ato infracional, medida sócio-educativa e processo

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  • 7/23/2019 Ato Infracional, Medida Scio-educativa e Processo

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    ATO INFRACIONAL, MEDIDA SCIO-EDUCATIVA E PROCESSO:A NOVA JURISPRUDNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA

    verso atualizaa at! "ul#o e $%%$

    &l'vio A(!ri)o &rasseto*

    INTRODUO

    Este tra+al#o ,rete-e a,o-tar e )o(e-tar u( )o-"u-to e e)is.es ,ro/erias ,eloSu,erior Tri+u-al e Justi0a -o 1ue ta-2e 3s 2ara-tias outor2aas ao aoles)e-te 1ueres,o-e ,ro)esso e a,ura0o e ato i-/ra)io-al ou ,ro)esso e e4e)u0o e (eias5)io6eu)ativa7 Trata6se e verso atualizaa 8at! "ul#o e $%%$9 e u(a ,rou0oa-terior: )o(,ilaora e "ul2aos: se(,re /avor'veis 3 teses a e/esa: ,ro/erios at! "ul#oe $%%% so+retuo e( re)ursos i-ter,ostos ,ela e1ui,e e Pro)uraores o Estao eAssist;-)ia Jui)i'ria e So Paulo -o ,atro)(i)a a)eleraa os /eitos -a 'rea a I-/>-)ia e Juve-tue: )o-tra,osta 3le-tio #a+itual a Justi0a: e-se"a 1ue a,e-as ,ar)ela (

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    e ,r'ti)as so)iais: i-)or,ora-o ,re)eitos e/etiva(e-te (oi/i)aores e #'+itos usos e)ostu(es at! e-to vi2e-tes -o trato )o( a )ria-0a e )o( o aoles)e-te$7

    Assi(: -este )a(,o: o ,e-sa(e-to: i-)or,orao -a lei: to(ou eli+eraa(e-te aia-teira: ei4a-o ,ara tr's a ,r'ti)a sei(e-taa7 Toos -5s e e( es,e)ial os o,eraores

    o Direito avo2aos: ,ro(otores e "u

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    i-ter,reta0o se )o-/i2ura -o uso o )5i2o MtutelarM e u(a lei )o(o o ECA )lara(e-te+aseaa -o (oelo a res,o-sa+iliaeF

    Ilustra6se: ,or e4e(,lo: tal )rise )o( e)iso o ,r5,rio STJ 1ue: ,or (aioria:esate-e-o re)la(o a e/esa e( /a)e e i-ter-a0o teria sio irre2ular(e-te a,li)aa:

    asseverouG no se reconhece alegao de constrangimento ilegal quando devidamentefundamentada a deciso que, no caso especfico, entendeu que a coao contra a liberdadedo menor seria benfica, pois, com a imposio da medida constritiva, o paciente teriapassado a estudar, ficando apartado das drogas e propiciando a realizao de trabalho dereaproximao familiar - ao contrrio de quando estava cumprindo medida scio-educativa de prestao de servios comunidade! 8RHC8642 - 2ri/ei97 O (e-oris(oFe-)ar-ao -esta e)iso /oi e-u-)iao -o voto ve-)io e)larao ,elo i-istro &!li4&is)#er: 1ue ressalta sua ,erversa )o-se1=;-)ia e )ri(i-aliza0o a (is!riaG "izer-seque #a internao$ medida benfica, data venia, carece de amparo %urdico& 'o compete,logicamente, ao (oder )udicirio ficar internado, em forma de medida de recuperao,todos os %ovens desassistidos ou carentes, apresentando a *soluo! atacada como ideal e

    necessria& + aceitao deste tipo de pensamento leva to criticada seleo daqueles queso excludos da verdadeira e dese%ada assistncia do stado& )ovem pobre internado&+dulto pobre recolhido no sistema prisional& "ata venia, a legislao no permite queassim se atue nem com pretexto ou finalidade de resolver problema social& + questo saber, tambm, se os delinq.entes %ovens de classes privilegiadas, que por muito maioresraz/es no poderiam praticar infra/es, tm merecido o mesmo tratamento& 'a verdadeso entregues aos pais& 0 1+, certo ou no, comp/e um sistema legal que deve seraplicado e obedecido&2!

    V;6se: assi(: 1ue: (es(o e)orrios oze a-os e vi2;-)ia o ECA: os Tri+u-ais:so+retuo os Tri+u-ais Estauais: ai-a: e /or(a ,e-ular: ora ,rote2e( ora vul-era( as2ara-tias o "ove( i-/rator7 Toavia: o Su,erior Tri+u-al e Justi0a: -o ,le-a(e-te i(u-ea 2raves e1u

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    Tri+u-al e Justi0a: -as (ais iversas #i,5teses e i(,etra0o: se(,re a(itiu seu)a+i(e-to: mesmo havendo outra via recursal ordinria mane%vel9HC 96196 0 habeas corpus, para ser concedido, no depende da fase do processo ou dairrecorribilidade de sentena condenatria, quando o fundamento do pedido a ameaa desofrer ou o sofrimento de violncia ou coao ilegal na liberdade de locomoo do

    paciente, em face de processo manifestamente nulo #&&&$& :egundo :eabra ;agundes,evocado por rits(es(o 1ua-o -e)essitou6se a,ro/u-ar u(,ou)o (ais -a a,re)ia0o a ,rova: ta-to 1ue -o HC 11.466Ke -oHC1. a-ulou6sea)5ro o Tri+u-al e Justi0a e So Paulo 1ue ava ,rovi(e-to a re)urso o i-ist!rioP@+li)o i-ter,osto )o-tra se-te-0a 1ue "ul2ou i(,ro)ee-te a0o s5)io6eu)ativa 8-este)aso a se-te-0a ori2i-'ria era e i(,ro)e;-)ia97 Ou se"a: e( tais )asos #ouve a-'lise:ai-a 1ue ,er/u-)t5ria: a ,rova )ol#ia: re,uta a i-)o-)lusiva e i-)a,az e /u-a(e-tarore( e ,riva0o e li+erae7

