aula 1- (perfilagem de poÇo e petrofÍsica
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DADOS INSTRUTOR
• Carlos A André
– Geólgo Senior/Consultor técnico – Petrobras S/A – Acompanhamento Geológico de Poço – 87/93
– Avaliação Petrofísica e Perfilagem de Poços – 93...
– Graduação: IG Universidade de São Paulo 1986– Curso de Extensão (Petrofísica) Univ do Texas em Austin- 2006
– Docência em Avaliação Petrofísica na Universidade Petrobrás
– Email [email protected]
PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICA
1 dia:
•Perfilagem de Poço–Tipos, aplicações, tipos de perfis, resolução vertical e profundidade investigação, efeito geométrico, ambiente de
perfilagem, acompanhamento geológico,
•Petrofísica básica: –Porosidade, Permeabilidade e Saturação
PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICA
2 dia:•Perfis de Raios Gama (GR); •Potencial espontâneo (SP) ;•calibre de poço (cáliper); •Amostragem lateral (rocha); •Sísmica de Poço;
– Objetivos, Princípio de aquisição, Controle de qualidade
PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICA
3 dia:•Perfis de resistividade•Perfil de Densidade; •Perfil de Neutrons; •Perfil Acústico (sônico)
– Objetivos, Princípio de aquisição, Controle de qualidade
PERFILAGEM DE POÇO e PETROFÍSICA
4 dia:•... 3 dia•Perfil de Ressonância Magnética; •Perfil de Imagem; •Teste de formação a cabo
– Objetivos, Princípio de aquisição, Controle de qualidade
PERFILAGEM DE POÇO
• O QUE SIGNIFICA PERFILAGEM EM POÇOS?
• Registro das propriedades físico-químicas das rochas ao longo do poço, mediante o uso de equipamentos especiais.
Tipos de aquisição de dados
• Dados de Perfuração (mudloging);
• Perfilagem poço aberto– A cabo (WL)
– Durante a perfuração (LWD)
• Perfilagem a poço revestido (perfis produção)
Aplicação Mudlogging
• Monitorar performance da perfuração (sensores diversos);
• Determinação de litologia/ correlação;• Indicação preliminar de indícios HC/tipo;• Indicação de estabilidade mecânica.
Aplicação Mudlogging
• Sensores :de peso sobre broca, densidade e temperatura de lama (entrada e saída), torque, rotação, vazão das bombas, volumes nos tanques (sistema), pressão de entrada e saída...
• Acompanhamento Geológico–Lupa, Detector de gás/gás trap, cromatógrafo,etc
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO ACOMPANHAMENTO GEOLÓGICO
Lupa
DescriçãoAmostras
FluoroscópioDetetor de Gás
Indícios
Perfilagem de Poços
• QUALITATIVO– Definição estratigráfica
– Identificação de litologia– Correlação entre poços
– Identificação de fluidos– Qualidade do reservatório
…
Perfilagem de Poços
• QUANTITATIVOS– Resistividade da Formação
– Porosidade do reservatório– Saturação de água do reservatório
– Salinidade da água da formação– Argilosidade no reservatório
– Permeabilidade (índice?)
Perfilagem de Poços
• LWD– Geonavegação;
– Parada de poço;– Antecipação de informações
– Perfilagem em condições adversas.
PRINCIPAIS PERFIS
• RADIOATIVOS– RAIOS GAMA
• –TOTAL• - ESPECTRAL (NATURAL E INDUZIDO)
– DENSIDADE
– NEUTRONS
PRINCIPAIS PERFIS
• RESISTIVOS A CABO– LATEROPERFIL
– INDUÇÃO*(POTENCIAL ESPONTÂNEO (SP))
• RESISTIVOS LWDONDA ELETROMAGNÉTICA
PRINCIPAIS PERFIS
• ACÚSTICOS – (MONOPOLO, DIPOLO); (LWD – QUADRIPOLO)
• IMAGEM – (RESITIVA E ACÚSTICA) LWD (DENSIDADE, RAIOS GAMA)
• RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR• TESTADOR DE FORMAÇÃO• AMOSTRAGEM LATERAL (SÓ A CABO)
– (ROTATIVA E PERCURSIVA)
• SÍSMICA DE POÇO
OBJETIVOS
• RESISTIVIDADE – Cálculo de saturação Identificação de Fluidos, correlação litológica;
• DENSIDADE/SÔNICO NEUTRONS – Porosidade, correlação litológica, cálculo de argilosidade, identificação de fluido, geomecânica, etc;
• POTENCIAL ESPONTÂNEO (SP) – indicação de permeabilidade, cálculo de argilosidade, correlação;
• RAIOS GAMA (GR)– correlação litológica , correlação estratig, indicação de argilosidade.
