aula 05-08-2015 – josé maria

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  • 7/24/2019 Aula 05-08-2015 Jos Maria

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    Aula 05/08/2015 Jos Maria

    1. O procedimento para a distribuio de um patrimnio c!amado deinventrio. Os bens dei"ados transmitem#se para os !erdeiros mediante oin$ent%rio& assim& na se'unda (ol!a. O pro(essor elenca as pro$id)nciasnecess%rias.

    2. A sucesso nada mais do *ue substituio& estamos substituindo al'umpor uma pessoa. +"iste uma relao de propriedade entre A e , e nela al'um titular e posteriormente al'um tambm ser% titular.

    -. ma'inemos a 'ura do sen!or Arist(anes& ele (aleceu& *uando diemos *ueele (aleceu& no momento do (alecimento dar#se a abertura da sucesso 1384do 6.

    Art. 13846

    4. 7e Arist(anes (aleceu e dei"ou patrimnio& precisamos (aer um in$ent%rio relatrio& le$antamento *ualicado de estimati$a dos bens e distribuir os bens.+sse in$ent%rio di$ide#se entre a6 Judicial9 b6 +"tra:udicial.

    5. ;uando a

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    11. Arist(anes ser% substituFdo& assim !a$er% uma sucesso a6 Inter Vivos9 b6Causa Mortis. +ssa relao inter $i$os uma relao obri'acional entre $i$osatra$s de contratos& ento no nos interessa nesta cadeira. Mas to somentea sucesso causa mortis.

    12. O art. 80 do estabelece *ue todos os bens de !erana sero

    considerados im$eis. A naturea poder% no ser considerado bem im$el&como um din!eiro na poupana& carro& li$ros& porm eles com a morte seroconsiderados im$eis. @ois& a Haenda @blica ir% ta"ar a*ueles bens.

    1-. Ima das caracterFsticas do direito de propriedade a $inculao entre otitular e a coisa& mas na sucesso causa mortis& :% *ue o titular (aleceu& a leidir% *uais so as pessoas *ue de$ero ser c!amadas ou con$ocadas paraassumir a posio na relao :urFdica do (alecido. Ou se:a& no !a$er% uma resnullius& uma coisa de nin'um& *ue poder% ser rei$indicada por *ual*uerpessoa.

    14. O Autor da !erana& (alecido& de cujus& a*uele *ue o titular da coisa.@orm& *uando ocorrer o bito !a$er% uma substituio& e *uem $ai substituirO !erdeiro& ele *ue assumir% a relao :urFdica com a*uelas coisas *ue o autorda !erana dei"ou.

    15. ;uando o autor da !erana& em $ida& dei"a um testamento& *ue um ato:urFdico (ormal e solene *ue obedece as re'ras pre$istas no cdi'o. A pessoadesi'nada& nomeada o testamenteiro& *ue receber% os bens do Autor da!erana. ontudo& essa liberdade de dispor dos bens e nomear *uem *uiserno absoluta& pois teremos tambm os !erdeiros le'Ftimos decorrentes da

    $ontade e eleio da lei e possuem sua parte dos bens do (alecido asse'uradapela proteo le'al.

    1>. aso o autor da !erana no dei"e testamento. +nto presumimos *ue eledei"ou para a lei escol!er para *uem $ai o seu patrimnio.

    13. A lei di Kaso $oc) ten!a !erdeiros necess%rios a6 ?escendentes9 b6Ascendentes9 c6 n:u'e& $oc) no poder% mais testar 100L do seupatrimnio& sob pena de nulidade.

    Art. 182C6.

    18. Os !erdeiros *ue no so necess%rios ou reser$at%rios& ento so(acultati$os. O !erdeiro necess%rio a*uele *ue no pode ser a(astado dasucesso sem uma causa ou motivo. aso !a:a uma causa& ele poder% sera(astado. +sses arti'os posteriores estabelecem as causas

    Art. 1C>1 a 1C>56

    1C. Os !erdeiros necess%rios t)m potencialmente direito a uma quotados bensdei"ados pelo autor da !erana. A lei no di *uais so os !erdeiros(acultati$os& mas so todo o resto colaterais at o 4= 'rau. Os (acultati$ospodem ser a(astados da sucesso por *ual*uer moti$ao.

    20. ?i'amos *ue Arist(anes ten!a 2 irmos muito *ueridos& mas no

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    testamento ele dei"ou tudo para uma Hundao& assim& o autor da !eranaa(astou os !erdeiros (acultati$os sem *ual*uer moti$ao :usticada.

