aula - potencial de membrana

82
POTENCIAL DE MEMBRANA CONCEITOS E PALAVRAS-CHAVE

Upload: laissa-paz

Post on 16-Nov-2015

34 views

Category:

Documents


7 download

TRANSCRIPT

  • POTENCIAL DE

    MEMBRANACONCEITOS E PALAVRAS-CHAVE

  • MEMBRANA CELULAR

    QUAL A CONSTITUIO QUMICA?

  • MEMBRANA

    CONSTITUIO BSICA:

    LIPOFLICA/HIDROFBICA

    Quais as propriedades?

    Permite passagem de gua/ons?

  • Propriedades da membrana lipoflica:

    A permeabilidade seletiva.

    No permite a passagem de gua, ons ou molculas

    hidroflicas.

    Presena de protenas (canais inicos e transportadores/

    bombas inicas)

  • MEMBRANA

    CONSTITUIO BSICA: LIPOFLICA

    CANAIS INICOS (O QUE SO, TIPOS E PROPRIEDADES)

    RELAO ENTRE CANAIS INICOS e PERMEABILIDADE DA MEMBRANA

    Palavras-chave adicionais: lipofilia/hidrofilia, camada de solvatao,propriedades dos elementos definida pela tabela peridica,bloqueadores de canais inicos e suas consequncias

  • Protenas da membrana: transportadoras de ons ou

    canais inicos

  • Canais proteicos da membrana: permitem

    movimentao por difuso

    Canal de potssio

  • CANAIS INICOS

    So protenas de estrutura complexa

  • Canal K+

  • PROCESSO: DIFUSO

    DEFINIO

    Palavras-chave: movimento Browniano, Lei de Fick, fluxo

    (net flow), gradiente de concentrao, coeficiente de

    difuso, zero absoluto, difuso de molculas, difuso de

    ons, efeito da temperatura

  • DIFUSO DE ONS PELA MEMBRANA: estude

    para responder as questes abaixo

    PORQUE E COMO OCORRE?

    QUAIS CANAIS ESTO SEMPRE ABERTOS NAS MEMBRANAS CELULARES?

    O QUE SE ENTENDE POR SINAIS ELTRICOS E QUAIS CANAIS SE ABREM EM RESPOSTA A SINAIS ELTRICOS (CANAL DEPENDENTE DE VOLTAGEM)?

    O QUE SE ENTENDE POR SINAIS QUMICOS E QUAIS CANAIS SE ABREM EM RESPOSTA A SINAIS QUMICOS (CANAL DEPENDENTE DE NEUROTRANSMISSOR)?

  • A MEMBRANA SEMIPERMEVEL

    H VARIAO ENTRE O DIMETRO DOS ONS

    PRESENTES NOS MEIOS INTRACELULARES E

    EXTRACELULARES?

  • O DIMETRO DE ELEMENTOS DA TABELA PERIDICA: AS SETAS

    APONTAM PARA O SDIO E O POTSSIO DA FAMLIA DOS METAIS

    ALCALINOS

  • ... MAS, A CAMADA DE SOLFATAO VARIA INVERSAMENTE

    COM O DIMETRO DO ON, PORTANTO ....

  • A CAMADA DE SOLFATAO DO SDIO MAIOR DO QUE A DE

    POTSSIO - desenho retirado do Purves et al

    A camada bilipdica no

    permite a passagem de ons

    ou molculas de gua

    A presena de

    canais proteicos -

    que permitem a

    passagem de

    certos ons e no

    de outros ons

    d seletividade

    membrana celular

  • CONCENTRAES INICAS DENTRO

    E FORA DAS CLULAS VERIFIQUE QUAIS AS CONCENTRAES INICAS

    DENTRO E FORA DAS CLULAS

    VERIFIQUE QUE H NEUTRALIDADE ELTRICA COM

    RELAO AO CONJUNTO DE ONS (CATIONS +

    ANIONS) INTRA E EXTRACELULARES

  • Concentraes dos ons intra e extracelulares em clulas

    neuronais de mamfero e de lula (cefalpodo)