OBJETIVOS
• Ressonância Magn ética Nuclear (NMR) –Porosidade, índice de permeabilidade, correlação;
• PERFIS DE IMAGEM- indicação de mergulho e azimute de acamamento e fraturas,indicação textural, vugs, correlação estratigráfica, estudos sedimenólógicos;
• AMOSTRAS DE ROCHA E FLUIDO - análises diversas;
• SÍSMICA DE POÇO- ajuste da seção sísmica
CONCEITOS
1. MWD (Measurement While Drilling)
2. LWD (Logging While Drilling)
Aplicações de Perfis LWD
1.MWD (Measurement While Drilling):
Registro de propriedades físicas do poço durante
a perfuração, (p. ex.: pressão interna e anular, temperatura e posicionamento em três dimensões
no espaço). Ferramentas de MWD que medem parâmetros da formação são conhecidas como
ferramentas de LWD.
Aplicações de Perfis LWD
2. LWD (Logging While Drilling):
Medida de propriedades da formação (raios gama,
resistividade, densidade, neutrão, sônico, ressonância
magnética nuclear, tomadas de pressão e sísmica)
durante ou logo após a perfuração do poço, através de ferramentas integradas ao BHA.
Aplicações de Perfis LWD
Aplicações especiais:
1.Geodirecionamento ( Geosteering):
Controle direcional intencional do poço baseado nos resultados das medicões/interpretações de perfis ao invés de seguir simples alvos posicionados no espaço, usualmente com a intenção de manter o poço dentro de uma zona de interese (pay zone).
Aplicações de Perfis LWD
2. Programação de parada ( Geostopping):
Utilização dos dados de LWD para determinar a parada do poço em função de uma necessidade específica.
Aplicações de Perfis LWD
Taxa de Amostragem
• LWD – taxa de amostragem (pela taxa de penetração)– Dados em tempo real
• Ideal 0,5 amostras por pé;• Pode impactar A TAXA DE PENETRAÇÃO (ROP)
– Dados em memória• Ideal 0.5 amostras por pé
Taxa de Amostragem
• Wireline - taxa de amostragem (pela velocidade do cabo)– 0,5 amostras por pé– 0.06 amostras por pé - imagem
Resolução vertical/ Profundidade investigação
• LWD – Wireline
– Depende distância fonte-receptor;– RV varia inversamente à PI;
– “Efeito Geométrico” da ferramenta.
No mundo ideal todas as leituras correspondem ao mesmo volume de investigação
ESQUEMA DA OPERA ÇÃO DE PERFILAGEM (CABO)
Unidade dePerfilagem
Perfilagem de Poços por: Paulo Soeiro
Cabo dePerfilagem
Sonda dePerfilagem
Informações Importantes
• Controle de profundidade• Velocidade perfilagem• Amostragem vertical• Calibrações• Seções repetidas, correlação
profundidade• Condições mecânicas do poço/ fluido de
perfuração, temperatura, etc
CA
MA
DA
S G
EO
LÓG
ICA
S
Superfície
Fase 26”Rev. 20”
Fase 17 ½”Rev. 13 3/8”
Fase 12 1/4’’Rev. 9 5/8”
Fase 8 ½”
Poços Convencionais
RESERVATÓRIOOBJETIVO
Ambiente de perfilagem
BBBB RRRR
GásÓleo
Água
Sup.
Fluido de Pefuração:•Resfriamento da broca
•Limpeza do poço
•Estabilidade do poço
Tipos:•Base água
•Base óleo
•Emulsão inversa
•Aerados
1
2
3
4
5
Circuito de Circulação1- Tanques de “lama”;
2- fluido injetado pelo interior da coluna;
3- fluido sai pelos jatos da broca;
4- fluido retorna pelo espaçõ anular do poço
5- fluido passa por sistema de peneiras e centrífugas ...
