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Page 1: Aula 3   escatologia

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 12 Módulo: Tema 3

Page 2: Aula 3   escatologia

INTRODUÇÃO

DEFINIÇÃO

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 2

EscatologiaDoutrina das

Últimas Coisas

É uma parte da teologia cristã que trata dos últimos eventos na história

do mundo e do destino final do gênero humano.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

No evangelho de Mateus, em particular no capítulo 24:1-14, Jesus é questionado pelos discípulos sobre os sinais de sua volta.

Esse capítulo tem o nome de Princípio das Dores e contém uma lista de eventos que devem anteceder a volta de Jesus.

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O PRINCÍPIO DAS DORESAntes de Jesus iniciar o sermão, Ele faz uma declaração surpreendente a respeito do Templo: “Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. (Mt 24:2)”.

As palavras de Jesus se cumpriram literalmente em 70 d.C quando Jerusalém foi destruida pelo exército romano sob as ordens do imperador Tito e o Templo consumido pelo fogo.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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O PRINCÍPIO DAS DORES

Entre os muitos elementos utilizados para a construção do Templo, o ouro, devido ao calor do fogo, derreteu-se entre as pedras e o soldados romanos sem conseguirem separar o ouro das pedras, as levaram consigo.

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Figura 1 – Templo Reconstruído em 539 a.C.

O PRINCÍPIO DAS DORES

Page 6: Aula 3   escatologia

1 - FALSOS PROFETAS

Os falsos profetas podem ser definidos como: instrumentos utilizados por Satanás para deturpar as verdades de Deus e desviar as pessoas.

Os falsos profetas não eram algo novo para Jesus e muito menos para os díscipulos que tiveram muito problemas com esses individuos.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

Page 7: Aula 3   escatologia

O PRINCÍPIO DAS DORES

1 - FALSOS PROFETASRelacionadas diretamente com os falsos profetas estão as seitas e heresias.

Heresia deriva da palavra grega háiresis e significa escolha, seleção, preferência.

Do ponto de vista cristão, heresia é o ato de um indivíduo ou de um grupo afastar-se do ensino da Palavra de Deus e adotar e divulgar suas próprias ideias, ou as ideias de outros, em matéria de religião (1Pe 2:1). (Oliveira, pag. 6, 2002).

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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1 - FALSOS PROFETAS

Uma seita é identificada por aquilo que ensina a respeito dos seguintes assuntos:

A Bíblia Sagrada; A pessoa de Deus; A queda do homem e o pecado; A pessoa e a obra de Cristo; A salvação; e O porvir.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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1 - FALSOS PROFETASAs principais seitas existentes no mundo são:

1.1 – Catolicismo

As principais heresias pregadas pelo catolicismo são:

Pedro, como fundamento da Igreja; Mariolatria – culto e adoração a Maria; Orações pelos mortos e sinal da cruz; Adoração às imagens; Canonização dos santos; Purgatório, etc.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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1 - FALSOS PROFETAS1.2 – Espiritismo

Tem como principal propagador o francês Léon Hippolyte Rivail, popularmente conhecido como Allan Kardec, nascido em 1804.

Ele acreditava ser a reencarnação de um poeta cujo nome era Allan Kardec.

Ele publicou o Livros dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Céu e Inferno e Gênesis.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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1 - FALSOS PROFETAS1.2 – Espiritismo

As principais heresias pregadas pelo espiritismo são:

Possibilidade de comunicação com os espíritos desencarnados;

Crença na reencarnação; Ênfase na caridade como critério para

salvação; Jesus foi um médium; Deus é um ser impessoal;

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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1 - FALSOS PROFETAS

1.3 – Testemunhas de Jeová

A seita dos Testemunhas de Jeová foi fundada por Charles Taze Russel em 1872.

As principais heresias divulgadas pelos Testemunhas de Jeová são:

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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O PRINCÍPIO DAS DORES 1 - FALSOS PROFETAS

1.3 – Testemunhas de Jeová

Rejeição da divindade de Cristo; Rejeição do ensinamento da

Trindade; Falsas profecias a respeito do retorno

de Cristo; Tradução equivocada de algumas

passagens da Bíblia; Negação do Espírito Santo, etc.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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1 - FALSOS PROFETAS1.4 – Mormonismo

O mormonismo ou Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias foi fundada por Joseph Smith em 1830.

Quando jovem teve algumas decepções com algumas igrejas que frequentou e nesse tempo recebeu sua primeira visão.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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1 - FALSOS PROFETAS1.4 – Mormonismo

Em sua primeira visão, Smith alegou que o Pai e o Filho lhe apareceram afirmando que: "Eles se chegam a mim com os seus lábios, mas seus corações estão longe de mim; eles ensinam mandamentos dos homens como doutrina, tendo aparência de santidade, mas negando o meu poder" (O Testemunho do Profeta Joseph Smith, p. 4).

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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1 - FALSOS PROFETAS1.4 – Mormonismo

Em sua segunda visão, o anjo Moroni, filho de Mórmon, guiou Smith até o lugar onde estavam escondidas placas de ouro contendo a história de seu povo quando estavam a ponto de serem exterminados por seus inimigos.

O anjo emprestou umas pedras chamadas Urim e Tumim que funcionavam como lentes e permitiam decifrar os dizeres das placas.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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1 - FALSOS PROFETAS1.4 – Mormonismo

Depois de conseguir as placas, sentado atrás de uma cortina, Smith ditou a um amigo tudo o que estava escrito nas placas. Uma vez traduzida, a obra foi publicada em 1829, recebendo o título de “O Livro de Mórmon”.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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1 - FALSOS PROFETAS1.4 – Mormonismo

Algumas profecias de Joseph Smith:

Sua casa em Nauvoo (cidade fundada por ele e seus discipulos em Illinois, Estados Unidos) permaneceria e pertenceria a sua família para sempre, porém após a sua morte, os mórmons deixaram a cidade e a casa.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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1 - FALSOS PROFETAS1.4 – Mormonismo

Seus inimigos 2º Nefi 3:14 seriam destruídos, no entanto, ele foi morto na prisão de Cartthage, em Illinóis, no dia 27/06/1844.

A Nova Jerusalém e o seu Templo devem erigidos nos Estados Unidos.

Os habitantes da Lua tem em média 1,83m de altura e chegam a viver 1000 anos. É evidente que Smith jamais sonhou que o homem pudesse chegar a Lua e verificar que não há nenhum tipo de vida.Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 19

O PRINCÍPIO DAS DORES

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SATANÁS

CATOLICISMO TESTEMUNHAS DE JEOVÁ ESPIRITISMO MORMONISMO

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Hierarquia das Seitas

O PRINCÍPIO DAS DORES

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Os 4 passos para não ser enganado:

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Conhecer a Bíblia

Provar os espíritos (1Jo 4:1)

Buscar a direção de Deus (Pv3:6)

Ande no Espírito (Ef 5:17-

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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2 - GUERRAS E RUMORES DE GUERRAS

Jesus foi enfático ao dizer que antes de sua vinda para arrebatar a Igreja o mundo seria marcado por rumores de guerras e guerras propriamente dita.

Já houveram aproximadamente 15.000 guerras nos registros da história humana e as mais importantes são a 1ª Guerra Mundial (1914-1918) e a 2º Guerra Mundial, pois enquadram-se em Mt 24:6-7.

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2 - GUERRAS E RUMORES DE GUERRAS

A 1º Guerra Mundial teve como causa o assassinato, em 28 de junho de 1914, do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono Austro-Húngaro, e sua esposa Sofia pelo sérvio Gavrilo Princip que pertencia ao grupo nacionalista-terrorista “Mão Negra” que lutava pela unificação dos territórios que continham sérvios.

O império Austro-Húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, em 28 de julho de 1914, declarou guerra a Sérvia.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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2 - GUERRAS E RUMORES DE GUERRAS

Pouco tempo depois diversas nações formaram alianças e entraram na guerra.

Duas alianças foram formadas: a Tríplice Aliança e a Tríplice Entente.

A Tríplice Aliança formada por: Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália.

A Tríplice Entente formada por: Inglaterra, França e Rússia.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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2 - GUERRAS E RUMORES DE GUERRAS

Posteriormente, os Estados Unidos aderiram a guerra ao lado de Inglaterra e França o que culminou com a vitória da Tríplice Entente em 11 de novembro de 1918.

A Alemanha foi a maior derrotada e aquela que sofreu as mais duras penalizações descritas no Tratado de Versalhes.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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3 – FOMES (Mt 24:7)

Com o fim da 1º Guerra Mundial estima-se que o número de soldados e civis mortos totalizem 10 milhões, cidades, campos e plantações destruídos.

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Figura 2 – 1º Guerra Mundial

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3 – FOMES (Mt 24:7)

Com a destruição das indústrias e dos campos agrícolas o mundo passou a experimentar diversas dificuldades econômicas e a fome.

A fome não se restringe a esse período, mas também aos dias atuais como pode ser observado em alguns países da África onde seus habitantes morrem por desnutrição.

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3 – FOMES (Mt 24:7)

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Figura 3 – Imagens marcantes da fome em países africanos

O PRINCÍPIO DAS DORES

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4 – TERREMOTOS E CATÁSTROFES NATURAIS (Mt 24:7)

Os terremotos ou abalos sísmicos são tremores passageiros que ocorrem na superfície terrestre desencadeado por atividades vulcânicas, falhas geológicas e, principalmente, pelo encontro das placas tectônicas.

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4 – TERREMOTOS E CATÁSTROFES NATURAIS (Mt 24:7)

Os 3 piores terremotos já registrados em termo de magnitude são:

1 – Chile: 22 de maio de 1960, 1655 mortos, 3000 feridos, 2 milhões de desabrigados e U$$ 500 milhões de prejuízo ao país;

2 – Alaska: 27 e 28 de março de 1964, 128 mortos (113 no tsunami e 15 no terremoto) e U$$ 311 milhões de prejuízo ao país; Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 30

O PRINCÍPIO DAS DORES

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4 – TERREMOTOS E CATÁSTROFES NATURAIS (Mt 24:7)

3 – Sumatra: 26 de dezembro de 2004, 227.898 mortos e 1,7 milhão de desabrigados no terremoto e tsunami que atingiu14 países do sul da Ásia e leste da África.

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Figura 4 – Destruição e mortes causadas pelos terremotos.

O PRINCÍPIO DAS DORES

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5 – APOSTASIA (1Tm 4:1-2)

O termo apostasia significa “apartar-se de”. Tem o sentido de deserção, abandono ou rebeldia (At 21:21).

No sentido bíblico, a apostasia significa afastar dos ensinos originais de Jesus Cristo.

A apostasia refere-se exclusivamente a Igreja.

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5 – APOSTASIA (1Tm 4:1-2)

O apóstolo Paulo deixa claro que nos últimos dias muitos não suportarão a sã doutrina da Bíblia e darão ouvidos a falsas doutrinas e a falsos mestres (2Tm 4:1-4).

Grande parte das seitas são orginárias de pessoas que, conhecedoras da Palavra de Deus, abandonaram sua fé para trilhar caminhos próprios.

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5 – APOSTASIA (1Tm 4:1-2)

Deus não tem prazer naqueles que abandonam sua fé e retroagem em seu caminho (Hb 10:38-39).

A Bíblia exorta a Igreja a permanecer fiel até o fim (Jo 16:33).

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

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Figura 5 – Bandeira de Israel

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

Israel surge da aliança entre Deus e Abraão (Gn 17:1-8).

Tudo começou com o nascimento de Isaque (Gn 21:1-3), que gerou a Esaú e Jacó (Gn 25:24-26), Jacó (Israel Gn 35:10) gerou 12 filhos (Gn 35:22-26).

Israel e seus doze filhos habitaram a terra de Canaã que foi dividida entre eles da seguinte forma:

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

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Figura 6 – Divisão da Terra prometida entre as tribos de Israel.

