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Orçamento Público p/
SEFAZ-GO
Atividade financeira do Estado. Orçamento Público e instrumentos
de planejamento e orçamento.
Professor
Vinícius Nascimento
www.ricardoalexandre.com.br
Auditor Fiscal
Aula demonstrativa
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Olá meus amigos e amigas desse imenso Brasil!! É uma imensa alegria estar
iniciando esse curso de Orçamento Público para o cargo de Auditor Fiscal da
Receita Estadual da SEFAZ/GO
Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.
Caso você queira estudar pelo material impresso, você pode
optar pela impressão em preto e branco, assim não o material
estará impresso, irá economizar tinta com a impressão e
poderá aproveitar da melhor maneira o nosso curso!
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Vou começar com minha apresentação!
Sou o Prof. Vinícius Nascimento, natural de Brasília, mas residindo em
Recife, no lindo estado de Pernambuco! Sou formado em Gestão Pública, pós-
graduando em Contabilidade Pública e também em Planejamento e Orçamento
Governamental, atualmente finalizando minha graduação em Ciências
Contábeis.
Minha experiência como concurseiro iniciou em 2005, quando fui aprovado
para um emprego público na CAESB – Companhia de Saneamento Ambiental do
Distrito Federal.
EM 2006, quando estava estudando para Técnico Administrativo da ANEEL
– Agência Nacional de Energia Elétrica – vi uma propaganda do concurso da
Escola de Sargentos das Armas. Não pensei duas vezes e fiz minha inscrição.
Fui aprovado e fui iniciar o Curso de Formação de Sargentos em Campo Grande
– Mato Grosso do Sul, sendo que, ao final do curso, fui classificado na cidade de
Jaguarão – Rio Grande do Sul – na fronteira com o Uruguai.
No final de 2011, fui transferido para Boa Vista, no estado de Roraima. Logo
no início de 2012 fiz a prova para Técnico Judiciário – Área Administrativa do
TRT 11ª Região, o qual fui aprovado em 54º lugar.
No mesmo ano, fiz o concurso para Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça
de Roraima, ficando classificado. Em 2013, fui aprovado em 37º lugar para
Técnico Administrativo do Ministério Público da União.
No final de 2013 saíram 2 editais: Agente Administrativo da Polícia Federal
e Assistente em Administração da Universidade Federal de Roraima. Com esforço
e dedicação, fui aprovado nos dois: (5º lugar para Agente Administrativo e 37º
para a UFRR). Em junho de 2014 fui nomeado para a UFRR e dois meses depois
para a Polícia Federal.
Em 2015 saiu o edital para Gestor Público do Instituto Federal de Roraima.
Resolvi fazer a prova e fui aprovado em 1º lugar, porém optei por não assumir,
pois, a lotação iria prejudicar meus projetos, afinal já estava ministrando aulas
presenciais e on-line. Nesse mesmo ano entrei para o curso de Ciências
Contábeis da Universidade Federal de Roraima, em primeiro lugar pela seleção
do SISU.
Em 2016 saiu o edital para Contador da Universidade Federal de Roraima,
fiz a prova e fui aprovado em primeiro lugar, mas não assumi pois, estava no 4º
semestre da faculdade.
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Em 2017 fiz a prova de Analista Judiciário – Área Administrativa do Tribunal
Regional do Trabalho da 11ª Região e fiquei classificado em 42º lugar.
Estou contando as vitórias, mas também foram muitas reprovações, entre
elas Senado, TCU e TCE/PE. Estou contando isso para vocês simplesmente para
dizer que sei exatamente o que vocês estão passando nessa etapa. Vitórias e
derrotas fazem parte!! O que importa é como você reage diante das derrotas:
desistir ou aprender com os erros? Garanto que a segunda hipótese é a mais
correta, afinal, só não passa quem desiste!!
Como professor, iniciei em aulas presenciais nas cidades de Boa Vista e
Manaus. Entrei para o quadro de professores do Tec Concursos, renomado site
de questões comentadas, além disso trabalhei em diversos sites de cursos on
line nas disciplinas de Administração Financeira e Orçamentária, Administração
Geral e Pública e Contabilidade Geral e Pública, tais como Estratégia Concursos
e Eu Vou Passar.
É essa experiência que quero compartilhar com você, afinal, seremos
parceiros nessa caminhada!!!
Como será nosso curso?
Nosso concurso foi autorizado em janeiro e a SEFAZ/GO já publicou o
projeto básico, que inclui Orçamento Público, da licitação que irá escolher a
banca organizadora. Portanto não temos edital ainda, mas isso não quer dizer
que você ficará prejudicado.
Clique aqui para acessar a notícia da autorização do concurso
Clique aqui para acessar a notícia da publicação do projeto básico
Eu separei os temas mais importantes de Orçamento Público para concursos
na área fiscal. Caso o edital saia diferente, você terá o curso atualizado
gratuitamente.
Nosso curso será desenvolvido em teoria e questões, ou seja, em um único
material você terá acesso ao conteúdo e questões comentadas. Portanto o custo-
benefício é muito bom, já que eu utilizo diversas obras para elaborar esse
material e você, de quebra, ainda tem diversas questões comentadas.
Pensando em ser o mais didático e objetivo possível, esse curso vai seguir
o seguinte cronograma:
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AULA CONTEÚDO DATA
Aula 0
(demonstrativa)
Atividade financeira do Estado.
Orçamento Público e instrumentos de
planejamento e orçamento.
25/03
Aula 1 Ciclo Orçamentário (Parte I) 01/04
Aula 2 Ciclo Orçamentário (Parte II) 08/04
Aula 3 Créditos Adicionais 15/04
Aula 4 Princípios orçamentários 22/04
Aula 5 Receita Pública 29/04
Aula 6 Estágios da Receita e Dívida Ativa 06/05
Aula 7 Despesa Pública (Parte I) 13/05
Aula 8 Despesa Pública (Parte II) 20/05
Aula 9 Estágios da despesa, restos a pagar e despesas de exercícios anteriores.
27/05
Qualquer alteração que ocorra em nosso planejamento, você será
informado no espaço do aluno, ok?
Durante a parte teórica, teremos diversas questões de diversas bancas.
Dessa forma poderemos ter uma base teórica de diferentes concepções.
Quem já estuda para concursos sabe que as bancas possuem diferentes
formas de abordar o conteúdo. Quando estudamos com diferentes formas de
enxergar a matéria, vamos adquirindo conhecimento mais abrangente possível.
Ao final da aula separei as questões da FCC e FGV, bancas tradicionais na
área fiscal. Não se preocupe, pois quando sair a banca oficial for contratada e
não for uma delas, eu irei atualizar seu curso e você terá o material atualizado
para a prova.
Então, vamos firmes para nossa aula demonstrativa!!!
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Sumário:
1 ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO .....................................................................7
2 NORMAS GERAIS DE DIREITO FINANCEIRO ............................................................9
3 PLANO PLURIANUAL .......................................................................................... 11
3.1 Investimentos e outros planos e programas nacionais, regionais e setoriais ......... 14
4 LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS .................................................................. 16
5 LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL ................................................................................ 21
5.1 Orçamento Fiscal ...................................................................................... 21
5.2 Orçamento de Investimentos ...................................................................... 22
5.3 Orçamento da Seguridade Social ................................................................. 23
6 LISTA DE QUESTÕES......................................................................................... 28
7 QUESTÕES COMENTADAS .................................................................................. 55
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1 Atividade Financeira do Estado
A Constituição Federal, especificamente em seu art. 3º, estabelece diversos
objetivos fundamentais para o estado brasileiro:
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Para que consiga atingir esses objetivos, o país necessita de recursos
financeiros, não é verdade? Porém o Brasil se constitui em um estado
democrático de direito, ou seja, sua atuação deve estar delimitada no que
prescreve lei. Nesse sentido, surge o Direito Financeiro.
O Direito Financeiro consiste no ramo da ciência jurídica que regula a
chamada atividade financeira do estado, que consiste na captação de receita,
realização da despesa pública e criação do crédito público. Para isso, diversos
instrumentos legais regulam essa atividade. Conforme determina a Constituição
Federal, a legislação sobre o direito financeiro e o orçamento público é de
competência concorrente entre a União, Estados e Distrito Federal, bem como
cabe aos Municípios suplementar tal legislação:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
II - orçamento; (...)
Art. 30. Compete aos Municípios:
I – legislar sobre assuntos de interesse local; II – suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
Como podemos perceber, qualquer ente federativo pode legislar sobre
Direito Financeiro, mas onde entra o orçamento público?
Muito bem, o estudo do orçamento público está inserido dentro do Direito
Financeiro. Enquanto esse apresenta os aspectos jurídicos e legais da atividade
financeira do estado, o orçamento público é o instrumento que operacionaliza
toda essa atividade.
Muitos são os conceitos de orçamento público, mas vamos focar nos
conceitos mais cobrados pelas bancas de concursos públicos.
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De acordo com Aliomar Baleeiro, o orçamento consiste em que o Poder
Executivo faz a previsão de receita e fixa as despesas por um certo período de
tempo e o Poder Legislativo autoriza a execução dessas despesas.
Já para James Giacomoni, professor da Universidade de Brasília e um dos
autores preferidos do CESPE, orçamento consiste em um instrumento, de curto
prazo, que operacionaliza os programas setoriais e regionais de médio prazo.
De forma simples, podemos afirmar que o orçamento é um instrumento o
qual consta a previsão da receita e as despesas a serem executadas por um
período de tempo que, atendendo a um planejamento de médio longo prazo,
busca atender as demandas sociais e proporcionar o desenvolvimento social e
econômico.
Agora que sabemos o que é o Direito Financeiro e o conhecemos o
orçamento públicos vamos partir para o estudo do tema da nossa aula que são
os instrumentos de planejamento e orçamento.
ESQUEMATIZOU
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2 Normas gerais de Direito Financeiro
A Constituição Federal de 1988 determina que uma lei complementar
estabelecerá as normas gerais de finanças públicas. Vamos ver o art. 163:
Art. 163. Lei complementar disporá sobre: I - finanças públicas;
II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público;
III - concessão de garantias pelas entidades públicas;
IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública; V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;
VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União,
resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.
Até hoje essa lei complementar não foi editada, mas quem faz esse papel é
a famosa Lei 4.320/64. Essa lei estatui normas gerais de Direito Financeiro para
elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal.
Ela foi aprovada em 1964 como lei ordinária. Porém você percebeu que a
CF/88 obriga que seja uma lei complementar. Portanto, dizemos que ela é uma
lei formalmente ordinária (pois foi aprovada como lei ordinária), mas
materialmente complementar (seu conteúdo é de lei complementar). Para que
haja alteração do seu conteúdo, deverá ser elaborada uma lei complementar
com tal finalidade.
Atualmente está em tramitação no Congresso Nacional o PLS 229/09,
conhecido como lei da qualidade fiscal. Esse projeto de lei complementar possui
a finalidade de revogar a lei 4.320/64 e estabelecer novas normas gerais sobre
planejamento, orçamento, fundos, contabilidade, controle e avaliação na
administração pública.
Embora a lei 4.320/64 seja uma norma de suma importância para a
atividade financeira do estado, existem outras fontes do direito financeiro, como
a própria Constituição Federal como lei maior, a Lei de Responsabilidade Fiscal
(Lei Complementar 101/00), e os instrumentos de planejamento e orçamento
(Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentária e a Lei Orçamentária Anual).
ATENÇÃO
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CAI NA PROVA
(CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE/PE – 2017) Além de
disciplinar o Sistema Financeiro Nacional, o direito financeiro
regulamenta a atividade financeira do Estado no que diz respeito a
orçamento público, receita pública, despesa pública, crédito público,
responsabilidade fiscal e controle da execução orçamentária.
O Direito Financeiro consiste no ramo da ciência jurídica que regula a
chamada atividade financeira do estado, que consiste na captação de receita,
realização da despesa pública e criação do crédito público.
O Sistema Financeiro Nacional está relacionado às atividades bancárias e
financeiras, tendo Direito Econômico como seu fundamento jurídico.
Gabarito: Errado
(CESPE – Procurador – PGE/AM – 2016) A competência legislativa
municipal suplementar não se estende ao direito financeiro, uma vez
que o constituinte, ao tratar da competência concorrente para legislar
sobre tal matéria, não contemplou os municípios.
O art. 24, I da CF/88 estabelece a competência concorrente à União,
Estados e DF para legislar sobre direito financeiro. Em uma leitura rápida você
pode pensar que os Municípios não podem legislar sobre tal matéria. Porém o
art. 30, II da CF/88 afirma que os Municípios possuem competência para
suplementar a legislação federal e estadual no que couber, e aí inclui o direito
financeiro e orçamento público.
Gabarito: Errado
(CESPE – Analista Judiciário – TRT/8 – 2016) De acordo com a CF,
compete à União legislar privativamente sobre direito financeiro.
De acordo com a CF, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal
legislar concorrentemente sobre Direito Financeiro, então não é competência
privativa da União.
Gabarito: Errado
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3 Plano Plurianual
O plano plurianual (PPA) é um dos instrumentos que estabelece o
planejamento de médio/longo prazo do Governo. É uma inovação da CF/88, já
que antes de sua elaboração não havia previsão no ordenamento jurídico. A Lei
4.320/64 até previa um instrumento similar, o chamado orçamento plurianual,
mas ele não possuía as mesmas atribuições do PPA atual.
De acordo com o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o plano
plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas
da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Vamos
detalhar esse conceito.
ESQUEMATIZOU
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Diretrizes são regras que devem ser seguidas para a execução de um fim.
São normas estratégicas que deverão dar um “norte” para as ações
governamentais
O objetivo deve expressar as escolhas de políticas públicas para a
transformação de determinada realidade, orientando taticamente a atuação do
governo para o que deve ser feito frente aos desafios, demandas e
oportunidades impostos para o desenvolvimento do País e para a melhoria da
qualidade de vida da população.
As metas são os desdobramentos dos objetivos. Para ilustrar, basta pensar
na sua situação atual. Seu objetivo é a aprovação no concurso, para isso,
diversas metas de estudos e resolução de questões deverão ser alcançadas para
que seu objetivo seja concretizado.
Essas diretrizes, objetivos e metas (lembre que o PPA deve ter o DOM)
devem ser regionalizadas. Olha só o tamanho no nosso país!!! Eu já tive a
oportunidade de morar nas 5 regiões do país (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte
e Nordeste) e conheço a realidade de muitos estados da federação. O PPA tem
o dever de atender as demandas de cada região do país, buscando a integração
de todo no desenvolvimento nacional.
Quando se fala em regionalização do PPA, não significa que é a divisão em
regiões geográficas apenas. A regionalização será expressa em macrorregiões,
estados ou municípios. Em casos específicos, poderão ser aplicados recortes
mais adequados para o tratamento de determinadas políticas públicas, tais como
região hidrográfica, bioma, territórios de identidade e área de relevante
interesse mineral.
Despesas de capital são despesas realizadas com a finalidade de formar ou
adquirir ativos reais, incluindo o planejamento e a execução de obras, a compra
de instalações, equipamentos, material permanente, títulos representativos do
capital de empresas ou entidades de qualquer natureza, bem como as
amortizações de dívida e concessões de empréstimos.
Quando a CF/88 fala em outras despesas dela decorrentes (decorrentes de
despesas de capital) está dizendo que uma despesa de capital pode gerar outras
despesas. É o caso da construção de um hospital. A obra é uma despesa de
ESSA CONFUNDE
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capital, porém a manutenção desse hospital é classificada como despesa
corrente, ou seja, despesa realizada para a manutenção da máquina pública.
Se a questão afirmar que o PPA pode conter despesas correntes está
correto, uma vez que essa despesa pode decorrer de uma despesa de capital.
Já os programas de duração continuada são aqueles que não possuem prazo
determinado para finalizar. Lógico pessoal, devemos ter em mente que são
programas finalísticos, ou seja, aqueles que geram produtos ou serviços à
sociedade, também chamados de programas temáticos. Os programas
destinados à manutenção e serviços ao Estados, via de regra, não devem ser de
duração continuada, uma vez que, diretamente, não produzem retorno para a
população.
CAI NA PROVA
(CESPE – Auditor de Controle Interno – CGM/JP – 2018) No âmbito do
plano plurianual, as metas devem expressar as escolhas de políticas
públicas para a transformação de determinada realidade.
O PPA estabelece o DOM da administração pública federal (Diretrizes,
Objetivos e Metas). O objetivo é que expressa as escolhas políticas para a
transformação. As metas são desdobramentos dos objetivos.
Gabarito: Errado
(CESPE – Auditor de Controle Interno – CGM/JP – 2018) A duração do
plano plurianual e de quatro anos: inicia-se no primeiro ano do mandato
presidencial e encerra-se no último ano do mesmo mandato.
Apesar do PPA possuir a vigência de 4 anos, ele inicia no segundo ano do
mandato e possui vigência até o primeiro ano do mandato subsequente.
