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CENTRO UNIVERSITAacuteRIO CESMAC

BAacuteRBARA CAROLINA BEZERRA DUARTE

ATUACcedilAtildeO DO FISIOTERAPEUTA EM PACIENTES

ONCOLOacuteGICOS EM CUIDADOS PALIATIVOS EM UM

HOSPITAL FILANTROacutePICO DA CIDADE DE MACEIOacute

MACEIOacute-ALAGOAS

2018

1





Trabalho de conclusatildeo de curso apresentado como requisito parcial para conclusatildeo do curso de Fisioterapia do Centro Universitaacuterio Cesmac sob a orientaccedilatildeo da professora Renata Sampaio Rodrigues Soutinho e coorientaccedilatildeo da Fisioterapeuta Esp Juliana Rego

MACEIOacute-ALAGOAS 2018

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3






EM 12 06 2018

BANCA EXAMINADORA

________________________________________

(Avaliador)

_________________________________________

(Avaliador)

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AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar quero agradecer a Deus que me guia nesta caminhada cheia de intempeacuteries sem Ele eu nada seria

A minha famiacutelia que eacute a prova viva de que Deus me ama natildeo haveria lar melhor para ser criada que natildeo o meu por isso minha gratidatildeo eacute eterna se sou o que sou hoje eacute por causa deles

Aos meus amigos que de forma direta e indireta fizeram parte natildeo soacute da produccedilatildeo deste trabalho mas tambeacutem da minha vida acadecircmica em especial agraves duas pessoas que viram este trabalho nascer do zero Luiacuteza que desde a eacutepoca da escola faz parte de todas as minhas vitoacuterias e sei que vai fazer parte de muitas outras que viratildeo e Andressa que como costumo dizer foi um presente que a faculdade me deu este trabalho de conclusatildeo de curso eacute nosso

Por fim mas natildeo menos importante meus agradecimentos a minha querida orientadora Renata Sampaio Rodrigues Soutinho por toda atenccedilatildeo apoio e carinho dado a este trabalho sem suas palavras de incentivo nada disso estaria finalizado

5

ATUACcedilAtildeO DO FISIOTERAPEUTA EM PACIENTES ONCOLOGICOS EM

CUIDADOS PALIATIVOS EM UM HOSPITAL FILANTROacutePICO DA CIDADE

DE MACEIOacute PHYSIOTHERAPIST ACTIVITY IN ONCOLOGICAL PATIENTS IN PALLIATIVE

CARE IN PHILANTHROPIC HOSPITAL OF MACEIOacutersquoS CITY

Baacuterbara Carolina Bezerra Duarte

Graduanda em Fisioterapia do Centro Universitaacuterio Cesmac b_carolina1hotmailcom

Renata Sampaio Rodrigues Soutinho Docente do curso de Fisioterapia do Centro Universitaacuterio Cesmac

renatasampaio_hotmailcom

RESUMO Os cuidados paliativos consistem em prestar o miacutenimo de assistecircncia para pacientes sem uma cura possiacutevel oferecendo-lhes qualidade de vida A fisioterapia atua no controle da dor contando com recursos natildeo invasivos colaborando com o tratamento multiprofissional essencial para o atendimento desses pacientes Eacute importante o conhecimento dos objetivos da fisioterapia tanto para a equipe como para os familiares e o paciente o que motivou a realizaccedilatildeo do estudo que teve como objetivo descrever a atuaccedilatildeo do fisioterapeuta em pacientes oncoloacutegicos em cuidados paliativos em um hospital filantroacutepico de Maceioacute Trata-se de uma pesquisa qualitativa onde a coleta de dados foi feita mediante entrevista individual possuindo um roteiro que constava informaccedilotildees gerais e questotildees relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea de cuidados paliativos As entrevistas foram analisadas a partir da anaacutelise do discurso coletivo Participaram deste estudo seis fisioterapeutas Os discursos foram analisados considerando quatro categorias criteacuterios e objetivos da fisioterapia principais procedimentos realizados relaccedilatildeo profissional-paciente e como lidar com o fato do paciente natildeo ter cura Foi possiacutevel observar que o fisioterapeuta deteacutem meacutetodos e recursos exclusivos de sua profissatildeo que satildeo imensamente uacuteteis nos Cuidados Paliativos e sua atuaccedilatildeo corrobora com o tratamento multiprofissional e integrado necessaacuterio para o atendimento de pacientes com cacircncer

Palavras-Chave Cuidados Paliativos Neoplasias Fisioterapia

ABSTRACT Palliative care consists of providing the minimum of care to patients without a possible cure offering them quality of life Physiotherapy acts in the control of pain counting on non-invasive resources collaborating with multiprofessional treatment essential for the care of these patients It is important to know the goals of physiotherapy for the team the family and the patient which motivated the study to describe the physical therapists performance in cancer patients in palliative care at a philanthropic hospital in Maceioacute This is a qualitative research where the data collection was done through an individual interview having a script that included general information and questions related to the work in the area of palliative care The interviews were analyzed from the analysis of the collective discourse Six physiotherapists participated in the study The discourses were analyzed considering four categories physiotherapy criteria and objectives main procedures performed professional-patient relationship and how to deal with the fact that the patient has no cure It was possible to observe that the physiotherapist possesses methods and resources unique to his profession that are immensely useful in Palliative Care and his performance corroborates with the multiprofessional and integrated treatment necessary for the care of patients with cancer