    Fonte: Neuroscience do Purves et al

  • REPRESENTAO ESQUEMTICA DAS CONCENTRAES

    INTRA E EXTRACELULARES DOS PRINCIPAIS ONS

    ENVOLVIDOS COM POTENCIAIS DE MEMBRANA

  • CONCENTRAES INICAS DENTRO

    E FORA DAS CLULAS

    Voc deve ser capaz de nomear:

    QUAIS SO OS PRINCIPAIS ONS (CATIONS + ANIONS)

    QUE PREDOMINAM NOS COMPARTIMENTOS INTRA E

    EXTRACELULARES

  • EQUILBRIO ELETRO-QUMICO

    QUAIS AS FORAS ENVOLVIDAS NO EQUILBRIO

    ELETRO-QUMICO DE INS?

    Palavras-chave: equao de Nerst, equao de Goldman,

    potencial de equilbrio do potssio

  • Condutncia

    CONCEITO DE CONDUTNCIA

    A condutncia do potssio: aumento significa que

    aumenta a sada de potssio das clulas

    (hiperpolarizao).

    A condutncia do sdio: aumento significa que

    aumenta a entrada de sdio nas clulas

    (despolarizao).

    A condutncia do cloro: aumento significa que

    aumenta a entrada de cloro nas clulas.

  • POTENCIAL DE MEMBRANA

    QUAL A RELAO ENTRE POTENCIAL DE

    MEMBRANA E POTENCIAL DE REPOUSO?

    QUAIS TECIDOS POSSUEM CLULAS COM

    POTENCIAL DE REPOUSO?

    QUAL A PROPRIEDADE QUE POSSUEM E COMO

    ESSES TECIDOS SO CHAMADOS ?

  • A importncia dos

    canais de potssio

    para o potencial

    de membrana

  • POTENCIAL DE REPOUSO

    QUAIS OS FATORES RESPONSVEIS PELO POTENCIAL DE MEMBRANA NAS CLULAS (POLARIDADE DA MEMBRANA)?

    QUAL O VALOR (FAIXA) DO POTENCIAL DE REPOUSO NOS NEURNIOS?

  • A equao de Goldman-Hodkgin-Katz (GHZ)

    Estude para compreender o significado da equao de Goldman e de Nerst

    R a constante universal dos gases, igual 8.314 JK1mol1

    T a temperatura absoluta, em graus kelvin (K = C + 273,15)

    z a carga do on

    F a constante de Faraday (96,485 Cmol1 or JV1mol1)

    [K+]o = extracelular de potssio, em molm3 or mmol1

    [K+]i = concentrao intracelular de potssio

  • Leitura complementar: The Capacitance and Resistance

    of the membrane

    The plasma membrane is made of a molecular lipidbilayer. Inserted in this bilayer, there are membraneproteins that have the important function of transportingmaterials across the membrane. The lipid bilayer acts likean insulator separating two conducting media: the externalmedium of the axon and the internal medium or axoplasm.This geometry constitutes an electric capacitor where thetwo conducting plates are the ionic media and themembrane is the dielectric. The capacitance c of acapacitor increases with the area of the plates anddecreases with the separation between the platesaccording to the relationC= E A/dwhere A is the membrane area, d is the separationbetween the plates or the membrane thickness, E is thedielectric constant and C is the capacitance.

  • 100 mv= 6,250 ions per m2

    It is important to notice that in the case of the plasmamembrane a small amount of charge separation is able togenerate a large potential difference. For example, toobtain a membrane potential of 100 mV it is necessary toseparate the product of Cm =1(F/cm2) times Vm = 0.1(Volts), that is, Q=0.1 Coulombs/cm2.

    To get an idea of the magnitude of this charge, we cancompute the number p of monovalent ions that must beseparated across the membrane to explain this charge

    p = 0.1 x 10-6 (coul/sq cm)/1.6 x 10-19 (coul/ion)= 6.25 x1011 (ion/cm2), which corresponds to only 6250 ions perm2 of membrane.