Gabarito: Errado
(FGV – Analista de Planejamento – SEPOG/RO – 2018) O documento
que estabelece os projetos e os programas de longa duração do
governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um período
de quatro anos, é chamado de
ACORDE
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a) Orçamento Público.
b) Plano Plurianual.
c) Plano de Diretrizes Orçamentárias.
d) Controle Interno.
e) Prestação de Contas.
Quando se fala em longa duração, o único instrumento que trabalha com
esse prazo é o PPA, sendo a LDO e LOA de curto prazo.
Gabarito: letra B
3.1 Investimentos e outros planos e programas nacionais,
regionais e setoriais
Ainda no estudo do PPA na CF/88, o art. 167, § 1º determina que nenhum
investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser
iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a
inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
Investimentos sob a ótica orçamentária são despesas com softwares e com
o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis
considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de
instalações, equipamentos e material permanente.
É bem comum no PPA os investimentos com o planejamento e execução
de obras, como foi o caso das olimpíadas e copa do mundo. Para que essas
obras pudessem ser realizadas, o PPA fez tal previsão em seu conteúdo. Agora
pessoal, tomem cuidado: se uma obra (investimento) iniciar e terminar dentro
do mesmo exercício financeiro (dentro do mesmo ano), não há necessidade de
inclusão no PPA, bastando tal despesas constar na lei orçamentária anual.
Continuando o nosso estudo, o art. 165, § 4º da CF/88 estabelece que os
planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição
serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo
Congresso Nacional.
A lógica aqui é que o PPA é a referência para o planejamento
governamental. Devemos entender que ele concretiza todo o plano de governo
do candidato eleito para ser chefe do Poder Executivo, então os demais planos
a serem executados durante o mandato devem seguir as diretrizes gerais do
PPA.
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Tome muito cuidado: existem planos e programas que possuem um prazo
bem longo, inclusive superior ao prazo do PPA. É o caso do plano nacional da
educação (PNE) que foi elaborado em 2014 com vigência até 2024. Nesse caso,
na prática, o PPA deve absorver as regras e diretrizes do PNE, uma vez que esse
plano nacional deve ser elaborado em consonância com o PPA.
Podemos dizer então que o PPA consiste no planejamento estratégico do
Governo. Ele é de iniciativa privativa do chefe do Executivo, devendo ser
encaminhado até 4 meses antes do fim do exercício financeiro (31 de agosto) e
aprovado até o fim da sessão legislativa ordinária, ou seja, até o fim dos
trabalhos normais do Legislativo (22 de dezembro).
ATENÇÃO
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4 Lei de Diretrizes Orçamentárias
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é uma novidade no sistema de
planejamento e orçamento brasileiro. Essa norma possui um papel muito
importante e interessante nesse processo: servir de “meio de campo” entre o
PPA e a lei orçamentária anual.
De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes orçamentárias
compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações
na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
Enquanto o PPA estabelece as diretrizes, objetivos e metas de médio/longo
prazo, a LDO identifica quais as metas e prioridades para o exercício financeiro,
orientando o orçamento para isso.
Metas e prioridades - vamos imaginar que exista no PPA um programa
que busque ampliar o número de hospitais federais em 15%. Veja que esse
objetivo deverá ser atingido ao final da vigência do PPA – 4 anos. A cada ano,
a LDO irá estabelecer as metas e prioridades para o exercício financeiro sendo
que, ao final da vigência do PPA, os 15% de ampliação deverão, em tese, ser
atingido. Portanto, podemos esquematizar da seguinte forma:
DESPENCA NA PROVA
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Orientar a elaboração da LOA – a função da LDO, como já vimos, é ser
“o camisa 10” do planejamento e orçamento, ou seja, coordenar para que o
orçamento fixe as despesas que atendam aos objetivos do PPA. Sabendo disso,
a LDO possui a mesma divisão que a LOA: orçamento fiscal, investimentos e
seguridade social.
Acredito que essa informação possa ser lógica, já que para orientar o
orçamento a LDO deve “falar a mesma língua” da LOA, ou seja, entender sua
divisão e orientar da melhor maneira sua elaboração.
Dispor sobre alterações na legislação tributária – aqui você tem que
tomar muito cuidado: a LDO não altera qualquer tributo, mas apenas trata
sobre o tema. Lei específica, por exemplo, deverá ampliar ou reduzir a base de
cálculo de um tributo, ou mesmo sua alíquota. A LDO vai apenas falar sobre o
tema. Olha só esse trecho da Lei nº 13.473/17 (LDO 2018):
Art. 114. Somente será aprovado o projeto de lei ou editada a medida provisória que institua ou altere receita pública quando acompanhado da correspondente
demonstração da estimativa do impacto na arrecadação, devidamente justificada.
Percebeu? A LDO não alterou nada, mas disse que, caso seja feita
alteração, deverá estar presente a estimativa do impacto da alteração na
arrecadação de receita.
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Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento – agências de fomento são instituições públicas destinadas a
apoiar determinado setor da economia. É bastante comum que essas agências
sejam bancos públicos como o BNDES, o Banco do Brasil e Caixa Econômica
Federal. Esse fomento (incentivo) ocorre mediante empréstimos e
financiamentos a juros baixos, aumentando a produtividade da economia,
revertendo em benefícios para a sociedade, como aumento de emprego e
renda.
Continuando o estudo da LDO na CF/88, outro papel importante desse
instrumento de planejamento e orçamento é a previsão no art. 169, § 1º, II,
ou seja, para que haja a concessão de qualquer vantagem ou aumento de
remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de
estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a
qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, deve haver:
1) prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de
despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes, e
2) se houver autorização específica na lei de diretrizes
orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de
economia mista.
Essa atribuição também pode ser associada ao planejamento da LOA, uma
vez que, havendo autorização na LDO, a LOA dever prever em seu texto a
dotação orçamentária para tal despesa.
Além dessas atribuições previstas na CF/88, com a publicação da Lei de
Responsabilidade Fiscal em 2000, outras funções foram atribuídas à LDO. Mas
essas atribuições não serão estudadas nessa aula, apenas em aula específica,
caso seu edital exija conhecimentos sobre a LRF.
Finalizando o estudo da LDO, assim como o PPA, é um instrumento de
iniciativa do chefe do Executivo. Deve ser enviado ao Legislativo até 8 meses
e meio antes do fim do exercício financeiro (15 de abril) e aprovado até o fim
do primeiro período da sessão legislativa do Congresso Nacional (17 de julho).
Caso não seja aprovado até essa data, o Congresso Nacional não poderá entrar
em recesso.
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CAI NA PROVA
(CESPE – Auditor de Controle Interno – CGM/JP – 2018) Alterações na
legislação tributária, incluindo reduções ou aumentos de alíquotas de
impostos, devem constar do texto da lei de diretrizes orçamentárias.
Uma das atribuições da LDO é dispor sobre alterações na legislação
tributária. Apesar disso, a LDO não altera qualquer regra tributária, ou seja, não
reduz ou aumenta alíquota de tributos. Do jeito que a questão foi elaborada,
pode ser que o candidato tenha interpretado dessa forma, porém a banca não
rsrs
Gabarito: Certo
(CESPE - Procurador do Município de Fortaleza – 2017) Na LDO será
estabelecida a política de aplicação a ser executada pelas agências
oficiais de fomento.
As atribuições constitucionais da LDO despencam em prova. Você não pode
deixar de estudar todas elas.
De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes
orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
Gabarito: Certo
(FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TST – 2017) Em uma
situação de crise fiscal, um dos efeitos mais sentidos é a queda da
arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos
entes federativos. Diante dessa situação, a Administração promoveu a
alteração da legislação tributária por meio da lei orçamentária anual.
Essa medida contrariou formalmente a Constituição Federal que
determina que
a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa
espécie de alteração é o Plano Plurianual.
b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
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c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa
espécie de alteração é a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de
criação de novo tributo.
e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa
espécie de alteração é o Demonstrativo da Execução Orçamentária.
A quem compete dispor de alterações na legislação tributária é a lei de
diretrizes orçamentárias. Além dessa atribuição, a LDO orienta a elaboração da
LOA, estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento e as metas e prioridades da administração pública.
Gabarito: letra C
(FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT/24 – 2017) O ciclo
orçamentário compreende a elaboração e aprovação do Plano Plurianual
− PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO e da Lei Orçamentária
Anual – LOA, sendo que a LDO dispõe, entre outros aspectos, sobre
a) fixação de limites para gastos com pessoal e despesas correntes.
b) metas e prioridades da Administração pública federal para períodos
superiores a 2 exercícios.
c) operações de crédito e concessão de garantia.
d) alterações na legislação tributária.
e) despesas com a seguridade social e outras de caráter atuarial.
Você não pode ir para a prova sem saber quais as atribuições da LDO na
CF/88. Olha só:
1) Estabelece metas e prioridades, incluindo as despesas de capital;
2) Orienta a elaboração da LOA;
3) Dispõe sobre alterações na legislação tributária, porém não a altera
diretamente;
4) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.
Gabarito: letra D
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5 Lei Orçamentária Anual
A lei orçamentária anual (LOA) é o orçamento propriamente dito. Através
desse instrumento legal são previstas as receitas e fixadas as despesas para
determinado período.
A LOA busca concretizar, no curto prazo, todo o planejamento elaborado
através do PPA e LDO. Através dela, o Governo executa todas as diretrizes,
objetivos, metas e prioridades estabelecidas. Portanto, podemos afirmar que
ela consiste no planejamento operacional.
Muitas são as necessidades da sociedade, porém os recursos são limitados.
Através do orçamento, são estabelecidas as ações a serem executadas dentro
do exercício financeiro. Diante disso, o Poder Legislativo, que é integrado por
representantes do povo, autoriza que o Chefe do Executivo arrecade as receitas
e autoriza as despesas que serão realizadas.
A LOA, segundo o que está previsto no art. 165, § 5º da CF/88, é
constituído de três partes: orçamento fiscal, seguridade social e investimentos
das estatais. Veja esse gráfico com os valores da LOA 2018.
5.1 Orçamento Fiscal
O orçamento fiscal contém as receitas e despesas referente aos Poderes
da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
Receita estimada
Fiscal Seguridade Social Investimentos
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O orçamento fiscal é aquele que contém a maior fatia do orçamento.
Atende todos os poderes, e órgãos independentes, como o MPU e o TCU. Inclui
também as autarquias e fundações públicas, além das chamadas empresas
estatais dependentes.
5.2 Orçamento de Investimentos
O orçamento de investimentos contém as receitas e despesas com
investimentos das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto. Esse tipo de empresa que a União
detém a maioria do capital social com direito a voto chama-se empresa estatal
controlada.
Essas controladas se dividem em dois tipos: as dependentes e as não
dependentes.
As estatais dependentes, como a própria classificação já diz, dependem do
controlador para se manter, ou seja, para que consiga pagar suas despesas
correntes: água, luz, empregados públicos, contratos de manutenção, etc.
Já as estatais não dependentes não necessitam de tais recursos, pois
conseguem pagar tais despesas com os recursos de suas atividades
operacionais, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobrás.
O orçamento de investimento abrange apenas as estatais não
dependentes, ou seja, aquelas que já possuem condição de pagar suas
despesas correntes.
Essa divisão em estatais dependentes e não dependentes está prevista na
Lei de Responsabilidade Fiscal, ou seja, foi feita no ano 2000. A Constituição
Federal é de 1988. Então se a banca trouxer apenas o conceito constitucional do
orçamento de investimentos (“investimentos das empresas em que a União,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a
voto”), marque como correto ok?
Para finalizar o estudo desse orçamento, a CF/88 determina no art. 165,
§ 7º que os orçamentos fiscal e de investimento (não inclui a seguridade social)
compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir
desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
ATENÇÃO
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5.3 Orçamento da Seguridade Social
O orçamento da seguridade social contempla as receitas e despesas de
todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou
indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder
Público.
A seguridade social é formada por três áreas de atuação do estado:
previdência social, assistência social e saúde (mnemônico PAS).
O art. 195 da CF/88 determina que a proposta de orçamento da seguridade
social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde,
previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades
estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a
gestão de seus recursos.
Cada ente da federação (União, Estados, DF e Municípios) possui autonomia
financeira e orçamentária. Diante disso, você não pode levar para a prova que
o orçamento da seguridade social abrange as receitas e despesa dos Estados e
Municípios ok? Cada um elabora o seu próprio orçamento.
Pessoal, tomem bastante cuidado, pois as bancas gostam de nos enrolar
na hora da prova: toda despesa de órgão ligado à seguridade social está nesse
orçamento ok? Mesmo que seja pagamento de pessoal ou mesmo uma obra!!
Finalizando o estudo desse orçamento, só mais dois detalhes: as despesas
com educação não fazem parte do orçamento da seguridade social, mas do
orçamento fiscal;
E o prazo de envio do PLOA ao Legislativo é o mesmo do PPA, ou seja, até
4 meses antes do fim do exercício financeiro e aprovação até o fim da sessão
legislativa ordinária.
ATENÇÃO
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CAI NA PROVA
(FGV – Contador – SEFIN/RO – 2018) Em relação à Lei Orçamentária
Anual (LOA), assinale a afirmativa correta.
a) Deve conter uma estimativa das receitas e das despesas em um
exercício.
b) Deve conter a fixação para as receitas e para as despesas em um
exercício.
c) As despesas e as receitas apresentadas devem ter valores iguais.
d) Deve compreender o orçamento de investimento das empresas em
que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social
com direito a voto.
e) Deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes da
União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e
indireta, sem incluir as fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público.
Vamos analisar todas as alternativas.
a) Errado. A estimativa é para as receitas, pois as despesas são fixadas.
b) Errado. Como falei na alternativa anterior: receita é prevista e despesa
fixada.
c) Errado. Na verdade, a despesa deve ser, no mínimo, igual à receita.
d) Certo. Esse é o orçamento de investimentos.
e) Errado. O orçamento fiscal inclui as fundações instituídas e mantidas pelo
poder público.
Gabarito: letra D
(CESPE – Auditor de Controle Interno – CGM/JP – 2018) O orçamento
de investimento de determinada empresa somente deve ser incluído na
lei orçamentária anual se a União detiver a maioria do capital social com
direito a voto dessa empresa.
De acordo com o art. 165, § 5º, II da CF/88, o orçamento de investimentos
é destinado às empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto.
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Caso você já tenha estudado AFO antes, sabe que as estatais dependentes
fazem parte do orçamento fiscal. Mas para fins constitucionais não existe essa
diferenciação.
Gabarito: Certo
(CESPE – Auditor de Controle Interno – CGM/JP – 2018) A lei
orçamentária anual compõe-se de três peças orçamentárias: o
orçamento fiscal, o de investimento das estatais e o da seguridade
social.
Questão bem literal. É o que consta no art. 165, § 5º da CF/88.
Gabarito: Certo
(FGV – Analista – IBGE – 2017) No Brasil, a elaboração do orçamento
público se dá por meio de instrumentos legalmente definidos, tendo em
vista contribuir para a gestão eficiente dos recursos públicos.
O instrumento de planejamento orçamentário que é organizado em
orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de
investimento das empresas é:
a) Cronograma Financeiro de Desembolso;
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) Lei Orçamentária Anual;
d) Plano Plurianual;
e) Relatório Resumido da Execução Orçamentária.
De acordo com o art. 165, § 5º da CF/88, a lei orçamentária anual é
composta dos orçamentos fiscal, seguridade social e investimentos das estatais
Gabarito: letra C
(CESPE – Auditor de Contas Públicas – TCE-PE – 2017) Além de
apresentar harmonia com o plano plurianual e estar voltado para a
redução de desigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o
orçamento federal de investimento deve conter as previsões de receitas
e despesas de todas as empresas nas quais a União detenha
participação societária.
O orçamento de investimentos refere-se às empresas cuja maioria do
capital social com direito a voto pertençam à União e não de todas as
empresas. Você deve ter cuidado, já que a distinção entre estatal dependente e
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não dependente não é feita na CF/88, mas na Lei de Responsabilidade Fiscal,
que foi promulgada 12 anos após a CF/88.
Além disso, o orçamento fiscal e de investimentos, compatibilizados com o
plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-
regionais, segundo critério populacional (art. 165, § 7º da CF/88)
Gabarito: Errado
Agora é hora de relaxar, tomar aquele café, aquela água e depois voltar
para a lista de questões!!
Primeiro teremos a lista de questões seguidas do gabarito. Após isso, as
questões comentadas para que você possa identificar quais pontos necessitam
de revisão para a prova.