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

Posteriormente, houve um período de 7 anos de fome sobre a terra (Gn 41:27) e somente o Egito estava preparado para suportar esse período (Gn 41:33-36).

Os filhos de Israel então foram até o Egito para buscar alimentos (Gn 42:1-2) e se alojaram em terras egipcias por intermédio da boa reputação de José perante o Faraó (Gn 45:16-20).

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

Com o passar do tempo a nação de Israel, estabelecida em Gosén, na terra do Egito, começou a se multiplicar (Gn 47:27; Ex 1:7).

Um novo Faraó ascendeu ao trono (Ex 1:8) e temia a Israel, pois a nação crescia rapidamente e poderia representar sérias ameaças ao seu reinado (Ex 1:9).

Logo a hospitalidade foi substituída pela escravidão.

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

Israel permaneceu no Egito durante 430 anos até que Deus levantou um libertador chamado Moisés (Ex 3:10).

Ao sair do Egito, Israel, sob a liderança de Moisés, vagou durante 40 anos pelo deserto até entrarem de fato em Canaã sob a liderança de Josué, sucessor de Moisés (Js 1:1-2).

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

Após a morte de Josué, Israel passou a ser governado pelos Juízes. Esse período é um ciclo que envolve:

Fidelidade do povo: sob a liderança de um juiz, o povo se mantém fiel a Deus e vive um período de paz (Jz 3:10-11)

Infidelidade do povo: após a morte de um juiz inicia-se um tempo em que Israel devia-se dos planos de Deus (Jz 4:1)

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

Ira de Deus: a infidelidade de Israel provoca a ira de Deus que os entrega a seus inimigos (Jz 2:14, 20-21; 3:8; 4:2).

Arrependimento de Israel: submetidos a opressão por seus inimigos, os israelitas suplicam pelo auxílio de Deus (Jz 3:9-11). Israel recupera a paz durante certo período (Jz 3:11; 5:31; 8:28) e no final desse período começa o ciclo novamente.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

Após o término do período dos juízes, inicia-se o período monárquico tendo Saul como o primeiro rei (1Sm 10:1).

Devido a sua desobediência (1Sm 15:22-23) Saul foi deposto do trono e em seu lugar Davi passou a governar sobre Israel.

Davi reinou por 40 anos (2Sm 5:4) e depois Salomão, seu filho, reinou (1Cr 29:23-25; 2Cr 1:1).

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

Depois de Salomão, Roboão assumiu o trono (1Rs 1:1), porém não foi sábio como seu pai e causou a divisão de Israel, em 930 a.C, em dois Estados: Reino do Norte, dez tribos (1RS 12:20), governada por Jeroboão e Reino do Sul, governada por Roboão.

Após ser ungido rei, Jeroboão edificou a cidade de Siquém que passou a ser a capital de seu reino, posteriormente mudada para Samaria.

O reinado de Jeroboão foi marcado pela idolatria (1Rs 12:25-33)

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

O Reino do Norte (Israel) teve 19 reis. O Reino do Sul (Judá) teve 20 reis.

Todos os reis de Israel foram maus, alguns em menor escala e outros em maior escala. Em Judá houve reis maus e reis bons.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

6.1 – A queda de Samaria e o cativeiro Assírio em 722 a.C.

Devido ao descaso com as advertências dos profetas e constante desobediência a Deus (2Rs 17:7-23), Samaria, capital de Israel, foi tomada e levada pelos assírios em 722 a.C.

A origem dos samaritanos pertence a está época, quando o rei da Assíria envia outros povos para ocupar a terra no lugar dos filhos de Israel (2Rs 17:24-41).

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

6.2 – A queda de Jerusalém e o cativeiro babilônico em 586 a.C.

Esta época é muito triste, pois o Reino do Norte estava dizimado e só restava Judá. Os caldeus (babilônios), liderados por Nabucodonosor, destruíram Jerusalém e o Templo construído por Salomão. Judá ficou cativo durante 70 anos (Dt 28:15, 25, 36, 41, 49, 50; 1Rs 8:46; Jr 25:1-14).

A causa do cativeiro foi a desobediência a Deus e a apostasia da nação (2Cr 36:14-21).Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 47

O PRINCÍPIO DAS DORES

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

O império Persa, em 539 a.C., venceu a Babilônia e tornou-se o império dominante. Sob o reinado de Ciro, foi permitido as nações cativas na Babilônia que retornassem às suas terras, incluindo os judeus (Ed 1:1-4; 6:1-4).

Posteriormente, o império grego, em 331 a.C, assumiu o poder e passou a dominar o mundo.

Em 168 a.C, Roma torna-se o império dominante e é neste cenário que o Novo Testamento ocorre.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

Em 70 d. C, Nero, imperador de Roma, destruiu o Templo que havia sido reconstruído e os judeus temerosos fugiram por diversas partes do mundo o que ficou conhecido como Diáspora.

O retorno dos judeus e o reconhecimento da nação de Israel como nação ocorreu lentamente e com muito sofrimento.

O ápice desse desenvolvimento ocorreu em 1948 e 1967.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

6.3 – INDEPENDÊNCIA DO ESTADO DE ISRAEL

Em 1917, as forças britânicas dominaram a Palestina e a ela foi recomendado facilitar o estabelecimento de um lar judaico naquela terra.

Entretanto, isso não ocorreu e com o fim do Mandato Britânico em 14 de maio de 1948 Israel foi novamente reconhecido como nação.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

6.3 – INDEPENDÊNCIA DO ESTADO DE ISRAEL

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Figura 7 - Veja na história – A Batalha por Jerusalém

Figura 8 - Veja na história – Batismo de Sangue

O PRINCÍPIO DAS DORES

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6 – A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL

6.4 – A GUERRA DOS SEIS DIAS

Ocorreu entre 5 e 10 de junho de 1967 quando Israel de forma preventiva atacou o Egito e a Jordânia, pois sentia-se ameaçado pelas políticas de apoio ao mundo árabe.

Como consequência, Israel dominou a Cisjordânia, a Faixa de Gaza, a Península do Sinai e os Montes Golã.

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O PRINCÍPIO DAS DORES

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7 - TEORIAS SOBRE O ARREBATAMENTO

7.1 - TEORIA DO ARREBATAMENTO PARCIAL

A teoria do Arrebatamento Parcial trata dos indíviduos que sofrerão o arrebatamento. Esta teoria defende a hipótese de que nem todos os cristãos serão arrebatados, mas somente aqueles que alcançaram determinado grau de espiritualidade.

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7.2 - TEORIA DO ARREBATAMENTO PÓS TRIBULACIONISTA

Esta teoria defende que a Igreja somente será arrebatada após o período de 7 anos de tribulação quando Jesus volta para vencer o anticristo e seu exército.

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7 - TEORIAS SOBRE O ARREBATAMENTO

Page 55: Aula 3   escatologia

7.2 - TEORIA DO ARREBATAMENTO PÓS TRIBULACIONISTA

Para tornar-se uma teoria aceitável, é necessário que seja observado os seguintes pontos:

Negação da distinção entre Israel e a Igreja;

Negação da distinção entre o arrebatamento e a segunda vinda de Jesus;

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7 - TEORIAS SOBRE O ARREBATAMENTO

Page 56: Aula 3   escatologia

7.2 - TEORIA DO ARREBATAMENTO PÓS TRIBULACIONISTA

O pós tribulacionista precisa aplicar à Igreja grandes passagens das Escrituras que tratam do plano de Deus para Israel (Mt 13, Mt 24; Ap 4-19); e

O termo tribulação refere-se a um período de sofrimento ou provação pelo qual alguém passa, porém não se refere a tribulação escatológica.

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7 - TEORIAS SOBRE O ARREBATAMENTO

Page 57: Aula 3   escatologia

7.3 - TEORIA DO ARREBATAMENTO MESOTRIBULACIONAL

De acordo com essa teoria, a Igreja será arrebatada ao final da metade da primeira parte da tribulação.

Os defensores dessa hipótese argumentam que na primeira metade não há derramamento da ira de Deus, porém na segunda metade há o derramamento da ira de Deus proporcionando assim o livramento da Igreja por intermédio do arrebatamento.

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7 - TEORIAS SOBRE O ARREBATAMENTO

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7.4 - TEORIA DO ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONISTA

De acordo com essa teoria, a Igreja, o corpo de Cristo, será, por ressurreição e transferência, retirada da terra antes de começar o período de Tribulação (septuagésima semana de Daniel).

Esta teoria é fundamentada em:

Método literal de interpretação das profecias do Antigo e Novo Testamento;Distinção entre Israel e a Igreja;

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7 - TEORIAS SOBRE O ARREBATAMENTO

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7.4 - TEORIA DO ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONISTA

A Tribulação é um período de ira (Ap 6:16-17; 1Ts 1:9-10), julgamento (Ap 14:7; 15:4), indignação (Is 26:20-21), castigo (Is 24:20-21), destruição (Jl 1:15), trevas ((Jl 2:2; Sf 1:14-18; Am 5:18) etc;

Embora a Tribulação seja um período de derramamento da ira de Deus sobre toda a terra, esse período é particularmente destinado a Israel. O profeta Jeremias chama esse período de “tempo de angústia de Jacó” e Daniel também deixa claro esse fato (Dn 9:24);

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7 - TEORIAS SOBRE O ARREBATAMENTO

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7.4 - TEORIA DO ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONISTA

Segundo essas premissas, a Igreja será poupada do período de Tribulação conforme Apocalipse 3:10 e 1Tessalonicenses 5:9; e

No livro de Apocalipse, a Igreja está ausente nos capítulos 4 ao 18.

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7 - TEORIAS SOBRE O ARREBATAMENTO

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A palavra arrebatamento deriva do grego harpadzo e significa “tomar a força”, “rapto”.

O arrebatamento é aguardado ansiosamente pela igreja como pode ser visto nos ensinamentos de Paulo (1Co 15:50-54).

O arrebatamento ocorrerá antes do período de Tribulação que será derramado sobre a terra.

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8 - O ARREBATAMENTO (1Ts 4:13-17; 1Co 15:50-54)

Page 62: Aula 3   escatologia

Na ocasião do arrebatamento, o apóstolo Paulo ensina que os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro (1Ts 4:16).

Alguns estudiosos defendem a hipótese de que os santos do Antigo Testamento ressuscitarão somente na época do Milênio, entretanto acreditamos que a ressurreição incluirá também os crentes do Antigo Testamento, pois:

1 – Cristo é a primicia dos que dormem (1Co 15:20; Mt 27:51-53); e2 – Se todos morrem em Adão, logo todos vivem em Cristo (1Co 15:22).

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 62

8 - O ARREBATAMENTO (1Ts 4:13-17; 1Co 15:50-54)

Page 63: Aula 3   escatologia

Enquanto os mortos são ressuscitados, os crentes vivos terão seus corpos transformados (1Co 15:50-54).

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 63

8 - O ARREBATAMENTO (1Ts 4:13-17; 1Co 15:50-54)

Page 64: Aula 3   escatologia

8 - O ARREBATAMENTO (1Ts 4:13-17; 1Co 15:50-54)

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 64

•É a última trombeta para a Igreja.

•Não se confunde com o julgamento das trombetas.

A trombeta é ressoada (1Ts 4:16)

•Jesus aguarda a Igreja nos ares.

Jesus desce dos céus e paira nos ares (1Ts 4:16)

•Os corpos são transformados (glorificados).

•Não sujeito as limitações.

Os cristãos mortos são ressuscitados (1Ts 4:16)

•Enquanto os cristãos mortos são ressuscitados, os cristãos vivos terão seus corpos transformados (1Co 15:52-53).

Transformação dos cristãos vivos (1Ts 4:17)

•Os cristãos ressurretos e os transformados se encontrarão com Cristo nos ares.

