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Atrofia Muscular Atrofia Muscular Espinhal Espinhal (AME) (AME) Carla Elias Lima 7º período Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

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Page 1: Atrofia Muscular Espinhal (AME) Carla Elias Lima 7º período Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Atrofia Muscular EspinhalAtrofia Muscular Espinhal(AME)(AME)

Carla Elias Lima 7º período

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Page 2: Atrofia Muscular Espinhal (AME) Carla Elias Lima 7º período Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Epidemiologia Amiotrofia Espinhal é a doença genética que

mais mata crianças com menos de 2 anos de idade

É a segunda maior desordem autossômica recessiva fatal, depois da Fibrose Cística

Uma em cada 50 pessoas é portadora e uma em

cada 6.000-10.000 nascidas é afetada.

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Etiologia Principais genes envolvidos: SMN1 e SMN2, locus 5q12.2 -q13.3, que codificam proteínas (SMN) essenciais ao funcionamento normal dos neurônios motores.

Outros genes: UBA1, VAPB eIGHMBP2

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Etiologia

Quando menos do que 50% da proteína SNM é produzida, a pessoa terá a doença Atrofia Muscular Espinhal (AME).

Para produzir menos do que 50% da proteína SNM é obrigatório que a pessoa tenha o defeito genético (mutação) em suas duas cópias do gene SNM1.

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Etiologia As AMEs caracterizam-se pela atrofia muscular secundária à

degeneração de neurônios motores localizados no corno anterior da medula espinhal.

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Manifestações Clínicas tônus muscular diminuído fraqueza e atrofia muscular de distribuição

simétrica diminuição dos reflexos tendinosos fasciculações (pequenas contrações

localizadas) melhor observadas na língua deformidades músculo-esqueléticas

secundárias

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Classificação

Pode ser classificada em diferentes subtipos, de acordo com a idade de aparecimento dos sintomas e com o grau de acometimento funcional

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ClassificaçãoTipo I -Atrofia muscular espinhal

progressiva (doença de Werdnig-Hoffmann)

- pode se manifestar desde a fase intra-útero até os 3 meses de vida extra-uterina.

- Dificuldade para segurar a cabeça, para sugar e para deglutir.

- Dificuldade respiratória - núcleos dos nervos cranianos (visão, audição e

deglutição) são freqüentemente envolvidos

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Carlos - RJHeloísa - SP

Lucas - CEVinícius - SP

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ClassificaçãoTipo II - Atrofia Espinhal

Intermediária As alterações surgem entre 6 meses e 2anos

de idade. Algumas crianças conseguem permanecer sentadas se colocadas nesta posição e, mais raramente, ficam de pé e andam com apoio.

A criança adquire a habilidade de sentar mas tem uma parada do desenvolvimento motor a partir deste marco

Vinícius - MG

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ClassificaçãoTipo III Atrofia Espinhal Juvenil ou Doença de

Kugelberg-Welander

Os primeiros sintomas aparecem entre dois e 17 anos de idade.

As alterações são menos graves e a progressão da doença é lenta.

O envolvimento dos membros inferiores tende a ser mais importante do que dos membros superiores e os pacientes com freqüência requerem apenas pequena ajuda

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Felipe - RJ

Salete - SP

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ClassificaçãoTipo IV - atrofia espinhal forma adulta.

Este tipo de atrofia espinhal acomete adultos entre 30 a 40 anos de idade.

O início dos sintomas é insidioso e a progressão é muito lenta

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Exames Complementares Eletromiografia (EMG). Pequenas agulhas são

introduzidas nos músculos a serem examinados e o padrão elétrico do músculo é observado e gravado. Na AME, a EMG demonstra sinais de desnervação. (neurogênica)

Biopsia muscular - as alterações observadas são degeneração da fibra muscular em vários estágios e evidência histoquímica de desnervação. (aspecto atrófico)

Estudo do DNA. O exame é feito em uma amostra de sangue e o que se pesquisa é deleção no gene survival motor neuron (SMN).

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Diagnóstico Teste Molecular Genético

O teste analisa:- Mutações específicas no gene SMN1: deleção dos

exons 7 e 8 do gene SMN1

- Análise das sequências de SMN1: usado para identificar as mutações pontuais de SMN1 em exons e na fronteira entre exons e introns. Não detecta deleções ou duplicações de exons

- Análise duplicada para determinar o nº de cópias de SMN2

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Tratamento Nas formas graves (Tipo I), o tratamento consiste

em oferecer suporte clínico à criança e emocional à família.

Nos Tipos II e III os graus de envolvimento são variáveis e as condutas de tratamento são estabelecidas de acordo com o nível de dificuldade de cada criança.

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Tratamento A manutenção da função muscular

- fisioterapia (exercício em piscinas); - medicamentos que aumentem a

performance do músculo e estimulem a hipertrofia das fibras musculares ativas

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TratamentoTratamentoEvitar complicações -prevenção de infecções respiratórias (vacinas e

fisioterapia respiratória, como variação da postura para facilitar a drenagem de secreções);

- correção da escoliose, que prejudica a função motora e respiratória

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Aconselhamento Genético- Pais de indivíduos com SMA

- 98% são heterozigotos (carreadores)- 2% não são carreadores (mutações de novo)

- Irmãos de um paciente com SMA- 25% de chance de ter SMA; 50% de chance

de ser carreador; 25% de chance de ser um índivíduo sadio não carreador

Uma vez que se sabe que esse indivíduo não possui SMA, a chance de ser carreador é de 2/3

- Filhos de paciente com SMA- 100% são carreadores

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Bibliografia• www.sarah.br• www.atrofiaespinhal.org (ABRAME)• http://ghr.nlm.nih.gov/condition/spinal-

muscular-atrophy• www.youtube.com.br• www.google.com.br (imagens)

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