sua escolha. ( ) A moratria extingue o crdito tributrio. ( ) O parcelamento suspende o crdito tributrio. ( ) A iseno exclui o crdito tributrio. ( ) O pagamento extingue o crdito tributrio. ( ) A decadncia exclui o crdito tributrio. a) F V V F V. b) F V V V F. c) V V V V F. d) V V F F V. e) F F V V V.

    Questo 57 (ESAF) Auditor - TCE-GO/2007

    Assinale V para as verdadeiras ou F para as falsas nas afirmativas abaixo; em seguida, escolha a opo que se adequa sua escolha. ( ) A moratria extingue o crdito tributrio. ( ) O parcelamento suspende o crdito tributrio. ( ) A prescrio tributria interrompe-se pelo despacho do juiz que ordenar a citao em execuo fiscal. ( ) O pagamento extingue o crdito tributrio. ( ) A decadncia exclui o crdito tributrio. a) F V V V F. b) F F V V F. c) V V V V F. d) V F F F V. e) F F V V V.

    Questo 58 - (ESAF) AFTM - Teresina/2002

    Tem competncia para conceder isenes de impostos: a) a Unio, em relao aos impostos federais, estaduais e municipais. b) a Unio, somente em relao aos impostos federais. c) os Estados, em relao aos impostos estaduais e municipais. d) os Estados, em relao aos impostos estaduais e do Distrito Federal. e) a Unio, em relao aos impostos federais, do Distrito Federal e dos Territrios Federais.

    Questo 59 - (ESAF) IRB/2006

    Um dos efeitos da definio do fato gerador dos tributos, em geral, o de estabelecer os conceitos de incidncia, no-incidncia, imunidade e iseno. Sobre estas, incorreto afirmar-se que a) h incidncia de tributo quando determinado fato, por enquadrar-se no modelo abstratamente previsto pela lei, faz nascer a obrigao de recolher tributo. b) a iseno concedida por prazo certo e em funo de determinadas condies no pode ser revogada nem reduzida. c) a no-incidncia caracteriza-se pela no previso do fato na hiptese de incidncia. d) a imunidade uma hiptese de no-incidncia constitucionalmente qualificada. e) consoante entendimento do Supremo Tribunal Federal, consubstanciado em Smula, a revogao de incidncia no tem eficcia imediata, j que equivaleria criao ou majorao de tributo.

    Questo 60 - (ESAF) AFTE - CE/2007

    A iseno, prevista no Cdigo Tributrio Nacional como modalidade de excluso do crdito tributrio, isto , no se permite nem sequer que haja a constituio o crdito tributrio. Sobre ela, podemos fazer as seguintes afirmaes, com exceo de: a) pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, em qualquer hiptese. b) pode ser extensiva aos tributos institudos posteriormente sua concesso. c) salvo disposio de lei em contrrio, no se estende s taxas. d) em determinadas situaes, efetiva-se por despacho da autoridade administrativa. e) a lei que a conceder dever especificar, entre outros, as condies e requisitos exigidos para a sua concesso.

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    Questo 61 - (ESAF) AFRF/2005

    Considerando o tema iseno tributria, julgue os itens a seguir e marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a opo correspondente. ( ) Se concedida com prazo determinado e sob condies no pode ser revogada. ( ) Com o advento da Constituio de 1988, a concesso da iseno heterotpica passou a ser proibida (art. 151, III). ( ) Por ser a iseno nada mais que o reverso da tributao, a lei isentiva s entra em vigor no exerccio financeiro seguinte ao em que instituda. ( ) Segundo a letra do Cdigo Tributrio Nacional, a iseno constitui mera dispensa legal do pagamento do tributo. a) V F F V. b) V V F V. c) V F V F. d) F V F V. e) V F F F. Questo 62 - (ESAF) ATA - MF/2009

    No que se refere excluso do crdito tributrio, e especificamente quanto iseno, dispe o Cdigo Tributrio Nacional que: a) salvo disposio de lei em contrrio, a iseno no extensiva aos tributos institudos posteriormente sua concesso. b) a iseno no pode ser restrita a determinada regio do territrio da entidade tributante, por fora do princpio da uniformidade geogrfico-tributria. c) a iseno, ainda quando prevista em contrato, depende de deciso administrativa devidamente fundamentada, explicitando condies e requisitos para a fruio do benefcio. d) a iseno sempre extensiva s taxas e contribuies de melhoria. e) a iseno, ainda que concedida por prazo certo e em funo de determinadas condies, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo. Questo 63 (ESAF) AFTN/94

    Sabe-se que a denominao dada pelo legislador a um determinado instituto no lhe muda a natureza. Levando isso em considerao, examine a natureza jurdica da anistia concedida por certo Municpio, que aprovou em 1993 uma lei do seguinte teor: Art. 1 Ficam anistiados: I a partir do exerccio de 1994, os dbitos do imposto predial e territorial urbano referentes a imveis de valor inferior a 100 unidades fiscais do Municpio (UFM); II a partir de 1990, os dbitos tributrios de qualquer natureza, de valor inferior a 60 UFM, vencidos at 1992; III os atos definidos na legislao do imposto sobre servios como sujeitos a multa e a interdio de estabelecimento praticados at a data desta lei. Art. 2 Esta lei entra em vigor na data de sua publicao. a) O inciso I trata de iseno; o II, de remisso; e o III, de anistia. b) Os trs incisos tratam de anistia, consoante consta do caput do art. 1. c) O inciso III cuida de extino de crdito tributrio e os demais, de excluso. d) O inciso I trata de suspenso e os demais, de extino. e) As trs hipteses so de remisso. Questo 64 (ESAF) AFRF/2003

    Responda de acordo com as pertinentes disposies do Cdigo Tributrio Nacional. (i) permitido que a anistia abranja infraes cometidas posteriormente ao incio da vigncia da lei que a concede? (ii) vedado s entidades tributantes conceder anistia e iseno que alcancem apenas determinada regio do seu territrio, em funo de condies a ela peculiares? (iii) O despacho da autoridade administrativa que concede iseno gera direito adquirido para o beneficirio? a) No, no, sim. b) No, sim, no. c) No, no, no. d) Sim, no, sim. e) Sim, no, no.