Keywords Palliative Care Neoplasms Physical Therapy

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SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 7

2 MATERIAIS E MEacuteTODO 8

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO 10

4 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 18

REFEREcircNCIAS 19

ANEXO 21

7

1 INTRODUCcedilAtildeO

De acordo com a Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (2002) cuidado

paliativo eacute a abordagem que oferece qualidade de vida para pacientes e seus

familiares diante de doenccedilas que ameaccedilam a continuidade da vida atraveacutes da

prevenccedilatildeo e aliacutevio do sofrimento

O conceito de cuidados paliativos originou-se no movimento hospice

(hospitalidade) liderado pela inglesa Cicely Saunders que dedicou-se ao

estudo do aliacutevio da dor nos doentes terminais e se tornou uma grande

defensora dos cuidados a serem dispensados ao final da vida trazendo para o

mundo uma nova filosofia sobre o cuidar e natildeo soacute buscar a cura

(CREMESP2008)

Dessa forma os cuidados paliativos integram um campo interdisciplinar

de cuidados completos ativos e integrais dispensados ao paciente cuja

doenccedila natildeo retribui mais ao tratamento curativo desde o estado inicial ateacute a

fase final estendendo-se agrave famiacutelia no periacuteodo de luto Logo orientam-se para o

aliacutevio do sofrimento focalizando a pessoa doente e natildeo a doenccedila da pessoa

pois resgata e revaloriza as relaccedilotildees interpessoais no processo de morrer com

subsiacutedios efetivos como a compaixatildeo a empatia a humildade e a honestidade

(CORREIA CARLO 2012)

O comportamento multidisciplinar eacute imprescindiacutevel para os cuidados

paliativos porque pressupotildee em confirmar que nenhuma profissatildeo consegue

albergar todos os aspectos constituiacutedos no tratamento de pacientes terminais

o que vale ressaltar a significacircncia do trabalho coletivo facilitando a sinergia de

habilidades para promover uma assistecircncia completa (MARCUCCI 2005)

A fisioterapia oncoloacutegica eacute uma especialidade que tem como objetivo

preservar manter desenvolver e restaurar a integridade cineacutetico-funcional de

oacutergatildeos e sistemas do paciente assim como prevenir os distuacuterbios causados

pelo tratamento oncoloacutegico O fisioterapeuta eacute um dos profissionais que

trabalha de forma direta com o paciente oncoloacutegico natildeo soacute durante o processo

de reabilitaccedilatildeo mas tambeacutem na fase paliativa da doenccedila quando a

8

dor eacute o sintoma mais frequente e causa de sofrimento desse paciente (MELO

2003)

A fisioterapia exerce um papel fundamental no controle da dor de

pacientes sem expectativa de cura contando com meacutetodos e recursos natildeo

invasivos exclusivos de sua profissatildeo que satildeo indispensaacuteveis no controle da

dor fazendo com que seu trabalho colabore com o tratamento multiprofissional

essencial para o atendimento desses pacientes Eacute de extrema importacircncia o

esclarecimento dos objetivos da fisioterapia tanto para a equipe como para os

familiares e o paciente a ser zelado ocasionando assim o consentimento e a

adesatildeo ao tratamento proposto (PAIAtildeO DIAS 2012)

Lidar com a morte eacute um dos fatores mais penosos para os profissionais

pois muitos encaram esta dificuldade vivenciando um desconforto com a

situaccedilatildeo seguido de sensaccedilatildeo de frustraccedilatildeo profissional Aleacutem disso a

relaccedilatildeo da morte e do morrer e seus cuidados satildeo ainda desconhecidos ateacute

mesmo no ambiente acadecircmico e perpetuam-se durante a vida profissional

(SCHRAMM 2002)

Considerando que o conhecimento sobre a atuaccedilatildeo do fisioterapeuta

nos cuidados paliativos eacute importante para a equipe multiprofissional familiares

e para os pacientes foi proposto este estudo que teve como objetivo

descrever a atuaccedilatildeo do fisioterapeuta em pacientes oncoloacutegicos em cuidados

paliativos na Santa Casa Rodrigo Ramalho localizada na cidade de Maceioacute

Alagoas

2 MATERIAIS E MEacuteTODO

O presente estudo foi submetido agrave apreciaccedilatildeo do Comitecirc de Eacutetica em

Pesquisa do Centro Universitaacuterio CESMAC obtendo a aprovaccedilatildeo em

19042018 sob o protocolo nordm 85708518900000039

Trata-se de um estudo observacional de caraacuteter transversal qualitativo

realizado no periacuteodo de Abril a Maio de 2018 na Santa Casa Rodrigo

Ramalho hospital filantroacutepico localizado na cidade de Maceioacute Alagoas

A populaccedilatildeo do estudo foi constituiacuteda por fisioterapeutas atuantes na

aacuterea de cuidados paliativos sendo incluiacutedos os que possuiacuteam pelo menos um

