auditoria independente - bloco 04 ao 05

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Auditoria Independente - EXTERNA NBC TA 200 OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A CONDUÇÃO DE UMA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE AUDITORIA (RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.203/09 ) A NBC TA 200 trata das responsabilidades gerais do auditor independente na condução de uma auditoria de demonstrações contábeis em conformidade com NBC TAs. Prof. Cosme Sergio ([email protected]) 1

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Page 1: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Auditoria Independente -

EXTERNA NBC TA 200 – OBJETIVOS

GERAIS DO AUDITOR

INDEPENDENTE E A

CONDUÇÃO DE UMA

AUDITORIA EM

CONFORMIDADE COM

NORMAS DE AUDITORIA

(RESOLUÇÃO CFC Nº.

1.203/09 )

• A NBC TA 200 trata das

responsabilidades gerais do

auditor independente na

condução de uma auditoria

de demonstrações

contábeis em conformidade

com NBC TAs.

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

1

Page 2: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Auditoria Independente -

EXTERNA

As NBC TAs são escritas no

contexto de uma auditoria de

demonstrações contábeis.

Elas devem ser adaptadas

conforme o necessário nas

circunstâncias quando

aplicadas a auditorias de

outras informações.

• É responsabilidade do

auditor garantir

cumprimento com todas as

obrigações legais,

regulatórias e profissionais.

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

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Page 3: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Auditoria Independente - EXTERNA

• Objeto

Relatório financeiro aplicável – conjunto das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua administração, com supervisão geral dos responsáveis pela governança.

As demonstrações contábeis podem ser

elaboradas em conformidade com uma

estrutura de relatório financeiro (*)

desenhada para satisfazer:

a) as necessidades de informação

financeira comuns de um amplo leque de

usuários (isto é, “demonstrações

contábeis para fins gerais”); ou

b) as necessidades de informação

financeira de usuários específicos (isto é,

“demonstrações contábeis para

propósitos especiais”).

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

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Page 4: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Objeto

(*) Estrutura de relatório financeiro

aplicável é a estrutura de relatório

financeiro adotada pela

administração na elaboração das

demonstrações contábeis, que é

aceitável em vista da natureza da

entidade e do objetivo das

demonstrações contábeis ou que

seja exigida por lei ou

regulamento.

Em alguns casos, a

estrutura de relatório

financeiro pode abranger

normas de informação

contábil estabelecidas por

organização normatizadora

autorizada ou reconhecida e

exigências legislativas ou

regulamentares.

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

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Page 5: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Objeto

• Quando existem conflitos entre a estrutura de

relatório financeiro aplicável e as fontes em que

orientação sobre sua aplicação pode ser

obtida, ou entre as fontes que abrangem a

estrutura de relatório financeiro, a fonte com a

mais alta autoridade prevalece.

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

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Page 6: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Auditoria Independente

• Objetivo

Aumentar o grau de confiança por parte dos usuários da informações.

Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião (*) pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

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Page 7: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Opinião

• A opinião expressa pelo auditor é se as

demonstrações contábeis foram elaboradas, em

todos os aspectos relevantes, em conformidade

com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

• A forma da opinião do auditor, porém, depende da

estrutura de relatório financeiro aplicável e de lei ou

regulamento aplicáveis.

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

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Page 8: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Opinião

• De acordo com as

práticas contábeis

adotadas no Brasil:

são as normas

contábeis emanadas

pelo CPC – comitê

de pronunciamentos

contábeis

Ex: Em nossa opinião, as demonstrações

contábeis acima referidas apresentam

adequadamente, em todos os aspectos

relevantes, a posição patrimonial e

financeira da Entidade “X” em 31 de

dezembro de 20XX, o desempenho de

suas operações e os seus fluxos de caixa

para o exercício findo naquela data, de

acordo com as práticas contábeis

adotadas no Brasil.

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

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Page 9: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Opinião

• De acordo com

uma legislação

específica: são as

Leis e

regulamentos

próprios.

Ex. Em nossa opinião, as

demonstrações contábeis da

Companhia “Y” pelo exercício

findo em 31 de dezembro de

20XX foram elaboradas, em

todos os aspectos relevantes,

de acordo com a Lei Z da

Jurisdição w.

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

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Page 10: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Opinião

Relatório de opinião não

modificada:

• Sem ressalva, padrão ou

limpo.

• Na visão do auditor as

demonstrações estão sem

distorções relevantes.

