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INTRODUÇÃO À INDUSTRIA NAVAL E OFFSHORE Aula 1

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INTRODUÇÃO À INDUSTRIA NAVAL E OFFSHORE

Aula 1

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TIPOS DE PLATAFORMAS DE PETRÓLEO

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1 - Plataformas fixas Funcionam como um edifício. Cravadas

com estacas, são as mais comuns até 100 metros de profundidade. Servem como plataformas de produção e perfuração, e podem ser de aço e de concreto. Foram as primeiras unidades utilizadas. Têm sido as preferidas nos campos localizados em lâminas d`água de até 300m. Geralmente as plataformas fixas são constituídas de estruturas modulares de aço, chamada jaqueta metálica, instaladas no local de operação com estacas cravadas no fundo do mar. As plataformas fixas são projetadas para receber todos os equipamentos de perfuração, estocagem de materiais, alojamento de pessoal, bem como todas as instalações necessárias para a produção dos poços.

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2 - Plataformas auto-eleváveisSó podem existir em águas rasas

(até 90 metros). As plataformas auto-eleváveis são dotadas de três ou mais pernas com até 150 metros de comprimento. Essas pernas se movimentam verticalmente através do casco. No local da perfuração, as pernas descem até o leito do mar e a plataforma é erguida, ficando a uma altura adequada, acima das ondas. Terminada a perfuração, as pernas são suspensas e a plataforma está pronta para ser rebocada. Existem poucas de produção: as plataformas de perfuração são em maior número.

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3 - Plataformas semi-submersíveis Esse tipo de plataforma se apóia em flutuadores submarinos, cuja

profundidade pode ser alterada através do bombeio de água para dentro ou para fora dos tanques de lastro. Isso permite que os flutuadores fiquem posicionados sempre abaixo da zona de ação das ondas. As plataformas de perfuração são as mais comuns. De 100 metros de profundidade em diante, existem em maior número no Brasil. Podem ficar ancoradas ou em posicionamento dinâmico. Um grande exemplo desse tipo de plataforma é a Petrobrás XVIII, o sistema flutuante de maior capacidade do mundo. Instalada no Campo de Marlim, na bacia de Campos, é capaz de produzir petróleo a até mil metros de profundidade e de processar 100 mil barris de óleo por dia, acrescentando cerca de 15% à produção brasileira de petróleo.

As plataformas semi-submersíveis são compostas de uma estrutura de um ou mais conveses, apoiada por colunas em flutuadores submersos. Uma unidade flutuante sofre movimentações devido à ação das ondas, correntes e ventos, com possibilidade de danificar os equipamentos a serem descidos no poço.

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3 - Plataformas semi-submersíveisPor isso, torna-se necessário que ela fique posicionada na superfície do mar, dentro de um círculo com raio de tolerância ditado pelos equipamentos de subsuperfície, operação esta a ser realizada em lamina d`água. Dois tipos de sistema são responsáveis pelo posicionamento da unidade flutuante: o sistema de ancoragem e o sistema de posicionamento dinâmico.

O sistema de ancoragem é constituído de 8 a 12 âncoras e cabos e/ou correntes, atuando como molas que produzem esforços capazes de restaurar a posição do flutuante quando é modificada pela ação das ondas, ventos e correntes.

No sistema de posicionamento dinâmico, não existe ligação física da plataforma com o fundo do mar, exceto a dos equipamentos de perfuração. Sensores acústicos determinam a deriva, e propulsores no casco acionados por computador restauram a posição da plataforma.

As plataformas semi-submersíveis podem ou não ter propulsão própria. De qualquer forma, apresentam grande mobilidade, sendo as preferidas para a perfuração de poços exploratórios.

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3 - Plataformas semi-submersíveis

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4 - Navios-sonda

Os navios-sonda possuem auto-propulsão, e em quase tudo se assemelham aos navios convencionais.

A Petrobrás atualmente só está utilizando navios sonda contratados. Há também as unidades de perfuração conhecidas como navios- tender, complementares às plataformas fixas, junto às quais são ancoradas .

Navio-sonda é um navio projetado para a perfuração de poços submarinos. Sua torre de perfuração localiza-se no centro do navio, onde uma abertura no casco permite a passagem da coluna de perfuração. O sistema de posicionamento do navio-sonda, composto por sensores acústicos, propulsores e computadores, anula os efeitos do vento, ondas e correntes que tendem a deslocar o navio de sua posição.

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4 - Navios-sonda

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5 - FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading)

Os FPSO’s (Floating, Production, Storage and Offloading) são navios com capacidade para processar e armazenar o petróleo, e prover a transferência do petróleo e/ou gás natural. No convés do navio, é instalada um planta de processo para separar e tratar os fluidos produzidos pelos poços. Depois de separado da água e do gás, o petróleo é armazenado nos tanques do próprio navio, sendo transferido para um navio aliviador de tempos em tempos.

O navio aliviador é um petroleiro que atraca na popa da FPSO para receber petróleo que foi armazenado em seus tanques e transportá-lo para terra. O gás comprimido é enviado para terra através de gasodutos e/ou re-injetado no reservatório. Os maiores FPSO’s têm sua capacidade de processo em torno de 200 mil barris de petróleo por dia, com produção associada de gás de aproximadamente 2 milhões de metros cúbicos por dia.

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5 - FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading)

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5 - FSO (Floating, Storage and Offloading)

Plataforma flutuante cuja única diferença quando comparada ao FPSO é não produzir hidrocarbonetos, só os armazena e promove seu transbordo (transferência para navios aliviadores ou dutos)

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6 - FPDSO (Floating, Production, Drilling, Storage and Offloading)

Plataforma flutuante de produção de petróleo e gás, perfuração, armazenagem e transbordo da produção. Esta descrição aplica-se também ao FPSO, exceto quanto à perfuração (drilling).

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7 - SPAR (Spar).

Plataforma flutuante apoiada sobre um ou mais cilindros metálicos. Uma estrutura metálica poderá complementar este cilindro. Possui sistemas de produção, processamento e transbordo. Poderá possuir risers rígidos.

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7 - SPAR (Spar).

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FIM