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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 2 Instrutor: Júlio César Soares ESCOLA TÉCNICA

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Page 1: AULA INSTALAÇÃO ELÉTRICAS 2

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 2

Instrutor: Júlio César SoaresESCOLA TÉCNICA

Page 2: AULA INSTALAÇÃO ELÉTRICAS 2

Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.

Luminotécnica.

Normas técnicas relevantes na área, normas e procedimentos das concessionárias de energia.

Simbologia.

Dimensionamento de circuitos e dispositivos elétricos em residências.

Choque elétrico e proteção.

Projeto elétrico.

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GERAÇÃO

TRANSMISSÃO

DISTRIBUIÇÃO

Conceito de GTD

CONSUMIDOR

Page 4: AULA INSTALAÇÃO ELÉTRICAS 2

GERAÇÃO

Conceito de GTD

HIDRÁULICA

TERMELÉTRICAS

SOLAR

EÓLICA

GEOTÉRMICA

NUCLEAR

MARÉ MOTRIZ

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No Brasil, dentre as fontes primárias e secundárias de energia a fonte hidráulica é a que mais contribui para produção de energia elétrica (73,1%) estando os locais produtores em regiões quase sempre distantes dos centros consumidores. Com isso são necessárias grandes extensões de linhas de transmissão e instalações para repartir e distribuir a energia nos centros de consumo.

Conceito de GERAÇÃO

Page 6: AULA INSTALAÇÃO ELÉTRICAS 2

Características da geração se encerram nos sistemas de medição da energia usualmente em tensões de 138 a 750 kV, interface com a transmissão de energia elétrica. Os riscos na etapa de geração (turbinas/geradores) de energia elétrica são similares e comuns a todos os sistemas de produção de energia e estão presentes em diversas atividades, destacando os seguintes: Instalação e manutenção de equipamentos e maquinários (turbinas, geradores, transformadores, disjuntores, capacitores, chaves, sistemas de medição,etc.);

Conceito de GERAÇÃO

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USINAS HIDRELÉTRICAS

Funcionamento

• Reservatório• Canal de entrada• Tubo de carga• Gravidade • Turbina –Gerador• Paletas• Eixo• Canais de descarga

* Linhas de transmissão

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TURBINAS HIDRÁULICAS

Energia mecânica (pressão e cinética) > potência de eixo Pressão e vazão > torque e vel. de rotação

Eixo vertical Suporte: mancal de escora Potência =ρQHgη

Perdas hidráulicas e mecânicas η= 85% a 99%

Pode pesar até172 ton. e girara 90 rpm

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TIPOS DE TURBINAS HIDRÁULICAS

Altura de queda

• PeltonQuedas entre 350 e 1100mMais comum países montanhososFormato de concha > velocidade de

rotação maior• FrancisQuedas entre 40 e 400mItaipu e Tucurui(cerca de 100m)

• KaplanQuedas entre 20 e 50mÚnica diferença com a Francis: rotor similar a uma hélice

• BulboQuedas abaixo de 20m

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GERADORES ELÉTRICOS

Grandes motores elétricos

• Rotação de magnetos dentro de bobinas de um fio condutor Campo magnético Corrente Elétrica (movimentação de elétrons)

• Partes principaisEixo, excitador, rotor e estator.

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GERAÇÃO GEOTÉRMICA

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GERAÇÃO NUCLEAR

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GERAÇÃO SOLAR

A radiação solar pode ser utilizada diretamente como fonte de energia térmica, para aquecimento de fluidos e ambientes e para geração de potência mecânica ou elétrica. Pode ainda ser convertida diretamente em energia elétrica, através de efeitos sobre determinados materiais, entre os quais se destacam o termoelétrico e o fotovoltaico.

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GERAÇÃO SOLAR

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GERAÇÃO EÓLICA

Seu aproveitamento ocorre através da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas eólicas (aerogeradores) para a geração de energia elétrica, ou através de cataventos e moinhos para trabalhos mecânicos, como bombeamento de água.

Geração de eletricidade: as primeiras tentativas surgiram no final do Século XIX, mas somente um século depois, com a crise do petróleo, é que houve interesse e investimentos suficientes para viabilizar o desenvolvimento e aplicação de equipamentos em escala comercial.

Recentes desenvolvimentos tecnológicos têm reduzido custos e melhorado o desempenho e a confiabilidade dos equipamentos.

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GERAÇÃO EÓLICA

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GERAÇÃO MARÉ MOTRIZ

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GERAÇÃO TERMOELÉTRICA

É uma instalação industrial usada para geração de energia elétrica/eletricidade a partir da energia liberada em forma de calor, normalmente por meio da combustão de algum tipo de combustível renovável ou não renovável. Outras formas de geração de eletricidade são energia solar, energia eólica ou hidreletrica.

Há vários tipos de usinas termelétricas, sendo que os processos de produção de energia são praticamente iguais porém com combustíveis diferentes. Alguns exemplos são:• Usina a óleo;• Usina a carvão;• Usina nuclear; e• Usina a gás: usa gás natural como o

combustível para alimentar um turbina de gás. Porque os gases produzem uma alta temperatura atraves da queima, e são usados para produzir o vapor

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GERAÇÃO BIOMASSA

BIOMASSA é um material constituído principalmente de substâncias de origem orgânica,(vegetal, animal, microorganismos).

No Brasil a lenha ocupa a terceira posição em fonte de energia utilizada, sendo extraída das poucas reservas que restam no país. Dois bilhões de pessoas dependem da lenha como fonte de energia, e o consumo mundial é de 1,1 bilhão de metros cúbicos ( a maior parte nos países em desenvolvimento). A lenha é aproveitada de duas maneiras diferentes: a)- combustão é o processo mais antigo para produção de calor doméstico e industrial , sendo que 94% do seu valor calórico é perdido no uso doméstico, o uso ineficiente representa um encargo de 30% no balanço energético do país. b)- pirólise é o processo de queima da madeira a temperaturas l60 a 430 grau C, na ausência de ar. Essa queima produz gases e ácido pirolígneo ( que pode sofrer mais uma reação para a extração metanol, acetona e ácido acético}. O consumo de carvão no Estado de Minas está na ordem de 25 milhões de m3 , sendo 40 % extraídos do cerrado, e de acordo com a legislação Estadual o suprimento dos altos fornos está limitado desde de 1996 a 30%, 1997 a 20%, 1998 a 10% do carvão consumido pelas usinas deverão ser extraídos de áreas replantadas ou remanejadas . Com a determinação da lei, apenas 6 milhões de m3, estão sendo extraídas ou 25%, o restante oriundos de estados vizinhos. De 1987 a 1992, foram devastadas 2,8 milhões de há, dos quais 60% de cobertura nativa. Minas produz 80% do carvão e consome 84% da produção Nacional.