INTERVALO
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COMPLEMENTO DO ALUNO
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6 LISTA DE QUESTÕES
1) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRF/5 – 2017) Um
determinado Tribunal pretende iniciar o desenvolvimento de um software, para
ser utilizado na execução de suas atividades, que não está previsto no Plano
Plurianual e cujo prazo de conclusão é estimado em dois anos. Assim, de acordo
com as determinações da Constituição Federal de 1988, para que o
desenvolvimento do software seja realizado, um projeto de lei para alteração do
Plano Plurianual deve ser encaminhado pelo Poder
a) Executivo ao Poder Legislativo, por tratar-se de inversão financeira, cuja
execução ultrapassa o período de seis meses.
b) Executivo ao Poder Legislativo, por tratar-se de investimento, cuja execução
ultrapassa um exercício financeiro.
c) Legislativo ao Poder Executivo, por tratar-se de investimento, cuja execução
ultrapassa um exercício financeiro.
d) Legislativo ao Poder Executivo, por tratar-se de inversão financeira, cuja
execução ultrapassa o período de seis meses.
e) Legislativo ao Poder Judiciário, por tratar-se de inversão financeira, cuja
execução ultrapassa um exercício financeiro.
2) (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRF/5 – 2017) Em
05/01/2017, um ente público promulgou e publicou dispositivo legal que
compreendia, entre outros conteúdos, o orçamento fiscal e o orçamento de
investimento das empresas em que detinha a maioria do capital social com
direito a voto. Estes orçamentos foram apresentados com as funções de reduzir
desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional, conforme dispõe a
Constituição Federal de 1988. O dispositivo legal promulgado e publicado
corresponde
a) ao Plano Plurianual.
b) ao Relatório de Gestão Fiscal.
c) ao Relatório Resumido de Execução Orçamentária.
d) à Lei Orçamentária Anual.
e) à Lei de Diretrizes Orçamentárias.
3) (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TST – 2017) Em uma
situação de crise fiscal, um dos efeitos mais sentidos é a queda da arrecadação
tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos entes federativos.
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Diante dessa situação, a Administração promoveu a alteração da legislação
tributária por meio da lei orçamentária anual. Essa medida contrariou
formalmente a Constituição Federal que determina que
a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de
alteração é o Plano Plurianual.
b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de
alteração é a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de criação
de novo tributo.
e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa espécie de
alteração é o Demonstrativo da Execução Orçamentária.
4) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT/24 – 2017) O ciclo
orçamentário compreende a elaboração e aprovação do Plano Plurianual − PPA,
da Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO e da Lei Orçamentária Anual – LOA,
sendo que a LDO dispõe, entre outros aspectos, sobre
a) fixação de limites para gastos com pessoal e despesas correntes.
b) metas e prioridades da Administração pública federal para períodos superiores
a 2 exercícios.
c) operações de crédito e concessão de garantia.
d) alterações na legislação tributária.
e) despesas com a seguridade social e outras de caráter atuarial.
5) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRE/SP – 2017) O Plano
Plurianual é um instrumento de planejamento governamental de médio prazo,
previsto na Constituição Federal. No âmbito da União, o projeto do Plano
Plurianual será encaminhado ao Congresso Nacional
a) pelo Poder Executivo, em até oito meses e meio antes do encerramento do
mandato presidencial.
b) pelo Ministro do Planejamento e Orçamento, até três meses antes do
encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial.
c) pelo Poder Executivo, no prazo máximo de quatro meses antes do
encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial.
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d) pelos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no prazo máximo
de quatro meses antes do encerramento de cada exercício financeiro.
e) pelo Ministro da Fazenda, no prazo máximo de dois meses antes do
encerramento do mandato presidencial.
6) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT/20 – 2017) De acordo
com as disposições constitucionais e legais que regulam a matéria, a Lei de
Diretrizes Orçamentárias – LDO
a) deve ser aprovada conjuntamente com a Lei Orçamentária Anual,
complementando-a, no que diz respeito à execução, no decorrer do exercício
financeiro em curso.
b) compõe o Plano Plurianual, contendo os principais programas e ações que
extrapolam o exercício financeiro subsequente.
c) constitui a peça subsequente à Lei Orçamentária Anual, disciplinando a
abertura de créditos suplementares e, quando necessário, o contingenciamento
de despesas.
d) precede e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, estabelecendo,
entre outros temas, metas e prioridades para o exercício financeiro subsequente.
e) substitui a Lei Orçamentária Anual no último ano de mandato do Chefe do
Executivo, não podendo contemplar restos a pagar não processados.
7) (FCC – Contador – AL/MS – 2016) A Lei Orçamentária Anual do Estado do
Himalaia do Sul promulgada pelo governador para o exercício de 2015 orçou a
receita e fixou a despesa em R$ 2.978.880.000,00, compreendendo, nos termos
da Constituição Federal,
a) os orçamentos: fiscal, da seguridade social e de investimento.
b) as despesas correntes e de capital e o anexo de metas fiscais.
c) as despesas por função, subfunção e as metas bimestrais de arrecadação.
d) os créditos orçamentários, as despesas por Poder e o cronograma de
desembolso.
e) as despesas por órgão, por unidade orçamentária e o demonstrativo dos
restos a apagar.
8) (FCC – Analista de Orçamento – Prefeitura de Teresina/PI – 2016) A Lei de
Diretrizes Orçamentárias é um elemento fundamental para as atividades
financeiras públicas. No campo federal, ela
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a) estabelece diretrizes para a Administração pública observar nos quatro anos
seguintes.
b) mantém independência do Plano Plurianual, tendo em vista que as prioridades
contidas nas duas não se comunicam.
c) fixa as metas e prioridades da Administração pública Federal para o exercício
financeiro subsequente.
d) inclui a fixação das despesas correntes e exclui as despesas de capital, que
estão fixadas no Plano Plurianual.
e) deve contemplar o resultado fiscal nominal, que considera as receitas e as
despesas, excluindo as despesas com juros da dívida pública.
9) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRF/3 – 2016) Nos termos
da Constituição Federal é conteúdo da Lei Orçamentária Anual:
I. Orçamento fiscal referente aos fundos da União.
II. O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
III. Autorização para abertura de créditos suplementares.
IV. Autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de
receita.
V. Critérios e formas para limitação de empenho.
Está correto o que consta APENAS em
a) I, II, III e IV.
b) II, III, IV e V.
c) I, III, IV e V.
d) I, II, IV e V.
e) I, II, III e V.
10) (FCC – Técnico Judiciário – Área Contabilidade – TRT/14 – 2016) Em relação
à Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, é corretor afirmar:
a) Compreende todas as receitas e despesas para o período de um ano, sendo
considerada instrumento de planejamento operacional.
b) Consolida, qualifica e dimensiona a programação de governo para os quatro
anos subsequentes.
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c) Estabelece metas e prioridades, na programação de governo, para o ano
subsequente.
d) É o documento básico para o exercício da atividade financeira e integra os
orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos.
e) Sua vigência é de quatro anos e tem a função de orientar a elaboração dos
demais planos e programas de governo.
11) (FCC – Técnico Judiciário – Área Contabilidade – TRT/14 – 2016) Na Lei
Orçamentária Anual do Estado do Rio de Pedras, para o exercício de 2016, consta
dotação orçamentária para investimento no valor de R$ 23.500.000. Segundo a
Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF, a lei orçamentária não consignará dotação
para investimento com duração superior a um exercício financeiro que NÃO
a) esteja previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias ou em lei que autorize a
sua inclusão.
b) seja compatível com a previsão da arrecadação das receitas que os atenderá.
c) esteja previsto no anexo de metas fiscais.
d) seja compatível com as metas de arrecadação e com as prioridades da
administração.
e) esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua inclusão.
12) (FCC – Técnico Judiciário – Área Contabilidade – TRT/14 – 2016) Segundo
a Constituição Federal, um dos instrumentos de planejamento é o Plano
Plurianual − PPA. No âmbito da União o Plano Plurianual
a) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá vigência de
dois anos, iniciando-se no primeiro e terceiro ano de mandato do chefe do Poder
Executivo.
b) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá vigência de
quatro anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do chefe do Poder
Executivo.
c) será apreciado, apenas, pela Câmara dos Deputados, com vigência de quatro
anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do chefe do Poder Executivo.
d) o encaminhamento do projeto de lei do PPA ao Legislativo é de iniciativa
exclusiva do Ministro do Planejamento, orçamento e gestão, com vigência de
quatro anos.
e) terá vigência de quatro anos, iniciando-se no primeiro ano do mandato do
chefe do Poder Executivo.
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13) (FCC – Analista Judiciário – Oficial de Justiça – TRT/14 – 2016) Em relação
à iniciativa e aos prazos de tramitação do projeto da Lei de Diretrizes
Orçamentárias − LDO na esfera federal, a iniciativa é
a) do Poder Executivo e deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até o dia 15
de abril de cada ano.
b) do Poder Legislativo e deve ser aprovado até o dia 15 de abril de cada ano.
c) compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve ser votado
até o dia 31 de agosto de cada ano.
d) do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro de cada
ano.
e) do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 de agosto
de cada ano.
14) (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT/14 – 2016) De acordo
com a Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, é INCORRETO afirmar:
a) Compreende as metas e prioridades da Administração pública.
b) Orienta a elaboração do Plano Plurianual − PPA e da Lei Orçamentária Anual
− LOA.
c) Dispõe sobre alterações na legislação tributária.
d) Compreende as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
e) Estabelece as políticas para as agências financeiras oficiais de fomento.
15) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT/23 – 2016) O ciclo
de planejamento e orçamento público brasileiro é composto de três instrumentos
principais: o Plano Plurianual − PPA; a Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO e
a Lei Orçamentária Anual − LOA. Especificamente no que diz respeito à LDO,
cabe a tal diploma legal estabelecer as metas e prioridades da Administração
pública e orientar a lei orçamentária anual, bem como, entre outros aspectos,
dispor sobre:
I. alterações na legislação tributária.
II. equilíbrio entre receitas e despesas.
III. limites para contratação de operações de crédito.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e II.
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b) II e III.
c) I e III.
d) III.
e) II.
16) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT/23 – 2016) A Lei de
Diretrizes Orçamentárias, instituída pela Constituição Federal, é o instrumento
norteador da elaboração da Lei Orçamentária Anual, quando dispõe, no âmbito
da União, para cada exercício financeiro sobre:
I. As diretrizes, os objetivos e as metas da Administração pública.
II. A fixação de percentual máximo de endividamento para cada mandato
presidencial.
III. As alterações na legislação tributária.
IV. A política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de
fomento.
V. As despesas com pessoal e encargos sociais.
Está correto o que consta APENAS em
a) II e IV.
b) III e IV.
c) III, IV e V.
d) I, II e V.
e) I, III e V.
17) (FCC – Administrador – DPE/RR – 2015) A Constituição Federal, no que se
refere à elaboração dos orçamentos, estabelece:
I. diretrizes, objetivos e metas da Administração pública federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes.
II. metas e prioridades da Administração pública federal, incluindo as despesas
de capital para o exercício subsequente.
Essas determinações correspondem
a) ao Plano Plurianual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias, respectivamente.
b) à Lei Orçamentária Anual, em ambos os casos.
c) à Lei Orçamentária Anual e ao Plano Plurianual, respectivamente.
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d) ao Plano Plurianual, em ambos os casos.
e) à Lei de Diretrizes Orçamentárias, em ambos os casos.
18) (FCC – Técnico em Contabilidade – DPE/RR – 2015) Acerca dos
Instrumentos de Planejamento previstos na Constituição Federal, as metas e
prioridades da administração, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente, serão estabelecidas
a) na lei do Plano Plurianual.
b) no anexo de riscos fiscais.
c) na Lei Orçamentária Anual.
d) na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) no plano de investimentos.
19) (FCC – Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2015) Para o exercício
financeiro de 2015, determinado município do Estado estimou a arrecadação da
receita no montante de R$ 348.500.000 e fixou a despesa em igual valor.
Segundo a Lei Federal nº 4.320/64, a discriminação da receita e da despesa
constará
a) na Lei de Diretrizes Orçamentárias Anual.
b) no Anexo de Metas Fiscais.
c) na Lei do Plano Plurianual.
d) no Balanço Patrimonial do exercício.
e) na Lei Orçamentária Anual.
20) (FCC – Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2015) O processo
orçamentário no Brasil compreende a elaboração dos instrumentos de
planejamento, entre eles, o Plano Plurianual. Segundo a Constituição Federal, o
Plano Plurianual tem a função de estabelecer
a) as metas e prioridades da Administração pública, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subsequente.
b) as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual e as condições para
alterações da legislação tributária.
c) as diretrizes, objetivos e metas da Administração pública para as despesas de
capital e outras delas decorrentes e as relativas aos programas de duração
continuada.
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d) os parâmetros necessários à alocação dos recursos na Lei Orçamentária
Anual, de modo a selecionar os programas de governo a serem executados.
e) os critérios para limitação de empenho quando houver frustação das receitas
orçamentárias em relação à estimativa do orçamento.
21) (FCC – Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2015) O processo
orçamentário no Brasil compreende a elaboração dos instrumentos de
planejamento, entre eles, o Plano Plurianual. Segundo a Constituição Federal, o
Plano Plurianual tem a função de estabelecer
a) as metas e prioridades da Administração pública, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subsequente.
b) as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual e as condições para
alterações da legislação tributária.
c) as diretrizes, objetivos e metas da Administração pública para as despesas de
capital e outras delas decorrentes e as relativas aos programas de duração
continuada.
d) os parâmetros necessários à alocação dos recursos na Lei Orçamentária
Anual, de modo a selecionar os programas de governo a serem executados.
e) os critérios para limitação de empenho quando houver frustação das receitas
orçamentárias em relação à estimativa do orçamento.
22) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRE/PB – 2015) A Lei
Orçamentária Anual.
a) é uma lei de iniciativa conjunta dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário
que estabelece as metas e prioridades da Administração para o
próximo exercício.
b) pode ser modificada por emendas propostas pelo Poder Legislativo, cujos
recursos para cobertura sejam provenientes da anulação de despesa com
o serviço da dívida.
c) deve compreender o orçamento fiscal, elaborado de forma compatível com o
Plano Plurianual no que diz respeito às diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes.
d) deve prever o superávit financeiro apurado em Balanço Patrimonial do
exercício anterior como item da receita orçamentária de capital.
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e) poderá conter dispositivo estranho à previsão da receita ou à fixação da
despesa, desde que seja a autorização para abertura de créditos adicionais
especiais e contratação de operações de crédito.
23) (FCC – Analista Previdenciário – MANAUSPREV – 2015) Após ser eleito,
determinado governante autorizou a realização de despesa com investimento
cuja execução será de vinte meses. Nestas condições, de acordo com a
Constituição Federal, o investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro
a) não é exigida a inclusão na lei de diretrizes orçamentárias, se comprovada à
necessidade de sua realização.
b) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Anexo de Metas de
Investimentos, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
improbidade administrativa.
c) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei
que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
d) só poderá ser iniciado com prévia autorização na lei de responsabilidade fiscal
e comprovação da existência de recursos financeiros para arcar com os
pagamentos.
e) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão na lei de diretrizes orçamentárias,
ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
24) (FCC – Analista – Contabilidade – CNMP – 2015) Anualmente, cada ente da
federação envia, ao respectivo Poder Legislativo, projeto de lei orçamentária
anual. Nos termos da Constituição Federal, entre outros, compõe a lei
orçamentária anual:
a) os planos e programas nacionais, regionais e setoriais elaborados em
consonância com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias.
b) o orçamento de investimento das empresas estatais independentes em que a
União, direta ou indiretamente, participe do capital social.
c) a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso
da administração direta e indireta, e dos fundos e fundações instituídos e
mantidos pelo poder público.
d) o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a
ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e
fundações instituídos e mantidos pelo poder público.
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e) o orçamento fiscal da administração direta da União, seus fundos e órgãos,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
25) (FCC – Analista do Tesouro – SEFAZ/PI – 2015) As metas da Administração
pública para as despesas relativas aos programas de duração continuada e as
disposições sobre alterações na legislação tributária são, respectivamente,
conteúdos atinentes
a) à Lei de Diretrizes Orçamentárias e ao Plano Plurianual.
b) ao Plano Plurianual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei Orçamentária Anual.
d) à Lei Orçamentária Anual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) ao Plano Plurianual e à Lei Orçamentária Anual.
26) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT/16 – 2015) Com
relação à Lei Orçamentária Anual, nos termos da Constituição Federal,
considere:
I. Estabelecerá a previsão de receitas e a fixação das despesas da Administração
pública federal para o período do mandato presidencial.
II. Compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
III. Compreenderá as metas e prioridades da Administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
IV. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na Lei Orçamentária
Anual.
V. É vedado a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas sem
prévio procedimento licitatório.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e IV.
b) III, IV e V.
c) II e IV.
d) I, III e V.
e) IV e V.
