aula 5 - mensuração de custos operacionais
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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA
Curso de Pós-Graduação em Logística Empresarial
Gerenciamento do Transporte de Carga
Mensuração de Custos Operacionais
MSc Rafael José Rorato Engenheiro de Transportes
Brasília, Outubro de 2008
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Mensuração de Custos Operacionais A determinação dos custos operacionais da frota é extremamente importante
para avaliar a viabilidade econômico-financeira da operação de transportes.
Através dessa avaliação pode-se determinar se as receitas obtidas pela
operação cobrem os custos operacionais, pagam os impostos, possibilitam a
renovação da frota e garantem uma taxa de lucratividade ao transportador.
A mensuração do custo da frota também faz parte do estudo de viabilidade
econômica de um projeto logístico. Quando uma empresa ou operador logístico
define implantar em uma operação a utilização de distintos modos de
transportes, ou de tecnologias veiculares distintas, faz-se necessário
determinar os custos operacionais de cada veículo ou frota para poder realizar
a comparação econômica entre eles.
O gestor de frotas ou o analista de logística também deve utilizar de planilhas
de mensuração dos custos operacionais para realizar o controle de receitas
versus custos. Isto é, responder a pergunta se o faturamento dos fretes
realizados contempla os custos da operação realizada.
Em diversas operações de transportes realizadas no Brasil, os valores dos
fretes são determinados pelos demandantes do transporte, isto é, os
embarcadores. Geralmente, os analistas de logística dos embarcadores
constroem as tabelas de fretes baseado no valor de mercado, considerando
uma generalização dos Transportadores Autônomos de Carga, as Empresas
de Transporte de Carga e as Cooperativas de Transportes de Carga. Desta
maneira, nessas tabelas de fretes, alguns itens tecnológicos e operacionais
considerados por alguns transportadores não são remunerados
adequadamente pelo frete praticado.
Nesse aspecto, o gerente de frota ou o analista logístico de uma transportadora
ou de um operador logístico que possua veículos rodoviários de carga deverá,
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através de planilhas de custos operacionais, acompanhar os valores de receita
(fretes realizados) e os custos reais da operação.
Quando ocorre um desbalanceamento entre receita e custos, o gestor da frota
deverá verificar as respectivas hipóteses:
a) observar se a queda da receita e possivelmente a baixa produtividade
operacional é causada por condições operacionais fora do planejado.
Deverá ser verificado se os tempos de carga, descarga e filas estão
condizentes com o que foi prescrito no bidding de transportes do
embarcador. Outros itens, tais como, espera na emissão de Notas
Fiscais, requisições de veículos, parâmetros de gerenciamento de risco
estão condizentes com o planejado na operação. Caso detectado esses
problemas, tentar negociar com a empresa embarcadora uma melhora
nas condições operacionais. Caso os problemas sejam pertinentes a
transportadora, buscar uma correção da não conformidade.
b) em condições mais adversas, de inflação, aumento de insumos e
combustíveis ou de tabela de fretes abaixo do valor operacional, buscar
junto ao embarcador uma negociação de reajuste tarifário.
c) buscar operações de transporte paralelas, para evitar a realização de
viagens com o veículo vazio (“batendo lata”). Se possível, estruturar
projetos logísticos de comum acordo e parceria entre distintos
embarcadores.
d) na prática do mercado brasileiro, as transportadoras realizam
terceirização dos serviços prestados, buscando transportadores
autônomos e cobrando uma taxa administrativa sobre o serviço
realizado.
O método utilizado para o cálculo dos custos operacionais de um veículo de
carga é baseado nos custos médios desagregados (VALENTE et al. 1997). São
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calculados custos fixos e variáveis como: depreciação, remuneração de capital,
salário motorista, licenciamento, autorização especial de tráfego,
administrativo, sistema de monitoramento por satélite, lubrificantes,
pneumáticos, combustíveis e manutenção. Os principais itens calculados na
planilha são o custo operacional total por quilômetro rodado e custo total da
tonelada transportada por quilômetro mostrados na eq. (1) e na eq. (2),
respectivamente.
