atos de ofício - petição inicial

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PETIÇÃO INICIAL

PETIÇÃO INICIAL

Petição inicial é um pressuposto processual de existência, tambéminterliga ao princípio da inércia e da imparcialidade, já que o juiznão pode pleitear direito ou iniciar processo alheios.

DOS REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL (ART. 319 DO CPC)

Petição inicial é o instrumento da demanda (DINAMARCO).

A petição inicial configura como pressuposto processual deexistência. Além disso, se a petição inicial for inepta, ou seja, nãoapta ser invalida não preenchendo o pressuposto de validade.Novidade, usa a expressão “juízo” não mais juiz ou tribunal.

Endereço eletrônico desde que esteja cadastrado. Nebulosa é aforma do tratamento da expressão juiz e juízo. Não se trata desinônimos, enquanto Juízo é o “órgão judicacional”, estatal, o Juiz éo seu titular. Juízo de direito é “órgão estatal de julgar integrante do‘Poder Judiciário’, mediante decisões com vinculação plena”. Já oJuiz é a pessoa física que representa o Juízo, isto é, “o agente cujotitular é o Juiz”. (LEAL, 2004, p. 226, 234).

DOS REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL (ART. 319 DO CPC)

Fredie Didier Jr (2015) costuma dizer que a petição inicial é um“projeto de sentença”, isto por não poder extrapolar os limitesjurisdicionais (decidir além, aquém ou fora do que foi pedido).

Importante fazer algumas distinções entre petição, pretensão epedido. Petição – “Instrumento gráfico-formal condutor dapretensão”. Pretensão – “toda a articulação textual contida napetição”. Pedido – “escopo (alvo) da pretensão. Os objetos dopedido contêm a finalidade do pedido”. (LEAL, 2004, p. 260).

Da formação do processo. O art. 312 do CPC descreve: “Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia,a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitosmencionados no art. 240 depois que for validamente citado.”

DOS REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL (ART. 319 DO CPC)

Importante que a partir da proposta da petição inicial protocolada já fazlitispendência para o Autor. No caso do Réu, após a citação válida que induzirálitispendência. Vejamos:

Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induzlitispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado odisposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (CódigoCivil).

§ 1º A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação,ainda que proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura daação.

§ 2º Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) dias, as providênciasnecessárias para viabilizar a citação, sob pena de não se aplicar o disposto no § 1º.

§ 3º A parte não será prejudicada pela demora imputável exclusivamente aoserviço judiciário.

§ 4º O efeito retroativo a que se refere o § 1º aplica-se à decadência e aos demaisprazos extintivos previstos em lei.

REQUISITOS DA INICIAL

Art. 319. A petição inicial indicará:

I - o juízo a que é dirigida;

II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de uniãoestável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de PessoasFísicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereçoeletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;

III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;

IV - o pedido com as suas especificações;

V - o valor da causa;

VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dosfatos alegados;

VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência deconciliação ou de mediação.

REQUISITOS DA INICIAL

§ 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II,poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligênciasnecessárias a sua obtenção.

§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta deinformações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.

§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento aodisposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informaçõestornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.

DA COMPETÊNCIA – DESTINATÁRIO DA PETIÇÃO

O inciso I a parte vai direcionar o juízo delimitando a competênciarespectiva. Logo, não poderá colocar as expressões ExcelentíssimoSenhor Juiz. Agora deve direcionar Ao Juízo de Direito da Vara XX daComarca XXXX.

Garantiu-se o princípio da impessoalidade (art. 37 da CRFB/88) ao retiraras expressões juiz ou tribunal. Para Neves: “a indicação pessoal do juiznos casos em que isso for possível – distribuição por dependência ecomarcas com apenas um juiz – desde que acompanhada pela indicaçãodo juízo, gera mera irregularidade, não produzindo efeitos significativosno processo.”(2016, p. 979).

QUALIFICAÇÃO

O segundo requisito formal é a qualificação das partes. A qualificaçãodeve ser individualizada.