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27) (FCC – Analista Legislativo – AL/PE – 2014) A respeito da Lei de Diretrizes
Orçamentárias é correto afirmar que
a) antecede o Plano Plurianual – PPA, estabelecendo as diretrizes, objetivos e
metas da Administração para o ciclo correspondente.
b) condiciona a Lei Orçamentária Anual, estimando as receitas e fixando as
despesas para o exercício sub- sequente.
c) obedece aos parâmetros fixados no Plano Plurianual e na Lei Orçamentária,
constituindo instrumento de monitoramento e gestão.
d) orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, estabelecendo metas e
prioridades para o exercício subsequente.
e) substitui a Lei Orçamentária Anual quando a mesma não tenha sido aprovada
até a data limite fixada na Constituição Federal.
28) (FCC – Analista Legislativo – AL/PE – 2014) A Lei Orçamentária Anual
deverá contemplar, obrigatoriamente, os orçamentos de
a) custeio e investimento.
b) pessoal ativo e inativos.
c) investimento e custeio das estatais.
d) seguridade social e investimento das estatais.
e) admissão direta e indireta.
29) (FCC – Analista Legislativo – AL/PE – 2014) Sobre o Plano Plurianual - PPA,
é correto afirmar:
a) compreende as metas e prioridades da Administração pública federal,
incluindo o reflexo das despesas correntes para o exercício subsequente.
b) orienta a elaboração da lei orçamentária anual e o plano de metas do governo.
c) autoriza a concessão de vantagens ou aumento de remuneração, para a
criação de cargos por envolver mais de um período financeiro.
d) estabelece as diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital e
outras dela decorrentes e para os programas de duração continuada.
e) estabelece os parâmetros para a elaboração de propostas orçamentárias de
despesas de capital, incluindo novos investimentos para o Poder Executivo.
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30) (FCC – Analista Legislativo – AL/PE – 2014) Com relação à Lei Orçamentária
Anual - LOA, instrumento de planejamento que fixa despesas e prevê receitas,
é correto afirmar que compreenderá os orçamentos
a) fiscal, da seguridade social e de investimentos das empresas.
b) financeiro, orçamentário e patrimonial.
c) despesas correntes, de capital e programas de governo.
d) despesas correntes, orçamentário e financeiro.
e) fiscal, financeiro e de programas de governo.
31) (FGV – Contador – SEFIN/RO – 2018) De acordo com a Constituição da
República, sob pena de crime de responsabilidade, nenhum investimento, cuja
execução ultrapasse um exercício financeiro, poderá ser iniciado sem prévia
inclusão
a) nas diretrizes orçamentárias.
b) no plano plurianual.
c) no anexo de metas fiscais.
d) no orçamento anual.
e) no orçamento bianual.
32) (FGV – Contador – SEFIN/RO – 2018) Em relação à Lei Orçamentária Anual
(LOA), assinale a afirmativa correta.
a) Deve conter uma estimativa das receitas e das despesas em um exercício.
b) Deve conter a fixação para as receitas e para as despesas em um exercício.
c) As despesas e as receitas apresentadas devem ter valores iguais.
d) Deve compreender o orçamento de investimento das empresas em que a
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito
a voto.
e) Deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, sem incluir as
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
33) (FGV – Analista de Planejamento – SEPOG/RO – 2018) O documento que
estabelece os projetos e os programas de longa duração do governo, definindo
objetivos e metas da ação pública para um período de quatro anos, é chamado
de
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a) Orçamento Público.
b) Plano Plurianual.
c) Plano de Diretrizes Orçamentárias.
d) Controle Interno.
e) Prestação de Contas.
34) (FGV – Analista – IBGE – 2017) No Brasil, a elaboração do orçamento
público se dá por meio de instrumentos legalmente definidos, tendo em vista
contribuir para a gestão eficiente dos recursos públicos.
O instrumento de planejamento orçamentário que é organizado em orçamento
fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de investimento das
empresas é:
a) Cronograma Financeiro de Desembolso;
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) Lei Orçamentária Anual;
d) Plano Plurianual;
e) Relatório Resumido da Execução Orçamentária.
35) (FGV – Analista Legislativo – ALE/RJ – 2017) De acordo com as disposições
constitucionais, compete aos entes públicos desenvolver um adequado processo
de planejamento, que auxilie no cumprimento das suas competências
institucionais.
Uma das peculiaridades do processo de planejamento do setor público é que:
a) cada etapa do ciclo orçamentário pode ser cumprida de forma alternada pelos
poderes;
b) as prioridades do PPA federal devem ser refletidas nos planos dos entes
estaduais e municipais;
c) além do PPA, compete à União elaborar planos de desenvolvimento econômico
e social;
d) há participação apenas dos poderes Executivo e Legislativo;
e) os instrumentos de planejamento são elaborados de forma independente.
36) (FGV – Economista – CODEBA – 2016) Em relação ao Plano Plurianual,
assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
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( ) O programa deve ser aprovado no primeiro ano do mandato presidencial,
passando a vigorar a partir do ano seguinte, com vigência de quatro anos.
( ) O programa deve definir objetivos, metas e diretrizes orçamentárias,
compatíveis com a Lei Orçamentária Anual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
( ) O programa define a meta fiscal para cada ano, baseado no resultado nominal
apurado pela Secretaria do Tesouro Nacional e pelo Banco Central.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V – V – V.
b) V – V – F.
c) V – F – F.
d) F – V – F.
e) F – F – F.
37) (FGV – Analista Judiciário – TJ/PI – 2015) No processo de planejamento
público governamental, entre os diversos instrumentos, destaca-se aquele que
estima as receitas que o Governo deverá arrecadar durante o ano e fixa os
gastos a serem realizados com tais recursos.
Esse instrumento é denominado:
a) Planejamento Plurianual (PPA);
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);
c) Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO);
d) Lei Orçamentária Anual (LOA);
e) Relatório de Gestão Fiscal (RGF).
38) (FGV – Analista Judiciário – TJ/PI – 2015) Um dos instrumentos previstos
na Constituição Federal como parte do processo de planejamento é a Lei de
Diretrizes Orçamentárias, que visa, entre outras coisas, orientar a elaboração do
orçamento. NÃO faz parte da Lei de Diretrizes Orçamentárias dispor sobre:
a) critérios e forma de limitação de empenho;
b) despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;
c) equilíbrio entre receitas e despesas;
d) política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento;
e) programas de duração continuada.
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39) (FGV – Analista – PGE/RO – 2015) A iniciativa do processo legislativo
relativo ao Plano Plurianual na esfera federal é:
a) privativa do Ministro da Fazenda;
b) conjunta do Presidente da República com o Presidente do Congresso Nacional;
c) privativa do Presidente da República;
d) privativa do Presidente do Supremo Tribunal Federal;
e) conjunta do Presidente do Supremo Tribunal Federal com o Presidente do
Congresso Nacional.
40) (FGV – Administrador – TJ/RO – 2015) Um dos objetivos da elaboração do
Plano Plurianual é:
a) avaliar efeito das renúncias de receitas e os respectivos mecanismos
compensatórios;
b) definir as diretrizes relativas aos programas de duração continuada;
c) definir as metas e prioridades da administração pública federal;
d) estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento;
e) orientar a elaboração do orçamento de investimento das empresas estatais.
41) (FGV – Analista de Sistemas – TJ/RO – 2015) O Plano Plurianual (PPA) é
considerado uma das principais inovações em termos de orçamento no marco
constitucional, pois representa a síntese dos esforços de planejamento de toda
a administração pública. O texto constitucional dispôs sobre o conteúdo mínimo
do PPA e deixou para a legislação complementar a regulamentação de outras
questões concernentes ao PPA.
Em decorrência da inexistência de legislação complementar sobre esse tema,
um dos desafios relacionados ao PPA consiste na(s):
a) harmonização entre os prazos de elaboração e votação do PPA;
b) incertezas relacionadas à estimativa e à compensação da renúncia de receita;
c) inexistência de parâmetros para o estabelecimento de normas para controle
de custos;
d) definição de bases nas quais deve se dar a regionalização dos objetivos e
metas;
e) existência de conteúdos comuns com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
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42) (FGV – Administrador – TCM/SP – 2015) O Plano Plurianual (PPA) é
considerado uma inovação na Constituição Federal de 1988 em termos de
orçamento, que estabeleceu seus objetivos e conteúdos. Acerca do PPA, avalie
as afirmativas a seguir.
I) O PPA deve estabelecer metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
II) No PPA federal, como programas de duração continuada, têm sido
considerados apenas ações de natureza finalística.
III) Os critérios de regionalização dos objetivos das políticas a serem definidas
no PPA devem ser regulamentados em Lei Complementar.
IV) A avaliação do cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual é
competência exclusiva do Poder Legislativo.
É correto somente o que se afirma em:
a) I e II;
b) II e III;
c) II e IV;
d) I, II e III;
e) II, III e IV.
43) (FGV – Analista – Economia – DPE/RO – 2015) Dado que a última eleição
para governadores dos Estados ocorreu em 2014, o PPA elaborado pelo governo
eleito neste ano:
a) terá vigência até o final de 2018;
b) terá vigência a partir do início de 2015;
c) orientará a elaboração de todos os orçamentos do mandato;
d) deverá ser votado até o final de 2015;
e) deverá manter os critérios de regionalização do PPA anterior.
44) (FGV – Analista – Administrador – DPE/MT – 2015) Com relação às Leis de
iniciativa do Poder Executivo, assinale V para afirmativa verdadeira e F para a
falsa.
( ) A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
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( ) A LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação
das despesas para o exercício financeiro.
( ) O PPA tem como função estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, V e F.
b) F, V e V.
c) F, F e V.
d) F, V e F.
e) V, V e V.
45) (FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) Os instrumentos de
planejamento vigentes no Brasil, PPA, LDO e LOA, são integrados e devem ser
elaborados de acordo com os prazos legais para que possam contribuir
efetivamente no processo de planejamento. Se na esfera estadual houve
eleições no ano de 2010 e os prazos do processo orçamentário foram
obedecidos, é correto afirmar que:
a) em 2011 entrou em vigor um novo PPA;
b) a LOA do segundo ano do mandato foi elaborada pela gestão anterior;
c) a LDO do segundo ano de mandato foi aprovada antes do PPA correspondente;
d) o governo eleito em 2010 foi responsável pela execução de todos os
programas do PPA elaborado na gestão;
e) a LOA do último ano do PPA da gestão foi elaborada pelo governo seguinte.
46) (FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) Anexos que contenham o
detalhamento de programas temáticos, de programas de gestão, manutenção e
serviços ao Estado e de órgãos responsáveis por programas de governo são
conteúdos que devem ser apresentados no(a):
a) Lei Orçamentária Anual;
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) Plano Plurianual;
d) Relatório de Gestão Fiscal;
e) Prestação de Contas Anual.
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47) (FGV – Administrador – Prefeitura de Florianópolis/SC – 2014) Todo
governo eleito tem promessas que foram concebidas ao longo da campanha
eleitoral, gerando compromissos à agenda político-administrativa. Tais
promessas compõem o plano de governo (Amorim Filho, 2014, p. 11-15),
instrumento de base à elaboração do Plano Plurianual (PPA). A respeito do PPA,
é possível afirmar que:
a) consiste no instrumento que estabelece diretrizes, indicadores e metas da
administração para as despesas e investimentos por um período de três anos;
b) é elaborado ao longo do segundo ano de mandato e seu término se dá no
primeiro do mandato posterior;
c) podem ser observados, dentre outros, os aspectos de aplicabilidade
constitucional e as emendas parlamentares da base;
d) ao longo de sua existência, ele acabou gerando, como efeito colateral
indesejado, a extinção da LOA;
e) possui instrumentos para garantir a realização das metas pactuadas em seu
bojo mesmo com a insuficiência de recursos financeiros.
48) (FGV – Administrador – Prefeitura de Florianópolis/SC – 2014) Os
instrumentos de planejamento e execução das finanças públicas são essenciais
à concepção, implantação, monitoramento e fiscalização de qualquer ação do
Estado, e devem estar em consonância com as necessidades da população,
usuária dos serviços públicos prestados pelo Estado (Amorim Filho, 2014, p. 22-
23).
No caso brasileiro, temos três grandes instrumentos de planejamento: o Plano
Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei do Orçamento
Anual (LOA). Nesse sentido, pode-se afirmar que:
a) a LDO compreenderá as metas e as prioridades para o exercício financeiro
subsequente, orientando a elaboração da LOA;
b) a LDO define as estimativas das receitas que serão arrecadadas durante o
ano e onde são definidas as despesas que o governo prevê;
c) a LDO prevê recursos para cada uma das ações previstas na LOA;
d) a LOA necessita da aprovação por parte do Ministério da Justiça para ter
efeito;
e) o PPA é constituído a partir da LDO e da LOA, por ser um documento de longo
prazo.
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49) (FGV – Analista Administrativo – TJ/GO – 2014) A Constituição previu que
a realização da despesa pública será precedida pela apreciação de três leis
orçamentárias, das quais o Plano Plurianual (PPA) é a mais estratégica. O PPA
foi concebido para ser um instrumento de planejamento estratégico na medida
em que:
a) dispensa as metas e objetivos da Administração Pública Federal de aprovação
pelo Congresso Nacional;
b) estabelece um acordo político para além do mandato presidencial, que vai
orientar a formulação das leis orçamentárias e os planos setoriais e regionais;
c) dificulta a execução das políticas públicas por parte dos órgãos da
Administração Pública Federal;
d) estabelece um prazo-limite de noventa dias para que todas as verbas sejam
executadas por parte dos órgãos da Administração Pública Federal;
e) constrói um compromisso político entre os Poderes Executivo e Judiciário.
50) (FGV – Administrador – SUSAM – 2014) Acerca dos instrumentos de
orçamento público no Brasil, leia o fragmento a seguir.
“Com vigência de quatro anos, o(a) _____ tem como função estabelecer as
diretrizes ,objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Por sua
vez, cabe ao(à) _____, anualmente, enunciar as políticas públicas e respectivas
prioridades para o exercício seguinte. Finalmente o(a) _____ tem como
principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas para
o exercício financeiro.”
Assinale a alternativa cujos itens completam corretamente as lacunas do
fragmento acima.
a) LDO – LOA – PPA
b) LOA – PPA – LDO
c) PPA – LDO – LOA
d) PPA – LOA – LDO
e) LDO – PPA – LOA
51) (FGV – Administrador – SUSAM – 2014) Em relação ao processo
orçamentário, a competência para a iniciativa de apresentação do projeto de lei
orçamentária de um Estado é atribuição exclusiva
a) do Poder Executivo.
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b) do Poder Legislativo.
c) do Poder Judiciário.
d) do Ministério Público.
e) da Comissão mista dos poderes Executivo e Legislativo.
52) (FGV – Administrador – AL/BA – 2014) Com relação às diretrizes
orçamentárias, assinale a alternativa que não equivale a uma característica
essencial do PPA.
a) Ligação entre a LDO e a LOA.
b) Gestão orientada para resultados
c) Integração do planejamento e do orçamento.
d) Organização das ações de Governo em Programas.
e) Promoção da gestão empreendedora.
53) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) Para responder a questão,
considere o texto abaixo:
“Depois de meses de expectativas e incertezas dos investidores em relação aos
rumos da política fiscal, o governo anunciou nesta quinta-feira, 20
(20/02/2014), corte de R$ 44 bilhões no Orçamento da União deste ano. O
governo vai perseguir uma meta de superávit primário das contas do setor
público de R$ 99 bilhões, o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB)
- proporcionalmente, o mesmo obtido no último ano.”
(http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,governo-anuncia-
cortedo-orcamento-de-r-44-bilhoes-em-2014,178225,0.htm)
O documento que definiu os valores do Orçamento da União para 2014 foi:
a) Lei de Responsabilidade Fiscal;
b) Lei Orçamentária Anual;
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
d) Plano Plurianual;
e) Plano Orçamentário Anual.
54) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) O documento que contém as
metas do orçamento anual, em consonância com o Plano Plurianual, é:
a) Lei de Responsabilidade Fiscal;
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b) Lei Orçamentária Anual;
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
d) Legislação Tributária;
e) Plano Orçamentário Anual.
55) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) Conforme disposto no Artigo
165 da Constituição Federal, o Poder Executivo deve elaborar e apresentar, na
forma de projeto de lei, plano onde são estabelecidas as diretrizes, objetivos e
metas a serem seguidos pelo governo, com vigência de 4 anos e início no 2º ano
do mandato. Esse plano é denominado:
a) Plano de Metas;
b) Plano Estratégico;
c) Plano de Governo Integrado;
d) Plano Plurianual;
e) Plano Quadrienal de Governança.
56) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) Conforme o Art. 1º, da Lei nº
12.952, de 20 de janeiro de 2014 (LOA 2014):
“Esta Lei estima a receita da União para o exercício financeiro de 2014 no
montante de R$ 2.488.853.320.708,00 (dois trilhões, quatrocentos e oitenta e
oito bilhões, oitocentos e cinquenta e três milhões, trezentos e vinte mil,
setecentos e oito reais) e fixa a despesa em igual valor, compreendendo, nos
termos do Art. 165, § 5º, da Constituição”:
I. o Orçamento Fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da Administração Pública Federal direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II. o Orçamento da Seguridade Social, abrangendo todas as entidades e órgãos
a ela vinculados, da Administração Pública Federal direta e indireta, bem como
os fundos e fundações, instituídos e mantidos pelo Poder Público; e
III. o Orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detém a maioria do capital social com direito a voto.”
A alternativa que melhor define o orçamento fiscal é:
a) tipo de orçamento, de caráter administrativo, que controla os dispêndios das
empresas estatais (empresas públicas, sociedades de economia mista e suas
subsidiárias e todas as empresas controladas pela União, autarquias, fundações
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públicas instituídas pelo poder público e órgãos autônomos da administração
direta), de modo a ajustá-los aos programas governamentais, tendo em vista os
objetivos, as políticas e as diretrizes constantes dos planos de governo;
b) reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e
realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização
macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação de recursos. A função
estabilizadora consiste na promoção do crescimento econômico sustentado, com
baixo desemprego e estabilidade de preços. A função redistributiva visa
assegurar a distribuição equitativa da renda. Por fim, a função alocativa consiste
no fornecimento eficiente de bens e serviços públicos, compensando as falhas
de mercado;
c) integra a Lei Orçamentária Anual (LOA) e prevê as quantias de moeda que,
em um período determinado, devem entrar e sair dos cofres públicos através da
arrecadação de tributos das pessoas jurídicas e físicas residentes no País;
d) integra a Lei Orçamentária Anual (LOA) e constitui o detalhamento, sob a
forma de um orçamento bem individualizado, dos montantes das receitas
vinculadas aos gastos dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Abrange
todas as entidades, fundos e fundações de administração direta e administração
indireta, instituídos e mantidos pelo poder público.
e) plano de atuação fiscal do setor público para um determinado exercício ou
período, isto é, a sistematização das intervenções pelas quais serão
implementadas as políticas fiscais estabelecidas. Integra a Lei Orçamentária
Anual (LOA) e refere-se ao orçamento do Poder Legislativo, Poder Executivo e
Poder Judiciário, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e
administração indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder
público.
57) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) A Lei Orçamentária Anual (LOA)
estima as receitas que serão arrecadadas no ano subsequente ao de sua
elaboração e fixa as despesas que o governo pretende realizar com os recursos.
Essa lei contém três orçamentos, que são:
a) educação, da seguridade social e de investimento em obras públicas;
b) monetário, da seguridade social e de investimento das empresas estatais;
c) fiscal, monetário e de investimento em obras públicas;
d) saúde, educação e previdência social;
e) fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.
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58) (FGV – Técnico Superior Especializado – Ciências Contábeis – DPE/RJ –
2014) Considerando as circunstâncias envolvendo o trâmite da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) de 2014 relatadas no texto ”Processo de Aprovação de
Orçamento”, é correto afirmar que
a) o poder executivo deve enviá-la ao Congresso até o dia 30 de junho.
b) o poder legislativo deve aprová-la até o dia 31 de agosto.
c) deve ser aprovada até dezembro, mas essa prática não é obrigatória.
d) se não aprovada pelo poder legislativo até 30 de junho, o congresso não pode
ter recesso em julho.
e) o poder executivo deve enviá-la ao Congresso até o dia 31 de agosto.
59) (FGV – Auditor – CGE/MA – 2014) Assinale a alternativa que completa
corretamente o fragmento a seguir.
A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá _____.
a) as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública, de forma
regionalizada.
b) as metas e as prioridades da Administração Pública.
c) a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
d) o orçamento de investimento das empresas estatais.
e) as alterações na legislação tributária.
60) (FGV – Contador – AL/MA – 2013) Com relação ao Orçamento Público,
analise as afirmativas a seguir.
I. A lei que institui o plano plurianual estabelece, de forma regionalizada, as
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas
de capital e as relativas aos programas de duração continuada, alcançando os
quarenta e oito meses do mandato de sua elaboração.
II. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o
modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o plano
plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.
III. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da
administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente, acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas.
Assinale:
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a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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1 B
2 D
3 C
4 D
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7 A
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9 A
10 C
11 E
12 B
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20 B
21 C
22 C
23 C
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25 B
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28 D
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35 C
36 C
37 D
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39 C
40 B
41 D
42 B
43 D
44 E
GABARITO
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45 C
46 C
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51 A
52 A
53 B
54 C
55 D
56 E
57 E
58 D
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60 B
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7 QUESTÕES COMENTADAS
1) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRF/5 – 2017)
Um determinado Tribunal pretende iniciar o desenvolvimento de um
software, para ser utilizado na execução de suas atividades, que não
está previsto no Plano Plurianual e cujo prazo de conclusão é estimado
em dois anos. Assim, de acordo com as determinações da Constituição
Federal de 1988, para que o desenvolvimento do software seja
realizado, um projeto de lei para alteração do Plano Plurianual deve ser
encaminhado pelo Poder
a) Executivo ao Poder Legislativo, por tratar-se de inversão financeira,
cuja execução ultrapassa o período de seis meses.
b) Executivo ao Poder Legislativo, por tratar-se de investimento, cuja
execução ultrapassa um exercício financeiro.
c) Legislativo ao Poder Executivo, por tratar-se de investimento, cuja
execução ultrapassa um exercício financeiro.
d) Legislativo ao Poder Executivo, por tratar-se de inversão financeira,
cuja execução ultrapassa o período de seis meses.
e) Legislativo ao Poder Judiciário, por tratar-se de inversão financeira,
cuja execução ultrapassa um exercício financeiro.
De acordo com o art. 167, § 1º da CF/88, nenhum investimento cuja
execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia
inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.
Investimento na linguagem orçamentária é despesa com obras, aquisição
de material permanente e software. Como o Tribunal vai desenvolver um
software por um período de 2 anos, ou seja, iniciando em um exercício financeiro
(ano civil) e finalizando em outro, obrigatoriamente deveria estar no PPA ou em
lei que autorize sua inclusão. Portanto o Executivo deve encaminhar ao
Legislativo solicitação de inclusão de tal investimento no PPA.
Caso o investimento inicie e termine no mesmo exercício financeiro, não há
necessidade de estar no PPA, devendo apenas estar previsto na LOA.
Gabarito: letra B
2) (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRF/5 – 2017)
Em 05/01/2017, um ente público promulgou e publicou dispositivo legal
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que compreendia, entre outros conteúdos, o orçamento fiscal e o
orçamento de investimento das empresas em que detinha a maioria do
capital social com direito a voto. Estes orçamentos foram apresentados
com as funções de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo
critério populacional, conforme dispõe a Constituição Federal de 1988.
O dispositivo legal promulgado e publicado corresponde
a) ao Plano Plurianual.
b) ao Relatório de Gestão Fiscal.
c) ao Relatório Resumido de Execução Orçamentária.
d) à Lei Orçamentária Anual.
e) à Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Pessoal, não podemos errar uma questão dessa. Falou em orçamento fiscal,
investimentos ou seguridade social só pode ser a Lei Orçamentária Anual ok?
Gabarito: letra D
3) (FCC – Técnico Judiciário – Área Administrativa – TST – 2017) Em
uma situação de crise fiscal, um dos efeitos mais sentidos é a queda da
arrecadação tributária, fato que atinge todas as esferas de poder dos
entes federativos. Diante dessa situação, a Administração promoveu a
alteração da legislação tributária por meio da lei orçamentária anual.
Essa medida contrariou formalmente a Constituição Federal que
determina que
a) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa
espécie de alteração é o Plano Plurianual.
b) déficit de arrecadação não é fundamento legal para essa alteração.
c) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa
espécie de alteração é a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) a alteração na legislação tributária somente seria possível no caso de
criação de novo tributo.
e) o instrumento de planejamento correto para dispor acerca dessa
espécie de alteração é o Demonstrativo da Execução Orçamentária.
A quem compete dispor de alterações na legislação tributária é a lei de
diretrizes orçamentárias. Além dessa atribuição, a LDO orienta a elaboração da
LOA, estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento e as metas e prioridades da administração pública.
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Gabarito: letra C
4) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT/24 – 2017)
O ciclo orçamentário compreende a elaboração e aprovação do Plano
Plurianual − PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO e da Lei
Orçamentária Anual – LOA, sendo que a LDO dispõe, entre outros
aspectos, sobre
a) fixação de limites para gastos com pessoal e despesas correntes.
b) metas e prioridades da Administração pública federal para períodos
superiores a 2 exercícios.
c) operações de crédito e concessão de garantia.
d) alterações na legislação tributária.
e) despesas com a seguridade social e outras de caráter atuarial.
Você não pode ir para a prova sem saber quais as atribuições da LDO na
CF/88. Olha só:
1) Estabelece metas e prioridades, incluindo as despesas de capital;
2) Orienta a elaboração da LOA;
3) Dispõe sobre alterações na legislação tributária, porém não a altera
diretamente;
4) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.
Gabarito: letra D
5) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRE/SP – 2017)
O Plano Plurianual é um instrumento de planejamento governamental
de médio prazo, previsto na Constituição Federal. No âmbito da União,
o projeto do Plano Plurianual será encaminhado ao Congresso Nacional
a) pelo Poder Executivo, em até oito meses e meio antes do
encerramento do mandato presidencial.
b) pelo Ministro do Planejamento e Orçamento, até três meses antes do
encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato
presidencial.
c) pelo Poder Executivo, no prazo máximo de quatro meses antes do
encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial.
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d) pelos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no
prazo máximo de quatro meses antes do encerramento de cada
exercício financeiro.
e) pelo Ministro da Fazenda, no prazo máximo de dois meses antes do
encerramento do mandato presidencial.
Todos os instrumentos de planejamento e orçamento (PPA, LDO e LOA) são
de iniciativa do chefe do executivo e aprovados pelo legislativo. Além disso, o
prazo de envio é de 4 meses antes do fim do exercício financeiro, ou seja, 31 de
agosto do primeiro ano do mandato, para ter vigência a partir do segundo ano
do mandato, vigendo até o primeiro ano do mandato subsequente.
Gabarito: letra C
6) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT/20 – 2017)
De acordo com as disposições constitucionais e legais que regulam a
matéria, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO
a) deve ser aprovada conjuntamente com a Lei Orçamentária Anual,
complementando-a, no que diz respeito à execução, no decorrer do
exercício financeiro em curso.
b) compõe o Plano Plurianual, contendo os principais programas e ações
que extrapolam o exercício financeiro subsequente.
c) constitui a peça subsequente à Lei Orçamentária Anual, disciplinando
a abertura de créditos suplementares e, quando necessário, o
contingenciamento de despesas.
d) precede e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
estabelecendo, entre outros temas, metas e prioridades para o exercício
financeiro subsequente.
e) substitui a Lei Orçamentária Anual no último ano de mandato do
Chefe do Executivo, não podendo contemplar restos a pagar não
processados.
Vamos analisar as alternativas.
a) Errado. A LDO será encaminhada até 8 meses e meio antes do fim do
exercício financeiro, ou seja, até 15 de abril. Já a LOA deve ser encaminhada 4
meses antes do fim do exercício financeiro, ou seja, 31 de agosto. Como uma
das atribuições da LDO é orientar a elaboração da LOA, ela deve ser enviada
antes concorda? Isso não quer dizer que a LOA somente será encaminhada ou
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aprovada após a LDO, pois nada impede da LDO ser aprovada depois da LOA em
virtude de alguma demora no legislativo.
b) Errado. A LDO não compõe o PPA. São instrumentos independentes.
c) Errado. A LDO é anterior à LOA e não posterior.
d) Certo. Você não pode ir para a prova sem saber quais as atribuições da
LDO na CF/88:
1) Estabelece metas e prioridades, incluindo as despesas de capital;
2) Orienta a elaboração da LOA;
3) Dispõe sobre alterações na legislação tributária, porém não a altera
diretamente;
4) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.
e) Errado. A LDO não substitui a LOA, uma vez que essa é o orçamento
propriamente dito, enquanto a LDO possui uma função de orientar a elaboração
da LOA.
Gabarito: letra D
7) (FCC – Contador – AL/MS – 2016) A Lei Orçamentária Anual do
Estado do Himalaia do Sul promulgada pelo governador para o exercício
de 2015 orçou a receita e fixou a despesa em R$ 2.978.880.000,00,
compreendendo, nos termos da Constituição Federal,
a) os orçamentos: fiscal, da seguridade social e de investimento.
b) as despesas correntes e de capital e o anexo de metas fiscais.
c) as despesas por função, subfunção e as metas bimestrais de
arrecadação.
d) os créditos orçamentários, as despesas por Poder e o cronograma de
desembolso.
e) as despesas por órgão, por unidade orçamentária e o demonstrativo
dos restos a apagar.
Questão bem tranquila. A lei orçamentária anual compreende o orçamento
fiscal, orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das
estatais.
Gabarito: letra A
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8) (FCC – Analista de Orçamento – Prefeitura de Teresina/PI – 2016)
A Lei de Diretrizes Orçamentárias é um elemento fundamental para as
atividades financeiras públicas. No campo federal, ela
a) estabelece diretrizes para a Administração pública observar nos
quatro anos seguintes.
b) mantém independência do Plano Plurianual, tendo em vista que as
prioridades contidas nas duas não se comunicam.
c) fixa as metas e prioridades da Administração pública Federal para o
exercício financeiro subsequente.
d) inclui a fixação das despesas correntes e exclui as despesas de
capital, que estão fixadas no Plano Plurianual.
e) deve contemplar o resultado fiscal nominal, que considera as receitas
e as despesas, excluindo as despesas com juros da dívida pública.
Mais uma questão sobre as atribuições da LDO, vamos relembrar?
1) Estabelece metas e prioridades, incluindo as despesas de capital;
2) Orienta a elaboração da LOA;
3) Dispõe sobre alterações na legislação tributária, porém não a altera
diretamente;
4) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.
Gabarito: letra C
9) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRF/3 – 2016)
Nos termos da Constituição Federal é conteúdo da Lei Orçamentária
Anual:
I. Orçamento fiscal referente aos fundos da União.
II. O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta
ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
III. Autorização para abertura de créditos suplementares.
IV. Autorização para contratação de operação de crédito por
antecipação de receita.
V. Critérios e formas para limitação de empenho.
Está correto o que consta APENAS em
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a) I, II, III e IV.
b) II, III, IV e V.
c) I, III, IV e V.
d) I, II, IV e V.
e) I, II, III e V.
Vamos analisar todos os itens.
I. Certo. É o que consta no art. 165, § 5º, I da CF/88.
II. Certo. Está previsto no art. 165, § 5º, II da CF/88.
III. Certo. De acordo o art. 165, § 8º da CF/88, a lei orçamentária anual
não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.
IV. Certo. Conforme comentado no item anterior.
V. Errado. Essa atribuição é da LDO segundo o art. 4º, I, “b” da LRF.
Gabarito: letra A
10) (FCC – Técnico Judiciário – Área Contabilidade – TRT/14 – 2016)
Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, e corretor afirmar:
a) Compreende todas as receitas e despesas para o período de um ano,
sendo considerada instrumento de planejamento operacional.
b) Consolida, qualifica e dimensiona a programação de governo para os
quatro anos subsequentes.
c) Estabelece metas e prioridades, na programação de governo, para o
ano subsequente.
d) É o documento básico para o exercício da atividade financeira e
integra os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos.
e) Sua vigência é de quatro anos e tem a função de orientar a elaboração
dos demais planos e programas de governo.
Vamos analisar todas as alternativas.
a) Errado. Essa atribuição é da LOA e não da LDO.
b) Errado. Essa atribuição é do PPA.
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c) Certo. É o que consta no art. 165, § 2º da CF/88.
d) Errado. A LOA que contém os orçamentos fiscal, seguridade social e
investimentos das estatais.
e) Errado. Essa á atribuição do PPA.
Gabarito: letra C
11) (FCC – Técnico Judiciário – Área Contabilidade – TRT/14 – 2016)
Na Lei Orçamentária Anual do Estado do Rio de Pedras, para o exercício
de 2016, consta dotação orçamentária para investimento no valor de R$
23.500.000. Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal − LRF, a lei
orçamentária não consignará dotação para investimento com duração
superior a um exercício financeiro que NÃO
a) esteja previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias ou em lei que
autorize a sua inclusão.
b) seja compatível com a previsão da arrecadação das receitas que os
atenderá.
c) esteja previsto no anexo de metas fiscais.
d) seja compatível com as metas de arrecadação e com as prioridades
da administração.
e) esteja previsto no plano plurianual ou em lei que autorize a sua
inclusão.
De acordo com o art. 167, § 1º da CF/88, nenhum investimento cuja
execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia
inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.
A Lei de Responsabilidade Fiscal não faz tal previsão, mas a CF/88. A
questão não foi anulada.
