aula 03 - sustentabilidade

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Aula 03 Noções de Sustentabilidade p/ STJ - Todos os Cargos Professor: Rosenval Júnior

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  • Aula 03

    Noes de Sustentabilidade p/ STJ - Todos os CargosProfessor: Rosenval Jnior

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    AULA 03 - Portaria STJ n 293 de 31 de maio de 2012 e Resoluo N 201 de 03/03/2015

    SUMRIO PGINA

    Portaria STJ n 293 de 31 de maio de 2012 e Resoluo

    N 201 de 03/03/2015

    2

    Lista de questes 35

    Questes comentadas 38

  • Noes de Sustentabilidade STJ

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    Portaria STJ n 293 de 31 de maio de 2012

    (Dispe sobre a poltica de sustentabilidade no

    Superior Tribunal de Justia)

    A poltica de sustentabilidade do Superior Tribunal de Justia

    (STJ) estabelece como diretriz a harmonizao dos objetivos

    sociais, ambientais e econmicos com vistas preservao potencial

    da natureza para a produo de recursos renovveis, a limitao do uso

    dos recursos no renovveis e o respeito capacidade de renovao dos

    sistemas naturais, observando os seguintes princpios:

    I atender os requisitos legais, acordos internacionais, normativos e outros definidos como aplicveis;

    II prevenir e minimizar os impactos ambientais advindos da prestao jurisdicional;

    III conservar o meio ambiente, buscando a utilizao das melhores prticas;

    IV buscar o aperfeioamento contnuo de processos, servios e entregas pelos fundamentos da sustentabilidade;

    V promover a educao, capacitao, conscientizao e sensibilizao dos servidores e jurisdicionados sobre a necessidade de efetiva proteo

    ao meio ambiente.

    So objetivos desta poltica:

    I implementao de aes que promovam o exerccio dos direitos sociais;

    II gesto adequada dos resduos gerados pelo Tribunal; III incentivo ao combate de todas as formas de desperdcio dos recursos naturais;

    IV incluso dos conceitos e princpios de sustentabilidade nos projetos, processos de trabalho, investimentos, compras e contrataes de obras e

    servios realizados pelo Tribunal; V implementao de aes com vistas eficincia energtica.

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    Fica claro que a poltica de sustentabilidade do Superior

    Tribunal de Justia (STJ) estabelece como diretriz o

    desenvolvimento sustentvel, ou seja, a harmonizao dos

    objetivos sociais, ambientais e econmicos. Conforme estudamos na

    aula sobre Princpios do Direito Ambiental, desenvolvimento sustentvel

    nada mais do que buscar conciliar, harmonizar o crescimento

    econmico, com a justia ou equidade social e a preservao ou

    conservao ambiental. necessrio observar estes pilares: meio

    ambiente, economia e a questo social.

    Com relao educao ambiental, compete ao Programa de

    Responsabilidade Socioambiental do STJ o fortalecimento institucional da

    conscincia crtica sobre a problemtica ambiental, social e econmica e o

    incentivo participao individual e coletiva na preservao do equilbrio

    do meio ambiente. Cabe ao Programa de Responsabilidade

    Socioambiental disseminar prticas socioambientais corretas e reforar as

    j existentes. O Programa dever manter registro de boas prticas

    na forma de guia ou dicas sustentveis disponveis na intranet do

    Tribunal.

    No que tange ao consumo consciente, compete ao STJ

    acompanhar o impacto de suas atividades na sociedade e no meio

    ambiente. Dever ser implementado consumo sustentvel a partir de uma

    gesto ambientalmente saudvel das atividades administrativas e

    operacionais, respaldada pelos seguintes princpios:

    I repensar a necessidade de consumo e os padres de produo e consumo;

    II recusar possibilidades de consumo desnecessrio; III reduzir, consumir menos, optar por produtos que ofeream menor potencial de gerao de resduos e tenham maior durabilidade;

    IV reutilizar, evitar que v para o lixo aquilo que possa ser reaproveitado;

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    V reciclar, transformar materiais usados em matrias-primas para outros produtos por meio de processos industriais ou artesanais.

    Observem que so 5 Rs: Repensar; Recusar; Reduzir;

    Reutilizar; e Reciclar.

    Sobre as contrataes de obras, servios e compra de

    materiais, as especificaes para aquisio de bens, contratao de

    servios e obras no STJ devero conter critrios de sustentabilidade

    ambiental, considerando os processos de extrao ou fabricao,

    transporte, utilizao e descarte dos produtos e matrias-primas. Para

    isso, nas licitaes pblicas devero ser estabelecidos critrios de

    preferncia para as propostas que impliquem maior economia de

    energia, de gua e de outros recursos naturais e a reduo da

    emisso de gases de efeito estufa.

    As especificaes e demais exigncias do projeto bsico ou

    executivo para contratao de obras e servios de engenharia devero ser

    elaborados visando economia da manuteno e operacionalizao da

    edificao, reduo do consumo de energia e gua, bem como

    utilizao de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental.

    No que tange coleta de resduos slidos, a gesto dos resduos

    no STJ tem os seguintes objetivos:

    I no gerao de resduos slidos, reduo, reutilizao, reciclagem e tratamento dos resduos slidos gerados;

    II adequada gesto dos resduos gerados mediante implementao de coleta seletiva e outras ferramentas relacionadas implementao da

    responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;

    III estmulo adoo de prticas sustentveis de produo e consumo de bens e servios de forma a atender as necessidades das atuais

    geraes e permitir melhores condies de vida, sem comprometer a

    qualidade ambiental e o atendimento das necessidades das geraes

    futuras;

    IV priorizao, nas aquisies e contrataes, para:

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    a) produtos reciclados e reciclveis;

    b) bens, servios e obras que considerem critrios compatveis com

    padres de consumo social e ambientalmente sustentveis;

    V integrao dos catadores de materiais reutilizveis e reciclveis nas aes que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de

    vida dos produtos.

    Sobre a eficincia energtica, compete ao STJ contemplar o uso

    racional de energia no mbito de suas aes. O Tribunal deve implantar

    programas de conservao de energia e de eficincia energtica de modo

    a incentivar o desenvolvimento de processos tecnolgicos e medidas

    destinadas a reduzir a degradao ambiental.

    A respeito do uso racional dos recursos hdricos, compete ao

    STJ contemplar o uso racional da gua, assegurando a utilizao do

    recurso em qualidade compatvel com a exigncia de uso para o qual for

    destinado. A gesto dos recursos hdricos no STJ dever se basear na

    implantao de programas de conservao de gua de modo a induzir o

    desenvolvimento de novas tecnologias que visam economia de gua por

    meio da reduo do consumo, da deteco e correo das perdas, do

    aproveitamento da gua da chuva e o reuso das guas servidas.

    A Secretaria do Tribunal disponibilizar stio na intranet para

    realizar a divulgao de:

    I listas dos bens, servios e obras contratados com base em requisitos de sustentabilidade ambiental;

    II banco de editais sustentveis; III boas prticas de sustentabilidade ambiental; IV aes de capacitao de conscientizao ambiental; V divulgao de programas e eventos nacionais e internacionais; VI divulgao de planos de sustentabilidade ambiental das contrataes dos rgos e entidades da administrao pblica federal;

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    VII divulgao das doaes a outros rgos pblicos, em conformidade com o ato normativo que define normas gerais sobre administrao de

    material e patrimnio no STJ.

