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ATPS letramento e alfabetização 4° semestre CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP CURSO SUPERIOR DE PEDAGOGIA Alexsandra da Silva Rocha 343062 Cristiane Regina Pimentel da Silva Mota 342771 Lindinalva Andrade dos santos Santana 343151 Simone Raimunda Lima Queiroz 232837 COLETANIA DE TEXTOS O letramento e a alfabetização nas séries iniciais Desafio de Aprendizagem ................. Letramento e Alfabetização Ma. Rosemeire L. da Silva Farias Pedagogia 4° semestre Universidade Anhanguera UNIDERP. Feira de Santana / BA 2012 2 - ESTÁ ALFABETIZADO É: Se desenvolver em um contexto de letramento como início da aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes de caráter prático em relação a esse aprendizado; entendendo que a alfabetização e letramento, devem ter tratamento metodológico diferente e com isso alcançar o sucesso no ensino aprendizagem da língua escrita, falada e contextualizada nas nossas escolas. Letramento é informar-se através da leitura, é buscar notícias e lazer nos jornais, é interagir selecionando o que despertainteresse, divertindo-se com as histórias em quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista de compras de casa, fazer comunicação através do recado, do

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ATPS letramento e alfabetizao 4 semestreCENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA DA UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CURSO SUPERIOR DE PEDAGOGIA

Alexsandra da Silva Rocha 343062Cristiane Regina Pimentel da Silva Mota 342771

Lindinalva Andrade dos santos Santana 343151

Simone Raimunda Lima Queiroz 232837

COLETANIA DE TEXTOSO letramento e a alfabetizao nas sries iniciais

Desafio de Aprendizagem .................Letramento e Alfabetizao Ma. Rosemeire L. da Silva Farias Pedagogia 4 semestre Universidade AnhangueraUNIDERP.

Feira de Santana / BA

2012

2 - EST ALFABETIZADO :

Se desenvolver em um contexto de letramento como incio da aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da escrita nas prticas sociais que envolvem a lngua escrita, e de atitudes de carter prtico em relao a esse aprendizado; entendendo que a alfabetizao e letramento, devem ter tratamento metodolgico diferente e com isso alcanar o sucesso no ensino aprendizagem da lngua escrita, falada e contextualizada nas nossas escolas. Letramento informar-se atravs da leitura, buscar notcias e lazer nos jornais, interagir selecionando o que despertainteresse, divertindo-se com as histrias em quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista de compras de casa, fazer comunicao atravs do recado, do bilhete, do telegrama. Letramento ler histrias com o livro nas mos, emocionar-se com as histrias lidas, e fazer, dos personagens, os melhores amigos. Letramento descobrir a si mesmo pela leitura e pela escrita, entender quem a gente e descobrir quem podemos ser.Portanto, entendo que tanto o letramento, quanto a alfabetizao, so essenciais a educao, pois so princpios para uma educao de qualidade. O letramento, entendo ser, o processo de conhecimento das letras, ou seja, dos smbolos fundamentais de nossa linguagem, sem o conhecimento destes no podemos nos relacionar com as informaes constantes no mundo (principalmente com um mundo como o que estamos vivendo em que a base de tudo so as informaes que, na velocidade da tecnologia, no conseguem parar por muito tempo para serem processadas, pois vo se alterando com uma lgica do no poder esperar) . A alfabetizao e o letramento, so fundamentos da educao e devem ser encarados como essenciais para que as crianas atinjam um nvel satisfatrio de compreenso do mundo atual.