9

ano de vinculo no serviccedilo Foram excluiacutedos os que estavam de licenccedila meacutedica

ou gestacional ou no periacuteodo de recesso durante o periacuteodo da coleta

Na unidade havia oito profissionais de fisioterapia atuantes nos cuidados

paliativos Deste total um recusou o convite para participaccedilatildeo na pesquisa e

outro teve que ser excluiacutedo por existir conflito de interesse totalizando uma

amostra de seis fisioterapeutas

Inicialmente os profissionais foram convidados a participar do estudo e

quando confirmada a participaccedilatildeo foram esclarecidos sobre a pesquisa e

assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido baseado na

Resoluccedilatildeo nordm 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede

A coleta de dados foi feita mediante entrevista individual em uma sala

reservada na unidade Rodrigo Ramalho no dia e horaacuterio marcados pelo

profissional Para manter as respostas mais fidedignas todas as entrevistas

foram gravadas atraveacutes do aplicativo Gravador de vozreg disponiacutevel no Play

Storereg

O roteiro da entrevista possuiacutea informaccedilotildees gerais como idade sexo

tempo de formaccedilatildeo tempo de atuaccedilatildeo no serviccedilo contato com a fisioterapia

oncoloacutegica na graduaccedilatildeo questotildees relacionadas agrave atuaccedilatildeo na aacuterea de

cuidados paliativos como criteacuterios para indicaccedilatildeo do paciente objetivos da

fisioterapia principais procedimentos realizados aleacutem de perguntas voltadas

para a relaccedilatildeo profissional-paciente e o fato de lidar com pacientes sem uma

possiacutevel cura

Apoacutes a coleta todas as entrevistas foram transcritas para o Microsoft

Wordreg para melhor apreciaccedilatildeo organizadas em categorias empiacutericas (Criteacuterios

e objetivos da fisioterapia em pacientes oncoloacutegicos em cuidados paliativos

Principais procedimentos realizados Relaccedilatildeo profissional-paciente e como o

profissional enfrenta os cuidados paliativos Mudanccedila na vida apoacutes iniciar

atendimentos com estes pacientes e como lida com o fato de natildeo existir cura) e

analisadas a partir da teacutecnica de anaacutelise do discurso coletivo Para garantir o

anonimato dos profissionais seus nomes reais foram modificados para nomes

de cores como violeta laranja entre outros independente do sexo do

indiviacuteduo

10

3 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO

O estudo foi constituiacutedo por seis fisioterapeutas com idade variaacutevel de

26-34 anos com media de 3083(plusmn306) anos Ao analisar o sexo dos

entrevistados 833 (n=5) eram do sexo feminino e 166 (n=1) do sexo

masculino Quanto ao tempo de graduaccedilatildeo 333 (n=2) satildeo formados haacute

menos de cinco anos e 666 (n=4) haacute mais de cinco anos Em relaccedilatildeo ao

tempo de atuaccedilatildeo nos cuidados paliativos 50 (n=3) atuam haacute um ano e 50

(n=3) haacute mais de um ano Sobre o conteuacutedo de fisioterapia oncoloacutegica ter sido

visto durante a graduaccedilatildeo 666 (n=4) relataram contato com o assunto jaacute

333 (n=2) natildeo tiveram o conteuacutedo durante a graduaccedilatildeo

A partir da anaacutelise de dados atraveacutes da teacutecnica da anaacutelise do discurso do

sujeito coletivo resultante das entrevistas realizadas com os profissionais de

fisioterapia surgiram quatro categorias relevantes Criteacuterios e objetivos da

fisioterapia em pacientes oncoloacutegicos em cuidados paliativos Principais

procedimentos realizados Relaccedilatildeo profissional-paciente e como o profissional

enfrenta os cuidados paliativos Mudanccedila na vida apoacutes iniciar atendimentos

com estes pacientes e como lida com o fato de natildeo existir cura

Criteacuterios e objetivos da fisioterapia em pacientes oncoloacutegicos em

cuidados paliativos

O paciente fora das perspectivas terapecircuticas de cura natildeo soacute em seu

estaacutegio paliativo mas durante todo o percurso da doenccedila apresenta

fragilidades e limitaccedilotildees de categorias fiacutesicas psicoloacutegicas sociais e

espirituais Trata-se daquele paciente onde a ciecircncia natildeo dispotildee de um

recurso que impossibilite o avanccedilo fatal da doenccedila trazendo duacutevidas para a

equipe multiprofissional familiares e para o proacuteprio individuo (MELO et al

2013)

Os danos fiacutesicos afetam por completo o paciente paliativo impactando

na sua qualidade de vida poreacutem esse impacto pode ser menor caso existam

intervenccedilotildees que melhorem a funccedilatildeo fiacutesica do indiviacuteduo tornando-se entatildeo um

dos grandes propoacutesitos dos cuidados paliativos (VITAL2017)