1... Bomba de lama ...2..3..4..5..
Pressão Hidrostática•Acima da Pressão Reservatório
•Abaixo da Pressão Reservatório
AMBIENTE DE PERFILAGEM
MISTURA DE LÍQUIDOS E SÓLIDOSFINOS EM SUSPENSÃO
FILTRAÇÃO DINÂMICA E ESTÁTICA
COMPOSITE LOG
DT135 35
RHOB2 3PHIN45 -15
GR0 150
CALIPER6 16
BS= 8 1/2” 0.2 2000
MR
=X
X
PHIN
2475
2450
RT
APRESENTAÇÃO DE UM PERFIL
ESCALAS DIVERSAS
1:200
1:1000
1:20
COMPOSITE LOG
DT135 35
RHOB2 3PHIN45 -15
GR0 150
CALIPER6 16
BS= 8 1/2” 0.2 2000
MR
=X
X
PHIN
2475
2450
RT
APRESENTAÇÃO DE UM PERFIL
PERFIS A POÇO REVESTIDO
Alguns perfis de poço aberto são corridos também a poço revestidoComo o GR, principalmente para correlação, o perfil sônico, para atestar qualidade de cimentação.
Outros são corridos quase que exclusivamente a poço revestido para operações de melhora da produção em busca de óleo deixa para traz como os perfis de carbono oxigênio ou mesmo perfil de sigma ( ambos perfis de neutrons).
PERFIS A POÇO REVESTIDO
Outras aplicações como perfil de temperatura ou de spiners são muito utilizados durante testes de formação para medir vazão.
AVALIAÇÃO DE FORMAÇÃO
A avaliação de formação não se restringe somente à interpretação dos perfis e teste e parâmetros de rocha individualmente. A correlação desses dados (rocha-perfil-teste) é um dos pontos mais importantes na avaliação de formação e o intérprete jamais pode esquecer disto.
ROCHA
PERFILTESTE
PETROFÍSICA BÁSICA
• ESTUDO DAS PROPRIEDADES DO CONJUNTO ROCHA/FLUIDO SATURANTE
– POROSIDADE, PERMEABILIDADE, SATURAÇÃO
• OBJETIVO É FORNECER SUBSÍDIOS PARA CÁCULO DE RESERVAS E PRODUTIVIDADE
PETROFÍSICA BÁSICA
• POROSIDADE onde
V é volume total (BULK); Vs volume de sólidos e Vp volume de poros
é controlada1- ARRANJO DE PARTÍCULAS, SUA FORMA, TAMANHO DE GRÃOS, COMBINAÇÃO DE TAMANHOS DE GRÃOS;
2-COMPACTAÇÃO, DEFORMAÇÃO, FRATURAMENTODIAGÊNESE, CIMENTAÇÃO, DISSOLUÇÃO, ARGILOSIDADE.
VVV s /)( −=φ sp VVV −=
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE
TAMANHO DE GRÃOPara partículas esféricas menores que 100 microns o empacotamento mostra incre-mento de porosidade; por outro lado, com o aumento do tamanho das partículas chegamos a um limite mínimo de porosidade. Abaixo disto somente por outros fatores como deformação, dissolução ou cimentação por exemplo.
PETROFÍSICA BÁSICAPOROSIDADE
• Empacotamento:• Randônico >= 0.39 (dependente de tamanho de grão)• Cubico 0.476• Ortorrombico 0.395• Romboédrico 0.260• Tetragonal 0.302
• Formato de grãos ( Máxima Porosidade)
• Esferas >=0.399 (tamanho do grão)
• Cubos 0.425• Cilindros 0.429
• Discos 0.453
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE
• Na natureza as rochas tem grãos de diversos tamanhos, muitas vezes multimodais.
• É fácil entender que se o espaço entre um empacotamento de um mesmo tamanho de grão for ocupado por grãos menores a porosidade diminuirá. Ou se parte do empacotamento for substituído por grãos maiores idem.
• Rochas de menor granulometria normalmente são melhor selecionadas, daí a melhora na porosidade.
