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    Proteção contra as Sobrecargas

    a I   ≤ I   ≤ I 

    b) I2 ≤ 1,45. IZ:

    IP

     = Corrente de projeto do circuito;

    Z  

    IN = Corrente nominal do dispositivo de proteção;

    2  

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    Proteção contra os Curtos‐Circuitos

    As correntes presumidas de curto‐circuito devem ser determinadas em todos os pontosda instalação julgados necessários, nos quais serão aplicados os dispositivos deproteção.

    Recomendações:

    1) O dispositivo de proteção deve ter capacidade de ruptura compatível com a‐   .

    IR   ≥ ICS

    circuito não ultrapassem a temperatura limite. Tdd   ≤ t

    Para curto‐circuitos simétricos, ou assimétricos com duração inferior a cincosegundos, o tempo limite de atuação do dispositivo de proteção pode ser calculado

    pela expressão:

    t= K2 . S2 / I2CS

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    Proteção contra os Curtos‐Circuitos

    As correntes presumidas de curto‐circuito devem ser determinadas em todos os pontosda instalação julgados necessários, nos quais serão aplicados os dispositivos deproteção.

    Recomendações:

    1) O dispositivo de proteção deve ter capacidade de ruptura compatível com acorrente de curto‐circuito presumida no ponto de sua instalação.

    IR   ≥ ICS

    2) O dispositivo de proteção deve ser rápido o suficiente para que os condutores docircuito não ultrapassem a temperatura limite.

    Tdd   ≤ t

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    Proteção contra os Curtos‐Circuitos

    t= K2 . S2 / I2CS:

    IR = Corrente de ruptura do dispositivo de proteção; 

    ICS = Corrente de curto‐circuito presumida no ponto da instalação do dispositivo;  CS

    t =  tempo limite de atuação do dispositivo de proteção, em segundos;S  = seção do condutor, em mm2

    =  , 

    NBR5410 .

    K=115 para condutores de cobre com isolação de PVC, para seções nominais até 300 mm2;K=103 para seções superiores;

    K=143 para condutores de cobre com isolação de EPR ou XLPE.

    K=76 para condutores de alumínio com isolação de PVC, para seções nominais até 300 mm2

    K=68 para seções superiores;K=94 para condutores de alumínio com isolação de EPR ou XLPE.

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    Determinação de corrente de Corrente  de Curto‐Circuito Presumida

    Considerações

    ‐Com o dimensionamento correto do dispositivo de proteção necessitamos do valor de‐   .

    ‐No momento de uma falta para o terra, o valor da corrente de curto‐circuito depende

    basicamente da impedância existente entre a fonte e o ponto de falta.‐

    para curtos‐circuitos em instalações elétricas prediais.

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    Determinação de corrente de Corrente  de Curto‐Circuito Presumida

    Hipóteses para a determinaçãoa) Desprezado o valor da impedância do sistema de energia da concessionária (a

    montante do transformador), isto é, considerada infinita a capacidade do sistema.Em cálculos de maior precisão (projetos industriais, etc.), as concessionáriasfornecem a capacidade de ruptura, em kA, ou a potência de curto‐circuito simétrico

    do sistema , em MVA, no ponto de entrega;b) Desprezada a impedância do circuito de média tensão para a alimentação do

    transformador do consumidor (quando houver);c) Desprezadas as impedâncias internas dos dispositivos de proteção e comando;

    Cons era o curto‐c rcu to reto, esprezan o‐se a res st nc a e contato;e) Considerando curto‐circuito trifásico simétrico (condição mais desfavorável);f) Desprezada a contribuição de motores ou geradores em funcionamento na ocasião

    ,motores com potência maiores de 100CV e tensão de alimentação superior a 600V,

    que passam a funcionar como gerador no instante da falta o que, obviamente, não.

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    Determinação de corrente de Corrente  de Curto‐Circuito Presumida

    Como se calculaExemplo: Determinar o valor da corrente de curto‐circuito presumida em pontoqualquer do circuito alimentador trifásico após o transformador, temos na figura.

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    Determinação de corrente de Corrente  de Curto‐Circuito Presumida

    ‐   :

    onde:  –

    Resistência da linha: RL = ( r .  L / N)

     

    Impedâncias dos condutores  (mΩ/m);L  – comprimento da linha a montante (entre a fonte e o  onto do curto‐circuito  – m  metro

    mpe nc a  a  n a:  L =  r .  N = número de condutores em paralelo em uma mesma fase;

    Resistência do Transformador: RE = ( 1000 . PCU) / (3 . In

    2)PCU – Perdas no cobre (W), conforme tabela de dados de Transformadores;

     –  

    ‐mpe nc a  o  rans orma or: ZE = (Z% . Uc

    2) / (100 . P)

     

    Uc – Tensão de linha nominal (V);P‐ Potência nominal do transformador (kVA);

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    Determinação de corrente de Corrente  de Curto‐Circuito Presumida

    Reatância do transformador: ZE  – Impedância equiv. secundária do transformador (mΩ);RE ‐ Resistência  equiv. Secundária do transformador (mΩ); 

    Impedância de curto‐circuito :   RL  – Resistência 

    da 

    linha 

    montante 

    (mΩ

    );‐ . 