Na verdade, o processo de alfabetizao comea quando o sujeito se ver envolvido com a exigncia do saber ler e escrever para resolver situaes cotidianas. Ao mesmo tempo que vo compreendendo seus significados, vo compreendendo a funo da escrita no dia-a-dia: escrever para anotar recados, as compras da feira ousupermercado, para dar notcias a um parente distante, preencher cheques, formulrios etc.Com o tempo nota-se que certas prticas de leitura e escrita j no so suficientes para o sujeito atuar no mundo letrado, pois a complexidade de nossa sociedade faz com que surjam as mais variadas prticas de uso da lngua escrita. Soares (2003) supe que os saberes aprendidos dentro e fora da escola so assimilados de maneiras diferentes e devem ser levados em conta quando pensamos em educao e, de modo mais especfico, quando se trata de conhecimento de lngua.O professor deve garantir que as prticas escolares ajudem a refletir enquanto aprende e a descobrir os prazeres e ganhos que se pode experimentar quando a aprendizagem do sistema de escrita vivenciando como um meio para, independentemente, exercer a leitura e a escrita dos cidados letrados. Para que isso acontea preciso que a criana aprenda a ler lendo, a escrever escrevendo, que ela esteja em um ambiente alfabetizador que permita que ela leia o mundo, e que esse mundo tenha um sentindo.Sabe-se que no perodo da alfabetizao que as crianas so desafiadas, a pensarem sobre a escrita e o que ela representa na sociedade. J o desafio do professor maior, pois vai alm de ensin-los a ler e escrever preciso criar mecanismos que proporcione e que envolvam prticas sociais de leitura e escrita, pois alm de alfabetizar, preciso tambm criar situaes de letramento, pois alm de saber decifrar o cdigo escrito preciso que o aluno entenda para que, para queme por que o texto foi escrito, e tambm qual a funo dos diferentes tipos de textos, e como eles se desempenham nos contextos sociais em que circulam, investindo assim na construo da cidadania e considerando a leitura como uma ferramenta importante para conhecer e compreender o mundo.Assim nota-se a importncia da escola na vida do cidado, mesmo existindo essa diferena de conhecimentos, cabe ao professor fazer a juno desses conhecimentos e coloca-los em prtica. Para isso preciso que se proponha trabalhos com diferentes gneros que circulam na sociedade, jornais, cartas, fabulas, lendas, informes publicitrio, receitas, convites, poesias, cantigas, parlendas...,pois a criana aprende como so usados os diversos materiais de leitura e o propsito comunicativo de cada um, tendo como base para o trabalho as situaes enfrentadas no seu dia-a-dia, atendendo assim as exigncias da sociedade.Apesar das discusses sobre o ensino da leitura e da escrita nas sries iniciais possvel notar as concepes de ensino nas quais fundamentam suas prticas. Assim sendo alfabetizar decodificar a lngua escrita, enquanto letrar usar a lngua escrita em vrias situaes e prticas sociais. Diante de toda pesquisa realizada possvel comprovar que se possa alfabetizar letrando, comeando desde a educao infantil como mostra esse estudo. Ao alfabetizar letrando o professor deve criar situaes em que as crianas possam pensar sobre a escrita e o que ela representa na sociedade, que a escrita existe e que as pessoasa utilizam em seu convvio social. As observaes apresentas demonstram a necessidade de se abrir um espao, dentro do ambiente escolar para uma pesquisa sobre o processo de aquisio da escrita. Considerando os estudos para a realizao deste artigo, nota-se que a alfabetizao um processo que se desenvolve a partir da anlise e reflexo que o aluno faz sobre a lngua.por evolues, pois acontece num movimento progressivo, mas no linear.