    Os contratos, convnios ou instrumentos congneres, quando da

    formalizao, renovao ou aditamento, devero inserir clusula que

    determine parte ou partcipe a observncia do disposto na Portaria STJ

    n 293/12, no que couber.

    Resoluo N 201 de 03/03/2015

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    A Resoluo N 201/15 dispe sobre a criao e competncias

    das unidades ou ncleos socioambientais nos rgos e conselhos do Poder

    Judicirio e implantao do respectivo Plano de Logstica Sustentvel

    (PLS-PJ)

    Os rgos do Poder Judicirio relacionados nos incisos I-A a VII do

    art. 92 da Constituio Federal de 1988 bem como nos demais conselhos,

    devem criar unidades ou ncleos socioambientais, estabelecer suas

    competncias e implantar o respectivo Plano de Logstica Sustentvel

    (PLS-PJ).

    Os rgos e conselhos do Poder Judicirio devero adotar modelos

    de gesto organizacional e de processos estruturados na promoo da

    sustentabilidade ambiental, econmica e social.

    Para os fins desta Resoluo, consideram-se:

    I viso sistmica: identificao, entendimento e gerenciamento de processos interrelacionados como um sistema que contribui para a

    eficincia da organizao no sentido de atingir os seus objetivos;

    II logstica sustentvel: processo de coordenao do fluxo de materiais, de servios e de informaes, do fornecimento ao

    desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmente

    justo e o desenvolvimento econmico equilibrado;

    III critrios de sustentabilidade: mtodos utilizados para avaliao e comparao de bens, materiais ou servios em funo do seu impacto

    ambiental, social e econmico;

    IV - prticas de sustentabilidade: aes que tenham como objetivo a

    construo de um novo modelo de cultura institucional visando insero

    de critrios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judicirio;

    V prticas de racionalizao: aes que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto pblico e o aperfeioamento contnuo na

    gesto dos processos de trabalho;

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    VI coleta seletiva: coleta de resduos slidos previamente separados conforme sua constituio ou composio com destinao

    ambientalmente adequada;

    VII coleta seletiva solidria: coleta dos resduos reciclveis descartados, separados na fonte geradora, para destinao s

    associaes e cooperativas de catadores de materiais reciclveis;

    VIII resduos reciclveis descartados: materiais passveis de retorno ao seu ciclo produtivo, rejeitados pelos rgos do Poder

    Judicirio;

    IX material de consumo: todo material que, em razo de sua utilizao, perde normalmente sua identidade fsica e/ou tem sua

    utilizao limitada a dois anos;

    X - gesto documental: conjunto de procedimentos e operaes

    tcnicas para produo, tramitao, uso e avaliao de documentos, com

    vistas sua guarda permanente ou eliminao, mediante o uso razovel

    de critrios de responsabilidade ambiental;

    XI inventrio fsico financeiro: relao de materiais que compem o estoque onde figuram a quantidade fsica e financeira, a descrio, e o

    valor do bem;

    XII compra compartilhada: contratao para um grupo de participantes previamente estabelecidos, na qual a responsabilidade de

    conduo do processo licitatrio e gerenciamento da ata de registro de

    preos sero de um rgo ou entidade da Administrao Pblica Federal

    com o objetivo de gerar benefcios econmicos e socioambientais;

    XIII ponto de equilbrio: quantidade ideal de recursos materiais necessrios para execuo das atividades desempenhadas por uma

    unidade de trabalho, sem prejuzo de sua eficincia;

    XIV corpo funcional: magistrados, servidores e estagirios; e XV fora de trabalho auxiliar: funcionrios terceirizados.

    As unidades ou ncleos socioambientais devero ter carter

    permanente para o planejamento, implementao, monitoramento de

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    metas anuais e avaliao de indicadores de desempenho para o

    cumprimento desta Resoluo, devendo ser criadas no prazo mximo de

    120 (cento e vinte) dias, a partir da publicao da presente.

    As unidades ou ncleos socioambientais devero estimular a

    reflexo e a mudana dos padres de compra, consumo e gesto

    documental dos rgos do Poder Judicirio, bem como do corpo funcional

    e fora de trabalho auxiliar de cada instituio.

    As unidades ou ncleos socioambientais devero fomentar aes

    que estimulem:

    I - o aperfeioamento contnuo da qualidade do gasto pblico;

    II -o uso sustentvel de recursos naturais e bens pblicos;

    III - a reduo do impacto negativo das atividades do rgo no meio

    ambiente com a adequada gesto dos resduos gerados;

    IV - a promoo das contrataes sustentveis;

    V - a gesto sustentvel de documentos, em conjunto com a unidade

    responsvel;

    VI - a sensibilizao e capacitao do corpo funcional, fora de trabalho

    auxiliar e de outras partes interessadas; e

    VII - a qualidade de vida no ambiente de trabalho, em conjunto com a

    unidade responsvel.

    A adequada gesto dos resduos gerados dever promover a coleta

    seletiva, com estmulo a sua reduo, ao reuso e reciclagem de

    materiais, e incluso socioeconmica dos catadores de resduos, em

    consonncia com a Poltica Nacional de Resduos Slidos e as limitaes

    de cada municpio.

    O uso sustentvel de recursos naturais e bens pblicos dever ter

    como objetivos o combate ao desperdcio e o consumo consciente de

    materiais, com destaque para a gesto sustentvel de documentos como

    a implementao de processo judicial eletrnico e a informatizao dos

    processos e procedimentos administrativos.

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    A promoo das contrataes sustentveis dever observar a

    integrao dos aspectos ambientais, econmicos e sociais do

    desenvolvimento sustentvel.

    As unidades ou ncleos socioambientais, em interatividade com as

    reas envolvidas direta ou indiretamente com as contrataes, devero

    fomentar a incluso de prticas de sustentabilidade, racionalizao e

    consumo consciente, que compreende as seguintes etapas:

    I estudo e levantamento das alternativas aquisio de produtos e servios solicitados, considerando:

    a) verificao da real necessidade de aquisio do produto e/ou servio;

    b) existncia no mercado de alternativas sustentveis considerando o

    ciclo de vida do produto;

    c) a legislao vigente e as normas tcnicas, elaboradas pela ABNT, para

    aferio e garantia da aplicao dos requisitos mnimos de qualidade,

    utilidade, resistncia e segurana dos materiais utilizados;

    d) conformidade dos produtos, insumos e servios com os regulamentos

    tcnicos pertinentes em vigor expedidos pelo Inmetro de forma a

    assegurar aspectos relativos sade, segurana, ao meio ambiente, ou

    proteo do consumidor e da concorrncia justa;

    e) normas da Anvisa quanto especificao e classificao, quando for o

    caso;

    f) as Resolues do CONAMA, no que couber;

    g) descarte adequado do produto ao fim de sua vida til, em observncia

    Poltica Nacional de Resduos Slidos;

    II especificao ou alterao de especificao j existente do material ou servio solicitado, observando os critrios e prticas de

    sustentabilidade, em conjunto com a unidade solicitante;

    III lanamento ou atualizao das especificaes no sistema de compras e administrao de material da instituio;

    IV - dentre os critrios de consumo consciente, o pedido de material e/ou

    planejamento anual de aquisies devero ser baseados na real

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    necessidade de consumo at que a unidade possa atingir o ponto de

    equilbrio.

