aula (13) - l 9961 e d 3327

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    Legislao Apl icada Regulao em Sade Suplementar p/ ANSEspecial ista e Tcnico em Regulao e Anal ista Admini strati vo

    Prof . Davi SalesAula 09

    Prof. Davi Sales www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 1 de 17

    AULA 09:QUESTES COMENTADAS DE CONCURSOS ANTERIORES SOBRE

    A LEI N 9.961/00 E SOBRE O DECRETO N 3.327/00.

    SUMRIO PG1. Introduo 12. Objetivos da aula 23. Gabarito para imprimir e fazer as questes 24. Lista das questes da aula 35. Gabarito das questes 76. Lista das questes com comentrios 87. Consideraes finais 17

    1. INTRODUO

    Ol, nobres alunos e alunas.

    Estamos aqui em mais um grande encontro. Veremos hoje questes de

    concursos anteriores sobre o tema j bastante batido na aula anterior. Massacrando

    o tema, vocs vero hoje algumas, no muitas verdade, questes de concursos

    anteriores sobre a Lei n 9.961/00 e sobre o Decreto n 3.327/00.Existem pouqussimas questes de concursos anteriores disponveis sobre o

    tema, mas veremos o suficiente para o revisarmos e ganharmos mais confiana

    ainda para a prova. Veremos este tema novamente no simulado final (ltima aula).

    Postaremos tambm mais uma aula extra com questes comentadas de

    concursos anteriores sobre a Lei n 8.080/90, sobre a Lei n 8.142/90 e sobre a Lei

    n 9.656/98, pois no queremos deixar todas elas para o simulado final, OK?

    Grande abrao e boa aula!F NA MISSO!!!

    Profs. Davi Sales e Adriana Braga.

    [email protected] /[email protected]

    Obs ervao im po rtante: este c urs o pro tegid o p or direito s au torais (cop yrig ht), nosterm os da Lei 9.610/98, qu e altera, atualiza e cons oli da a legi sl ao sob re di reito sauto rais e d ou tras pr ov idnc ias.

    Grupo s de rateio e pirataria so clandesti no s, violam a lei e prejudi cam o sprofessores que elaboram os cursos. Valor ize o t rabalho de nossa equipeadquirin do os cu rso s ho nest amen te atravs do site Estratgia Concu rso s. ;-)

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    2. OBJETIVOS DA AULA

    OBJETIVOS DA AULA 09

    Ler previamente Aula 08.

    Fazer as questes 7.

    Estudar para aprxima aula

    Lei n 8.078/90 (Cdigo de Defesa do Consumidor).

    Onde encontrar asnormas

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078compilado.htm

    3. GABARITO PARA IMPRIMIR E FAZER AS QUESTES

    GABARITO

    AULA 9

    1.

    2.3.

    4.

    5.

    6.

    7.

    E agora, como foi meu desempenho? Lembrai-vos da nossa meta: 90%.

    Quantidade de acertos:

    Quantidade de erros:

    Mais de 2 erros? Reviso urgente!

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078compilado.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078compilado.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078compilado.htm
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    4. LISTA DAS QUESTES DA AULA

    Enunciado comum para as questes 01 e 02 - (CESPE/UNB 2005 ANS

    ESPECIALISTA EM REGULAO DE SADE SUPLEMENTAR) Acerca da Lei n.

    9.961/1990, que cria a ANS, julgue os itens que se seguem.

    (___) 01. Essa lei autoriza a ANS a proceder interveno fiscal em operadora de

    planos de sade, mas limita a possibilidade de liquidao extrajudicial da operadora,

    pela prpria ANS, ao submeter o pleito Secretaria do Direito Econmico do

    Ministrio da Fazenda, na forma da lei.

    (___) 02. A ANS deve ser regida por um contrato de gesto, negociado entre o

    diretor-presidente da ANS e o Ministro da Sade. Esse contrato deve ser aprovado

    pelo Senado Federal, rgo igualmente responsvel pela aprovao prvia dos

    nomes dos dirigentes da ANS, para posterior nomeao por ato do presidente da

    Repblica.