3 - A Aquisio da Escrita Pela Criana na Alfabetizao e LetramentoO trabalho de Carlos Alberto Faraco (2003), em Escrita e Alfabetizao, muito relevante e nesse artigo traaremos em sntese o percurso seguido por esse terico em suas consideraes sobre a alfabetizao. Como assinalamos acima, algumas vezes uma mesma letra recebe pronncias diferentes em diferentes variaes regionais ou scio- culturais. Mas, muitas vezes, tambm a diferena entre a grafia e o som no depende de variao, mas de mudanas na estrutura grfica da lngua.A reforma ortogrfica que aconteceu recentemente marca da conveno que regula a escrita da lngua. Alm disso, Faraco (2003) nos lembra que a lngua possui uma memria etimolgica, ou seja, as palavras carregam em sua grafia os antigos padres da lngua que deu origem nossa. Como o portugus uma lngua latina, a maioria de nossas palavras possui raiz que remonta ao latim antigo. E outras palavras oriundas de lnguas africanas, indgenas ou europias trazem dessas lnguas o modo de escrever. Esse fato determina otrabalho do docente alfabetizador. preciso que no decorrer do letramento, o alfabetizando entenda que, h certa dose de representaes arbitrrias, as quais exigem estratgias cognitivas prprias. Ele [o aluno] dever saber [...] em que casos pode haver situaes arbitrrias; dever saber que preciso memorizar a forma das palavras (FARACO, 2003, p. 10).A marca que muito nos satisfaz no trabalho de Faraco (2003) est no fato que ele cria mecanismos de alfabetizao que no exigem o apagamento cultural da criana. Para o autor, O fato de ter havido mudana na grafia de algumas palavras e de a mudana ter criado uma situao arbitrria, no significa que o brasileiro antes de ser alfabetizado tenha de corrigir sua pronncia; no significa tambm que o professor tenha que introduzir uma pronncia artificial na sala de aula para que o aluno no erre [...] (p. 12).O PCN, concordando com o pensamento de Faraco (2003), adverte que o ensino de Lngua Portuguesa deve acontecer dentro de um contexto maior de integrao, em que o professor compreenda, e que o aluno v entendendo ao longo de sua formao, a lngua como instrumento fundamental de interao social.Baseado nas relaes estabelecidas entre som e letra, Faraco (2003) divide o sistema lingustico em dois grupos: o que mantem relaes biunvocas, em que h uma determinada unidade sonora corresponde a certa grfica, o que mantm relaes cruzadas. Este ltimo grupo divide ainda, considerando que a unidade sonora [que] tem mais de uma representao grficapossvel e h uma unidade grfica que representa mais de uma unidade sonora.A Leitura e a AlfabetizaoO texto de Faraco (2003) nos demonstra primeiramente que a aquisio e processo complexo e cheio de nuances, que apresentamos acima, embora seja exaustivo, primeira viso j se perceber que no possui todas as possibilidades de grafia de som. E mesmo que as contivessem, as regras no so fixas, pois cada palavra tem seu modo de escrever determinado por motivos diferentes. Como saber quando grafar com g ou com j se emitimos o mesmo som. Quando falamos [~z e y t u] no podemos esperar que a criana j consiga entender que o [~z] daqui trata-se de j e no de g.A sada s pode ser uma, e Faraco (2003) nos aponta qual : memorizao. E o nico caminho para memorizao a repetio da escrita e da leitura. SARAIVA (2001) apresenta um conjunto de atividades criativas e interessantes que podem muito colaborar com a memorizao das grafias das palavras. O trabalho com Literatura Infantil muito til quando se trata de um material que ao mesmo tempo seja atrativo e de qualidade. Bons autores e poetas devem ser selecionados e seus textos constantemente trabalhados em sala. Na leitura desses textos, as crianas iro percebendo as diferenas entre a lngua escrita e a oral.Apenas esse trabalho paciente de leitura poder fazer com que as crianas consigam memorizar a escrita das palavras. Alguns termos so mais simples e exigem menos dedicao do professor. Palavras que as crianas usam em seu cotidiano, porexemplo, so mais fceis de serem aprendidas na escrita. No entanto algumas palavras podem gerar srias duvidas e somente a memorizao confivel. Faraco (2003) nos lembra que a lngua possui memria etimolgica, portanto, a grafia de muitas palavras tem razes antigas.As regras gramaticais no do conta de todas as possibilidades. Por exemplo, a regra diz que entre duas vogais abertas se usa o s que ter som de [z], como o caso de asa, mesa, vasa etc.. Todavia a palavra azar grafada com z mesmo o fonema [z] estando entre duas vogais abertas. As regras da escrita, embora sejam teis e devem ser aprendidas, apenas auxiliam na hora da escrita. A criana aprender de modo mais eficiente e duradouro se o professor se servir da leitura em repetio para memorizao.No podemos nos esquecer da especificidade do texto literrio e de suas caractersticas estticas. O bom professor saber usar a literatura sem deix-la apenas na categoria de pretexto para o ensino gramatical. A alfabetizao se constri na apreenso simblica do mundo, torna-se imperativo a atribuio de significado ao texto.O trabalho de Faraco (2003) se mostra bastante til para alfabetizadores, pois analisa perspicazmente essas relaes que geram dvidas at para pessoas que escrevem regularmente. A lngua na alfabetizao ponto fundamental, sendo assim pedagogos no podem deixar de estudar e compreender bem estudos como os deste autor.A insistncia para a criao do hbito de leitura no deve ser perdida pelo professor. A literaturaem muito pode colaborar para a criao de bons escritores. No apenas pelo fato de fazer com que eles memorizem a forma das palavras para escrev-las corretamente, mas tambm para ajudar a criar escritores com senso crtico e com ideias elaboradas e complexas.

