aula de rpa
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Aula de RPA -REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE AERONAUTATRANSCRIPT
RPA Regulamentação da Profissão de
Aeronauta
André Braga
Evolução da Autoridade Aeronáutica
Governo Vargas (1941)
Ministério da Aeronáutica
Aviação Civil
Aviação Militar
Aviação Civil
Aviação Militar
Governo FHC (1999)
Ministério da Defesa
Comando da Aeronáutica
Governo Lula (2005)
Ministério da Defesa
Comando da Aeronáutica
Aviação Militar
ANAC
Aviação Civil
Governo Dilma (2011)
Comando da Aeronáutica
Aviação Militar
ANAC
Aviação Civil
Ministério da Defesa
Secretaria
Nacional
de Aviação
Civil
Aspectos Legais • Lei 7.183 05 abril 84;
• Portaria Interministerial 3016 de 05 fev 88;
• Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer), Lei 7.565 de 19 de dez de 86;
• Anexo 1 da Convenção de Chicago – Licença de Pessoal;
• RBHA 63 – Mecânico de Vôo e Comissários de Vôo;
• RBHA 121 – Requisitos Operacionais: Operações Domésticas, de Bandeira e Suplementares e;
• RBHA 135 – Requisitos Operacionais: Operações Complementares e por Demanda
Definições Aeronauta: é o profissional habilitado pelo Autoridade Aeronáutica, que exerce atividade a bordo de aeronave civil nacional, mediante contrato de trabalho;
Tripulante: o aeronauta quando no exercício de função específica a bordo de aeronave;
Tripulante Extra: o aeronauta da empresa de transporte aéreo regular que se deslocar, a serviço em aeronave desta, mesmo sem exercer função a bordo;
O tempo gasto do tripulante extra a bordo, quando em viagem a serviço da empresa, será considerado como hora trabalhada;
O comissário fica dispensado do uso do uniforme quando viajando na condição de extra com finalidade de assumir voo somente no dia seguinte.
• A profissão de aeronauta é privativa de brasileiros natos ou naturalizados;
• As empresas brasileiras em linhas internacionais poderão utilizar comissários estrangeiros, desde que o número destes não exceda a 1/3 (um terço) dos comissários a bordo da aeronave;
• Poderão ser admitidos tripulantes estrangeiros em decorrência de acordo bilateral entre o Brasil e os países estrangeiros;
• Poderão ser admitidos pelas empresas como tripulantes, em caráter temporário, instrutores estrangeiros na falta de tripulantes brasileiros. O contrato de instrutor estrangeiro será regido pelas leis brasileiras, por prazo de até seis meses.
Classificação das Tripulações
• Quanto à Natureza das Atividades:
TÉCNICA:
- Piloto (Comandante)
- Copiloto
- Mecânico de Voo
NÃO TÉCNICA:
Classificação das Tripulações
• Quanto à Natureza das Atividades:
TÉCNICA:
- Piloto (Comandante)
- Copiloto
- Mecânico de Voo
- Navegador
NÃO TÉCNICA:
Classificação das Tripulações
• Quanto à Natureza das Atividades:
TÉCNICA:
- Piloto (Comandante)
- Copiloto
- Mecânico de Voo
- Navegador
- Rádio Operador
NÃO TÉCNICA:
Classificação das Tripulações
• Quanto à Natureza das Atividades:
TÉCNICA:
- Piloto (Comandante)
- Copiloto
- Mecânico de Voo
- Navegador
- Rádio Operador
- Instrutor de Voo
NÃO TÉCNICA:
- Comissários de Voo
- Operadores de
equipamentos embarcados
- INSPAC (Inspetor de
Aviação Civil
Composição e Utilização das Tripulações
Tripulação Composição Utilização
Mínima
Simples
Composta
De
Revezamento
Pil+Copil+Mec
Pil+Copil+Mec+Cms
Manutenção,
treinamento e
translado
Domésticos e
Internacionais
de curta duração
Número de Comissários
• Aeronaves configuradas para mais que 19 Pax;
• 01 Cms para cada grupo de 50 Pax;
• 01 Cms para cada saída de emergência ao nível do piso (portas)
• O que for maior
Composição e Utilização das Tripulações
Tripulação Composição Utilização
Mínima
Simples
Composta
De
Revezamento
Pil+Copil+Mec
Pil+Copil+Mec+Cms
Pil+Copil+Mec+Cms+Pil+Mec+25%Cms
Manutenção,
treinamento e
translado
Domésticos e
Internacionais
de curta duração
Atender atrasos de
até 3h por
Manutenção ou
Meteorologia
Pil+Copil+Mec+Cms+Pil+Copli+Mec+50%Cms
Internacionais
de longa
duração
Acomodações para Tripulantes
• Tripulação Composta:
– Técnicos – Assentos reclináveis
– Não Técnicos – Assentos reclináveis
Acomodações para Tripulantes
• Tripulação Composta:
– Técnicos – Assentos reclináveis
– Não Técnicos – Assentos reclináveis
Tripulação De Revezamento:
Técnicos – Repouso Horizontal
Não Técnicos – Assentos reclináveis
Certificados e Licença Certificado de Capacidade Física – CCF – será concedido mediante exames de saúde feitos pelo Comando da Aeronáutica. Este certificado tem validade conforme prazo averbado e será de 2ª classe.
