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Sistemas de segurança Módulo III

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Aulas

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Page 1: Aula Sistemas de Segurança

Sistemas de segurançaMódulo III

Page 2: Aula Sistemas de Segurança

DDS – próxima semana

Importância da Coleta Seletiva

Page 3: Aula Sistemas de Segurança

O QUE É GESTÃO?

O QUE SÃO SISTEMAS?

Page 4: Aula Sistemas de Segurança

Sistemas

São partes de um todo que funcionam de forma autônoma, mas com grau de interdependência com outras partes que compõem este todo.

Exemplos...

Page 5: Aula Sistemas de Segurança

Gestão

É a capacidade de manter um sistema ou vários sistemas funcionando de maneira eficiente e eficaz, isto é, todas as partes de um sistema devem ter seus processos executados dentro de uma uniformidade, produzindo resultado de forma constante, sem surpresas.

Page 6: Aula Sistemas de Segurança

Incidente X Acidente

Conceito legal: é todo aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, provocando lesão corporal, perturbação funcional ou doença, que cause a morte, perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.

Conceito prevencionista: é qualquer ocorrência não programada que interfere ou interrompe o processo normal de uma atividade, trazendo como consequência isolada ou simultaneamente perda de tempo, dano material ou lesões ao homem.

Page 7: Aula Sistemas de Segurança

PERIGO X RISCO

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Pirâmides de Eventos

Pirâmide de Heinrich Pirâmide de Bird Pirâmide de DuPont ou Desvios

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Page 12: Aula Sistemas de Segurança

Onde devemos dar mais importância?

Page 13: Aula Sistemas de Segurança

O que são desvios? Descumprimento de alguma norma, situação fora dos padrões de segurança com potencial para gerar situações indesejáveis.

Page 14: Aula Sistemas de Segurança

Vídeo

Page 15: Aula Sistemas de Segurança

Definições importantes:

Ação corretiva: Ação para eliminar a causa de uma não-conformidade identificada ou outra situação indesejável.

Prevenir a repetição!

Ação preventiva: Ação para eliminar a causa de uma potencial não-conformidade ou outra situação potencialmente indesejável.

Prevenir a ocorrência.

Page 16: Aula Sistemas de Segurança

Ação Imediata Ação imediata é aquela que tomamos para amenizar as

consequências do problema, sanar o problema. 

Page 17: Aula Sistemas de Segurança

Ação imediata: levá-lo ao hospital, dar pontos, fazer curativo, repouso.Ação corretiva – treinar os funcionários quanto ao manuseio das bobinas de ferro e promover visitas rotineiras do técnico de segurança ao local para verificar se as normas estão sendo cumpridas.

Ação preventiva – mapeamento de processos. O que é crítico!

Exemplo 1: Um Funcionário prendeu a mão em uma bobina e se feriu. Ação corretiva? Ação Preventiva?

Page 18: Aula Sistemas de Segurança

Ação imediata – Avisar o responsável sobre a fragilidade do produto.Ação corretiva – nenhuma, já que nenhum dano foi causado.Ação preventiva – orientar todos os envolvidos sobre a maneira correta de manusear um refletor.

Exemplo 2: Alguém que passa, vê um refletor sendo manuseado de

maneira inadequada.

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Exemplo 3:

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Page 21: Aula Sistemas de Segurança

Tema DDS – próxima semana

Conhecendo um pouco mais a hemofilia.

Page 22: Aula Sistemas de Segurança
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Page 24: Aula Sistemas de Segurança

Etapas: Planejamento (P) Essa etapa consiste em estabelecer metas e

estabelecer o método para alcançar as metas propostas. Execução (D) Executar as tarefas exatamente como foi previsto na

etapa de planejamento e coletar dados que serão utilizados na próxima etapa de verificação do processo. Na etapa de execução são essenciais educação e treinamento no trabalho.