Nome do texto - Autor | Tipologia Gnero | Faixa etria |Rapunzel (Irmos Grimm ) | Contos Fadas | 0 7 anos |A festa no cu ( ngela Lago ) | Conto folclrico | 5 a 8 anos |Meu amigo Dinossauro (Ruth Rocha) | Literatura | 3 6 anos |A canoa Virou (Charles Perrault ) | Cantiga | Livre |Turma da Monica (Mauricio de Sousa ) | Histria em quadrinhos | Livre |

Referncias dos textos

HEYLEN, Jacqueline.Parlenda, riqueza folclrica; base para a educao e iniciao msica. 2 ed. So Paulo, Editora HUCITEC, 1991.1. Histria do bairro Santo AntnioPrefeitura de Belo Horizonte- Acesso em21 de fevereirode20092. abCarlos Costa sobre release (27/11/2009).Mnica e Cebolinha em livros de bolso pela L&PM. HQ Maniacs.3. Marcus Ramone (11/09/09).lbum especial comemora os 50 anos do Bidu.Universo HQ.4. Marcus Ramone.Resenha Mnica #1.Universo HQ.5. Marcus Ramone (08/01/07).Turma da Mnica chega s bancas pela Panini Comics.Universo HQ.6. PauloRamos(30/06/2008).Livros de bolso trazem tiras de personagens da Turma da Mnica.UOL.7. http://www.entretendo.com/vem-ai-o-desenho-animado-da-turma-da-monica-jovem/8. Primeiro jogo daTurma da Mnica para Zeebo coletnea de 6 minigames.UOL(16/12/2010).9. Marcus Ramone (21/09/07).Os 45 anos do elefante Jotalho.Universo HQ.1. Aristteles (350 a.C.), "Sobre os Cus", em: Mesquita, A. P. (1986) "Aristteles - Obras Completas", Lisboa: CFUL/INCM.BRASIL.Referenciais Curriculares Nacionais para a Educao Infantil.Braslia,MEC- SEF, 1998

Justificativa dos textos

Rapunzel um conto muito conhecido , que vem encantando crianas de vrias, gerao, ajudando na leitura e criatividade das crianas.Oconto uma obra de fico que cria um universo de seres e acontecimentos, de fantasia ou imaginao. Como todos os textos de fico, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo.

A festa no cu um conto que as crianas adoram, pois fala da festa no cu e de pessoas que so xeretas, se metem onde no deve, contribuindo para as boas maneiras.Contos folclricos fala de supersties, crenas, costumes,esupersties, que se transmitem atravs dastradies,lendas,contos,provrbios,canes de,danas,artesanato,jogos,religiosidade,brincadeirasinfantis,mitos,idiomasedialetoscaractersticos, adivinhaes, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com opovo.

Meu amigo Dinossauro um texto literrio que conta a histria de um dinossauro, um animal em extino que causou muita diverso entre toda a famlia, vizinhos e amigos de Joaquim.

Literatura A palavra Literatura vem do latim "litteris" quesignifica "Letras".Literatura a arte de compor escritos artsticos, emprosaou emverso, de acordo com princpios tericos e prticos, o exerccio dessa arte ou da eloquncia epoesia.

A canoa virou uma msica bastante conhecida a diversas geraes e at hoje, deixa a crianada muito alegre, pois ajuda na interao social e no convvio com outras crianas.

Cantigas de roda,cirandasoubrincadeiras de rodasobrincadeirasinfantis, onde tipicamente as crianas formam uma roda de mos dadas e cantammelodias folclricas, podendo executar ou no coreografias acerca da letra da msica. So uma grande expressofolclrica, e acredita-se que pode ter origem em msicas modificadas de um autor popular ou nascido anonimamente na populao. Somelodiassimples,tonais, com mbito geralmente de umaoitavae sem modulaes.

A Turma da Mnica uma histria em quadrinho que tem grandes leitores desde o sculo xx, e contribui muito para a leitura e aprendizados de crianas em especial na fase de alfabetizao.Ashistrias em quadrinhosno Brasilforam publicadas inicialmente nosculo XIX, adotando um estilo satrico conhecido comocartuns,chargesou caricaturase que depois se estabeleceria com as popularestiras. A edio de revistas prprias de histrias em quadrinhos no pas comeou no incio dosculo XX. Mas, apesar do Brasil contar com grandes artistas durante a histria, a influncia estrangeira sempre foi muito grande nessa rea, com o mercado editorial dominado pelas publicaes de quadrinhosamericanos, europeus e japoneses.