    2. A &;!&!$'"$+"+& +" %&+$+" +& $'(&)'"

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    HC - 94? + internao do menor , efetivamente, medida de exceo, devendo seraplicada ou mantida somente quando evidenciada sua necessidade ? em observAncia aoprprio esprito do statuto da 1riana e do +dolescente, que visa reintegrao domenor sociedade& IDEHC - 81 ? RHC 8949RHC - 9>1? + medida de internao considerada, ex vi legis, grave, devendo ser breve

    e excepcional #v& arts& CDC e CDD do 1+$&HC - 9262? 1onstituindo a medida de internao verdadeira restrio ao status libertatisdo adolescente, deve su%eitar-se aos princpios brevidade e da excepcionalidade, s sendorecomendvel em casos de comprovada necessidade e quando desaconselhadas medidasmenos gravosas&HC - 1? m observAncia aos ob%etivos do sistema, a internao s recomendadaquando no pode ser aplicada nenhuma das outras medidas scio-educativas nos termosprevistos pelo E D Fdo art& CDD do 1+9 em nenhuma hiptese ser aplicada a internao,havendo outra medida adequada ? sendo certo que no h tal concluso no acrdoimpugnado&RHC - 44? 0 statuto da 1riana e do adolescente deve ser interpretado da maneiraque melhor atenda aos interesses dessas pessoas& 1om isso, resguarda-se tambm asociedade& =edidas restritivas do exerccio do direito de liberdade devem ser reservadaspara casos extremosHC - 898 0 sistema implantado pelo 1+ tem carter educativo, e no punitivo& +smedidas ali previstas buscam reintegrar o %ovem ao meio social, pelo que devem serobservados os princpios da brevidade e da excepcionalidade7HC - 19848 6 Gn casu, suficiente, tanto para resguardo da sociedade como para arecuperao do menor, a fixao da medida scio-educativa de liberdade assistida comacompanhamento psicolgico, eis que a teor do disposto no art& CDD, E DF, do 1+ Hemnenhuma hiptese ser aplicada a internao, havendo outra medida adequadaM 877797HC - 888 - + internao deve ser reservada a situa/es quando, na verdade, a famliano tenha controle sobre o menor e que se exi%a um tratamento rigoroso7HC - 1989PR :e, aliados aos princpios da brevidade e da excepcionalidade, existemreiterados pareceres tcnicos, recomendando a insero do adolescenteinfrator no regimede semi-liberdade, no h porque perenizar deciso mantenedora de internao,notadamente se o seu precpuo fundamento diz respeito a um fato #rebelio$ ocorridoquase um ano antes da sua edio7

    i-teressa-te -otar -estes iversos "ul2aos 1ue o (otivo e4,li)itao ,ara a estritao+serv>-)ia as 2ara-tias ,ro)essuais o aoles)e-te autor e ato i-/ra)io-al ,are)ere,ousar: -a li-#a o STJ: "usta(e-te -o )ar'ter eu)ativo a (eia: revelao atrav!s eu(a e)iso "usta7 ' u(a i(e-sa s!rie e a)5ros /u-a(e-taos -a i!ia e 1ue: se se1uer eu)ar: eve6se /azer a-tes e (ais -aa: "usti0aQ7 Para ser "usto: i-is,e-s'vel 1ue se)u(,ra( as -or(as le2ais: se res,eite o evio ,ro)esso le2al 8-este se-tio: e-tre outros:

    QO Su,re(o Tri+u-al &eeral la-0ou as +ases esta )o(,ree-so -o ,ri(oroso a)5ro o HC ? .629-8-SP: a lavra o i-istro ar)o Aur!lioG 0 sentimento de %ustia inerente condio humana e uma dascaractersticas que mais distinguem o homem das outras espcies& (recioso demais convivncia social, hde ser reforado como fator de aperfeioamento da humanidade, sob pena de grassar a desordem, o caos&&&$& (ois bem, estamos diante de um caso em que se cuida de preservar, num %ovem a boa expectativa nopoder da )ustia, na certeza de que os passos na direo do bem conduziro sempre uma vida digna& :edecidirmos de forma contrria, como convenc-lo de que vale a penas esforar-se , reprimir seus impulsosmais egostas da sobrevivncia, no ceder diante dos irresistveis chamados do consumismo moderno,conformar-se e dar sua prpria contribuio em favor da diminuio das desigualdades inerentes ao sistema

    capitalista

    K

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    HC* 9.2>6 ? 888 ? 888 -92 ? 11>2 ? 8969 ? 9896 - RHC 96897 Outros "ul2aosre)o-#e)e( i(,eriosa a o+serv>-)ia as 2ara-tias o )iao ,ro)essao ao (es(o o)ar'ter (isto as (eias s5)io6eu)ativa7

    >. C%&(@'!$" ")" "$!"

