potenciais de membrana sinapse. potenciais de membrana todas as células do corpo humano possuem,...

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IMPULSO NERVOSO Potenciais de Membrana Sinapse

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  • Potenciais de Membrana Sinapse
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  • POTENCIAIS DE MEMBRANA Todas as clulas do corpo humano possuem, atravs de sua membrana, um potencial eltrico. Este potencial causado por diferenas nas concentraes inicas dos lquidos: Intracelular e Extracelular. Os potenciais de membrana desempenham papel fundamental na transmisso de impulsos neurais. A membrana de um axnio possui a mesma bomba de sdio-potssio que encontrada em todas as outras membranas das clulas do organismo.
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  • POTENCIAIS DE MEMBRANA
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  • A membrana em repouso quase que impermevel aos ons sdio, mas muito permevel aos ons potssio. Devido grande concentrao de potssio no interior da clula, existe forte tendncia do potssio se difundir para o lado de fora. medida que isso acontece, esses ons transportam cargas positivas para o exterior, o que cria um estado de eletropositividade por fora da membrana e um estado de eletronegatividade em seu interior. A diferena de concentrao de ons, atravs da membrana seletivamente permevel, pode ser a causa de um Potencial de Membrana.
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  • POTENCIAIS DE MEMBRANA Quando um sinal transmitido ao longo de uma fibra nervosa, o potencial de membrana passa por uma srie de variaes, que em seu conjunto, so chamados de: POTENCIAL DE MEMBRANA
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  • POTENCIAIS DE MEMBRANA Antes do incio do potencial de ao, o potencial de membrana em repouso muito negativo no interior celular, mas logo que comea o potencial de ao, o potencial de membrana torna-se positivo, seguido rapidamente, ao retorno do valor negativo inicial. Esta variao sbita do potencial de membrana para a positividade e seu retorno negatividade normal o Potencial de Ao tambm chamado de: IMPULSO NERVOSO
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  • O impulso se propaga ao longo da fibra nervosa, e por meio desses impulsos, a fibra nervosa transmite informaes de uma parte para outra do organismo.
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  • IMPULSO NERVOSO FASES DO POTENCIAL DE AO: 1)Fase de Repouso Potencial de membrana em repouso; 2)Despolarizao 3)Repolarizao
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  • DESPOLARIZAO Os potenciais de ao podem ser produzidos em fibras nervosas por qualquer fator que aumente, bruscamente, a permeabilidade da membrana aos ons sdio. Quando a fibra se torna abruptamente permevel ao sdio; os ons sdio, com carga positiva, penetram para o interior da fibra, tornam-se positivos, o que inicia o potencial de ao.
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  • DESPOLARIZAO
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  • o retorno ao valor negativo imediatamente aps a onda de despolarizao ter passado ao longo de uma fibra nervosa. O interior da fibra ficou positivamente carregado, devido ao grande n de ons sdio que se difundiram para o seu interior. Esta positividade impede a continuao do fluxo de sdio para o interior da fibra e faz com que a membrana torne-se, de novo, impermevel aos ons sdio. Entretanto a membrana continua permevel aos ons potssio.
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  • REPOLARIZAO o retorno ao valor negativo imediatamente aps a onda de despolarizao ter passado ao longo de uma fibra nervosa. O interior da fibra ficou positivamente carregado, devido ao grande n de ons sdio que se difundiram para o seu interior. Esta positividade impede a continuao do fluxo de sdio para o interior da fibra e faz com que a membrana torne-se, de novo, impermevel aos ons sdio. Entretanto a membrana continua permevel aos ons potssio.
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  • REPOLARIZAO Em funo da alta concentrao de potssio na fibra, muitos ons potssio comeam a se difundir para o exterior, carregando cargas positivas. Isso cria uma negatividade no interior da fibra e positividade em seu exterior, processo chamado: REPOLARIZAO ( por restabelecer a polaridade normal )
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  • REPOLARIZAO
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  • PROPAGAO DO IMPULSO NERVOSO
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  • ESTMULOS QUE PODEM EXCITAR A FIBRA NERVOSA As fibras nervosas podem ser estimuladas por= MEIOS FSICOS MEIOS QUMICOS Exemplos: presso aplicada sobre terminaes nervosas na pele, distende mecanicamente estas terminaes, o que abre os poros da membrana ao sdio, produzindo impulsos.