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    Enunciado comum para as questes 03 e 04 - (CESPE/UNB 2006 ANS

    CURSO DE FORMAO PROFISSIONAL 2 TURMA - ESPECIALISTA EM

    REGULAO DE SADE SUPLEMENTAR) A Agncia Nacional de Sade

    Suplementar (ANS), criada em 2000, visa a regular o sistema de sade suplementar

    no Brasil. Com relao a esse assunto, julgue os itens que se seguem.

    (___) 03. A ANS, rgo vinculado Presidncia da Repblica, responsvel pela

    regulao, pela normatizao e pelo controle das atividades voltadas garantida da

    assistncia suplementar sade.

    (___) 04. Diferentemente dos modelos de regulao do setor de sade suplementar

    adotados em outros pases, a experincia brasileira contempla apenas a atividade

    econmica das empresas do setor e no a assistncia sade propriamente dita.

    (___) 05. (FCC 2007 ANS ESPECIALISTA EM REGULAO DE SADE

    SUPLEMENTAR) Trs meses aps deixar cargo de diretoria, Sr. "W", ex-dirigente

    da Agncia Nacional de Sade Suplementar ANS, representou interesse prprio

    relacionado a contrato particular de assistncia sade suplementar, na condio

    de contratante. De acordo com a Lei n 9.961/00, o Sr. "W"

    a) infringiu dispositivo legal, uma vez que no poderia representar qualquer

    interesse perante a Agncia at doze meses aps deixar o cargo de dirigente.

    b) no infringiu dispositivo legal, uma vez que representou interesse prprio na

    condio de contratante.

    c) infringiu dispositivo legal, uma vez que, na qualidade de ex-dirigente, s poderia

    exercer cargo ou funo em organizao sujeita regulao da Agncia Nacional

    de Sade Suplementar ANS.

    d) infringiu dispositivo legal, uma vez que no poderia representar qualquer

    interesse perante a Agncia at seis meses aps deixar o cargo de dirigente.

    e) no infringiu dispositivo legal, uma vez que poderia representar qualquer

    interesse perante a Agncia dois meses aps deixar o cargo de dirigente.

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    (___) 06. (FCC 2007 ANS ESPECIALISTA EM REGULAO DE SADE

    SUPLEMENTAR) No que concerne s atribuies da Agncia Nacional de Sade

    Suplementar, considere:

    I. Exercer o controle e a avaliao dos aspectos concernentes garantia de acesso,

    manuteno e qualidade dos servios prestados, direta ou indiretamente, pelas

    operadoras de planos privados de assistncia sade;

    II. Estabelecer parmetros e indicadores de qualidade e de cobertura em assistncia

    sade para os servios prprios e de terceiros oferecidos pelas operadoras;

    III. Estabelecer normas relativas adoo e utilizao, pelas operadoras de planos

    de assistncia sade, de mecanismos de regulao do uso dos servios de sade;

    IV. Estabelecer critrios de aferio e controle da qualidade dos servios oferecidos

    pelas operadoras de planos privados de assistncia sade, sejam eles prprios,

    referenciados, contratados ou conveniados;

    V. Fiscalizar a atuao das operadoras e prestadores de servios de sade com

    relao abrangncia das coberturas de patologias e procedimentos.

    So atribuies pertinentes ANS as indicadas em

    a) I, II e III, apenas.

    b) I, II e V, apenas.

    c) I, II, III, IV e V.

    d) II, III e IV, apenas.

    e) III, IV e V, apenas.

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    (___) 07. (FCC 2007 ANS TCNICO EM REGULAO DE SADE

    SUPLEMENTAR) Considere os seguintes atos:

    I. Cumprir e fazer cumprir as normas relativas sade suplementar.

    II. Exercer a administrao da Agncia Nacional de Sade Suplementar ANS.

    III. Editar normas sobre matrias de competncia da Agncia Nacional de Sade

    Suplementar ANS.