  • In the case of the membrane, it is more convenient todefine the capacitance as independent of the amount ofarea involved and call it the specific capacitance Cm whichis defined as the capacitance per unit area or c/A.Replacing this definition in equation (1) we find Cm=E/d

    As the thickness d is only 25 A, the specific capacitance ofthe membrane is very high, close to 1 F/cm2. Having theproperties of a capacitor, the membrane is able to separateelectric charge, achieved by a difference in the number ofanions and cations on each side of the membrane; thischarge separation, in turn produces a potential differenceacross the membrane. In a capacitor the potentialdifference V is related to the charge Q by Q= CV

  • Leitura complementar

    The energy to put an ion into the lipid bilayer is so largethat we would expect the membrane to be practicallyimpermeable to ions. However, experimentally, it hasbeen found that the membrane presents a finitepermeability to cations and anions. Today we know thatthis permeability is mediated through specialized proteinsthat can act as carriers or channels for the passage ofcharged species. What is relevant here is the fact thations can penetrate through specialized pathways whichconstitute the membrane electrical conductance(conductance is the reciprocal of resistance). Thisconductance will be another element of our electric circuitthat will represent the electrical characteristics of themembrane.

  • Potencial de repouso: o que ocorre quando h a alterao da

    concentrao externa do potssio?

  • Bombas proteicas da membrana: o papel das bombas de

    sdio/potssio na manuteno dos gradientes qumicos dentro e fora

    das clulas

  • Inovaes tecnolgicas

    Quais eventos precisam ser medidos para que haja a

    caracterizao do potencial de membrana?

    Quais os desafios tecnolgicos para que essas medidas

    sejam realizadas?

  • OSCILOSCPIO DE RAIOS

    CATDICOS PERMITE VISUALIZAR E MEDIR FENMENOS DE

    BAIXA INTENSIDADE E CURTA DURAO

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Oscilloscope.jpghttp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/52/Oscilloscope_diagram.png

  • O INTERIOR DE UM TUBO DE RAIOS CATDICOS

    DE UM OSCILOSCPIO

    1- Placa de deflexo, 2- canho de eltrons, 3-feixe de eltrons, 4- eletrodos

    de focalizao, parte interna da tela revestida de fsforo (fluorescente)

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/98/CRT_oscilloscope.png

  • A tcnica do voltagem clamp

    Permite a medida da condutncia inica atravs

    do fornecimento de corrente inica conhecida

    para que a voltagem da membrana permanea

    constante. Esta corrente equivalente da

    condutncia inica que se quer conhecer.

    Foi desenvolvida por K. Cole e G. Marmount na

    dcada de 40 usando axnio gigantes da lula.

    Leitura recomendada: Huxley A (2002) From overshoot to

    voltage clamp.Trends in Neurosciences 25:553-558

  • The voltage clamp operates by negative feedback. The membrane potential amplifier measuresmembrane voltage and sends output to the feedback amplifier; this subtracts the membranevoltage from the command voltage, which it receives from the signal generator. This signal isamplified and output is sent into the axon via the current electrode.

    The clamp circuit produces a current equal and opposite to the ionic current.

    ANALISE E INTERPRETE

    Diagrama do voltagem clamp

  • Registros experimentais com VC

  • Fonte: http://www.co-

    bw.com/Brain%20Introduction%20to%20Computational%20Neuroscience.htm

    UPPER LEFT shows the both the "command voltage" which is applied to the voltage clamp circuitry and the resulting membrane potential. A step from the resting potential (defined to be 0 mV) to 50 mV is applied after 10 msec.

    LOWER LEFT plot shows the injection current used to maintain this voltage. The very sharp initial spike is due to the large current needed to quickly charge the membrane capacitance to the clamp voltage. It is followed by an inward Na current, shown as a negative current here, then an outward K current.

    The channel conductance plots at the UPPER RIGHT reveal a rapid rise in the Na conductance, followed by a slower decay as it becomes inactivated. The K current has a much slower activation and no inactivation. It doesn't decay until the voltage is dropped back to zero. These conductance changes result in the channel currents shown in the LOWER RIGHT plots. As the Na equilibrium potential is greater than the resting potential, the Na current flow is inward (negative). The superposition of these two currents, plus the initial capacitive current give the injection current. (LOWER LEFT)

    In an actual experiment, we would measure currents directly, separating the K current from the total current by blocking or disabling the Na current. We would then be able to calculate the conductances which we have plotted here. In the simulation, we do it the other way around.