O encontro nos ares (1Ts 4:17)

Page 65: Aula 3   escatologia

9 - O TRIBUNAL DE CRISTO (2Co 5:10)

O Tribunal de Cristo ocorre imediatamente após o arrebatamento da Igreja para fora da esfera terrestre.

O Juíz deste Tribunal é o próprio Cristo (2Co 5:10). Todo o julgamento foi confiado a Jesus Cristo (Jo 5:22).

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Page 66: Aula 3   escatologia

Os participantes deste Tribunal são os próprios crentes de todas as épocas.

A base para o julgamento não é verificar se o julgado é crente ou não, uma vez que todos os que já estão no céu são salvos (Rm 8:1).

No Tribunal de Cristo os crentes, individualmente, tem suas obras terrenas julgadas. O propósito maior do Tribunal é recompensar os serviços realizados em nome do Senhor.

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9 - O TRIBUNAL DE CRISTO (2Co 5:10)

Page 67: Aula 3   escatologia

O apóstolo Paulo deixa claro que as obras dos crentes serão provadas pelo fogo (1Co 3:13).

Não é um julgamento baseado em observação externa, e sim um julgamento que apura o caráter e a motivação interna.

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9 - O TRIBUNAL DE CRISTO (2Co 5:10)

Page 68: Aula 3   escatologia

Paulo, quando ensina sobre os galardões (recompensas), afirma que existem duas classes de materiais com que se pode ser construído um edíficio cujo alicerce já foi lançado (1Co 3:11).

A primeira classe de material é composta por:

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Ouro, Prata e Pedras Preciosas (1Co 3:12)

9 - O TRIBUNAL DE CRISTO (2Co 5:10)

Page 69: Aula 3   escatologia

A segunda classe de material é composta por:

Ouro, prata e pedras preciosas são materiais indestrutíveis e significam a obra de Deus realizada para Sua própria glória.

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Madeira, Feno e Palha (1Co 3:12)

9 - O TRIBUNAL DE CRISTO (2Co 5:10)

Page 70: Aula 3   escatologia

Madeira, feno e palha são materiais destrutíveis. São as obras do homem que ele produziu pelos seus próprios esforços.

Com base nesse teste haverá duas decisões:

9.1 - PERDA DE GALARDÃO

Aquilo que é feito para glorificação própria será destruído pelo fogo.

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 70

9 - O TRIBUNAL DE CRISTO (2Co 5:10)

Page 71: Aula 3   escatologia

9.2 - GANHO DE GALARDÃO

Aquilo que é feito para glória de Deus passará pelo fogo e não será destruído.

No Novo Testamento existem 5 áreas em relação às quais se mencionam especificamente o galardão (DWIGHT, PAG. 289):

1 - Uma coroa incorruptível para os que obtiveram vitória sobre o velho homem (1Co 9:25);

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9 - O TRIBUNAL DE CRISTO (2Co 5:10)

Page 72: Aula 3   escatologia

9.2 - GANHO DE GALARDÃO

2 - Uma coroa de alegria para os ganhadores de almas (1Ts 2:19);

3 - Uma coroa de vida para os que suportaram a provação (Tg 1:12);

4 - Uma coroa de justiça para os que amam a Sua vinda (2Tm 4:8); e

5 - Uma coroa de glória para os que se dispuseram a apascentar o rebanho de Deus (1Pe 5:4).

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 72

9 - O TRIBUNAL DE CRISTO (2Co 5:10)

Page 73: Aula 3   escatologia

9.2 - GANHO DE GALARDÃO

A palavra stephanos traduzida por coroa é utilizada em referência a:

1 – Coroa de vitória nos jogos atléticos (1Co 9:25; 2Tm 2:5);

2 – Ornamento festivo (Pv 1:9; Ct 3:11; Is 28:1);

3 – Honra pública concedida por um serviço notável ou por valor pessoal.

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9 - O TRIBUNAL DE CRISTO (2Co 5:10)

Page 74: Aula 3   escatologia

9.2 - GANHO DE GALARDÃO

Embora venhamos reinar com Jesus Cristo, a coroa real será apenas Dele. A nossa coroa é a de vencedor.

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9 - O TRIBUNAL DE CRISTO (2Co 5:10)

Page 75: Aula 3   escatologia

10 - TRIBULAÇÃO: VISÃO GERAL

10.1 - As Setenta Semanas de Daniel (Dn 9:24-27)

10.1.1 - Significado da Semana

A palavra hebraica para semana utilizada no versículo 24 do capítulo 9 do livro de Daniel é shabua que significa “sete”. (DWIGHT, PAG. 309).

Os judeus tinham uma semana de anos, bem como uma semana de dias.

Durante seis anos os judeus eram livres para cultivar sua terra, mas no sétimo ano deveria ser um sábado de descanso para a terra (Lv 25:3-4).

O múltiplo dessa semana de anos sabaticos (7 x 7 = 49) era estabelecido a ano do grande jubileu (Lv 25:8).

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 75

Page 76: Aula 3   escatologia

10 - TRIBULAÇÃO: VISÃO GERAL

10.1 - As Setenta Semanas de Daniel (Dn 9:24-27)

10.1.1 - Significado da Semana

Outra evidência de que a semana que Daniel se refere não são de dias, e sim de anos se deve ao motivo do cativeiro babilônico, entre outras coisas, se originar pelo descumprimento do ano sabático (2Cr 36:21).

O cativeiro babilônico durou setenta anos (Jr 25:1-14) para que a terra pudesse ter seus anos sabáticos restituídos o que significa que os judeus haviam violado o ano sabático por 490 anos.

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Page 77: Aula 3   escatologia

10 - TRIBULAÇÃO: VISÃO GERAL

10.1 - As Setenta Semanas de Daniel (Dn 9:24-27)

10.1.1 - Significado da Semana

Além disso, o contexto da profecia exige que a semana proferida seja de anos e não de dias, pois todos os eventos profetizados por Daniel não seriam cumpridos em 490 dias.

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Page 78: Aula 3   escatologia

10 - TRIBULAÇÃO: VISÃO GERAL

10.1 - As Setenta Semanas de Daniel (Dn 9:24-27)

10.1.2 - Sete Semanas (49 anos)

O início do cumprimento profético das setenta semanas começa com a permissão do rei Artaxerxes para a reconstrução de Jerusalém (Ne 2:1-8) em tempos angustiosos (Ne 4:18). ([GENTRY, PAG 7, 2011]).

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 78

Page 79: Aula 3   escatologia

10 - TRIBULAÇÃO: VISÃO GERAL

10.1 - As Setenta Semanas de Daniel (Dn 9:24-27)

10.1.3 - Sessenta e Duas Semanas (434 anos)

Inicia-se com a finalização da reconstrução de Jerusalém até a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e sua crucificação (Dn 9:26).

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Page 80: Aula 3   escatologia

10 - TRIBULAÇÃO: VISÃO GERAL

10.1 - As Setenta Semanas de Daniel (Dn 9:24-27)

10.1.4 - As Sessenta e Nove Semanas(483 anos)

As 69 semanas (7 semanas + 62 semanas) totalizam 483 anos, com inicio em 445 a.C quando há o decreto para a reconstrução de Jerusalém até a morte de Cristo em 33 d.C.

Em dias é igual a173.880 dias:

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 80

(69 semanas x 7 anos x 360 = 173.880 dias)

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10 - TRIBULAÇÃO: VISÃO GERAL

10.1 - As Setenta Semanas de Daniel (Dn 9:24-27)

10.1.4 - A Septuagésima Semana(7 anos)

Das 70 semanas profetizadas por Daniel, 69 semanas já se cumpriram, porém a última semana ainda não se cumpriu.

Essa última semana (7 anos) trata-se do período de Tribulação que inicia-se com um acordo entre o anticristo e os povos (Dn 9:27).

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Page 82: Aula 3   escatologia

10 - TRIBULAÇÃO: VISÃO GERAL

10.1 - As Setenta Semanas de Daniel (Dn 9:24-27)

10.1.4 - A Septuagésima Semana(7 anos)

A Tribulação, por sua vez, é dividida em 2 períodos de 3 anos e meio (Dn 9:27).

Esses períodos são conhecidos como Tribulação e Grande Tribulação.

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 82

Page 83: Aula 3   escatologia

10 - TRIBULAÇÃO: VISÃO GERAL

10.2 - Propósito da Tribulação

1. Um dos principais objetivos do período de Tribulação é preparar Israel para o Messias. O profeta Jeremias chama esse tempo de “tempo de angústia para Jacó” (Jr 30:7).

O propósito de Deus para Israel durante a Tribulação é promover a conversão de uma multidão de judeus que entrarão nas bençãos do reino e experimentarão o cumprimento de todas as alianças de Israel (DWIGHT, Pag. 304).

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 83

Page 84: Aula 3   escatologia

10 - TRIBULAÇÃO: VISÃO GERAL

10.2 - Propósito da Tribulação

2. Derramar juízos sobre os homens e nações descrentes e infiéis (2Ts 2:12).

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Page 85: Aula 3   escatologia

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (DN 9:27)

11.1 - Os Impérios Bíblicos e as Visões de Daniel

Durante o cenário bíblico, principalmente no livro de Daniel, surgiram alguns impérios bíblicos que estão relacionados diretamente com as visões escatológicas.

Os principais impérios são Babilônia, Medo-Persa, Grego e Roma.

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 85

Page 86: Aula 3   escatologia

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (DN 9:27)

11.1 - Os Impérios Bíblicos e as Visões de Daniel

11.1.1 - A Estátua de Nabucodonosor (Dn 2:31-36)

O então rei da Babilônia, Nabucodonosor, tem um sonho que o deixa perturbado até que o profeta Daniel traz a tona o seu significado (Dn 2:19-23).

A estátua representa em ordem decrescente a disposição dos impérios que dominaram o mundo até a volta do Senhor.

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Page 87: Aula 3   escatologia

Material Império Descrição

Cabeça de ouro Babilônia O Ouro era um material abundante nas construções babilônicas.

Peito e braços de prata

Medo-Persa A prata é inferior ao ouro e demonstra que o império Medo-Persa não foi tão exuberante quanto a Babilônia.

Ventre e quadris de bronze

Grécia O bronze era característico nas armaduras do exército grego.

Pernas de ferro Roma O império romano exerceu um domínio de ferro, muito duro.

Pés de ferro e barro Governo do Anticristo

É um reino marcado pela divisão. Por um lado é forte, por outro é fraco.

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (DN 9:27)

Page 88: Aula 3   escatologia

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (DN 9:27)

11.1 - Os Impérios Bíblicos e as Visões de Daniel

11.1.2 - A Visão dos Quatro Animais(Dn 7:1-28)

Paralelamente, o profeta Daniel tem uma visão de quatro animais que estão relacionados diretamente com o sonho de Nabucodonosor.

Cada criatura vista por Daniel representa um dos impérios históricamente e biblicamente reconhecidos, como pode ser observao no quadro abaixo:

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Page 89: Aula 3   escatologia

Animal Império Descrição

Leão alado Babilônia O leão era um simbolo da Babilônia e as asas demonstram as conquista velozes.

Urso Medo-Persa O urso demonstra a força do império Medo-Persa.

Leopardo alado de quatro cabeças

Grécia O leopardo demonstra o crescimento veloz deste império que, depois da morte de Alexandre, foi dividido entre quatro generais.

Animal terrível e espantoso

Roma Demonstra o quanto o império romano foi impiedoso e severo.

Dez chifres Governo do Anticristo

Assim como os dez dedos da estátua, esses chifres representam o governo do anticristo e a divisão que existirá.