Gabarito: letra E
12) (FCC – Técnico Judiciário – Área Contabilidade – TRT/14 – 2016)
Segundo a Constituição Federal, um dos instrumentos de planejamento
e o Plano Plurianual − PPA. No âmbito da União o Plano Plurianual
a) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá
vigência de dois anos, iniciando-se no primeiro e terceiro ano de
mandato do chefe do Poder Executivo.
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b) será apreciado pelas duas Casas do Congresso Nacional e terá
vigência de quatro anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do
chefe do Poder Executivo.
c) será apreciado, apenas, pela Câmara dos Deputados, com vigência de
quatro anos, iniciando-se, no segundo ano de mandato do chefe do
Poder Executivo.
d) o encaminhamento do projeto de lei do PPA ao Legislativo é de
iniciativa exclusiva do Ministro do Planejamento, orçamento e gestão,
com vigência de quatro anos.
e) terá vigência de quatro anos, iniciando-se no primeiro ano do
mandato do chefe do Poder Executivo.
Vamos analisar todas as alternativas.
a) Errado. A vigência do PPA é de 4 anos.
b) Certo. Só complementando, a vigência é até o primeiro ano do mandato
subsequente.
c) Errado. Todos os instrumentos de planejamento e orçamento serão
apreciados pelas duas casas do Congresso Nacional.
d) Errado. Os instrumentos de planejamento e orçamento são de iniciativa
do chefe do executivo, ou seja, do Presidente da República.
e) Errado. O início da vigência do PPA é no segundo ano do mandato e não
no primeiro.
Gabarito: letra B
13) (FCC – Analista Judiciário – Oficial de Justiça – TRT/14 – 2016) Em
relação à iniciativa e aos prazos de tramitação do projeto da Lei de
Diretrizes Orçamentárias − LDO na esfera federal, a iniciativa e
a) do Poder Executivo e deve ser encaminhado ao Poder Legislativo até
o dia 15 de abril de cada ano.
b) do Poder Legislativo e deve ser aprovado até o dia 15 de abril de cada
ano.
c) compartilhada entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e deve
ser votado até o dia 31 de agosto de cada ano.
d) do Poder Executivo e deve ser aprovado até o dia 30 de novembro de
cada ano.
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e) do Poder Legislativo e deve ser devolvido para sanção até o dia 31 de
agosto de cada ano.
A LDO é de iniciativa do chefe do executivo, devendo ser encaminhada ao
legislativo até 8 meses e meio antes do fim do exercício financeiro (15 de abril),
devendo ser aprovada até o fim do primeiro período da sessão legislativa
ordinário, ou seja, 17 de julho. Caso não seja aprovada, o Congresso Nacional
não entrará de recesso.
Gabarito: letra A
14) (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT/14 – 2016) De
acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias − LDO, e INCORRETO
afirmar:
a) Compreende as metas e prioridades da Administração pública.
b) Orienta a elaboração do Plano Plurianual − PPA e da Lei Orçamentária
Anual − LOA.
c) Dispõe sobre alterações na legislação tributária.
d) Compreende as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente.
e) Estabelece as políticas para as agências financeiras oficiais de
fomento.
O único erro da questão está na letra B, pois a LDO não orienta a elaboração
do PPA, apenas da LOA. Todas as demais alternativas são atribuições da LDO
previstas no art. 165, § 2º da CF/88.
Gabarito: letra B
15) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT/23 – 2016)
O ciclo de planejamento e orçamento público brasileiro é composto de
três instrumentos principais: o Plano Plurianual − PPA; a Lei de
Diretrizes Orçamentárias − LDO e a Lei Orçamentária Anual − LOA.
Especificamente no que diz respeito à LDO, cabe a tal diploma legal
estabelecer as metas e prioridades da Administração pública e orientar
a lei orçamentária anual, bem como, entre outros aspectos, dispor
sobre:
I. alterações na legislação tributária.
II. equilíbrio entre receitas e despesas.
III. limites para contratação de operações de crédito.
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Está correto o que consta APENAS em
a) I e II.
b) II e III.
c) I e III.
d) III.
e) II.
Outra questão sobre as atribuições da LDO. Dos itens apresentados, apenas
o III não é atribuição da LDO, uma vez que o art. 165, § 2º da CF/88 afirma que
a LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na
legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
Gabarito: letra A
16) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT/23 – 2016)
A Lei de Diretrizes Orçamentárias, instituída pela Constituição Federal,
é o instrumento norteador da elaboração da Lei Orçamentária Anual,
quando dispõe, no âmbito da União, para cada exercício financeiro
sobre:
I. As diretrizes, os objetivos e as metas da Administração pública.
II. A fixação de percentual máximo de endividamento para cada
mandato presidencial.
III. As alterações na legislação tributária.
IV. A política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais
de fomento.
V. As despesas com pessoal e encargos sociais.
Está correto o que consta APENAS em
a) II e IV.
b) III e IV.
c) III, IV e V.
d) I, II e V.
e) I, III e V.
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Mais uma sobre a LDO. Vai acreditar em mim que essas atribuições são
muito importantes?
I. Errado. Quem estabelece as diretrizes, objetivos e metas da
Administração Pública é o PPA.
II. Errado. O percentual máximo de endividamento é estabelecido mediante
Resolução do Senado Federal.
III. Certo.
IV. Certo.
V. Errado. As despesas com pessoal são fixadas na LOA e não na LDO.
Gabarito: letra B
17) (FCC – Administrador – DPE/RR – 2015) A Constituição Federal, no
que se refere à elaboração dos orçamentos, estabelece:
I. diretrizes, objetivos e metas da Administração pública federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes.
II. metas e prioridades da Administração pública federal, incluindo as
despesas de capital para o exercício subsequente.
Essas determinações correspondem
a) ao Plano Plurianual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias,
respectivamente.
b) à Lei Orçamentária Anual, em ambos os casos.
c) à Lei Orçamentária Anual e ao Plano Plurianual, respectivamente.
d) ao Plano Plurianual, em ambos os casos.
e) à Lei de Diretrizes Orçamentárias, em ambos os casos.
Vamos analisar os itens.
I. Segundo o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o plano plurianual
estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
II. Segundo o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes orçamentárias
compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre
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as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.
Gabarito: letra A
18) (FCC – Técnico em Contabilidade – DPE/RR – 2015) Acerca dos
Instrumentos de Planejamento previstos na Constituição Federal, as
metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente, serão estabelecidas
a) na lei do Plano Plurianual.
b) no anexo de riscos fiscais.
c) na Lei Orçamentária Anual.
d) na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) no plano de investimentos.
Segundo o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes orçamentárias
compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.
O anexo de riscos fiscais é um instrumento que integra a LDO. Esse
instrumento está previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Gabarito: letra D
19) (FCC – Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2015) Para
o exercício financeiro de 2015, determinado município do Estado
estimou a arrecadação da receita no montante de R$ 348.500.000 e
fixou a despesa em igual valor. Segundo a Lei Federal nº 4.320/64, a
discriminação da receita e da despesa constará
a) na Lei de Diretrizes Orçamentárias Anual.
b) no Anexo de Metas Fiscais.
c) na Lei do Plano Plurianual.
d) no Balanço Patrimonial do exercício.
e) na Lei Orçamentária Anual.
Você nunca pode esquecer: quem faz a previsão da receita e fixação da
despesa é a LOA.
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Apareceu nas alternativas o balanço patrimonial. Ele é um relatório contábil
que apresenta a composição do patrimônio da entidade do setor público em
determinada data.
Gabarito: letra E
20) (FCC – Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2015) A Lei
de Orçamento do município de Águas Geladas contém autorização ao
Executivo para abrir créditos suplementares até determinado valor.
Segundo a Constituição Federal, a Lei Orçamentária Anual
compreenderá
a) as obras cuja execução ultrapasse a um exercício financeiro, e a
demonstração da origem dos recursos financeiros destinados ao
pagamento das despesas.
b) o orçamento fiscal, o de investimento das empresas estatais e o da
seguridade social.
c) todas as despesas correntes e de capital, e a autorização para
realizar, em qualquer mês do exercício financeiro, renegociação das
operações de crédito de longo prazo.
d) as receitas e despesas de capital e a demonstração de sua
compatibilidade com o Plano Plurianual.
e) as despesas correntes relativas à dívida pública, mobiliária ou
contratual, e as receitas que as atenderão.
Essa é aquela questão Ctrl C + Ctrl V da FCC. Segundo o art. 165, § 5º da
CF/88, a lei orçamentária anual compreenderá:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos
e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
Gabarito: letra B
21) (FCC – Auxiliar da Fiscalização Financeira – TCE/SP – 2015) O
processo orçamentário no Brasil compreende a elaboração dos
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instrumentos de planejamento, entre eles, o Plano Plurianual. Segundo
a Constituição Federal, o Plano Plurianual tem a função de estabelecer
a) as metas e prioridades da Administração pública, incluindo as
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.
b) as diretrizes para a elaboração da Lei Orçamentária Anual e as
condições para alterações da legislação tributária.
c) as diretrizes, objetivos e metas da Administração pública para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e as relativas aos
programas de duração continuada.
d) os parâmetros necessários à alocação dos recursos na Lei
Orçamentária Anual, de modo a selecionar os programas de governo a
serem executados.
e) os critérios para limitação de empenho quando houver frustação das
receitas orçamentárias em relação à estimativa do orçamento.
Segundo o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o plano plurianual
estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Gabarito: letra C
22) (FCC – Analista Judiciário – Área Administrativa – TRE/PB – 2015)
A Lei Orçamentária Anual.
a) é uma lei de iniciativa conjunta dos Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário que estabelece as metas e prioridades da Administração para
o próximo exercício.
b) pode ser modificada por emendas propostas pelo Poder Legislativo,
cujos recursos para cobertura sejam provenientes da anulação de
despesa com o serviço da dívida.
c) deve compreender o orçamento fiscal, elaborado de forma compatível
com o Plano Plurianual no que diz respeito às diretrizes, objetivos e
metas da administração pública federal para as despesas de capital
e outras delas decorrentes.
d) deve prever o superávit financeiro apurado em Balanço Patrimonial
do exercício anterior como item da receita orçamentária de capital.
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e) poderá conter dispositivo estranho à previsão da receita ou à fixação
da despesa, desde que seja a autorização para abertura de créditos
adicionais especiais e contratação de operações de crédito.
Vamos analisar todas as alternativas.
a) Errado. A LOA é de iniciativa do Executivo e aprovada pelo Legislativo.
b) Errado. A única fonte de recursos permitida pela CF/88 é a anulação de
despesa. Porém, as seguintes despesas não podem ser anuladas para servirem
de fonte para emendas parlamentares:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e
Distrito Federal
b) Errado. Mesmo comentário da questão anterior.
c) Certo. A LOA compreende três orçamentos:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos
e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
Eles devem ser compatíveis com o PPA e seguir as metas e prioridades da
LDO.
d) Errado. Quem apresenta o superávit financeiro é o balanço patrimonial.
e) Errado. A LOA não poderá conter dispositivo estranho à previsão da
receita ou à fixação da despesa, desde que seja a autorização para abertura de
créditos adicionais especiais e contratação de operações de crédito.
Gabarito: letra C
23) (FCC – Analista Previdenciário – MANAUSPREV – 2015) Após ser
eleito, determinado governante autorizou a realização de despesa com
investimento cuja execução será de vinte meses. Nestas condições, de
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acordo com a Constituição Federal, o investimento cuja execução
ultrapasse um exercício financeiro
a) não é exigida a inclusão na lei de diretrizes orçamentárias, se
comprovada à necessidade de sua realização.
b) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Anexo de Metas de
Investimentos, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
improbidade administrativa.
c) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou
sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
d) só poderá ser iniciado com prévia autorização na lei de
responsabilidade fiscal e comprovação da existência de recursos
financeiros para arcar com os pagamentos.
e) não poderá ser iniciado sem prévia inclusão na lei de diretrizes
orçamentárias, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade.
De acordo com o art. 167, § 1º da CF/88, nenhum investimento cuja
execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia
inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.
Gabarito: letra C
24) (FCC – Analista – Contabilidade – CNMP – 2015) Anualmente, cada
ente da federação envia, ao respectivo Poder Legislativo, projeto de lei
orçamentária anual. Nos termos da Constituição Federal, entre outros,
compõe a lei orçamentária anual:
a) os planos e programas nacionais, regionais e setoriais elaborados em
consonância com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias.
b) o orçamento de investimento das empresas estatais independentes
em que a União, direta ou indiretamente, participe do capital social.
c) a programação financeira e o cronograma de execução mensal de
desembolso da administração direta e indireta, e dos fundos e
fundações instituídos e mantidos pelo poder público.
d) o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como
os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público.
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e) o orçamento fiscal da administração direta da União, seus fundos e
órgãos, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
A LOA compreende três orçamentos:
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos
e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público;
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
O erro da letra “E” é não citar a administração indireta. Veja que a questão
está incompleta, mas não errada. Como a “D” está mais completa, o gabarito
oficial é essa alternativa.
Gabarito: letra D
25) (FCC – Analista do Tesouro – SEFAZ/PI – 2015) As metas da
Administração pública para as despesas relativas aos programas de
duração continuada e as disposições sobre alterações na legislação
tributária são, respectivamente, conteúdos atinentes
a) à Lei de Diretrizes Orçamentárias e ao Plano Plurianual.
b) ao Plano Plurianual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei Orçamentária Anual.
d) à Lei Orçamentária Anual e à Lei de Diretrizes Orçamentárias.
e) ao Plano Plurianual e à Lei Orçamentária Anual.
Segundo o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o plano plurianual
estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Já o art. 165, § 2º da CF/88 estabelece que a lei de diretrizes
orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
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Gabarito: letra B
26) (FCC – Analista Judiciário – Área Contabilidade – TRT/16 – 2015)
Com relação à Lei Orçamentária Anual, nos termos da Constituição
Federal, considere:
I. Estabelecerá a previsão de receitas e a fixação das despesas da
Administração pública federal para o período do mandato presidencial.
II. Compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União,
seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
III. Compreenderá as metas e prioridades da Administração pública
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente.
IV. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na Lei
Orçamentária Anual.
V. É vedado a realização de despesas ou a assunção de obrigações
diretas sem prévio procedimento licitatório.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e IV.
b) III, IV e V.
c) II e IV.
d) I, III e V.
e) IV e V.
Vamos analisar os itens.
I. Errado. O período de vigência da LOA é de um exercício financeiro, ou
seja, apenas um ano do mandato presidencial. Portanto teremos 4 leis
orçamentárias durante o mandato presidencial.
II. Certo. A LOA compreende três orçamentos:
➢ o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
➢ o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta
ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a
voto;
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➢ o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem
como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
III. Errado. Essa é atribuição da LDO.
IV. Certo. É o princípio da legalidade: só pode fazer se a lei determina ou
autoriza. Como a LOA é uma lei autorizativa, somente podem ser iniciados
programas incluídos na LOA.
V. Errado. Nos casos de dispensa ou inexigibilidade, haverá despesa sem a
licitação.
Gabarito: letra C
27) (FCC – Analista Legislativo – AL/PE – 2014) A respeito da Lei de
Diretrizes Orçamentárias é correto afirmar que
a) antecede o Plano Plurianual – PPA, estabelecendo as diretrizes,
objetivos e metas da Administração para o ciclo correspondente.
b) condiciona a Lei Orçamentária Anual, estimando as receitas e fixando
as despesas para o exercício sub- sequente.
c) obedece aos parâmetros fixados no Plano Plurianual e na Lei
Orçamentária, constituindo instrumento de monitoramento e gestão.
d) orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, estabelecendo
metas e prioridades para o exercício subsequente.
e) substitui a Lei Orçamentária Anual quando a mesma não tenha sido
aprovada até a data limite fixada na Constituição Federal.
Vamos analisar as alternativas.
a) Errado. Embora a LDO anteceda o PPA atualmente, quem estabelece as
diretrizes, objetivos e metas é o PPA e não a LDO. Essa estabelece as metas e
prioridades.
b) Errado. Quem estima receita e fixa despesa é a LOA e não a LDO.
c) Errado. A LDO orienta a elaboração da LOA, então não tem como seguir
os seus parâmetros.
d) Certo. É o que consta no art. 165, § 2º da CF/88.
e) Errado. A LDO não substitui a LOA em nenhuma hipótese.
Gabarito: letra D
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28) (FCC – Analista Legislativo – AL/PE – 2014) A Lei Orçamentária
Anual deverá contemplar, obrigatoriamente, os orçamentos de
a) custeio e investimento.
b) pessoal ativo e inativos.
c) investimento e custeio das estatais.
d) seguridade social e investimento das estatais.
e) admissão direta e indireta.
A LOA compreende três orçamentos:
➢ o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
➢ o orçamento de investimento das empresas em que a União,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social
com direito a voto;
➢ o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta
ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e
mantidos pelo Poder Público.