Verificação (C) A partir dos dados coletados na execução comparar o resultado alcançado com a meta planejada.

Agir (A) Etapa que consiste em atuar no processo em função dos resultados obtidos, adotando como padrão o plano proposto, caso a meta tenha sido atingida ou agindo sobre as causas do não atingimento da meta, caso o plano não tenha sido efetivo

Page 25: Aula Sistemas de Segurança

Tema DDS

Como trabalhar com o cimento de forma segura

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Page 27: Aula Sistemas de Segurança

Estabelecer um SG...

... é um importante passo na busca pela excelência operacional, prevenção de perdas e a promoção de um ambiente de trabalho melhor e mais seguro para todos os seus profissionais.

Page 28: Aula Sistemas de Segurança

Requisitos do sistema de gestão de SST “A organização deve estabelecer, documentar,

implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho (SST), de acordo com os requisitos desta Norma OHSAS 18001, e determinar como ela irá atender a esses requisitos. A organização deve definir e documentar o escopo de seu sistema de gestão da SST.” 

Page 29: Aula Sistemas de Segurança

Mapeamento dos processos!

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Diagrama da Tartaruga

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Page 32: Aula Sistemas de Segurança

Segundo o diagrama da tartaruga o conjunto de Informações de um processo são:

1 - Entradas - De quem? Onde? 2 - Com que? - Recursos 3 - Com quem? - Pessoal 4 - Quais Resultados? - Indicadores de Desempenho

5 - Como é feito? - Métodos, Documentação 6 - Saídas - Para Quem? Onde?

Page 33: Aula Sistemas de Segurança

Setores como Recursos Humanos, Operação e/ou Produção, Manutenção, Suprimentos, são exemplos de áreas que influenciam de forma bastante importante a gestão de SST.

Por outro lado, Contas a Pagar, Controladoria, Financeiro, Comercial, apesar de também serem setores fundamentais para o funcionamento da companhia, não impactarão tanto a gestão de SST.

Geralmente esses processos não são incluídos no escopo.

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Modelo de Sistema de Gestão da SST para a Norma OHSAS

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Política de SegurançaExemplo – Política Segurança, Meio Ambiente e Saúde

Educar, capacitar e comprometer os trabalhadores com as questões de SMS, envolvendo fornecedores, comunidades, órgãos competentes, entidades representativas dos trabalhadores e demais partes interessadas;

Estimular o registro e tratamento das questões de SMS e considerar, nos sistemas de consequência e reconhecimento, o desempenho em SMS;

Atuar na promoção da saúde e na proteção do ser humano e do meio ambiente mediante identificação, controle e monitoramento de riscos, adequando a segurança de processos às melhores práticas mundiais e mantendo-se preparada para emergências;

Assegurar a sustentabilidade de projetos, empreendimentos e produtos ao longo do seu ciclo de vida, considerando os impactos e benefícios nas dimensões econômica, ambiental e social;

Considerar a ecoeficiência das operações e dos produtos, minimizando os impactos adversos inerentes às atividades da indústria.

Fonte: www.petrobras.com.br

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OHSAS estabelece...

Deve existir uma política de Segurança e Saúde no Trabalho, autorizada pela alta administração da organização, que estabeleça claramente os objetivos globais de segurança e saúde e o comprometimento para melhorar o desempenho da SST.

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A política deve: a) ser apropriada à natureza e escala dos riscos de SST da organização; 

b) incluir o comprometimento com a melhoria contínua;

c) incluir o comprometimento com o atendimento, pelo menos, à legislação vigente de Segurança e Medicina do Trabalho aplicável, e a outros requisitos subscritos pela organização;

d) ser documentada, implementada e mantida;

e) ser comunicada a todos os funcionários, com o objetivo de que eles tenham conhecimento de suas obrigações individuais em relação à SST;

f) esteja disponível para as partes interessadas; e

g) seja periodicamente analisada criticamente, para assegurar que ela permanece pertinente e apropriada à organização.