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    Questo 65 (ESAF) AFTE - PI/2002 A anistia tributria atinge: a) os atos praticados com dolo. b) os atos praticados com simulao. c) os atos praticados com fraude. d) os atos qualificados em lei como contravenes. e) as penalidades provenientes de infraes s leis tributrias. Questo 66 (ESAF) AFTE - RN/2004 Avalie as indagaes abaixo e em seguida assinale a resposta correta. (a) permitido conceder anistia que abranja atos praticados com simulao por terceiro em benefcio do sujeito passivo? (b) permitido que lei tributria concessiva de anistia condicione o benefcio fiscal ao pagamento de tributo? (c) Admite-se a revogao por lei, a qualquer tempo, de iseno concedida por prazo certo e em funo de determinadas condies? (d) permitido que a iseno e a anistia sejam concedidas restritamente a determinada regio do territrio do ente tributante, em funo de condies a ela peculiares? a) Sim, no, sim, sim. b) Sim, sim, no, sim. c) Sim, sim, no, no. d) No, no, no, sim. e) No, sim, no, sim. Questo 67 (ESAF) TRF/2006 De acordo com o art. 175 do Cdigo Tributrio Nacional, a iseno e a anistia excluem o crdito tributrio. Por isso, podemos afirmar que a) a excluso do crdito tributrio dispensa, inclusive, o cumprimento das obrigaes acessrias dependentes da obrigao principal cujo crdito seja excludo. b) a iseno pode-se estender s taxas e s contribuies de melhoria, caso haja previso legal. c) a anistia somente pode ser concedida em carter geral. d) a iseno pode ser revogada ou modificada, em qualquer hiptese, por despacho fundamentado da autoridade competente para conced-la. e) a anistia, como regra, abrange exclusivamente as infraes cometidas anteriormente vigncia da lei que a concede. Entretanto, esta lei poder ter efeitos futuros, nas situaes e condies que especificar. Questo 68 (ESAF) TTN/97 Uma lei determinou que fossem cancelados todos os crditos tributrios at determinado valor, inscritos ou no na Dvida Ativa. Essa lei tratou, portanto, da instituio da a) moratria. b) anistia. c) remisso. d) iseno. e) prescrio. Questo 69- (ESAF) AFTN/94 As infraes cometidas posteriormente data de incio de vigncia de lei que concede anistia a) no esto abrangidas pela lei. b) esto abrangidas pela lei, se a anistia for geral. c) esto abrangidas pela lei, mesmo sendo restrita a anistia. d) esto abrangidas pela lei, at o final do exerccio em que publicada a lei. e) esto abrangidas pela lei, se a anistia for para certa regio.

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    Questo 70 (ESAF) AFTN/98 (I) A iseno e a anistia, segundo o Cdigo Tributrio Nacional, excluem o crdito tributrio. (II) Afora os casos legalmente excetuados, a anistia, quando se refere a infrao sujeita a multa, impede a constituio do crdito tributrio relativo penalidade pecuniria. (III) A iseno pessoal, salvo disposio legal em contrrio, no pode referir-se a tributo criado posteriormente sua concesso. Assinale a opo correta. a) As trs assertivas so corretas. b) As trs so falsas. c) So corretas as duas primeiras, no a ltima. d) So corretas as duas ltimas, no a primeira. e) Est correta apenas uma das trs assertivas. Questo 71 - (ESAF) AFTE - MS 2001 Uma das espcies de excluso do crdito tributrio, que somente pode ser autorizada por lei e aplicvel apenas s infraes cometidas pelo sujeito passivo anteriormente vigncia da lei que a concede, sendo, portanto, retroativa, : a) Iseno. b) Remisso. c) Moratria. d) Imunidade. e) Anistia. Questo 72 - (ESAF) Procurador MPE - GO/2007 Sobre a excluso do crdito tributrio, pode-se afirmar, com exceo a) que, salvo disposio de lei em contrrio, a iseno no extensiva s taxas e s contribuies de melhoria. b) que a iseno, ainda quando prevista em contrato, sempre decorrente de lei que especifique as condies e requisitos exigidos para a sua concesso. c) que a anistia, quando no concedida em carter geral, efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa. d) que a anistia pode ser concedida de forma limitada s infraes de determinado tributo. e) que a anistia no abrange exclusivamente as infraes cometidas anteriormente vigncia da lei que a concede. Questo 73 - (ESAF) AFRF/2009 Sobre a excluso do crdito tributrio, assinale a opo correta. a) Nas modalidades de excluso do crdito tributrio, verifica-se a ocorrncia do fato gerador, a declarao da obrigao tributria e a constituio do crdito tributrio, porm, no subsiste a obrigao de pagamento. b) A iseno causa de no-incidncia tributria. c) A Unio, mediante lei complementar e atendendo a relevante interesse social ou econmico nacional, poder conceder isenes de impostos estaduais e municipais. d) Segundo orientao do Supremo Tribunal Federal, a revogao de iseno no se sujeita ao princpio da anterioridade, fazendo com que o tributo volte a ser imediatamente exigvel. e) As isenes tributrias concedidas, sob condio onerosa, podem ser suprimidas por convenincia da Administrao.

