SELEÇÃO ELETRÔNICA DE

AGULHAS

Professor: Fernando Giacomini Aula dia: 17/09

Introdução

Outra opção cada vez mais em uso para seleção jacquard é a utilização de seletores eletromagnéticos na forma de uma série de eletroímãs (solenoides) controlados através de computador, cujo software específico contém o desenho e o entrelaçamento dos fios da malha jacquard a ser produzida.

Introdução

Introdução

Cada sistema de alimentação da máquina tem de ser equipado com um eletroímã

Introdução

Exemplo: máquina “Moratronick” da Morat.

O sinal elétrico vindo do computador é enviado a um painel amplificador, no qual esse sinal é aumentado e é encaminhado para ativar um eletroímã, que de acordo com a ordem recebida, passarão a acionar ou não os jacks de comando.

Estes eletroímãs acionarão ou não os jacks, consequentemente colocando ou não as agulhas em trabalho.

Eletroímãs ativados mantem os jacks em posição de trabalho. Jacks não mantidos pelos eletroímãs são postos fora de ação por meio de molas.

Introdução

Cada jack (B) trabalha em

conjunto com uma agulha

(A). Os jacks são acionados

para iniciar movimentos

ascendentes, fazendo com

que as agulhas teçam

malhas ou fangs.

Introdução

Quando as agulhas e os jacks se aproximam da posição de seleção, a cada alimentação, seus talões se encontram nas respectivas pistas dos camos.

A mola de controle (C) na forma de uma fita flexível é posta em contato com o eletroímã (D) através de um camo-guia e a ação subsequente depende da ativação ou não do eletroímã.

Introdução

Caso o eletroímã esteja neutralizado, a mola de controle é aliviada e volta à sua posição de descanso, onde sofre a ação dos camos para dentro, a fim de forçar o talão do jack para fora da pista do campo do jack. Com o talão fora da pista do camo, o jack não é elevado e a agulha acima dele fica, portanto, no nível de inatividade.

Quando o eletroímã é ativado, a mola de controle é mantida em contato com o eletroímã e o talão do jack permanece na pista do camo. Em consequência disso, a agulha correspondente é elevada até a altura de tecer malha ou fang.

Vantagens

Comparados com os métodos mecânicos de seleção de agulhas, os métodos eletrônicos apresentam vantagens potenciais por diversas razões e a não menos importante de todas elas é a possibilidade de rodar as máquinas a velocidades mais altas.

As partes componentes das unidades eletrônicas são menores e mais compactas do que os componentes das unidades mecânicas. Há menor necessidade de peças móveis e as instaladas são mais seguras, eficientes e apresentam maior durabilidade.

Vantagens

Com a seleção das agulhas comandadas diretamente do computador, este sistema proporciona maiores possibilidades de padronagem pela remoção de todas as limitações para o número de níveis de seleção que constituem a largura do desenho.

Este sistema também facilita a troca de um rapport por outro.

A ativação dos eletroímãs pode ser modificada para cada agulha que passa, de forma que o rapport do desenho na largura será igual ao número total de agulhas do cilindro. Já a altura é praticamente ilimitada.

• Fase 1 do Movimento

• Fase 2 do Movimento

• Fase 3 do Movimento

Para formar ponto flutuante:

• Fase 4 do movimento

• Fase 5 do movimento

• Fase 6 do movimento

Para formar ponto malha:

• Fase 4 do movimento

• Fase 5 do movimento

Fases de seleção eletrônica

Fase 1 do Movimento

Uma agulha do cilindro, juntamente com o respectivo jack e mola de controle, aproxima-se do sistema de seleção em um dos alimentadores da máquina. A agulha e o jack estão em suas respectivas pistas de camos.

Fase 2 do Movimento

A mola de controle é posta em contato com o

eletroímã por meio de um camo-guia.

Se o eletroímã estiver neutralizado, a mola é, em

seguida aliviada e, como resultado, a agulha não tece.

Se o eletroímã permanecer ativo, a mola é passada

pelo polo de retenção e, como resultado disso, a

agulha tricota malha ou fang.

Fase 3 do Movimento

A mola de controle passou pelo polo de controle,

sendo ou não rejeitada. A mola de controle não

rejeitada passou para o polo de retenção.

Fase 3 do Movimento

A figura acima mostra uma vista de cima do sistema de seleção de mola de controle.

Quando o eletroímã é neutralizado, a mola de controle em contato com ele é

aliviada, voltando à posição de descanso e é, em seguida, submetida à ação do

camo para o lado de dentro, forçando o respectivo jack para fora de sua pista e

fazendo com que a respectiva agulha fique em posição de repouso.

Quando o eletroímã é ativado (não neutralizado), a mola de controle passa para o

polo de retenção, que evita que ela engate no jack. Isto faz com que o jack

permaneça em sua pista e faz com que a agulha respectiva engate nos camos de

levantamento.

Para formar ponto flutuante: Fase 4 do movimento

Como ilustrado na figura, quando uma mola de controle é rejeitada pelo eletroímã, ela é movida radialmente por um camo-guia, de modo a forçar o seu respectivo jack para fora da pista de camos do mesmo.

Para formar ponto flutuante: Fase 5 do movimento

O jack é mantido fora

da pista de camos por

um elemento de camo. A

mola de controle

retorna à posição de

descanso. A agulha não

é influenciada pelo

jacks formando ponto

flutuante.

Para formar ponto flutuante: Fase 6 do movimento

Nesta fase, o jack

retorna à sua posição

original com o talão de

reengatamento na pista

de camos dos jacks.

Para formar ponto malha: Fase 4 do movimento

Quando uma mola de controle é

retida no eletroímã e movida para

o polo de retenção, ela passa para

um camo-guia e não entra em

contato com o respectivo jack. O

jack permanece na sua pista de

camos

Para formar ponto malha: Fase 5 do movimento

O jack, permanecendo na sua

pista, segue para sua posição mais

alta, fazendo com que o talão da

agulha engate com os camos de

carregamento e de tecimento. A

mola de controle retorna à sua

posição de descanso.

FIM DO 3° BIMESTRE!