    XL – Reatância da linha a montante (mΩ);XE – Reatância equivalente secundária do trafo (mΩ); 

    ‐   ‐

    UC  – Tensão de linha nominal (V);

    ZCC – Impedância total de curto‐circuito (mΩ) 

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    Determinação de corrente de Corrente  de Curto‐Circuito Presumida

    Tabela  – Impedância dos Condutores

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    Determinação de corrente de Corrente  de Curto‐Circuito Presumida

    Tabela  –Dados de Transformadores Trifásicos,  15 kV, 60 Hz, Primário Y ou  ∆, secundário Y

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    Determinação de corrente de Corrente  de Curto‐Circuito Presumida

    :Determinar a corrente presumida de curto‐circuito nos pontos 1, 2 e 3 na figura.Observação: serão os valores mínimos da capacidade de ruptura dos disjuntores 

    ‐ ‐  ,  .

    a os  ornec os:

    Transformador Trifásico 13,8 kV / 220  – 127 VPotência Nominal do Transformador: P = 112,5 kVACorrente Nominal do Transformador: In = 296 APerdas no cobre: PCU = 1650 W  (Tabela de dados do Trafo)Z% = 3,5 % (Tabela de dados do Trafo)

    Circuitosrcu to   – =   x  x  mm e  =  mR1 = 0,236 mΩ/m e X1 = 0,0975 mΩ/m (Tabela de impedância dos condutores)Circuito 2  – S1=3#35 (35) T 16 mm2 e L2 = 10 mR2 = 0 841 mΩ  m e X2= 0 101 mΩ  m  Tabela de im edância dos condutoresCircuito 3  – S3=#10 (10) T 10 mm2 e L3 = 10 m

    R3 = 2,24 mΩ/m e X3 = 0,119 mΩ/m (Tabela de impedância dos condutores) 

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    Determinação de corrente de Corrente  de Curto‐Circuito Presumida

    :Cálculo das Resistências e Reatâncias:RE = (1000 . 1650 ) / 3 . 296 

    2 = 6,277 mΩ2

    E   ,   .  . ,   ,  

    XE = 13,686 mΩ

    R1 = ( r .  L / N)  R1 = (0,236 .  50 / 2) R1 = 5,9 mΩ

    X1 = ( r . L / N) X1 = ( 0,0975 . 50 / 2) X1 = 2,43 mΩ

    R2 = 8,41 mΩ

    E assim calculamos os circuitos 2 e 3

    X2= 1,01 mΩ

    R3 = 22,4 mΩ   X3= 1,01 mΩ

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    Determinação de corrente de Corrente  de Curto‐Circuito Presumida

    :Cálculo da ICS no ponto 1 : 

    ZCC1 =  √ (6,277 + 5,9)2 + ( 13,686 + 2,43)2

    ZCC1 = 21,31 mΩ

    I = 220  /  √3 . 21,31 I = 5,96 kAI = 220  /  √3 . 21,31

    Cálculo da ICS no ponto 2 : 

    CC2 =  ,  +  ,   CC2 =  ,   m

    ICS2 = 220  /  √3 . 27,67 ICS2 = 4,59 kA

    Cálculo da ICS no ponto 3 : 

    Podemos 

    determinar 

    corrente 

    de 

    curto‐

    circuito 

    através 

    do 

    gráfico 

    na 

    figura 

    próxima.

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    Diagrama simplificado para 

    determinação da corrente 

    ICC

    Comprimento 

    da 

    n a  me ro

    Seção S dos condutores

    Utilizável  também 

    p/linhas mono de 110V dobrando o valor  “L”

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    Circuito 3

    Utilizável  também 

    p/linhas 

    mono 

    de 

    110V 

    dobrando o valor  “L”

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    Definições fundamentais

       –  

    elétricos pertencentes a uma instalação.

     –

    Demanda  média de um consumidor ou sistema  – É a potência média consumida 

    sistema.

    Demanda  máxima de um consumidor ou sistema  – É a maior de todas as demandas 

    num intervalo de tempo determinado .

      .

