aula de nomenclatura e coleÇÕes zoolÓgicas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ZOOLOGIA INVERTEBRADOS I PRINCÍPIOS DE CLASSIFICAÇÃO E NOMENCLATURA ZOOLÓGICA AREIA – PB 2010 Prof. Carlos Henrique de Brito

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SLIDES SOBRE AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES: ZOOLOGIA DOS INVERTEBRADOS - BIOLOGIA

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Page 1: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBACENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICASZOOLOGIA INVERTEBRADOS I

PRINCÍPIOS DE

CLASSIFICAÇÃO E

NOMENCLATURA ZOOLÓGICA

AREIA – PB

2010

Prof. Carlos Henrique de Brito

Page 2: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA...Significados:

Processo de classificar – delimitar, ordenar e classificar organismos em grupos;

Produto do processo – esquema classificatório

Analisar padrões na distribuição dos caracteres em organismos para agrupá-los

Page 3: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Similaridade:

Para a biologia comparada, consiste num conceito fundamental para o processo classificatório, em que características compartilhadas por organismos são geralmente aceitas como uma medida de relacionamento biológico (parentesco genealógico, evolutivo) entre táxons.

Árvores e classificações:

Diagramas ou representações que são, de fato, hipóteses da evolução da vida e da ordem natural que a evolução criou.

...CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA...

Page 4: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Biólogo Alemão: Ernst Haeckel (1834–1919)

Árvore da vida (1866)

Page 5: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Por quê investir em classificação:

1) Catalogar eficientemente o número de espécies de organismo da Terra (cerca de 2 milhões de espécies)

1) Construir relações evolutivas (padrões de ancestralidade-descendência) o que, consequentemente:

• Demonstram uma função preditiva da classificação

• Enquadra a classificação no contexto científico da testabilidade

...CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA

Page 6: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Definição - área da sistemática zoológica responsável pela atribuição de nomes aos taxa animais recentes e extintos.

Objetivo – promover a universalidade e estabilidade dos nomes científicos dos animais e assegurar que o nome de cada táxon seja único e distinto.

Prever: EstabilidadeUniversalidadeUnicidadeDistinção

NOMENCLATURA ZOOLÓGICA...

Page 7: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

- A partir dos meados do século XIX, vários zoólogos sentiram a necessidade da criação de regras de nomenclatura que permitissem corrigir tais situações e evitar futuros problemas.

- A Associação Britânica para o Avanço da Ciência designou uma comissão para elaborar regras de nomenclatura zoológica, cujo trabalho resultou na publicação em 1842 do primeiro código de nomenclatura zoológica, conhecido como o "Strickland Code" .

Page 8: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Strickland Code

Page 9: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Em 1898, durante a realização do IV Congresso Internacional de Zoologia em Cambridge, foram apresentadas as Regras Internacionais de Nomenclatura Zoológica, que foram oficialmente aprovadas no congresso seguinte de Berlin, em 1901.

As regras foram sendo gradualmente modificadas nos sucessivos congressos de zoologia, e novas edições do código foram publicadas (1961, 1964, 1985, 2000).

Page 10: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS
Page 11: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

- Todos os códigos de nomenclatura biológica compartilham dos seis princípios básicos seguintes:

Page 12: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Quando a aplicação estrita do código resulta em confusão ou ambiguidade, os problemas são referidos a Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica, cujas decisões são publicadasno períodico Bulletin of Zoological Nomenclature.

Page 13: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

A nomenclatura zoológica ésimplesmente uma atribuição de nomes aos diferentes táxons das classificações. Não tem nenhuma outra função em taxonomia (SIMPSON, 1962).

Categorias Básicas do Sistema de Classificação Biológico:

REINO → um conjunto de FILOS →CLASSE → ORDEM → FAMILIA →GÊNERO → ESPÉCIE

Page 14: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Reino

Filo

Superclasse

Classe

Subclasse

Superordem

Ordem

Subordem

Superfamília

Família

Subfamília

Tribo

Gênero

Subgênero

Espécie

Subespécies

As categorias hierárquicas reconhecidas pelo ICZN são as seguintes:

Grupos em que o ICZN apresenta

regras

Page 15: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Os nomes dos táxons podem ser: uninominaisbinominais trinominaistetranominais

Trinominais: adotam-se em 2 casos: 1. Táxons de categoria de Subgênero 2. Táxons de categoria de Subespécie

1. Subgênero: é inserido, entre parênteses, entre o nome do gênero e o da espécie.

Ex.: Glenea (Paraglenea) triglinata

Page 16: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Quando o Subgênero é o Subgênero-tipo, isto é, o que encerra a Espécie-tipo do Gênero, tem o mesmo nome que o Gênero e usa-se abreviá-lo.