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE
• MEDIÇÕES LABORATORIAIS:• Medição direta, Vs é obtido desagregando a
amostra;• Imbebição, a rocha é pesada antes e após a
imbebição por um fluido de densidade conhecida; a diferença de peso é RHOf Vp
• Injeção de mercúrio, o volume bulk e Vp são obtidos medindo-se o volume de mercúrio deslocado e injetado
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE - MEDIÇÕES LABORATORIAIS
• Esquema da mediçãoda porosidade porinjeção de mercúrio
Este método mede o volume bulk, podefornecer a variação da curva de pressão
com a injeção do mercúrio, permitindo o
estudo do tamanho de poros(garganta de poros).
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE - MEDIÇÕES LABORATORIAIS
• Expansão gasosa; utiliza a lei de gases ideais. O sistema é mantido em condições isotermais.
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE - MEDIÇÕES LABORATORIAIS
)()( 2132211 SS VVVPVPVVP −+=+−
→= ;11 atmP
• Outros métodos: conhecendo-se a densidade da rocha; injetando contraste em lâminas petrográficas.
• Medição do volume Bulk V: conhecendo-se as dimensões da amostra; injeção de mercúrio e método de Arquimedes
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE - MEDIÇÕES LABORATORIAIS
• Em alguns estudos é necessário levar a amostra ás condições de pressão do reservatório
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE - MEDIÇÕES LABORATORIAIS
• POROSIDADE – POR PERFIS“Medida direta” (índice Hidrogênio)• Perfil de Nêutrons (porosidade total)• Perfil de NMR (porosidade total)Medida derivada• Perfil de densidade (porosidade total)• Perfil sônico (porosidade primária)
PETROFÍSICA BÁSICA
PETROFÍSICA BÁSICA
• Porosidade Para arenitos argilosos, a maioria dos perfis fornece a medida de porosidade total. Para obter a porosidade efetiva (sem a porosidade de argila) é necessário saber qual o conteúdo de argila/folhelho da rocha e sua distribuição no meio poroso.
• QUAL A DIFERENÇA ENTRE ARGILA E FOLHELHO?
• ARGILA: MINERAL DE ARGILA OU FRAÇÃO ARGILA
• FOLHELHO: ROCHA CONTENDO MINERAIS DE ARGILA E DA FRAÇÃO ARGILA (SILICICLÁTICOS); COMPOSIÇÃO ENTRE 30 A 70% DE MINERAIS DE ARGILA
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS
• DISTRIBUIÇÃO DA ARGILA/FOLHELHO?
• PHIe = PHIt – VSH PHIsh
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS
• O método tradicional de cálculo de Vsh considera a relação entre a leitura de um perfil (Lp), com a leitura no folhelho adjacente (Lsh) e uma estimativa desse perfil em uma zona “limpa” (Ll):
Vsh= (Lsh-Lp)/(Lsh-Ll)
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS
Posso utilizar as características do Folhelho adjacente em meu reservatório?
• Porosidade sônica (Wylie)
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS
)1(.log φφ −+= ∆∆∆ ttt maflΔt
Δt
Δt
Δt m
afl
ma
log −
−=φ
• Porosidade densidade
PETROFÍSICA BÁSICA POROSIDADE POR PERFIS
)1.(. φρφρρ −+= mafbfma
bma
ρ−ρρ−ρ=φ
shshshmawhwwb VVSS ρφρφρρρ +−−+−−= )1.()).1((
))1((
)(
wwfwma
shmabma
SS
Vsh
ρρρρρρρφ
−+−−+−=
• Permeabilidade de uma rocha em função de um fluido é a facilidade com que ela, rocha, permite que esse fluido flua pelo meio poroso.
• É importante notar que a permeabilidade varia:
1. com diferentes fluidos e 2.quando existe mais de um fluido (imiscíveis) nos
poros, permitindo fluxo bifásico, introduzindo o conceito de permeabilidade relativa.
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE
• Darcy – A mais de 150 anos introduziu um experimento simples para medir a permeabilidade
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE
L
PPAQ oi
µ)( −= K
• Q é a vazão em m3/s;• Po e Pi são as pressões de entrada e saida
em dyna/cm2 ou Pa;• µ é a viscosidade em poise ou Pas;• L comprimento (cm2 ou m2) e A a área da
amostra (cm3 ou m3);• K é a permeabilidade em Darcys D ou mD
• Existe uma relação intuitiva entre a permeabilidade com a porosidade contudo, existem diversos fatores que podem comprometer essa relação:– Geometria do espaço poroso;– Conectividade dos poros;– Tamanho das gargantas de poro.