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    i-ter-a0o ,elo es)u(,ri(e-to 8art7 *$$:III o ECA9**7 )erto 1ue: -os @lti(os te(,os:iversas e)is.es o STJ t;( autorizao a a,li)a0o e (eia s5)io6eu)ativa )o(re(isso 8RESP 16.16SP, 141.1>8SP, 1.12SP, 22.44SP, RHC 1199RJ & HC162MA9

    4. R&*(")"

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    Nu( esses "ul2aos a)ol#eu6se e4,ressa(e-te a tese ,ri-)i,al a e/esa -o se-tioe 1ue a (eia s5)io6eu)ativa e i-ter-a0o -o ,oe: -u-)a: ser eter(i-aa e( seee li(i-arG @endo o paciente obtido a progresso, o retorno ao regime anterior somente possvel com a garantia do contraditrio, permitindo-lhe manifestar, por meio de

    advogado, a sua defesa& @ratando-se do direito liberdade, outro entendimento no possvel& 0 nosso sistema constitucional no permite que qualquer pessoa se%a privada dasua liberdade sem que lhe permita qualquer manifestao a respeito #art& KFinc& 5GT, da1onstituio ;ederal$, razo porque a regresso medida de internao no poderia serconcedida em sede de liminar!8HC 844>SP91>

    Toavia: /oi a e/i)i;-)ia -a /u-a(e-ta0o o ,e)ao (ais 2rave as e)is.esrestauraoras o re2i(e ,rivativo e li+erae: e 1ue (ere)eu (aior )e-sura ,elos(i-istros "ul2aoresG

    HC 8>2 @odas as decis/es do (oder )udicirio devem ser fundamentadas, sob pena denulidade& U o que determina a prpria 1onstituio ;ederal, em seu art& MO, GV& mespecial quando ameaada a liberdade de adolescente, tendo em vista a natureza scio-educativa da legislao pertinente7HC 94 "eficientemente fundamentada a deciso do "esembargador do @ribunal *aquo! que concedeu efeito suspensivo a agravo de instrumento ministerial, para impedirprogresso de medida scio-educativa deferida pelo )ulgador de CF grau de maneirafundamentada e com base em laudos tcnicos, concede-se ordem para permitir aprogresso da medida de internao do menor para liberdade assistida, comooriginalmente determinado7 IDE HC 81HC - 89 U necessrio #para que se ordene liminarmente a suspenso dodesinternamento$ que a deciso se%a suficientemente fundamentada, com indicaoob%etiva dos motivos ense%adores da providncia& @al situao, todavia, no se encontrapresente na espcie, pois o despacho sob enfoque apenas faz referncia gravidade dosfatos praticados pelo menor, porm no indica as raz/es do deferimento liminar dapretenso recursal7 IDE HC* 494 ? 8 ? 68> ? 448 ? 84>HC - 44 0 ius libertatis dos adultos, acusados de graves crimes, s pode ser afetadoprovisoriamente mediante decisum concretamente fundamentado& (or maior razo, taldeve ser observado para com crianas e adolescentesIDEM HC 8129HC - 9262'o caso, o magistrado de primeiro grau concedeu ao ora paciente o direito progresso de medida scio-educativa com base em laudos tcnicos e em decisofundamentada& ) a ilustre autoridade impetrada no fundamentou satisfatoriamente adeciso que conferiu efeito suspensivo ao agravo ministerial& +demais no restoudemonstrada a ocorrncia de um dos requisitos autorizadores do efeito suspensivo, qualse%a, o indispensvel periculum in mora, consistente nem eventual risco de lesoirreparvel7RHC - 8949 + deciso monocrtica que determinou a medida de internao nofundamentou devidamente a opo pela medida mais gravosa, sendo que a simples aluso gravidade da infrao e aos pssimos antecedentes do menor no so suficientes paramotivar a privao total de sua liberdade, at mesmo pela prpria excepcionalidade damedida scio-educativa de internao, restando caracterizada afronta aos ob%etivos do

    13E( se-tio se(el#a-te: HC - 161696+lm de o adolescente no ter sido previamente ouvido, quando daregresso da medida scio-educativa, inexistem, na espcie, motivos aptos a sustentar a medida initio litis,ficando, nesse caso, prestigiado o relatrio psicossocial que recomenda a liberdade assistida, em detrimento

    do efeito suspensivo concedido ao agravo do =inistrio (Bblico

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    sistema& #&&&$&(or disposio constitucional #art& MO, GV$, todas as decis/es %udiciais devemser fundamentadas, sob pena de nulidade& 'o caso dos autos, havendo um leque demedidas a serem impostas ao paciente, deveria o %uiz expor os motivos pelos quais optavapela de maior gravidade&HC - 8228 6(roferida deciso fundamentada ordenando em favor do menor infrator a