    IV. Representar legalmente a Agncia Nacional de Sade Suplementar ANS.

    De acordo com a Lei n 9.961/00, compete Diretoria Colegiada da Agncia

    Nacional de Sade Suplementar ANS os atos indicados APENAS em

    a) I e II.

    b) I, II e III.

    c) I, II e IV.

    d) II, III e IV.

    e) III e IV.

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    5. GABARITO DAS QUESTES DA AULA

    GABARITO

    AULA 09

    1. E

    2. E

    3. E

    4. E

    5. b

    6. c

    7. b

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    6. LISTA DAS QUESTES COMENTADAS

    Enunciado comum para as questes 01 e 02 - (CESPE/UNB 2005 ANS ESPECIALISTA EM REGULAO DE SADE SUPLEMENTAR) Acerca da Lei n.

    9.961/1990, que cria a ANS, julgue os itens que se seguem.

    01. Essa lei autoriza a ANS a proceder interveno fiscal em operadora de planos

    de sade, mas limita a possibilidade de liquidao extrajudicial da operadora, pela

    prpria ANS, ao submeter o pleito Secretaria do Direito Econmico do Ministrio

    da Fazenda, na forma da lei.

    ERRADA. A primeira informao est de acordo com a lei. A Agncia Nacional de

    Sade Suplementar detm poderes para instituir o regime de direo fiscal

    (interveno fiscal) ou liquidao extrajudicial nas operadoras de planos privados de

    assistncia sade. Vejamos trecho legal:

    Art. 4 Compete ANS:

    XXXIII - instituir o regime de direo fiscal ou tcnica nas operadoras. (Grifo nosso)

    O regime especial de direo fiscal poder ser instaurado, quando

    detectadas uma ou mais anormalidades econmico-financeiras ou administrativas

    graves que coloquem em risco a continuidade ou a qualidade do atendimento

    sade.

    As operadoras em regime de direo fiscal esto em situao econmico-

    financeira ou administrativa graves, que colocam em risco a continuidade ou a

    qualidade do atendimento aos usurios. Para assegurar que a assistncia sade

    dos beneficirios das operadoras destacadas no seja prejudicada, a ANS garante o

    direito portabilidade especial de carncias.

    Usurios de planos de sade em regime especial de Direo Fiscal podem

    solicitar a portabilidade dos seus planos em at 60 dias partir da data de publicao

    de cada operadora.

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    A portabilidade especial garante a troca do plano sem o cumprimento de

    novas carncias ou cobertura parcial temporria no plano novo. A faixa de preo do

    plano de destino deve ser igual ou inferior quela em que se enquadra o plano de

    origem.

    Alm, disso, no h necessidade de envio do pleito de liquidao extrajudicial

    Secretaria descrita na questo. Vejamos texto extrado da Lei n 9.961/00:

    Art. 4 Compete ANS:

    XXXIV - proceder liquidao extrajudicial e autorizar o liquidante a requerer a

    falncia ou insolvncia civil das operadoras de planos privados de assistncia

    sade. (Grifo nosso)

    02. A ANS deve ser regida por um contrato de gesto, negociado entre o diretor-

    presidente da ANS e o Ministro da Sade. Esse contrato deve ser aprovado pelo

    Senado Federal, rgo igualmente responsvel pela aprovao prvia dos nomes

    dos dirigentes da ANS, para posterior nomeao por ato do presidente da

    Repblica.

    ERRADA. O contrato de gesto deve ser aprovado pelo Conselho de Sade

    Suplementar, no pelo Senado Federal. Vamos ao dispositivo da Lei n 9.961/00

    que justifica a questo?

    Art. 14. A administrao da ANS ser regida por um contrato de gesto, negociado

    entre seu Diretor-Presidente e o Ministro de Estado da Sade e aprovado pelo

    Conselho de Sade Suplementar, no prazo mximo de cento e vinte dias seguintes designao do Diretor-Presidente da autarquia. (Grifo nosso)

    O Contrato de Gesto da Agncia Nacional de Sade Suplementar (ANS)

    tem o objetivo de pactuar com a Unio, por intermdio do Ministrio da Sade,

    compromissos e resultados mediante o estabelecimento de diretrizes estratgicas,

    aes e indicadores. O contrato constitui instrumento de controle social

    (accountability) e de avaliao e aperfeioamento da gesto e do desempenho.