Gabarito: letra D
29) (FCC – Analista Legislativo – AL/PE – 2014) Sobre o Plano
Plurianual - PPA, é correto afirmar:
a) compreende as metas e prioridades da Administração pública federal,
incluindo o reflexo das despesas correntes para o exercício
subsequente.
b) orienta a elaboração da lei orçamentária anual e o plano de metas do
governo.
c) autoriza a concessão de vantagens ou aumento de remuneração, para
a criação de cargos por envolver mais de um período financeiro.
d) estabelece as diretrizes, objetivos e metas para as despesas de
capital e outras dela decorrentes e para os programas de duração
continuada.
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e) estabelece os parâmetros para a elaboração de propostas
orçamentárias de despesas de capital, incluindo novos investimentos
para o Poder Executivo.
Vamos analisar as alternativas.
a) Errado. Essa é atribuição da LDO.
b) Errado. A LDO orienta apenas a LOA.
c) Errado. A LDO deve conter a previsão de concessão de vantagens ou
aumento no exercício financeiro e não por mais de um período.
d) Certo. É o que consta no art. 165, § 1º da CF/88.
e) Errado. Aqui é uma questão de literalidade mesmo, ou seja, não está
expressa essa atribuição em nenhum lugar da CF/88.
Gabarito: letra D
30) (FCC – Analista Legislativo – AL/PE – 2014) Com relação à Lei
Orçamentária Anual - LOA, instrumento de planejamento que fixa
despesas e prevê receitas, é correto afirmar que compreenderá os
orçamentos
a) fiscal, da seguridade social e de investimentos das empresas.
b) financeiro, orçamentário e patrimonial.
c) despesas correntes, de capital e programas de governo.
d) despesas correntes, orçamentário e financeiro.
e) fiscal, financeiro e de programas de governo.
De novo sobre os orçamentos da LO. Ela compreende três orçamentos:
➢ o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
➢ o orçamento de investimento das empresas em que a União,
direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social
com direito a voto;
➢ o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as
entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta
ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e
mantidos pelo Poder Público.
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Gabarito: letra A
31) (FGV – Contador – SEFIN/RO – 2018) De acordo com a
Constituição da República, sob pena de crime de responsabilidade,
nenhum investimento, cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro, poderá ser iniciado sem prévia inclusão
a) nas diretrizes orçamentárias.
b) no plano plurianual.
c) no anexo de metas fiscais.
d) no orçamento anual.
e) no orçamento bianual.
De acordo com o art. 167, § 1º da CF/88, nenhum investimento cuja
execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia
inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade.
Gabarito: letra B
32) (FGV – Contador – SEFIN/RO – 2018) Em relação à Lei
Orçamentária Anual (LOA), assinale a afirmativa correta.
a) Deve conter uma estimativa das receitas e das despesas em um
exercício.
b) Deve conter a fixação para as receitas e para as despesas em um
exercício.
c) As despesas e as receitas apresentadas devem ter valores iguais.
d) Deve compreender o orçamento de investimento das empresas em
que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social
com direito a voto.
e) Deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes da
União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e
indireta, sem incluir as fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público.
Vamos analisar todas as alternativas.
a) Errado. A estimativa é para as receitas, pois as despesas são fixadas.
b) Errado. Como falei na alternativa anterior: receita é prevista e despesa
fixada.
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c) Errado. Na verdade, a despesa deve ser, no mínimo, igual à receita.
d) Certo. Esse é o orçamento de investimentos.
e) Errado. O orçamento fiscal inclui as fundações instituídas e mantidas pelo
poder público.
Gabarito: letra D
33) (FGV – Analista de Planejamento – SEPOG/RO – 2018) O
documento que estabelece os projetos e os programas de longa duração
do governo, definindo objetivos e metas da ação pública para um
período de quatro anos, é chamado de
a) Orçamento Público.
b) Plano Plurianual.
c) Plano de Diretrizes Orçamentárias.
d) Controle Interno.
e) Prestação de Contas.
Quando se fala em longa duração, o único instrumento que trabalha com
esse prazo é o PPA, sendo a LDO e LOA de curto prazo.
Gabarito: letra B
34) (FGV – Analista – IBGE – 2017) No Brasil, a elaboração do
orçamento público se dá por meio de instrumentos legalmente
definidos, tendo em vista contribuir para a gestão eficiente dos recursos
públicos.
O instrumento de planejamento orçamentário que é organizado em
orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de
investimento das empresas é:
a) Cronograma Financeiro de Desembolso;
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) Lei Orçamentária Anual;
d) Plano Plurianual;
e) Relatório Resumido da Execução Orçamentária.
De acordo com o art. 165, § 5º da CF/88, a lei orçamentária anual é
composta dos orçamentos fiscal, seguridade social e investimentos das estatais
Gabarito: letra C
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35) (FGV – Analista Legislativo – ALE/RJ – 2017) De acordo com as
disposições constitucionais, compete aos entes públicos desenvolver
um adequado processo de planejamento, que auxilie no cumprimento
das suas competências institucionais.
Uma das peculiaridades do processo de planejamento do setor público
é que:
a) cada etapa do ciclo orçamentário pode ser cumprida de forma
alternada pelos poderes;
b) as prioridades do PPA federal devem ser refletidas nos planos dos
entes estaduais e municipais;
c) além do PPA, compete à União elaborar planos de desenvolvimento
econômico e social;
d) há participação apenas dos poderes Executivo e Legislativo;
e) os instrumentos de planejamento são elaborados de forma
independente.
Vamos analisar todas as alternativas.
a) Errado. A elaboração dos instrumentos de planejamento e orçamento é
de competência do Poder Executivo, sendo a aprovação a cargo do Legislativo e
a execução feita por todos os poderes.
b) Errado. Cada ente da federação possui autonomia orçamentária e
financeiro, ou seja, cada um possui seus próprios instrumentos de planejamento
e orçamento.
c) Certo. Os planos nacionais, regionais e setoriais, incluindo os planos de
desenvolvimento econômico e social, devem ser elaborados em consonância
com o PPA. Complementando, de acordo com o art. 21, IX da CF/88, compete à
União elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do
território e de desenvolvimento econômico e social.
d) Errado. Apesar da competência de elaboração dos instrumentos de
planejamento e orçamento ser do Executivo, isso não impede que os outros
poderes e órgão independentes que possuem autonomia orçamentária elaborem
seu planejamento orçamentário e encaminhem ao Executivo para consolidação.
e) Errado. Eles são elaborados de forma integrada, ou seja, um instrumento
é compatível com o outro.
Gabarito: letra C
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36) (FGV – Economista – CODEBA – 2016) Em relação ao Plano
Plurianual, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) O programa deve ser aprovado no primeiro ano do mandato
presidencial, passando a vigorar a partir do ano seguinte, com vigência
de quatro anos.
( ) O programa deve definir objetivos, metas e diretrizes orçamentárias,
compatíveis com a Lei Orçamentária Anual e a Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
( ) O programa define a meta fiscal para cada ano, baseado no resultado
nominal apurado pela Secretaria do Tesouro Nacional e pelo Banco
Central.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V – V – V.
b) V – V – F.
c) V – F – F.
d) F – V – F.
e) F – F – F.
Vamos analisar todos os itens.
(V) O PPA é elaborado no primeiro ano do mandato, com vigência a partir
do segundo ano até o primeiro ano do mandato subsequente. Como o mandato
do Chefe do Executivo é de 4 anos, esse será o prazo do PPA.
(F) O PPA estabelece as diretrizes, objetivos e metas, sendo que a LDO e a
LOA são elaboradas em compatibilidade com o PPA.
(F) Quem estabelece a meta fiscal não é o PPA, mas o anexo de metas
fiscais constante na LDO.
Gabarito: letra C
37) (FGV – Analista Judiciário – TJ/PI – 2015) No processo de
planejamento público governamental, entre os diversos instrumentos,
destaca-se aquele que estima as receitas que o Governo deverá
arrecadar durante o ano e fixa os gastos a serem realizados com tais
recursos.
Esse instrumento é denominado:
a) Planejamento Plurianual (PPA);
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b) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);
c) Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO);
d) Lei Orçamentária Anual (LOA);
e) Relatório de Gestão Fiscal (RGF).
O instrumento de planejamento e orçamento que faz a previsão de receita
e fixação de despesa é a Lei Orçamentária Anual.
Gabarito: letra D
38) (FGV – Analista Judiciário – TJ/PI – 2015) Um dos instrumentos
previstos na Constituição Federal como parte do processo de
planejamento é a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que visa, entre outras
coisas, orientar a elaboração do orçamento. NÃO faz parte da Lei de
Diretrizes Orçamentárias dispor sobre:
a) critérios e forma de limitação de empenho;
b) despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;
c) equilíbrio entre receitas e despesas;
d) política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento;
e) programas de duração continuada.
Vamos analisar todas as alternativas.
a) Errado. Esse tema é disposto na LDO, conforme determinação da LRF.
b) Errado. As metas e prioridades para as despesas de capital do exercício
seguintes estão na LDO.
c) Errado. Esse tema é tratado na LDO segundo a LRF.
d) Errado. Também é atribuição da LDO na CF/88.
e) Certo. As diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital e
outras decorrentes, bem como para os programas de duração continuada são
atribuições do PPA.
Gabarito: letra E
39) (FGV – Analista – PGE/RO – 2015) A iniciativa do processo
legislativo relativo ao Plano Plurianual na esfera federal é:
a) privativa do Ministro da Fazenda;
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b) conjunta do Presidente da República com o Presidente do Congresso
Nacional;
c) privativa do Presidente da República;
d) privativa do Presidente do Supremo Tribunal Federal;
e) conjunta do Presidente do Supremo Tribunal Federal com o
Presidente do Congresso Nacional.
A competência para a elaboração dos instrumentos de planejamento e
orçamento (PPA – LDO – LOA) é do Chefe do Executivo, ou seja, Presidente da
República no âmbito da União.
Gabarito: letra C
40) (FGV – Administrador – TJ/RO – 2015) Um dos objetivos da
elaboração do Plano Plurianual é:
a) avaliar efeito das renúncias de receitas e os respectivos mecanismos
compensatórios;
b) definir as diretrizes relativas aos programas de duração continuada;
c) definir as metas e prioridades da administração pública federal;
d) estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento;
e) orientar a elaboração do orçamento de investimento das empresas
estatais.
De acordo com o art. 165, § 1º da CF/88, é atribuição do PPA estabelecer,
de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e
para as relativas aos programas de duração continuada.
Gabarito: letra B
41) (FGV – Analista de Sistemas – TJ/RO – 2015) O Plano Plurianual
(PPA) é considerado uma das principais inovações em termos de
orçamento no marco constitucional, pois representa a síntese dos
esforços de planejamento de toda a administração pública. O texto
constitucional dispôs sobre o conteúdo mínimo do PPA e deixou para a
legislação complementar a regulamentação de outras questões
concernentes ao PPA.
Em decorrência da inexistência de legislação complementar sobre esse
tema, um dos desafios relacionados ao PPA consiste na(s):
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a) harmonização entre os prazos de elaboração e votação do PPA;
b) incertezas relacionadas à estimativa e à compensação da renúncia de
receita;
c) inexistência de parâmetros para o estabelecimento de normas para
controle de custos;
d) definição de bases nas quais deve se dar a regionalização dos
objetivos e metas;
e) existência de conteúdos comuns com a Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
A questão quer saber qual alternativa é consequência da falta de legislação
complementar. Vamos analisar as alternativas.
a) Errado. Esses prazos estão previstos no ADCT.
b) Errado. As regras atinentes à estimativa e compensação de renúncia de
receita estão previstas na LRF.
c) Errado. A LRF atribuiu à LDO essa competência.
d) Certo. A regionalização das diretrizes, objetivos e metas não consta em
legislação, portanto a cada PPA ela é estabelecida.
e) Errado. As metas são estabelecidas tanto no PPA quanto na LDO.
Gabarito: letra D
42) (FGV – Administrador – TCM/SP – 2015) O Plano Plurianual (PPA)
é considerado uma inovação na Constituição Federal de 1988 em termos
de orçamento, que estabeleceu seus objetivos e conteúdos. Acerca do
PPA, avalie as afirmativas a seguir.
I) O PPA deve estabelecer metas e prioridades da administração pública
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente.
II) No PPA federal, como programas de duração continuada, têm sido
considerados apenas ações de natureza finalística.
III) Os critérios de regionalização dos objetivos das políticas a serem
definidas no PPA devem ser regulamentados em Lei Complementar.
IV) A avaliação do cumprimento das metas previstas no Plano
Plurianual é competência exclusiva do Poder Legislativo.
É correto somente o que se afirma em:
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a) I e II;
b) II e III;
c) II e IV;
d) I, II e III;
e) II, III e IV.
Vamos analisar todos os itens.
I. Errado. Metas e prioridade são estabelecidas na LDO.
II. Certo. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada, sendo considerados apenas os finalísticos.
III. Certo. De acordo com o art. 165, § 9º da CF/88, cabe à lei
complementar:
1 - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a
elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de
diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
2 - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da
administração direta e indireta bem como condições para a instituição
e funcionamento de fundos.
3 - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de
procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos
legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das
programações de caráter obrigatório.
IV. Errado. De acordo com o art. 74, I da CF/88, os Poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle
interno com a finalidade de, entre outros, avaliar o cumprimento das metas
previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos
orçamentos da União.
Gabarito: letra B
43) (FGV – Analista – Economia – DPE/RO – 2015) Dado que a última
eleição para governadores dos Estados ocorreu em 2014, o PPA
elaborado pelo governo eleito neste ano:
a) terá vigência até o final de 2018;
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b) terá vigência a partir do início de 2015;
c) orientará a elaboração de todos os orçamentos do mandato;
d) deverá ser votado até o final de 2015;
e) deverá manter os critérios de regionalização do PPA anterior.
O PPA será elaborado no primeiro ano do mandato, tendo sua vigência
iniciada no segundo ano até o primeiro ano do mandato subsequente. Como o
mandato inicia em 2015, o PPA terá vigência de 2016 (segundo ano do mandato)
até 2019 (primeiro ano do mandato subsequente).
Gabarito: letra D
44) (FGV – Analista – Administrador – DPE/MT – 2015) Com relação às
Leis de iniciativa do Poder Executivo, assinale V para afirmativa
verdadeira e F para a falsa.
( ) A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração
pública, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.
( ) A LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a
programação das despesas para o exercício financeiro.
( ) O PPA tem como função estabelecer, de forma regionalizada, as
diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas
de duração continuada.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, V e F.
b) F, V e V.
c) F, F e V.
d) F, V e F.
e) V, V e V.
Vamos analisar todos os itens.
(V) De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes
orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre
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as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.
(V) A LOA estima a receita e fixa a despesa para um exercício financeiro.
(V) De acordo com o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o plano
plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas
da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Gabarito: letra E
45) (FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) Os instrumentos
de planejamento vigentes no Brasil, PPA, LDO e LOA, são integrados e
devem ser elaborados de acordo com os prazos legais para que possam
contribuir efetivamente no processo de planejamento. Se na esfera
estadual houve eleições no ano de 2010 e os prazos do processo
orçamentário foram obedecidos, é correto afirmar que:
a) em 2011 entrou em vigor um novo PPA;
b) a LOA do segundo ano do mandato foi elaborada pela gestão anterior;
c) a LDO do segundo ano de mandato foi aprovada antes do PPA
correspondente;
d) o governo eleito em 2010 foi responsável pela execução de todos os
programas do PPA elaborado na gestão;
e) a LOA do último ano do PPA da gestão foi elaborada pelo governo
seguinte.
Vamos analisar todas as alternativas.
a) Errado. Como a eleição ocorreu em 2010, em 2011 (primeiro ano do
mandato) ocorreu a elaboração do PPA para entrar em vigor a partir de 2012
vigente até 2015.
b) Errado. No primeiro ano do mandato a LOA do segundo ano foi elaborada
pelo Chefe do Executivo.
c) Certo. Como a LDO é enviada antes do PPA, ela também é aprovada
antes.
d) Errado. O primeiro ano do mandato está sob vigência do PPA anterior.
e) Errado. A LOA do último ano do PPA foi elaborada pelo governo anterior.
Gabarito: letra C
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46) (FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) Anexos que
contenham o detalhamento de programas temáticos, de programas de
gestão, manutenção e serviços ao Estado e de órgãos responsáveis por
programas de governo são conteúdos que devem ser apresentados
no(a):
a) Lei Orçamentária Anual;
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) Plano Plurianual;
d) Relatório de Gestão Fiscal;
e) Prestação de Contas Anual.
Os programas temáticas e de gestão, manutenção e serviços ao estado
integram o PPA.