11

O fisioterapeuta como integrante da equipe multiprofissional eacute

encarregado para avaliar sinais sintomas e principalmente deacuteficits funcionais e

respiratoacuterios por que atraveacutes disto pode prevenir complicaccedilotildees motoras

neuroloacutegicas e respiratoacuterias advindas do tratamento oncoloacutegico ou adicionar

mecanismos de accedilatildeo para reduzir sintomas como dor desconforto respiratoacuterio

hipersecreccedilatildeo fadiga e outros ou seja medidas de conforto para este

paciente todavia nos cuidados paliativos toda essa conduta deve estar

alinhada agrave toleracircncia do momento (VITAL2017)

Sobre os criteacuterios de realizaccedilatildeo de fisioterapia em cuidados paliativos

foram obtidos os seguintes relatos

[] a depender do paciente soacute eacute necessaacuterio a respiratoacuteria ou soacute a

motora mas geralmente a prescriccedilatildeo vem completa respiratoacuteria e

motora (Lilaacutes)

[] a gente faz a fisioterapia respiratoacuteria como prevenccedilatildeo porque

na maioria das vezes eacute assim e o paciente vai evoluindo e tanto a

motora como a respiratoacuteria hoje em dia a gente divide assim dai o

paciente vai evoluindo vai tendo prognoacutestico e a gente vai prevenindo

atrofias minimizando tambeacutem as dores mas inicialmente a fisioterapia

respiratoacuteria eacute como prevenccedilatildeo (Verde)

[] os pacientes que tem uma mobilidade maior a gente foca

mais na mobilidade e na funcionalidade os que estatildeo acamados ou jaacute

em sedaccedilatildeo paliativa eacute mais conforto entatildeo posicionamento mais

adequado agraves vezes um exerciacutecio metaboacutelico quando estatildeo muito

edemaciados tudo priorizando sempre o conforto e aliacutevio de dor

(Laranja)

Quando natildeo existe mais a possibilidade de cura o foco eacute a busca pela

qualidade de vida no momento de finitude que deve ser alcanccedilada atraveacutes do

conforto aliacutevio e manutenccedilatildeo dos sintomas (SILVA e SUDIGURSKY 2008)

Medidas de conforto e oferecimento de qualidade de vida foram os

objetivos mais citados pelos entrevistados

[] Pacientes em cuidados paliativos na maioria das vezes satildeo

mais medidas de conforto entatildeo dependendo do quadro do paciente se

12

estiver num quadro mais avanccedilado entatildeo o que a gente faz na

fisioterapia eacute um posicionamento do paciente terapia respiratoacuteria

manobras de higiene brocircnquica exerciacutecios metaboacutelicos entatildeo eacute uma

coisa mais restrita mais de posicionamento a depender do quadro do

paciente (Violeta)

[] Medidas de conforto e qualidade de vida para eles nesse

tempo que eles ainda tecircm (Roxo)

[] Tentar minimizar o sofrimento dar qualidade de vida durante a

internaccedilatildeo principalmente que eacute onde a gente atua (Rosa)

Os cuidados paliativos adotam uma abordagem humanista e integrada

para o tratamento de pacientes sem a possibilidade de cura reduzindo os

sintomas e aumentando a qualidade de vida Por isso eacute necessaacuterio que o

fisioterapeuta juntamente com a equipe multiprofissional estejam aptos a

compreender todas as necessidades do indiviacuteduo sejam elas fiacutesicas

psicoloacutegicas ou espirituais (MELO et al 2013)

Principais procedimentos realizados

O profissional de fisioterapia a partir de uma boa avaliaccedilatildeo vai

estabelecer um programa de tratamento adequado com utilizaccedilatildeo de recursos

teacutecnicas e exerciacutecios A avaliaccedilatildeo nos cuidados paliativos eacute ampla e observa

sinais e sintomas como dispneia linfedema fadiga dor alteraccedilatildeo no sistema

neuroloacutegico entre outros (PAIAtildeO DIAS 2012)

O foco de atuaccedilatildeo do fisioterapeuta vai de acordo com a funcionalidade

do paciente ou seja quando totalmente dependente o enfoque deve ser o

posicionamento e mudanccedilas de decuacutebito transferecircncias e mobilizaccedilatildeo global

prevenindo deformidades e complicaccedilotildees respiratoacuterias eou cardiovasculares

(PAIAtildeO DIAS 2012)

Os entrevistados relataram que os procedimentos variam de acordo com

a avaliaccedilatildeo realizada

[] A cinesioterapia que entra toda terapia de acordo com o

movimento exerciacutecios metaboacutelicos alongamentos mobilizaccedilatildeo

13

posicionamento Quando tem indicaccedilatildeo de sentar a gente senta quando

eacute um paciente que consegue andar a gente caminha Aacutes vezes o

paciente estaacute muito tempo deitado mas ele tem condiccedilotildees de sentar

com ajuda entatildeo a gente senta Tem paciente que a gente vecirc a

mudanccedila no semblante porque ele jaacute vecirc o mundo com o olhar diferente