Caso o autor não disponha dos dados da qualificação poderá requererdiligências necessárias para a sua obtenção. Mesmo com a qualificaçãoem que se trata o inciso II, do art. 319, seja incompleta se for possível acitação do réu a petição inicial não será indeferida. Ocorre umamitigação do excesso de formalidade para atender o direito à jurisdiçãoprevisto no art. 5º, XXXV, CRFB/88, caso seja impossível.

A indicação do estado civil das partes é importante (art. 73, §§ 1.º e 2.º,CPC – ações reais imobiliárias). “Esse pressuposto processual poderá seranalisado à luz da petição inicial quando houver a exata indicação doestado civil das partes.” (NEVES, 2016, p. 980). No caso de união estável,como o estado civil é solteiro deve afirmar o seu estado, exemplo,solteiro em união estável.

QUALIFICAÇÃO

Apelidos que facilitam a localização da parte, desde que não caracterizeelemento de constrangimento. “Outra circunstância possível é aindicação do apelido do réu, ou seja, a forma como ele é conhecido nasociedade à qual pertence (p. ex., “camarão”, “alemão”, “bigode” etc.),o que poderá auxiliar o oficial de justiça a localizá-lo.” (NEVES, 2016, p.980).

Importante: não ser caso de indeferimento da petição inicial a ausênciade dados do réu, desde que seja possível sua citação (art. 319, §2º, CPC).Nos casos de réus incertos, como acontece nas ações possessórias,multidão de invasores, poderá indicar um ou algum líder do movimento,o parágrafo 3º também destacará: a petição inicial não será indeferidapelo não atendimento ao disposto no inciso II do art. 319, se a obtençãode tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso oacesso à justiça.

QUALIFICAÇÃO

O CPC de 2015 mitiga a qualificação do réu ou dos réus atendendo aoprincípio da eficiência. Na ação possessória em que figure no polopassivo grande número de pessoas, serão feitas a citação pessoal dosocupantes que forem encontrados no local e a citação por edital dosdemais. Ainda permite que o oficial de justiça procure os ocupantespara preencher os requisitos faltantes da qualificação, na medida dopossível.

QUALIFICAÇÃO

Vejamos:

Art. 554. A propositura de uma ação possessória em vez de outranão obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteçãolegal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados.

§ 1º No caso de ação possessória em que figure no polo passivogrande número de pessoas, serão feitas a citação pessoal dosocupantes que forem encontrados no local e a citação por edital dosdemais, determinando-se, ainda, a intimação do Ministério Públicoe, se envolver pessoas em situação de hipossuficiência econômica,da Defensoria Pública.

§ 2º Para fim da citação pessoal prevista no § 1º, o oficial de justiçaprocurará os ocupantes no local por uma vez, citando-se por editalos que não forem encontrados.

QUALIFICAÇÃO

§ 3º O juiz deverá determinar que se dê ampla publicidade daexistência da ação prevista no § 1º e dos respectivos prazosprocessuais, podendo, para tanto, valer-se de anúncios em jornalou rádio locais, da publicação de cartazes na região do conflito e deoutros meios.

QUALIFICAÇÃO

Quanto ao endereço eletrônico será obrigatório para empresas públicas eprivadas, salvo microempresas e das empresas de pequeno porte. Em relaçãoao Autor, o endereço eletrônico não pode ser rigoroso. Nem todas as pessoastem endereço eletrônico, ou melhor, nem internet tem. Exigir um endereçoeletrônico da pessoa física pode ser transformar em uma limitação que violariao acesso à jurisdição ou ao direito.

O CPC pactua que a obrigatoriedade do endereço eletrônico para as empresaspúblicas e privadas:

Art. 246. A citação será feita:

§1º Com exceção das microempresas e das empresas de pequenoporte, as empresas públicas e privadas são obrigadas a mantercadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, paraefeito de recebimento de citações e intimações, as quais serãoefetuadas preferencialmente por esse meio.