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GERAÇÃO BIOMASSA

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TRANSMISSÃO

Basicamente está constituída por linhas de condutores destinados a transportar a energia elétrica desde a etapa de geração até a etapa de distribuição, abrangendo processos de elevação e rebaixamento de tensão elétrica, realizados em subestações próximas aos centros de consumo. Essa energia é transmitida em corrente alternada (60 Hz).

A rede de transmissão liga as grandes usinas de geração às áreas de grande consumo. Em geral apenas poucos consumidores com um alto consumo de energia elétrica são conectados às redes de transmissão onde predomina a estrutura de linhas aéreas.

A segurança é um aspecto fundamental para as redes de transmissão. Qualquer falta neste nível pode levar a descontinuidade de suprimento para um grande número de consumidores. A energia elétrica é permanentemente monitorada e gerenciada por um centro de controle. O nível de tensão depende do país, mas normalmente o nível de tensão estabelecido está entre 35 kV e 765 kV.

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TRANSMISSÃO

Componentes de um sistema de transmissão

CabosConduzem a energia elétrica propriamente dita. Podem ser constituídos de alumínio, cobre, aço ou ligas. Para linhas de extra-alta tensão, os cabos CAA (alumínio com alma de aço), e variantes, são economicamente viáveis. Em linhas aéreas, são utilizados cabos nus (sem isolamento), de forma a maximizar a ampacidade (determinada pelo equilíbrio térmico).

TorresPara linhas aéreas, é necessário erguer os cabos a uma distância segura do solo, de forma a evitar contato elétrico com pessoas, vegetação e veículos que eventualmente atravessem a região. As torres devem suportar os cabos em condições extremas, determinadas basicamente pelo tipo de cabo, regime de ventos da região, terremotos, entre outros eventos.

IsoladoresOs cabos devem ser suportados pelas torres através de isoladores, evitando a dissipação da energia através da estrutura. Estes suportes devem garantir a rigidez dielétrica e suportar o peso dos cabos. Em geral são constituídos de cerâmica, vidro ou polímeros.

SubestaçõesAs linhas de transmissão são conectadas às subestações, que dispõe de mecanismos de manobra econtrole, de forma a reduzir os transitórios que podem ocorrer durante a operação das linhas.

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TRANSMISSÃO

Transmissão em corrente contínua

A transmissão em corrente contínua pode ser realizada de forma unipolar (um condutor, com retorno pelo terra) ou bipolar (dois condutores, de polaridades positiva e negativa).

Linhas de transmissão subterrâneas

Uma solução para os grandes centros urbanos é o uso de linhas subterrâneas. A principal dificuldade é na isolação e blindagem dos condutores, de forma a acomodarem-se nos espaços reduzidos, ao contrário das linhas aéreas que utilizam cabos nus, utilizando-se do ar como isolante natural.

Linhas de transmissão submarinas

A travessia de rios e canais por linhas aéreas demanda um projeto especial, por quase sempre haver a necessidade de transpor um vão muito grande. Neste caso, a catenária formada pelos cabos será imensa, necessitando o uso de cabos com liga especial e torres gigantescas . O uso de linhas submarinas evita o uso destas estruturas, reduzindo a poluição visual e evitando problemas em locais com travessias de navios. A linha submarina tem a limitação de possuir uma grande capacitância, reduzindo o seu alcance prático para aplicações em corrente alternada, fato no qual é preferível o uso de linhas em corrente contínua.

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TRANSMISSÃO

Protecção

Diversos problemas assolam a integridade de uma rede de transmissão, tais como:

• Sobretensões devido a descargas atmosféricas;• Sobretensões devido a manobras;• Ventania, furacões, geada e outras condições climáticas extremas;• Poluição;• Vandalismo;• Eletrocorrosão.

Alguns destes problemas são transitórios, desaparecendo após o desligamento da linha. Outros acarretam danos permanentes, como queda de torres.

Defeitos de origem eléctrica podem ser minimizados a partir de sistemas de protecção:

• Cabos pára-raios,• Pára-raios (supressores de surto),• Pára-raios de linha,• Procedimentos coordenados de manobra,• Aterramento adequado,• Proteção catódica.

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DISTRIBUIÇÃO

As redes de distribuição alimentam consumidores industriais de médio e pequeno porte, consumidores comerciais e de serviços e consumidores residenciais.

Os níveis de tensão de distribuição são assim classificados segundo o Prodist:

− Alta tensão de distribuição (AT): tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou superior a 69kV e inferior a 230kV.

− Média tensão de distribuição (MT): tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 1kV e inferior a 69kV.

− Baixa tensão de distribuição (BT): tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1kV.

De acordo com a Resolução No456/2000 da ANEEL e o módulo 3 do Prodist, a tensão de fornecimento para a unidade consumidora se dará de acordo com a potência instalada:

− Tensão secundária de distribuição inferior a 2,3kV: quando a carga instalada na unidade consumidora for igual ou inferior a 75 kW;

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DISTRIBUIÇÃO

Tensão primária de distribuição inferior a 69 kV: quando a carga instalada na unidade consumidora for superior a 75 kW e a demanda contratada ou estimada pelo interessado, para o fornecimento, for igual ou inferior a 2.500 kW;

− Tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV: quando a demanda contratada ou estimada pelo interessado, para o fornecimento, for superior a 2.500 kW.

As tensões de conexão padronizadas para AT e MT são: 138 kV (AT), 69 kV (AT), 34,5 kV (MT) e 13,8 kV (MT). O setor terciário, tais como hospitais, edifícios administrativos, pequenas indústrias, etc, são os principais usuários da rede MT.

A rede BT representa o nível final na estrutura de um sistema de potência. Um grande número de consumidores, setor residencial, é atendido pelas redes em BT. Tais redes são em geral operadas manualmente.

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A distribuição, é a parte do sistema elétrico já dentro dos centros de utilização (cidades,

bairros, industrial).

A distribuição, começa na subestação abaixadora, onde a tensão da linha de

transmissão é baixada para valores padronizados nas redes de distribuição primárias

(13,8kV / 35,5kV).

A parte final de um sistema elétrico é a subestação abaixadora, ou seja, a tensão de

utilização (380/220V ; 220/127V – Sistema trifásico e 220/127V – Sistema monofásico).