• Em arenitos normalmente, quanto maior o tamanho das partículas melhor a permeabilidade
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE
• Arenitos normalmente guardam melhor relação entre porosidade e permeabilidade. Carbonatos são muito heterogeneos e por isto guardam várias classes de permeabilidade
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE
• Exemplo de correlação em carbonato da porosidade com a permeabilidade por classe de partículas.
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE
• A permeabilidade não é medida em perfis, contudo, buscam-se correlações empíricas entre dados de porosidade, saturação ou outro parâmetro, com dados de rocha.
• Os perfis de ressonância magnética podem fornecer um índice de permeabilidade, contudo essa medida depende da correlação rocha perfil.
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE
• Dados de Teste de formação a cabo são muito pontuais e afetados por dano na parede do poço
• Dados de Testes a poço aberto ou revestido DSTs fornecem medidas mais confiáveis, em situação dinâmica, contudo, refletem a média de um intervalo testado.
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE
Em laboratório a medição de permeabilidade utilizando gases implica na necessidade de correção para o efeito da compressibilidade.
Para fins de ajuste e previsão de histórico de produção, em laboratório é medida a permeabilidade relativa, que éa relação entre uma permeabilidade efetiva e uma permeabilidade de referência.
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE
Nos ensaios laboratoriais, quando se mede a permeabilidade a dois fluidos escolhe-se um dos fluidos, como permeabilidade de referência.
exemplo: Num plugue contendo água drena-se com óleo até a Swi de 20% (koe); embebe-se com salmora.Dividindo-se as permeabilidades pontuais por koe teremos Kor e Kar (relativas) ver figura seguinte onde a kro a Swi de 20% é igual a 1.
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE
• O gráfico abaixo relaciona a permeabilidade relativa de dois fluidos com a saturação de água
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE
• Existem diversas metodologias para medição da permeabilidade relativa, em comum o fato de utilizar-se dois fluidos,
1. variando imbebição e drenagem medindo-se a permeabilidade efetiva;
2. Fluindo os dois fluidos ao mesmo tempo variando-se a quantidade relativa entre eles.
PETROFÍSICA BÁSICA PERMEABILIDADE
• Equação de Archie
• Fator de Formação (F)• Índice de Resistividade (I)
• Parâmetros Rw, m, n, - Perfil e Laboratório• Fatores petrofísicos que influenciam m, n
- argilosidade, microporosidade,
- molhabilidade, conectividade
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO
Ø = 5 % Ø = 10 % Ø = 15 % Ø = 20 %
F1 F2 F3 F4
Log ø
Log F
• F = 1/øm
• m = expoente de cimentação
• expoente de porosidade
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO
Sw = 100 % Sw = 80 % Sw = 60 % Sw = 40 %
F1 F2 F3 F4
Ro Rt1 Rt2 Rt3
I = Rt/Ro
Log I
Log Sw
I = 1/Swn
n = expoente de saturação
• Fator de formação
• Indice de resistividade
Swn = Rw / (Rt * øm ) (Equação de Archie)
F = Ro/ RwRo = Rw/øm (Archie 1)
F = 1/øm
I=Rt/RoRo = Rt/I = Rt*Swn (Archie 2)
I = 1/Swn
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO
• m pode ser estimado com porosidade e perfis elétricos em uma zona de água
m = - log (Ro/Rw) / log øPicket Plot (ø x Rt)
PETROFÍSICA BÁSICA SATURAÇÃO
• Os parametros m e n alteram a Sw na mesma direção
• Aumentar m ou n aumenta a Sw• m esta relacionado à tortuosidade do caminho
da corrente elétrica• n esta associado à distribuição dos fluidos nos
poros
Swn = Rw / (Rt * øm ) (Equação de Archie)
QUALIDADE DOS PERFIS
• Direção de perfilagem; normalmente do fundo do poço para cima;
• Tensão do cabo, forças de resistência;• Desvio do poço (geometria);• Incertezas de posicionamento;• Correlação de profundidade;• Log splicing...