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    Questo 74 - (ESAF) ATRF/2009 De acordo com o disposto no artigo 175 do Cdigo Tributrio Nacional, excluem o crdito tributrio a iseno e a anistia. Sobre estas, comparadas a outros benefcios dos quais resultam renncia de receita, podemos afirmar, exceto, que: a) a iseno exclui o crdito tributrio, ou seja, surge a obrigao mas o respectivo crdito no ser exigvel; logo, o cumprimento da obrigao principal, bem como das obrigaes acessrias dela decorrentes, fica dispensado. b) ainda no caso da alquota zero, no caso do IPI Imposto sobre Produtos Industrializados, permite-se ao Poder Executivo restabelecer as alquotas a qualquer tempo, sem a necessidade de edio de lei para tal finalidade. c) o efeito econmico da iseno assemelha-se ao do benefcio fiscal da alquota zero, sendo esta uma soluo encontrada pelas autoridades fazendrias no sentido de excluir o nus da tributao sobre certos produtos, temporariamente, sem o isentar. d) caso o tributo tenha sido institudo por lei complementar, a concesso de sua iseno tem de ser feita por meio de diploma legislativo de mesmo nvel, ou seja, tambm por lei complementar. e) a anistia fiscal capitulada como a excluso do crdito (gerado pela infrao) e no como extino (caso de remisso), pois se trata de crditos que aparecem depois do fato violador, abrangendo apenas infraes cometidas anteriormente vigncia da lei que a concede.

    GABARITO

    01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15

    E E D C B C B A D A D E B A E

    16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

    E A A D B C D B E E A D E E E

    31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45

    A A D B D C E C C D B B E B A

    46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

    B C D E E E D A C A B A B E A

    61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74

    B A A C E E B C A A E E D A

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    QUESTES COMENTADAS

    Aula 08: Suspenso da exigibilidade do crdito tributrio. Extino do crdito tributrio. Excluso do crdito tributrio.

    Questo 01 - (ESAF) AFTN/1994 Embora constitudo, o crdito fiscal tem a sua exigibilidade suspensa em razo de: a) consignao em pagamento, deciso judicial definitiva, anistia e remisso. b) remisso, consignao em pagamento, anistia e liminar em mandado de segurana. c) moratria, liminar em ao cautelar, consignao em pagamento e compensao. d) liminar em mandado de segurana,consignao em pagamento e penhora devidamente aparelhada. e) moratria, depsito do montante integral do crdito, reclamaes e recursos previstos em lei e liminar em mandado de segurana.

    Comentrios

    Conforme estudamos nas aulas anteriores, a situao normal

    que a relao jurdico-tributria siga as seguintes etapas:

    Entretanto, h situaes previstas no Cdigo Tributrio Nacional

    que tm o poder de suspender a exigibilidade do crdito tributrio.

    Nessas situaes, o Fisco fica impedido de prosseguir na cobrana da

    dvida, inscrever o dbito em dvida ativa ou ajuizar a ao de

    execuo.

    Prev o CTN em seu art. 151:

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crdito tributrio:

    I - moratria;

    II - o depsito do seu montante integral;

    III - as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do

    processo tributrio administrativo;

    IV - a concesso de medida liminar em mandado de segurana.

    FATO GERADOR

    OBRIGAO TRIBUTRIA

    LANAMENTO CRDITO

    TRIBUTRIO

    PAGAMENTO Com o pagamento, ocorre a extino do crdito tributrio, como veremos adiante.

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    V a concesso de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras

    espcies de ao judicial;

    VI o parcelamento.

    Devemos observar aqui que, por determinao do prprio CTN,

    o art. 151 dispe uma lista taxativa das hipteses de suspenso da

    exigibilidade do crdito tributrio. Essa disciplina vem do art. 141:

    Art. 141. O crdito tributrio regularmente constitudo somente se

    modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou

    excluda, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais no podem

    ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma

    da lei, a sua efetivao ou as respectivas garantias.

    Vamos definir, de forma sucinta, cada uma das modalidades de

    suspenso.

    MORATRIA a dilao do prazo de vencimento da obrigao

    tributria. Consiste, portanto, em uma prorrogao da data para

    pagamento dos tributos, podendo ser concedida antes ou depois da

    data original.

    RECLAMAES E RECURSOS AMINISTRATIVOS Estudamos na aula

    anterior que a impugnao do sujeito passivo uma das formas de

    alterao do lanamento. No concordando com o crdito lanado, o

    contribuinte pode manifestar sua inconformidade, que ser

    direcionada ao rgo de julgamento administrativo. Ora, se dessa

    apreciao do lanamento pode resultar alterao do crdito,

    bastante bvio que a prpria Administrao suspenda a cobrana da

    dvida at que se esgotem os recursos na esfera administrativa. Nessa

    linha, as reclamaes e recursos administrativos, que tm o condo

    de alterar o lanamento, figuram no CTN como hiptese de suspenso

    da exigibilidade do crdito tributrio.