(Laranja)

[] O paciente mais consciente que colabora a gente faz uma

mobilizaccedilatildeo assistida se eacute um paciente que consegue deambular a

gente estimula ele a deambulaccedilatildeo a depender do quadro se for um

paciente mais grave vai ser uma mobilizaccedilatildeo passiva e depender

tambeacutem se ele tiver algum comprometimento respiratoacuterio ai vai terapia

de higiene brocircnquica manobras reexpansivas desobstrutivas (Violeta)

[] Quando satildeo aqueles pacientes que datildeo para sentar a gente

coloca para deambular tambeacutem mas nem todos conseguem ai a gente

vai na avaliaccedilatildeo diaacuteria (Roxo)

Para Marcucci (2005) o posicionamento eacute importante para o paciente

acamado A posiccedilatildeo sentada aumenta os volumes pulmonares e reduz o

trabalho respiratoacuterio dos pacientes A posiccedilatildeo pronada aumenta a capacidade

residual funcional e a relaccedilatildeo ventilaccedilatildeoperfusatildeo enquanto que as posiccedilotildees

laterais aumentam a ventilaccedilatildeo e a mobilizaccedilatildeo de secreccedilatildeo atraveacutes da

gravidade

A cinesioterapia favorece a mobilidade e melhora o desempenho

funcional dos segmentos corporais prejudicados mantendo o trofismo muscular

resgatando a amplitude de movimento e prevenindo a imobilidade no leito e

resistecircncia agrave fadiga (FLORENTINO et al 2012)

De acordo com Marcucci (2005) na gerecircncia dos sintomas respiratoacuterios

a fisioterapia respiratoacuteria eacute de suma importacircncia poreacutem para a execuccedilatildeo da

mesma deve-se existir o conhecimento do estaacutegio evolutivo da doenccedila

oncoloacutegica e a definiccedilatildeo dos criteacuterios para indicar ou contraindicar condutas

principalmente nos cuidados paliativos o que pode ser analisado nesta fala de

um dos profissionais

14

[] Depende do paciente do momento eacute muito delicado por

exemplo uma aspiraccedilatildeo naso-oral ou endotraqueal vocecirc depende muito

do paciente Se ele estaacute em finitude se eacute valido ou natildeo fazer uma

aspiraccedilatildeo (Verde)

Relaccedilatildeo profissional-paciente

O modelo terapecircutico do cuidado paliativo requer que profissional e

paciente caminhem juntos pois o envolvimento com o mundo de ambos eacute

construiacutedo no tempo e espaccedilo trilhado firmando uma harmonia adequada com

vistas a assisti-lo em suas necessidades (SANTOS et al2007)

A fisioterapia natildeo objetiva somente a funccedilatildeo mas leva em consideraccedilatildeo

os aspectos psicoloacutegicos espirituais e psicossociais estimulando o paciente

ouvindo conversando e dando atenccedilatildeo a ele em todas as suas dimensotildees

(MUumlLLER et al 2011) havendo congruecircncia com os relatos

[] Depende muito do niacutevel de consciecircncia de como estaacute o

paciente muitas vezes satildeo pacientes que jaacute estatildeo com o niacutevel de

consciecircncia totalmente rebaixado entatildeo natildeo eacute uma relaccedilatildeo assim mais

digamos especifica Agora alguns outros que dialogam tem condiccedilotildees

de conversar agraves vezes vocecirc fica ateacute um pouquinho mais apegado ai tem

que colocar o lado profissional (Violeta)

[] Tem paciente que aceita que daacute uma liccedilatildeo de vida pra gente

e o paciente entende tatildeo bem a doenccedila e falam palavras de conforto pra

gente que eu mesma fico abismada como eacute que ele tem esse

entendimento e eu aprendo muito junto com eles (Roxo)

[] Eacute saber realmente o que o paciente precisa o que o paciente

necessita o que eacute que a gente pode ofertar para este paciente a gente

precisa entatildeo de muito feedback (Lilaacutes)

Segundo Sepuacutelveda e colaboradores (2002) o fisioterapeuta deve estar

preparado para lidar e assistir o paciente com problemas psicossociais e

quando necessaacuterio precisa ajudaacute-lo a conviver com a doenccedila com a dor e dar

apoio emocional mesmo perante o medo da morte

15

[] Isso eacute gratificante um paciente que consegue andar vocecirc

anda no corredor tipo aqui tem acesso ao mar ele olha para o mar

vocecirc vecirc aquele olhar diferente de reconhecimento ―eu ainda estou vivo

―ainda estou vivendo eacute esse cuidado eacute essa troca que tem (Laranja)

A impossibilidade de cura natildeo significa prejuiacutezo na relaccedilatildeo profissional-

paciente mas sim o estreitamento deste conviacutevio que decerto traraacute benefiacutecios

para os dois lados Com isso os profissionais criam um viacutenculo afetivo com

seus pacientes devido ao tempo que passam cuidando dos mesmos pela

gravidade da doenccedila e pelo tempo de vida que resta a esses pacientes

impulsionando alguns sentimentos nestes profissionais (LINS 2005)

