aula 02 capitulo 01 callister _introdução

32
1 CAPITULO 1 Introdução DEM FUNDAMENTOS CIÊNCIA DOS MATERIAIS UDESC

Upload: ronaldo-junior

Post on 11-Nov-2015

54 views

Category:

Documents


6 download

DESCRIPTION

aula de fundamentos

TRANSCRIPT

  • 1CAPITULO 1Introduo

    DEM FUNDAMENTOS CINCIA DOS MATERIAIS UDESC

  • 11 MATERIAIS NATURAISPEDRA, COBRE METEORITO, MADEIRA COURO, BORRACHA, DIAMANTE

    2

    MATERIAIS DESENVOLVIDOS EMPIRICAMENTE,

    PRATICAMENTE SEM CONHECIMENTO CIENTFICO

    PRVIO

    BRONZE, AO, LATO, FERRO FUNDIDO, VIDRO, CONCRETO

    3MATERIAIS DESENVOLVIDOS

    COM AUXLIO DE DESENVOLVIMENTOS

    CIENTFICOS

    Al E LIGAS, Ti E LIGAS, Mg E LIGAS, METAL DURO, AO INOX, TERMOPLASTICOS, ELASTOMEROS, CERMICAS VTREAS, FERRITE

    4

    MATERIAIS PROJETADOS DESENVOLVIDOS QUASE QUE EXCLUSIVAMENTE A

    PARTIR DE FUNDAMENTOS CIENTFICOS

    SUPERLIGAS, LIGAS DE EFEITO MEMRIA, AOS DE ALTA RESISTNCIA, VIDROS METLICOS, CERMICAS DO TIPO SIALON, CERMICAS DE CORTE Al2 O3 E ZrO2 , SEMICONDUTORES...

    NVEL DE DESENVOLVIMENTO CARACTERIZAO EXEMPLOS

    = Evoluo1.1 Perspectiva Histrica

  • 1Viso Geral da Evoluo

  • 1Materiais

    Engenharia

    Cincia e Engenharia dos Materiais a rea da atividade humana associada com a gerao e a aplicao de conhecimentos que relacionem composio, estrutura e processamento de materiais s suas propriedades e usos.

    Investigao das relaes entre composio/estrutura e

    propriedades dos materiais

    Projetar, desenvolver ou aperfeioar tcnicas deprocessamento de materiais com base nas

    relaes composio/estrutura e propriedades.

    E tambm: Desenvolver formas de produo de materiais

    socialmente desejveis a custo socialmente aceitvel.

    Objetivos Desenvolvimento de materiais j conhecidos visando novasaplicaes ou visando melhorias no desempenho. Desenvolvimento de novos materiais para aplicaes conhecidas. Desenvolvimento de novos materiais para novas aplicaes.

    Cincia

    Morris Cohen, MIT (in Padilha, A.F. Materiais de Engenharia, Hemus, 1997, cap. 1)

    1.2 Cincia e Engenharia de Materiais

  • 1Vesturio

    Super jeans usa tecnologia espacial para proteger motociclistasO tecido combina as qualidades do jeans com a extrema resistncia da fibra sinttica espacial

    Pierre-Henry Servajean

    75 % dos seus colegas usam jeans em seus passeios de moto

    descobriu uma fibra chamada UHMWPE, utilizada pela Agncia Espacial Europeia (ESA) em 2007

    duas vezes mais forte do que o Kevlar, e de 10 a 100 vezes mais resistente do que o ao

    No caso de um acidente, somente a camada externa do jeans se rasga, e a pele do motociclista no atingida.

    UltraHighMolecular Weight Polyethylene

  • 1Novidades

    Criado um vidro mais forte do que o aovidro metlico

    uma microliga de paldio com silcio, fsforo e germnio, que permitiram a fabricao de bastes de vidro de aproximadamente um milmetro de dimetro. A adio de prata permitiu o aumento das placas

    "O resultado que o vidro mostra uma extensa plasticidade em resposta ao estresse, permitindo que ele se curve, em vez de se quebrar,"

    As dimenses das peas de vidro metlico so limitadas pela necessidade de esfriar rapidamente os metais lquidos para formar sua estrutura final amorfa

  • 1 imitao de estruturas encontradas na natureza para a soluo de problemas de engenharia.

    NovidadesCermica mais dura do mundo criada imitando a madreprola

    BIOMIMETISMO

    A madreprola uma substncia calcria de origem animal, dura e brilhante. Ela produzida principalmente por moluscos

    Controlando cuidadosamente o congelamento de partculas de xido de alumnio (alumina) suspensas em gua salgada, e adicionando um polmero conhecido como PMMA (polimetilmetacrilato), os pesquisadores fabricaram uma cermica que 300 vezes mais dura do que os seus elementos constituintes.