    Potência de alimentação, potência de demanda ou provável demanda  – É a demanda . 

    condutores e dispositivos de proteção, classificação do tipo de consumidor e definição do padrão de atendimento da concessionária de energia elétrica.

    Fator de demanda  – É a relação entre a demanda máxima e a potência instalada.

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    Para o caso de residências individuais, aplicamos os valores da tabela  para a determinação do fator de demanda de cargas de iluminação e tomadas de uso 

    PD=Provável Demanda, Potência de Alimentação ou 

    PD = (g . P1) + P2

     

    g= Fator de Demanda (conforme a Tabela)P1=Soma das Potências Nominais atribuídas à ilumina ão e tomadas de uso  eral  TUGP2= Soma das Potências Nominais atribuídas a tomadas de uso específico (TUE)

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    Fatores de Demanda para potência de alimentação de Residências Individuais

    Fonte‐ COBEI‐ Comitê Brasileiro de Eletricidade

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    A demanda deve ser expressa em VA (volt‐ampèr) ou kVA (kilo volt‐ampèr). Devemos , 

    aparente (VA) e potência ativa (W). 

    S = Potência Aparente (VA ou kVA)=  o nc a  va  ou 

    Q= Potência Reativa (VAR ou kVAR)Cos  Fator de Potência

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    Exemplo: Um apartamento tendo as seguintes cargas instaladas, qual deverá ser sua  rov ve  eman a  Iluminação: 2800 VA; Tomadas de uso geral: 3700 VA;  PD = (g . P1) + P2Tomadas de uso específico: 16200 W Qual é a potência total instalada? 

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    Demanda total de um Edifício de Uso coletivo

    Diversas concessionárias de energia apresentam procedimentos específicospara o cálculo das demandas de instalações elétricas prediais situadas em suas áreas de

    .

    em sintonia com a realidade da região e com os regulamentos e normas daconcessionária local.

    Devemos estar atento para este fato, pois do cálculo da demanda resultará odimensionamento da Entrada de Serviço, sobretudo, transformador e proteção geral.

    Em resumo é que os componentes de entrada de serviço estejamadequadamente dimensionados para suportar a Provável Demanda Máxima.

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    Cálculo da demanda pelo método da concessionária

    A determinação da demanda prevista é de responsabilidade do Técnico ouprojetista. Para efeito de liberação de ligação , a concessionária aceitará, no mínimo, o

    Iluminação e Tomadas de uso geral

    ‐Edificação de uso residencial, hotel e flat‐A demanda referente às cargas de iluminação e tomadas de uso geral para o 

    mens onamento  a entra a consum ora em e caç es res enc a s,  ote s ou 

    flats, deve ser calculada tomando‐se como base somente as áreas construídas da edificação e considerando 5 W por m2 .

    ‐A demanda referente às cargas de iluminação e tomadas de uso geral, de cada uma das unidades de consumo da edificação, deve ser calculada com base na 

    demanda para potência de alimentação residenciais individuais, excluindo  a unidade da administração que deve ser calculada em função da área, de acordo 

    .

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    Definições

    ‐Área construída do apartamento – é a medida da superfície da área privativa da

    unidade de consumo .

    ‐Área construída da administração – é a medida da superfície das áreas de uso coletivo(corredores, salão de festas, casa de máquinas, etc.); conjuntos esportivos, piscinas, e jardins iluminados devem ser considerados na área construída da edificação.

    ‐   rea constru a a e caç o – a soma as reas constru as os apartamentos,administração e estacionamento.

    em re e:

    A potência das tomadas é obtida através da soma das potências atribuídas ;em cozinhas, copas e áreas de serviço, considerar no mínimo 3 tomadas de 600W e

    .Considerar 100W por tomada de utilização geral ;Para a soma da carga instalada não considerar os aparelhos elétricos de

    , , ,aquecedor de passagem, máquina de lavar (roupa, louça), máquina de secar roupa,microondas, hidromassagem e aparelhos de ar condicionado, uma vez que aconcessionária admite ara efeito de cálculo de demanda ue esses a arelhos e ouequipamentos têm suas cargas consideradas na somatória das cargas de tomadas deuso geral.

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    Para equipamentos elétricos com potências acima de 600W não mencionados, ointeressado deve fornecer as potências e quantidades, bem como os respectivos fatores

    de demandas utilizados.

    baseada nas cargas declaradas e nos fatores indicados:

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    Aparelhos – A demanda de aparelhos deve ser determinada em função da cargadeclarada, utilizando‐se da Tabela de Fator de Demanda para Aparelhos, sendo que aspotências individuais dos aparelhos devem ser iguais ou superiores às potências

    mínimas individuais

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    Tabela das Potências mínimas de aparelhos eletrodomésticos