• Não é um atestado de

eficácia administrativa.

Relatório de opinião modificada(*):

• Com ressalva – concorda em

termos

• Adverso – discorda

• Com negativa ou abstenção de

opinião – o auditor teve seu

trabalho limitado de tal forma que

não consegue emitir uma opinião.

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

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Page 11: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Opinião

Relatório de opinião

modificada:

Auditor identifica uma

distorção:

a) Relevante e não

generalizada = ressalva

b) Relevante e generalizada

= adverso (discorda)

O auditor sofreu uma

limitação:

a) Relevante e não

generalizada = ressalva

b) Relevante e generalizada =

com abstenção de opinião

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

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Page 12: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Auditoria Independente Finalidade: comprovar a

exatidão e a fidedignidade

dos registros e informações

contábeis e administrativas

apresentadas

Profissional: O auditor deve

ser um contador, ou seja,

um bacharel em ciências

contábeis com registro no

CRC.

Origem: surgiu da

necessidade de aumentar a

confiança nas informações

apresentadas pela

administração.

Visa atender ao público

externo

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

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Page 13: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Auditoria Independente Obrigatoriedade:

CVM = S/As de capital aberto

BACEN = Instituições financeiras

SUSEP = “Cias” seguradoras

PREVIC = Fundos de pensão

Lei 11.638/07 = Empresas de

grande porte.

Empresas de grande porte são

aquelas que possuem um ativo maior

que 240 milhões ou uma receita bruta

maior que 300 milhões de reais

Rodízio de auditores:

Auditor vinculado à CVM

pode atender ao mesmo

cliente por 5 anos

consecutivos.

Após este prazo deve

ficar afastado por 3 anos

consecutivos

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

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Page 14: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Auditoria Independente

Independência:

O auditor deve ter

independência total

em relação à

auditada.

Ele não pode deixar-

se influenciar por

fatores externos.

O auditor não pode:

a) Auditar o seu trabalho

b) Auditar o trabalho de seus

dependentes financeiros

c) Auditar empresa em que

possua interesse pessoal ou

financeiro

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

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Page 15: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Auditoria Independente Responsabilidade legal:

Quando o auditor está prestando um

serviço de auditoria ele passa a assumir

a responsabilidade por danos que venha

a causar em função de sua atuação e da

sua opinião como profissional de

auditoria.

A Lei 6.385/76 determina que as

empresas de auditoria e os auditores

independentes responderão, civilmente,

pelos prejuízos que causarem o terceiro

em virtude de culpa ou dolo no exercício

da sua função, inclusive por prejuízos

causados pela sua equipe de auditoria.

Uma auditoria exige um grande conhecimento

por parte do auditor, e em muitos casos, de

sua equipe técnica; entretanto existem

situações onde o auditor pode utilizar os

serviços já realizados por outro profissional,

ou até mesmo, solicitar que outro profissional

execute um serviço que irá ajudar na

auditoria.

Independente do profissional, em regra a

responsabilidade por todas as ações

executadas na auditoria que venham embasar

o relatório final é do auditor independente

responsável pela auditoria, do profissional

que vai assinar o relatório final.

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

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Page 16: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Auditoria Independente

Controle de qualidade

dos serviços: Entende-se

por controle de qualidade o

cuidado com a profissionalização e

a preparação da equipe técnica,

que auxilia o auditor, e o

acompanhamento das metas e

objetivos traçados no

planejamento inicial do trabalho,

objetivando executar o trabalho

com eficiência e eficácia.

O acompanhamento é

efetuado pelo supervisor, que

avalia se as tarefas foram

distribuídas de acordo com a

complexidade e competência

da equipe, bem como, se estão

sendo cumpridas as normas de

auditoria e documentados

todos os trabalhos.

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

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Page 17: Auditoria Independente - Bloco 04 Ao 05

Auditoria Independente

Controle de qualidade

dos serviços: Os auditores devem implantar e

manter regras e procedimentos de

supervisão e controle interno de

qualidade, que garantam a

qualidade dos serviços

executados, devendo ser,

formalmente, documentados, e ser

do conhecimento de todas as

pessoas ligadas aos auditores

independentes.

O programa de controle de

qualidade deve ser

estabelecido, periodicamente,

no mínimo anualmente, de

acordo com a estrutura da

equipe técnica do auditor e a

complexidade dos serviços a

realizar.

Prof. Cosme Sergio

([email protected])

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