aula 1 introdução a base de dados

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Introdução a Base de Dados Base de Dados 1 Hélio Martins

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Page 1: Aula 1   introdução a base de dados

Introdução a Base de Dados

Base de Dados 1Hélio Martins

Page 2: Aula 1   introdução a base de dados

História das Bases de Dados Hoje Conceitos e Terminologias

Agenda

Page 3: Aula 1   introdução a base de dados

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Antes dos modernos sistemas de gestão de Bases

de Dados, existiam os sistemas de gestão de ficheiros, destacando-se entre eles os desenvolvidos com recurso ao COBOL (Common Business Oriented Language);

Hoje, ainda, existem milhares de sistemas destes em plena exploração e desenvolvimento;

Com base nesta tecnologia foi possível automatizar tarefas até então realizadas manualmente, tornando-as essencialmente mais rápidas;

Sistema de Gestão de Ficheiros

Page 4: Aula 1   introdução a base de dados

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Uma das características principais é a

associação aplicação ficheiros, de que resulta que o mesmo documento seja tratado em várias vias, com destino a processamentos diferentes (replicação);

Cada sistema é tratado como ilhas isoladas, autonomamente, sem relação com os sistemas já existentes, sendo os mesmos dados armazenados e recolhidos por aplicações diferentes em momentos diferentes;

Sistema de Gestão de Ficheiros (cont.)

Page 5: Aula 1   introdução a base de dados

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DadosAplicação A

DadosAplicação B

DadosAplicação C

DadosAplicação D

Cada aplicação com os seus dados - Sistemas Isolados

Page 6: Aula 1   introdução a base de dados

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Guia de Produção Nº 1234 2ª ViaRef. Descrição Dta

Guia de Produção Nº 1234 1ª ViaRef. Descrição Dta

Guia de Produção Nº 1234 3ª ViaRef. Descrição Dta

Controlo de Produção

Gestão de Stocks

Expedição

Replicação de Dados

Page 7: Aula 1   introdução a base de dados

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Igualmente os dados são actualizados de forma

independente, com grande probabilidade de ocorrerem incoerências e/u contradições - redundância não controlada;

Outra característica é as aplicações efectuarem o interface físico com os dados que processam - se o mesmo ficheiro de dados é usado por mais de uma aplicação a especificação física vai estar definida em cada aplicação, tornando a manutenção muito complexa;

Sistema de Gestão de Ficheiros (cont.)

Page 8: Aula 1   introdução a base de dados

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Ficheiro X

Ficheiro Y

Ficheiro Z

Aplicação A

Aplicação B

Aplicação C

Aplicação D

Aplicação E

Interfaces entre as aplicações e os ficheiros que utilizam

Page 9: Aula 1   introdução a base de dados

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Assim, basta que ocorra uma alteração no

ficheiro, para que esta se propague a todas as aplicações que o utilizem;

Caso existam acessos concorrentes, estes têm de ser resolvidos ao nível das aplicações, pondo em causa a fiablidade do sistema;

Sistema de Gestão de Ficheiros (cont.)

Page 10: Aula 1   introdução a base de dados

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Porquê evoluir?/ Porquê não evoluir?

Atitude de constante modernização

Adopção de tecnologias mais recentes, mais produtivas

Eficiência Eficácia Clareza e transparência

Investimentos em hardware e software

Formação Dificuldade de justificar

os benefícios e vantagens da mudança

Dificuldades técnicas de conversão dos sistemas

Page 11: Aula 1   introdução a base de dados

HOJE

Page 12: Aula 1   introdução a base de dados

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Os dados estão organizados num único conjunto,

isto é, encontram-se interligados numa única unidade de armazenamento (do ponto de vista lógico, não físico);

O SGBD centraliza o acesso físico aos dados; As aplicações têm apenas um interface lógico e

não físico; As aplicações não necessitam de conhecer os

detalhes físicos do armazenamento dos dados, sendo o SGBD que os fornece no formato pretendido;

Sistema de Gestão de Base de Dados

Page 13: Aula 1   introdução a base de dados

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O SGBD é a única entidade que manipula a

base de dados;

O interface lógico entre as aplicações e os dados, faz-se através do armazenamento na base de dados dos:

Sistema de Gestão de Base de Dados

Page 14: Aula 1   introdução a base de dados

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O dicionário de dados actua como um filtro,

permitindo ao SGBD interpretar a estrutura dos dados disponibilizando um interface lógico para as aplicações;

É assim obtida uma separação entre os dados e as aplicações;

E é reduzida a redundância dos dados e os problemas daí decorrentes.

Sistema de Gestão de Base de Dados

Page 15: Aula 1   introdução a base de dados

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Basede

Dados

SGBD

Aplicação A

Aplicação B

Aplicação C

Aplicação D

Aplicação E

Sistema de Base de Dados

Page 16: Aula 1   introdução a base de dados

Conceitos e Terminologias

Page 17: Aula 1   introdução a base de dados

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Um dos recursos mais importantes de uma

organização é a informação e dela depende a sua maior ou menor competitividade;

A tomada de decisões numa organização é um processo complexo dada a quantidade de informação, a sua complexidade e a frequência e rapidez com que a mesma se altera;

Dados vs Informação

Page 18: Aula 1   introdução a base de dados

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Para que a informação possa ser utilizada no apoio à

decisão precisa verificar certas condições: Actualidade - a validade da informação é cada vez mais

curta; Correcção - além de actual a informação deverá ser

rigorosa e correcta; Relevância - o excesso de informação pode ser um

obstáculo, pelo que é necessário filtrá-la para que seja usada a que é relevante;

Disponibilidade - a informação só é útil se estiver disponível, quando necessária;

Legibilidade - a informação só é informação se puder ser interpretada;

Dados vs Informação (cont.)