Ex.: Glenea (Glenea) viridis , ou Glenea (G.) viridis

2. Subespécie: consta do nome da espécie onde foi classificada, seguida de um terceiro termo, peculiar àsubespécie.

Ex.: Hypsioma gibbera amazonica

Page 17: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Quando o 2o e o 3o termos do nome subespecíficosão iguais, pode-se abreviar o 2o termo.

Ex.: Hypsioma g. gibbera

Tetranominais: formados por 4 termos, quando se combinam nomes das categorias do Subgênero e da Subespécie.

Ex.: Taricanus (Microcanus) truquii mexicanus

Page 18: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

1. HOMONÍMIA:

- O mesmo nome para dois ou mais táxons

2. SINONÍMIA:

- Dois ou mais nomes para o mesmo táxon

...NOMENCLATURA ZOOLÓGICA...

Page 19: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

3. LEI DA PRIORIDADE

Princípio mais importante do código e resolve a maioria das pendências nomenclatórias.

X=

Page 20: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Ex.: Em 1810, Buck denominou Tulcus certo Gênero de peixe; em 1940, Pizzaro descreveu um Gênero de insetos também com o nome Tulcus. Pela lei da homonímia, Tulcus Pizzaro, 1940 deve ser rejeitado em favor de Tulcus Buck, 1810. O homônimo Junior deve receber um novo nome. O autor do nome novo é sempre quem o propõe.

Suponhamos que Austin, em 1948, tenha descoberto a homonímia do exemplo acima; propôs o nome Vulgus para o homônimo Júnior, isto é, para TulcusPizzaro.

A citação seria: Vulgus Austin, 1948.

Page 21: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Ex.: Fabricius, em 1798, descreveu o Gênero Prionus. O mesmo Gênero voltou a ser descrito em 1840, por Dalman, como Saperda e, ainda mais uma vez, por Bates, em 1900, como Tomopterus. Constatou-se que todos esses nomes aplicam-se ao mesmo táxon. São, portanto, sinônimos. O nome válido é Prionus Fabricius.

Então, Prionus Fabricius, 1798 → Sinônimo SêniorSeparada Dalman, 1840 , Syn. n. Sin. junioresTomopterus Bates, 1900 , Syn. n.

Page 22: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

...NOMENCLATURA ZOOLÓGICA...4. PUBLICAÇÃO

As publicações que encerram novos nomes científicos ou outras informações que afetem a nomenclatura, devem satisfazer algumas exigências:

- os trabalhos devem ser de domínio público;

- impressos em papel e com tinta que garantam sua preservação em numerosas cópias idênticas, possíveis de serem obtidas por compra, doação ou permuta;

Page 23: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

...NOMENCLATURA ZOOLÓGICA...

- Código determina as condições a serem satisfeitas no que tange à publicação onde o nome foi mencionado; a língua em que foi escrito (latino ou latinizado) e a forma (binomial);

- nome de nova entidade (Gênero novo, Espécie nova, etc...) é publicado, logo após → indicação clara, abreviada, da categoria a qual pertence “sp. n.”, “gen. n.”

Page 24: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

...NOMENCLATURA ZOOLÓGICA...

4. 1. Autoria e data:

Musca domestica Linnaeus, 1758 Musca domestica LinnaeusMusca domestica L.

Nome da pessoa que publicou o táxon pela primeira vez

Data onde o trabalho apareceupela primeira vez

Page 25: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

...NOMENCLATURA ZOOLÓGICA...

4. 2. Transferência de um gênero para outro:

Rhynchocephalus tauscheri Fischer, 1812Limnodrilus kleerekoperi Marcus, 1944

Neorhynchocephalus tauscheri (Fischer, 1812)Tubifex tubifex kleerekoperi (Marcus, 1944)

Page 26: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

4. 3. Autores em colaboração

Quando a publicação tem dois ou mais autores

→ Merostenus Marioni & Monné

O símbolo “ & “ entre o nome dos dois últimos autores.

4. 4. Nome de autores separados por “in”

Ex.: Hexoplon integrum Napp in Fragoso → o nome científico tem como autor Napp, mas foi publicado numa obra cujo autor é Fragoso.

Page 27: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

...NOMENCLATURA ZOOLÓGICA...

5. TIPIFICAÇÃO

Nas descrições de espécies é indispensável assinalar:

a) a localidade e a data referentes ao material típico;

b) o que constitui o material típico, isto é, número de espécimes, informações sobre o sexo desses espécimes, nome do colecionador;

c) em que coleção se acha guardado o material típico e qual o número de ordem que apresenta.

Page 28: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

...NOMENCLATURA ZOOLÓGICA...