Texto Cartilhescos

O Rato do Campo e o Rato da Cidade

Um dia umratodocampoconvidou o rato que morava nacidadepara ir visit-lo. O rato da cidade foi, mas no gostou da comida simples que lhe foi oferecida. Chamou ento o rato do campo para acompanh-lo na volta cidade, prometendo mostrar-lhe o que era uma "boa vida"de iguarias como queijo, mel, cereais, figos e tmaras.Resolveram comear a comer na mesma hora mas, mal haviam iniciado, a porta da despensa se abriu e algum entrou. Os dois ratinhos fugiram apavorados, e se esconderam no primeiro buraco apertado que encontraram. Quando acharam que o perigo tinha passado, e iam saindo do esconderijo, mais algum entrou na despensa, e foi preciso fugir de novo. A essas alturas, o ratinho do campo j estava muito assustado e decidiu voltar para casa, onde podia comer em paz a sua comida simples.

Moral- Mais vale uma vida modesta com paz e sossego que todo o luxo do mundo com perigos e preocupaes. Seja grato. Agradea o que a vida lhe d e no exija o desnecessrio.

( Esopo )

Objetivo | Trabalhar a leitura com os alunos e desenvolver o espirito de convivncia e gratido, passando valores morais e de conduta. |Desenvolvimento | Propor aos alunos que faam desenhos relacionados com a histria que acabaram de ouvir, propor que troque o desenho com o colega que ele mas gosta estimulando a afetividade entre ambos. |

PARLENDA

LER E BRINCAR

UMA PULGA NA BALANADEU UM PULO E FOI FRANCA,OS CAVALOS A CORRER,OS MENINOS A BRINCAR,VAMOS VER QUEM VAI PEGAR!

(CANCIONEIRO POPULAR)

Objetivo | Vivenciar o texto ou o tema tratado, familiarizar o aluno com o assunto do texto e, ao mesmo tempo, imprimir carter ldico leitura.O professor pode utilizar um jogo depois da leitura da parlenda. |Desenvolvimento | Com a ajuda dos alunos reescrever a parlenda em um cartaz e ler verso por verso, marcando bem o ritmo e apontando cada palavra lida. Comente que cada linha desse texto se chama VERSO e que os versos podem rimar ou no. |

7 - A IMPORTNCIA DA LEITURA E DOS TEXTOS NA ALFABETIZAO

Algumas Proposta Pedaggica prope uma Ao Integradora do aluno coma sociedade atravs do desenvolvimento da escrita e leitura, de forma que estes no vejam as mesmas apenas como cdigos decodificados, e assim, buscar alternativas para trabalhar com os mesmos, de forma que estes sejam reconhecidos como sendo capazes de aprender ,e que essa aprendizagem os levaro a um desenvolvimento Pessoal e a uma formao de uma imagem positiva de si mesmos, e assim sendo capazes de orientarem-se a partir desse pressuposto.Vivemos em uma sociedade em que a leitura e a escrita esto por toda parte, Independentemente de saber ler e escrever, as crianas convivem com isso em seu dia-a-dia elas, muitas vezes toma o adulto como seu modelo referencial, que interage diretamente sobre elas.Todo o processo de aprendizagem est articulado com a histria de cada indivduo, e o ser humano aprende mais facilmentequando o novo pode ser relacionado com algum aspecto de sua experincia prvia, com o conhecimento anterior, com imagens, palavras e fatos que esto em sua memria, com vivncias culturais. A aprendizagem no se d no vazio, por meio de uma realizao individual, por meio de uma construo que histrica e social e que supe portanto, uma interao com o outro e com a produo simblica da humanidade. E por fim vimos que as crianas chegam escola com experincias e significados diversos em relao s atividades de ler e escrever, e para o alfabetizador, importante saber como a criana se posiciona em relao palavra escrita, qual o significado dado a ela em sua famlia e comunidade. por meio de uma realizao individual, por meio de uma construo que histrica e social e que supe, portanto, uma interao com o outro e com a produo simblica da humanidade. E, por fim vimos que as crianas chegam escola com experincias e significados diversos em relao s atividades de ler e escrever, e para o alfabetizador, importante saber como a criana se posiciona em relao palavra escrita, qual o significado dado a ela em sua famlia e comunidade.