    A madreprola, com toda a beleza de sua iridescncia e a sua dureza, tem 95% de sua estrutura formada por aragonita, um mineral de carbonato de clcio duro, mas quebradio. Os outros 5% so molculas orgnicas.

    Sua dureza vem de uma arquitetura de comprimento varivel, com estruturas variando de nanmetros at micrmetros de comprimento.

    A engenharia humana ainda no capaz de reproduzir essas variaes de escala, que resultam em uma dureza 3.000 vezes maior do que a dureza do material original de que feita a madreprola.

  • 1 A lmpada incandescente se apaga depois de 130 anos, em um dos mais fascinantes movimentos de inovao tecnolgica de nosso tempo INCANDESCENTE

    Patente 1880Expanso: Incio do Sculo XX

    O QUE TEM DE ECOLGICANo incorpora materiais

    perigosos(trabalha com filamento de tungstnio) e pode ser

    facilmente reciclvel

    A TECNOLOGIAO filamento aquecido a 3000

    graus emitindo calor e luz

    PONTO NEGATIVOIneficiente, usa apenas 10% da

    energia para transform-la em luz o restante perdido na forma de

    calor

    Evoluo

  • 1 FLUORESCENTEPatente 1926

    Expanso: Em meados dos anos 90 ( os modelos compactos)

    O QUE TEM DE ECOLGICAA verso de 13 Watts produz 800 lumens de luminosidade igual a uma incandescente de

    60 Watts, mas dura oito vezes mais

    A TECNOLOGIAA energia flui atravs da mistura de argnio

    e vapor de mercrio. A excitao qumica acelera o fosforo branco no interior do

    vidro

    PONTO NEGATIVOExige pelo menos trs minutos de

    aquecimento para emitir qualidade total de iluminao

  • 1Nessa tecnologia, um semicondutor semelhante ao usado nos microcomputadores, quando atravessado por energia, emite

    luminosidade

    LEDPatente 2008

    Expanso: A partir de 2010

    O QUE TEM DE ECOLGICAUtiliza 87% menos energia para

    produzir a mesma luminosidade de uma incandescnte de 60 Watts

    A TECNOLOGIAO movimento de eltrons nos

    semicondutores emite luz fria, sem calor.

    PONTO NEGATIVOExige mudana dos pontos de

    conexo apenas agora comea a surgir no mercado modelos com

    soquetes tradicionais

  • 1 Se a metade de toda a iluminao mundial fosse convertida tecnologia LED at 2025, seria possvel economizar 120 gigawatts de eletricidade. Isso reduziria as emisses de dixido de carbono em 350 milhes de toneladas por ano. Nos Estados Unidos, equivaleria a tirar 7,5 milhes de carros das ruas.

  • 1MATERIAIS E RECICLAGEM

    a Whirlpool (fabricante das marcas Brastemp e Consul) dispe de um programa de coleta e reciclagem de geladeiras antigas. Por enquanto, o servio no aberto a todos os consumidores.

  • 1REPRESENTAO CLASSICA

  • 1Composio

    Natureza qumica dos materiais

    Metais alcalinosMetais alcalinos terrososMetaisSemi MetaisNo MetaisHalogeneosGases Nobres

    Cada elemento tem seu simbolo prprio, numero atmico e massa. O simbolo de cada elemento nico e nem sempre corresponde primeira letra do nome do elemento

    Massa atmica

    Simbolo

    Nmero atmico

    A tabela Peridica Descrio do elemento

  • 1Estrutura

    Associada ao arranjo dos componentes do material em estudo depende da escala

    Macroestrutura (m)

    Qualidade-Gerao de energia-Eficincia-Durabilidade-Custo

    Microestrutura 1 - 10(mm)

    Microestrutura 50 - 500(m)

    Nanoestrutura 3 - 100(nm) Atmica

    1 - 100(Angstroms)

    Bloco de motor em ligade alumnio fundido(material em desenvolvimento)Ford Motor Company

    Qualidade-Propriedades afetadas-Ductilidade-Resistncia fadiga

  • 1Propriedades

    Tipo e intensidade da resposta a um estmulo que imposto ao material

    As principais propriedades dos materiais podem seragrupadas em: Mecnicas Eltricas Trmicas Magnticas pticas Qumicas de degradao (corroso, oxidao, desgaste)

    Processamento

    Desempenho

  • 1Processamento

    conjunto de tcnicas para obteno de materiais com formas e propriedades especficas.