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  • TRANSMISSO DE IMPULSOS No sistema nervoso central, os impulsos so transmitidos de um neurnio para outro, primariamente por meios qumicos. A Terminao Neural do 1 Neurnio secreta uma substncia chamada TRANSMISSORA, que excita o 2 Neurnio. Desse modo os impulsos podem ser transmitidos ao longo de muitas centenas de neurnios.
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  • TRANSMISSO DE IMPULSOS LEI DO TUDO OU NADA Quando um estmulo suficientemente intenso para produzir um impulso, este impulso ser propagado em ambas as direes da fibra nervosa, at que a fibra toda entre em atividade. Um estmulo fraco no capaz de excitar apenas uma parte da fibra nervosa; ou o estmulo forte o suficiente para despolarizar toda a fibra ou simplesmente, no a despolariza; o que chamamos: lei do tudo ou nada.
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  • TRANSMISSO DE IMPULSOS CONDUO SALTATRIA = Em funo da presena do Nodo de Ranvier a cada milmetro, em toda a extenso axnica, os impulsos so transmitidos pelo processo de conduo saltatria. Nesses nodos uma tpica despolarizao da membrana pode ocorrer, o que no ocorre debaixo da bainha de mielina, devido sua propriedade isolante. A corrente eltrica passa por fora da bainha de mielina e ao longo da parte central da fibra de um nodo a outro, conduzindo o impulso de forma saltatria.
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  • CONDUO SALTATRIA
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  • VELOCIDADE DE CONDUO NAS FIBRAS NERVOSAS Quanto mais calibrosa for a fibra nervosa e quanto mais espessa for a bainha de mielina, mais rapidamente a fibra nervosa conduzir um impulso. As fibras de maior calibre conduzem com a velocidade de 100 m/s e a de menor calibre com velocidade de 0,5 m/s.
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  • SINAPSES Os neurnios entram em contato com outros neurnios, passando-lhes informaes, principalmente atravs de suas terminaes axnicas. Os locais de tais contatos so denominados Sinapses ou Sinapses Interneurais.
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  • SINAPSES
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  • No sistema nervoso perifrico (SNP), terminaes axnicas, podem relacionar-se tambm com clulas no neuronais, como: Clulas Musculares Clulas Secretoras
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  • SINAPSES E JUNES NEUROEFETUADORAS JUNES NEUROEFETUADORAS SOMTICAS Se a conexo se faz com clulas musculares esquelticas JUNES NEUROEFETUADORAS VISCERAIS Se a conexo se faz com clulas musculares lisas, cardacas ou glndulas
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  • JUNES NEUROEFETUADORAS SOMTICAS
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  • TERMINAIS PR-SINPTICOS Extremidades das fibrilas nervosas que tem origem em muitos outros neurnios, Apresentam formas anatmicas variadas, mas, em sua maioria, tendem a ser pequenas expanses arredondadas ou ovides, por isso tambm denominados: Botes Sinpticos, Expanses Terminais, Ps Terminais.
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  • TERMINAIS PR-SINPTICOS At cerca de 100.000 botes sinpticos, ficam acoplados superfcie dos dendritos (80 a 95%) e do corpo celular (5 a 20%), Muitos destes terminais so excitatrios, isto , secretam substncia que excita o neurnio ps- sinptico, mas muitos outros so inibitrios, isto , secretam substncia que inibe o neurnio.
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  • TERMINAIS PR-SINPTICOS
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  • Estrutura Bsica do Terminal Pr-Sinptico separado do soma do neurnio pela Fenda Sinptica
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  • TERMINAIS PR-SINPTICOS
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  • Quando um potencial de ao invade um terminal pr- sinptico, a despolarizao da membrana faz com que algumas vesculas esvaziem seu contedo na fenda, O transmissor liberado produz alterao imediata da membrana neuronal ps-sinptica, o que leva excitao ou inibio do neurnio, dependendo das propriedades de seus receptores.
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  • TERMINAIS PR-SINPTICOS
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  • SINAPSES CLASSIFICAO DAS SINAPSES Quanto morfologia e modo de funcionamento reconhecem-se, dois tipos de sinapses: Sinapses eltricas = raras em vertebrados Sinapses qumicas = a grande maioria das sinapses interneuronais e todas as sinapses efetuadoras so sinapses qumicas, dependentes da liberao de substncia qumica denominada neurotransmissor
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  • SINAPSES Neurotransmissores conhecidos: acetilcolina, adrenalina, endorfina, aspartato, gaba (cido gama-amino-butrico, dopamina, noradrenalina, histamina, encefalinas, dentre outros