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    Enunciado comum para as questes 03 e 04 - (CESPE/UNB 2006 ANS

    CURSO DE FORMAO PROFISSIONAL 2 TURMA - ESPECIALISTA EM

    REGULAO DE SADE SUPLEMENTAR) A Agncia Nacional de Sade

    Suplementar (ANS), criada em 2000, visa a regular o sistema de sade suplementar

    no Brasil. Com relao a esse assunto, julgue os itens que se seguem.

    03. A ANS, rgo vinculado Presidncia da Repblica, responsvel pela

    regulao, pela normatizao e pelo controle das atividades voltadas garantida da

    assistncia suplementar sade.

    ERRADA. A ANS uma autarquia sob o regime especial vinculada ao Ministrio da

    Sade, no Presidncia da Repblica.

    Art. 1, Lei n 9.961/00: criada a Agncia Nacional de Sade Suplementar ANS,

    autarquia sob o regime especial, vinculada ao Ministrio da Sade, com sede e foro

    na cidade do Rio de Janeiro - RJ, prazo de durao indeterminado e atuao em

    todo o territrio nacional, como rgo de regulao, normatizao, controle e

    fiscalizao das atividades que garantam a assistncia suplementar sade. (Grifo

    nosso)

    04. Diferentemente dos modelos de regulao do setor de sade suplementar

    adotados em outros pases, a experincia brasileira contempla apenas a atividade

    econmica das empresas do setor e no a assistncia sade propriamente dita.

    ERRADA. Vamos detalhar bem o tema antes de chegarmos resposta, OK?

    O atual sistema de sade no Brasil est sedimentado na premissa da

    Constituio Federal de 1988, que expressa a sade como um direito de todos os

    brasileiros, cabendo ao Estado cuidar da assistncia pblica, da edio de normas

    de proteo sade e da prestao de assistncia mdica e hospitalar mediante

    polticas sociais e econmicas. Esse sistema de sade pode ser dividido em dois

    subsistemas: o pblico e o privado.

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    O subsistema pblico representado pelo Sistema nico de Sade (SUS),

    que um sistema universal de sade com financiamento pblico e participao das

    esferas da federao, gesto pblica, nica, com integrao e articulao entre as

    diferentes esferas e a prestao de assistncia, atravs de servios de rede prpria

    de municpios, estados e Unio, de servios pblicos de outras reas de governo e

    de servios privados contratados ou conveniados.

    O subsistema privado dividido em dois subsetores: o subsetor sade

    suplementar e o subsetor liberal clssico. O liberal clssico o composto por

    servios particulares autnomos, caracterizados por clientela prpria, captada por

    processos informais, em que os profissionais da sade estabelecem diretamente as

    condies de tratamento e de sua remunerao. A sade suplementar composta

    pelos servios financiados pelos planos e seguros de sade, sendo predominante

    neste subsistema.

    Este possui um financiamento privado, mas com subsdios pblicos, gesto

    privada regulada pela Agncia Nacional de Sade Suplementar. Os prestadores de

    assistncia so privados, credenciados pelos planos e seguros de sade ou pelas

    cooperativas mdicas, servios prprios dos planos e seguros de sade, servios

    conveniados ou contratados pelo subsistema pblico, que so contratados pelas

    empresas de planos e seguros de sade que fazem parte de sua rede credenciada.

    O setor de planos de sade definido como suplementar, no Brasil, devido

    opo de se pagar um seguro privado para ter acesso assistncia mdica, a

    despeito da manuteno da contribuio compulsria para a seguridade social, que

    inclui o direito ao acesso ao servio pblico.