Aquarela Msica de Toquinho e Vincius de Moraes

Composio: Toquinho/Vinicius de Moraes

Numa folha qualquer eu desenho um sol amareloE com cinco ou seis retas fcil fazer um casteloCorro o lpis em torno da mo e me dou uma luvaE se fao chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva

Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papelnum instante imagino uma linda gaivota a voar no cuVai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul

Vou com ela viajando Hava, Pequim ou IstambulPinto um barco a vela branco navegando, tanto cu e mar num beijo azul

Entre as nuvens vem surgindo um lindo avio rosa e grenTudo em volta colorindo, com suas luzes a piscarBasta imaginar e ele est partindo, sereno e lindoe se a gente quiser ele vai pousar

Numa folha qualquer eu desenho um navio de partidacom alguns bons amigos bebendo de bem com a vidaDe uma Amrica a outra consigo passar num segundoGiro um simples compasso e num crculo eu fao o mundo

Um menino caminha e caminhando chega no muroe ali logo em frente a esperar pela gente o futuro estE o futuro uma astronave que tentamos pilotar

No tem tempo nem piedade nem tem hora de chegarSem pedir licena muda nossa vida,depois convida a rir ou chorar

Nessa estrada no nos cabe conhecer ou ver o que virO fim dela ningum sabe bem ao certo onde vai darVamos todos numa linda passarelade uma aquarela que um dia enfimDescolorir

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorir)e com cinco ou seis retas fcil fazer um castelo (que descolorir)Giro um simples compasso e num crculo eu fao o mundo (e descolorir)

AtividadeUma atividade muito interessante! Ilustrao da msica"Aquarela, de Toquinho. Desenvolve e estimula a criatividade, a imaginao, o gosto pela linguagem musical e ainda possvel trabalhar o texto da msica parainterpretao, fixao de conceitos da lngua portuguesa, dentre milhares de possibilidades como cores, imagens e etc...

1. Escutar a msica com a turma. importante que eles tenham a mo a letra para que possam cantar, sentir a msica. Se no cantarem, se no viverem a letra, a atividade no fica interessante!

importante no faz-los COPIAR a letra do quadro, pois isso faz com que a atividade fique cansativa, chata mesmo, lugar-comum ao invs de algo diferente, ldico, inovador!

Voc pode ir mostrando os cartazes ilustrados um a um de acordo com a msica ou pode j ter colado os cartazes no mural da sala em local visvel.

2. Pea que sintam a msica, se possvel, fechem os olhos e imaginem...

3. Depois, pea que todos cantem juntos, imaginando a letra...

4. Agora, mos a obra! Vamos ilustrar? Voc pode seguir dois caminhos: deixar que desenhem livremente e ilustrem utilizando tinta, giz e lpis coloridos, montando cartazes para exposio ou um livro da turma, chamado "Aquarela"... Ou pode utilizar os moldes abaixo para que pintem com guache e ilustrem como quiserem...( (

Molde dos desenhos para pintar relacionada a msica Aquarela

Brincadeira de Amarelinha 1 anoContribui | Com desenvolvimento motor, emocional e social de nossas crianas e ela aprende a se socializar com as outras pessoas tambm. |Objetivos | Os participantes devem demarcar um trajeto no cho e o objetivo chegar ao final deste trajeto, porm para dificultar o jogo, um obstculo posicionado no meio dotrajeto. || Uma brincadeira que eu acho muito divertida a amarelinha. brincadeira pra menino tambm, sim! A turma toda se diverte! |

1) Com um giz, s desenhar no cho quadrados enumerados de 1 a 10, acima do 10, desenhe a forma oval e escreva: Cu! (Fiz um desenho aqui do lado, viram?)

2) Tire a sorte com os outros jogadores pra ver quem comea a jogar

3) Quem ganhar, comea. Agora jogar uma pedrinha ou tampinha de PET na primeira casa. Tem que acertar o alvo!

4) V pulando com um p s em cada quadrado e no vale pisar na casa que esta tampinha. Se pisar na linha ou na casa marcada, passa a vez para o prximo amigo.

5) Caso contrrio, continue jogando e cada vez a tampinha jogada na prxima casa!