ADVOGADO

O advogado deve descreve na petição inicial ou na contestação o seu endereço,número de inscrição da OAB, para recebimento de intimações. Quando o Autor é opróprio advogado, em causa própria, deverá informa os dados supra, sob pena deindeferimento da petição. Nos demais casos, serão consideradas válidas asintimações no endereço constante nos autos.

Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado:

I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço, seu número deinscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nome da sociedade deadvogados da qual participa, para o recebimento de intimações;

II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.

§ 1º Se o advogado descumprir o disposto no inciso I, o juiz ordenará que sesupra a omissão, no prazo de 5 (cinco) dias, antes de determinar a citação doréu, sob pena de indeferimento da petição.

§ 2º Se o advogado infringir o previsto no inciso II, serão consideradas válidasas intimações enviadas por carta registrada ou meio eletrônico ao endereçoconstante dos autos.

O FATO E OS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO PEDIDO

A Causa de pedir (causa petendi) e Pedido. A causa petendi subdividi emRemota ou Próxima e Pedido. A causa de pedir REMOTA representa os fatosnarrados, ou melhor, remonta os fatos do caso concreto. A teoria daconsubstanciação ou substanciação, adotada no CPC e CPP, vincula o juiz aosfatos. Daí aquelas expressões Narra mihi factum dabo tibi ius (narra-me osfatos que te darei o direito) e iura novit curia (juiz conhece o direito).

A causa de pedir PRÓXIMA representa as consequências jurídicas do fato ou ofundamento jurídico do fato. Não se confunde com a norma jurídica. Trata-sedo enquadramento do fato com a norma jurídica defendida. IMPORTANTE: Acausa de pedir no controle de constitucionalidade perante o STF é aberta. Nãoaplica a regra do art. 460 do CPC/73 regra mantida no CPC/2015 art. 492.

O FATO E OS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO PEDIDO

A teoria da SUBSTANCIAÇÃO vincula o julgador aos fatos descritospelas partes e não aos fundamentos jurídicos. Em oposição ateoria da INDIVIDUAÇÃO, não adotada, que vincula o julgador aosfundamentos jurídicos das partes. “Ao prolatar a sua sentença, ojuiz poderá aplicar norma legal, ou aplicar direito, diferentedaquele indicado na petição inicial, sem que, por isso, suasentença seja extra ou ultra petita.” (GONÇALVES, 2011, p. 145). Édefeso o julgador decidir extra petita, ultra petita e infra petita oucitra petita (princípios da congruência, da adstrição, correlaçãoentre pedido ou princípio da vinculação da atividade jurisdicionalao pedido). No entanto, a racionalidade jurídica poder serhermeneuticamente diversa daquela proposta pela parte, desdeque observado os princípios do contraditório e da amplaargumentação.

O FATO E OS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO PEDIDO

De acordo com Ronaldo Brêtas de Carvalho Dias:

O princípio da fundamentação das decisões jurisdicionais seperfaz pelo princípio da congruência, este significandocorrespondência entre o que foi pedido pelas partes e o quefoi decidido, ou seja, deve existir correlação entre o objeto daação que originou o processo e o objeto da decisãojurisdicional nele proferido. O princípio da congruênciadecorre do duplo dever do órgão julgador de se pronunciarsobre tudo o que as partes pediram e somente sobre o que foipor elas pedido. (2004, p. 150)

O FATO E OS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO PEDIDO

A causa de pedir remota exteriorizada pela expressão daha mihi factum dabotibi ius e a causa de pedir próxima representada por iura novit curia “nãopodem ser entendidas como atribuição solitária (solipsista) do julgador. Aspartes que serão afetadas pelo resuldado do provimento final devem participarda construção da decisão final” (CHAVES, 2012 b, p 241). A decisão deverefletir as articulações legais das partes.