As redes de distribuição dentro dos centros urbanos, podem ser aéreas ou

subterrâneas, nas redes aéreas, os transformadores podem ser montados em postes ou

em subestações abrigadas ; nas redes subterrâneas, os transformadores devem ser

montados em câmaras subterrâneas.

Para o consumidor final, são fornecidos vários tipos de tensão.

DISTRIBUIÇÃO

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DISTRIBUIÇÃO Detalhe das ligações do ramal de entrada do

consumidor.

PADRÃO DE ENTRADA

O que é padrão de entrada?

Nada mais é do que o poste com um isolador,

roldana, bengala, caixa de medição, e haste de

terra, esta que deve estar isolada atendendo a

especificação da norma técnica da concessionária

para o tipo de fornecimento.

A inspeção do padrão de entrada, é de inteira

responsabilidade da concessionária após a sua

completa instalação.

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FAIXA DE TENSÃO NO SEP

Os níveis de tensões praticados no Brasil são: 765 kV, 525 kV, 500 kV,440 kV, 345 kV, 300 kV, 230 kV, 161 kV, 138 kV, 132 kV, 115 kV, 88 kV,69 kV, 34,5 kV, 23 kV, 13,8 kV, 440 V, 380 V, 220 V, 110 V.

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SEP – SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

Quando falamos em setor elétrico, referimo-nos normalmente ao Sistema Elétrico de Potência (SEP), definido como: O conjunto de todas as instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição inclusive.

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SEP – SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

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SEP – SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

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SIN – SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

Com o objetivo de ampliar a confiabilidade, otimizar os recursos energéticos e homogeneizar mercados foi criado o sistema interligado nacional - SIN, o qual é responsável por mais de 95% do fornecimento nacional. Sua operação é coordenada e controlada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS.

A Operação Nacional do Sistema Elétrico através do ONS concentra sua atuação sobre a Rede de Operação do Sistema Interligado Nacional. A Rede de Operação é constituída pela Rede Básica, Rede Complementar, e Usinas submetidas ao despacho centralizado, sendo a Rede Complementar aquela situada fora dos limites da Rede Básica e cujos fenômenos têm influência significativa nesta.

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PREVISÃO DE CARGAS

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Cada aparelho de utilização (lâmpadas, aparelhos de aquecimento, aparelhos eletrodomésticos, motores para maquinas diversas) solicita da rede elétrica uma determinada potência. O objetivo da previsão de carga é a determinação de todos os pontos de utilização de energia elétrica (pontos de consumo ou cargas) que farão parte da instalação. Ao final da previsão de cargas, estarão definidas a potência, a quantidade e a localização de todos os pontos de consumo de energia elétrica da instalação.

A previsão de carga de uma instalação deve ser feita obedecendo-se às prescrições citadas na NORMA 5410 de 2004 para quantificação, localização e determinação das potências dos pontos de iluminação e tomada.

PREVISÃO DE CARGAS

NORMA 5410 / 2004

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Levantamento de carga de iluminação1. Quantidade mínima de pontos de luz.

• Prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede.

• Arandelas no banheiro devem estar distantes, mo mínimo, 60 cm do limite do boxe.

2. Potência mínima de iluminação deve atender as seguintes condições.

NOTA: A NBR 5410 / 2004 não estabelece critérios para iluminação externa em residências.

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Planta baixa para usar como modelo

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Exemplo de Dimensionamento

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Levantamento de tomadas de uso geral (TUG)1. Quantidade mínima de pontos de tomadas.

Ponto de tomada é o ponto onde a conexão do equipamento à instalação elétrica é feita, um ponto de tomada pode ter uma ou mais tomadas de corrente.

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2. Potência mínima de pontos de tomadas de uso geral (TUG).

NOTA: Não se destinam à ligação de equipamento específicos e nelas são sempre ligados: aparelhos móveis ou aparelhos portáteis.

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Levantamento de tomadas de uso específico (TUE)

Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado

Quando não conhecer a potência do equipamento a ser alimentado, deverá ser considerado a potência igual a potência nominal do equipamento mais potente com possibilidade de ser ligado.

Devem ser previsto no máximo a uma distância de 1,5 m do local previsto para o equipamento a ser alimentado.

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Para prever a carga de pontos de tomadas é necessário, primeiramente, prever a sua quantidade.

Essa quantidade, segundo os critérios, é estabelecida a partir do cômodo em estudo, fazendo-se necessário ter:

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Estabelecendo a quantidade mínima de pontos de tomadas de uso geral e específica:

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Prevendo as cargas de tomadas de uso geral e específicos:

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Levantamento de todos os dados tem o seguinte quadro.

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Levantamento da potência total.Cálculo das potências ativa:

Cálculo da potência ativa de iluminação e pontos de tomadas de uso geral (TUG’s)

Cálculo da potência ativa total

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DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS E QUADRO DE CARGAS

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Toda a instalação deve ser dividida em vários circuitos, de modo a:

Limitar as conseqüências de uma falta, a qual provocará apenas seccionamento do circuito defeituoso:

Facilitar as verificações, os ensaios e a manutenção: Evitar os perigos que possam resultar da falha de um único circuito, como, por

exemplo, no caso da iluminação.

Chama-se de circuito o conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos condutores e ligados ao mesmo dispositivo de proteção (Chave ou disjuntor).

Nos sistemas polifásicos, os circuitos devem ser distribuídos de modo a assegurar o melhor equilíbrio de cargas entre as fases.

Em instalações de alto padrão técnico deve haver circuitos normais e circuitos de segurança. Os circuitos normais são alimentados pela concessionária local. Chamados de circuitos não – essenciais. Circuitos de segurança são alimentados por outro tipo de fonte como banco de baterias ou geradores, são chamados cargas essenciais.

DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS

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Os circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos de tomadas. Em unidades residenciais, hotéis, motéis ou similares são permitidos pontos de iluminação e tomadas em um mesmo circuito, exceto nas cozinhas, copas e áreas de serviços, que devem constituir um ou mais circuitos independentes.

Devem ser observadas as seguintes restrições:

Circuitos independentes devem ser previstos para os aparelhos de potência igual ou superior a 1500 VA ( como aquecedores de água, fogões e fornos elétricos, maquinas de lavar, aparelhos de aquecimento, etc.) ou para aparelhos de ar-condicionado, sendo permitido a alimentação de mais de um aparelho do mesmo tipo através de um só circuito;

a) As proteções dos circuitos de aquecimentos ou condicionadores de ar de uma residência podem ser agrupadas no quadro de distribuição da instalação elétrica geral ou num quadro separado.

b) Quando um mesmo alimentador abastece vários aparelhos individuais de ar – condicionado, deve haver uma proteção para alimentação geral e uma proteção junto a cada parelho, caso este não possua proteção interna própria.

  c ) Cada circuito deverá ter seu próprio condutor neutro. Em lojas, residências e escritórios, os circuitos de distribuição devem obedecer às seguintes prescrições mínimas.