    converso de medida scio-educativa de internao em liberdade assistida, a suspensoliminar deste dito em sede de agravo de instrumento somente admissvel quandoob%etivamente demonstradas, por despacho motivado, as raz/es autorizadoras daprovidncia&HC - >8+ deciso fustigada no est fundamentada& + autoridade coatora no apontaqualquer fato, qualquer circunstAncia a ense%ar suspenso dos efeitos da decisoagravada& U certo que se trata de deciso liminar, com carter de provisoriedade, mas,nem assim se pode menosprezar o comando constitucional #art& MO, GV$, que de clarezameridiana, no dando margem a dBvidas interpretativas&HC - >80 bem em testilha merece considerao adequada& :e a segurana doscidados na comunidade no pode ser olvidada, tambm no se pode ignorar a liberdadede um indivduo que foi beneficiado por deciso de primeira instAncia, quando de regimede internamento passou fase de liberdade assistida, tendo sido, essa liberdade, cerceadapor uma deciso que encobre qualquer motivao& ) se decidiu #:@) ? 4P1 L2&OLOQMK ?publicado no ") de DIQoDQMI, p& 2LNI$9 *0 decreto de priso preventiva, assim como todasas decis/es %udiciais, devem ser suficientemente fundamentadas, com destaque para as queimplicam medida constritiva da liberdade& Gnteligncia do art& OCK do 1((( e do art& MO,GV da 1onstituio!& "o mesmo entendimento a seguinte deciso desse g& :@) #4:(2D2CJQM2-4:, ") CIQLKQM2, p& CC&JDC$& *Gmprovimento do agravo por acrdo desprovidode fundamentao& U imperativo legal, e atualmente constitucional, que todas as decis/es%udiciais se%am fundamentadas!& :e tal entendimento notrio no Ambito do "ireito(rocessual 1ivil, por maior razo deve s-lo no contexto do "ireito (rocessual (enal,hava vista relevAncia do )3: +=835+'"G&

    A )assa0o o e/eito sus,e-sivo )o-)eio li(i-ar(e-te aos a2ravos: 2ara-ti-o6se ao a2ravao o ireito e ,er(a-e)er e( li+erae ura-te o )orrer o /eito: e-se"ou 1ue:1ua-o o "ul2a(e-to: "' esistisse o Tri+u-al a 1uoF e reore-ar o re)ol#i(e-to oaoles)e-te9 *0corre que ao agravo negou-se-lhe o efeito suspensivo& Tale dizer, foi omenor desde logo posto sob novo regime& m conseq.ncia, passou a desfrutar deliberdade assistida e, decorridos mais de cinco meses, no conveniente seu retorno ;8=& ssa alterao pendular na sua condio de infrator poder desestabilizar oinfrator e pWr a perder o trabalho reeducativo a que se submeteu nos sete meses deinternao! #A2ravo e I-stru(e-to -o7 %7$6%* rel7 Alves Bra2a 6 TJSP$&. D$)&$( +& &% *&) $+ &**"%&'(& "'(&* +" +&!$*= &, &% *&+& +&&;&!

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    i-is,e-sa+iliae a ,r!via oitiva ,essoal o aoles)e-te a-tes e eve-tual e)iso 1ue l#ea,li1ue (eia ,rivativa e li+erae*7

    I-)o-t'veis e)is.es a+o-aoras esta tese resultara( -a ei0o a S%" 26 + STJ,&% 2222: o se2ui-te teorG '&!&**)$" " $($" + %&') $')"() "'(&* +&

    +&!)&(")-*& " )&0)&**= +" %&+$+" *B!$-&+!"($". E4e(,li/i)ativa(e-te: lista6seal2u-s os ,re)ee-tes 1ue )o-ver2ira( -o e-u-)iao 2eralG

    HC - 9.2>6 6 +s medidas scio-educativas impostas ao menor infrator devem serconcebidas em consonAncia com os ob%etivos maiores da sua reeducao, sendo relevantespara a obteno desse resultado o respeito sua dignidade como pessoa humana e adoode posturas demonstrativas de realizao de %ustia& 'esta linha de viso imp/e-se que noprocedimento impositivo de san/es se%a observado o princpio da ampla defesa e, deconseq.ncia, de rigor a prvia audincia do menor infrator no caso de regresso deuma medida menos grave para outra mais rigorosa - IDEHC*? 8.88 ? 212>6 - 986? RHC 968HC - 8.8>6 + regresso do paciente foi determinada sem a necessria oitiva do mesmo,sem observAncia dos postulados constitucionais do contraditrio e da ampla defesa,malferindo-se ainda o disposto no art& CCL dL 1+ 7 IDERHC 1>4,HC 126>4RHC - 86>4 0 %ulgador, ao proceder converso da medida, deixou de acolher amanifestao da defesaX o adolescente sequer foi ouvido, sendo-lhe negado, assim oexerccio da ampla defesa& "ou provimento parcial ao recurso para, anulando a decisoora recorrida, determinar a expedio de contramandado de busca, permanecendo opaciente em regime de semiliberdade at que nova deciso venha a ser proferida,observando-se-lhe os ditames legais e garantindo-lhe o exerccio da ampla defesa 7RHC - 928+ tutela do menor infrator merece maiores cuidados que aquela deferida aomaior delinq.ente& +ssim, a ampla defesa deve ser observada ainda com mais rigorquando se tratar de processos disciplinados pelo 1+& 'o caso dos autos, o menor no foiouvido, no tendo tido a oportunidade de se manifestar a respeito do descumprimento damedida scio-educativa& #&&&$ sta 1orte tem entendido que a deciso que determina aregresso de medida de semiliberdade para internao, por constituir restrio ao statuslibertatis, no pode prescindir da oitiva do adolescente infrator, sob pena de nulidade, porofensa ao postulado constitucional do devido processo legalRHC - 92? U pacfica a %urisprudncia a respeito da indispensabildiade da oitiva domenor para aplicao de medida scio-educativa mais gravosa7 IDE HC - 1.98RHC - 9>1+ lei, em seu art& CCC, T, deixa claro que precede deciso de internamentoa oitiva do adolescente& 'este sentido % se firmou %urisprudncia desta & 1orte& "estafeita, em respeito aos princpios constitucionais do devido processo legal, contraditrio eampla defesa #art& KF, inc& 5GT e 5T$, o magistrado s pode concluir pela ineficcia daliberdade assistida e sua substituio por medida mais severa, aps ser dada aoadolescente a oportunidade de se %ustificar pessoalmente7HC - 924 8-e)essiae e oitiva o aoles)e-te e a e/esa t!)-i)a9 + medida deinternao considerada, ex vi legis, grave, devendo ser breve e excepcional #v& arts& CDC eCDD do 1+$& +inda que o ob%etivo no se%a exatamente o mesmo de pena privativa de