    From these, we can calculate the behavior of the channel activation and inactivation parameters.

  • A aplicao do voltage-clamp em

    neurnios (fig. Purves)

  • MANUTENO DO GRADIENTE

    QUMICO A bomba de sdio-potssio

    Bombas eletrognicas

    Inibidores da bomba de sdio-potssio: consequncias

    Palavras-chave: transporte passivo e transporte ativo,

    inibidores de canais inicos e de bombas

  • POTENCIAL DE AO

  • POTENCIAL DE AO

    QUAIS OS FATORES ESTO ENVOLVIDOS COM AGERAO DE PA?

    QUAL O PRINCIPAL ON ENVOLVIDO NOS PAGERADOS POR NEURNIOS?

    POR QUE CHAMADO UM EVENTO/ FENMENOTUDO OU NADA?

    RETROALIMENTAO POSITIVA E SEU PAPEL NADETERMINAO DO PERFIL DO POTENCIAL DEAO

    Palavras-chaves: limiar, polaridade, despolarizao,hiperpolarizao, potencial em agulha ou

  • O POTENCIAL DE AO NOS

    AXNIOS

  • Pote

    ncia

    l da m

    em

    bra

    na

    DESPOLARIZAO

    REPOLARIZAO

    HIPERPOLARIZAO

    POTENCIAL DE REPOUSO

    tempo

    Potencial de ao = inverso momentnea do potencial de membrana

    ...associada a mudanas na

    condutncia aos ons Na+ e K+

  • Correntes inicas no potencial de ao

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/60/Whole_cell_IV_showing_rest_and_AP_thresh.jpg

  • Limiar e Perodo refratrio

    As fases do P. ao e os perodos refratrios

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4a/Action_potential.svg

  • Considerando o texto abaixo ou da literatura marque na figura os

    perodos refratrios absoluto e relativo

    The absolute refractory period coincides withnearly the entire duration of the action potential. Inneurons, it is caused by the inactivation of the Na+channels that originally opened to depolarize themembrane. These channels remain inactivated untilthe membrane hyperpolarizes. The channels thenclose, de-inactivate, and regain their ability to openin response to stimulus.

    The relative refractory period immediately followsthe absolute. As voltage-gated potassium channelsopen to terminate the action potential byrepolarizing the membrane, the potassiumconductance of the membrane increasesdramatically. K+ ions moving out of the cell bring themembrane potential closer to the equilibriumpotential for potassium. This causes briefhyperpolarization of the membrane, that is, themembrane potential becomes transiently morenegative than the normal resting potential. Until thepotassium conductance returns to the resting value,a greater stimulus will be required to reach theinitiation threshold for a second depolarization. Thereturn to the equilibrium resting potential marks theend of the relative refractory period.

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4a/Action_potential.svg

  • Clulas marca-passo: o que tm de

    diferente?

    http://en.wikipedia.org/wiki/File:Pacemaker_potential.svg

  • Potencial de repouso (E) e de ao (A a D): o que ocorre quando h

    a alterao da concentrao externa de sdio?

  • Reconhecer os elementos da membrana

    e suas funes

    Manuteno das

    concentraes

    inicas dentro e

    fora da clula

    Fase de

    repolarizao

    da membrana

    Fase de

    despolarizao

    da membrana

  • PROPAGAO DO IMPULSO

    NERVOSO (1 a 100m/s)

    - IMPORTNCIA DO CALIBRE DA FIBRA

    - IMPORTNCIA DA PRESENA DE MIELINA

    - Palavras-chave: trem-de-impulsos, cdigo de frequncia,

    Ndulos de Ranvier, bloqueadores da transmisso de

    impulsos

  • Axnios de gatos domsticos

  • Conduo saltatria

    Clulas da glia produtoras de mielina

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f6/Mielina.PNG

  • PROPAGAO DO IMPULSO

    NERVOSO A velocidade de propagao do potencial de ao pode ser variada

    ao se variar o tempo de durao de alguma das duas fases dapropagao. Contudo, a fase ativa costuma ser constante nasclulas, durando em torno de 4ms. Deste modo, a clula varia adurao da fase passiva, havendo dois modos bsicos:

    Aumento ou diminuio do calibre do axnio ou clula.