Tipo: é o padrão de referência para a aplicação de um nome científico.

O tipo de uma Espécie é um exemplar; O de um Gênero é uma Espécie nominal O de uma Família, é um Gênero nominal ⇒ cada uma das

espécies conhecidas foi descrita ou ilustrada originalmente com base em um exemplar (ou parte dele, ou do trabalho por ele realizado), que lhe serviu de padrão, ou seja, tipo é o objeto zoológico que serve de base ao nome de um táxon.

Page 29: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

O objeto zoológico pode ser um exemplar (tipo da Espécie), ou o nome de um táxon das categorias da Espécie (tipo do Gênero) ou do Gênero (tipo da Família).

Hapantótipo:

5.1. Tipos dos táxons da categoria da espécie

É um exemplar (parte dele ou seu trabalho) que pode ser o único exemplar original disponível ou um exemplar escolhido dentre os exemplares de uma série original.

O código prevê várias categorias de tipos:

Page 30: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Série-tipo: conjunto de todos os exemplares nos quais o autor baseou a descrição da espécie.

Holótipo: é o exemplar designado ou indicado como tipo pelo autor original ao tempo da publicação da descrição original da espécie.

Parátipos: se estudar mais de um exemplar, designará um deles como holótipo, e os demais de parátipos.

Síntipo: é possível que, ao estudar uma amostrade dois ou mais exemplares, o autor nao designe um como holótipo. O conjunto funcionará como fixador do nome e cada exemplar será um síntipo.

Page 31: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Lectótipo: é o exemplar selecionado dentre os síntipos para fazer o papel de holótipo. Os demais exemplares da série → paralectótipos.

Descrição original baseada em:

- um único exemplar disponível: HOLÓTIPO

- seleção de um exemplar para tipo: HOLÓTIPOS+ PARÁTIPOS

- exemplar não selecionado para tipo (série sintípica): SÍNTIPOS

Mais de um exemplar dasérie-tipo:

Page 32: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Alotipo: parátipo do sexo oposto ao do holótipo;

Topótipo: é um espécime coletado no mesmo lugar em que foi encontrado o tipo e com o qual foi comparado por outro especialista, que não o autor da espécie;

Metatipo: é um espécime comparado pelo autor da espécie com o tipo e por ele determinado como sendo da mesma espécie, ou melhor, um topotipo, porém comparado pelo autor da espécie;

Homotipo: é um espécime comparado com o tipo por outro que não o autor da espécie, e por ele determinado como sendo da mesma espécie, porém, não procedente da localidade em que foi encontrado o tipo;

Page 33: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

Ideotipo: é um homotipo, porém comparado pelo autor da espécie.

Neótipo: é o exemplar designado por um autor, quando o holótipo (ou todos os síntipos) foi destruído ou perdido, com a finalidade de substituí-lo.

Localidade-tipo: é a localidade onde o exemplar-tipo foi coletado (sem valor nomenclatural).

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EX.

X. meridionalis Alvarenga, 1950

Exemplares (0, 1, 2, 3, 4) – 2 Holótipo

X. septentrionalis Magalhães, 1960

Exemplares (5, 6, 7, 8, 9) – 7 Holótipo

Após avaliação surge:

Espécie i (0, 2, 3, 6, 7)

Espécie j (1, 4, 5, 8, 9)SINÔNIMOS

Page 35: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

5.3.1. Nomes do grupo da Família:

Categoria: Família ..............IDAE Subfamília ........INAE Superfamília .....OIDEA

Tribo ..................INI Subtribo ............INA

Ex. O gênero Tabanus é o gênero-tipo dasuperfamília Tabanoidea, da família Tabanidae e da TriboTabanini.

Page 36: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS
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5. A COMISSÃO DE NOMENCLATURA ZOOLÓGICA

- Os problemas em nomenclatura são resolvidospela comissão;

- Primeiro: Bulletin of Zoological Nomenclature

- Segundo: Ex.

6. OS CÓDIGOS E OS LIVROS SOBRE O CÓDIGO

- ICZN, 1985- Versão anterior, contém a substância da

nomenclatura em português traduzida em 1964;- O livrinho de Jeffrey (1973)

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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICASZOOLOGIA INVERTEBRADOS I

COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

AREIA – PB

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COLEÇÕES ZOOLÓGICAS...

1. O QUE É UMA COLEÇÃO ZOOLÓGICA?

Agrupa de forma organizada, amostras de populações de animais, partes ou produtos destes e dados associados a estas peças, visando o aproveitamentocientífico e consequentemente da sociedade.

A maioria das coleções estão organizadas porordem taxonômica, geográfica e alfabética.