O que pocircde ser comprovado perante os discursos

[] Ainda pra mim eacute muito difiacutecil porque noacutes como fisioterapeutas

a gente tem a funccedilatildeo de tentar dar o movimento ao paciente tentar fazer

com que o paciente sente fique em peacute entatildeo eacute algo que eu ainda estou

trabalhando bastante na minha cabeccedila no iniacutecio quando eu comecei a

dar plantatildeo na oncologia eu queria ser a ―Mulher Maravilha queria

resolver tudo e ai hoje em dia natildeo hoje em dia eu jaacute tento ver o conforto

do paciente (Lilaacutes)

[] Eu tento natildeo pensar eu tento dar a medida de conforto dar

aquela qualidade para ele Tentar fazer o melhor para ele naquele

momento com os sintomas que ele estaacute apresentando mas assim eu

natildeo penso por que se natildeo eu vou acabar tendo um viacutenculo maior e vou

sofrer (Roxo)

Para Gutierrez (2001) reconhecer que se esgotaram os recursos para o

resgate de uma cura e que o paciente se encaminha para o fim da vida natildeo eacute

significado que natildeo existe mais o que fazer Pelo contraacuterio abre-se uma ampla

seacuterie de condutas que podem ser ofertadas ao paciente e sua famiacutelia

Condutas no plano concreto visando ao aliacutevio da dor agrave diminuiccedilatildeo do

desconforto mas sobretudo agrave possibilidade de situar-se frente ao momento de

16

finitude acompanhados por algueacutem que possa ouvi-los e sustente seus

desejos o que tambeacutem foi citado pelos profissionais

[] Natildeo eacute uma coisa ―ah natildeo tem mais o que fazer tem o que

fazer Aacutes vezes algumas pessoas veem os cuidados paliativos como natildeo

ter mais o que fazer mas tem Vocecirc daacute conforto para o paciente para a

famiacutelia ameniza o sofrimento ameniza a dor eacute o cuidar naquele periacuteodo

que ele ainda tem (Laranja)

[] De certa forma a gente tenta preparaacute-lo para lidar com a

situaccedilatildeo dos cuidados principalmente de fim de vida mas a gente tenta

buscar a melhor forma para acalmar para manter o paciente mais

tranquilo dentro do seu quadro minimizar justamente toda essa anguacutestia

(Rosa)

Mudanccedila na vida apoacutes iniciar atendimentos com estes pacientes e como

lida com o fato de natildeo existir cura

Rodrigues e Zago (2003) relatam que o profissional que deseja

trabalhar com pacientes sem possibilidades terapecircuticas de cura precisa ter

clareza do significado da sua terminalidade e a do proacuteximo e isto necessita

uma reflexatildeo sobre o valor da vida e um reconhecimento da morte como parte

de um processo natural pois este aprendizado eacute diferente de condutas

teacutecnicas o lidar com a morte envolve valores crenccedilas espiritualidadereligiatildeo

cultura experiecircncias preacutevias mitos e medos

Com base na discussatildeo acima os entrevistados foram convidados a

realizar uma reflexatildeo sobre como a atuaccedilatildeo nos cuidados paliativos repercute

na vida pessoal sendo obtidas as seguintes respostas

[] A gente aprende a agradecer cada dia valorizar muito mais as

coisas (Verde)

[] Hoje eu vejo de uma forma diferente ateacute um modo diferente

de enxergar a morte porque natildeo tem como vocecirc separar totalmente a

sua vida pessoal da sua vida profissional Eu tive casos de cacircncer na

famiacutelia entatildeo assim eu jaacute enxergava a morte diferente o cacircncer com

17

outro olhar e aiacute aqui a gente aprende muito tipo desde pacientes que

vocecirc percebe que natildeo aceitam a doenccedila tem aquela resistecircncia tem a

famiacutelia tambeacutem tem os que entendem e aceitam o processo da doenccedila

entatildeo eacute assim mudou o modo da gente viver olhar a vida de uma forma

diferente que a vida realmente tem que ser vivida (Laranja)

[] Acho que trabalha cada vez mais a questatildeo da compaixatildeo

com os pacientes (Lilaacutes)

[] A gente vecirc tanta histoacuteria de luta de pessoas que lutam para

ter um dia a mais de vida uma qualidade melhor de vida e ai eu acho

que a gente passa a levar para a nossa vida como uma forma de

valorizar as pequenas coisas (Rosa)

Marques e colaboradores (2006) explicam que a morte eacute vista por

muitos profissionais de sauacutede como um fracasso incapacidade ou

incompetecircncia apesar de terem uma experiecircncia mais proacutexima com a morte no

contexto hospitalar pois eles foram formados para combatecirc-la

[] No iniacutecio era muito chocante para mim mas eu tento de fato

natildeo pensar nisso a natildeo ser as exceccedilotildees que a gente se apega e natildeo

tem jeito a gente sofre junto (Roxo)