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    DEPSITO DO MONTANTE INTEGRAL As reclamaes e recursos

    administrativos, como acabamos de ver, suspendem a exigibilidade do

    crdito tributrio. No entanto, caso o sujeito passivo leve a discusso

    para apreciao do Poder Judicirio, o simples ajuizamento da ao

    no suspende a exigibilidade. Dessa forma, mesmo em discusso na

    esfera judicial, o crdito continuar sendo exigido no mbito

    administrativo. Assim, caso o contribuinte deseje ter a cobrana

    administrativa suspensa, poder depositar o montante integral do

    valor cobrado pela Fazenda Pblica. Esse depsito afasta a incidncia

    dos juros de mora. O valor depositado poder ter duas destinaes

    possveis ao final do litgio: a primeira no caso da manuteno do

    lanamento, hiptese em que o depsito ser convertido em renda

    (ser repassado Fazenda Pblica) para extino da dvida; a outra

    situao aquela em que o contribuinte logra xito na ao, hiptese

    em que reaver o valor depositado, com a devida correo.

    Para que o depsito produza o efeito da suspenso, deve ser integral

    e em espcie. Esse o entendimento do STJ, esposado na Smula

    112: O depsito somente suspende a exigibilidade do crdito

    tributrio se for integral e em dinheiro.

    MEDIDA LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANA A Constituio

    Federal prev em seu art. 5, LXIX que conceder-se- mandado de

    segurana para proteger direito lquido e certo, no amparado por

    "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsvel pela

    ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pblica ou agente de

    pessoa jurdica no exerccio de atribuies do Poder Pblico. A

    concesso de medida liminar em mandado de segurana, como o

    prprio nome j diz, constitui uma providncia que no definitiva,

    mas que visa a evitar um possvel dano ao contribuinte, em

    decorrncia da demora at que se transite em julgado a ao

    (periculum in mora ou perigo na demora) e do pressuposto de que h

    fundamento na alegao (fumus boni juris ou fumaa do bom direito).

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    Uma vez concedida a liminar em sede de mandado de segurana,

    estar suspensa a exigibilidade do crdito tributrio.

    MEDIDA LIMINAR OU TUTELA ANTECIPADA EM AO JUDICIAL

    Antes da edio da Lei Complementar 104/2001, o CTN no elencava

    como hiptese de suspenso da exigibilidade a medida liminar

    concedida em sede de ao judicial que no fosse mandado de

    segurana. Ocorre que o sujeito passivo, muitas vezes restava

    impossibilitado de discutir em sede de mandado de segurana a sua

    questo especfica. Assim, nenhum efeito de suspenso produziria a

    liminar concedida. Com o advento da LC 104/2001, o CTN passou a

    prever expressamente a possibilidade de suspenso da exigibilidade

    do crdito tributrio mediante concesso de medida liminar ou tutela

    antecipada em outras espcies de ao judicial.

    PARCELAMENTO Consiste na ampliao do prazo para pagamento

    de dvida j vencida, sendo este efetuado em parcelas.

    Assim como a moratria, o parcelamento representa uma

    dilao do prazo para pagamento. Porm, no se confundem.

    A moratria concedida em funo de algum evento alheio

    vontade do contribuinte e tem carter excepcional. Neste caso a

    dvida pode estar vencida ou no. Seria o caso de uma seca ou uma

    enchente, com decretao de estado de calamidade pblica em

    determinada regio, onde o executivo municipal estendesse o prazo

    para pagamento do ISS em 4 meses. Note que seriam 4 meses para

    as dvidas vencidas ou no. Todas as datas de vencimento seriam

    prorrogadas.

    J o parcelamento aplicado para dvidas j vencidas e no

    pagas pelo sujeito passivo em decorrncia de sua prpria vontade,

    falta de recursos ou at mesmo esquecimento.

    Nesse sentido, defende o STJ:

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    O parcelamento do dbito tributrio admitido como uma dilatao do prazo de

    pagamento de dvida vencida. No quer isto significar que seja uma moratria, que

    prorroga ou adia o vencimento da dvida, no parcelamento incluem-se os encargos,

    enquanto na moratria no se cuida deles, exatamente porque no ocorre o

    vencimento. (STJ, 2 T., REsp 259.985/SP, Min. Nancy Andrighi, ago/00)

    Alternativa A Consignao em pagamento, deciso judicial definitiva

    e remisso, como veremos adiante, extinguem o crdito tributrio.

    Anistia hiptese de excluso do crdito.

    Alternativa B Remisso e consignao em pagamento representam

    hipteses de extino do crdito tributrio. Anistia hiptese de

    excluso.

    Alternativa C Consignao em pagamento e compensao so

    hipteses de extino do crdito tributrio.

    Alternativa D Consignao em pagamento modalidade de extino

    do crdito tributrio. A penhora devidamente aparelhada no

    representa modalidade de suspenso do crdito, estudaremos esta

    situao na prxima aula, ao estudar a Certido Negativa.

    Alternativa E Correta. Todas as hipteses constituem modalidade de

    suspenso da exigibilidade do crdito tributrio.

    Gabarito: E.

    Questo 02 - (ESAF) Procurador - GO/2007 So causas de suspenso de exigibilidade do crdito tributrio, exceto a) o depsito do seu montante integral. b) a concesso de medida liminar em mandado de segurana. c) o parcelamento. d) as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo. e) a decadncia.

    Comentrios

    Conforme detalhado na questo anterior, as hipteses de

    suspenso da exigibilidade do crdito tributrio so: a moratria, o

    parcelamento, o depsito do montante integral, os recursos e

    reclamaes administrativas, concesso de medida liminar em

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    mandado de segurana e concesso de medida liminar ou de tutela

    antecipada, em outras espcies de ao judicial. Corretas, portanto,

    as alternativas A, B, C e D.