QMMIDICFMQMMCVQCOQ ]1[])[( +×+×
= (1)
onde,
COQ: Custo total por quilômetro rodado ($/km);
CVQ: Custo variável da composição de veículo de carga ($/km);
QMM: Quilometragem média do veículo (km/mês);
CFM: Custo fixo mensal ($);
IDI: Custos indiretos da empresa (%).
IAVCCVCOQCTQ×
= (2)
onde,
CTQ: Custo por tonelada transportada ($/t);
CCV: Capacidade líquida de carga (t);
IAV: Índice de aproveitamento do veículo (%).
Custo fixo mensal do cavalo mecânico e implemento – CFM
O custo fixo mensal é composto pela soma dos custos de depreciação, dos
custos de remuneração de capital, dos custos com salário, dos custos de
licenciamento, do custo da AET, do custo do sistema de monitoramento de
veículos via satélite e do custo de seguro do casco.
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- Depreciação (D):
nRVD −
= (3)
onde,
V: Custo de aquisição do cavalo mecânico ou implemento;
R: Valor residual do bem em n anos de uso;
n: Vida útil do bem ou tempo de depreciação.
- Remuneração de Capital (RC):
( ) ( ) ( )jRn
jnRVRC ×+×
×+×−=
21 (4)
onde,
j: Taxa de juros (%aa).
- Salário (CS):
( )100
100 ESNtSCS m +××
= (5)
onde,
Sm: Salário médio do motorista;
Nm: Número de motoristas;
ES: Encargos sociais (%).
- Licenciamento (CL):
12IPSOCL +
= (6)
onde,
SO: Seguro do obrigatório;
IP: Imposto sobre propriedade de veículos automotores (IPVA).
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- Autorização Especial de Tráfego (CAET):
12∑= i
AET
AETC (7)
onde,
AETi: Custo das AET para as i jurisdições rodoviárias.
- Monitoramento (CM):
CTVMCM +=12
(8)
onde,
VM: Custo de aquisição do equipamento de monitoramento;
CT : Custo médio de comunicação.
- Seguro do casco (SC):
12×=
NVNVSISP (9)
VISPSC ×=1 (10)
122CASSC = (11)
para,
121 SCSCSCSC =⇒≤ (12)
caso contrário,
212 SCSCSCSC =⇒≤ (13)
onde,
ISP: Índice de perda de veículo;
NVS: Número de veículos sinistrados;
CAS: Valor da apólice de seguro para o conjunto;
SC1: Seguro de casco – custo mensal do auto-seguro;
SC2: Seguro de casco – custo mensal da apólice.
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Custo variável do cavalo mecânico e do implemento – CVQ
O custo variável total do cavalo mecânico e do implemento rodoviários é
constituído pela somatória dos custos de insumos tais como: pneumáticos,
manutenção, lavagem, lubrificação, combustível do cavalo mecânico,
lubrificantes e combustível do sistema de refrigeração.
- Pneumáticos (CP):
ntpQpUpCP ×
= (14)
GcrGrePpcUp ++= (15)
PcaPpnPpc += (16)
imreGre ×= Pr (17)
imrPcaGcr ×= (18)
( ) npnimrnprntp +×= (19)
onde,
Up: Custo unitário por pneu;
Qp: Quantidade de pneus;
Ntp: Vida útil total do pneumático;
Ppc: Preço de um pneumático e uma câmara;
Gre: Gastos com recapagem;
Gcr: Gastos com câmara quando recapagem;
Pre: Preço da recapagem;
Pca: Preço da câmara;
npr: Vida média do pneu recapado / recauchutado;
imr: Índice médio de recapagens;
npn: Vida média do pneu novo.
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- Manutenção (CM)
macimVspCM ×
= (20)
onde,
Vsp: Custo de aquisição do cavalo mecânico ou implemento, sem
pneus;
im: Índice de manutenção;
mac: Intervalo médio de manutenções.