O Juízo não pode criar leis; pois a lei só será criada em observância ao devidoprocesso legal. “Tanto as partes como o juiz exercem, nos procedimentos,jurisdição, guardadas as características de suas atuações legais de articulador-construtor (parte) e aplicador-julgador (juiz), sendo que ambos são figurantesda estrutura procedimental que é o espaço democrático” (LEAL, 2004 a, p. 74.),segundo o princípio da reserva legal. Importante colocar que “o juiz ou odecididor, nas democracias, não é livre intérprete da lei, mas o aplicador da leicomo intérprete das articulações lógico-jurídicas produzidas pelas partesconstrutoras da estrutura procedimental”(LEAL, 2004 a, p. 73-74).

DO PEDIDO

Quanto ao pedido divide-se em Imediato e Mediato. O pedido Mediato é opróprio bem almejado. A pretensão desejada pela parte interessada, oresultado prático. O pedido Imediato é a providência jurisdicional almejadapela parte. O pedido imediato está ligado ao princípio da inércia. Nele que aparte vai direcionar a atuação do julgador.

O pedido imediato pode ser: declaratório, condenatório, constitutivo,mandamental e executivo lato sensu.

O pedido é um limitado da prestação jurisdicional. Não permite o julgadordecidir fora daquilo que foi pedido.

Princípio da correlação ou da adstrição ou congruência. Princípio davinculação da atividade jurisdicional ao pedido.

Proibição de decidir extra, ultra ou citra petita (arts. 2º, 141, 492 do CPC).Causa de pedir: remota (Narra mihi factum dabo tibi ius) e próxima (iuranovit curia). Pedido: Imediato e mediato . Pedido para individualizar apretensão. O valor da causa com base no pedido.

DO PEDIDO

O art. 141 do CPC descreve: “O juiz decidirá o mérito nos limitespropostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões nãosuscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.”

Além disso, é vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa dapedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou emobjeto diverso do que lhe foi demandado.

Os requisitos do pedido. O pedido tem que ser certo e determinável,ainda que resolva relação jurídica condicional (art. 492, parágrafo único,CPC). O pedido certo é o pedido expresso, o que aparece na petição.Determinável é pedido quantificado. Tenho que individualizá-la equantificá-la na petição a sua pretensão. O pedido tem que sercoerente, uma decorrência lógica da causa de pedir.

DO PEDIDO

Art. 322. O pedido deve ser certo.

§ 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a correçãomonetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honoráriosadvocatícios.

§ 2º A interpretação do pedido considerará o conjunto dapostulação e observará o princípio da boa-fé.

DO PEDIDO

Pedidos implícitos. Como se tivesse sido formulado. Ex: juroslegais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusiveos honorários advocatícios.

Nas obrigações em prestações sucessivas ou de trato sucessivo, ospedidos serão incluídos independente do requerimento do autor.Assim descreve o art. 323 do CPC: “Na ação que tiver por objetocumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serãoconsideradas incluídas no pedido, independentemente dedeclaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação,enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo,deixar de pagá-las ou de consigná-las.”

Exceções dos pedidos determinados - não quantificados pedidosgenéricos.

DO PEDIDO

Art. 324. O pedido deve ser determinado.

§ 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:

I - nas ações universais, se o autor não puder individuar osbens demandados;

II - quando não for possível determinar, desde logo, asconsequências do ato ou do fato (danos, gastos com médicos);

III - quando a determinação do objeto ou do valor dacondenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.(exemplo: ação prestação de contas)

§ 2º O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.

CUMULAÇÃO DE PEDIDOS

Trata-se uma acumulação de ação contra o mesmo réu.

Cumulação de pedidos próprio e impróprio. Cumulação de pedidos próprio oautor deseja o acolhimento simultâneo dos pedidos. Esta cumulação própria sedivide em simples e sucessiva. Simples quando existir pedidos autônomos, nãoexiste relação de dependência um com outro, caso o juiz não acolher um pordeferir o outro.