    A decadncia hiptese de extino do crdito tributrio.

    Gabarito: E.

    Questo 03 (ESAF) Fiscal de Rendas - RJ/2010 Suspendem a exigibilidade do crdito tributrio: a) o depsito de seu montante integral e a concesso de medida liminar em mandado de segurana, exclusivamente. b) o depsito de seu montante integral, a compensao e a concesso de liminar em mandado de segurana. c) a interposio de reclamaes ou recursos administrativos, a prescrio, a decadncia e concesso de liminar em mandado de segurana. d) o depsito de seu montante integral, o parcelamento, a concesso de liminar em mandado de segurana ou de tutela antecipada em outras espcies de ao judicial. e) a compensao, a transao, a concesso de medida liminar em mandado de segurana e a remisso.

    Comentrios

    Nos termos do art. 151 do CTN, suspendem a exigibilidade do

    crdito tributrio: a moratria, o depsito do montante integral, as

    reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do

    processo tributrio administrativo, a concesso de liminar em

    mandado de segurana, a concesso de liminar ou de tutela

    antecipada em outras espcies de ao judicial e o parcelamento.

    Alternativa A Ateno nesta assertiva. Realmente o depsito do

    montante integral e a concesso de medida liminar em mandado de

    segurana suspendem a exigibilidade do crdito tributrio. Mas no

    so estas as nicas hipteses de suspenso. A alternativa est errada

    ao trazer o termo exclusivamente.

    Alternativa B Errada. A compensao modalidade de extino do

    crdito tributrio, e no de suspenso da exigibilidade.

    Alternativa C Errada. A prescrio e a decadncia so modalidades

    de extino do crdito tributrio, e no de suspenso da exigibilidade.

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    Alternativa D Correta. Todas as hipteses previstas na alternativa

    suspendem a exigibilidade do crdito tributrio.

    Alternativa E - Errada. A compensao, a transao e a remisso so

    modalidades de extino do crdito tributrio, e no de suspenso da

    exigibilidade.

    Gabarito: D.

    Questo 04 - (ESAF) TRF/2002 Indique quais situaes, entre outras, "suspendem" a exigibilidade do crdito tributrio: a) a concesso de medida liminar em mandado de segurana; a iseno condicionada; as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo. b) o depsito do montante integral do crdito; a iseno condicionada; as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo; a anistia fiscal. c) a moratria; o depsito do montante integral do crdito; as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo; a concesso de medida liminar em mandado de segurana. d) a moratria, a anistia fiscal, a remisso; as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo; a concesso de medida liminar em mandado de segurana. e) a concesso de medida liminar em mandado de segurana; a iseno condicionada; as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo.

    Comentrios

    Mais uma vez estamos diante da exigncia do art. 151 do CTN:

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crdito tributrio:

    I - moratria;

    II - o depsito do seu montante integral;

    III - as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do

    processo tributrio administrativo;

    IV - a concesso de medida liminar em mandado de segurana.

    V a concesso de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras

    espcies de ao judicial;

    VI o parcelamento.

    Alternativa A Errada. A iseno, seja ela condicionada ou no,

    hiptese de excluso do crdito tributrio.

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    Alternativa B Novamente mencionada a iseno condicionada.

    Alm disso, a anistia tambm figura como hiptese de excluso do

    crdito. Alternativa errada.

    Alternativa C - Correta. Todas as hipteses previstas na alternativa

    suspendem a exigibilidade do crdito tributrio.

    Alternativa D Errada. A anistia representa modalidade de excluso

    do crdito tributrio. J a remisso hiptese de extino do crdito.

    Alternativa E Idntica alternativa A. A ESAF nem se deu ao

    trabalho de criar uma alternativa diferente. Como vimos, a iseno,

    seja ela condicionada ou no, hiptese de excluso do crdito

    tributrio. Alternativa errada.

    Gabarito: C.

    Questo 05 - (ESAF) ATA - MF/2009 Suspendem a exigibilidade do crdito tributrio, propiciando-se ao interessado certido positiva com efeitos de negativa, exceto: a) a moratria. b) a transao. c) o parcelamento. d) a concesso de medida liminar em mandado de segurana. e) as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributrio administrativo.

    Comentrios

    Veremos na nossa prxima aula que tem os mesmos efeitos da

    certido negativa a certido de que conste a existncia de crditos

    no vencidos, em curso de cobrana executiva em que tenha sido

    efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

    Nesse sentido, a questo pede, nada menos, que se marque a

    alternativa que no represente uma hiptese de suspenso da

    exigibilidade do crdito tributrio.

    Conforme estudamos nas questes anteriores, a nica

    alternativa que no se refere a tal possibilidade a B, uma vez que

    a transao hiptese de extino do crdito tributrio, e no de

    suspenso da sua exigibilidade.

    Gabarito: B.

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    Questo 06 - (ESAF) AFTE - MS/2001 A dilao de prazo para pagamento de tributo devido, cujo crdito tributrio j se encontra com prazo vencido, : a) Concordata. b) Transao. c) Moratria. d) Consignao. e) Prescrio.

    Comentrios

    A moratria consiste na dilao do prazo para pagamento do

    tributo. A ESAF levou em conta apenas esta definio para considerar

    correta a alternativa C.

    Por no ter outras opes, a nica correta , de fato, a

    alternativa C.