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (DN 9:27)

Page 90: Aula 3   escatologia

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (DN 9:27)

Figura 9 – A estátua de Nabucodonosor e os 4 animais

Page 91: Aula 3   escatologia

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (DN 9:27)

11.2 - O Anticristo, a Primeira Besta

O anticristo é representado pelo pequeno chifre (Dn 7:19-21) e seu governo é representado pelos pés da estátua de Nabucodonosor (Dn 2:41-43).

O anticristo será da estirpe racial daqueles que destruíram Jerusalém e o Templo em 70 d.C.

Por meio da história sabemos que este povo se refere a Roma e, portanto, o anticristo deve surgir do Mediterrâneo Oriental. (LAHAYE E JENKINS, PAG. 270, 2001).

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Page 92: Aula 3   escatologia

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (DN 9:27)

11.3 - Características do Anticristo

1. O anticristo somente será revelado após o arrebatamento da igreja (2Ts 2:6-7);

2. Ele será um gentil, pois surge do mar (Ap 13:1) e o mar por sua vez retrata as nações gentias (Ap 17:15);

3. Ele reúne as características das quatro bestas de Dn 7:1-8 (Ap 13:1). As sete cabeças e os dez chifres (Ap 13:1; Ap 17:12) são lideres que estão sob sua autoridade.

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Page 93: Aula 3   escatologia

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (DN 9:27)

11.3 - Características do Anticristo

4. Possuirá uma influência mundial (Ap 13:8);

5. Antes de chegar ao poder destruirá três reis (Dn 7:8,24);

6. Haverá uma aliança contra ele (Dn 11:40-42);

7. Destruirá o sistema religioso (Ap 17:16-17);

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Page 94: Aula 3   escatologia

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (DN 9:27)

11.3 - Características do Anticristo

8. Seu surgimento se dá pelo plano de paz (Dn 8:25);

9. Ele é o cabeça do sistema imoral de Satanás (2Ts 2:3) e sua declaração de poder e divindidade é provada pelos sinais feitos pelo poder satânico (2Ts 2:9);

10.Profanará o Templo judeu (2Ts 2:4).

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Page 95: Aula 3   escatologia

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (DN 9:27)

11.4 - A Trindade Satânica

Durante a Tribulação ficará evidente a Trindade Satânica.

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 95

Trindade Satânica Trindade Divina

Satanás Deus

Anticristo Jesus

Falso Profeta Espírito Santo

Page 96: Aula 3   escatologia

TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

11.5 - Acordo entre o anticristo e Israel

11.5.1 - Reconstrução do Templo

Muitos autores defendem que o anticristo fará um acordo com Israel permitindo que o Templo seja reconstruído.

Antes da construção do Templo os israelitas adoravam a Deus no Tabernáculo que era uma espécie de templo móvel construído sobre as ordens de Deus e supervisão de Moisés (Ex 25:8).

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 96

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 97: Aula 3   escatologia

TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

11.5 - Acordo entre o anticristo e Israel

11.5.1 - Reconstrução do Templo

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 97

Figura 10 - O Tabernáculo

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 98: Aula 3   escatologia

TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

11.5 - Acordo entre o anticristo e Israel

11.5.1 - Reconstrução do Templo

A intenção de construir um templo fixo onde a Arca da Aliança pudesse ficar guardada surgiu no coração do Rei Davi.

Entretanto, por ser um homem de guerra, não foi permitido a Davi construi-lo, mas a Salomão, seu filho, foi-lhe concedido a construção do templo (2Sm 7:1-13).

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 99: Aula 3   escatologia

TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

11.5 - Acordo entre o anticristo e Israel

11.5.1 - Reconstrução do Templo

O Templo construído por Salomão em 959 a.C. foi destruído em 586 a.C por Nabucodonosor, após dois anos de cerco a Jerusalém (2Rs 25:8-9).

Em 539 a.C, Ciro, imperador persa apodera-se da Babilônia e ordena o repatriamento dos judeus mantidos em cativeiro, a devolução dos utensílios sagrados roubados por Nabucodonosor e a reconstrução do templo (Ed 1:1-4).

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 99

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 100: Aula 3   escatologia

TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

11.5 - Acordo entre o anticristo e Israel11.5.1 - Reconstrução do Templo

No século I, já sob o dominio romano, Herodes ordena uma reformulação no templo considerada por muitos judeus como uma profanação.

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 100

Figura 11 – Templo Reconstruído em 515 a.C

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 101: Aula 3   escatologia

11.5 - Acordo entre o anticristo e Israel

11.5.1 - Reconstrução do Templo

Em 70 d.C., o imperador Tito destrói o templo reconstruido pelos judeus e reformulado por Herodes.

Atualmente, no local onde deverá ser reconstruído o terceiro templo e que será profanado pelo anticristo (Dn 9:26) há a Cúpula da Rocha, santuário islâmico.

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 101

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 102: Aula 3   escatologia

11.5 - Acordo entre o anticristo e Israel11.5.1 - Reconstrução do Templo

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 102

Figura 12 - Cúpula da Rocha (Santuário Islâmico ) que está construído na eira de que Davi comprou e foi utilizada para construção do templo judeu

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 103: Aula 3   escatologia

11.5 - Acordo entre o anticristo e Israel

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 103

1º Templo 959 a.C.

1º Templo

destruído em 586

a.C.

2º Templo 515 a.C.

2º Templo

destruído em 70 d.C.

3º Templo –

futuro próximo.

Cronologia dos Templos

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 104: Aula 3   escatologia

11.6 - Reconstrução da Babilônia (Capital do Governo do Anticristo)

O centro do governo do anticristo é conhecido como Babilônia. Será um grande centro comercial, governamental (político) e religioso.

No sentido literal, a Babilônia, em algum lugar do tempo, deverá ser reconstruída para ser a sede mundial do governo do anticristo.

Aqueles que defendem essa ideia baseiam-se em 4 pontos.

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 105: Aula 3   escatologia

11.6 - Reconstrução da Babilônia (Capital do Governo do Anticristo)

1. A Babilônia deverá ser destruída na segunda vinda do Senhor ao término do período de 7 anos de Tribulação.

Isaias 13 e 14 e Jeremias 50 e 51 são utilizados para suportar essa teoria tendo como referência a primeira destruição da Babilônia pelo império persa e a segunda que ocorrerá com o retorno de Jesus Cristo.

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 106: Aula 3   escatologia

11.6 - Reconstrução da Babilônia (Capital do Governo do Anticristo)

2. De acordo com Jeremias 51:26 os resíduos da Babilônia, após sua destruição, nunca seriam utilizados para construção de outras cidades.

Entretanto, outras cidades usaram os materiais da Babilônia para construirem seus edifícios, tal como a Bagdá, por exemplo.

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 107: Aula 3   escatologia

11.6 - Reconstrução da Babilônia (Capital do Governo do Anticristo)

3. Segundo os profetas (Jr 51:8; Is 13:19) a Babilônia deverá ser destruida repentinamente e consumida pelo fogo como aconteceu com Sodoma e Gomorra.

Historicamente, Babilônia foi uma grande potência de sua época, porém foi declinando quando o poder passou para a Pérsia, para a Grécia e para Roma até tornar-se em uma aldeia.

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 108: Aula 3   escatologia

11.6 - Reconstrução da Babilônia (Capital do Governo do Anticristo)

4. O profeta Isaias declara que as ruinas da Babilônia jamais seriam habitadas (Is 13:20). No entanto, a Babilônia foi habitada por muitas das antigas civilizações, mesmo depois que o império persa a conquistaram.

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 108

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 109: Aula 3   escatologia

11.6 - Reconstrução da Babilônia (Capital do Governo do Anticristo)

No sentido alegórico, Babilônia representa um sistema governamental corrupto que permeia as políticas atuais e será mais evidente ainda com o advento do anticristo.

Essa influência pode ser vista na carta de Pedro quando ele faz referência a Babilônia. Os primeiros cristãos usavam o nome Babilônia para se referirem a Roma, capital do império romano (1Pe 5:13).

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

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11.7 - O Falso Profeta (Ap 13:11-14)

Associado diretamente a besta (anticristo) há outro indivíduo conhecido como falso profeta chamado também de a segunda besta (Ap 13:11-17).

Segundo Dwight [2011] e LaHaye e Jenkins (2001) o anticristo será um judeu, já que surge da terra, uma referência a Palestina (Ap 13:11).

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 110

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 111: Aula 3   escatologia

11.7 - Características do Falso Profeta

1. O falso profeta possui uma autoridade delegada pelo anticristo (Ap 13:12).

2. Sendo uma espécie de assessor de imprensa do anticristo, o falso profeta (segunda besta) promoverá a adoração do anticristo (primeira besta). Muitos serão levados a pensar que o anticristo é o messias prometido (Ap 13:12).

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 111

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 112: Aula 3   escatologia

11.7 - Características do Falso Profeta

3. Seu ministério será confirmado pelos sinais e milagres realizados por ele, como uma alusão ao profeta Elias (Ap 13:13-14).

4. Será o responsável pela criação da imagem e marca da besta, sendo esta última uma forma de controlar a economia mundial e perseguir aqueles que não aceitam o domínio do anticristo (Ap 13:15-17).

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 112

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 113: Aula 3   escatologia

11.7 - Características do Falso Profeta

5. Será um lider religioso.

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 113

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 114: Aula 3   escatologia

11.8 - A Religião Mundial (Ap 17:4-5)

Um dos maiores problemas do mundo é a religião e o que fazer com ela.

Existem milhares de religiões com seus dogmas, preceitos e divindades. Algumas com poucos adeptos, outras com muitos adeptos.

Atualmente, as religiões são estruturadas e capaz de mudar leis, destituir e até mesmo eleger governantes.

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 114

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 115: Aula 3   escatologia

11.8 - A Religião Mundial (Ap 17:4-5)

Atualmente existem religiões que tentam unir as religiões em algo único ou, ao menos, manter próximo.

O Ecumenismo, por exemplo, busca a unificação das igrejas cristãs (católica, ortodoxa e protestante).

O Movimento Nova Era (New Age) age como uma esponja que absorve uma série de ensinos orientais, pensamentos teológicos e crenças espiritualistas.

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

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11.8 - A Religião Mundial (Ap 17:4-5)

Com o arrebatamento da igreja, a retirada do Espírito Santo, o falso profeta estará livre para fomentar a religião mundial durante a primeira parte da Tribulação.

O Apóstolo João descreve essa religião como Babilônia, a Grande Mãe das Meretrizes (Ap 17:5).

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

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11.8 - A Religião Mundial (Ap 17:4-5)

11.8.1 - Descrição da Meretriz

1. O sistema é caracterizado como uma meretriz com quem os reis (governantes) e a população se protituiram (Ap 17:2);

2. Será forte politicamente, influenciando o governo do anticristo como pode ser percebido pela besta na qual está montada (Ap 17:3);

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TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 118: Aula 3   escatologia

11.8 - A Religião Mundial (Ap 17:4-5)

11.8.1 - Descrição da Meretriz

3. É um sistema religioso muito rico e influente (Ap 17:4);

4. Também será um perseguidor daqueles que não obedecem suas diretrizes e professam sua fé em Jesus Cristo (Ap 17:6);

5. Por fim, será destruída pelo anticristo, pois a meretriz crescerá rapidamente e poderá comprometer a supremacia do anticristo (Ap 17:15-16).

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

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11.8 - A Religião Mundial (Ap 17:4-5)

11.8.2 - O Julgamento da Meretriz

O anticristo (primeira besta), a principio dominada pelo sistema da meretriz (Ap 17:3), ergue-se contra ele e o destrói completamente. Sem dúvida o sistema da meretriz competia com a adoração religiosa da besta promovida pelo falso profeta, e sua destruição ocorre para que a besta possa ser o único objeto da falsa adoração ao proclamar-se como Deus (DWIGHT, PAG. 460).