Ex: danos morais e danos materiais (pedidos autônomos. Pedidos própriosmodalidade simples). A cumulação própria modalidade sucessiva existe umvínculo de dependência, um decorre do outro.

Ex reconhecimento da paternidade cumulada com alimentos (provimento aoprimeiro pedido –vinculo de precedência, para dar provimento ao segundopedido). Cumulação de pedido imprópria, desejo o acolhimento de um pedido,mesmo fazendo mais de um pedido. Imprópria se divide em subsidiária oualternativa. O pedido impróprio subsidiário existe vários pedidos, apenas seráanalisado o segundo se o primeiro for julgado improcedente. O autor vaiestabelecer a ordem dos pedidos.

CUMULAÇÃO DE PEDIDOS

Ex: anulado o contrato integral ou caso não entenda anule algumas cláusulas. O pedido impróprio alternativo. Nesse caso, vários pedidos que permite se escolhido uma das formas requeridas. Não estabelece a ordem de preferência. É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles (art. 326, parágrafo único, CPC).

Requisitos da cumulação é da compatibilidade entre os pedidos. Acompatibilidade (art. 327, §1º, I, CPC) é exigência na cumulação própria:simples e sucessiva. Na cumulação imprópria (alternativo ou subsidiário) desejaapenas um dos pedidos. Logo, na imprópria não essencial a compatibilidadeentre os pedidos.

Segundo requisito da cumulação: Mesmo juízo seja competente (observar varacível, de família e de sucessões) e, por fim, o mesmo procedimento(procedimento comum ou especial).

CUMULAÇÃO DE PEDIDOS

Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, devários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.

§ 1º São requisitos de admissibilidade da cumulação que:

I - os pedidos sejam compatíveis entre si;

II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;

III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.

§ 2º Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento,será admitida a cumulação se o autor empregar o procedimento comum, semprejuízo do emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas nosprocedimentos especiais a que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados,que não forem incompatíveis com as disposições sobre o procedimentocomum.

§ 3º O inciso I do § 1º não se aplica às cumulações de pedidos de que trata oart. 326.

CUMULAÇÃO DE PEDIDOS

Pedido alternativo. “O pedido será alternativo quando, pela natureza daobrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo.”(Art. 325 do CPC). Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couberao devedor, o juiz lhe assegurará o direito de cumprir a prestação de umou de outro modo, ainda que o autor não tenha formulado pedidoalternativo. É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, paraque o juiz acolha um deles (art. 326, parágrafo único, CPC).

Pedido subsidiário. “Claro está que a lógica da sucessão de pedidosimpõe a existência de um pedido principal, subordinante, ao qual osdemais se sucederão (subordinados), sob pena de ter-se petição inicialinepta.” (WAMBIER e TALAMINI, 2015, p. 425). O art. 326 estabelece que“É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de queo juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.”

ADITAR OU ALTERAR O PEDIDO

Aditar ou alterar o pedido até a citação, após apenas com oconsentimento do réu.

Art. 329. O autor poderá:

I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir,independentemente de consentimento do réu;

II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido ea causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado ocontraditório mediante a possibilidade de manifestação desteno prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado orequerimento de prova suplementar.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvençãoe à respectiva causa de pedir.

VALOR DA CAUSA

O valor da causa é obrigatório ainda que não tenha conteúdoeconômico aferido.

O valor da causa reflete diretamente:

a) Recolhimento das taxas judiciárias;

b) Para fins de parâmetro de multa por litigância de má-fé eato atentatório à dignidade da justiça;

c) fixação do depósito prévio na ação rescisória no valorcorrespondente a 5% do valor da causa (do processooriginário – art. 968, II, CPC);

VALOR DA CAUSA

Trata-se de um erro entender que o valor da causa comoparâmetro para a a condenação em honorários advocatícios. “Talafirmação é incorreta porque o sistema processual disponibilizaoutros critérios além do valor da causa para tal fixação, de formaque, mesmo que a causa não tivesse valor não haveriaimpedimento ao juiz para a fixação dos honorários advocatíciosvalendo-se desses outros critérios”. (NEVES, 2016, p. 985).