    O histrico de consumo da unidade dever ser considerado para

    monitoramento de dados e poder ser um dos critrios utilizados no

    levantamento da real necessidade de consumo.

    A sensibilizao e capacitao do corpo funcional, fora de trabalho

    auxiliar e, quando for o caso, de outras partes interessadas devero

    estimular de forma contnua o consumo consciente e a responsabilidade

    socioambiental no mbito da instituio.

    A qualidade de vida no ambiente de trabalho deve compreender a

    valorizao, satisfao e incluso do capital humano das instituies, em

    aes que estimulem o seu desenvolvimento pessoal e profissional, assim

    como a melhoria das condies das instalaes fsicas.

    As unidades ou ncleos socioambientais devero,

    preferencialmente, ser subordinados alta administrao dos rgos

    tendo em vista as suas atribuies estratgicas e as mudanas de

    paradigma que suas aes compreendem.

    O CNJ dever publicar anualmente, por intermdio do

    Departamento de Pesquisas Judicirias (DPJ), o Balano Socioambiental

    do Poder Judicirio, fomentado por informaes consolidadas nos

    relatrios de acompanhamento do PLS-PJ de todos os rgos e conselhos

    do Poder Judicirio.

    PLANO DE LOGSTICA SUSTENTVEL DO PODER JUDICIRIO

    (PLS-PJ)

    O PLS-PJ instrumento vinculado ao planejamento estratgico do

    Poder Judicirio, com objetivos e responsabilidades definidas, aes,

    metas, prazos de execuo, mecanismos de monitoramento e avaliao

    de resultados, que permite estabelecer e acompanhar prticas de

    sustentabilidade, racionalizao e qualidade que objetivem uma melhor

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    eficincia do gasto pblico e da gesto dos processos de trabalho,

    considerando a viso sistmica do rgo.

    Ficam institudos os indicadores mnimos para avaliao do

    desempenho ambiental e econmico do Plano de Logstica Sustentvel do

    Poder Judicirio (PLS-PJ), conforme Anexo I, que devem ser aplicados nos

    rgos e conselhos do Poder Judicirio.

    Os rgos e conselhos do Poder Judicirio devero constituir

    comisso gestora do PLS-PJ composta por no mnimo 5 (cinco)

    servidores, que sero designados pela alta administrao no prazo de 30

    dias a partir da constituio das unidades ou ncleos socioambientais.

    A comisso gestora do PLS-PJ ser composta, obrigatoriamente, por

    um servidor da unidade ou ncleo socioambiental, da unidade de

    planejamento estratgico e da rea de compras ou aquisies do rgo ou

    conselho do Poder Judicirio.

    A comisso gestora do PLS-PJ ter a atribuio de elaborar,

    monitorar, avaliar e revisar o PLS-PJ do seu rgo.

    O PLS-PJ ser aprovado pela alta administrao do rgo.

    O PLS-PJ poder ser subdividido, a critrio de cada rgo, em razo

    da complexidade de sua estrutura.

    Os PLS-PJ dos rgos seccionais da Justia Federal devero estar

    em conformidade com o PLS-PJ do rgo a que subordinado.

    O PLS-PJ dever conter, no mnimo:

    I relatrio consolidado do inventrio de bens e materiais do rgo, com a identificao dos itens nos quais foram inseridos critrios de

    sustentabilidade quando de sua aquisio;

    II prticas de sustentabilidade, racionalizao e consumo consciente de materiais e servios;

    III responsabilidades, metodologia de implementao, avaliao do plano e monitoramento dos dados;

    IV aes de divulgao, sensibilizao e capacitao.

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    As prticas de sustentabilidade, racionalizao e consumo

    consciente de materiais e servios devero abranger, no mnimo, os

    seguintes temas:

    I uso eficiente de insumos e materiais considerando, inclusive, a implantao do PJe e a informatizao dos processos e procedimentos

    administrativos;

    II energia eltrica; III gua e esgoto; IV gesto de resduos; V qualidade de vida no ambiente de trabalho; VI sensibilizao e capacitao contnua do corpo funcional, fora de trabalho auxiliar e, quando for o caso, de outras partes interessadas;

    VII contrataes sustentveis, compreendendo, pelo menos, obras, equipamentos, combustvel, servios de vigilncia, de limpeza, de

    telefonia, de processamento de dados, de apoio administrativo e de

    manuteno predial;

    VIII deslocamento de pessoal, bens e materiais considerando todos os meios de transporte, com foco na reduo de gastos e de emisses de

    substncias poluentes.

    Pargrafo nico: As prticas de sustentabilidade, racionalizao e

    consumo consciente de materiais e servios constantes no Anexo II desta

    Resoluo podero ser utilizadas como referncia na elaborao dos

    planos de ao dos PLS-PJ dos conselhos e rgos do Poder Judicirio.

    As contrataes efetuadas pelo rgo ou conselho devero

    observar:

    I critrios de sustentabilidade na aquisio de bens, tais como: a) rastreabilidade e origem dos insumos de madeira como itens de

    papelaria e mobilirio, a partir de fontes de manejo sustentvel;

    b) eficincia energtica e nvel de emisso de poluentes de mquinas e

    aparelhos consumidores de energia, veculos e prdios pblicos;

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    c) eficcia e segurana dos produtos usados na limpeza e conservao de

    ambientes;

    d) gneros alimentcios.

    II - prticas de sustentabilidade na execuo dos servios;

    III critrios e prticas de sustentabilidade no projeto e execuo de obras e servios de engenharia, em consonncia com a Resoluo CNJ

    114/2010;

    IV emprego da logstica reversa na destinao final de suprimentos de impresso, pilhas e baterias, pneus, lmpadas, leos lubrificantes, seus

    resduos e embalagens, bem como produtos eletroeletrnicos e seus

    componentes, de acordo com a Poltica Nacional de Resduos Slidos,

    observadas as limitaes de cada municpio.

    As iniciativas de capacitao afetas ao tema sustentabilidade

    devero ser includas no plano de treinamento de cada rgo do Poder

    Judicirio.

    As atividades de ambientao de novos servidores e colaboradores

    devero difundir as aes sustentveis praticadas, de modo a consolidar

    os novos padres de consumo consciente do rgo.

    As seguintes iniciativas da Administrao Pblica Federal podero

    ser observadas na elaborao dos PLS-PJ:

    I Programa de Eficincia do Gasto Pblico (PEG), desenvolvido no mbito da Secretaria de Oramento Federal do Ministrio do

    Planejamento, Oramento e Gesto (SOF/MP);

    II Programa Nacional de Conservao de Energia Eltrica (Procel), coordenado pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento

    Energtico do Ministrio de Minas e Energia (SPE/MME);

    III Agenda Ambiental na Administrao Pblica (A3P), coordenada pela Secretaria de Articulao Institucional e Cidadania Ambiental do Ministrio

    do Meio Ambiente (SAIC/MMA);

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    IV Coleta Seletiva Solidria, desenvolvida no mbito da Secretaria-Executiva do Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome

    (SE/MDS);

    V Projeto Esplanada Sustentvel (PES), coordenado pelo Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, por meio da SOF/MP, em articulao

    com o Ministrio do Meio Ambiente, Ministrio de Minas e Energia e

    Ministrio do Desenvolvimento Social;

    VI Contrataes Pblicas Sustentveis (CPS), coordenada pelo rgo central do Sistema de Servios Gerais (SISG), na forma da Instruo

    Normativa 1, de 19 de janeiro de 2010, da Secretaria da Logstica e

    Tecnologia da Informao (SLTI/MP).