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

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11.9 - As Duas Testemunhas (Ap 11:3-13)

Essas duas testemunhas são profetas e mártires (Ap 11:7-8) representantes do povo de Deus (Ap 11:10).

Serão inimigas declaradas do anticristo e seu governo. Durante 1260 dias (42 meses ou 3 anos e meio), vestidas com panos de saco (pano feito de pelos de cabras ou de camelo, que eram sinal de luto (Gn 37:34) ou de arrependimento (Ne 9:1-2)).

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

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11.9 - As Duas Testemunhas (Ap 11:3-13)

Alguns estudiosos tentam identificar quem poderiam ser essas duas testemunhas. As principais hipóteses são:

a) Enoque a Bíblia não contém muitos relatos sobre a vida deste homem. Em Gênesis 3:23 consta que ele viveu durante 365 anos e foi arrebatado por Deus (Gn 5:23-24), ou seja, não experimentou a morte.

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

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11.9 - As Duas Testemunhas (Ap 11:3-13)

b) Elias foi o primeiro dos profetas que enfrentou muitas vezes o rei Acabe e Jezabel, sua esposa (1Rs 17-21). Foi levado aos céus em um redemoinho (2Rs 2:1-15) e apareceu com Moisés no monte da transfiguração (Mt 17:1-4).As testemunhas têm poder para fechar os céus e abrasar seu inimigos com fogo. Elias ficou conhecido por invocar a Deus trazendo fogo do céu (1Rs 18:36-38; 2Rs 1:10-12) e por trazer uma época de seca a Israel (1Rs17:1).

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11 - PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

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11.9 - As Duas Testemunhas (Ap 11:3-13)

c) Moisés foi o portador da lei escrita de Deus e escreveu os 5 primeiros livros da Bíblia. Estava com Elias no monte da transfiguração (Mt 17:1-4).Além de mandar fogo e ordenar que não chova, as duas testemunhas também têm o poder de transformar água em sangue (Ap 11:6). Moisés é lembrado, entre outras coisas, pelas pragas que abateram o Egito, entre elas a transformação das águas do Egito em sangue (Ex 7:17-20).

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

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11.10 - A Morte das Duas Testemunhas (Ap 11:7-13)

Após 3 anos e meio anunciando a mensagem de Deus, o anticristo virá contra as duas testemunhas e as matará (Ap 11:7).

As duas testemunhas não terão um enterro digno, pois ficarão estendidos em praça pública, em Jerusalém, durante 3 dias e meio (Ap 11:8-9).

Geralmente, a morte é um sinal de tristeza e luto, porém as pessoas ficarão felizes com a morte das duas testemunhas a ponto de trocarem presentes entre sí (Ap 11:10).

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

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11.10 - A Morte das Duas Testemunhas (Ap 11:7-13)

Passados 3 dias e meio eles serão ressuscitados por Deus (Ap 11:11) e arrebatados ao céu (AP 11:12).

Enquanto as duas testemunhas são arrebatadas haverá um terremoto que destruirá parte da cidade e matará 7 mil pessoas que provavelmente estarão comemorando a morte das testemunhas (Ap 11: 13).

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

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11.11 - Os 144 Mil Selados por Deus (Ap 7: 4-8)

No inicio da Tribulação, Deus suscitará entre os israelitas 144 mil testemunhas que receberão em suas testas um sinal de Deus que serão protegidos durante os 7 anos de Tribulação (Ap 7:4-8).

Essas testemunhas reconhecerão que Jesus é o messias esperado por Israel, serão adversários do anticristo e pregarão as verdades da salvação durante a Tribulação levando uma multidão a conversão (Ap 7: 9-12).

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

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11.12 - Os Sete Selos do Apocalipse (Ap 6:1-14; 8:1-2)

1º Selo - Cavaleiro Branco (Ap 6:1-2):

O primeiro selo é aberto e um cavaleiro de cor branca é apresentado com uma coroa em sua cabeça e com um arco e flecha demonstrando o seu poderio militar.

Esse cavaleiro branco é o próprio anticristo que inicialmente, através da diplomacia, engano e manobras astutas, trará uma falsa paz ao mundo.

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

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11.12 - Os Sete Selos do Apocalipse (Ap 6:1-14; 8:1-2)

2º Selo - Cavaleiro Vermelho (Ap 6:3-4):

O segundo selo é aberto e o cavaleiro vermelho é apresentado trazendo com ele a guerra.

A terra estará passando por uma relativa paz, entretanto, surge o cavaleiro

vermelho para abalar as estruturas do governo do anticristo.

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

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11.12 - Os Sete Selos do Apocalipse (Ap 6:1-14; 8:1-2)

3º Selo - Cavaleiro Preto (Ap 6:5-6):

O cavaleiro negro surge abalando a estrutra econômica mundial.

Como consequência da guerra trazida pelo cavaleiro vermelho, haverá falta de alimentos e os alimentos disponíveis terão alto custo. Meio quilo de trigo custará o equivalente a um dia de trabalho.

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Prevalecerá a lei da oferta e da procura.

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11.12 - Os Sete Selos do Apocalipse (Ap 6:1-14; 8:1-2)

4º Selo - Cavaleiro Amarelo(Ap 6:7-8):

O cavaleiro amarelo, seguido pelo mundo dos mortos é visto pelo Apóstolo João. A

este cavaleiro é dado o nome de Morte.

De acordo com o livro de Apocalipse, ele matará a quarta parte da população

existente na Tribulação.

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 131: Aula 3   escatologia

11.12 - Os Sete Selos do Apocalipse (Ap 6:1-14; 8:1-2)

5º Selo – Os Santos são Martirizados (Ap 6:9-11):

O quinto selo é aberto e João vê os mártires da Tribulação.

Esses mártires são homens e mulheres que, ao lado dos 144.000 judeus, estarão pregando a palavra de Deus.

Não aceitarão o domínio do anticristo e serão mortos, degolados, pelo testemunho que mantiverem.

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 132: Aula 3   escatologia

11.12 - Os Sete Selos do Apocalipse (Ap 6:1-14; 8:1-2)

6º Selo – O Grande Terremoto (Ap 6:12-17):

O sexto selo trata-se de um um grande terremoto, sem precedentes na história humana, que devastará a terra. Provavelmente haverá intensa atividade vulcânica e chuva de meteoritos.

O resultado deste selo tratá consequências geograficas sobre a Terra, pois os montes e as ilhas do mundo inteiro serão deslocados de seus lugares de origem.

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11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 133: Aula 3   escatologia

11.12 - Os Sete Selos do Apocalipse (Ap 6:1-14; 8:1-2)

7º Selo – Os Julgamentos das Trombetas (Ap 8:1-2):

A abertura do sétimo selo traz a introdução do julgamento das trombetas. Essa série de julgamentos são tão importantes que após a abertura do sétimo selo faz-se um silêncio de meia hora no céu.

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 133

11 - TRIBULAÇÃO: PRIMEIRA PARTE (Dn 9:27)

Page 134: Aula 3   escatologia

12 - BODAS DO CORDEIRO (Ap 19:7-10)

Em muitos trechos do Novo Testamento a relação entre Cristo e a Igreja é revelada pela figura do noivo e da noiva (Jo 3:29; Rm 7:4; 2Co 11:2; Ef 5:25-33; Ap 19: 7-8).

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Page 135: Aula 3   escatologia

BODAS DO CORDEIRO (Ap 19:7-10)

As bodas do Cordeiro é algo que ocorre entre o arrebatamento da Igreja e a segunda vinda Cristo.

Esse casamento parece seguir os acontecimentos do Tribunal de Cristo, pois quando a Igreja surge aparece adornada com “os atos de justiça dos santos” (Ap 19:8) que só podem referir-se as coisas que foram aceitas no Tribunal de Cristo.Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 135

12 - BODAS DO CORDEIRO (Ap 19:7-10)

Page 136: Aula 3   escatologia

BODAS DO CORDEIRO (Ap 19:7-10)

O local das bodas só pode ser o céu, visto que se segue ao Tribunal de Cristo que ocorre no céu.

Outro fator que justifica tal fato é que a Igreja é vista nos ares no retorno de Cristo (Ap 19:14).

Nenhum outro local seria adequado a um povo celestial (Fp 3:20).

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12 - BODAS DO CORDEIRO (Ap 19:7-10)

Page 137: Aula 3   escatologia

13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

A Grande Tribulação também pode ser descrita como os últimos 3 anos e meio de Tribulação ou 42 meses.

Inicia-se com a possessão do anticristo pelo próprio Satanás após curá-lo de um golpe mortal (Ap 13:3-9).

Ele romperá o acordo que fez com Israel e não permitirá adoração a Deus e a nenhuma outra divindade (Dn 9:27).

Ele adentrará ao Templo reconstruído pelos judeus e afirmará ser o próprio Deus (2Ts 2:4).

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 137

Page 138: Aula 3   escatologia

13.1 - Perseguição a Israel

A Grande Tribulação é caracterizada, entre outras coisas, pela imensa perseguição de Satanás, personificado na pessoa do anticristo, a Israel (Ap 12:13).

No capítulo 12 do livro de Apocalipse há uma descrição desta perseguição:

O dragão vermelho: é o próprio Satanás (Ap 12:9);

O filho: devido as descrições concernentes esta criança é o próprio Senhor Jesus Cristo (Ap 12:5).

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 139: Aula 3   escatologia

13.1 - Perseguição a Israel

O resto dos descendentes: são os seguidores de Cristo (Ap 12:17).

Uma mulher vestida de Sol: em relação as personagens mencionadas acima não há divergências entre os comentaristas bíblicos, entretanto quando o assunto é a mulher vestida de Sol existem algumas incongruências.

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 140: Aula 3   escatologia

13.1 - Perseguição a Israel

a) Alguns creêm que ela era Maria, porém a única característica que possibilitaria isso seria a maternidade, pois ela jamais foi perseguida , jamais fugiu para o deserto e jamais foi cuidada por 1260 dias (Dwight, pag. 362).

b) Outros acreditam que essa mulher é a própria igreja que está trabalhando para trazer Cristo às nações, no entanto a igreja não produziu a Cristo, e sim Cristo produziu a igreja.

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 140

13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 141: Aula 3   escatologia

13.1 - Perseguição a Israel

c) A interpretação mais coerente é que a mulher vestida de Sol se refere a Israel, pois no Antigo Testamento o Sol, a Lua e as estrelas são usados com referência a Israel (Gn 37:9; Jr 31:35-36; Js 10:12-14; Jz 5:20).

Após uma batalha no céu entre o exército celestial e o exército demoniaco, Satanás é derrotado, expulso definitivamente dos céus e lançado a terra (Ap 12:7-9).

Essa batalha, provavelmente, ocorrerá no fim da primeira parte da Tribulação e início da Grande Tribulação quando o anticristo é possuído pelo próprio Satanás e passa a perseguir Israel.

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 142: Aula 3   escatologia

13.1 - Perseguição a Israel

Os israelitas fugirão para o deserto, aliás o deserto sempre fez parte de sua história, onde serão protegidos por 1260 dias (42 meses ou 3 anos e meio).

Satanás, personificado na pessoa do anticristo, furioso com a mulher (Israel) de onde nasceu o menino (Jesus Cristo) passa a pelejar então contras os descendentes dela (os que são fiéis a palavra de Deus).

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 143: Aula 3   escatologia

13.2 - A Imagem da Besta

O falso profeta, braço direito do anticristo, construirá uma grande imagem em homenagem ao seu “deus” (Ap 13:14).

Aos moradores da terra será ordenado que adorem a imagem e aqueles que não adorarem serão mortos (Ap 13:15).

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 144: Aula 3   escatologia

13.2 - A Imagem da Besta

Aqueles que adorarem a essa imagem estão destinados a ira de Deus sendo punidos com o inferno não havendo possibilidade de salvação (Ap 14:9-11).