    A regulao ocorre quando o governo controla ou deliberadamente influenciadeterminada atividade, pela manipulao de variveis como preo, quantidade e

    qualidade. Dessa forma, necessrio ter em mente o significado da regulao;

    preciso sempre manter foco no objetivo, que assegurar o desempenho do sistema

    de sade, ou seja, prestar uma assistncia eficiente e equitativa e atender s

    necessidades de sade da populao.

    O modelo de regulao do setor de sade suplementar diferenciado em

    relao experincia internacional. Na maioria dos pases a regulao feita apartir da atividade econmica em si, atuando sobre as empresas do setor,

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    garantindo suas condies de solvncia e a competitividade do mercado. No Brasil

    a opo foi por regular tambm - e fortemente - o produto oferecido, ou seja, a

    assistncia sade, com medidas inovadoras como a proibio da seleo de risco

    e do rompimento unilateral dos contratos.

    Vamos identificar algumas competncias da ANS na Lei n 9.961/00 que

    justificam a resposta:

    Art. 4 Compete ANS:

    IV - fixar critrios para os procedimentos de credenciamento e

    descredenciamento de prestadores de servio s operadoras;

    V - estabelecer parmetros e indicadores de qualidade e de cobertura em

    assistncia sade para os servios prprios e de terceiros oferecidos pelas

    operadoras;

    IX - normatizar os conceitos de doena e leso preexistentes;

    XV - estabelecer critrios de aferio e controle da qualidade dos servios

    oferecidos pelas operadoras de planos privados de assistncia sade, sejam eles

    prprios, referenciados, contratados ou conveniados;

    XXVI - fiscalizar a atuao das operadoras e prestadores de servios de

    sade com relao abrangncia das coberturas de patologias e procedimentos;

    XXXVII - zelar pela qualidade dos servios de assistncia sade no mbito

    da assistncia sade suplementar.

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    05. (FCC 2007 ANS ESPECIALISTA EM REGULAO DE SADE

    SUPLEMENTAR) Trs meses aps deixar cargo de diretoria, Sr. "W", ex-dirigente

    da Agncia Nacional de Sade Suplementar ANS, representou interesse prprio

    relacionado a contrato particular de assistncia sade suplementar, na condio

    de contratante. De acordo com a Lei n 9.961/00, o Sr. "W"

    a) infringiu dispositivo legal, uma vez que no poderia representar qualquer

    interesse perante a Agncia at doze meses aps deixar o cargo de dirigente.

    b) no infringiu dispositivo legal, uma vez que representou interesse prprio na

    condio de contratante.

    c) infringiu dispositivo legal, uma vez que, na qualidade de ex-dirigente, s poderiaexercer cargo ou funo em organizao sujeita regulao da Agncia Nacional

    de Sade Suplementar ANS.

    d) infringiu dispositivo legal, uma vez que no poderia representar qualquer

    interesse perante a Agncia at seis meses aps deixar o cargo de dirigente.

    e) no infringiu dispositivo legal, uma vez que poderia representar qualquer

    interesse perante a Agncia dois meses aps deixar o cargo de dirigente.

    Gabarito: assertiva b.

    A questo tratou da exceo regra que trata das vedaes ao ex dirigente da ANS

    que deixa o cargo. Vamos diretamente ao dispositivo da Lei n 9.961/00 para

    identificarmos a resposta da questo.

    Art. 9 At doze meses aps deixar o cargo, vedado a ex-dirigente da ANS:

    I - representar qualquer pessoa ou interesse perante a Agncia, excetuando-se os

    interesses prprios relacionados a contrato particular de assistncia sade

    suplementar, na condio de contratante ou consumidor;

    II - deter participao, exercer cargo ou funo em organizao sujeita regulao

    da ANS. (Grifo nosso)

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    06. (FCC 2007 ANS ESPECIALISTA EM REGULAO DE SADE

    SUPLEMENTAR) No que concerne s atribuies da Agncia Nacional de Sade

    Suplementar, considere:

    I. Exercer o controle e a avaliao dos aspectos concernentes garantia de acesso,

    manuteno e qualidade dos servios prestados, direta ou indiretamente, pelas

    operadoras de planos privados de assistncia sade;