    *' e)iso o STJ -o se-tio e 1ue a viola0o ! to 2rave 1ue e-se"a )o-)esso e li(i-ar ,ara atri+uire/eito sus,e-sivo e( a2ravo i-ter,osto ,ara 1uestio-'6la9 *+ internao , sem dBvida, medida de naturezagrava, cu%a decretao depende diretamente da estreita observAncia das garantias previstas na 1;, art& K F,5GT e 5T, e no 1+, art& CCL, GGG e T e TG& P que ser assegurado, ao adolescente, exerccio do direito dedefesa& +ssim, conheo do Pabeas 1orpus e defiro pedido para atribuir efeito suspensivo ao agravo de

    instrumento! 8HC ? 9>287.

    *%

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    liberdade, ela no deixa de ser uma segregao extrema& 0ra, a lei, em seu art& CCL, incisoGGG, T e TG deixa claro que precede deciso de internamento a oitiva, se possvel, doadolescente e, como corolrio do art& K F, inc& 5GT e 5T da nossa 5ex ;undamentalis, pelomenos a manifestao da defesa tcnica, o que sequer foi tentado& 1ontrrio, data venia, oprocedimento relacionado aplicao das medidas prevista no 1+ passaria a ter um

    sabor quase YafYiano7 IDE HC* 92 ? 884 ? RHC 866 & 9>>2RHC - 881? + regresso no pode prescindir do devido processo legal, com a oitiva doadolescente7HC - 11.>2U posio desta 1orte que a determinao de regresso de medidas reclamaa oitiva do menor-infrator para que se manifeste a respeito do descumprimento dasemiliberdade originariamente determinada ? que serviu de fundamento para a regresso medida de internao mais rigorosa, em observAncia ao carter educacional de exceoda legislao incidente e ao princpio constitucional da ampla defesa7 IDE HCs 16 ?16> ? RHC 8612RHC - 88> + internao , sem dBvida, medida de natureza grave, cu%a decretaodepende diretamente da estreita observAncia das garantias previstas na 1;, art& K F5GT e5T e no 1+, art& CCL, GGG, T e TG& P que se assegurado ao adolescente, o exerccio dodireito de defesa7 IDE HC - 1 ? 898 ? 9>29 6 128 ? RHC 94RHC- 88> + deciso que determina a regresso da medida de semiliberdade parainternao, por constituir restrio ao status libertatis, no pode prescindir da oitiva doadolescente infrator, sob pena de ofensa ao postulado do devido processo legal #art& CCL,CCC, T, do 1+$7 IDE RHC 11>6: 1898,199: 9916 & 11468PRHC- 11.18 (ara que se alcancem os ob%etivos pretendidos pelas medidas scio-educativas imp/e-se que, na imposio das san/es se%a observado, com extremo rigor, oprincpio da ampla defesa& (ortanto, a prvia audincia do menor infrator se fazindispensvel #&&&$&IDE HC - 198e RHC 196HC - 1.>68 + tese defendida pela impetrao no sentido de que nula a deciso%udicial que decreta regresso de liberdade assistida para internao sem oitiva doadolescente infrator& + irresignao merece acolhida, porquanto % decidiu esta 1orte nomesmo sentido preconizado pela impetrao7RHC 19 7+ aplicao da medida scio-educativa de internao-sano est su%eita sgarantias constitucionais da ampla defesa e do contraditrio, caracterizando-seconstrangimento ilegal a sua decretao sem a audincia prvia do adolescente& IDEHC 128>9HC 1>49SP+ regresso de liberdade assistida para internao tem de se fazer comprvia oitiva do adolescenteinfrator #art& CCC, T, do 1+$, sob pena de malferimento aosprincpios do contraditrio e da ampla defesa&

    Eve-tual o,ortu-iae ,ara o "ove( "usti/i)ar6se a,5s sua a,ree-so -o a/asta a

    -uliae o e)reto e i-ter-a0o se( ouvi6lo*K7

    6. O ) + ")(. 122 (";"($

    *KRC 6 $ + deciso do acrdo recorrido de determinar a apresentao do paciente ao magistrado deprimeiro grau to logo se%a apreendido para %ustificar-se, viola as garantias da ampla defesa& 'o terqualquer efeito uma %ustificao feita aps a deciso do %uiz de aplicar a internao-sano& 0ra, oconvencimento do magistrado % estar formado, sendo incua a %ustificao que se apresente 7 A te-;-)ia(ais re)e-te o STJ ! -o se-tio e 1ue a e)reta0o a i-ter-a0o: se( oitiva o "ove(: so(e-te se