Gabarito: letra C
47) (FGV – Administrador – Prefeitura de Florianópolis/SC – 2014)
Todo governo eleito tem promessas que foram concebidas ao longo da
campanha eleitoral, gerando compromissos à agenda político-
administrativa. Tais promessas compõem o plano de governo (Amorim
Filho, 2014, p. 11-15), instrumento de base à elaboração do Plano
Plurianual (PPA). A respeito do PPA, é possível afirmar que:
a) consiste no instrumento que estabelece diretrizes, indicadores e
metas da administração para as despesas e investimentos por um
período de três anos;
b) é elaborado ao longo do segundo ano de mandato e seu término se
dá no primeiro do mandato posterior;
c) podem ser observados, dentre outros, os aspectos de aplicabilidade
constitucional e as emendas parlamentares da base;
d) ao longo de sua existência, ele acabou gerando, como efeito colateral
indesejado, a extinção da LOA;
e) possui instrumentos para garantir a realização das metas pactuadas
em seu bojo mesmo com a insuficiência de recursos financeiros.
Vamos analisar todas as alternativas.
a) Errado. De acordo com o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o
plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras
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delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Veja que não possui indicadores e, além disso, o PPA possui vigência de 4 anos.
b) Errado. O PPA é elaborado no primeiro ano do mandato e tem vigência
até o primeiro ano do mandato subsequente.
c) Certo. É possível o controle de constitucionalidade sobre os instrumentos
orçamentários. Além disso é possível a apresentação de emendas parlamentares
durante sua tramitação no Legislativo.
d) Errado. Que viagem!!! A LOA não foi extinta.
e) Errado. Como o Governo pode cumprir suas metas sem recursos
financeiros?
Gabarito: letra C
48) (FGV – Administrador – Prefeitura de Florianópolis/SC – 2014) Os
instrumentos de planejamento e execução das finanças públicas são
essenciais à concepção, implantação, monitoramento e fiscalização de
qualquer ação do Estado, e devem estar em consonância com as
necessidades da população, usuária dos serviços públicos prestados
pelo Estado (Amorim Filho, 2014, p. 22-23).
No caso brasileiro, temos três grandes instrumentos de planejamento:
o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a
Lei do Orçamento Anual (LOA). Nesse sentido, pode-se afirmar que:
a) a LDO compreenderá as metas e as prioridades para o exercício
financeiro subsequente, orientando a elaboração da LOA;
b) a LDO define as estimativas das receitas que serão arrecadadas
durante o ano e onde são definidas as despesas que o governo prevê;
c) a LDO prevê recursos para cada uma das ações previstas na LOA;
d) a LOA necessita da aprovação por parte do Ministério da Justiça para
ter efeito;
e) o PPA é constituído a partir da LDO e da LOA, por ser um documento
de longo prazo.
Vamos analisar todas as alternativas.
a) Certo. De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes
orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre
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as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.
b) Errado. A LOA faz a estimativa de receita e fixação das despesas para o
exercício financeiro.
c) Errado. Conforme comentário da alternativa anterior, o instrumento que
contém a previsão de receita é a LOA.
d) Errado. A aprovação do orçamento é a cargo do Legislativo.
e) Errado. A LDO e LOA observam as regras do PPA e não o inverso.
Gabarito: letra A
49) (FGV – Analista Administrativo – TJ/GO – 2014) A Constituição
previu que a realização da despesa pública será precedida pela
apreciação de três leis orçamentárias, das quais o Plano Plurianual
(PPA) é a mais estratégica. O PPA foi concebido para ser um
instrumento de planejamento estratégico na medida em que:
a) dispensa as metas e objetivos da Administração Pública Federal de
aprovação pelo Congresso Nacional;
b) estabelece um acordo político para além do mandato presidencial,
que vai orientar a formulação das leis orçamentárias e os planos
setoriais e regionais;
c) dificulta a execução das políticas públicas por parte dos órgãos da
Administração Pública Federal;
d) estabelece um prazo-limite de noventa dias para que todas as verbas
sejam executadas por parte dos órgãos da Administração Pública
Federal;
e) constrói um compromisso político entre os Poderes Executivo e
Judiciário.
Vamos analisar todas as alternativas.
a) Errado. O PPA estabelece diretrizes, objetivos e metas.
b) Certo. Como o PPA tem vigência até o primeiro ano do mandato
subsequente vai além do mandato atual mesmo.
c) Errado. Na verdade, o PPA facilita a execução, uma vez que as diretrizes,
objetivos e metas estão estabelecidas.
d) Errado. Não existe tal prazo.
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e) Errado. O PPA não estabelece tal compromisso político.
Gabarito: letra B
50) (FGV – Administrador – SUSAM – 2014) Acerca dos instrumentos
de orçamento público no Brasil, leia o fragmento a seguir.
“Com vigência de quatro anos, o(a) _____ tem como função estabelecer
as diretrizes ,objetivos e metas de médio prazo da administração
pública. Por sua vez, cabe ao(à) _____, anualmente, enunciar as
políticas públicas e respectivas prioridades para o exercício seguinte.
Finalmente o(a) _____ tem como principais objetivos estimar a receita
e fixar a programação das despesas para o exercício financeiro.”
Assinale a alternativa cujos itens completam corretamente as lacu
nas do fragmento acima.
a) LDO – LOA – PPA
b) LOA – PPA – LDO
c) PPA – LDO – LOA
d) PPA – LOA – LDO
e) LDO – PPA – LOA
O PPA possui a vigência de 4 anos, cabendo à LDO estabelecer as metas e
prioridades para o exercício seguintes e a LOA faz a previsão das receitas e
fixação as despesas buscando atingir todas as metas e prioridades estabelecidas.
Gabarito: letra C
51) (FGV – Administrador – SUSAM – 2014) Em relação ao processo
orçamentário, a competência para a iniciativa de apresentação do
projeto de lei orçamentária de um Estado é atribuição exclusiva
a) do Poder Executivo.
b) do Poder Legislativo.
c) do Poder Judiciário.
d) do Ministério Público.
e) da Comissão mista dos poderes Executivo e Legislativo.
A competência para a elaboração dos instrumentos de planejamento e
orçamento é do Chefe do Executivo.
Gabarito: letra A
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52) (FGV – Administrador – AL/BA – 2014) Com relação às diretrizes
orçamentárias, assinale a alternativa que não equivale a uma
característica essencial do PPA.
a) Ligação entre a LDO e a LOA.
b) Gestão orientada para resultados
c) Integração do planejamento e do orçamento.
d) Organização das ações de Governo em Programas.
e) Promoção da gestão empreendedora.
Vamos analisar todas as alternativas.
a) Errado. A ligação entre a LDO e a LOA não é feita pelo PPA, pois ele é a
referência para os outros instrumentos de planejamento e orçamento.
b) Certo. Como o PPA estabelece as diretrizes, objetivos e metas podemos
afirmar que possui uma gestão orientadas para o alcance de resultados.
c) Certo. Sendo ele referência para os demais planos, programas, LDO e
LOA, pode-se afirmar que possui o escopo de fazer a integração entre o
planejamento e orçamento.
d) Certo. O PPA possui os seguintes tipos de programas: temáticos, e os
programas de gestão, manutenção e serviços ao estado.
e) Certo. O foco em resultados, com o constante controle do alcance dos
objetivos e metas são características de uma gestão empreendedora da
administração pública e do PPA.
Gabarito: letra A
53) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) Para responder a
questão, considere o texto abaixo:
“Depois de meses de expectativas e incertezas dos investidores em
relação aos rumos da política fiscal, o governo anunciou nesta quinta-
feira, 20 (20/02/2014), corte de R$ 44 bilhões no Orçamento da União
deste ano. O governo vai perseguir uma meta de superávit primário das
contas do setor público de R$ 99 bilhões, o equivalente a 1,9% do
Produto Interno Bruto (PIB) - proporcionalmente, o mesmo obtido no
último ano.”
(http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,governo-
anuncia-cortedo-orcamento-de-r-44-bilhoes-em-2014,178225,0.htm)
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O documento que definiu os valores do Orçamento da União para 2014
foi:
a) Lei de Responsabilidade Fiscal;
b) Lei Orçamentária Anual;
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
d) Plano Plurianual;
e) Plano Orçamentário Anual.
A lei orçamentária anual é o instrumento que faz a previsão das receitas e
fixação de despesas para o exercício subsequente.
Gabarito: letra B
54) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) O documento que
contém as metas do orçamento anual, em consonância com o Plano
Plurianual, é:
a) Lei de Responsabilidade Fiscal;
b) Lei Orçamentária Anual;
c) Lei de Diretrizes Orçamentárias;
d) Legislação Tributária;
e) Plano Orçamentário Anual.
De acordo com o art. 165, § 2º da CF/88, a lei de diretrizes
orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento, devendo ser elaborado
em consonância com o PPA para resguardar a integração entre planejamento
e orçamento.
Gabarito: letra C
55) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) Conforme disposto no
Artigo 165 da Constituição Federal, o Poder Executivo deve elaborar e
apresentar, na forma de projeto de lei, plano onde são estabelecidas as
diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos pelo governo, com
vigência de 4 anos e início no 2º ano do mandato. Esse plano é
denominado:
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a) Plano de Metas;
b) Plano Estratégico;
c) Plano de Governo Integrado;
d) Plano Plurianual;
e) Plano Quadrienal de Governança.
Questão bem tranquila. O PPA estabelece, de forma regionalizada, as
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada. Ele é elaborado no primeiro ano do mandato do Chefe do
Executivo, tendo vigência a partir do segundo ano do mandato até o primeiro
ano do mandato subsequente.
Gabarito: letra D
56) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) Conforme o Art. 1º, da
Lei nº 12.952, de 20 de janeiro de 2014 (LOA 2014):
“Esta Lei estima a receita da União para o exercício financeiro de 2014
no montante de R$ 2.488.853.320.708,00 (dois trilhões, quatrocentos e
oitenta e oito bilhões, oitocentos e cinquenta e três milhões, trezentos
e vinte mil, setecentos e oito reais) e fixa a despesa em igual valor,
compreendendo, nos termos do Art. 165, § 5º, da Constituição”:
I. o Orçamento Fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II. o Orçamento da Seguridade Social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da Administração Pública Federal direta e
indireta, bem como os fundos e fundações, instituídos e mantidos pelo
Poder Público; e
III. o Orçamento de Investimento das empresas em que a União, direta
ou indiretamente, detem a maioria do capital social com direito a voto.”
A alternativa que melhor define o orçamento fiscal é:
a) tipo de orçamento, de caráter administrativo, que controla os
dispêndios das empresas estatais (empresas públicas, sociedades de
economia mista e suas subsidiárias e todas as empresas controladas
pela União, autarquias, fundações públicas instituídas pelo poder
público e órgãos autônomos da administração direta), de modo a ajustá-
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los aos programas governamentais, tendo em vista os objetivos, as
políticas e as diretrizes constantes dos planos de governo;
b) reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada
receitas e realiza despesas de modo a cumprir três funções: a
estabilização macroeconômica, a redistribuição da renda e a alocação
de recursos. A função estabilizadora consiste na promoção do
crescimento econômico sustentado, com baixo desemprego e
estabilidade de preços. A função redistributiva visa assegurar a
distribuição equitativa da renda. Por fim, a função alocativa consiste no
fornecimento eficiente de bens e serviços públicos, compensando as
falhas de mercado;
c) integra a Lei Orçamentária Anual (LOA) e prevê as quantias de moeda
que, em um período determinado, devem entrar e sair dos cofres
públicos através da arrecadação de tributos das pessoas jurídicas e
físicas residentes no País;
d) integra a Lei Orçamentária Anual (LOA) e constitui o detalhamento,
sob a forma de um orçamento bem individualizado, dos montantes das
receitas vinculadas aos gastos dos poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário. Abrange todas as entidades, fundos e fundações de
administração direta e administração indireta, instituídos e mantidos
pelo poder público.
e) plano de atuação fiscal do setor público para um determinado
exercício ou período, isto é, a sistematização das intervenções pelas
quais serão implementadas as políticas fiscais estabelecidas. Integra a
Lei Orçamentária Anual (LOA) e refere-se ao orçamento do Poder
Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e administração indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
Questão muito interessante. Vamos analisar todas as alternativas.
a) Errado. O orçamento fiscal não controla as receitas e despesas de todas
as estatais, apenas das dependentes.
b) Errado. Não apenas o orçamento fiscal possui essas funções, mas a LOA
como um todo. Além disso é função distributiva e não redistributiva.
c) Errado. O orçamento fiscal não prevê a quantidade de dinheiro que entra
e sai dos cofres públicos, pois existem recursos que entram nos cofres públicos
e que não são previstos no orçamento por serem extraorçamentários, como as
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cauções e depósitos judiciais. Além disso a alternativas restringe as receitas às
tributárias, quando, na verdade, existem outras receitas como as patrimoniais e
serviços.
d) Errado. As receitas integrantes do orçamento fiscal podem ser vinculadas
ou não vinculadas. Portanto restringir dessa forma torna a questão errada.
e) Certo. De acordo com o glossário da Câmara dos Deputados, orçamento
é o Instrumento legal que fixa os recursos públicos a serem aplicados, a cada
ano, nas ações de governo. Nenhuma despesa pública pode ser executada fora
dele, mas nem tudo que ele prevê é executado pelo governo federal. A lei que
fixa o orçamento é aprovada pelo Congresso Nacional, mas tem caráter
autorizativo - não sendo, portanto, imposição legal. Sempre que houver a
necessidade de realização de despesas acima do limite previsto na lei, o Poder
Executivo submete ao Congresso Nacional projeto de lei de crédito adicional.
Gabarito: letra E
57) (FGV – Administrador – FUNARTE – 2014) A Lei Orçamentária
Anual (LOA) estima as receitas que serão arrecadadas no ano
subsequente ao de sua elaboração e fixa as despesas que o governo
pretende realizar com os recursos. Essa lei contém três orçamentos, que
são:
a) educação, da seguridade social e de investimento em obras públicas;
b) monetário, da seguridade social e de investimento das empresas
estatais;
c) fiscal, monetário e de investimento em obras públicas;
d) saúde, educação e previdência social;
e) fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.
A LOA é composta por três orçamentos: fiscal, seguridade social e
investimentos das estatais.
Gabarito: letra E
58) (FGV – Técnico Superior Especializado – Ciências Contábeis –
DPE/RJ – 2014) Considerando as circunstâncias envolvendo o trâmite
da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 relatadas no texto
”Processo de Aprovação de Orçamento”, e correto afirmar que
a) o poder executivo deve enviá-la ao Congresso até o dia 30 de junho.
b) o poder legislativo deve aprová-la até o dia 31 de agosto.
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c) deve ser aprovada até dezembro, mas essa prática não é obrigatória.
d) se não aprovada pelo poder legislativo até 30 de junho, o congresso
não pode ter recesso em julho.
e) o poder executivo deve enviá-la ao Congresso até o dia 31 de agosto.
Vamos analisar todos os itens.
a) Errado. O envio do projeto de LDO deve ser feito até 8 meses e meio
antes do fim do exercício financeiro, ou seja, 15 de abril.
b) Errado. A aprovação da LDO deve ocorrer até o fim do primeiro período
da sessão legislativa ordinária: 17 de julho.
c) Errado. Conforme comentário da alternativa anterior.
d) Certo. Caso a LDO não seja aprovada até 17 de julho, o Congresso
Nacional não poderá entrar de recesso.
e) Errado. Conforme comentário da alternativa “a”.
Gabarito: letra D
59) (FGV – Auditor – CGE/MA – 2014) Assinale a alternativa que
completa corretamente o fragmento a seguir.
A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá _____.
a) as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública, de
forma regionalizada.
b) as metas e as prioridades da Administração Pública.
c) a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
d) o orçamento de investimento das empresas estatais.
e) as alterações na legislação tributária.
De acordo com o art. 165, § 1º da CF/88, a lei que instituir o plano
plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas
da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
As alternativas “b”, “c” e “e” são atribuições constitucionais da LDO. E a
letra “d” faz parte da LOA.
Gabarito: letra A
60) (FGV – Contador – AL/MA – 2013) Com relação ao Orçamento
Público, analise as afirmativas a seguir.
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I. A lei que institui o plano plurianual estabelece, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública
federal para as despesas de capital e as relativas aos programas de
duração continuada, alcançando os quarenta e oito meses do mandato
de sua elaboração.
II. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos
que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam
compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias.
III. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subsequente, acompanhado de
demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Vamos analisar todos os itens.
I. Errado. O único erro da questão está no prazo de vigência. Na verdade,
o prazo de vigência previsto na CF/88 não é de 48 meses, mas inicia no segundo
ano do mandato e possui término no primeiro ano do mandato seguinte. Como
o mandato é de 4 anos, o prazo do PPA é o mesmo. Caso o mandato passe a ser
de 5 ou 6 anos, o PPA também terá o mesmo.
II. Certo. Deve haver a compatibilidade entres os três instrumentos de
planejamento e orçamento.
III. Errado. O demonstrativo regionalizado do efeito da renúncia de receita
e despesas deve acompanhar a LOA e não a LDO.
Gabarito: letra B