    Entretanto chamo a ateno para um detalhe importante. A

    moratria consiste na dilao do prazo para pagamento, mas no

    necessariamente de dvida j vencida. A dvida pode estar vencida ou

    no.

    Para ilustrar as duas situaes, vejamos um caso recente. O

    Comit Gestor do Simples Nacional aprovou a Resoluo CGSN n 91,

    publicada no DOU em 24/10/2011, que prorroga prazos para o

    pagamento dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional, devidos

    pelos sujeitos passivos cuja matriz esteja domiciliada nos Municpios

    de Agronmica, Aurora, Brusque, Ituporanga, Laurentino, Lontras,

    Presidente Getlio, Rio do Oeste, Rio do Sul e Tai, todos no Estado

    de Santa Catarina, atingidos por desastre natural.

    A prorrogao teve validade para as seguintes competncias:

    COMPETNCIA VENCIMENTO NORMAL NOVO VENCIMENTO 08/2011 20/09/2011 30/03/2012

    09/2011 20/10/2011 30/04/2012

    10/2011 21/11/2011 31/05/2012

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    Podemos observar que a moratria foi concedida tanto para

    dvidas vencidas (competncias 08/2011 e 09/2011) como para

    dvidas no vencidas (competncia 10/2011).

    Alm disso, como vimos na nossa primeira questo, o

    parcelamento tambm representa uma dilao do prazo e concedido

    para dvidas j vencidas e no pagas pelo sujeito passivo em

    decorrncia de sua prpria vontade, falta de recursos ou at mesmo

    esquecimento.

    Nesse sentido, defende o STJ:

    O parcelamento do dbito tributrio admitido como uma dilatao do prazo de

    pagamento de dvida vencida. No quer isto significar que seja uma moratria, que

    prorroga ou adia o vencimento da dvida, no parcelamento incluem-se os encargos,

    enquanto na moratria no se cuida deles, exatamente porque no ocorre o

    vencimento. (STJ, 2 T., REsp 259.985/SP, Min. Nancy Andrighi, ago/00)

    Com efeito, podemos concluir que foi infeliz o enunciado da

    questo em dois aspectos: primeiro que a moratria no concedida

    apenas para dvidas vencidas, como vimos no exemplo acima; em

    segundo lugar, o parcelamento tambm representa dilao do prazo

    para pagamento de dvidas j vencidas.

    Contudo, conforme j expresso, das alternativas postas pela

    banca, a nica que se encaixa na definio a moratria.

    Gabarito: C.

    Questo 07 - (ESAF) AFTM - Natal/2008 Sobre a moratria, como causa de suspenso do crdito tributrio, assinale a nica opo incorreta. a) A moratria autnoma aquela em que o ente poltico, competente para a instituio do tributo, prorroga o prazo legal. b) A moratria de carter individual restringe-se s pessoas que se enquadram em requisitos especificados em lei, independentemente de solicitao autoridade fiscal. c) A moratria de carter geral prorroga o prazo para o pagamento de tributo de forma irrestrita aos sujeitos passivos, sem necessidade de requerimento autoridade fiscal. d) A moratria heternoma aquela que pode ser instituda pela Unio, em situaes de extrema gravidade, sobre tributos da competncia de outros entes polticos, desde que tambm decretada para os tributos federais.

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    e) A moratria parcelada medida excepcional, atribuda por lei, que confere ao contribuinte a possibilidade de cumprimento da obrigao tributria de forma gradual, permitindo-se a excluso de multas e juros.

    Comentrios

    A moratria disciplinada nos arts. 152 a 155 do CTN. Do

    disposto no art. 152, surge uma classificao da moratria quanto a

    dois aspectos. Vejamos o que diz o artigo:

    Art. 152. A moratria somente pode ser concedida:

    I - em carter geral:

    a) pela pessoa jurdica de direito pblico competente para instituir o

    tributo a que se refira;

    b) pela Unio, quanto a tributos de competncia dos Estados, do

    Distrito Federal ou dos Municpios, quando simultaneamente

    concedida quanto aos tributos de competncia federal e s obrigaes

    de direito privado;

    II - em carter individual, por despacho da autoridade administrativa,

    desde que autorizada por lei nas condies do inciso anterior.

    Pargrafo nico. A lei concessiva de moratria pode circunscrever

    expressamente a sua aplicabilidade determinada regio do territrio

    da pessoa jurdica de direito pblico que a expedir, ou a determinada

    classe ou categoria de sujeitos passivos.

    Quanto abrangncia de sua concesso, a moratria pode ser geral

    ou individual.

    A moratria concedida em carter geral aquela em que o

    prazo estendido de forma ampla, contemplando a generalidade dos

    contribuintes, ou seja, o prazo dilatado pela lei e, a partir da sua

    vigncia, j passa a produzir efeitos, sem necessidade de qualquer

    ao do sujeito passivo. Temos como exemplo o que ocorreu no ano

    de 2011 para os optantes do Simples Nacional que, por problemas

    tcnicos nos aplicativos de apurao, no puderam gerar o documento

    de arrecadao. Assim, foi concedida uma prorrogao do prazo para

    o pagamento referente ao ms de junho/2011. Essa medida

    beneficiou todas as empresas optantes pelo Simples Nacional,

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    indistintamente, sem necessidade do cumprimento de algum requisito

    por parte dos contribuintes.