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Requisitos legais legislação, incluindo estatutos, regulamentação e códigos e práticas; - decretos e diretivas; - ordens emitidas por órgãos reguladores; - permissões, licenças ou outras formas de autorização, entre outros.

Exemplos de “outros requisitos” podem incluir: - condições contratuais; - acordos com empregados; - acordos com partes interessadas; - acordos com autoridades de saúde; - diretrizes não regulamentadoras; - requisitos da corporação/companhia, entre outros.

Page 43: Aula Sistemas de Segurança

A organização poderá buscar os requisitos aplicáveis relevantes de SST, legislativos ou outros através de fontes externas, tais como: - a internet; - bibliotecas; - consultores de SST; - clientes, etc.

Page 44: Aula Sistemas de Segurança

A função do auditor: - O auditor deve verificar se a capacidade a atingir a

conformidade legal está completamente implementada (Banco de dados das legislações está completo e não somente com as Normas Regulamentadores (NR’s);

- Verificar se a organização avaliou a conformidade legal e tomou ações frente a eventuais não-conformidades.

Page 45: Aula Sistemas de Segurança

Dica: Hoje no mercado há empresas que disponibilizam banco de dados das legislações aplicáveis de acordo com os perigos de cada organização. Além disso, a organização tem o conhecimento mensalmente sobre as alterações nas legislações aplicáveis ao seu negócio.

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NR4Uma empresa com grau de risco 3, com 1.599 colaboradores. Qual a composição do SESMT???

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CIPA

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NR 13 - Caldeiras

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Última atualização em maio de 2014.

Por que foi atualizada?

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Os motivos alegados foram os seguintes:

● Muita burocracia em algumas situações que não comprometiam a segurança.● Exigências antigas e ultrapassadas.● Necessidade de se atualizar frente as novas tecnologias.● Melhorar o foco com relação ao porte das empresas e seus equipamentos● Uso indiscriminado do teste hidrostático.● Melhorar a clareza do texto.

Page 53: Aula Sistemas de Segurança

Da parte do governo e dos trabalhadores as motivações foram:

● Incluir as tubulações, independente do tipo de fluido e das dimensões.● Vasos de pressão que não faziam parte da versão anterior da NR 13.● Deficiência na formação dos engenheiros.● Revisão de critérios de treinamento e reciclagem dos trabalhadores● Melhorar a relação e comunicação de sinistros.

Page 54: Aula Sistemas de Segurança

Principal motivo!

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Carro à gás – 6 vítimas

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Entre 2003 e 2012 ocorreram 70 acidentes relacionados a esse tipo de equipamento - vasos de pressão, caldeiras e tubulações - com uma média de 7 acidentes por ano.

Apenas com caldeiras foram registrados 22 acidentes onde ocorreram 20 mortes e 51 feridos. Um número considerável, já que foi praticamente uma morte a cada acidente.

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Pra que serve uma caldeira?

Produção de vapor através do aquecimento da água.

Vapor para alimentar máquinas térmicas, autoclaves (esterilização), cozimento de alimentos, calefação ambiental

Page 62: Aula Sistemas de Segurança

Caldeiras flamotubulares (ou fogotubulares)

São aquelas que os gases da combustão (gases quentes) circulam no interior dos tubos, ficando por fora a água a ser aquecida ou vaporizada.

Podem ser verticais, mas as mais utilizadas são as horizontais.

Possuem limitada capacidade de geração de vapor, e só possuem vapor saturado, o que as torna próprias apenas para a geração de vapor de aquecimento.

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Caldeiras aquatubulares Neste tipo de caldeira a água a ser vaporizada circula

no interior dos tubos de troca térmica, enquanto o calor proveniente da queima do combustível circula na parte externa.

Maior aproveitamento e maior rendimento dos gases quentes.