Segundo Marcucci (2005) os cursos de fisioterapia raramente abordam

as necessidades dos pacientes terminais e tampouco o tema morte o que

resulta em profissionais que se baseiam somente em conceitos teacutecnicos e datildeo

pouco creacutedito ao relato do paciente mostrando concordacircncia com Hoffman

(1993) que associa a falta de preparo diante da morte com uma falha do

processo de formaccedilatildeo profissional

Para Curtis e colaboradores (2002) a manutenccedilatildeo da esperanccedila para

pacientes oncoloacutegicos eacute importante e uma complexidade que os profissionais

da sauacutede tendem a enfrentar eacute o de desenvolver meios para alcanccedilar um

atendimento sensiacutevel que permita a manutenccedilatildeo da esperanccedila

simultaneamente em combate com a natureza terminal da doenccedila Um recurso

viaacutevel a este desafio eacute redirecionar a esperanccedila do paciente para objetivos em

18

curto prazo e maximizando a qualidade de vida O que foi relatado neste

depoimento

[] Mas a gente sabe que eacute um paciente que vocecirc vai ter que

priorizar o conforto mas eacute o fato de natildeo ter cura que muitas vezes mexe

um pouco com o profissional vocecirc sabe que ta fazendo ali mas que eacute

pra dar um aliacutevio para ele (Violeta)

Eacute importante salientar que natildeo basta somente o conhecimento teacutecnico

Os profissionais devem estar preparados para exercer habilidades que vatildeo

aleacutem da conduta profissional como uma boa escuta diaacutelogo e atendimento das

necessidades do paciente levando em consideraccedilatildeo que o paciente oncoloacutegico

em cuidados paliativos natildeo eacute um paciente comum pois exige um atendimento

diferenciado com flexibilidade de acordo com as necessidades do momento

CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Foi possiacutevel observar que o fisioterapeuta deteacutem meacutetodos e recursos

exclusivos de sua profissatildeo que satildeo imensamente uacuteteis nos Cuidados

Paliativos e sua atuaccedilatildeo corrobora com o tratamento multiprofissional e

integrado necessaacuterio para o atendimento de pacientes oncoloacutegicos em

cuidados paliativos

Ressalta-se a importacircncia do preparo profissional para enfrentar a

finitude tatildeo proacutexima quando se lida com estes pacientes portanto esta

discussatildeo natildeo deve ser evitada e muito menos excluiacuteda da formaccedilatildeo destes

profissionais

19

REFEREcircNCIAS

CORREIA F R CARLO M M R P Avaliaccedilatildeo de qualidade de vida no

contexto dos cuidados paliativos revisatildeo integrativa de literatura Rev

latino-am enferm Ribeiratildeo Preto Satildeo Paulo Vol 20 n 2 p 401-410

2012

CREMESP Cuidado Paliativo Coordenaccedilatildeo Institucional de Reinaldo Ayer

de Oliveira Satildeo Paulo Conselho Regional de Medicina do Estado de Satildeo Paulo 2008 689 p

CURTIS J R et al Patients perspective on physician skill in end-of-life care

Chest Vol 122 p 356-362 2002

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20

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VITAL F M R Fisioterapja em Oncologia protocolos assistenciais

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21

ANEXO

22

23

24

1






MACEIOacute-ALAGOAS 2018

2

3






EM 12 06 2018

BANCA EXAMINADORA

________________________________________

(Avaliador)

_________________________________________

(Avaliador)

4

AGRADECIMENTOS





5













6

SUMAacuteRIO





REFEREcircNCIAS 19

ANEXO 21

7











(CREMESP2008)




















8


2003)














(SCHRAMM 2002)






Alagoas










9















Storereg







possiacutevel cura










indiviacuteduo

10



















cuidados paliativos







2013)





11













motora (Lilaacutes)












(Laranja)








12





paciente (Violeta)


























13






(Laranja)















gravidade











14































15























sofrer (Roxo)







16












(Rosa)














coisas (Verde)





17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




21

ANEXO

22

23

24

2

3






EM 12 06 2018

BANCA EXAMINADORA

________________________________________

(Avaliador)

_________________________________________

(Avaliador)

4

AGRADECIMENTOS





5













6

SUMAacuteRIO





REFEREcircNCIAS 19

ANEXO 21

7











(CREMESP2008)




















8


2003)














(SCHRAMM 2002)






Alagoas










9















Storereg







possiacutevel cura










indiviacuteduo

10



















cuidados paliativos







2013)





11













motora (Lilaacutes)












(Laranja)








12





paciente (Violeta)


























13






(Laranja)















gravidade











14































15























sofrer (Roxo)







16












(Rosa)














coisas (Verde)





17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




21

ANEXO

22

23

24

3






EM 12 06 2018

BANCA EXAMINADORA

________________________________________

(Avaliador)

_________________________________________

(Avaliador)

4

AGRADECIMENTOS





5













6

SUMAacuteRIO





REFEREcircNCIAS 19

ANEXO 21

7











(CREMESP2008)




