- Lavagem e lubrificação (LL)
CluClaLL += (21)
ilaPlaCla = (22)
iluPluClu = (23)
onde,
Cla: Custo de lavagem por quilômetro;
Clu: Custo de lubrificação por quilômetro;
Pla: Preço de uma lavagem;
Plu: Preço de uma lubrificação
ila: Intervalo entre lavagens;
ilu: Intervalo entre lubrificações.
- Combustível do cavalo mecânico (CC):
AmlPlcCC = (24)
onde,
Plc: Custo do litro de combustível;
Aml: Autonomia média.
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- Lubrificantes (CO)
OdifFradComTomOsdOctOcmCO ++++++= (25)
icmQcmPcmOcm ×
= (26)
ictQctPctOct ×
= (27)
isdQsdPsdOsd ×
= (28)
itoQtoPomTom ×
= (29)
itoQtoPomCom ×
= (30)
ifrQfrPfradFrad ×
= (31)
itoQdifPodifOdif ×
= (32)
onde,
Com: Custo óleo para caixa de mudanças;
Oct: Custo óleo para eixo traseiro;
Osd: Custo óleo para sistema de direção;
Tom: Custo óleo para motor;
Com: Custo complementação óleo para motor;
Frad: Custo fluído para radiador;
Odif: Custo óleo diferencial;
P: Preço litro de óleo/lubrificante/fluído;
Q: Quantidade de óleo/lubrificante/fluído;
Icm, ict, isd, ito e ifr: Intervalos de troca dos respectivos insumos.
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Cálculo de custos operacionais: Exemplo
Frota: 6Distância Frigorífico (GO) e Porto (SP): 1070 kmVelocidade média da CVC em trânsito: 70 km/hTempo de espera para solicitação de carregamento: 24 hTempo de estufagem dos contêineres e emissão da CTRC: 3,5 hTempo de acesso ao TECON Santos margem direita: 1,5 hTempo de transbordo dos contêineres: 0,3 hTempo de trânsito - ida e volta: 31 hTempo total de um ciclo [a]: 60 hJornada de trabalho com 1 motorista (com horas extras): 12 hJornada de trabalho com 2 motoristas (com horas extras) [b]: 24 hJornada de trabalho do Frigorífico: 24 hJornada de trabalho do Porto: 24 hNúmero de ciclos por dia [b/a]: 0,4012Dias de operação por mês: 22 diasNúmero de ciclos por mês: 8,83Quilometragem média mensal: 18.888,21 km
Custo para a composição do frete rodoviário
Período pretendido de uso do chassi e do equipamento (anos): 5Taxa anual de juros (%): 18Salário do motorista registrado em carteira (R$): 504,27R$ Encargos sociais (%): 77Salário mensal médio do motorista - com comissão (R$): 1.695,73R$ Número de motoristas por veículo: 2Depreciação - cavalo (%): 40Depreciação - implemento (%): 50Seguro do casco (R$): 11.618,80R$ DADOS DE PREÇOSa) Veículo (unidade tratora)Preço do chassi zero Km, com pneus: 226.600,00R$ Preço do chassi zero Km, sem pneus: 213.600,00R$ Valor de revenda do chassi com N anos de uso: 128.160,00R$ Seguro obrigatório do chassi: 55,43R$ Imposto sobre propriedade de veículos automotores (IPVA) 2% valor unidade: 4.532,00R$ Valor do pneumático novo do chassi (R$): 1.300,00R$ Valor do pneumático novo do implemento (R$): 1.025,00R$ Custo da recapagem / recauchutagem (R$): 200,00R$ Custo de uma lavagem (R$): 50,00R$ Custo de uma lubrificação (mão-de-obra) (R$): -R$ Custo por litro de combustível (R$/l): 1,399R$ Custo do óleo para: Caixa de mudanças (Shell - Rímula D 40) Galão 200l - R$490,00 (R$/l): 2,45R$ Eixo traseiro, caixa de transferência - diferencial (Spirax A 85W - 140) 200l - R$650,00 (R$/l): 3,25R$ Sistema de direção (Shell - Donax TG) 20l - R$95,00 (R$/l): 4,75R$ Motor (Shell - Rímula Dextra) Galão 200l - R$540,00 (R$/l): 2,70R$ Radiador (Fluído para radiador Shell 24l - R$152,00) (R$/l): 6,33R$ Óleo para diferencial (Spirax A 140 200l - R$630,00) (R$/l): 3,15R$