    O banco de boas prticas estar disponvel no stio do CNJ, no qual

    sero elencadas as iniciativas e aes que resultaram em impacto positivo

    quanto aos aspectos ambientais, econmicos e sociais na gesto dos

    rgos e conselhos do Poder Judicirio.

    Os resultados obtidos a partir da implantao das aes definidas

    no PLS-PJ devero ser publicados ao final de cada semestre do ano no

    stio dos respectivos conselhos e rgos do Poder Judicirio, apresentando

    as metas alcanadas e os resultados medidos pelos indicadores.

    Ao final de cada ano dever ser elaborado por cada rgo e

    conselho do Poder Judicirio relatrio de desempenho do PLS-PJ,

    contendo:

    I consolidao dos resultados alcanados; II a evoluo do desempenho dos indicadores estratgicos do Poder Judicirio com foco socioambiental e econmico, de acordo com o previsto

    no Anexo I;

    III identificao das aes a serem desenvolvidas ou modificadas para o ano subsequente.

    Os relatrios devero ser publicados no stio dos respectivos rgos

    e conselhos do Poder Judicirio e encaminhados, em forma eletrnica, ao

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    CNJ at o dia 20 de dezembro do ano corrente pela autoridade

    competente do rgo ou conselho.

    O DPJ disponibilizar aos rgos e conselhos do Poder Judicirio

    acesso ao sistema informatizado para compilao das informaes quanto

    ao PLS-PJ com o objetivo de padronizar o envio e recebimento de dados e

    facilitar a anlise dos indicadores que avaliaro o ndice de

    sustentabilidade das instituies.

    O PLS-PJ ir subsidiar, anualmente, o Balano Socioambiental do

    Poder Judicirio, a ser publicado pelo CNJ por intermdio do DPJ, no prazo

    de 180 dias a contar do recebimento do relatrio de desempenho dos

    rgos.

    Pessoal, acho pouco provvel a Banca cobrar o anexo I da

    Resoluo, mas de qualquer forma reproduzo abaixo para conhecimento

    de vocs. Acredito que o Anexo II tenha mais chance de ser cobrado.

    ANEXO I DA RESOLUO 201 , DE 3 DE MARO DE 2015

    Indicadores mnimos para avaliao do desempenho ambiental e

    econmico do PLS-PJ

    I Materiais de Consumo

    Papel

    Nome do

    Indicador/ndice

    Descrio

    Apurao

    Consumo de papel

    branco

    Quantidade (resmas) de

    papel branco utilizadas

    Mensal e anual

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    Gasto com aquisio de

    papel branco

    Valor (R$) gasto com a

    compra de papel branco

    Mensal e anual

    Consumo de papel

    reciclado

    Quantidade (resmas) de

    papel reciclado utilizadas

    Mensal e anual

    Gasto com aquisio de

    papel reciclado

    Valor (R$) gasto com a

    compra de papel

    reciclado

    Mensal e anual

    Consumo total de papel

    branco e reciclado

    Quantidade total de

    resmas de papel branco e

    reciclado utilizadas

    Mensal e anual

    Copos Descartveis e gua engarrafada

    Nome do

    Indicador/ndice

    Descrio

    Apurao

    Consumo de copos de

    200ml descartveis

    Quantidade (centos) de

    copos de 200 ml/total

    corpo funcional + fora

    de trabalho auxiliar

    Semestral e anual

    Gasto com aquisio de

    copos de 200 ml

    Valor (R$) gasto com a

    compra de copos de 200

    ml

    Semestral e anual

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    Consumo de copos de

    50ml descartveis

    Quantidade (centos) de

    copos de 50 ml/total

    corpo funcional + fora

    de trabalho auxiliar

    Semestral e anual

    Gasto com aquisio de

    copos de 50 ml

    Valor (R$) gasto com a

    compra de copos de 50

    ml

    Semestral e anual

    Gasto total com aquisio

    de copos descartveis

    Valor (R$) gasto com a

    compra de copos

    descartveis (200ml +

    50ml)

    Semestral e anual

    Consumo de gua

    envasada em

    embalagens plsticas

    (com e sem gs explicitar o volume em

    ml ou litro)

    Quantidade (unidades)

    de garrafas descartveis

    consumidas

    Semestral e anual

    Consumo de garrafes de

    gua de 20 litros

    Consumo de garrafes de

    gua de 20 litros

    Semestral e anual

    Gasto com aquisio de

    gua envasada em

    embalagens plsticas

    (com e sem gs explicitar o volume em

    ml ou litro)

    Valor (R$) gasto com a

    compra de garrafinhas

    plsticas

    (com e sem gs)

    Semestral e anual

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    Gasto com aquisio de

    garrafes

    de 20 litros

    Valor (R$) gasto com a

    compra de garrafes 20

    litros

    Semestral e anual

    II - Impresso de documentos e equipamentos instalados

    Nome do

    Indicador/ndice

    Descrio

    Apurao

    Impresses de

    documentos totais

    Quantidade total de

    impresses/corpo

    funcional + fora de

    trabalho auxiliar

    Semestral e anual

    Equipamentos instalados

    Quantidade de

    equipamentos instalados

    por unidade de trabalho

    Semestral e anual

    Performance dos

    equipamentos instalados

    (ndice de ociosidade

    baseada na capacidade

    mxima de impresso)

    Quantidade de

    impresses/

    equipamentos instalados

    por unidade de trabalho

    Semestral

    Gasto com aquisies de

    suprimentos

    Valor (R$) gasto com a

    compra de suprimentos

    Anual

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    Gasto com aquisio de

    impressoras

    Valor gasto com a

    compra de equipamentos

    de impresso

    Anual

    Gasto com contratos de

    outsourcing de impresso

    (equipamento +

    manuteno + impresso

    por folha + suprimento)

    Valor (R$) gasto com o

    posto de impresso

    Anual

    III - Energia Eltrica

    Nome do Indicador

    Descrio

    Apurao

    Consumo de energia

    eltrica

    Quantidade de Kwh

    consumidos

    Mensal e anual

    Consumo de energia

    eltrica por rea

    construda

    Quantidade de Kwh

    consumidos/total da rea

    construda

    Mensal e anual

    Gasto com energia

    eltrica

    Valor (R$) da fatura

    Mensal e anual

    Gasto com energia

    eltrica

    Valor (R$) da fatura/total

    rea construda

    Mensal e anual

    Adequao do contrato

    de demanda (fora de

    Demanda registrada fora

    de ponta/demanda

    Mensal

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    ponta)

    contratada fora de ponta

    (%)

    Adequao do contrato

    de demanda (ponta)

    Demanda registrada

    ponta/Demanda

    contratada ponta (5)