Certificado de Conclusão do Curso – Ao final do Curso de Comissários de Voo, partes teórica e prática, a Escola de Aviação Civil concederá aos alunos aprovados, o Certificado de Conclusão de Curso.
Certificado de Conhecimentos Teóricos – CCT – Ao ser aprovado nos exames teóricos da Agência Nacional de Aviação Civil, o candidato fará jus ao CCT.
Certificado de Habilitação Técnica – CHT – Após Curso da Aeronave e Estágio em Voo (15h).
Licença – A Licença de Voo (ou Licença de Tripulante) – será emitida após o cumprimento das etapas de para obtenção do CHT.
Validade A licença tem caráter permanente e os certificados são temporários e vigorarão pelo período neles estabelecidos, podendo ser revalidados.
Cessada a validade do certificado de habilitação técnica ou de capacidade física, o titular ficará impedido do exercício da função nela especificada.
Sempre que o titular de licença apresentar indício comprometedor de sua aptidão técnica ou das condições físicas estabelecidas na regulamentação específica, poderá ser submetido a novos exames técnicos ou de capacidade física, ainda que válidos estejam os respectivos certificados.
Qualquer dos certificados poderá ser cassado pela autoridade aeronáutica se comprovado, em processo administrativo ou em exame de saúde, que o respectivo titular não possui idoneidade profissional ou não está capacitado para o exercício das funções especificadas em sua licença.
Revalidação dos Certificados Caberá ao empregador propiciar condições ao aeronauta para a revalidação dos Certificados de Habilitação Técnica e de Capacidade Física estabelecidos pela legislação vigente, sem ônus para o empregado.
O tripulante informará ao serviço de escala as datas de vencimento dos referidos certificados com antecedência de no mínimo 30 (a) dias por escrito.
É vedado à empresa escalar tripulante com certificado vencido, ainda que esteja aguardando resultado de exames de revalidação.
É vedada a expedição de certificados provisórios, bem como revalidação ou prorrogação aos aeronautas, sem o resultado da realização dos exames pela Agência Nacional de Aviação Civil.
Conceitos
• Base
Apresentação
CGO GIG REC
Conceitos
• Apresentação:
– Início do período de trabalho;
– No local determinado pelo empregador;
– No mínimo 30’ antes da hora prevista de decolagem;
Apresentação
Retirada dos
Calços
Colocação
dos Calços
Decolagem Pouso
CGO GIG REC
CALÇOS
CALÇOS
CALÇOS
Apresentação
Retirada dos
Calços
Colocação
dos Calços
Retirada dos
Calços
Colocação
dos Calços
30’ após o corte
dos motores ou
término dos
serviços em terra Decolagem Decolagem Pouso Pouso
Horas de Voo Horas de Voo
JORNADA DE TRABALHO
CGO GIG REC
Repouso
BASTIDORES DO VOO (TAM)
Repouso
• Período obrigatório após cada Jornada;
• Depende da duração da Jornada anterior;
JORNADA REPOUSO
Até 12h 12h
Entre 12h e 15h 16h
Acima de 15h 24h
“Quando ocorrer o cruzamento de três ou mais fusos horários em um dos sentidos da viagem, o tripulante terá, na sua base domiciliar, o repouso acrescido de duas horas por fuso.”