    Transparente

    TranslucidoOpaco

    Monocristal

    Policristal(denso)

    Policristal(Poroso)

    trs amostras de alumina (Al2O3) processadas por diferentes rotas

  • 1trs amostras de alumina (Al2O3) processadas por diferentes rotas

  • 1METAL

    CERMICA

    POLIMERO

    Uma classificao muitoutilizada, baseada nacomposio: Metlicos Cermicos Polimricos Compsitos

    Mesma aplicao Diferentes materiais

    1.4 Classificao dos materiais

  • 1Metais

    Propriedades gerais :

    Resistncia mecnica demoderada a alta. Moderada plasticidade. Alta tenacidade. Opacos. Bons condutores eltricos etrmicos.- Aparncia Lustrosa

    Cermica

    Propriedades gerais :

    Isolantes trmicos e eltricos. Refratrios. Inrcia qumica. Corpos duros e frgeis

    Tipos de materiais : Cermicas tradicionais. Cermicas de alto desempenho. Vidros e vitro-cermicas. Cimentos

  • 1 Polmeros

    Propriedades gerais : Baixa densidade. Flexibilidade e facilidade deconformao. Tenacidade. Geralmente pouco resistentes a altastemperaturas.

    Tipos de materiais : Termo-plsticos. Termo-rgidos. Elastmeros

    Novas classificaes

    Metlicos Cermicos Polimricos Compsitos

    - Semicondutores- Biomateriais- Nanomateriais

    - Materiais inteligentes

  • 1 Compsitos Semicondutores

    ExemplosTodos os componentes eletrnicos do computadorSo a base da tecnologia de opto- eletrnica - lasers, detetores, circuitos integrados ticos e clulas solares.

    Biomateriais

  • 1Propriedades - Densidade

    D

    e

    n

    s

    i

    d

    a

    d

    e

    (

    g

    /

    c

    m

    3

    )

    e

    s

    c

    a

    l

    a

    l

    o

    g

    a

    r

    i

    t

    m

    i

    c

    a

    Metais

    Cermicos

    Polimeros Compsitos

    1.4 Classificao dos materiais e porque estudar materiais

  • 1 Classificao dos MateriaisPropriedades - Mecnicas

    M

    d

    u

    l

    o

    d

    e

    e

    l

    a

    s

    t

    i

    c

    i

    d

    a

    d

    e

    E

    s

    c

    a

    l

    a

    l

    o

    g

    a

    r

    i

    t

    m

    i

    c

    a

    Metais Cermicos

    Polimeros

    Compsitos

  • 1 Classificao dos MateriaisPropriedades Eltricas

    C

    o

    n

    d

    u

    t

    i

    v

    i

    d

    a

    d

    e

    E

    l

    t

    r

    i

    c

    a

    (

    e

    s

    c

    a

    l

    a

    l

    o

    g

    a

    r

    i

    t

    m

    i

    c

    a

    )

    Metais

    Cermicos Polimeros

    Semicondutores

  • 1

  • 1Mola300 Km/h

  • 1R$ 31.000,00 Fibra de carbono + vidro + Kevlar

  • 118 camadas

  • 1Capacidade de suportar 3 toneladasA prova de fogo

    Leve Parafusos de Ti1,350 kg

    Absorver impacto

  • 1Fibra de vidro e isopor1975

  • 1MATERIAIS

    COMPOSTOS

    Quando se tenta restaurar uma articulao ou tratar uma fratura do osso, perceptvel que a reparao do osso deve ser feita de modo conveniente para se ter a melhor reparao possvel, pois se a recolocao falhar por alguma razo, haver mais dificuldades em restituir a juno numa segunda cirurgia, j que uma parte significativa do tecido natural foi destrudo. Infelizmente, os efeitos das cargas mecnica compressivas ou tenses biomecnicas na reparao de ossos longos no so totalmente entendidos. Cargas excessivas no podem ser impostas ao implante mesmo que localmente, pois danificaria as clulas e/ou tecidos adjacente ao invs de aumentar sua interao ou bioadeso

    Nmero do slide 1Nmero do slide 2Nmero do slide 3Nmero do slide 4Nmero do slide 5Nmero do slide 6Nmero do slide 7Nmero do slide 8Nmero do slide 9Nmero do slide 10Nmero do slide 11Nmero do slide 12Nmero do slide 13Nmero do slide 14Nmero do slide 15Nmero do slide 16Nmero do slide 17Nmero do slide 18Nmero do slide 19Nmero do slide 20Nmero do slide 21Nmero do slide 22Nmero do slide 23Nmero do slide 24Nmero do slide 25Nmero do slide 26Nmero do slide 27Nmero do slide 28Nmero do slide 29Nmero do slide 30Nmero do slide 31Nmero do slide 32