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2. FONTES DE MATERIAL PARA COLEÇÕES

Expedições zoológicas ou viagens de coleta

2.1. Troca de material zoológico

a) Permuta institucional ou com pesquisadores:

Pesquisador A

Pesquisador B

Page 41: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

b) Retenção:

COLETA DE MATERIAL ZOOLÓGICO

- CONDIÇÃO PRÉVIA

- MATERIAL ABUNDANTE

ENVIAR MATERIAL PARA IDENTIFICAÇÃO

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3. TIPOS DE COLEÇÕES

3.1. Coleções didáticas

3.2. Coleções científicas3.2.1. Coleções científicas gerais3.2.2. Coleções científicas particulares

3.3. Coleções regionais

3.4. Coleções especiais3.4.1. Coleções de interesse econômico

3.5. Coleções de identificação

3.6. Coleções Hobby

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3. LIVRO OU CADERNO DE CAMPO

O livro de campo poderá conter:

a) Intinerários e datasb) Paisagem – paisagem variável – documentação

fotográficac) Procedência:

- Município- Estado: - País- Data da coleta- Nome do coletor

d) Informações de campoe) Números de campo

4. ROTULAGEM DE CAMPO

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5. TÉCNICAS DE PRESERVAÇÃO

5.1. Via seca

Peles – Substâncias preservadoras (sulfato de potássio, sulfato de alumínio) e ao ataque de insetos e fungos (arsênicos) 50:50.

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Ossos:- Animais pequenos – montados inteiro- Animais grandes – desmantelados- solvente – NaOH a quente.

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Conchas:

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Exoesqueleto:

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5.2. Via úmida

Vertebrados e Invertebrados

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5.2.1. Inúmeras formas de conservação

- Nematódes e platelmintos são colocadosem solução fisiologica (NaCl puro) para se manterem vivos e a seguir são fixados em formolacético

- Artropodes que se destinam a estudo de anatomia interna são mortos por imersão emsolução de Bouin e depois transferidos para álcool70%.

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6. TRANSPORTE DE MATERIAL

6.1. Transporte de material secoPara insetos:- Camadas de algodão ou papel

absorvente- Caixinhas- Triângulos de papel

6.2. Transporte preservado por via úmida- Frascos com álcool 70%

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7. IDENTIFICAÇÃO

7.1. Por remessa de material a especialista

MARTINS, U. R. Recursos Humanos da EntomologiaSistemática no Brasil. Revista Brasileira de Entomologia, v. 24, n. 2, p. 147-164. 1980.

7.2. Identificação por comparação direta- São sempre indesejáveis

7.3. Identificação por bibliografia- Uso de chaves para ordens e famílias- consulta de revisões ou monografias

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8. ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO

O coletor deve estar sempre munido de:- Lápis preto ou nanquim;- Etiquetas de papel vegetal ou outro papel resistente

a imersão em líquidos;- Caderneta ou ficha de campo;- Números de campo feitos de material resistente a

imersão em formol ou álcool;- Agulha grossa e linha resistente.

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9. CURADORIA DAS COLEÇÕES

- Funções do Curador:

1. Avaliação das necessidades e condições de empréstimo de material;

2. Procedimentos e adoção de métodos de catalogação;3. Levantamentos ou tombamentos;4. Doações e permutas;

- Além de:1. Exames períodicos da coleção;2. Evitar incidência de luz, umidade e pó;3. Acrescentar ou substituir periodicamente produtos defensivos,

repelentes ou preservativos nas coleções a seco;4. Compensar periodicamente a evaporação do líquido preservador.

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10. COLETA DE INSETOS

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Demonstração esquemática de armadilha (pit fall); b) Armadilha (pit fall) em corte lateral

Revisão de estação de Pit fall no período vespertino.

Page 75: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

a) Álcool

O álcool 70% ou 70°GL pode ser facilmente preparado a partir do álcool 96°GL (álcool de uso farmacêutico), ou do álcool 92,8°GL (álcool de uso doméstico) encontrado em qualquer supermercado.

70ml de álcool 96°GL + 26ml de água = 96ml de álcool 70°GL

75ml de álcool 92,8°GL + 25ml de água = 100ml de álcool 70°GL

b) Gases tóxicos

10.1. Matança de Insetos

Page 76: AULA DE NOMENCLATURA E COLEÇÕES ZOOLÓGICAS

10.2. Montagem dos Insetos

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11. AULA PRÁTICA DE INSETOS

TERÇA-FEIRA 13/10/2009 HORÁRIO: 15:00DO NÚMERO 01 AO 26

QUINTA-FEIRA 15/10/2009 HORÁRIO: 08:00DO NÚMERO 27 AO 52

SÁBADO 17/10/2009 HORÁRIO: 14:00