    J a moratria em carter individual contempla apenas um

    grupo de sujeitos passivos, que se enquadrem nas condies

    estabelecidas na lei. Nessa linha, para usufruir os benefcios da

    moratria, os contribuintes devem comprovar que a sua condio se

    enquadra nos termos definidos em lei. Uma vez configurado o

    atendimento aos requisitos legais, a autoridade administrativa

    reconhece o benefcio. Observe que o CTN dispe que a moratria

    ser concedida por despacho da autoridade. Entretanto, devemos

    destacar que a lei quem concede o benefcio, a autoridade apenas o

    reconhece, caso o contribuinte se enquadre nas condies

    estabelecidas. Contudo, em questes de prova, devemos ficar

    atentos, pois, se estiver sendo exigida a literalidade do CTN, teremos

    que considerar correta a concesso mediante despacho da autoridade.

    Reza o art. 155 do CTN que a concesso da moratria em

    carter individual no gera direito adquirido e ser revogado de ofcio,

    sempre que se apure que o beneficiado no satisfazia ou deixou de

    satisfazer as condies ou no cumprira ou deixou de cumprir os

    requisitos para a concesso do favor, cobrando-se o crdito acrescido

    de juros de mora. Nesse sentido, podemos concluir que, alm de se

    enquadrar nas condies estabelecidas em lei, o sujeito passivo deve

    comprovar a sua condio e requerer o reconhecimento do benefcio,

    que ser concretizado mediante o despacho da autoridade

    administrativa.

    Como exemplo desta modalidade, temos a moratria do ICMS

    concedida pelo Governo do Amap, no ano de 2009, mediante o

    Decreto n 4.510:

    Art. 14. O contribuinte que, em 06 (seis) meses sucessivos

    anteriores, comprovadamente recolheu o ICMS nos prazos previstos

    em Lei, com exceo do substituto tributrio, no possua dbito fiscal

    e no seja beneficirio de qualquer parcelamento, poder requerer

    Regime Especial para recolhimento do ICMS apurado mensalmente,

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    em prazo diferenciado, metade no dcimo e o restante no ltimo dia

    til do ms subsequente ao de apurao.

    Observe que so estabelecidas condies a serem cumpridas

    pelos sujeitos passivos, caso contrrio, no tero direito ao benefcio.

    Quanto ao ente que efetua a sua concesso, a moratria pode ser

    autnoma ou heternoma.

    A regra geral a concesso de forma autnoma da

    moratria. Trata-se da previso para que a prpria pessoa jurdica

    de Direito Pblico competente para instituir o tributo a conceda.

    Assim, temos que o ente competente para instituir determinado

    tributo, competente tambm para conceder moratria, uma vez que

    a competncia tributria compreende a competncia legislativa plena,

    nos termos no art. 6 do CTN.

    Entretanto, o prprio CTN prev uma exceo, permitindo

    Unio a concesso de moratria em carter geral, quanto a tributos

    de competncia dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios.

    Nessa situao, estaremos diante da moratria heternoma, eis

    que concedida por um ente diverso daquele que detm a competncia

    tributria.

    No obstante a referida exceo, a Unio no pode conceder a

    moratria heternoma livremente. Alguns requisitos devem ser

    cumpridos para que essa situao se torne possvel: a moratria deve

    simultaneamente ser concedida quanto aos tributos de competncia

    federal e s obrigaes de direito privado.

    Feitas as consideraes iniciais, passemos anlise das

    alternativas.

    Alternativa A Correta. A moratria autnoma aquela concedida

    pelo ente que tambm detm a competncia tributria para a

    instituio do tributo.

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    Alternativa B Errada. A moratria concedida em carter individual ,

    de fato, restrita queles sujeitos passivos que se enquadrem nos

    requisitos estabelecidos em lei. Entretanto, como vimos, a concesso

    depende de requerimento por parte do interessado, situao em que

    dever comprovar que atende aos requisitos.

    Alternativa C Correta. Na moratria concedida em carter geral o

    prazo estendido de forma ampla, contemplando a generalidade dos

    contribuintes, ou seja, o prazo dilatado pela lei e, a partir da sua

    vigncia, j passa a produzir efeitos, sem necessidade de qualquer

    ao do sujeito passivo. Uma observao deve ser feita quanto

    expresso adotada pela ESAF de forma irrestrita. O significado da

    expresso que a moratria no se restringe a um determinado

    grupo de sujeitos passivos, mas contempla a sua generalidade.

    Alternativa D Correta. A moratria heternoma aquela concedida

    pela Unio quanto aos tributos de competncia dos outros entes

    federados e que tem como requisito fundamental para a sua validade

    a concesso quanto aos tributos de competncia federal e s

    obrigaes de direito privado.

    Alternativa E Disciplina o CTN, em seu art. 153, III, b, que a lei

    concessiva de moratria em carter geral ou autorizadora da sua

    concesso em carter individual especificar, sem prejuzo de outros

    requisitos, sendo caso, o nmero de prestaes e seus vencimentos.

    Trata-se de moratria parcelada, que constitui medida excepcional,

    pois, a princpio, a moratria apenas dilata o prazo para pagamento,

    sem parcelar a dvida.

    Percebemos, ento, que a moratria, quando permite a que a

    dvida seja quitada em parcelas, se assemelha ao parcelamento.

    Porm, no podemos confundir estas duas modalidades de suspenso

    da exigibilidade do crdito tributrio, eis que so autnomas e se

    diferenciam em alguns aspectos.

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    A moratria concedida em funo de algum evento alheio

    vontade do contribuinte e tem carter excepcional. Neste caso a

    dvida pode estar vencida ou no.

    J o parcelamento aplicado para dvidas j vencidas e no

    pagas pelo sujeito passivo em decorrncia de sua prpria vontade,

    falta de recursos ou at mesmo esquecimento.