8


2003)














(SCHRAMM 2002)






Alagoas










9















Storereg







possiacutevel cura










indiviacuteduo

10



















cuidados paliativos







2013)





11













motora (Lilaacutes)












(Laranja)








12





paciente (Violeta)


























13






(Laranja)















gravidade











14































15























sofrer (Roxo)







16












(Rosa)














coisas (Verde)





17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




21

ANEXO

22

23

24

4

AGRADECIMENTOS





5













6

SUMAacuteRIO





REFEREcircNCIAS 19

ANEXO 21

7











(CREMESP2008)




















8


2003)














(SCHRAMM 2002)






Alagoas










9















Storereg







possiacutevel cura










indiviacuteduo

10



















cuidados paliativos







2013)





11













motora (Lilaacutes)












(Laranja)








12





paciente (Violeta)


























13






(Laranja)















gravidade











14































15























sofrer (Roxo)







16












(Rosa)














coisas (Verde)





17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




21

ANEXO

22

23

24

5













6

SUMAacuteRIO





REFEREcircNCIAS 19

ANEXO 21

7











(CREMESP2008)




















8


2003)














(SCHRAMM 2002)






Alagoas










9















Storereg







possiacutevel cura










indiviacuteduo

10



















cuidados paliativos







2013)





11













motora (Lilaacutes)












(Laranja)








12





paciente (Violeta)


























13






(Laranja)















gravidade











14































15























sofrer (Roxo)







16












(Rosa)














coisas (Verde)





17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




21

ANEXO

22

23

24

6

SUMAacuteRIO





REFEREcircNCIAS 19

ANEXO 21

7











(CREMESP2008)




















8


2003)














(SCHRAMM 2002)






Alagoas










9















Storereg







possiacutevel cura










indiviacuteduo

10



















cuidados paliativos







2013)





11













motora (Lilaacutes)












(Laranja)








12





paciente (Violeta)


























13






(Laranja)















gravidade











14































15























sofrer (Roxo)







16












(Rosa)














coisas (Verde)





17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




21

ANEXO

22

23

24

7











(CREMESP2008)




















8


2003)














(SCHRAMM 2002)






Alagoas










9















Storereg







possiacutevel cura










indiviacuteduo

10



















cuidados paliativos







2013)





11













motora (Lilaacutes)












(Laranja)








12





paciente (Violeta)


























13






(Laranja)















gravidade











14































15























sofrer (Roxo)







16












(Rosa)














coisas (Verde)





17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




21

ANEXO

22

23

24

8


2003)














(SCHRAMM 2002)






Alagoas










9















Storereg







possiacutevel cura










indiviacuteduo

10



















cuidados paliativos







2013)





11













motora (Lilaacutes)












(Laranja)








12





paciente (Violeta)


























13






(Laranja)















gravidade











14































15























sofrer (Roxo)







16












(Rosa)














coisas (Verde)





17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




21

ANEXO

22

23

24

9















Storereg







possiacutevel cura










indiviacuteduo

10



















cuidados paliativos







2013)





11













motora (Lilaacutes)












(Laranja)








12





paciente (Violeta)


























13






(Laranja)















gravidade











14































15























sofrer (Roxo)







16












(Rosa)














coisas (Verde)





17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




21

ANEXO

22

23

24

10



















cuidados paliativos







2013)





11













motora (Lilaacutes)












(Laranja)








12





paciente (Violeta)


























13






(Laranja)















gravidade











14































15























sofrer (Roxo)







16












(Rosa)














coisas (Verde)





17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




21

ANEXO

22

23

24

11













motora (Lilaacutes)












(Laranja)








12





paciente (Violeta)


























13






(Laranja)















gravidade











14































15























sofrer (Roxo)







16












(Rosa)














coisas (Verde)





17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




21

ANEXO

22

23

24

12





paciente (Violeta)


























13






(Laranja)















gravidade











14































15























sofrer (Roxo)







16












(Rosa)














coisas (Verde)





17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




21

ANEXO

22

23

24

13






(Laranja)















gravidade











14































15























sofrer (Roxo)







16












(Rosa)














coisas (Verde)





17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




21

ANEXO

22

23

24

14































15























sofrer (Roxo)







16












(Rosa)














coisas (Verde)





17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




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ANEXO

22

23

24

15























sofrer (Roxo)







16












(Rosa)














coisas (Verde)





17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




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ANEXO

22

23

24

16












(Rosa)














coisas (Verde)





17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




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ANEXO

22

23

24

17































18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




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ANEXO

22

23

24

18


depoimento
















cuidados paliativos




profissionais

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




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ANEXO

22

23

24

19

REFEREcircNCIAS




2012




Chest Vol 122 p 356-362 2002











27 n 1 P 58-63 janmar 2003





20











2002




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ANEXO

22

23

24

20











2002




21

ANEXO

22

23

24

21

ANEXO

22

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24

22

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23

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atuaÇÃo do fisioterapeuta em pacientes ...§ão...sampaio rodrigues soutinho e coorientação da...

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