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Frota: 6Distân a Frigorífico (GO) e Porto (SP): 1070 kmVeloc de média da CVC em trânsito: 70 km/hTemp de espera para solicitação de carregamento: 24 hTemp de estufagem dos contêineres e emissão da CTRC: 3,5 hTemp e acesso ao TECON Santos margem direita: 1,5 hTemp de transbordo dos contêineres: 0,3 hTemp e trânsito - ida e volta: 31 hTemp total de um ciclo [a]: 60 hJorna trabalho com 1 motorista (com horas extras): 12 hJorna trabalho com 2 motoristas (com horas extras) [b]: 24 hJorna de trabalho do Frigorífico: 24 hJorna trabalho do Porto: 24 hNúme de ciclos por dia [b/a]: 0,4012Dias d operação por mês: 22 diasNúme de ciclos por mês: 8,83Quilo tragem média mensal: 18.888,21 km
Custo ra a composição do frete rodoviário
Perío pretendido de uso do chassi e do equipamento (anos): 5Taxa anual de juros (%): 18Salári do motorista registrado em carteira (R$): 504,27R$ Encargos sociais (%): 77Salári mensal médio do motorista - com comissão (R$): 1.695,73R$ Núme de motoristas por veículo: 2Depre ação - cavalo (%): 40Depre ação - implemento (%): 50Segu do casco (R$): 11.618,80R$ DADO DE PREÇOSa) Ve (unidade tratora)Preço o chassi zero Km, com pneus: 226.600,00R$ Preço o chassi zero Km, sem pneus: 213.600,00R$ Valor revenda do chassi com N anos de uso: 128.160,00R$ Segu brigatório do chassi: 55,43R$ Impos sobre propriedade de veículos automotores (IPVA) 2% valor unidade: 4.532,00R$ Valor pneumático novo do chassi (R$): 1.300,00R$ Valor pneumático novo do implemento (R$): 1.025,00R$ Custo da recapagem / recauchutagem (R$): 200,00R$ Custo de uma lavagem (R$): 50,00R$ Custo e uma lubrificação (mão-de-obra) (R$): -R$ Custo or litro de combustível (R$/l): 1,399R$ Custo o óleo para: aixa de mudanças (Shell - Rímula D 40) Galão 200l - R$490,00 (R$/l): 2,45R$ ixo traseiro, caixa de transferência - diferencial (Spirax A 85W - 140) 200l - R$650,00 (R$/l): 3,25R$ istema de direção (Shell - Donax TG) 20l - R$95,00 (R$/l): 4,75R$ tor (Shell - Rímula Dextra) Galão 200l - R$540,00 (R$/l): 2,70R$ adiador (Fluído para radiador Shell 24l - R$152,00) (R$/l): 6,33R$ leo para diferencial (Spirax A 140 200l - R$630,00) (R$/l): 3,15R$
Cálculo de custos operacionais: Exemplo ci
ida o o o do o do da deda dedada de
roe
rome
pa
do o o ro cici
ro S
ículo d dde
ro oto dodo
dp
dC
ES
MoR
Ó
10
11
usto do conjunto semi-reboque + reboque, com pneus (R$): 80.270,00R$ usto do conjunto semi-reboque + reboque, sem pneus (R$): 63.870,00R$
or estimado para revenda do equipamento com N anos de uso: 31.935,00R$ usto da Autorização Especial de Trânsito (Estado de São Paulo) (R$/ano): 95,00R$ usto da Autorização Especial de Trânsito (DNER) (R$/ano): 150,00R$ usto da Autorização Especial de Trânsito (Estado de Goiás) (R$/ano): 14,04R$ sto de desenvolvimento de projeto da AET - consultoria 4.752,00R$
) Equipamento de rastreamentoCusto de aquisição de equipamento (Controlsat ou Autotrac): 8.000,00R$
or estimado para revenda do equipamento com N anos de uso: 4.800,00R$ Custo médio de comunicação por mês: 300,00R$
DOS DA OPERAÇÃO DO VEÍCULOa) Veículo (unidade tratora)ndice médio de recapagens / recauchutagens: 2,3
Índice de manutenção do chassi: 0,05ida média do pneumático novo (km): 120000
Vida média do pneumático recapado / recauchutado (km): 120000úmero de pneumáticos do chassi (eixo dianteiro): 2úmero de pneumáticos do chassi (eixo traseiro): 8
ntervalos para lavagem (km): 3100ntervalo para lubrificação e manutenção (km): 30000utonomia média para o combustível (1,8 - 2,5 Km/l): 2,5