A imagem da besta é muito parecida com a narrativa do capitulo 3 do livro do profeta Daniel onde o rei da Babilônia, Nabucodonosor, ordena que seja criada uma estátua em sua homenagem e que todos deveriam se prostrar e adorá-la, caso contrário seriam mortos (Dn 3:1-7). Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 144

13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 145: Aula 3   escatologia

13.2 - A Imagem da Besta

Vale lembrar que Sadraque, Mesaque e Abede-Nego se recusaram a adorar a imagem de Nabucodonosor (Dn 3:14) e se dispuseram a morrer caso fosse necessário (Dn 3:17-18).

Na Grande Tribulação está é uma lição a ser levada em consideração.

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 146: Aula 3   escatologia

13.3 - A Marca da Besta

O falso profeta também será responsável pela implantação da marca da besta (Ap 13:16).

A marca da besta é uma forma de controlar a economia mundial, o registro de todos os cidadãos do mundo através de um banco de dados unificado e servir como localizador.

Somente comprarão e venderão, dentro dos parâmetros das leis criadas pelo anticristo e seus governadores, aqueles que aceitarem a marca da besta (Ap 13:17).Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 146

13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 147: Aula 3   escatologia

13.3 - A Marca da Besta

Durante algum tempo surgiram diversas hipóteses de como seria essa marca da besta.Entre eles estão o Sistema Uniforme de Codificação (Código de Barras).

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Figura 13 – Barra de códigos

Page 148: Aula 3   escatologia

13.3 - A Marca da BestaOutra hipótese é a implantação de um microchip nas pessoas substituindo todos os documentos existentes, contendo informações financeiras etc.

O desenvolvimento da tecnologia “nano” torna essa hipótese em uma realidade mais concreta.

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Figura 14 – Microchip instalado em uma cápsula

Page 149: Aula 3   escatologia

13.3 - A Marca da Besta

Assim como ocorre com a imagem da Besta, quem aceitar a implantação dessa marca estará destinado ao inferno (Ap 14:9-10).

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

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13.4 - As Sete Trombetas do Apocalipse (Ap 8:7; Ap 11:19)

1º Trombeta – Saraiva, Fogo e Sangue (Ap 8:7)

Atualmente, a sustentabilidade é o assunto mais debatido em todos os setores da economia. Muitos projetos são elaborados de acordo com as praticas sustentáveis.

Ao soar da primeira trombeta uma chuva de pedra e fogo, misturadas com sangue são lançadas sobre a terra destruindo a terça parte (33,33%) de todas as árvores e erva verde.

Trata-se de um imenso desastre ecológico.Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 150

13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 151: Aula 3   escatologia

13.4 - As Sete Trombetas do Apocalipse (Ap 8:7; Ap 11:19)

2º Trombeta – Montanha de Fogo(Ap 8:8-9)

É também um desastre ecológico, porém um grande meteoro cairá no mar transformando a terça parte (33,33%) em sangue, destruindo a vida marinha e dos animais que dependem dos mares, além de destruir a terça parte de todos os navios e barcos.

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 152: Aula 3   escatologia

13.4 - As Sete Trombetas do Apocalipse (Ap 8:7; Ap 11:19)

3º Trombeta – Uma Estrela Chamada Absinto (Amargura) (Ap 8:10-11)

Um meteoro de nome Absinto (Amargura) cairá sobre a terça parte dos rios e

fontes de águas tornando-as nocivas aos seres humanos.

A segunda trombeta afetará as águas dos mares; a terceira trombeta afetará a água potável existente no mundo.Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 152

13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 153: Aula 3   escatologia

13.4 - As Sete Trombetas do Apocalipse (Ap 8:7; Ap 11:19)

4º Trombeta – Treva (Ap 8:12)

A quarta trombeta afetará a terça parte (33,33%) do Sol, da Lua e das estrelas diminuindo sua energia irradiante sobre a terra.

Além de diminuir a quantidade de luz sobre a terra, trará também épocas de maior frio acarretando o surgimento de doenças e impactando as plantações.Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 153

13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 154: Aula 3   escatologia

13.4 - As Sete Trombetas do Apocalipse (Ap 8:7; Ap 11:19)

5º Trombeta – Os Gafanhotos de Apoliom (Ap 9:1-11)

Um anjo que havia caido na terra recebe a chave do abismo e liberta animais parecidos com gafanhotos, com poder de escorpião, que somente irão ferir as pessoas que não tem a marca de Deus.

Estes seres não têm poder para matar, mas apenas para torturá-las durante cinco meses (Ap 9:5).

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 154

13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 155: Aula 3   escatologia

13.4 - As Sete Trombetas do Apocalipse (Ap 8:7; Ap 11:19)

5º Trombeta – Os Gafanhotos de Apoliom (Destruidor) (Ap 9:1-11)

Dos ataques destes estranhos animais demoniacos só estarão livres os 144 mil judeus que terão o sinal de Deus em suas vidas.

Esta trombeta freará os planos do anticristo. Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 155

13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 156: Aula 3   escatologia

13.4 - As Sete Trombetas do Apocalipse (Ap 8:7; Ap 11:19)

6º Trombeta – Os 4 Anjos Libertos (Ap 9:13-19)

Ao soar da sexta trombeta 4 demônios são libertos para comandar um exército de 200 milhões

de cavaleiros que, de acordo com a visão de João, matam a terça parte da população.

Vale lembrar que 25% da população existente pós arrebatamento já havia sido morta pelos

julgamentos dos selos e se juntarmos as mortes ocasionadas pela sexta trombeta podemos dizer

que mais da metade da população já foi destruida.

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 157: Aula 3   escatologia

13.4 - As Sete Trombetas do Apocalipse (Ap 8:7; Ap 11:19)

7º Trombeta – Grandes Vozes no Céu (Ap 11:15-19)

Este não é um julgamento propriadamente dito, mas sim uma celebração pela iminente vitória de Jesus Cristo sobre o anticristo.

É um contraste com o silêncio que houve quando o sétimo selo foi aberto (Ap 8:1).

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 158: Aula 3   escatologia

13.5 - As Sete Taças do Apocalipse (Ap 16:1-21)

1º Taça – Úlceras Malignas e Perniciosas (Ap 16:1-2)

A primeira das taças trará úlceras sobre aqueles que aceitarem a marca da besta (Ap 13:16) e adorarem sua imagem.

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 159: Aula 3   escatologia

13.5 - As Sete Taças do Apocalipse (Ap 16:1-21)

Segundo o site Wikipédia, úlcera é o nome dado a quaisquer lesões superficiais em tecido cutâneo ou mucoso, popularmente denominadas feridas. Nessas lesões ocorrem a ruptura do epitélio, de modo a haver exposição de tecidos mais profundos à área rota.

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Figura 15 – Úlcera arterial e úlcera neuropática

Page 160: Aula 3   escatologia

13.5 - As Sete Taças do Apocalipse (Ap 16:1-21)

2º Taça – O Mar se Converte em Sangue(Ap 16:3)

A segunda trombeta deixou parte dos mares da terra em sangue, porém a segunda

taça não deixará somente uma parte dos mares em sangue, e sim todos os mares, extinguindo todos os seres marinhos.

Além das consequências ecológicas, a economia será abalada, pois existem países que dependem das atividades pesqueiras.

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 161: Aula 3   escatologia

13.5 - As Sete Taças do Apocalipse (Ap 16:1-21)

3º Taça – Rios e Fontes Tornam-se em Sangue (Ap 16:4-7)

A terceira trombeta tornará parte dos rios, lagos e fontes de água em amargas e venenosas, entretanto a terceira taça transformará todos os rios e fontes de água em sangue.

Não haverá água potável para toda a população. Neste ponto a Grande Tribulação estará próxima do fim, pois o ser humano não consegue passar muito tempo sem água.

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 162: Aula 3   escatologia

13.5 - As Sete Taças do Apocalipse (Ap 16:1-21)

4º Taça – O Sol Queima as Pessoas (Ap 16:8-9)

O ser humano estará com extrema dificuldade em encontrar água potável e a quarta taça fará com que os raios solares sejam tão fortes que as pessoas sofrerão terríveis queimaduras, além da incidência de cancêr de pele, manchas irreversíveis etc.

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

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13.5 - As Sete Taças do Apocalipse (Ap 16:1-21)

5º Taça – Trevas sobre o Reino da Besta (Ap 16:10-11)

Trevas são destinadas ao reino do anticristo. Após um intenso calor, o mundo passa a sofrer com uma escuridão terrível.

Talvez o setor elétrico mundial seja abalado, pois só assim a terra ficará em trevas.

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 163

13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 164: Aula 3   escatologia

13.5 - As Sete Taças do Apocalipse (Ap 16:1-21)

6º Taça – O Rio Eufrates Seca (Ap 16:12)

Está taça é a preparação da batalha do Armagedom. O rio Eufrates

secará para possibilitar a mobilização dos exércitos que serão ajuntados pelas

forças demoniacas para a grande batalha (Ap 16:13-14).

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 165: Aula 3   escatologia

13.5 - As Sete Taças do Apocalipse (Ap 16:1-21)

6º Taça – O Rio Eufrates Seca (Ap 16:12)Em 16 de julho de 2009, foi publicado uma matéria intitulada de: “Rio Eufrates sofre há dois anos com seca e poderá desaparecer do Iraque” (EcoDebate, 2009).

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Figura 16 - Menino ajoelha-se na lama que restou do rio Eufrates perto da aldeia de Jubaish, no Iraque. Foto de Moises Saman/The New York Times.

13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

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13.5 - As Sete Taças do Apocalipse (Ap 16:1-21)

7º Taça – O Maior Terremoto da História (Ap 16:17-21)

O último julgamento divino traz consigo um terremoto sem precedentes na história humana.

A Babilônia, sede do reino do anticristo, é destruída completamente, juntamente com todas as cidades do mundo(Ap 16:19).

Todas as ilhas e montes desaparecerão através dos maremotos e tsunamis.

Pedras com cerca de 30 quilos cairão sobre as pessoas que estiverem nas ruas ou desprotegidas (Ap 16:21).

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13 - A GRANDE TRIBULAÇÃO: SEGUNDA PARTE (Dn 9:27)

Page 167: Aula 3   escatologia

14 - A BATALHA DO ARMAGEDOM (Ap 16:13-16)

Os reis da terra serão reunidos pela trindade satânica para a chamada “peleja do grande Dia de Deus, o Todo-Poderoso” (Ap 16:14).

O ajuntamento das nações acontecerá em um lugar chamado Armagedom (Ap 16:16) onde as nações serão julgadas por perseguirem Israel (Jl 3:2), por causa de sua iniquidade (Ap 19:15) e impiedade (Ap 16:9).

Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 167

Page 168: Aula 3   escatologia

14.1 - Localização da Campanha

O monte Megido, situado a oeste do rio Jordão no centro-norte da Palestina, a cerca de quinze quilômetros de Nazaré e a vinte e cinco quilômetros da costa do Mediterrâneo, encontra-se numa planície onde ocorreram muitas batalhas de Israel.

Saul foi morto pelos filisteus (1Sm 31:8); Gideão triunfou sobre os midianitas (Jz 7); Débora e Baraque derrotaram os cananeus (Jz

4 e 5); e Acazias foi morto por Jeú (2Rs 9:27), etc.

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14 - A BATALHA DO ARMAGEDOM (Ap 16:13-16)

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14 - A BATALHA DO ARMAGEDOM (Ap 16:13-16)

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14.1 - Localização da Campanha

Além do Megido, a campanha militar contra Israel se estenderá a outras localidades geográficas:

Vale de Josafá, em hebraico significa “o Senhor Julga”, que parece ser uma área extensa a leste de Jerusalém (Jl 3:2);

Isaías 34 e 63 mencionam Edom ou Iduméia, sul de Jerusalém, quando Jesus retornar do julgamento; e

A própria Jerusalém é vista como o centro do conflito (Zc 12:2).