Movimentação de máquinas, pois trabalham com vapores superaquecidos.

As caldeiras de grande porte que operam em altas e médias pressões são todas aquatubulares.

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Riscos Explosões Explosões por super aquecimento Riscos em função da deterioração do material Risco de choque elétrico Queda Corrosões internas devido ao não tratamento da água e

externas Intoxicações Incêndios Ruído

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Manômetro e válvula de segurança

Page 68: Aula Sistemas de Segurança

Principal medida de controle – monitoramento do manômetro. Ao mínimo de sinal da Pressão Máxima de Trabalho Admissível seja ultrapassada, a válvula de segurança deve entrar em funcionamento para que drene o excesso de vapor.

Page 69: Aula Sistemas de Segurança

PMTA

É o maior valor de pressão a que um equipamento pode ser submetido continuamente.

Page 70: Aula Sistemas de Segurança

Classificação das cadeiras em relação à NR 13 (de acordo com as classes de pressão)

- Categoria ACuja pressão de operação é superior a 1960 Kpa;

- Categoria CCaldeiras com pressão de operação igual ou inferior

a 588 kPa e volume interno igual ou inferior a 100 L.

- Categoria BSão todas que não se enquadram-nas categorias

anteriores.

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Page 72: Aula Sistemas de Segurança

Teste Hidrostático e Teste de Estanqueidade Teste Hidrostático – tipo de teste de pressão com

fluido incompressível, executado com objetivo de avaliar a integridade estrutural dos equipamentos.

Teste de Estanqueidade – tipo de teste de pressão realizado com a finalidade de retenção de fluido, sem vazamentos, em equipamentos, tubulações e suas conexões.

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Vasos de Pressão

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Page 77: Aula Sistemas de Segurança

O que são?

Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa.

Page 78: Aula Sistemas de Segurança

Outro Conceito...

Reservatórios que contenham fluidos e sejam projetados para resistir com segurança a pressões internas diferentes da pressão atmosférica, ou submetidos à pressão externa, cumprindo assim a função básica de armazenamento.

Page 79: Aula Sistemas de Segurança

É considerado risco grave e eminente em vasos de pressão a falta de... Válvula ou outro dispositivo de segurança com

pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior à PMTA.

Dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da válvula quando esta não estiver instalada diretamente no vaso

Instrumento que indique a pressão (manômetro)

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Classificação Vasos de Pressão

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Documentação (Prontuário do vaso de pressão)

Projeto de alteração ou reparo Projeto de Instalação Relatórios de Inspeção

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Toda caldeira deve ser obrigatoriamente operada por um operador de caldeira.

Este deve ser treinado e supervisionado por um PH.

Estágio: a) caldeiras da categoria A: 80 (oitenta) horas; b) caldeiras da categoria B: 60 (sessenta) horas; c) caldeiras da categoria C: 40 (quarenta) horas.

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Tubulações - conjunto de linhas, incluindo seus acessórios, projetadas por códigos específicos, destinadas ao transporte de fluidos entre equipamentos de uma mesma unidade de uma empresa dotada de caldeiras ou vasos de pressão.

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ASME – (American Society of Mechanical Engineers)

Internacionalmente a norma aceita é código ASME.

Ela orienta de forma rígida e segura a construção das caldeiras.

Normalmente, os fabricantes brasileiros fabricam de acordo com a ASME, porém poucos no Brasil podem estampar o equipamento com o selo "S", já que para tal necessita-se de um maior controle de qualidade e inúmeras inspeções tanto na fase de projeto quanto na execução, através de uma instituição certificadora.

Page 88: Aula Sistemas de Segurança

A ASME (American Society of Mechanical Engineers) além de publicar normas técnicas para a construção de caldeiras e vasos de pressão também certifica fabricantes de todo o mundo.

A certificação ASME atesta a capacidade do fabricante de construir caldeiras e/ou vasos de pressão de acordo com as normas ASME.

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