    Mensal

    IV - gua e esgoto

    Nome do Indicador

    Descrio

    Apurao

    Volume de gua

    consumido

    Quantidade de m de

    gua

    Mensal e anual

    Volume de gua por rea

    construda

    Quantidade de m de

    gua/total rea

    construda

    Mensal e anual

    Gasto com gua

    Valor (R$) da fatura

    Mensal e anual

    Gasto com gua por rea

    construda

    Valor (R$) da fatura/rea

    total construda

    Mensal e anual

    V Gesto de resduos

    Nome do Indicador

    Descrio

    Apurao

    Destinao de papel para

    reciclagem

    Quantidade (kg) de papel

    destinado reciclagem

    Mensal e semestral

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    Destinao de

    suprimentos de

    impresso para

    reciclagem

    Quantidade (kg) de

    suprimentos de

    impresso destinados

    reciclagem

    Mensal e semestral

    Destinao de plstico

    para reciclagem

    Quantidade (kg) de

    plstico destinado

    reciclagem

    Mensal e semestral

    Destinao de lmpadas

    encaminhadas para

    descontaminao

    Quantidade (unidades)

    de lmpadas

    encaminhadas para

    descontaminao

    Mensal e semestral

    Destinao de pilhas e

    baterias encaminhadas

    para descontaminao

    Quantidade (kg) de

    pilhas e baterias

    encaminhadas para

    descontaminao

    Mensal e semestral

    Destinao de madeiras

    para reaproveitamento

    Quantidade (kg) de

    madeira destinada

    reciclagem

    Mensal e semestral

    Destinao de vidros

    para reciclagem

    Quantidade (kg) de

    vidros destinados

    reciclagem

    Mensal e semestral

    Destinao de metais Quantidade (kg) de Mensal e semestral

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    para a reciclagem

    metais destinados

    reciclagem

    Destinao de resduos

    de sade para

    descontaminao

    Quantidade (kg) de

    resduos de sade

    destinados

    descontaminao

    Mensal e semestral

    Destinao de resduos

    de obras reciclagem

    Quantidade (kg) de

    resduos de obras

    destinados reciclagem

    Anual

    Destinao de resduos

    de informtica (fitas,

    cabos, mdias, dentre

    outros) reciclagem

    Quantidade (kg) de

    resduos de informtica

    (fitas, cabos, mdias,

    dentre outros)

    destinados reciclagem

    Anual

    Total de material

    reciclvel destinado s

    cooperativas

    Quantidade (kg) de

    resduos reciclveis

    destinados s

    cooperativas

    Mensal e semestral

    VI Qualidade de vida no ambiente de trabalho

    Nome do Indicador

    Descrio

    Apurao

    Participao dos

    servidores e/ou aes

    (Quantidade de

    servidores que

    Anual

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    voltadas para a qualidade

    de vida no trabalho

    participaram de aes de

    qualidade de vida/total

    de servidores da

    instituio) x 100

    Participao de

    servidores em aes

    solidrias (ex: incluso

    digital, alfabetizao,

    campanhas voluntrias)

    (Quantidade de

    servidores que

    participaram de aes

    solidrias/total de

    servidores da instituio)

    x 100

    Anual

    Aes de incluso para

    servidores com

    deficincia

    Quantidade de aes de

    incluso

    Anual

    VII Telefonia

    Nome do Indicador

    Descrio

    Apurao

    Gasto mdio do contrato

    de telefonia fixa

    Valor (R$) da

    fatura/quantidade linhas

    Mensal e Anual

    Gasto mdio do contrato

    de telefonia mvel

    Valor (R$) da

    fatura/quantidade de

    linhas

    Mensal e Anual

    Gasto total do contrato

    de telefonia fixa

    Valor (R$) da fatura de

    telefonia fixa

    Mensal e anual

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    Gasto total do contrato

    de telefonia mvel

    Valor (R$) da fatura de

    telefonia mvel

    Mensal e anual

    VII - Vigilncia

    Nome do Indicador

    Descrio

    Apurao

    Valor inicial do posto

    Valor total anual do

    contrato/quantidade de

    postos

    Anual

    Valor atual do posto

    Valor total anual de

    repactuao/valor total

    anual de assinatura do

    contrato

    Anual

    IX - Limpeza

    Nome do Indicador

    Descrio

    Apurao

    Gasto de limpeza pela

    rea construda

    Valor (R$) anual do

    contrato/rea construda

    Anual

    Grau de repactuao

    Valor total anual de

    repactuao/valor total

    anual da assinatura do

    contrato

    Anual

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    Gasto com material de

    limpeza

    Valor (R$) gasto com

    aquisio de material de

    limpeza

    Anual

    X - Combustvel

    Nome do Indicador

    Descrio

    Apurao

    Consumo de gasolina da

    frota oficial de veculos

    Quantidade de litros de

    gasolina

    consumidos/quantidade

    de km rodados

    Mensal e Anual

    Consumo de etanol da

    frota oficial de veculos

    Quantidade de litros de

    etanol

    consumidos/quantidade

    de km rodados

    Mensal e anual

    Consumo de diesel da

    frota oficial de veculos

    Quantidade de litros de

    diesel

    consumidos/quantidade

    de km rodados

    Mensal e anual

    XI - Veculos

    Nome do Indicador Descrio Apurao

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    Veculos para transporte

    de servidores, tramitao

    de documentos e demais

    atividades funcionais

    Quantidade de veculos

    utilizados no transporte

    de servidores, tramitao

    de documentos e demais

    atividades

    funcionais/total de

    servidores

    Anual

    Veculos para transporte

    de magistrados

    Quantidade de veculos

    utilizados no transporte

    de magistrados /total de

    magistrados

    Anual

    Gasto com manuteno

    dos veculos da frota

    Valor (R$) da fatura do

    total de contratos de

    manuteno/ quantidade

    de veculos

    Anual

    XII - Layout

    Nome do Indicador

    Descrio

    Apurao

    Valor gasto com reformas

    nas unidades

    Valor gasto com reformas

    nas unidades no ano

    vigente/ Valor gasto com

    reformas no ano anterior

    Anual

    XIII Capacitao de servidores em educao socioambiental

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    Nome do Indicador

    Descrio

    Apurao

    Sensibilizao e

    capacitao do corpo

    funcional e fora de

    trabalho auxiliar

    Quantidade de aes de

    sensibilizao e

    capacitao

    Anual

    ANEXO II DA RESOLUO 201 , DE 3 DE MARO DE 2015

    Sugestes de prticas de sustentabilidade, racionalizao e

    consumo consciente quanto aquisio de materiais e

    contratao de servios

    Papel e suprimentos de impresso

    1. Dar preferncia ao uso de mensagens eletrnicas (e-mail) na

    comunicao evitando o uso do papel.

    2. Evitar a impresso de documentos.

    3. Fazer a reviso dos documentos antes de imprimi-los.

    4. Sempre que possvel, imprimir em fonte econmica (eco fonte) e frente

    e verso.

    5. Configurar ou substituir os equipamentos de impresso e cpia para

    modo frente e verso automtico.

    6. Somente disponibilizar um cartucho/tonner novo ao receber o velho

    completamente vazio.

    7. Reaproveitar as folhas impressas de um lado para nova impresso ou

    confeco de blocos de rascunho.

    8. Dar preferncia ao uso do papel reciclado ou no clorado;

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    9. Realizar campanhas de sensibilizao e consumo consciente quanto ao

    uso do papel, e

    10. Monitorar os dados de consumo e inform-los ao corpo funcional.

    Sistemas informatizados

    1. Promover o desenvolvimento de sistemas informatizados de

    documentos em substituio aos documentos impressos.

    2. Interagir de forma eficiente com os sistemas eletrnicos de processos

    administrativos e/ou judiciais com o objetivo de evitar a impresso.

    3. Digitalizar os documentos impressos.

    4. Promover o uso de ferramentas virtuais na gesto administrativa para

    melhor controle, gerenciamento e atendimento de demandas.