- residências: 1 circuito para cada 60m² ou fração:

-lojas e escritório: 1 circuito para cada 50m² ou fração:

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Em uma instalação elétrica residencial, encontramos dois tipos de circuito: o de distribuição e os circuitos terminais.

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Partem do quadro de distribuição e alimentam diretamente lâmpadas, pontos de tomadas de uso geral e específicos

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QUADRO DE CARGASO que é?

É o local onde se concentra a distribuição de toda a instalação elétrica.

• É aqui onde instala o dispositivo de proteção.

•Recebe os condutores.

•É daqui também que partem os circuitos terminais.

•É também conhecido como quadro de luz (QL).

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De acordo com o item 6.5.4.10 da NBR 5410:2004, os quadros devem ser entregues com a advertência indicada na figura, a qual pode vir de fábrica ou ser afixada no local da obra. É exigido que ela não deve ser facilmente removível.

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Localização do quadro de distribuição. - Em locais de fácil acesso: exemplo de cozinha, área de serviço e corredores.

- De preferência o mais próximo possível do medidor.

- Ou em locais onde haja maior concentração de cargas de potência elevadas, como por exemplo Cozinha, área de serviço, ambiente onde possa existir aparelhos de ar condicionado..

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ATENÇÃO: O quadro não poderá ser instalado em locais onde exista a possibilidade de determinados períodos ficarem fechados com chaves ou ficarem impossibilitados o acesso, exemplo quarto, sótãos, porões, depósitos e BWC.

• Isto é feito para se evitar gastosdesnecessários com os fios do circuitode distribuição, que são os mais grossosde toda a instalação e, portanto, os mais caros.

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SIMBOLOGIA E DIAGRAMAS ELÉTRICOS

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SIMBOLOGIA ELÉTRICA• Sabendo as quantidades de pontos de luz,tomadas e o tipo de fornecimento,o projetista pode dar início ao desenho doprojeto elétrico na planta residencial,utilizando-se de uma simbologia gráfica.

• Simbologia apresentada é a usualmente empregada pelos projetistas.Como ainda não existe um acordo comum a respeito delas, o projetista pode adotar uma simbologia própriaidentificando-a no projeto, através de uma legenda.

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• Tabela dos símbolos mais utilizados em instalações elétricas residenciais e prediais.

SIMBOLOGIA NBR 5444.

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DIAGRAMA ELÉTRICO• É representação de uma instalação, ou parte dela, por meio de símbolos gráficos. Todo ou qualquer projeto será desenvolvido através de símbolos, e para tanto, serão utilizados os seguintes esquemas:

• Esquema Multifilar.• Esquema Unifilar.• Esquema Funcional.

• Esquema Multifilar. Representa todo sistema elétrico, em seus detalhes.

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• Esquema Unifilar. Representa o sistema elétrico simplificado, que identifica o número de condutores e seu trajeto por um único traço.

• Esquema Funcional. Apresenta todo sistema elétrico e permite interpretar com clareza e rapidez.

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ROTEIRO PARA EXECUTAR A DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA EM

PLANTA

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ROTEIRO• Na concepção do projeto , o projetista deve estar atento a pelo menos três critérios.

• Acessibilidade Todos os pontos de utilização projetados, bem como os dispositivos de manobra e proteção, deverão estar em locais perfeitamente acessíveis, que permitam manobras adequadas e eventuais manutenções.

• Flexibilidade e Reserva de Carga A instalação deve ser projetada de forma a permitir uma certa reserva para acréscimos de cargas futuras e algumas flexibilidade para pequenas alterações.

• Confiabilidade As instalações devem ser projetadas em estreitos atendimento às normas técnicas, visando garantir o perfeito funcionamento dos componentes do sistema e a integração física dos seus usuários.

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ROTEIRO

1. Informações preliminares

É uma das etapas mais importantes, deverá procura obter as diversas fontes de informações necessária para a formação da concepção geral e desenvolvimento através.

a) Planta de situação:

b) Projeto arquitetônico:

c) Projetos complementares:

d) Informações obtidas com o proprietário, arquiteto e responsável:

2. Quantificação do Sistema

Com os dados obtidos e de posse das normas NBR 5410, o projetista estará em condições de fazer o levantamento previsto da previsão em cargas.

e) Previsão de Tomadas:

f) Previsão de iluminação:

g) Previsão de cargas especiais:

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3. Determinação do Padrão de Atendimento:

Concluída a etapa anterior, e tendo às normas da concessionária local, deverá determina a demanda do consumidor na sua respectiva categoria conforme os padrões da concessionária e o padrão de sua entrada de serviço.

a) Determinar a demanda e categoria de atendimento do consumidor:

b) Determinação da provável demanda e classificação da entrada de serviço:

4. Desenho das Plantas

Esta etapa compreende basicamente:

c) Desenho dos pontos de utilização:

d) Localização dos quadro de distribuição de luz (QL) e quadro de força (QF)

e) Divisão das cargas em circuitos terminais:

f) Desenho das tubulações dos circuitos terminais

g) Traçado da fiação dos circuitos terminais

h) Localizações das caixas de passagem dos pavimentos e da prumada

i) Localização do quadro geral,centro de medidores, do ramal de alimentação e do ponto de entrega.

Page 72: AULA INSTALAÇÃO ELÉTRICAS 2

5. Dimensionamentos:

Os dimensionamentos de todos os componentes do projeto.calculados com base nos dados registrados nas etapas anteriores, nas normas técnicas aplicáveis a cada caso e nas tabelas de fabricantes:

a) Dimensionamento dos condutores:

b) Dimensionamento das tubulações:

c) Dimensionamento dos dispositivos de proteção:

d) Dimensionamento dos Quadros:

6. Quadro de Distribuição e Diagramas

Os Quadros de distribuição de carga, que tem a função de representar a distribuição e o dimensionamento dos circuitos.

e) Quadro de Distribuição de Cargas;

f) Diagramas Unifilares ( ou multifilares) dos Quadros:

g) Diagrama de Força e Comando de Motores;

h) Diagrama Unifilar Geral.