    Maior ou menor isolamento da membrana (ao variar a espessura damielina, se houver).

    O aumento do calibre do axnio ou clula provoca um aumento davelocidade de propagao do potencial de ao, pois h diminuioda resistncia longitudinal, provocada por uma maior rea de secotransversal.

    Em alguns axnios do polvo Atlntico Loligo pealei, a velocidade depropagao do potencial de ao alcana velocidades superiores a100 m/s, em virtude do calibre elevado e da mielina espessa.

  • O potencial de ao um evento pr-sinptico

    1- inicia-se no cone de

    emergncia do axnio

    2- propaga-se pelo

    axnio at o seu

    terminal (telodendria)

    3- o que ocorre ao

    nvel do terminal?

    4- o que ocorre ao

    nvel das sinapses?

    5- quais tipos de

    sinapses existem?

    6- quais as diferenas

    estruturais e funcionais

    entre as sinapses?

  • O PAPEL DOS

    POTENCIAIS LOCAIS NA

    TRANSMISSO DA

    INFORMAO NERVOSA

    POTENCIAIS PS-SINPTICOS

  • Potenciais ps-sinpticos

    POTENCIAIS PS-SINPTICOS EXCITATRIOS

    (PEPS) e POTENCIAIS PS-SINPTICOS INIBITRIOS

    (PIPS)

    O que so, como e onde so gerados?

    O que a somao espacial e somao temporal?

    Como e quando ocorre somao?

  • A comunicao entre neurnios ou entre

    neurnio e efetor

    O cdigo de transmisso um cdigo de

    frequncia no axnio e um fenmeno de

    somao na regio ps-sinptica

  • SINAPSES

  • Sinapses eltricas esto localizadas em circuitos envolvidos com o

    desenvolvimento de respostas rpidas como a de coordenao rpida: dos

    reflexos de escape, localizam-se na retina e no corao de vertebrados

    E (UM POUCO DE REEe

    E NO QUE O GOLGI TINHA*...

    RAZO? (* um pouco de)

    *um pouco

    de

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d5/Gap_cell_junction_en.svg

  • A sinpse qumica

  • Tipos de sinpses qumicas

  • Direct Mechanisms via Ligand-gated Channel:

    Nicotinic ACh receptor

    Change in ion

    permeability changes

    membrane potential

  • Sinapse qumica

  • Potenciais ps-sinpticos

    Canais inicos com menor especificidade (permitem a

    entra de sdio e a saida de potssio): PEPS

    atingido o potencial de equilbrio para o sdio?

    Canais inicos que permitem a entra de cloro): PIPS

    Somao espacial e temporal

  • PEPS e PIPS

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/a/a1/IPSPsummation.JPG

  • Somao de PPS

  • Recordando

  • Tipos de canais

  • Membrane Receptor Classes

    1. Ligand - gated channel

    2. Receptor enzymes

    3. G-protein-coupled

    4. Integrin

  • Reconhecer os elementos da membrana

    e suas funes

  • Efeitos de alteraes eletrolticas

    Hipo e hipercalemia

    Baixas concentraes extracelulares de potssio promovem umahiperpolarizao no potencial de repouso de membrana da clula, pois oscanais repouso de potssio esto sempre abertos. A hiperpolarizao fazcom que o limiar excitatrio da clula aumente. Portanto, sero necessriosestmulos muito grandes para a gerao do potencial de ao. Essaalterao, no msculo cardaco, leva a deficincia na contratilidade.

    J o aumento da concentrao extracelular de potssio resulta nadespolarizao do potencial de membrana das clulas. Essa despolarizaoabre canais de sdio voltagem dependentes, mas em quantidade insuficientepara gerar um potencial de ao. Os canais de sdio ento entram emperodo refratrio aumentando assim o potencial de repouso de membranada clula. Dessa forma h uma diminuio gradativa do limiar excitatrio daclula. Ou seja, sero necessrios estmulos cada vez menores para gerarum potencial de ao. Isso pode causar danos cardacos, neuromusculares egastrintestinais. No corao, pode levar a fibrilao ventricular ou assistolia.