    Copos Descartveis e guas engarrafadas

    1. Substituir o uso de copos descartveis por dispositivos retornveis

    durveis ou biodegradveis.

    2. Dar preferncia para aquisio de copos produzidos com materiais que

    minimizem os impactos ambientais de seu descarte;

    3. Incentivar o uso do copo retornvel com campanhas de sensibilizao e

    consumo consciente.

    4. Monitorar os dados de consumo e inform-los ao corpo funcional.

    5. Substituir o consumo de gua engarrafada em copinhos plsticos de

    200 ml e garrafas plsticas por garrafes de 20 litros, sistemas de

    filtragem ou bebedouros tendo em vista as questes econmico-

    financeiras e impactos ambientais negativos gerados pelos resduos

    plsticos.

    6. Os equipamentos como garrafes de 20 litros, bebedouros e sistemas

    de filtragem devem ser higienizados periodicamente de acordo com os

    normativos legais ou instrues do fabricante.

    Material de limpeza

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    1. Usar preferencialmente produtos biodegradveis de limpeza.

    2. Incluir nos contratos de limpeza a capacitao e sensibilizao

    peridica das equipes de limpeza.

    3. Rever as rotinas de trabalho quanto limpeza das instalaes de modo

    a otimizar os servios realizados.

    Energia Eltrica

    1. Fazer diagnstico da situao das instalaes eltricas e propor as

    alteraes necessrias para reduo de consumo.

    2. Monitorar os dados de consumo e inform-los ao corpo funcional.

    3. Desligar luzes e equipamentos ao se ausentar do ambiente.

    4. Fechar as portas e janelas quando o ar condicionado estiver ligado para

    no diminuir sua eficincia.

    5. Aproveitar as condies naturais do ambiente de trabalho ventilao, iluminao natural.

    6. Desligar alguns elevadores nos horrios de menor movimento e

    promover campanhas de incentivo ao uso das escadas.

    7. Revisar o contrato de energia visando racionalizao em razo da

    real demanda de energia eltrica.

    8. Dar preferncia, quando da substituio, a aparelhos de ar

    condicionado e outros equipamentos eletroeletrnicos mais modernos e

    eficientes, respeitadas as normas tcnicas vigentes.

    9. Buscar implementar solues que tragam eficincia energtica

    edificao, como a substituio de lmpadas fluorescentes por

    dispositivos em led, placas fotovoltaicas para captao de energia solar e

    outras tecnologias limpas para gerao de energia.

    10. Utilizar, sempre que possvel, sensores de presena em locais de

    trnsito de pessoas.

    11. Reduzir a quantidade de lmpadas, estabelecendo um padro por m

    e estudando a viabilidade de se trocar as calhas embutidas por calhas

    LQYHUWLGDV

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    12. Realizar campanhas de sensibilizao e consumo consciente quanto

    ao uso da energia.

    gua e Esgoto

    1. Realizar levantamento e monitorar, periodicamente, a situao das

    instalaes hidrulicas e propor alteraes necessrias para reduo do

    consumo.

    2. Monitorar os dados de consumo e inform-los ao corpo funcional.

    3. Adotar medidas para evitar o desperdcio de gua como a instalao de

    descargas e torneiras mais eficientes e com dispositivos economizadores.

    4. No utilizar gua nobre para fins no nobres (ex: lavagem de veculos,

    manuteno de jardins, lavagem de brises).

    5. Criar rotinas peridicas para lavagem de grandes reas e irrigao de

    jardins.

    6. Dar preferncia a sistemas de reuso de gua e tratamento dos

    efluentes gerados.

    7. Dar preferncia a sistemas de medio individualizados de consumo de

    gua.

    8. Analisar a viabilidade de aproveitamento da gua da chuva e poos

    artesianos, com a devida outorga, e

    9. Realizar campanhas de sensibilizao e consumo consciente quanto ao

    uso da gua.

    Gesto de resduos

    1. Promover a implantao da coleta seletiva em consonncia com a

    Resoluo CONAMA 275/2001, o Decreto 5.940/2006, a Lei 12.305/2010

    e demais legislao pertinente, quanto ao estabelecimento de parcerias

    com cooperativas de catadores (sempre que possvel, respeitadas as

    limitaes dos municpios) e tabela de cores.

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    2. Promover a destinao ecologicamente correta dos resduos gerados

    (desde material de expediente at leos lubrificantes, pneus, pilhas,

    baterias, lixo eletrnico, quando houver).

    3. Realizar campanhas de sensibilizao e consumo consciente quanto ao

    descarte correto de resduos.

    4. Monitorar os dados de consumo e inform-los ao corpo funcional.

    5. Implantar planos de gesto de resduos de sade nos casos cabveis,

    conforme previsto na RDC ANVISA 306/2004.

    6. Incluir nos contratos para cesso de espao pblico que tenham como

    objetos restaurantes ou lanchonetes, previso para que a contratada d

    destino ecologicamente correto ao leo de cozinha, apresentando relatrio

    mensal dos resduos gerados, e

    7. Incluir nos contratos de manuteno predial a descontaminao e

    descarte ecologicamente correto de lmpadas.

    Qualidade de vida no ambiente de trabalho

    1. Adotar medidas para promover um ambiente fsico de trabalho seguro

    e saudvel.

    2. Adotar medidas para avaliao e controle da qualidade do ar nos

    ambientes climatizados.

    3. Realizar manuteno ou substituio de aparelhos que provocam rudos

    no ambiente de trabalho.

    4. Promover atividades de integrao e de qualidade de vida no trabalho.

    5. Realizar campanhas, oficinas, palestras e exposies de sensibilizao

    das prticas sustentveis para os servidores, funcionrios terceirizados e

    magistrados com divulgao por meio da intranet, cartazes eletrnicos e

    informativos.

    6. Incentivar a adoo de prticas sustentveis e colaborativas

    reconhecendo e premiando as unidades que possuem bons ndices de

    consumo.

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    7. Incentivar a realizao de cursos distncia com a temtica da

    sustentabilidade reforando as prticas realizadas no tribunal.

    8. Buscar parcerias com a comunidade e rgos da administrao local no

    sentido de implementar possveis inovaes e servios (ex: coleta de leo

    pela concessionria local, recolhimento de lixo eletrnico, etc.), e

    9. Trocar experincias com outros rgos no sentido de buscar novas

    prticas.

    Veculos e transporte

    1. Dar preferncia a contratos de aquisio de veculos com dao em

    pagamento.

    2. Estabelecer rotas preferenciais entre os destinos mais utilizados

    considerando a reduo no consumo de combustveis e emisso de gases

    poluentes.

    3. Utilizar preferencialmente combustveis menos poluentes e de fontes

    renovveis como o etanol.

    4. Estabelecer rotinas de manuteno preventiva nos veculos.

    5. Dar preferncia lavagem ecolgica de veculos oficiais, e

    6. Estabelecer intervalos sustentveis entre as lavagens de veculos

    oficiais.

    Telefonia

    1. Implantao de tecnologia VoIP (Voice over Interne Protocol) substituio de linhas analgicas por rede de dados e voz (ramais).

    Mobilirio

    1. Adquirir mobilirio observando as normas de ergonomia.

    2. No caso dos itens em madeira, observar a origem legal do produto.

    Desfazimento de documentos, materiais e bens mveis

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    1. Recomendar que o desfazimento de bens mveis e materiais tenha o

    apoio das unidades ou ncleos socioambientais, para identificao da

    melhor destinao, considerando o que estabelece Lei 12.305/2010, que

    institui a Poltica Nacional de Resduos Slidos e Decreto 7.404/2010, que

    regulamenta a mencionada Lei.