    Nesse sentido, defende o STJ:

    O parcelamento do dbito tributrio admitido como uma dilatao do prazo de

    pagamento de dvida vencida. No quer isto significar que seja uma moratria, que

    prorroga ou adia o vencimento da dvida, no parcelamento incluem-se os encargos,

    enquanto na moratria no se cuida deles, exatamente porque no ocorre o

    vencimento. (STJ, 2 T., REsp 259.985/SP, Min. Nancy Andrighi, ago/00)

    Com efeito, podemos verificar que um dos elementos

    diferenciadores dos dois institutos a incidncia dos encargos (multas

    e juros). Na moratria no h incidncia, uma vez que o CTN no faz

    meno a esta possibilidade. Por outro lado, o Cdigo estabelece que,

    salvo disposio de lei em contrrio, o parcelamento do crdito

    tributrio no exclui a incidncia de juros e multas (art. 155-A, 1).

    Gabarito: B.

    Questo 08 (ESAF) AFTE - RN/2005 Avalie o acerto das formulaes adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a resposta correta. ( ) vedado conceder, mediante lei, moratria que abranja obrigao tributria cujo lanamento do respectivo crdito no tenha sido iniciado at a data de incio de vigncia da lei concessiva. ( ) A concesso de moratria em carter individual gera direito adquirido, vedada a sua revogao. ( ) O Cdigo Tributrio Nacional permite que Lei Concessiva de Moratria circunscreva a sua aplicabilidade a determinada categoria de contribuintes. a) F, F, V. b) F, V, F. c) V, F, V. d) V, V, F. e) V, V, V.

    Comentrios

    Item I Falso. O art. 154 do CTN estabelece que, salvo disposio

    de lei em contrrio, a moratria somente abrange os crditos

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    definitivamente constitudos data da lei ou do despacho que a

    conceder, ou cujo lanamento j tenha sido iniciado quela data por

    ato regularmente notificado ao sujeito passivo. Como se observa, no

    h vedao pois a lei pode dispor de modo contrrio.

    Item II Falso. A assertiva ofende o disposto no art. 155 do CTN,

    segundo o qual a concesso da moratria em carter individual no

    gera direito adquirido e ser revogado de ofcio, sempre que se apure

    que o beneficiado no satisfazia ou deixou de satisfazer as condies

    ou no cumprira ou deixou de cumprir os requisitos para a concesso

    do favor, cobrando-se o crdito acrescido de juros de mora.

    Observamos, ento, que a moratria em carter individual

    concedida a ttulo precrio, vale dizer, pode ser revogada pela

    Administrao e no gera direito adquirido.

    Item III Verdadeiro. A assertiva tem fundamento na disposio do

    pargrafo nico, do art. 152, do CTN, o qual estabelece que a lei

    concessiva de moratria pode circunscrever expressamente a sua

    aplicabilidade determinada regio do territrio da pessoa jurdica de

    direito pblico que a expedir, ou a determinada classe ou categoria de

    sujeitos passivos. Seria o caso do exemplo que vimos na questo 06,

    quando abordamos a prorrogao dos prazos para o pagamento dos

    tributos abrangidos pelo Simples Nacional, devidos pelos sujeitos

    passivos cuja matriz esteja domiciliada nos Municpios de Agronmica,

    Aurora, Brusque, Ituporanga, Laurentino, Lontras, Presidente Getlio,

    Rio do Oeste, Rio do Sul e Tai, todos no Estado de Santa Catarina.

    Gabarito: A.

    Questo 09 - (ESAF) AFTN/1994 A suspenso da exigibilidade do crdito tributrio a) dispensa o cumprimento de obrigaes acessrias dependentes da obrigao principal cujo crdito seja suspenso. b) pode ser concedida mediante moratria, instituda em lei, por prazo indefinido. c) quando concedida mediante moratria, retroage data de ocorrncia do fato gerador.

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    d) em face do depsito do seu montante integral, elide a incidncia de penalidade de carter moratrio. e) concedida por moratria aproveita inclusive os casos de dolo, fraude e simulao praticados pelo sujeito passivo. Comentrios

    Alternativa A Errada. Dispe o pargrafo nico, do art. 151, do CTN,

    que a suspenso da exigibilidade do crdito tributrio no dispensa o

    cumprimento das obrigaes assessrias dependentes da obrigao

    principal. Isso significa que, mesmo estando o crdito suspenso, o

    contribuinte deve cumprir com as obrigaes acessrias determinadas

    pela legislao. Assim, caso um contribuinte pessoa jurdica tenha

    parcelado um dbito de imposto de renda, por exemplo, no estaria

    dispensado da apresentao da DIPJ (Declarao de Informaes

    Econmico-fiscais da Pessoa Jurdica, onde apurado o imposto de

    renda).

    Alternativa B Errada. Ofende o disposto no art. 153, I, do CTN,

    segundo o qual a lei que conceda moratria em carter geral ou

    autorize sua concesso em carter individual especificar, sem

    prejuzo de outros requisitos o prazo de durao do favor. Logo, no

    h que se falar em concesso de moratria por prazo indefinido.

    Alternativa C S se pode falar em exigibilidade a partir do

    lanamento. Ocorrido o fato gerador, nasce a obrigao tributria, no

    entanto ainda sem se revestir de exigibilidade. Logo, como poderia a

    moratria, hiptese de suspenso da exigibilidade, retroagir para uma

    data em que o crdito ainda no