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14 - A BATALHA DO ARMAGEDOM (Ap 16:13-16)

Page 171: Aula 3   escatologia

14.1 - Localização da Campanha

Todas essas localizações abrangem toda a Palestina e confirma as palavras do profeta Ezequiel quando diz que os invasores cobrirão a terra (Ez 38:9-16).

O livro do Apocalipse também detalha que o sangue correrá dos freios dos cavalos por 1.600 estádios, e foi observado que 1.600 estádios cobrem toda a extensão da Palestina (Ap 14:20).

O número de mortos na batalha do Armagedom será tão grande que serão necessários sete meses para sepultar todos os corpos (Ez 39:12).Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 171

14 - A BATALHA DO ARMAGEDOM (Ap 16:13-16)

Page 172: Aula 3   escatologia

Localização da Campanha

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Figura 17 - Megido está localizado no vale de Jezreel, uma das mais espaçosas e férteis planícies em Israel. Apocalipse menciona uma grande batalha que acontecerá num

lugar chamado “Har-Magedon” (Ap 16:16).

14 - A BATALHA DO ARMAGEDOM (Ap 16:13-16)

Page 173: Aula 3   escatologia

14.2 - A Chegada do Senhor

Durante o cerco dos exércitos do anticristo a Israel aparecerá nos céus um sinal, o sinal do Filho do Homem (Mt 24:27-30; Mc 13:26) que retornará a terra com sua igreja (1Ts 3:13;).

No arrebatamento, Jesus se mostrou somente à sua igreja, mas em sua segunda vinda todos o verão (Ap 19:11-18).

Neste momento os exércitos do anticristo passarão a concentrar-se contra Jesus e sua igreja (Ap 19:19).

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14 - A BATALHA DO ARMAGEDOM (Ap 16:13-16)

Page 174: Aula 3   escatologia

14.2 - A Chegada do Senhor

A campanha do Armagedom, conforme LaHaye e Jenkins, (2001), é composta basicamente por quatro campanhas espalhdas pela Palestina:

Jesus vai primeiro a Edom para resgatar os judeus que estiverem ali e mancha de sangue suas roupas (Is 63:1-6);

Jesus vai ao vale Megido onde derrota muitos do exército do anticristo (Ap 16:12-16);

Em seguida o Senhor vence a maioria dos remanescentes das forças diabólicas no vale de Josafá (Jl 3:1-2); e

Por fim, Jesus virá a Jerusalém para livrá-la das mãos do anticristo (Zc 12:1-9).

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14 - A BATALHA DO ARMAGEDOM (Ap 16:13-16)

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14.2 - A Chegada do Senhor

Em sua segunda vinda, Jesus pisará no Monte das Oliveiras que será dividido em duas partes (Zc 14:4).

Assim como Jesus ascendeu aos céus do Monte das Oliveiras (At 1:9-12), Ele retornará no Monte das Oliveiras.

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14 - A BATALHA DO ARMAGEDOM (Ap 16:13-16)

Page 176: Aula 3   escatologia

14.2 - A Chegada do Senhor

Em seu retorno, Jesus Cristo vencerá todos os seus inimigos, capturará vivos o anticristo e o falso profeta que serão lançados no lago de fogo e enxofre (Ap 19:20).

Os exércitos do anticristo serão derrotados por diversas pragas, a ponto de seus corpos apodrecerem estando eles em pé; os olhos saltarão de suas órbitas e as linguas apodrecerão (Zc 14:12).

Os exércitos lutarão entre si (Zc 14:13) e até os animais utilizados na guerra sofrerão (Zc 14:15).

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14 - A BATALHA DO ARMAGEDOM (Ap 16:13-16)

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14.2 - A Chegada do Senhor

Satanás então é amarrado por uma corrente pesada e preso durante mil anos (Ap 20:1-3).

Inicia-se o reinado milenar de Jesus Cristo marcado por paz e alegria.

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14 - A BATALHA DO ARMAGEDOM (Ap 16:13-16)

Page 178: Aula 3   escatologia

15 - O MILÊNIO

15.1 - Teorias sobre o Milênio

Existem 3 posições defendidas por autores e teólogos cristãos a respeito do Milênio.

15.1.1 - Amilenismo

Os amilenistas creêm que não haverá um reinado milenar na terra e que todas as profecias concernentes ao reinado milenar de Cristo estão sendo cumpridas espiritualmente na igreja através do reinado de Cristo no coração do ser humano.

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Page 179: Aula 3   escatologia

15.1 - Teorias sobre o Milênio

15.1.2 - Pós-Milenismo

Os pós-milenistas defendem que o reinado de paz ocorrerá através da propagação do evangelho no mundo. Isso se dará através do trabalho da igreja e que esse período de paz culmina com a volta de Jesus.

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15 - O MILÊNIO

Page 180: Aula 3   escatologia

15.1 - Teorias sobre o Milênio

15.1.3 - Pré-Milenismo

A posição Pré-Milenismo defende que Cristo retornará ao mundo de forma literal e corporalmente antes de se iniciar o período milenar, e o próprio Cristo irá instituir o seu reinado na terra, onde neste reino todas as promessas e alianças de Deus a Israel serão cumpridas de forma literal, sendo este um reinado de paz, prosperidade e justiça a todos. (Prado, 2011, pag. 41).

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15 - O MILÊNIO

Page 181: Aula 3   escatologia

15.2 - O Milênio e as Alianças de Israel

No decorrer da história Deus estabelece algumas alianças com o homem que serão cumpridas plenamente durante o Milênio.

15.2.1 - Aliança Abraâmica

A perpetuidade de Israel, sua posse da terra e sua herança das bençãos se cumprirão durante o Milênio (Ez 34:24, 30-31; Is 10:21-22; Zc 13:9; Ml 3:16-18).

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15 - O MILÊNIO

Page 182: Aula 3   escatologia

15.2 - O Milênio e as Alianças de Israel15.2.2 - Aliança Davídica

As promessas da Aliança Davídica a respeito do rei, do trono e da casa real serão cumpridas pelo Messias na era milenar (Is 11:1-2; Jr 23:5-8; Os 3:5).

15.2.3 - Aliança Palestina

As promessas da Aliança Palestina a respeito da ocupação da terra serão cumpridas por Israel na era milenar (Is 11:11-12; Mq 4:7-8).

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15 - O MILÊNIO

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15.2 - O Milênio e as Alianças de Israel

15.2.4 - A Nova Aliança

As promessas da Nova Aliança no tocante a um novo coração, ao perdão dos pecados e a plenitude do Espírito Santo serão cumpridas no Milênio (Jr 31:31-34; Jr 32:35-39; Rm11:26-29).

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15 - O MILÊNIO

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15.3 - A Relação de Satanás com o Milênio

O Milênio inicia-se no momento em que Satanás é preso quando Jesus retorna a terra (Ap 20:1-3).

Satanás como o deus desta era (2Co 4:4) vem lutando contra os planos de Deus e é na era milenar que a justiça divina será demonstrada.

O Milênio será um teste final de Deus para a humanidade nas circunstâncias ideais, ou seja, livre das tentações externas.

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15 - O MILÊNIO

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15.3 - A Relação de Cristo com o Milênio

O reino milenar trata-se do governo teocrático de Deus na terra na forma pessoal e manifesta de Jesus Cristo.

A capital do reino milenar de Jesus Cristo será em Jerusalém (Is 2:2-4; Sl 2:6).

Jesus tem o direito de governar, pois:

a) Pertencia a linhagem de Davi, ou seja, a linhagem dos reis, pois José, seu pai, era da linhagem real (Mt 1:20);

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15 - O MILÊNIO

Page 186: Aula 3   escatologia

15.3 - A Relação de Cristo com o Milênio

b) Embora José não fosse o pai legítimo de Jesus, a criança cresceu sobre seus cuidados e proteção. José adotou a Jesus como seu filho (Lc 3:23); e

c) Não se sabe com certeza a que tribo Maria pertencia, mas seu parentesco com Isabel não a impede de ser da tribo de Judá, já que casamentos entre as tribos de Judá e de Levi são registrados desde o tempo de Arão. As palavras em Lucas 1.32, "Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai", são incoerentes com qualquer outra opinião a não ser a de que Maria era da linhagem de Davi, e nenhuma dificuldade nesse assunto parece ter ocorrido à mente dela. (DWIGHT, PAG. 618).Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 186

15 - O MILÊNIO

Page 187: Aula 3   escatologia

15.4 - Condições Existentes no Milênio

Durante o reino milenar, pela beneficência do Senhor Jesus, muitas bençãos serão derramadas sobre a terra.

15.4.1 - A Paz

O término da guerra pela unificação dos reinos do mundo sob o reinado de Cristo, juntamente com a prosperidade econômica resultante, visto que as nações não precisam dedicar grandes proporções de dinheiro a armamentos (Is 2:4; Is 9:4-7; Is 11:6-9; Os 2:18). A paz nacional e individual é fruto do reino do Messias. (Dwight, pag. 605)

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15 - O MILÊNIO

Page 188: Aula 3   escatologia

15.4 - Condições Existentes no Milênio

15.4.2 - Alegria

A alegria será a marca característica do reino milenar (Is 9:3-4; Is 12:3-6; Jr 30:18-19).

15.4.3 - Santidade

A santidade será manifesta por Jesus e por seus súditos. A terra será santa, a cidade será santa e o templo será santo (Is 1:26-27; Jr 31:23; Ez 36:24-31).

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15 - O MILÊNIO

Page 189: Aula 3   escatologia

15.4 - Condições Existentes no Milênio

15.4.4 - Glória

Será um reino glorioso onde a glória de Deus encontrará plena manifestação (Is 24:23; Is 40:5).

15.4.5 - Justiça

Haverá a ministração da justiça perfeita a cada indivíduo (Is 11:5; Is 9:7; Jr 23:5).

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15 - O MILÊNIO

Page 190: Aula 3   escatologia

15.4 - Condições Existentes no Milênio 15.4.6 - Pleno Conhecimento

Durante o reino milenar haverá um ensinamento sem precedentes na história humana (Is 11:9; Hc 2:14).

15.4.7 - Retirada da Maldição

A maldição colocada inicialmente sobre a criação (Gn 3:17-19) será definitivamente eliminada. Haverá produtividade abundante na terra, os animais nocivos perderão o veneno e a ferocidade (Is 11:6-9; Is 35:9).

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15 - O MILÊNIO

Page 191: Aula 3   escatologia

15.4 - Condições Existentes no Milênio15.4.8 - Eliminação das Doenças e Cura dos

Deformados

As doenças serão eliminadas (Is 33:24) e todas as deformidades serão curadas (Is 29:17-19).

15.4.9 - Reprodução dos Povos Vivos

Os santos que entrarem no Milênio com seus corpos naturais terão filhos durante este período. Os nascidos durante o Milênio terão a natureza pecaminosa e haverá a necessidade de salvação (Is 65:20).

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15 - O MILÊNIO

Page 192: Aula 3   escatologia

15.5 - Características do Reino

A capital do reino milenar de Jesus Cristo será em Jerusalém e os povos viajarão, ao menos uma vez por ano, a fim de adorar ao Rei (Zc 14:16-17).

A terra passará por grandes transformações (Is 35) e a mudança principal ocorrerá com a união dos continentes em um único continente. Esse fenômeno é denominado de Pangéia.

O alemão Alfred Wegener sugeriu a ideia da Pangéia a partir dos contornos semelhantes da costa da América com a da África etc. ([PANGÉIA, 2011]). Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 192

15 - O MILÊNIO

Page 193: Aula 3   escatologia

15.5 - Características do Reino

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A Pangéia e a formação dos continentes

15 - O MILÊNIO

Page 194: Aula 3   escatologia

15.5 - Características do Reino

Os santos do Antigo Testamento, a igreja e os mártires da Tribulação reinarão com Cristo durante o Milênio (Ap 20:1-4; Dn 7:14,21; Is 1:26). Sob a autoridade de Jesus, esse grupo de pessoas, como possível recompensa do Tribunal de Cristo, co-reinarão e governarão o mundo.