    2. Descartar de forma ecologicamente correta os documentos e processos

    judiciais de acordo com a tabela de temporalidade e Recomendao CNJ

    37/2011.

    3. Incentivar aes de reutilizao de materiais.

    Contrataes sustentveis

    1. Estimular contrataes sustentveis, ou seja, com a insero de

    critrios de sustentabilidade na especificao do objeto.

    2. Realizar anlise de consumo antes da contratao para avaliao da

    real necessidade de aquisio.

    Material de consumo planejamento e uso 1. A unidade responsvel pela administrao de material do rgo deve

    controlar e monitorar os dados de consumo e inform-los s unidades de

    trabalho.

    2. Os gestores devem informar ao corpo funcional os ndices de consumo

    da unidade estimulando o consumo consciente em busca do ponto de

    equilbrio.

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    Lista de Questes

    1 - A poltica de sustentabilidade do Superior Tribunal de Justia

    estabelece como diretriz a harmonizao dos objetivos sociais,

    ambientais e econmicos com vistas preservao potencial da

    natureza para a produo de recursos renovveis, a limitao do

    uso dos recursos no renovveis e o respeito capacidade de

    renovao dos sistemas naturais.

    2 Um dos objetivos da poltica de sustentabilidade do Superior Tribunal de Justia a implementao de aes com vistas

    eficincia energtica.

    3 De acordo com o que dispe a Portaria STJ n 293/2012, nas licitaes pblicas devero ser estabelecidos critrios de

    preferncia para as propostas que impliquem maior economia de

    energia, de gua e de outros recursos naturais e a reduo da

    emisso de gases de efeito estufa.

    4 - Compete ao STJ contemplar o uso racional de energia no

    mbito de suas aes e o uso racional da gua, assegurando a

    utilizao do recurso em qualidade compatvel com a exigncia de

    uso para o qual for destinado.

    5 De acordo com a Resoluo CNJ n 201 de 3 de maro de 2015, coleta seletiva toda coleta dos resduos reciclveis

    descartados, separados na fonte geradora, para destinao s

    associaes e cooperativas de catadores de materiais reciclveis.

    6 De acordo com a Resoluo CNJ n 201 de 3 de maro de 2015, material de consumo todo material que, em razo de sua

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    utilizao, perde normalmente sua identidade fsica e/ou tem sua

    utilizao limitada a quatro anos.

    7 - As unidades ou ncleos socioambientais devero estimular a

    reflexo e a mudana dos padres de compra, consumo e gesto

    documental dos rgos do Poder Judicirio, bem como dos

    magistrados, servidores e estagirios e funcionrios terceirizados

    de cada instituio.

    8 - A adequada gesto dos resduos gerados dever promover a

    coleta seletiva, com estmulo a sua reduo, ao reuso e

    reciclagem de materiais, e incluso socioeconmica dos

    catadores de resduos, em consonncia com a Poltica Nacional de

    Resduos Slidos e as limitaes de cada municpio.

    9 - A qualidade de vida no ambiente de trabalho deve

    compreender a valorizao, satisfao e incluso do capital

    humano das instituies, em aes que estimulem o seu

    desenvolvimento pessoal e profissional, assim como a melhoria

    das condies das instalaes fsicas.

    10 - As unidades ou ncleos socioambientais devero,

    obrigatoriamente, ser subordinados alta administrao dos

    rgos tendo em vista as suas atribuies estratgicas e as

    mudanas de paradigma que suas aes compreendem.

    11 O CNJ dever publicar semestralmente, por intermdio do Departamento de Pesquisas Judicirias (DPJ), o Balano

    Socioambiental do Poder Judicirio, fomentado por informaes

    consolidadas nos relatrios de acompanhamento do PLS-PJ de

    todos os rgos e conselhos do Poder Judicirio.

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    12 O Plano de Logstica Sustentvel do Poder Judicirio (PLS-PJ) instrumento vinculado ao planejamento estratgico do Poder

    Judicirio, com objetivos e responsabilidades definidas, aes,

    metas, prazos de execuo, mecanismos de monitoramento e

    avaliao de resultados, que permite estabelecer e acompanhar

    prticas de sustentabilidade, racionalizao e qualidade que

    objetivem uma melhor eficincia do gasto pblico e da gesto dos

    processos de trabalho, considerando a viso sistmica do rgo.

    Gabarito

    1C 2C 3C 4C 5E 6E 7C 8C 9C 10E 11E 12C

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    Questes comentadas

    1 - A poltica de sustentabilidade do Superior Tribunal de Justia

    estabelece como diretriz a harmonizao dos objetivos sociais,

    ambientais e econmicos com vistas preservao potencial da

    natureza para a produo de recursos renovveis, a limitao do

    uso dos recursos no renovveis e o respeito capacidade de

    renovao dos sistemas naturais.

    Certo.

    Art. 1 da Portaria STJ n 293/2012.

    A poltica de sustentabilidade do Superior Tribunal de Justia estabelece

    como diretriz a harmonizao dos objetivos sociais, ambientais e

    econmicos com vistas preservao potencial da natureza para a

    produo de recursos renovveis, a limitao do uso dos recursos no

    renovveis e o respeito capacidade de renovao dos sistemas naturais,

    observando os seguintes princpios:

    I atender os requisitos legais, acordos internacionais, normativos e outros definidos como aplicveis;

    II prevenir e minimizar os impactos ambientais advindos da prestao jurisdicional;

    III conservar o meio ambiente, buscando a utilizao das melhores prticas;

    IV buscar o aperfeioamento contnuo de processos, servios e entregas pelos fundamentos da sustentabilidade;

    V promover a educao, capacitao, conscientizao e sensibilizao dos servidores e jurisdicionados sobre a necessidade de efetiva proteo

    ao meio ambiente.

    2 Um dos objetivos da poltica de sustentabilidade do Superior Tribunal de Justia a implementao de aes com vistas

    eficincia energtica.

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    Certo.

    Art. 2 da Portaria STJ n 293/2012.

    So objetivos desta poltica:

    I implementao de aes que promovam o exerccio dos direitos sociais;

    II gesto adequada dos resduos gerados pelo Tribunal; III incentivo ao combate de todas as formas de desperdcio dos recursos naturais;

    IV incluso dos conceitos e princpios de sustentabilidade nos projetos, processos de trabalho, investimentos, compras e contrataes de obras e

    servios realizados pelo Tribunal; V implementao de aes com vistas eficincia energtica.

    3 De acordo com o que dispe a Portaria STJ n 293/2012, nas licitaes pblicas devero ser estabelecidos critrios de

    preferncia para as propostas que impliquem maior economia de

    energia, de gua e de outros recursos naturais e a reduo da

    emisso de gases de efeito estufa.

    Certo.

    Art. 6, nico, da Portaria STJ n 293/2012.

    As especificaes para aquisio de bens, contratao de servios e obras

    no STJ devero conter critrios de sustentabilidade ambiental,

    considerando os processos de extrao ou fabricao, transporte,

    utilizao e descarte dos produtos e matrias-primas. Pargrafo nico.