VALOR DA CAUSA

Art. 291. A toda causa será atribuído valor certo, ainda que não tenhaconteúdo econômico imediatamente aferível.

Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção eserá:

I - na ação de cobrança de dívida, a soma monetariamente corrigida doprincipal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se houver,até a data de propositura da ação;

II - na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento,a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de ato jurídico, ovalor do ato ou o de sua parte controvertida;

III - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensaispedidas pelo autor;

IV - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor deavaliação da área ou do bem objeto do pedido;

VALOR DA CAUSA

V - na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral,o valor pretendido;

VI - na ação em que há cumulação de pedidos, a quantiacorrespondente à soma dos valores de todos eles;

VII - na ação em que os pedidos são alternativos, o de maiorvalor;

VIII - na ação em que houver pedido subsidiário, o valor dopedido principal.

VALOR DA CAUSA

§ 1º Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas,considerar-se-á o valor de umas e outras.

§ 2º O valor das prestações vincendas será igual a uma prestaçãoanual, se a obrigação for por tempo indeterminado ou por temposuperior a 1 (um) ano, e, se por tempo inferior, será igual à somadas prestações.

§ 3º O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causaquando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonialem discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor,caso em que se procederá ao recolhimento das custascorrespondentes.

VALOR DA CAUSA

Art. 293. O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação,o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e ojuiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, acomplementação das custas.

VALOR DA CAUSA

Quadro – valor da causa arts 291 e 292 do CPC

Ação de cobrança Principal correção monetária juros legais e multa

Ato jurídico: validade, existência,

cumprimento, modificação,

resolução, resilição e rescisão

Valor do ato ou valor da parte controvertida

Alimentos 12 vezes o valor da pensão

Divisão, Demarcação e

ReivindicaçãoValor da avaliação do bem ou da área

Indenização Dano material, Dano moral ou Dano estético

Cumulação dos pedidos Soma dos pedidos

Pedidos Alternativos Valor do pedido maior

Pedido Subsidiário Valor do pedido principal

Prestação vencidas e vincendasSoma do valor das parcelas vencidas e vincendas até

dozes meses.

DAS PROVAS

Trata-se do direito da ampla defesa, sua inobservância provocacerceamento da ampla defesa ou ampla argumentação. No entanto, a partedeve manifestar o seu protesto para produção de prova na fase probatória.A mesma situação acontece com o réu. O art. 336 estabelece: “Incumbe aoréu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões defato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando asprovas que pretende produzir.”

Ausência do pedido de provas poderia ser interpretado como caso dejulgamento antecipado da lide, neste sentido defende Neves: “Em minhavisão, o autor que deixa de pedir provas em sua petição inicial permite aojuiz um julgamento antecipado da lide, sem que possa em grau recursalalegar cerceamento de defesa, visto que nada requerendo em termos deprodução probatória permite ao juiz o julgamento imediato, sem anecessidade de produção de prova”. (2016, p. 990). A fase da especificaçãodas provas depende de previa manifestação das partes na petição inicial(art. 319, VI) e na contestação (art. 336).

DAS PROVAS

O ônus da prova incumbe ao autor como regra, podendo ocorrerdiante da impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir oencargo de provar, poderá o juiz atribuir o ônus da prova demodo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, casoem que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir doônus que lhe foi atribuído. Desde que isso seja requerido pelaparte na petição inicial:

DAS PROVAS

Art. 373. O ônus da prova incumbe:

I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;

II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ouextintivo do direito do autor.

§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causarelacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir oencargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção daprova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de mododiverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em quedeverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhefoi atribuído.

§ 2º A decisão prevista no § 1º deste artigo não pode gerar situação emque a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ouexcessivamente difícil.

DAS PROVAS

§ 3º A distribuição diversa do ônus da prova também podeocorrer por convenção das partes, salvo quando:

I - recair sobre direito indisponível da parte;

II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício dodireito.

OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO OU NÃO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO

O Autor deve indicará o valor da causa, serve para indicar o valordas custas processuais e os honorários de sucumbências (arts. 291e 292 do CPC). O Autor também deverá indicar as provas quepretende demonstrar a verdade dos fatos alegados. As indicaçõesdas testemunhas poderão ser feitas em momento posterior, após,o saneamento do processo.

O autor já manifesta sobre adesão ou não da audiência deconciliação ou de mediação. Não pode ser implícita. O autordeverá indicar, na petição inicial, o seu desinteresse, sob pena donão comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiênciade conciliação é considerado ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE dajustiça e será sancionado com multa de até dois por cento davantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertidaem favor da União ou do Estado.

NÃO COMPARECIMENTO INJUSTIFICADO DO AUTOR OU DO RÉU À AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

Art. 334 (...) § 8º O não comparecimento injustificado do AUTORou do RÉU à audiência de conciliação é considerado atoatentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa deaté dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valorda causa, revertida em favor da União ou do Estado.

Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira,com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesasprocessuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidadeda justiça, na forma da lei.

(...)§ 4º A concessão de gratuidade não afasta o dever de obeneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejamimpostas.

NÃO COMPARECIMENTO INJUSTIFICADO DO AUTOR OU DO RÉU À AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

A redação destaca a necessidade da manifestação expressa paranão realizar audiência de conciliação ou mediação:

Art. 334 (...)

§ 4º A audiência não será realizada:

I - se ambas as partes manifestarem, expressamente,desinteresse na composição consensual;

II - quando não se admitir a auto composição.

§ 5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse naautocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentadacom 10 (dez) dias de antecedência, contados da data daaudiência.

NÃO COMPARECIMENTO INJUSTIFICADO DO AUTOR OU DO RÉU À AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, noprazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data:

I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da últimasessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecerou, comparecendo, não houver auto composição;

II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência deconciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quandoocorrer a hipótese do art. 334, § 4º, inciso I;

NÃO COMPARECIMENTO INJUSTIFICADO DO AUTOR OU DO RÉU À AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se pormeio eletrônico Documentos indispensáveis. O art. 320 do CPCestabelece: “A petição inicial será instruída com os documentosindispensáveis à propositura da ação.” O que seria documentosindispensáveis: documentos pessoais das partes, comprovante deendereço, o contrato discutido, procuração outorgado aoadvogado. Como acontece, também, na ação de divórcio.Documento indispensável certidão de casamento.

DA EMENDA DA INICIAL

Agora o juiz deverá indicar com precisão o que deve ser corrigidoou completado. Não basta decisão genérica para que “se emeda”em 15 dias. Deve detalhar os motivos da emenda.

Apenas após o transcurso do prazo de 15 dias, o não cumprimentoresultará no indeferimento da inicial. Importante destacar que ojuiz deve INDICANDO COM PRECISÃO O QUE DEVE SER CORRIGIDOOU COMPLETADO. De acordo com o art. 489 § 1º, do CPC: “Nãose considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja elainterlocutória, sentença ou acórdão, que: I - se limitar à indicação,à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar suarelação com a causa ou a questão decidida”.

Logo, a indicação que se trata o art. 321 do CPC não pode serapenas por dispositivo de lei.

DA EMENDA DA INICIAL

Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche osrequisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos eirregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito,determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emendeou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigidoou completado. Parágrafo único. Se o autor não cumprir adiligência, o juiz indeferirá a petição inicial.

A emenda pode ser aceita após o prazo. O prazo é dilatório. Este éo entendimento do STJ. O réu não foi citado. Aceitar uma emendafora do prazo não gera nenhum prejuízo.

DA EMENDA DA INICIAL

Lembrando: a inépcia pode ser reconhecida de ofício, não se fala empreclusão. O CPC destaca:

Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

I - for inepta;

§ 1º Considera-se inepta a petição inicial quando:

I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;

II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais emque se permite o pedido genérico;

III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;

IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.