A
B
C
2h 2h 2h Base: A
Ida AC: 6h
Volta CA: 6h
Limites Máximos de Trabalho
• Limites de Jornada
– Diários – Dependem do tipo de tripulação
– Semanais = 60h
– Mensais = 176h
Limites de Horas de Voo
Diários – Dependem do tipo de tripulação
Mensais
Trimestrais
Anuais
Dependem do motor da aeronave
Limites de Número de Pousos – Por tripulação
Limites Máximos de Jornada de Trabalho, Horas de Voo e Número de Pousos
Tripulação Jornada de
trabalho
Mínima
Simples
Composta
De
Revezamento
11h
Horas de Voo Nº de Pousos
11h
14h
20h
09h30
09h30
12h
15h
5p
5p
6p
4p
Prorrogação da Jornada
• Critério exclusivo do Comandante;
• + uma hora e + um pouso;
• Caso ocorra, divulgação:
– Comandante 24h Empresa Aérea
– Empresa Aérea 15 dias ANAC
Aumento do Nº de Pousos
Empresas regionais;
Aeronaves Turboélice;
Ampliação para 09 pousos.
Tripulação Jornada de
trabalho
Mínima
Simples
Composta
De
Revezamento
11h
Horas de Voo Nº de Pousos
11h
14h
20h
09h30
09h30
12h
15h
5p
5p
6p
4p
Limites Máximos de Jornada de Trabalho, Horas de Voo e Número de Pousos
+1h
+1h
+1p
+1p
Limites Máximos de Horas de Voo
Jato
Turboélice
Convencional
Aeronave à Jato
Aeronave Turboélice
Aeronave Convencional
Filme: De onde vem?
Limites Máximos de Horas de Voo
Mês
Jato 85h
Trimestre ANO
100h
100h
230h
255h
270h
850h
935h
1000h
Turboélice
Convencional
• Quando o aeronauta tripular diferentes tipos de aeronave será observado o menor limite.
• Os limites de tempo de voo para aeronautas de empresas de transporte aéreo regular, em espaço inferior a 30 (trinta) dias, serão proporcionais ao limite mensal mais 10 (dez) horas.
Ex: Tripulante de Turboélice
30 dias ------ 100 h
15 dias ------- X h
X = 50h + 10h = 60h (limite)
Conceitos
• Viagem
• Uma viagem pode compreender uma ou mais jornadas.
DIA ETAPA ORG/DES ETD/ETA HRV/HRN Diárias OBS
-----------------------------------------------------------------------------------------
01/07/08 ter 1798A GRU/REC 11:45/15:05 03:20/00:00 AJ
-----------------------------------------------------------------------------------------
02/07/08 qua 1897A REC/SSA 05:00/06:20 01:20/01:00
02/07/08 qua 1897B SSA/CNF 07:05/08:50 01:45/00:00
02/07/08 qua 1897C CNF/CPQ 09:10/10:15 01:05/00:00
02/07/08 qua 1898A CPQ/BSB 10:40/12:15 01:35/00:00 CAJ
-----------------------------------------------------------------------------------------
03/07/08 qui 1810A BSB/REC 11:45/14:25 02:40/00:00
03/07/08 qui 1810B REC/JDO 15:40/16:50 01:10/00:00
03/07/08 qui 1811A JDO/REC 17:10/18:10 01:00/00:10 AJ
-----------------------------------------------------------------------------------------
04/07/08 sex 1798B REC/CPV 15:35/16:15 00:40/00:00
04/07/08 sex 1799A CPV/REC 16:35/17:05 00:30/00:00
04/07/08 sex 1799B REC/GRU 17:30/20:45 03:15/02:45 AJ
-----------------------------------------------------------------------------------------
VIAGEM: de Base à Base.
Reserva e Sobreaviso (Stand-by)
Reserva
Período Até 6h
Sobreaviso
Determinado pelo
empregador
Não há
Até 12h
De escolha do
Aeronauta (base)
2 por semana
8 por mês
Local
Limites
$ Horas de Voo
1/3 das horas são
computadas como
horas trabalhadas
Obs.