    II. Estabelecer parmetros e indicadores de qualidade e de cobertura em assistncia

    sade para os servios prprios e de terceiros oferecidos pelas operadoras;

    III. Estabelecer normas relativas adoo e utilizao, pelas operadoras de planos

    de assistncia sade, de mecanismos de regulao do uso dos servios de sade;

    IV. Estabelecer critrios de aferio e controle da qualidade dos servios oferecidos

    pelas operadoras de planos privados de assistncia sade, sejam eles prprios,

    referenciados, contratados ou conveniados;

    V. Fiscalizar a atuao das operadoras e prestadores de servios de sade com

    relao abrangncia das coberturas de patologias e procedimentos.

    So atribuies pertinentes ANS as indicadas em

    a) I, II e III, apenas.

    b) I, II e V, apenas.

    c) I, II, III, IV e V.

    d) II, III e IV, apenas.

    e) III, IV e V, apenas.

    Gabarito: assertiva c.

    Questo respondida com cpia da Lei n 9.961/00. Vejamos.

    Art. 4 Compete ANS:

    XXIV - exercer o controle e a avaliao dos aspectos concernentes garantia de

    acesso, manuteno e qualidade dos servios prestados, direta ou indiretamente,

    pelas operadoras de planos privados de assistncia sade;

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    V - estabelecer parmetros e indicadores de qualidade e de cobertura em

    assistncia sade para os servios prprios e de terceiros oferecidos pelas

    operadoras;

    VII - estabelecer normas relativas adoo e utilizao, pelas operadoras de planos

    de assistncia sade, de mecanismos de regulao do uso dos servios de sade;

    XV - estabelecer critrios de aferio e controle da qualidade dos servios

    oferecidos pelas operadoras de planos privados de assistncia sade, sejam eles

    prprios, referenciados, contratados ou conveniados;

    XXVI - fiscalizar a atuao das operadoras e prestadores de servios de sade com

    relao abrangncia das coberturas de patologias e procedimentos.

    07. (FCC 2007 ANS TCNICO EM REGULAO DE SADE

    SUPLEMENTAR) Considere os seguintes atos:

    I. Cumprir e fazer cumprir as normas relativas sade suplementar.

    II. Exercer a administrao da Agncia Nacional de Sade Suplementar ANS.

    III. Editar normas sobre matrias de competncia da Agncia Nacional de Sade

    Suplementar ANS.

    IV. Representar legalmente a Agncia Nacional de Sade Suplementar ANS.

    De acordo com a Lei n 9.961/00, compete Diretoria Colegiada da Agncia

    Nacional de Sade Suplementar ANS os atos indicados APENAS em

    a) I e II.

    b) I, II e III.

    c) I, II e IV.

    d) II, III e IV.

    e) III e IV.

    Gabarito: assertiva b.

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    O ato descrito no item IV competncia do Diretor-Presidente da ANS. Vejamos a

    Lei n 9.961/00:

    Art. 11. Compete ao Diretor-Presidente:

    I - representar legalmente a ANS.

    Os demais atos, de fato, competem Diretoria Colegiada da ANS. Vejamos a Lei.

    Art. 10. Compete Diretoria Colegiada:

    I - exercer a administrao da ANS;

    II - editar normas sobre matrias de competncia da ANS;

    IV - cumprir e fazer cumprir as normas relativas sade suplementar.

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    7. CONSIDERAES FINAIS

    Ficamos por aqui.

    Em nosso prximo encontro, extra de n 2, traremos mais questes de

    concursos anteriores comentadas sobre a Lei n 8.080/90, sobre a Lei n 8.142/90 e

    sobre a Lei n 9.656/98. Reviso constante at a prova, pessoal! A metodologia

    detona!

    Grande abrao e fora mxima nos estudos!

    Rumo ANS!

    F NA MISSO!!!

    Prof. Davi Sales e Adriana Braga.

    [email protected]

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    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]