DO INDEFERIMENTO DA INICIAL

VICIO INSANÁVEL – DO INDEFERIMENTO DA INICIAL. O juiz deveindeferir a inicial. Não aceitar a petição. Indeferir não é sinônimode improceder.

Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

I - indeferir a petição inicial;

Do Indeferimento da Petição Inicial. Extinção prematura doprocesso ou sem resolução do mérito. Inepta (vide pressupostoprocessuais). Carecer de interesse processual (vide direito deação). Parte ilegítima (vide direito de ação)

DO INDEFERIMENTO DA INICIAL

Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

I - for inepta;

II - a parte for manifestamente ilegítima;

III - o autor carecer de interesse processual;

IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321.

§ 1º Considera-se inepta a petição inicial quando:

I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;

II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais emque se permite o pedido genérico;

III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;

IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.

DO INDEFERIMENTO DA INICIAL

§ 2º Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigaçãodecorrente de empréstimo, de financiamento ou de alienaçãode bens, o autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar napetição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas quepretende controverter, além de quantificar o valorincontroverso do débito.

§ 3º Na hipótese do § 2º, o valor incontroverso deverácontinuar a ser pago no tempo e modo contratados.

DO INDEFERIMENTO DA INICIAL

Advogado quando for parte, isto é, em causa própria.

Art. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado:

I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço, seunúmero de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e o nomeda sociedade de advogados da qual participa, para o recebimentode intimações;

II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.

§1º Se o advogado descumprir o disposto no inciso I, o juiz ordenará quese supra a omissão, no prazo de 5 (cinco) dias, antes de determinar acitação do réu, sob pena de indeferimento da petição.

§2º Se o advogado infringir o previsto no inciso II, serão consideradasválidas as intimações enviadas por carta registrada ou meio eletrônicoao endereço constante dos autos.

DO INDEFERIMENTO DA INICIAL

O indeferimento possibilita recurso de apelação com juízo deretratação no prazo de 5 (cinco) dias. Caso não ocorra a retrataçãoo julgador mandará citar o réu para responder ao recurso. Nãointerposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgadoda decisão que indeferiu a petição inicial.

DO INDEFERIMENTO DA INICIAL

Art. 331. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar,facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.

§ 1º Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu pararesponder ao recurso.

§ 2º Sendo a sentença reformada pelo tribunal, o prazo para acontestação começará a correr da intimação do retorno dos autos,observado o disposto no art. 334.

§ 3º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito emjulgado da sentença.

DO INDEFERIMENTO DA INICIAL

A Prescrição ou a decadência será tratada como hipótese deimprocedência liminar do pedido. Implica em sentença de mérito.Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz,independentemente da citação do réu, julgará liminarmenteimprocedente o pedido que contrariar (...)§ 1º O juiz tambémpoderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar,desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO

CIVIL LAW (BRASILEIRO)* COMMON LAW

Premissas normativas genéricas Prevalência do caso concreto.

Método dedutivo (Parte do Geral para o

particular)

Método indutivo (parte do particular para o

geral). Ex: Jurisprudência.

Modelo Codificado Modelo dos precedentes - jurisprudencial

Primazia da Norma Jurídica (art. 5º, II,

CRFB/88). Exceção inconstitucional a

súmula vinculante do STF.

Primazia da decisão judicial.

Em regra, o Julgador não é investido

diretamente pelo Povo. Por concurso ou

por indicação do executivo sabatinado

pelo legislativo.

Em regra, o Julgador é escolhido por

ELEIÇÃO pelo Povo.

DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO

Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentementeda citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunalde Justiça;

II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunalde Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivasou de assunção de competência;

IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.

§ 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar,desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

§ 2º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado dasentença, nos termos do art. 241.

§ 3º Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.

DA IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO

§ 4º Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimentodo processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação,determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, noprazo de 15 (quinze) dias.