pacidade para (l): Caixa de mudanças: 15,5 Eixo traseiro: 12,5 Sistema de direção: 2,5 Motor: 35,0 Motor - Complementação: 3,0 Fluído para radiador (20 - 50% volume radiador): 5,0 Diferencial 12,5
ntervalos de troca para (km): Caixa de mudanças: 120.000 Eixo traseiro: 120.000 Sistema de direção: 120.000 Motor: 30.000
Motor - Complementação: 5.000 Fluído para radiador: 120.000
Óleo diferencial: 120.000 Equipamento de carga (Bitrem Recrusul 6 eixos)
Índice médio de recapagens / recauchutagens: 2,3ida média do pneumático novo (km): 100000
Vida média do pneumático recapado / recauchutado (km): 80000mero de pneumáticos do reboque: 16
Intervalos para lavagem: 0
OS ADMINISTRATIVOSusto administrativo Filial Goiânia 765.300,83R$ usto administrativo Filial Santos 369.850,68R$ mero de viagens com origem em GO 352mero de viagens média ao mês na rota GO - Santos 16mero de viagens com origem em Santos 40mero de viagens média ao mês na rota SP - Santos 74
revisão de incremento de viagens na rota GO - Santos 54revisão de incremento de viagens na rota SP - Santos 30
mero total de viagens - Santos 144mero total de viagens - Goiás 422
usto relativo administrativo Filial Goiânia 1.813,51R$ sto relativo administrativo Filial Santos 2.568,41R$
b) Equipamento de carga (Bitrem Recrusul 6 eixos)CC ValC CC Cuc
Val DA Í V NN
II
ACa I
b) V Nú
CUST CC
NúNú NúNú PP NúNú CCu
CUSTO OPERACIONAL BITREM PC 2X20' PBTC 57t 6X2 420CVa) Custos fixos> Depreciação mensal Cavalo mecânico: 1.424,00R$ Implemento: 532,25R$ Sistema monitoramento: 53,33R$ Total: 2.009,58R$ > Remuneração mensal de capital Cavalo mecânico: 561,67R$ Implemento: 182,81R$ Sistema monitoramento: 20,16R$ Total: 764,64R$ > Custo mensal de salário motorista 1.785,12R$ > Custo mensal de licenciamento, seguro obrigatório e aet 403,87R$ > Custo consultoria aet 79,20R$ > Custo mensal de seguro 968,23R$ Custo fixo total: 5.931,44R$
b) Custos variáveis> Custo de pneumático por quilômetro Cálculo dos gastos com recapagem - cavalo mecânico: 460,00R$ Cálculo dos gastos com recapagem - implemento: 460,00R$ Cálculo dos gastos com recapagem - média: 460,00R$ Cálculo do Custo Unitário por Pneumático do Equipamento 460,00R$ Cálculo da Vida Útil Total do Pneumático - cavalo mecânico (km) 396.000 Cálculo da Vida Útil Total do Pneumático - implemento (km) 284.000 Cálculo da Vida Útil Total do Pneumático - média (km) 340.000 Cálculo do Custo Total em Pneumáticos do Equipamento por Quilômetro: 0,0352R$ > Custo de manutenção do equipamento por quilômetro 0,4625R$ > Custo de lavagem e lubrificação Determinação do Custo de Lavagem por Quilômetro 0,016R$ Determinação do Custo de Lubrificação por Quilômetro 0,004R$ Total: 0,021R$ > Custo com combustível 0,560R$ > Custo com comunicação 0,016R$ Custo variável total: 1,0937R$
c) Custo administrativo 0,04R$
Custo total de um conjunto por mês: 27.320,45R$
Custo total da operação por mês: 163.922,73R$
Custo R$/km: 1,4464R$
Custo R$/t: 88,89R$
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Análise de sensibilidade A análise de sensibilidade é uma opção gráfica de observar a variabilidade dos
itens dos custos fixos e variáveis planilhados. Pode-se realizar uma variação
linear, quadrática, exponencial ou outro modelo extrapolador das variáveis. Na
análise de sensibilidade pode-se observar quais os itens ou insumos que mais
poderão impactar no valor total do custo caso ocorra aumento dos valores. A
seguir, seguem alguns exemplos de análise de sensibilidade utilizando-se de
variação linear dos itens.