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7. Elaboração dos detalhes construtivos:

O objetivo da elaboração dos detalhes construtivos é facilitar a interpretação do projeto, permitindo, desta maneira, que o mesmo seja fielmente executado. Quando melhor detalhado o projeto melhor será executado.

8. Memorial Descritivo

O objetivo é fazer uma descrição sucinta do projeto, justificando, quando necessário, as soluções adotadas. Ele é composto basicamente dos seguintes itens.

a) Dados básicos de identificação do projeto.

b) Dados quantitativos do projeto;

c) Descrição Geral do projeto;

d) Documentação do projeto;

9. Memorial de Cálculo

Serão apresentados o resumo dos principais cálculos e dimensionamento.

e) Cálculo das previsões de cargas;

f) Determinação da provável demanda;

g) Dimensionamento de condutores;

h) Dimensionamento de eletrodutos;

i) Dimensionamento dos dispositivos de proteção.

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10. Elaboração das Especificações Técnicas

Detalhar os tipos de materiais que serão empregadas, chegando ao nível de especificação do fabricante, prevento, porém o uso de similares com a mesma especificação técnica.Neste documento, também, em alguns projetos, relacionam-se os serviços a executar, bem como os procedimentos de sua execução, com a citação das respectivas normas técnica.

11. Elaboração da lista de material:

Listagem de todos os materiais que serão empregados na execução do projeto, com as suas respectivas especificações e quantidades.

12. ART

Anotações de responsabilidade técnica do responsável técnico pelo projeto junto à jurisdição do CREA local.

13. Análise da concessionária

Análise, pelo órgão técnico da concessionária local, da adequação do projeto às normas técnicas e padrões de fornecimento. Em geral, esta análise fica limitada ao cálculo da demanda, ao padrão de fornecimento.

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14. Revisão do projeto ( Se necessário)

Possíveis adequação ou modificação para atender à padronização e normas técnicas da concessionária.

15. Aprovação da concessionária:

Termo técnico que atesta que o projeto das instalações está de acordo com os padrões e normas técnicas da concessionária, e com o qual o consumidor poderá efetivar o pedido de ligação das instalações à rede de distribuição de energia.

NOTA IMPORTANTE

O roteiro descrito é em geral seguido por uma boa parcela de projetista. Muitas vezes esta ordem pode ser alterada, em função da complexidade de cada projeto e conforme a composição numérica e qualitativa da equipe que o elabora. Conforme a necessidade, algumas etapas poderão ser acrescidas de outros níveis, suprimidas ou fundidas duas ou mais delas em uma só.

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Início Solicitação do Cliente

Contatos Preliminares

Anteprojeto

Aprovação do cliente

Projeto

Aprovação do cliente

Revisão

Aprovação do Concessionária Fim

Revisão

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Normas técnicas relevantes na área, normas e procedimentos das concessionárias de energia.

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CATEGORIA DE ATENDIMENTO E ENTRADA DE SERVIÇO

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CATEGORIA DE ATENDIMENTO E ENTRADA DE SERVIÇO

• DISPONIBILIDADE DE FORNECIMENTO EM BT PARA ALGUMAS CONCESSIONÁRIAS

Tensão de Fornecimento – o fornecimento de energia elétrica em BT será feita em corrente, à tensão de distribuição secundária e freqüência de 60 Hz. As tensões mais usuais no Brasil são 220/127 V, 230 / 115 V e 380 / 220 V.

Limite das ligações em BT – a concessionária somente efetuará os fornecimento sob tensão de distribuição secundária quando a carga das instalações de consumidor for inferior a 75 KW. Entretanto, quando as condições técnicas do seu sistema permitir, esse limite será elevado. O interessado deverá consultar a concessionária, que indicará, em cada caso, o tipo de suprimento.

Condições Essenciais – somente serão ligadas à rede da concessionária instalações para imóveis indicados por placas numéricas e autorizadas pelos órgãos competente.

Dimensionamento da Entrada de Energia – é determinado através da Potência instalada e tabela de limite de potência conforme norma da concessionária local.

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• TIPOS DE ATENDIMENTO.

São três os tipos de atendimento, conforme o número de fases, usualmente designados:

- Monofásico. Até 15 KW – Padrão CELPE.

Uma Fase e um Neutro (2 fios).Nível de Tensão por fase 127 / 220 V.

- Bifásico . Acima de 15 KW

Duas fases e um Neutro (3 fios).Nível de Tensão por fase 127 / 220 V.

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- Trifásico . Até 75 KW

Três fases e um Neutro (4 fios).Nível de Tensão por fase 127 / 220 V.

O número de fases depende do tipo de consumidor e da potência instalada. A categoria do atendimento depende da concessionária local.

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Conservação do material – todo pertencente à concessionária, instalado na propriedade particular para serviço do consumidor. Ficará sob responsabilidade deste último.O consumidor será responsável pela conservação dos selos oficiais colocados em canalização, caixas de fusíveis, medidores etc. situados na propriedade particular, não podendo neles tocar ou opor-se a fiscalização, sob pena privado do fornecimento de energia elétrica.

Ramal – o suprimento de energia para todos os fins por meio de ramal único ligado à rede de distribuição, que compreende duas partes: externa e interna.Tipos: O ramal de ligação será feito através de um dos seguintes tipos:

a) Aéreo – em zona de distribuição aérea.b) Subterrâneo – em zona de distribuição subterrâneo.c) Misto – subterrâneo em zona de distribuição aéreo.

O ramal aéreo de ligação será instalado pela concessionária até o primeiro poste

na propriedade particular. Limite de carga para o ramal aéreo – será concedido os limites máximos de demanda de132,2 KVA (220 / 127 V) em entradas individuais e 136,8 KVA em entradas coletivas.Comprimento Máximo – o trecho entre o poste da concessionária na via pública e o primeiro

suporte da propriedade particular.

- 30 metros para ligação bifásica e trifásica..- 50 metros para ligação monofásica.

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Travessia de terreno de terceiros – nenhum ramal poderá atravessar a propriedade de terceiros sem a sua expressa autorização. Entretanto, somente será concedido a título precário e desde que seja possível regularização a situação a qualquer tempo.Suporte do ramal – o primeiro suporte deverá ficar a uma altura mínima de 3 metros e que assegure aos condutores a altura mínima de 3,5 metros sobre o nível do passeio e 5 metros do nível do eixo da rua.

E o que vem a ser padrão de entrada?

Nada mais é do que o poste com isolador de roldana,Bengala, caixa de medição e haste de terra, que devemestar instalados, atendendo às especificações da normatécnica da concessionária para o tipo de fornecimento.