    "usti/i)aria e( )ar'ter ,rovis5rio: ,ara o /i( e4)lusivo e via+ilizar a a,rese-ta0o aoles)e-te re)al)itra-te

    ao (a2istrao 8)/7 RHC* 128, 11>6 & 18989

    **

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    A,e2aos 3 vi2;-)ia a le2isla0o a-terior: -a 1ual (eia ,rivativa e li+eraeti-#a )o(o ,ressu,osto u(a )ate2oria so)iol52i)a va2a: o ato a-ti6so)ialF: (uitoso,eraores o ireito ai-a -o se era( )o-ta e 1ue: )o( o ave-to o ECA: a (eiae i-ter-a0o ,assou a ser re2ia ,elo )$'!$ +" &0"$+"+& &*()$("7 Vale izer: so(e-te,oe ser a,li)aa -os )asos ,revistos e( lei: -as #i,5teses e/i-ias a priori: ,ara situa0.es

    e /ato ,re)isas7 A+suro 1ue o )iao -o ,ossa sa+er a-te)i,aa(e-te o 1ue ,oe /azerou ei4ar e /azer ,ara evitar a ,era e sua li+erae7 Assi(: -o te( o (a2istrao: -esteterre-o: 1ual1uer ,oer is)ri)io-'rio7 No ,oe: so(e-te ,or1ue assi( a)#a (aisae1uao aos su,eriores i-teresses o "ove(F: (i-istrar6l#e i-ter-a0o7 Os )asos e,riva0o e li+erae so so(e-te a1ueles ,revistos -o art7 *$$ 8e4)eto a i-ter-a0o,rovis5ria9 o Estatuto: se-o a+soluta(e-te ile2al a (a-ute-0o e "ove( i-ter-ao /oraas #i,5teses ta4ativa(e-te es)ritasG

    HC -8868 6 U nula a r& deciso cu%a fundamentao no apresenta correlao com ashipteses legais ense%adoras da medida privativa de liberdade& + infrao no daquelasindicadas no inciso G #do art& CDC$& 'o se demonstrou, na fundamentao dos decisrios,a reiterao no cometimento de outras infra/es graves& (or igual, no realizou-seadequao tpica em relao ao inciso GGG&RHC -29 +s medidas scio-educativas so enumeradas conforme o critrio numerusclausus&&$ 0 ato infracional pressuposto da sano #conseq.ncia lgica$& "a ao art&CDD relacionar os casos de medida de internao, depender, como antecedente, dos casosenumerados nos respectivos incisos& + norma indicada categrica #&&&$ =irando oprincpio da legalidade em toda sua abrangncia, no se pode admitir a aplicao damedida scio-educativa fora das balizas enumeradas pelo % referido artigo& @er-se-iainovao na fixao de pena sine lege& #&&&&$ + taxatividade dos incisos do art& CDD do 1+se alia, preciso, com o carter de excepcionalidade de internao, posto que a prprianatureza grave ou gravssima das infra/es #diga-se, dotadas de excepcionalidade$ queautorizam medida extrema ? internao7HC -11.>2 + medida extrema de internao s est autorizada nas hipteses previstastaxativamente nos incisos do art& CDD do 1+, eis que a segregao de menor ,efetivamente, medida de exceo, devendo ser aplicada ou mantida somente quandoevidenciada sua necessidade ? em observAncia ao prprio esprito do statuto da 1rianae do +dolescente, que visa reintegrao do menor sociedade&HC -16? sta turma tem entendido que a medida extrema de internao s estautorizada nas hipteses previstas taxativamente nos incisos do art& CDD do 1+, eis que asegregao de menor , efetivamente, medida de exceo, devendo ser aplicada oumantida somente quando evidenciada sua necessidade ? em observAncia ao prprioesprito do statuto da 1riana e do +dolescente, que visa reintegrao do menor sociedade7 IDE HC1216HC -19>8 :e a paciente no se amolda, com perfeio, aos requisitos do art& CDD, a elano se pode aplicar a medida de internao& +demais, como ressalta a representante da:ubprocuradoria

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    A,esar a resist;-)ia as i-st>-)ias i-/eriores*Q: o STJ ve( reitera-o e4austiva(e-te oe-te-i(e-to e resto e)orre-te e si-2ela leitura o art7 *$$ o ECA -o se-tio e1ue o aoles)e-te ,ela ,ri(eira vez se e-volvio e( ato i-/ra)io-al e1ui,arao a tr'/i)o ee-tor,e)e-te: ,or -o reiterar -a ,r'ti)a e atos 2raves e ,or -o ,rati)ar ato (eia-teviol;-)ia ou 2rave a(ea0a: -o ,oe ser su+(etio a (eia s5)io6eu)ativa e