Rota longa: Chapecó - Fortaleza
126,12 127,43
125,45
175,85
101,25
84,99
80,00
90,00
100,00
110,00
120,00
130,00
140,00
150,00
160,00
170,00
180,00
-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Variação (%)
Cus
to (U
S$/t)
Pedá
gios
não
incl
uído
s
Salário Cavalo mecânico Implemento rodoviário Pneumáticos Óleo diesel Fortaleza rodo-hidroviário
Ilustração 1: Análise de sensibilidade para um veículo 2S3 baú frigorífico 26 paletes, rota longa
13
Rota curta: Chapecó - Porto Alegre
15,05
14,82
20,77
14,90
11,96
11,00
14,00
17,00
20,00
23,00
-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Variação (%)
Cus
to (U
S$/t)
Pedá
gios
não
incl
uído
s
Salário Cavalo mecânico Implemento rodoviário Pneumáticos Óleo diesel Ilustração 2: Análise de sensibilidade para um veículo 2S3 baú frigorífico 26 paletes, rota curta
Rota longa: Chapecó - Fortaleza
99,90
62,14
74,7376,46
73,86
60,00
70,00
80,00
90,00
100,00
110,00
-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Variação (%)
Cus
to (U
S$/t)
Pedá
gios
não
incl
uído
s
Salário Cavalo mecânico Implemento rodoviário Pneumáticos Óleo diesel
14
Ilustração 3: Análise de sensibilidade para um veículo 3S3B3 baú frigorífico 42 paletes, rota longa
Rota curta: Chapecó - Porto Alegre
7,34
8,83
11,80
8,73
9,03
7,00
8,00
9,00
10,00
11,00
12,00
-50 -40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Variação (%)
Cus
to (U
S$/t)
Pedá
gios
não
incl
uído
s
Salário Cavalo mecânico Implemento rodoviário Pneumáticos Óleo diesel Ilustração 4: Análise de sensibilidade para um veículo 3S3B3 baú frigorífico 42 paletes, rota curta
Composição de fretes
Os fretes são compostos por três parcelas:
a) Custo do transporte:
b) Seguro de carga:
c) Impostos:
Os custos de transporte são calculados via planilhas conforme anteriormente
descrito.
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Os tipos de seguros de responsabilidade civil do transportador são:
• Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga (RCTR-C)
Seguro obrigatório por lei e destinado ao Transportador Rodoviário. Cobre
perdas ou danos sofridos pelos bens ou mercadorias pertencentes a terceiros e
que lhe tenham sido entregues para transporte, desde que estas perdas ou
danos sejam decorrentes de acidentes com o veículo transportador, tais como:
colisão, capotagem, abalroamento, tombamento, incêndio ou explosão. Cobre
também incêndio ou explosão nos depósitos, armazéns ou pátios usados pelo
Segurado.