    Para o disposto no caput, nas licitaes pblicas devero ser

    estabelecidos critrios de preferncia para as propostas que impliquem

    maior economia de energia, de gua e de outros recursos naturais e a

    reduo da emisso de gases de efeito estufa.

    4 - Compete ao STJ contemplar o uso racional de energia no

    mbito de suas aes e o uso racional da gua, assegurando a

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    utilizao do recurso em qualidade compatvel com a exigncia de

    uso para o qual for destinado.

    Certo. Art. 9 e 10 da Portaria STJ n 293/2012.

    5 De acordo com a Resoluo CNJ n 201 de 3 de maro de 2015, coleta seletiva toda coleta dos resduos reciclveis

    descartados, separados na fonte geradora, para destinao s

    associaes e cooperativas de catadores de materiais reciclveis.

    Errado. Art. 3, VI e VII, da Resoluo CNJ n 201 de 3 de maro de

    2015.

    Coleta seletiva: coleta de resduos slidos previamente separados

    conforme sua constituio ou composio com destinao

    ambientalmente adequada;

    Coleta seletiva solidria: coleta dos resduos reciclveis descartados,

    separados na fonte geradora, para destinao s associaes e

    cooperativas de catadores de materiais reciclveis;

    6 De acordo com a Resoluo CNJ n 201 de 3 de maro de 2015, material de consumo todo material que, em razo de sua

    utilizao, perde normalmente sua identidade fsica e/ou tem sua

    utilizao limitada a quatro anos.

    Errado. Art. 3, IX, da Resoluo CNJ n 201 de 3 de maro de 2015.

    Material de consumo: todo material que, em razo de sua utilizao,

    perde normalmente sua identidade fsica e/ou tem sua utilizao limitada

    a dois anos.

    7 - As unidades ou ncleos socioambientais devero estimular a

    reflexo e a mudana dos padres de compra, consumo e gesto

    documental dos rgos do Poder Judicirio, bem como dos

    magistrados, servidores e estagirios e funcionrios terceirizados

    de cada instituio.

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    Certo.

    Art. 5, da Resoluo CNJ n 201 de 3 de maro de 2015.

    As unidades ou ncleos socioambientais devero estimular a reflexo e a

    mudana dos padres de compra, consumo e gesto documental dos

    rgos do Poder Judicirio, bem como do corpo funcional e fora de

    trabalho auxiliar de cada instituio.

    Art. 3, XIV e XV, da Resoluo CNJ n 201 de 3 de maro de 2015.

    Corpo funcional: magistrados, servidores e estagirios; e

    Fora de trabalho auxiliar: funcionrios terceirizados.

    8 - A adequada gesto dos resduos gerados dever promover a

    coleta seletiva, com estmulo a sua reduo, ao reuso e

    reciclagem de materiais, e incluso socioeconmica dos

    catadores de resduos, em consonncia com a Poltica Nacional de

    Resduos Slidos e as limitaes de cada municpio.

    Certo. Art. 6, 1, da Resoluo CNJ n 201 de 3 de maro de 2015.

    Art. 6 As unidades ou ncleos socioambientais devero fomentar aes

    que estimulem:

    I - o aperfeioamento contnuo da qualidade do gasto pblico;

    II -o uso sustentvel de recursos naturais e bens pblicos;

    III - a reduo do impacto negativo das atividades do rgo no meio

    ambiente com a adequada gesto dos resduos gerados;

    IV - a promoo das contrataes sustentveis;

    V - a gesto sustentvel de documentos, em conjunto com a unidade

    responsvel;

    VI - a sensibilizao e capacitao do corpo funcional, fora de trabalho

    auxiliar e de outras partes interessadas; e

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    VII - a qualidade de vida no ambiente de trabalho, em conjunto com a

    unidade responsvel.

    1 A adequada gesto dos resduos gerados dever promover a coleta

    seletiva, com estmulo a sua reduo, ao reuso e reciclagem de

    materiais, e incluso socioeconmica dos catadores de resduos, em

    consonncia com a Poltica Nacional de Resduos Slidos e as limitaes

    de cada municpio.

    2 O uso sustentvel de recursos naturais e bens pblicos dever ter

    como objetivos o combate ao desperdcio e o consumo consciente de

    materiais, com destaque para a gesto sustentvel de documentos como

    a implementao de processo judicial eletrnico e a informatizao dos

    processos e procedimentos administrativos.

    9 - A qualidade de vida no ambiente de trabalho deve

    compreender a valorizao, satisfao e incluso do capital

    humano das instituies, em aes que estimulem o seu

    desenvolvimento pessoal e profissional, assim como a melhoria

    das condies das instalaes fsicas.

    Certo. Tema relacionado ao meio ambiente do trabalho, sade do

    servidor.

    Art. 6, 7, da Resoluo CNJ n 201 de 3 de maro de 2015.

    A qualidade de vida no ambiente de trabalho deve compreender a

    valorizao, satisfao e incluso do capital humano das instituies, em

    aes que estimulem o seu desenvolvimento pessoal e profissional, assim

    como a melhoria das condies das instalaes fsicas.

    10 - As unidades ou ncleos socioambientais devero,

    obrigatoriamente, ser subordinados alta administrao dos

    rgos tendo em vista as suas atribuies estratgicas e as

    mudanas de paradigma que suas aes compreendem.

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    Errado.

    Art. 7, da Resoluo CNJ n 201, de 3 de maro de 2015.

    As unidades ou ncleos socioambientais devero, preferencialmente,

    ser subordinados alta administrao dos rgos tendo em vista as suas

    atribuies estratgicas e as mudanas de paradigma que suas aes

    compreendem.

    11 O CNJ dever publicar semestralmente, por intermdio do Departamento de Pesquisas Judicirias (DPJ), o Balano

    Socioambiental do Poder Judicirio, fomentado por informaes

    consolidadas nos relatrios de acompanhamento do PLS-PJ de

    todos os rgos e conselhos do Poder Judicirio.

    Errado.

    Art. 9, da Resoluo CNJ n 201, de 3 de maro de 2015.

    O CNJ dever publicar anualmente, por intermdio do Departamento de

    Pesquisas Judicirias (DPJ), o Balano Socioambiental do Poder Judicirio,

    fomentado por informaes consolidadas nos relatrios de

    acompanhamento do PLS-PJ de todos os rgos e conselhos do Poder

    Judicirio.

    12 O Plano de Logstica Sustentvel do Poder Judicirio (PLS-PJ) instrumento vinculado ao planejamento estratgico do Poder

    Judicirio, com objetivos e responsabilidades definidas, aes,

    metas, prazos de execuo, mecanismos de monitoramento e

    avaliao de resultados, que permite estabelecer e acompanhar

    prticas de sustentabilidade, racionalizao e qualidade que

    objetivem uma melhor eficincia do gasto pblico e da gesto dos

    processos de trabalho, considerando a viso sistmica do rgo.

    Certo.

    Art. 10, da Resoluo CNJ n 201, de 3 de maro de 2015.

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    O PLS-PJ instrumento vinculado ao planejamento estratgico do Poder

    Judicirio, com objetivos e responsabilidades definidas, aes, metas,

    prazos de execuo, mecanismos de monitoramento e avaliao de

    resultados, que permite estabelecer e acompanhar prticas de

    sustentabilidade, racionalizao e qualidade que objetivem uma melhor

    eficincia do gasto pblico e da gesto dos processos de trabalho,

    considerando a viso sistmica do rgo.