  • Venenos

    Devido importncia dos canais inicos, principalmente de sdio e potssio, no sistema nervoso,

    vriosanimais desenvolverammecanismosde defesa e ataque que atuam nos mesmos. Exemplos

    Baiacu-ar: um peixe produtor de tetrodotoxina

    Tetrodotoxina: atua bloqueando os canais de sdio, impedindo que o potencial de ao seja gerado e, consequentemente, paralisando os organismos que a ingerem. Tal substncia encontrada em algumas espcies de peixe-balo.

    Saxitoxina: possui efeito muito semelhante ao da tetrodotoxina, pois um homlogo qumico da mesma. produzida pelos dinoflagelados, constituindo um malefcios da mar vermelha, pois pode contaminar os bivalves que a ingerem atravs dos dinoflagelados.

    Alfa-toxinas: prolongam o potencial de ao, causando distrbios nos SNC, uma espcie de confuso do SNC. encontrada no veneno de escorpio.

    Beta-toxinas: altera a diferena de potencial nas quais os canais de sdio so ativados (abertos), diminuindo drasticamente tais valores, o que novamente causa distrbios ao SNC. Tambm encontrada no veneno de escorpio.

    Batracotoxina: uma toxina alcalide que combina os efeitos das alfa e beta-toxinas. produzida por algumas rs da Amrica do Sul. usada na ponta de flechas por tribos indgenas sul-americanas.

    Dendrotoxina, apamina e caibdotoxina: tais toxinas tem como efeito primordial o bloqueio dos canais de potssio.

    Tais tipos de venenos no so produzidos exclusivamente por animais, algumas espcies de vegetais produzem substncias semelhantes, como por exemplo a aconitina e a veratridina.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Lagocephalus_laevigatus.JPG

  • RefernciasFontes gerais

    Bear, M.F., B.W. Connors, and M.A. Paradiso. 2001. Neuroscience: Exploring the Brain. Baltimore: Lippincott.

    Kandel E.R, Schwartz JH, Jessell TM. Principles of Neuroscience, 4th ed. McGraw-Hill, New York (2000).

    Dale Purves, et al. Neuroscience, 2nd ed. 2001. Sinauer Associates, Inc. Ion Channels Underlying Action Potentials.

    Kent, M., Advanced Biology. 2000. United Kingdom: Oxford University Press.

    Taylor, D.J., Green, N.P.O., & Stout, G.W. 2003. Biological Sciences, 3rd ed. United Kingdom : Cambridge University Press.

    Fontes primrias

    Hodgkin AL, Huxley AF. Currents carried by sodium and potassium ions through the membrane of the giant axon of Loligo. J Physiol. 1952 Apr;116(4):449-72.

    Hodgkin AL, Huxley AF. The components of membrane conductance in the giant axon of Loligo. J Physiol. 1952 Apr;116(4):473-96.

    Hodgkin AL, Huxley AF. The dual effect of membrane potential on sodium conductance in the giant axon of Loligo. J Physiol. 1952 Apr;116(4):497-506.

    Hodgkin AL, Huxley AF. A quantitative description of membrane current and its application to conduction and excitation in nerve. J Physiol. 1952 Aug;117(4):500-44.

    Clay JR. Axonal excitability revisited. Prog Biophys Mol Biol. 2005 May;88(1):59-90.

  • Bibliografia recomendada

  • Considerando o esquema a seguir:a. Qual sinapse mais influente? Justifique. b. Qual (s) o processo que ocorre se chegarem, ao mesmo tempo, potenciais de ao s terminaes pr-sinpticas A e C, considerando-se que as duas sejam excitatrias? E se fosse em A e B ou A e D?c. Neurnios associativos so majoritariamente multipolares, enquanto que neurnios sensoriais so bipolares ou pseudounipolares/unipolares. Discuta as implicaes deste fato do ponto de vista eletrofisiolgico. Existem sinpses dendro-dendrticas?

  • Correntes inicas no potencial de ao

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/60/Whole_cell_IV_showing_rest_and_AP_thresh.jpg

  • Miastenia gravis: uma patologia da

    sinapse qumica