Uma vez pronto o padrão de entrada, segundo as especificações da normatécnica, compete à concessionáriafazer a sua inspeção.

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Através do circuito de distribuição, essa energia é levada do medidor até o quadro de distribuição,também conhecido como quadro de luz.

Uma vez pronto o padrão de entrada e estando ligados o medidor e o ramal de serviço, a energia elétrica entregue pela concessionária estará disponível para ser utilizada

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PADRÃO CELPE

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ENTRADA PADRÃO CELPE- Existe três padrões de entradas.

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CÁLCULOS DE DEMANDAS

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CÁLCULO DE DEMANDA PARA RESIDÊNCIA Demanda é a potência elétrica realmente absorvida em um determinado instante por um aparelho ou por um sistema.DEMANDA MÉDIA – É a potência absorvida em um intervalo de tempo.DEMANDA MÁXIMA – É a maior de todas as demandas ocorridas em um período de tempo determinado.

PROVÁVEL DEMANDA – É a demanda máxima da instalação. Este é o valor que será utilizado para o dimensionamento dos condutores e dos dispositivos de proteção.

NOTA- O valor da provável demanda, será utilizado para a classificação do tipo de consumidor e para definição de atendimento, conforme norma da concessionária local.

FATOR DE DEMANDA - É a razão entre a demanda máxima e a potência instalada. FD = Dmáx

Pinst

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Para o cálculo da demanda deve-se observa o seguinte:a) Ao prever cargas, estuda-se a melhor forma de instalar os pontos de utilização

de energia elétrica.b) A utilização de energia elétrica vária ao decorrer do dia, porque os usuários não

utilizam ao mesmo tempo todos os pontos da instalação.c) A carga instalada não vária mais a demanda vária.d) Caso a especificação da entrada de energia fosse feita pela a carga instalada,

em vez da demanda, haveria um superdimensionamento de todos os elementos ( disjuntor, condutores , postes e etc.) que compõe a entrada de energia, conseqüentemente em vez de adotar a categoria adequada passar-se para uma categoria superior com custos maiores.

e) O cálculo de demanda é um método estatístico, e sua tabelas foram elaboradas em função de estudos e experiências dos projetistas.

f) A demanda, por ser um método estatístico, não pode ter o seu valor considerado como único e verdadeiro, por isso é chamado de provável demanda ou demanda máxima prevista , para simplificar chamamos apenas de DEMANDA (D).

g) O cálculo da Demanda depende da concessionária de cada região.

h) A demanda de residência e apartamento individuais é determinada pela expressão:

D = (P1 x g1) + (P2 x g2)

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Em que:D = Demanda individual da unidade consumidora em KVAP1 = Soma das potências ativas, iluminação e tomadas de uso geral TUG - WattsP2 = Soma das potências de tomadas de uso específico TUE – Wattsg1 = Fator de Demanda dado pela tabela 1g2 = Fator de Demanda dado pela tabela 2

Tabela 1 Tabela 2

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FATOR DE POTÊNCIA

É um índice(porcentagem) que mostra a forma como a energia elétrica recebida está sendo utilizada, ou seja, ele indica quando a energia solicitada da rede da concessionária ( potência aparente) está sendo usada de forma útil ( potência ativa). O FP pode –se apresentar de duas formas:

1) Circuitos puramente resistivos: FP = 1,0 1.1) Lâmpadas incandescentes Chuveiros Aquecedores, etc.2) Circuitos indutivos

2.1) Motores Transformadores Reatores

Fator de demanda representa uma porcentagem do quanto das potências previstas serão utilizadas simultaneamente no momento de maior solicitação da instalação. Isto é feito para não superdimensionar os componentes dos circuitos de distribuição, tendo em vista que em uma residência nem todas as lâmpadas e pontos de tomadas são utilizadas ao mesmo tempo.

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- Para circuitos de iluminação incandescente o FP = 1, lâmpadas que utiliza reator considerar o FP do reator. - Para circuitos de tomadas de uso geral (TUG) o FP = 0,80 - Para circuitos de tomadas de uso específico (TUE) o FP = 1 somente para

circuitos resistivos.

Obs. Para circuitos indutivos como moto-bomba, ar condicionado verificar o FP que vem gravado na placa do aparelho.

Exemplo:

Iluminação ........................................................................................ = 2600 VATUG’s................................................................................8 x 600 VA = 4800 VA ............................................................................12 x 100 VA = 1200 VATUE’s......................................................................CH – 2 x 5400 W = 10800 W ...................................................................... TE – 1 x 4400 W = 4400 W

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- Calculando o Fator de Demanda:

São retirados das tabelas 1 os fatores de demanda de iluminação, tomadas de uso geral, que somando devem estar em Watts, e da tabela 2 o fator de demanda para tomadas de uso específico em função de números de circuitos. NOTA: Para converte Potência Aparente (VA) em Potência Ativa (W), use a expressão: P = VA x FP.

Exemplo:

TUG’s => P = 6000 VA x 0,8 => 4800 WP1 => Iluminação + TUG = 2600 + 4800 => 7400 W ou 7,4 KW. g1 = 0,35 P2 => TUE => 15.200 W => 15, 2 KW. g2 = 0,84.

Cálculo da Demanda

D = (P1 x g1) + (P2 x g2) D = ( 7,4 x 0,35) + ( 15,2 x 0,84) D = 2,59 + 12,8

D = 15,4 KW

-> No caso de resistência e apartamentos individuais

considera –se o FATOR DE POTÊNCIA ou cos = 1.

KW = KVA

15,4 KW = 15,4 KVA

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CATEGORIA DE ATENDIMENTO E ENTRADA DE SERVIÇO

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CATEGORIA DE ATENDIMENTO E ENTRADA DE SERVIÇO

• DISPONIBILIDADE DE FORNECIMENTO EM BT PARA ALGUMAS CONCESSIONÁRIAS

Tensão de Fornecimento – o fornecimento de energia elétrica em BT será feita em corrente, à tensão de distribuição secundária e freqüência de 60 Hz. As tensões mais usuais no Brasil são 220/127 V, 230 / 115 V e 380 / 220 V.

Limite das ligações em BT – a concessionária somente efetuará os fornecimento sob tensão de distribuição secundária quando a carga das instalações de consumidor for inferior a 75 KW. Entretanto, quando as condições técnicas do seu sistema permitir, esse limite será elevado. O interessado deverá consultar a concessionária, que indicará, em cada caso, o tipo de suprimento.

Condições Essenciais – somente serão ligadas à rede da concessionária instalações para imóveis indicados por placas numéricas e autorizadas pelos órgãos competente.