Em caso de
acionamento,
apresentação em 90’
Se superior a 3h:
Descanso e intervalo
16/07/08 qua F5 CGH/CGH - - Folga regulamentar
-----------------------------------------------------------------------------------------
17/07/08 qui S-11 CGH/CGH 11:00/13:00 00:40/00:00(*) Sobreaviso
17/07/08 qui RG2100 GRU/GRU 21:00/23:15 02:15/01:15(*) Reserva
-----------------------------------------------------------------------------------------
18/07/08 sex DRG CGH/CGH - - Desc. regulamentar
-----------------------------------------------------------------------------------------
19/07/08 sáb F6 CGH/CGH - - Folga regulamentar
-----------------------------------------------------------------------------------------
20/07/08 dom GRU0110 GRU/GRU 01:10/01:10 - Apresentação
20/07/08 dom +1662B GRU/GIG +02:00/02:56 00:56/00:56
20/07/08 dom +1662C GIG/REC +03:19/06:11 02:52/02:41 CAJ
-----------------------------------------------------------------------------------------
21/07/08 seg 1877A REC/GIG 12:56/15:51 02:55/00:00
21/07/08 seg 1876A GIG/REC 16:21/19:11 02:50/01:11 AJ
Trabalho Noturno
Hora Noturna: 52’ 30”
Trabalho
Em terra
Em voo Do pôr ao nascer-do-sol
Das 22h as 05h
Para as tripulações simples, o trabalho noturno não
excederá de 10 (dez) horas.
“Quando o término da jornada de pelo menos 3 (três) horas de trabalho de uma tripulação, ocorrer entre 23:00 e 06:00 h, na hipótese de regresso de viagem de uma tripulação simples, os tripulantes não poderão ser escalados para novo trabalho nesse mesmo horário, no período noturno subsequente.”
Tripulação Simples
3h ou mais
Regresso de Viagem
23h/06h 23h/06h X repouso disponível
18h
Folga - Período de 24h;
- Ocorrerá obrigatoriamente após o sexto período de 24h a disposição do empregador;
- Terá início após a conclusão de repouso da jornada;
- O número de folgas não será inferior a 8 (oito) períodos de 24 (vinte e quatro) horas por mês;
Folga Regulamentar;
Folga Social (48h - inclui sábado ou domingo);
Folga Solicitada / Pedida
05/07/08 sáb F1 CGH/CGH - - Folga regulamentar
-----------------------------------------------------------------------------------------
06/07/08 dom GRU2015 GRU/GRU 20:15/20:15 - Apresentação
06/07/08 dom 1656A GRU/VIX 21:13/22:49 01:36/01:36
06/07/08 dom 1655A VIX/GIG 23:09/00:13 01:04/01:04 E
-----------------------------------------------------------------------------------------
07/07/08 seg LYGIG GIG/GIG - - AJ Layover
-----------------------------------------------------------------------------------------
08/07/08 ter 1888A GIG/SSA 06:36/08:42 02:06/00:00
08/07/08 ter 1885A SSA/GRU 09:10/12:00 02:50/00:00 A
-----------------------------------------------------------------------------------------
09/07/08 qua F2 CGH/CGH - - Folga regulamentar
-----------------------------------------------------------------------------------------
10/07/08 qui FP - - - Folga pedida
-----------------------------------------------------------------------------------------
11/07/08 sex FP - - - Folga pedida
-----------------------------------------------------------------------------------------
12/07/08 sáb R1700 CGH/CGH 17:00/20:00 03:00/00:00(*) J Reserva
Intervalo para Alimentação
Trabalho
Em Terra
Em Voo
Diurno
Entre 22h e 06h
Superior que 3h
Entre 12h/14h
Entre 19h/21h
A cada 4h
A cada 3h
mín 45h
máx 60h
Férias
- 30 (trinta) dias consecutivos;
- aviso de férias 30 dias por escrito;
- $ 02 (dois) dias antes do início;
Escala de Serviço
- Sistema de rodízio;
Divulgação da Escala
1ª semana demais 02 dias
07 dias
Assistência Médica
- Em serviço: empregador;
- Plano de Saúde coorporativo;
Uniforme e Equipamentos
- Por conta do empregador;
Domingos e Feriados Nacionais
- As horas ou Km voados serão pagos em dobro quando diurnas e em triplo quando noturnas.
Transferências
Provisória
Sem
mudança
Permanente
Entre 30 e
120 dias
180 dias
Com
mudança
Acima de
120 dias
2 anos
Período
Interstício
Domicílio
Aviso 15 dias 60 dias
Remuneração
Salário Base piso salarial+20%
compensação
orgânica
Horas/km
voados
Etapas de
Alimentação
Etapas de Alimentação
05h/08h – café da manhã
25% da refeição principal
11h/13h – almoço
19h/20h – jantar
00h/01h – ceia
FIM
RPA Regulamentação da
Profissão de Aeronauta
André Braga