6) Ao final, retorne at a primeira casa, pulando em cada uma do fim ao incio. E no se esquea de pegar a tampinhaou pedrade volta para jogar novamente!

Consideraes Finais

Conclumos que o professor alfabetizador deve avaliar constantemente sua prtica educativa, pois por meio da mesma que o docente ir aprender a ensinar. Por essa razo, os saberes da prtica docente no so adquiridos somente por meio da formao acadmica.Esses saberes so e devem ser completados com os conhecimentos apreendidos no exerccio da docncia. Entretanto, se o professor acreditar que sua formao inicial por si s sustenta sua prtica, esse professor no ter uma prtica educativa suficientemente adequada para atuar em classes de alfabetizao.Alm disso, atravs do exerccio daauto- reflexo de seu trabalho que o docente ter aOportunidade de rever sua ao docente para constantemente reorganiz-la.Com os contos, as brincadeiras as parlendas, historias em quadrinhos e muitos outrosrecursos utilizados na alfabetizao de grande importncia para o aprendizado de crianas que esperam um desafio cada vez mais inovador por parte dos docentes.Saber ler e escrever, ser alfabetizado e letrado saber o A,B,C, saber o 1,2,3 saber olhar para o cu e admirar o sol, a lua e as estrelas, e cuidar da natureza, preservar nossa casa Terra, cuidar de ns e de nossos iguais que conhecemos como o outro.Gostaramos que este trabalho servisse de reflexo para todos que trabalham com o letramento e alfabetizao, e acreditam que s atravs do hbito da leitura aprendemos a escrever e ser um cidado crtico, reflexivo, consciente e inserido numa sociedade mais justa e igualitria.

Referencias Bibliogrfica

Letramento: um tema em trs gneros. 2. ed. Belo Horizonte: Autntica, 2003.1. SENNA, Luiz Antonio Gomes (Org.) Letramento - princpios e processos. Curitiba: IBPEX, 2007.2. LETRADO. In: MICHAELIS Moderno Dicionrio da Lngua Portuguesa. Acesso em: 07 maro de 20083. SILVA, Almira Sampaio Brasil da (Org.) Mtodo Misto de Ensino da Leitura e da Escrita e Histria da Abelhinha Guia do Mestre. 7. ed. So Paulo: Companhia Editora Nacional, 1973.4. FEITELSON, Dina (1988).Facts and Fads in Beginning Reading: A Cross-Language Perspective. Norwood,New Jersey, United States: Ablex.5. Soares, Magda. In: So Paulo: Contexto.Alfabetizao e letramento. [S.l.: s.n.], 2003.6. http://matematica-leitura.planetaclix.pt/indice_do_metodo_global.htmFULGNCIO, Lcia. Como facilitar a leitura/ Lcia Fulgncio, Yara Goulart Liberato. 8. ed. 1 reimpresso, So Paulo: Contexto 2008.FARACO, Carlos Alberto. Escrita e Alfabetizao.7. ed. So Paulo: Contexto,2005.MOLLICA, Maria Ceclia. Fala, letramento e incluso social. 1. Ed. 1 reimpresso So Paulo: Contexto, 2007.SOARES, Magda. Alfabetizao e letramento. 5.ed. 2 reimpresso. So Paulo: Contexto, 2008.MIRANDA. Sergio. Explorar a diversidade. Revista Nova Escola. So Paulo, Edio Especial, n xx, 2010PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS. 2. Lngua Portuguesa: Ensino de quinta a oitava sries. I. tituloPARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Lngua Portuguesa/Secretaria de Educao Fundamental Braslia: MEC/SEF,1998.CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: Um dialogo entre a teoria e a prtica.5. ed Petrpolis, RJ: vozes:2008FULGNCIO, Lcia. Como facilitar a leitura/ Lcia Fulgncio, Yara Goulart Liberato. 8. ed. 1 reimpresso, So Paulo: Contexto 2008.FARACO, Carlos Alberto. Escrita e Alfabetizao.7. ed.So Paulo: Contexto,2005.MOLLICA, Maria Ceclia. Fala, letramento e incluso social. 1. Ed. 1 reimpresso So Paulo: Contexto, 2007.SOARES, Magda. Alfabetizao e letramento. 5.ed. 2 reimpresso. So Paulo: Contexto, 2008.