Dimensionamento da Entrada de Energia – é determinado através da Potência instalada e tabela de limite de potência conforme norma da concessionária local.

Page 99: AULA INSTALAÇÃO ELÉTRICAS 2

• TIPOS DE ATENDIMENTO.

São três os tipos de atendimento, conforme o número de fases, usualmente designados:

- Monofásico. Até 15 KW – Padrão CELPE.

Uma Fase e um Neutro (2 fios).Nível de Tensão por fase 127 / 220 V.

- Bifásico . Acima de 15 KW

Duas fases e um Neutro (3 fios).Nível de Tensão por fase 127 / 220 V.

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- Trifásico . Até 75 KW

Três fases e um Neutro (4 fios).Nível de Tensão por fase 127 / 220 V.

O número de fases depende do tipo de consumidor e da potência instalada. A categoria do atendimento depende da concessionária local.

Page 101: AULA INSTALAÇÃO ELÉTRICAS 2

Conservação do material – todo pertencente à concessionária, instalado na propriedade particular para serviço do consumidor. Ficará sob responsabilidade deste último.O consumidor será responsável pela conservação dos selos oficiais colocados em canalização, caixas de fusíveis, medidores etc. situados na propriedade particular, não podendo neles tocar ou opor-se a fiscalização, sob pena privado do fornecimento de energia elétrica.

Ramal – o suprimento de energia para todos os fins por meio de ramal único ligado à rede de distribuição, que compreende duas partes: externa e interna.Tipos: O ramal de ligação será feito através de um dos seguintes tipos:

a) Aéreo – em zona de distribuição aérea.b) Subterrâneo – em zona de distribuição subterrâneo.c) Misto – subterrâneo em zona de distribuição aéreo.

O ramal aéreo de ligação será instalado pela concessionária até o primeiro poste

na propriedade particular. Limite de carga para o ramal aéreo – será concedido os limites máximos de demanda de132,2 KVA (220 / 127 V) em entradas individuais e 136,8 KVA em entradas coletivas.Comprimento Máximo – o trecho entre o poste da concessionária na via pública e o primeiro

suporte da propriedade particular.

- 30 metros para ligação bifásica e trifásica..- 50 metros para ligação monofásica.

Page 102: AULA INSTALAÇÃO ELÉTRICAS 2

Travessia de terreno de terceiros – nenhum ramal poderá atravessar a propriedade de terceiros sem a sua expressa autorização. Entretanto, somente será concedido a título precário e desde que seja possível regularização a situação a qualquer tempo.Suporte do ramal – o primeiro suporte deverá ficar a uma altura mínima de 3 metros e que assegure aos condutores a altura mínima de 3,5 metros sobre o nível do passeio e 5 metros do nível do eixo da rua.

E o que vem a ser padrão de entrada?

Nada mais é do que o poste com isolador de roldana,Bengala, caixa de medição e haste de terra, que devemestar instalados, atendendo às especificações da normatécnica da concessionária para o tipo de fornecimento.

Uma vez pronto o padrão de entrada, segundo as especificações da normatécnica, compete à concessionáriafazer a sua inspeção.

Page 103: AULA INSTALAÇÃO ELÉTRICAS 2

Através do circuito de distribuição, essa energia é levada do medidor até o quadro de distribuição,também conhecido como quadro de luz.

Uma vez pronto o padrão de entrada e estando ligados o medidor e o ramal de serviço, a energia elétrica entregue pela concessionária estará disponível para ser utilizada

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PADRÃO CELPE

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ENTRADA PADRÃO CELPE- Existe três padrões de entradas.

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CONDUTORES ELÉTRICOS

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CONDUTORES são insubstituíveis na função de transportar a energia elétrica necessária ao bom funcionamento de todos os equipamentos que necessitamos.

Devem ser de excelente qualidade e utilizados corretamente de acordo com a finalidade a que se destinam.

Os projetos e os instaladores devem seguir rigorosamente a NORMA, uma vez que, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, são legalmente responsáveis por eventuais acidentes que venham a acontecer numa instalação, devido a falhas de projeto ou de execução.

DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

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Seção Mínima dos Condutores Elétricos

Seção mínima dos condutores fases.

As seção dos condutores, em fase, em circuitos CA, e dos condutores vivos, em circuitos CC, não devem ser inferiores aos valores dados na tabela 01 abaixo.

Tabela 01 – Seção mínima dos condutores ( Tabela 43 da NBR 5410/97)

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Seção do Condutor Neutro.

O Neutro se existir, deve possuir a mesma seção que o condutor fase nos seguintes casos:

a) Em circuitos monofásicos a 2 e 3 condutores e bifásicos a 3 condutores, qualquer que seja a seção;

b) Em circuitos trifásicos, quando a seção dos condutores fase for inferior ou igual a 25 mm², em cobre ou alumínio;

c) Em circuitos trifásicos, quando for previsto a presença de harmônicos, qualquer que seja a seção.

Tabela 02 – Seção mínima do condutor neutro( Tabela 44 da NBR 5410/97) e seção mínima do condutor de Proteção (Tabela 53 NBR 5410/97)

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Critério de Capacidade de Condução de Corrente ( Ampacidade).

.

Maneira de Instalar

Em uma instalação elétrica, é necessário definir a maneira como os condutores serão instalados( eletrodutos embutidos ou aparentes, em canaletas ou bandejas, subterrâneos, diretamente enterrados ou ao ar livre, em escadas para cabos, cabos unipolares ou multipolares, etc.).

Tabela 03 – Tabela 10.8: tipos de linhas elétricas(tabela 28 da NBR 5410/97).

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Tabela – Capacidade de Condução de Corrente, em amperes, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D. ( Tabela 31 da NBR 5410/97)

- Condutores isolantes, cabos unipolares e multipolares – cobre, isolação de PVC; temperatura de 70°C no condutor;

- Temperatura: 30°C ( ambiente); e 20°C(solo)

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Critério do Limite de Queda de Tensão.

.

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Seção do Condutor 4 mm²

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PROTEÇÃO EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS

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Considerações gerais

1.1 Dispositivos de comando e proteção

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Dimensionamento de Disjuntores

Proteção contra Sobrecarga

Ip ≤ In ≤ Iz ; I2 ≤ 1,45 x Iz

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Onde:IB = Corrente de projeto do circuito.ln = Corrente nominal do disjuntor termomagnético, nas condições previstas na instalação.lz = Capacidade de condução de corrente doscondutores, nas condições previstas para suainstalação.1,45xlz = Corrente de sobrecarga máximapermitida, para uma condição de temperaturaexcedida, sem que haja o comprometimento doisolante dos condutores.l1 = Corrente convencional de não atuação nasobrecarga.I2 = Corrente convencional de atuação na sobrecarga.I3 = Limite de tolerância do disparador.I4 = Corrente convencional de não atuação nocurto-circuito.I5 = Corrente convencional de atuação no curto-circuito.