Page 19: Aula 1   introdução a base de dados

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Dados - elementos ou valores discretos que

isoladamente não têm valor; transformam-se em informação quando relacionados e interpretados de alguma forma.

Informação - resultado de alguma forma de processamento/tratamento dos dados, sendo que estes são a matéria prima necessária.

Dados vs Informação (cont.)

Page 20: Aula 1   introdução a base de dados

Colecção de dados, relacionados entre si,

armazenados conjuntamente, com o mínimo de redundância, por forma a servirem para múltiplas aplicações numa dada organização.

Colecção organizada de registos e ficheiros, guardados para servir um determinado propósito.

Por exemplo, há quem guarde no computador uma lista de nomes e endereços das pessoas amigas ou de clientes; ou quem reúna todas as cartas que escreve e as organize por destinatário; ou ainda quem tenha um conjunto de ficheiros para controlar a contabilidade - contas a pagar ou a receber, registo de cheques e balanços. Os documentos escritos com um processador de texto e organizados por assuntos constituem, grosso modo, um tipo de base de dados

Definição de Base de dados

Page 21: Aula 1   introdução a base de dados

Terminologia Básica

Campo: unidade básica de informação mínima com significado

Registro: conjunto de campos Tipo de dados: Conjunto de valores possíveis

por campo Terminologia Relacional

Campo: atributo Registro: tupla Domínio: conteúdo da relação

Terminologias

Page 22: Aula 1   introdução a base de dados

Redundância: Repetição/Replicação desnecessária de

dados Integridade - Qualidade dos dados do banco de dados

(Integridade referencial, de entidade, Domínio etc) Consistência: Quando as transacções não violem

nenhuma integridade Metadados – Dados sobre Dados Dicionário de Dados - Um dicionário de dados é um

arquivo de meta-dados – isto é, dados a respeito de dados. Em um sistema de banco de dados, esse arquivo ou diretório é consultado antes que o dado real seja modificado.

Conceitos

Page 23: Aula 1   introdução a base de dados

Abstração –  Estratégia de simplificação, em

que detalhes concretos são deixados ambíguos, vagos ou indefinidos;

Esquema – é a estrutura de uma Base de Dados. O SGBD apresentam diversos esquemas, referentes aos níveis de abstracção que.

Instância - São os valores contidos na Base de Dados em um determinado momento.

Conceitos (2)

Page 24: Aula 1   introdução a base de dados

Nível físico: também chamado de “Esquema interno”, é o

Descreve como os dados estão realmente armazenados, englobando estruturas complexas de baixo nível.

Nível conceptual (ou lógico): conhecido também como “Esquema Conceptual”, descreve quais os dados estão armazenados e seus relacionamentos. Neste nível, o BD é descrito através de estruturas relativamente simples, que podem envolver estruturas complexas no nível físico.

Nível de visões do usuário: é o nível externo, descrevendo partes do BD que serão visualizadas pelos usuários de acordo com suas necessidades. Uma visão é um subconjunto de dados do BD, sem que exista a necessidade de estarem armazenados no BD.

Conceitos (3)

Page 25: Aula 1   introdução a base de dados

Independência de dados - Existem dois níveis

de independência de dados: Independência física de dados é a habilidade de

modificar o esquema físico sem a necessidade de reescrever as Aplicações. As modificações no nível físico são ocasionalmente necessárias para aprimorar o desempenho.

Independência lógica de dados é a habilidade de modificar o esquema conceitual sem a necessidade de reescrever as Aplicações. As modificações no nível conceptual são necessárias quando a estrutura lógica da base de dados é alterada

Conceitos (4)

Page 26: Aula 1   introdução a base de dados

Modelo de dados é uma colecção de ferramentas

conceituais para a descrição dos dados, relacionamento entre os dados e suas restrições. Diversos modelos de dados foram propostos e estão divididos em três diferentes grupos: Modelos lógicos baseados em objectos

Modelo E-R (Entidade-Relacionamento) Modelo OO (Object Oriented) …

Modelos lógicos baseados em registos Modelo Hierárquico (ex: XML) Modelo em rede () Modelo Relacional (Tabelas, Colunas)

Modelos Físicos

Modelos de dados

Page 27: Aula 1   introdução a base de dados

Linguagem de Definição de dados -

Linguagem utilizada para definição (Criar) de um esquema de dados

Linguagens de Manipulação dos Dados - Linguagens utilizada para a consultar, inserir, apagar e alterar informações em base de dados.

Linguagem de Definição de dados

Page 28: Aula 1   introdução a base de dados

IBM Informix PostgreSQL Firebird HSQLDB DB2 mSQL MySQL Oracle SQL-Server TinySQL ZODB JADE Sybase Microsoft Access) Microsoft Visual Foxpro

Exemplos de SGBD

Page 29: Aula 1   introdução a base de dados

Dados vs Informação Conceito SGBD Conceitos Básicos (Integridade, Concistência

Independências etc.)

Conclusões