    i-ter-a0oGHC 1>.84 8e)iso )o-)essiva e li(i-ar9 m se tratando de crime de trfico deentorpecentes, ainda que considerado hediondo, e porte de arma, inaplicvel a medidascio-educativa de internao, ausncia de previso legal&4elevantes os fundamentos dopedido e conveniente a concesso da medida liminar, defiro-a, para determinar aaplicao provisria de medida scio-educativa diversa da internao7 IDE HC* 1>.192& 122> 8e)is.es (o-o)r'ti)as )o-)essivas e li(i-ar9HC 14>9 - +s medidas scio-educativas impostas ao menor infrator devem serconcebidas em consonAncia com os elevados ob%etivos da sua reeducao, sendorelevantes para a obteno desse resultado o respeito sua dignidade como pessoahumana e a adoo de posturas demonstrativas de %ustia& 'essa linha de viso imp/e-seque no procedimento impositivo de san/es se%a observado o princpio da legalidade, luzdo qual no se admite a imposio de medida scio-educativa de internao fora dashipteses arroladas no art& CDD, da 5ei nF N&LIMQML - 1+& - U descabida a aplicao de talmedida ao menor sem antecedentes, acusado de prtica de ato infracional equiparado atrfico de entorpecentes, conduta desprovida de qualquer violncia ou grave ameaa apessoa&RHC 96886 0 art& CDD do 1+ enumera de forma taxativa os casos em que se aplica ainternao& +pesar do delito ser equiparado ao crime hediondo, vedada a interpretaopre%udicial ao menor& (recedentes&IDE RHC 898 - HC 1294 -19>8 ? 9619 ? 12>4>? 12>44 ? 1269 - 1>4 - 266 - 1891RJ e 166 ? RHC -44629 1281>98 - 11

    b$ em casos de adolescente envolvido em atos que no se%am considerados graves

    HC - 12166 'os termos dos precedentes desta @urma, deve-se levar em conta a espciede delito praticado, assim como a cominao abstrata da pena que receberia o menor sefosse imputvel, no se podendo declarar genericamente a ocorrncia do disposto no inc&GG do art& CDD do 1+ #P1 N&NINQ:( ? 4el& =inistro ;elix ;ischer, ") " CQLJQMM$& +ssim,no restou demonstrada a reiterao no cometimento de infrao grave, a sustentar oembasamento no inciso GG, entendendo-se como graves os delitos apenados com pena derecluso&8Neste )aso "ove( #avia sio i-ter-ao ,ela ,r'ti)a e ato e1ui,arao a porte deentorpecentes9

    HC 112 6 =enor infrator& 3so de substAncia entorpecente& Gnternao& 'oaplicabilidade& 'o estando o uso de substAncia entorpecente elencado dentre ascircunstAncias ense%adoras da medida, deve ser anulada a deciso que, equivocadamente,a determinou7HC 182- +dolescente Gnfrator& +to infracional equiparado ao porte ilegal de arma& 4oltaxativo do art& CDD do 1+& Gnternao& Gmpossibilidade&

    *QPor e4e(,lo: )o-/ira6se o e-u-)iao o te(a o I E-)o-tro e Ju-)ia e Juve-tue o Estao o Rio e Ja-eiro: realizao e( Nova &ri+ur2o: -os ias $K: $Q e $ e (aioe $%%*G U cabvel a internao do adolescente primrio, autor de ato infracional anlogo a trfico de

    entorpecentesF7

    *

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    c$ em substituio a medida anterior, supostamenta inadequada e descumprida, a no sernas condi/es do art& CDD, GGG e no limite temporal do pargrafo CF do mesmodispositivo

    A ,artir a i-ter,reta0o os arts7 ** e *%% o ECA: )erto setor a (a2istratura e

    i-ist!rio P@+li)o suste-ta( 1ue: revelaa ,or 1ual1uer i-i)aor a i-ae1ua0o ore2i(e (ais +ra-o e( )urso ,ara e-/re-tar a ,ro+le('ti)a a,rese-taa ,elo "ove(: ,oee eve o "uiz su+stituir a1uela (eia i-e/i)az ,or outra: e i-ter-a0o ,or at! tr;s a-os7Co-#e)ia )o(o )&0)&**= +& %&+$+": a ,r'ti)a ! i/u-ia lar2a(e-te -as i-st>-)ias"ui)iais ,aulistas*: (uito e(+ora viole ,re)eitos +'si)os: )o(o o ,ri-)+o decidir pela manuteno da medida constritiva de liberdade impostapelo )uzo monocrtico ao paciente, a r& 1Amara special do @ribunal a quo ateve-se,somente, leitura fria do disposto nos arts& MM e CCO da 5ei NLIMQML, os quais estabelecemque as medidas scio-educativas podero ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bemcomo substitudas a qualquer tempo, relegando ao oblvio, concessa venia, o rol taxativodas hipteses em que cabe a medida, como evidenciam, com clareza solar, os arts& CLC,pargrafo Bnico e CDD, caput e pargrafo DF, bem como deixou de avaliar o cabimento deoutra medida capaz de cumprir a finalidade de recuperao do menor, em desatendimentoao esprito do statuto da 1riana e do +dolescenteF

    RHC 189SP 6 +dolescente infrator& "escumprimento in%ustificado de medidaanteriormente imposta& Gnternao #art& CDD, GGG, E CF, da lei N&LIMQML$& (razo que no podeexceder a trs meses& Gnternao por tempo indeterminado decretada com fundamento nosartigos MM e CCO do 1+& 1onstrangimento ilegal& 1onstituindo a medida scio-educativa

    *O Tri+u-al e Justi0a e So Paulo te( uas ,osi0.es a res,eito7 Al2u-s "ul2aos su,.e( )a+

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    de internao verdadeira restrio ao status libertatis do adolescente,deve ela su%eitar-seaos princpios da brevidade e da excepcionalidade, s sendo recomendvel em casos decomprovada necessidade e quando desaconselhadas medidas menos gravosas& 'a hiptesede descumprimento reiterado e in%ustificado de medida anteriormente imposta #inciso GGG,do art& CDD$, o prazo de internao no pode exceder a trs meses& 0s artigos MM e CCO, do