• Responsabilidade Civil Facultativa do Transportador Rodoviário por
Desaparecimento de Carga (RCF-DC)
Seguro facultativo, destinado ao Transportador Rodoviário, podendo ser
contratado somente em conjunto com o seguro de RCTR-C. Cobre o
desaparecimento da carga, juntamente com o veículo transportador,
geralmente em conseqüência de apropriação indébita, estelionato, furto,
extorsão simples ou mediante seqüestro, roubo durante o trânsito, no depósito
do transportador, ou durante viagem fluvial.
• Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga em
Viagens Internacionais (RCTR-VI)
Seguro destinado às empresas que atuam como Transportadoras do âmbito do
Mercosul, desde que tenham permissão das autoridades competentes para
atuar no Transporte Internacional, sendo extensivo aos seguros de RCTR-C e
RCF-DC, mantendo as mesmas condições destes seguros. É facultado ao
segurado a contratação da “Cláusula de Outorga de Poderes”, a qual possibilita
16
a contratação do seguro em moeda estrangeira, com o pagamento do prêmio
em Reais.
• Responsabilidade Civil do Transportador Aéreo de Carga (RCTA-C)
Seguro destinado a empresas que possuam autorização da ANAC, para operar
como transportadora aérea, e que além do percurso rodoviário, tenham o
percurso aéreo sob sua responsabilidade. Garante danos causados às
mercadorias de terceiros em transporte, conforme disposto no Código
Brasileiro de Aeronáutica e/ou convenções que regulamente o transporte aéreo
nacional, desde que tais perdas ou danos sejam decorrentes de culpa do
Segurado Transportador.
• Transporte Nacional (Embarcador)
O objeto deste seguro é o bem durante o seu transporte. Destina-se ao
proprietário (embarcador) de mercadorias transportadas em seus veículos e/ou
entregues a terceiros (autônomos ou transportadores), para transporte
terrestre, aéreo e aquaviário no território nacional, podendo cobrir perdas ou
danos sofridos pela mercadoria transportada decorrentes de: colisão,
capotagem, descarrilamento, tombamento, incêndio e explosão no veículo
transportador, roubo proveniente de assalto à mão armada, desaparecimento
do carregamento total do veículo, avarias, entre outras coberturas.
• Transporte Internacional - Importação / Exportação
Seguro destinado ao importador/exportador de quaisquer mercadorias
transportadas do Brasil para o exterior (exportação) ou vice-versa (importação),
seja por via aérea, aquaviária ou terrestre. O seguro varia conforme a condição
de venda estabelecida entre o importador e o exportador, podendo ser
seguradas as seguintes verbas: FOB, Frete, Despesas Diversas, Lucros
Esperados e Impostos (II, IPI. e ICMS).
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Os impostos que incidem sobre os serviços de transportes são o ICMS e o ISS.
O ICMS, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é o imposto que
incide sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e ntermunicipal e de
comunicação. Cada Unidade Federativa apresenta uma alíquota (percentual
que é aplicado sobre o valor do produto ou serviço tributado, para apuração do
imposto a recolher) de cobrança. Esse imposto foi instituído pela Lei
Complementar 87/1996 (Lei Kandir).
O ISS, Imposto Sobre Serviços, é o imposto cobrado perante os Municípios e o
Distrito Federal sobre serviços, no qual apresentem natureza e caráter
geográfico municipal. Esse imposto é incidente aos serviços de transportes.
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Referência Bibliográfica
RORATO, R.J. (2003). Alternativas de transporte rodo-marítimo na distribuição de cargas frigoríficas no Brasil. São Carlos, 2003. 213p. Dissertação (Mestrado) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. PATZLAFF SEGUROS (2008). Seguro de cargas. Disponível em <http://www.patzlaffseguros.com.br/produtos/produtos.php?&&pid=cargas>. Acessado em 22/10/08. VALENTE, A.M.; PASSAGLIA, E.; NOVAES, A.G. (1997). Gerenciamento de transporte e frotas. Pioneira. São Paulo, 1997.
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