    21. O compan!eiro ou compan!eira pela lei (acultati$o& por omisso de noestar re'ulado no art. 1.82C dos !erdeiros necess%rios& ele ser% (acultati$o.ontudo& a :urisprud)ncia e a doutrina diem de maneira di$ersa& pois pelo

    princpio da igualdade e pela solidariedade familiar em uma construoar'umentati$a isonmica dir% *ue o compan!eiro necess%rio.

    22. N possF$el *ue al'um se:a !erdeiro le'Ftimo e testament%rio ao mesmotempo Im pai& *ue ten!a - l!os& di *ue *uer o l!o KA receba uma casa eescre$e isso em um testamento. Assim& ele receber% a casa e ter% participaoem *uotas dos outros bens. Eesse caso& O l!o ser% !erdeiro le'Ftimo etestament%rio& ento teremos uma sucesso testamentria mista.

    Art. 13846

    2-. A abertura da sucesso di(erente da abertura do in$ent%rio. @ois& aabertura da sucesso se d% com a morte de al'um. ontudo& a abertura doin$ent%rio um re*uerimento *ue se (a ao :ui noticiando a morte do autor da!erana noticando *ue ele dei"ou !erdeiros e bens. aso se:a e"tra:udicial& ocartrio ir% noticar mediante uma escritura pblica como se dar% a partil!a debens. Ea primeira temos uma sentena e na se'unda uma escritura pblica.

    24. a$endo discordPncia dos bens& o :ui determina *ue o partidor di$ida osbens e pro(ere a sentena. ontudo& !a$endo concordPncia& o :ui !omolo'a apartil!a de bens ami'%$el ou consensual.

    25. O princFpio da saisine Automaticamente& desde lo'o& como di o arti'o1.384 da & os bens dei"ados por KA transmitem#se de imediato para os!erdeiros le'Ftimos e testament%rios.

    2>. A lei d% um prao para re*uerer o in$ent%rio no prao de >0 dias& isso c!amado de abertura do in$ent%rio.

    23. A !erana di$idida entre a poro disponvele a poro indisponvel. As*uais sero di$ididas para os !erdeiros testament%rios e le'Ftimos.

    28. O KQ casado dei"ou BR500.000&00 e t)m KA& K, e K de l!os& pormcasado com KH. ontudo& a*ui teremos 50L de meao e o resto para!erana. +nto& KH receber% BR250.000&00& os l!os recebero cada um 1/-de BR250.000&00.

    2C. A concretiao desse recebimento s se dar% com a aceitao dos outros!erdeiros. +ssa partil!a se concretiar% com o in$ent%rio.

    Art. 13856

    -0. O @/1C3-& no art. C> e 100& dispDe casos em *ue o Autor da !erana temmais de um domicFlio.

    -1. A partil!a e"tra:udicial poder% ser (eita em *ual*uer cartrio da re'io

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    brasileira.

    Art. 13836

    -2. N importante obser$ar *uando o autor da !erana (aleceu para saber *ualo di'o $i'ente e aplic%$el ao caso concreto.

    Art. 13886

    --. A pessoa sem testamento ab intestato& a sucesso nesse caso ser%le'Ftima. aso ten!a morrido& a sucesso ser% testament%ria.

    -4. Al'um *ue (e um testamento e no se'uiu as re'ras& ele no tin!adescente& no tinn!a ascendente e nem cn:u'e. ontudo& ele no se'uiu asre'ras especFcas de como (aer o testamento. +m sendo nulo& a sucessoser% le'Ftima.

    Art. 138C6

    -5. O testamento cerrado a*uele *ue somente o :ui poder% abrir. aso&al'um *uebre o lacre& ento ele perder% os seus e(eitos.

    Art. 13C06

    ->. +sse arti'o a sucesso da compan!eira. @rincipalmente& no inciso diem al'uns estudiosos *ue inconstitucional.

    Art. 182C6-3. +"iste um pro:eto de lei& *ue di *ue esse arti'o 1.82C de$er% colocar aocn:u'e sobre$i$ente ou compan!eira ou compan!eiro.

    -8. ;uem *ue administra a !erana en*uanto no !ou$er o in$entariante+sse in$entariante nomeado pelo :ui& somente& em >0 dias $oc) poderiare*uerer ao :ui para nomear o in$entariante& au"iliar da :ustia& assim elede$er% administrar a !erana. +le representa :udicialmente a !erana emtodos os seus trPmites. ontudo& at esse pedido& *uem administrar% a!erana quem est na posse dos bens.

    -C. O in$entariante responder% por sua ne'li')ncia e culpa por e$entuaisdanos.

    40. aso o autor da !erana ten!a (eito o testamento& ento *uemadministrar% ser% o testamenteiro& *ue poder% ser o in$entariante ou no&porm& ele como se (osse um procurador do (alecido& assim ele tem uma(uno pri$ada di$er'indo totalmente do in$entariante.