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Os dispositivos DR estão destinados a proteger a vida das pessoas contra contatos diretos acidentais em componentes energizados. Além disso, protegem os edifícios contra o risco de incêndios provocados por correntes de fuga à terra. Não incluem nenhum tipo de proteção contra sobrecargas ou curtos-circuitos entre fases ou entre fase e neutro. O funcionamento baseia-se no principio de que a soma das correntes que entram e saem de um ponto, tem zero como resultado.Assim, em um circuito trifásico, as correntes que fluem pelas fases serão compensadas com a do neutro, somando vetorialmente zero em cada momento.Do mesmo modo, em um circuito monofásico a corrente da fase e a do neutro são em todo momento iguais, a menos que haja uma falha de isolamento.Neste caso, parte da corrente fluira para o terra. Essa corrente do fio terra, chamada corrente de fuga, será detectada por meio de um transformador toroidal que tem o dispositivo DR e desligara o circuito com falha.Quando uma pessoa toca acidentalmente uma parte energizada também produz uma corrente para o terra que será detectada pelo dispositivo DR, protegendo assim a pessoa. Para verificar o funcionamento do dispositivo DR, o mesmo conta com um botão de teste

PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS E EFEITOS TÉRMICOS

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FUNCIONAMENTO ELÉTRICO

As bobinas principais (P) são enroladas sobre o núcleo magnético de modo a determinar, quando atravessadas pela corrente I, dois fluxos magnéticos iguais e opostos, de modo que, em condições normais de funcionamento, o fluxo resultante seja nulo.

A bobina secundária (B) é ligada ao relé polarizado.

Se a corrente diferencial-residual (isto é, a terra) for superior ao limiar de atuação IDN, a bobina secundária enviará um sinal suficiente para provocar a abertura do relé polarizado e, portanto, dos contatos principais.

Para verificar condições de funcionamento do dispositivo deve-se acionar o botão de prova (T): assim cria-se um desequilíbrio de corrente tal que provoca a atuação do dispositivo diferencial e a conseqüência abertura dos contatos prnicipais.

Funcionamento do dispositivo DR

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FUNCIONAMENTO MECÂNICO

Em condições normais de funcionamento do circuito, isto é, com corrente diferencial-residual insuficiente para acionar o dispositivo DR, o campo magnético produzido pelo ímã permanente (M) é suficiente para manter atraída a parte móvel do núcleo (N), vencendo a reação da mola (G). A alavanca de desengate intermediária (L) mantém a alavanca (L1) em posição por meio do dente de engate (D).

Quando no circuito a corrente diferencial-residual supera o valor IDN, a bobina secundária do transformador diferencial envia um sinal( tensão) à bobina (B), que produz um campo magnético tal que sature o núcleo. Nessas condições, o campo magnético produzido pelo ímã permanente é reduzido e então a mola (G) determina a abertura da parte móvel (N), agindo sobre o pino (P) que desloca a alavanca (L). Inicia-se assim a fase de abertura.

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ELETRODUTOS E ACESSÓRIOS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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Eletrodutos

• Funções gerais dos eletrodutos:

– Proteção dos condutores contra ações mecânicas e contra corrosão; e

– Proteção do meio contra perigos de incêndio, resultantes do superaquecimento dos condutores ou de arcos.

Obs.: Não é permitida a instalação de condutores sem isolação no interior de eletrodutos.

Tipos de eletrodutos

• Os eletrodutos utilizados em instalações elétricas podem ser classificados em:

(a) Metálico rígido;(b) PVC rígido;(c) Metálico flexível;(d) PVC flexível; e,(e) Eletroduto ou duto para cabos subterrâneos

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(a) Metálico rígido:

− Características: tubos de aço possuindo diferentes diâmetros e espessuras (leves ou pesados), com ou sem costura longitudinal, pintados ou galvanizados. São vendidos em barras de 3,0 m. Obs. Não utilizar em ambientes com umidade excessiva e corrosivos.

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(b) PVC rígido:

− Características: fabricados com derivados de petróleo, possuindo diferentes diâmetros e espessuras, não sofrem corrosão. São vendidos em barras de 3,0 m, em que as emendas podem ser feitas com roscas (luvas) ou soldadas (cola).

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(c) Metálico flexível:

− Características: formado por uma cinta de aço galvanizada, enrolado em espirais, proporcionando resistência e flexibilidade. São vendidos em rolos de até 100 m.

Obs.: Utilizados em instalações expostas, principalmente motores, devido a vibrações.

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(d) PVC flexível:

− Características: fabricado em PVC corrugado com diversos diâmetros, são resistentes e flexíveis, podendo ser utilizados em instalações residenciais, comerciais e industriais. São vendidos em rolos de até 100 m.

Obs.: O uso de mangueiras de polietileno ou material reciclável que propaga a chama não está de acordo com a NBR 5410/97.

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(e) Eletrodutos ou dutos para cabos subterrâneos:

− Características: fabricado em PEAD (polietileno de alta densidade), corrugado e flexível, em diversos diâmetros (30, 50, 75, 100, 125 e 150 mm). Obs.: Eletroduto de fácil utilização, podendo ser utilizado em instalações rurais, comerciais, industriais, entre outras.

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CAIXAS DE DERIVAÇÃO

As caixas de derivação são muito utilizadas em instalações aparentes e existem vários tipos de caixas denominadas de conduletes que são:

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ACESSÓRIOS

Tubo: Eletroduto

Luva: Cotovelo 90º:

Bucha de Redução: Curva 45º: Curva 90º:

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Abraçadeira (Plástico):

Bucha Arruela

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1. Conector Curvo para Box:facilita a execução decurvas, pois com a retiradada tampa os fios deslizamlivremente.2. Bucha e Arruela:enquanto a arruela fixa oeletroduto, a bucha evita odescascamento do cabo eserve de contraporca parafixação.3. Exemplo de aplicaçãode Conector Reto:que permite a execuçãode instalações completascom eletrodutos lisos, semroscas.4. Luvas, Conectores eCondulete sem Rosca:para conexão deeletrodutos rígidos.Fornecidos sem ou comvedação de borracha

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FIM

ESCOLA TÉCNICA