Alguns estudiosos defendem a hipótese de que a Palestina será governada pelos israelitas e o restante do mundo será governado pela igreja e os mártires da Tribulação.

Durante o Milênio a população aumentará muito, pois aqueles que sobreviverem ao período de Tribulação entrarão no Milênio com seus corpos naturais, com a natureza pecaminosa, se casarão e terão filhos que herdarão a natureza pecaminosa de seus pais.

A esses indivíduos de natureza pecaminosa haverá a necessidade de salvação.

Os santos que entrarem no Milênio com seus corpos naturais terão filhos durante este período. Os nascidos durante o Milênio terão a natureza pecaminosa e haverá a necessidade de salvação (Is 65:20).

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15 - O MILÊNIO

Page 195: Aula 3   escatologia

15.5 - Características do Reino

Além de governar, também será exercido por esses grupos de pessoas o sacerdócio, pois durante o Milênio a população aumentará muito, e aqueles que sobreviverem ao período de Tribulação entrarão no Milênio com seus corpos naturais, com a natureza pecaminosa, se casarão e terão filhos que herdarão a natureza pecaminosa de seus pais.

A esses indivíduos de natureza pecaminosa haverá a necessidade de salvação. Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 195

15 - O MILÊNIO

Page 196: Aula 3   escatologia

16 - A ÚLTIMA REBELIÃO DE SATANÁS

Passados mil anos do reino milenar de Jesus Cristo, Satanás que permaneceu todo esse tempo preso será solto pela última vez (Ap 20:7).

Satanás sairá de sua prisão e seduzirá muitos daqueles que ainda possuem a natureza pecaminosa e que nasceram durante o Milênio (Ap 20:8).

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Page 197: Aula 3   escatologia

Muitos especialistas alegam que o ser humano é intrinsecamente bom e que o ambiente corrompido pode vir a afetar seu caráter (Lahaye e Jenkins, 2001, pag. 242).

Entretanto, o Milênio é marcado por um reinado de paz, amor e segurança e mesmo assim Satanás conseguirá seduzir um exército que marchará contra Jerusalém (Ap 20:9).

Isso certifica que o homem não é somente o resultado do ambiente externo, mas que sua natureza é corrompida desde seu nascimento.

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16 - A ÚLTIMA REBELIÃO DE SATANÁS

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No entanto, não haverá necessidade de guerra, pois o exército inimigo será destruído pelo fogo que vem do céu (Ap 20:9).

Satanás é finalmente e de uma vez por todas lançado ao inferno onde será atormentado dia e noite por toda a eternidade (Ap 20:9).

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16 - A ÚLTIMA REBELIÃO DE SATANÁS

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17 - O JUÍZO FINAL

17.1 - O Julgamento dos Anjos Caídos (Jd 6)

O termo “Grande Dia” deve ser referir a algum dia antes do julgamento do Trono Branco (Jd 6).

O local do julgamento, possivelmente, se dará no reino.

Os réus do julgamento são todos os anjos caidos (2Pe 2:4) que seguiram a Satanás em sua rebelião (Is 14:12-17; Ez 28:12-19) e o resultado final consiste no lago de fogo para sempre (Ap 20:10).

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Page 200: Aula 3   escatologia

17 - O JUÍZO FINAL

17.2 - O Grande Trono Branco (Ap 20:11-15)

Após o milênio e com o fim da última rebelião de Satanás (Ap 20:7-8) inicia-se então o último dos julgamentos conhecido como o Grande Trono Branco (Ap 20:11-15).

Os participantes deste julgamento são todos aqueles que não tem seus nomes inscritos no Livro da Vida (Ap 20:15).

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Page 201: Aula 3   escatologia

17 - O JUÍZO FINAL

17.2 - O Grande Trono Branco (Ap 20:11-15)

Todos os mortos (não-redimidos) de todas as épocas ressuscitarão para participarem deste Tribunal (Jo 5:29; Ap 20:5; Ap 20:11-13).

Esta segunda ressurreição é denominada de ressurreição para condenação, pois todos aqueles que participarem deste julgamento serão julgados e destinados ao inferno (Ap 20:15).

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Page 202: Aula 3   escatologia

18 - JERUSALÉM CELESTIAL

Embora haja alguma divergência entre os teólogos sobre a existência literal da Jerusalém Celestial, existem algumas evidências que apontam para sua existência:

1. No Oriente, quando um rei entrava na capital para reinar dali ou um princípe ascendia ao trono, era comum retratar isso com a figura de um casamento demonstrando assim sua relação intíma com aquela cidade ou povo (Ap 21:2);

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18 - JERUSALÉM CELESTIAL

2. A descrição da cidade é tão significativa que não pode ser aplicada a nada além de uma cidade literal;

3. O tabernáculo entre os homens sempre assumiu uma forma material entre os homens. Essa morada que era uma tenda e depois se tornou em Templo, agora é exibida como cidade, mas ainda denominada de “o tabernáculo de Deus” (Ap 21:3; Ap 21:22). (DWIGHT apud PETERS, PAG 707); e

4. A declaração de que a cidade não possui Templo só pode se referir a uma cidade material (Ap 21:22). Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 203

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18 - JERUSALÉM CELESTIAL

18.1 - Características da Jerusalém Celestial

1. A cidade por si só é esplenderosa, pois o seu arquiteto é o próprio Deus.

2. De acordo com o apóstolo João a cidade tem um total de 12.000 mil estádios de profundidade, largura e comprimento (Ap 21:16).

O estádio é uma medida usada pelos romanos e equivale a 185 metros.

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Page 205: Aula 3   escatologia

18 - JERUSALÉM CELESTIAL

18.1 - Características da Jerusalém Celestial

Sendo assim, a Jerusalém Celestial tem uma área total de 2.220 Km. O cálculo é o seguinte:

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12.000 estádios x185 metros

2.220.000 metros

Page 206: Aula 3   escatologia

18 - JERUSALÉM CELESTIAL

18.1 - Características da Jerusalém Celestial

A Jerusalém Celestial ficará pairando nos ares e devido a sua altura ficará fora da atmosfera terrestre.

A atmosfera terrestre é composta por:Troposfera: situa-se entre 8 km e 16 km;Estratosfera: situa-se entre 16 km e 50 km;Mesosfera: situa-se entre 50 km e 80 km;Termosfera: situa-se entre 80 km e 1000 km; eExosfera: situa-se acima de 1000 km e após essa altura começa o espaço sideral.

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18 - JERUSALÉM CELESTIAL

18.1 - Características da Jerusalém Celestial

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18 - JERUSALÉM CELESTIAL

18.1 - Características da Jerusalém Celestial

De acordo com a camada atmosférica, segundo o arquiteto e urbanista Valdenir Pereira (2009), a temperatura pode variar entre 93ºC negativos e 1727ºC positivos.

Isso só confirma que os moradores dessa cidade são aqueles que têm seus corpos transformados.

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18 - JERUSALÉM CELESTIAL

18.1 - Características da Jerusalém Celestial

3. Possui uma muralha de 144 côvados, ou seja, em torno de 65 metros (Ap 21:17).

Um côvado equivale a 45 centímetros e, sendo assim:

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144 côvados x 0,45 centímetros

64,80 metros

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18 - JERUSALÉM CELESTIAL

18.1 - Características da Jerusalém Celestial

4. A cidade é ornamentada com todos os tipos de pedras preciosas (Ap 21:18-21); e

5. Não precisará da claridade do sol, nem da lua, pois a glória de Deus iluminará a cidade (Ap 21:23).

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18 - JERUSALÉM CELESTIAL

18.2 - Os Habitantes da Cidade

1. Segundo alguns estudiosos, a Jerusalém Celestial é a morada eterna de Deus (Pai, Filho e o Espírito Santo), pois os tronos de Deus são vistos nesta cidade (Ap 22:1,3-4);

2. A Jerusalém Celestial também é moradia da igreja (Hb 12:22-23; Ap 3:12; Jo 14:2-3; Hb 13:14; Ap 21:14); e

3. A cidade também será a moradia de Israel (Gl 4:26-28; Ap 21:12).

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Page 212: Aula 3   escatologia

18 - JERUSALÉM CELESTIAL

18.3 - Meios de Entrada na Cidade

Dois são os meios de entrada na Jerusalém Celestial: arrebatamento ou ressurreição.

O Israel vivo e os gentios vivos na terra durante a segunda vinda participarão do milênio, mas não entrarão na Jerusalém Celestial até que tenham seus corpos transformados.

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18 - JERUSALÉM CELESTIAL

18.4 - A Vida na Jerusalém Celestial

Não há nas Escrituras muitos detalhes de como será a vida no reino eterno de Deus, mas é possível elencar alguns pontos:

1. Uma vida de comunhão com Deus (1Co 13:12);

2. Uma vida de descanso (Ap 14:13);

3. Uma vida de total entendimento (1Co 13:12); Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 213

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18 - JERUSALÉM CELESTIAL

18.4 - A Vida na Jerusalém Celestial

4. Uma vida de santidade (Ap 21:27);

5. Uma vida de alegria (Ap 21:4);

6. Uma vida de serviço (Ap 22:3);

7. Uma vida de abundância (Ap 21:6);

8. Uma vida de glória (2Co 4:17; Cl 3:4); e

9. Uma vida de adoração (Ap 19:1; Ap 7:9-12).Igreja Evangélica Pentecostal Missionária 214

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19 – NOVOS CÉUS E UMA NOVA TERRA

Novos Céus e Nova Terra

Após a dissolução do céu e da terra atuais no fim do milênio, Deus criará um novo céu e uma nova terra (2Pe 3.13; Ap 21.1; Is 65.17; 66.22).

A expressão “novo céu e nova terra” significa novo cosmo. Cosmo é uma palavra grega e significa “universo” ou “ordem”.

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19 – NOVOS CÉUS E UMA NOVA TERRA

Novos Céus e Nova Terra

Não se trata de uma restauração do universo. O apóstolo Pedro ensina que os “céus incendiados serão desfeitos e os elementos abrasados se derreterão” (2Pe 3:12-13).

Pedro demonstra que haverá uma nova criação com fundamento na velha criação para o novo homem.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DWIGHT, J; Manual de Escatologia: Uma análise detalhada dos eventos futuros. São Paulo: Vida.

ECODEBATE. Rio Eufrates sofre há dois anos com seca e poderá desaparecer do Iraque. Jul. 2009. Disponível em: <http://www.ecodebate.com.br/2009/07/16/rio-eufrates-sofre-ha-dois-anos-com-seca-e-podera-desaparecer-do-iraque/>. Acesso em: 19 de dez. 2011.

GENTRY, Jr. Kenneth L. As Setenta Semanas de Daniel. [2011]. Disponível em: < http://www.monergismo.com/textos/preterismo/setenta-daniel_gentry.pdf>. Acesso em: 25 de dez. 2011.

LAHAYE, Tim; JENKINS, Jerry B. Estamos Vivendo os Últimos Dias? 1º ed. São Paulo: United Press, 2001.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

OLIVEIRA, Raimundo de. Seitas e Heresias: Um Sinal dos Fins dos Tempos. 23º ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

PANGÉIA. [2011] Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pangeia>. Acesso em: 15 de

dez. 2011.Pereira, Valdemir de Almeida. A Magnitude da Jerusalém Celestial. Jan. 2009. Disponível em: < http://alertafinal.blogspot.com/2009/01/magnitude-da-jerusalm-celestial.html>. Acesso em: 30 dez. 2011.

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