    1+, que tratam da possibilidade de substituio de medidas, no autorizam a aplicaode medida de internao fora das hipteses taxativamente arroladas no art& CDD doreferido diploma legal& 4ecurso provido para reconduzir o paciente medida desemiliberdade7 IDE 6 HC 1419

    HC 1>49 1om efeito, em caso de descumprimento de medida anteriormente impostano poder a internao ser aplicada por prazo superior a trs meses, como recomenda equer o 1+& 'o caso em crivo, a ==& )uza decretou a internao do ora paciente porprazo indeterminado em desconformidade com as normas legais de regncia da matria&

    E4iste u(a outra s!rie e "ul2aos 1ue si(,les(e-te aerira( a u( vel#o,re)ee-te o Su,re(o Tri+u-al &eeral: C 7*KSP: -o 1ual se ,ro-u-)iou oes)a+i(e-to a re2resso )o( +ase -o art7 o ECA: a 1ual se a,li)aria so(e-te 3s(eias e ,rote0o7 Nesta li-#a: tra-s)reve-o a e(e-ta a e)iso re/eria: i-)li-a(6seo HC 8>92 ? RHC 881 & 9827 Por /i(: al2u-s outros "ul2aos i(,li)ita(e-te a,e-asre/uta( o )a+i(e-to a re2resso HC* 168, 11.>2 & 1.6.

    Por vezes os "u

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    o+serv>-)ia e +e-e/6 6 +t no (rocesso de execuo (enal a regresso de um regime prisional paraoutro mais rigoroso deve ser precedida de audincia do condenado, audincia esta de

    carter pessoal, entre o %uiz e o preso& @al providncia com mais razo deve ser adotadanos processos que versam a poltica de reeducao de menores infratores, desprovida decarter punitivo, na qual os nossos olhos devem sempre elevar-se para a magnitude datransformao do %ovem em adulto honesto e participante da obra de construo de ummundo melhor7IDE HC 888 ? 11.>2 ? 986 ? RHC 968 - 8869HC - 8.868 :e, para os penalmente imputveis, a conduta atribuda paciente #porte deentorpecentes$ s poderia ense%ar, no mximo, o regime semi-aberto visto que o in%ustoprevisto no art& CI da lei IOINQJI apenado com deteno #o regime fechado s seriapertinente na regresso ex vi do art& OO, caput, D\parte do 1& (enal$, ento no se pode,propriamente, e de imediato, asseverar genericamente a ocorrncia do disposto no art&CDD, GG, do 1+ #ainda que no se%a, propriamente, in casu, uma pena$&HC - 88>6 :e mesmo na execuo penal no se admite a regresso de regime decumprimento de pena sem a ouvida pessoal do sentenciado, com muito maior razoquando se trata de menor infrator, quando a medida de internao somente deve serdeterminada em casos excepcionais e por perodos curtos, visto que a criana ou oadolescente no devem ser privados do convvio da famlia7 IDE HC 11>2HC -44 0 ius libertatis dos adultos, acusados de graves crimes, s pode ser afetadoprovisoriamente mediante decisum concretamente fundamentado& (or maior razo, taldeve ser observado para com crianas e adolescentesIDE HC 8129RHC - 928+ tutela do menor infrator merece maiores cuidados que aquela deferida aomaior delinq.ente& +ssim, a ampla defesa deve ser observada ainda com rigor quando setratar de processos disciplinados pelo 1+7HC - 664 :e para os adultos a segregao cautelar excepcional e nunca deve serduradoura ? o que configura excesso de prazo ? por maior razo isto se aplica aosmenores7 IDE HC - 8>4HC - 1216 'os termos dos precedentes desta @urma, deve-se levar em conta a espciede delito praticado, assim como a cominao abstrata da pena que receberia o menor sefosse imputvel, no se podendo declarar genericamente a ocorrncia do disposto no inc&GG do art& CDD do 1+ #P1 N&NINQ:( ? 4el& =inistro ;elix ;ischer, ") " CQLJQMM$&"essarte, a conduta atribuda ao paciente ? equiparada a porte de entorpecentes ? nosubmeteria os penalmente imputveis, ao menos inicialmente, ao regime fechado, uma vezque o art& CI da lei IOINQJI apenado com deteno, seria uma contradio admitir-seque um menor possa receber tratamento mais rigoroso que um adulto, ainda quereincidenteHC 1296? *@endo em vista tratar-se de privao de liberdade, devem ser aplicados aos%ovens os mesmos princpios da detrao que favorecem os imputveis submetidos priso!&

    De outro lao: veri/i)a6se 1ue o STJ -o )ai -a ar(ail#a e a)eitar o ra)io)

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    auto(ati)a(e-te aos "ove-s7 No )a+e: ,or e4e(,lo o i-stituto a eser0o -a 'rea ai-/>-)ia e "uve-tueG

    HC 14>8 ?=esmo diante da contundente divergncia entre a natureza cvel ou penal do1+, no se pode aplicar, neste, regras subsidirias previstas no 1(( que venham a

    pre%udicar o adolescente7RESP 12.96 6 + apurao de ato infracional no visa a imposio de pena, senoapenas de medida de carter preventivo e pedaggico& 0bservando-se por esse prisma, anorma insculpida no art& KMK, do 1((, no deve ser aplicada aos casos regulados pelo1+& Gsto porque tal norma de aplicao restritiva& @rata-se de santio %uris cu%apreviso, ainda que de natureza processual, reflete-se no campo material& +plicar subsi-diariamente tal norma estaria, em Bltima anlise, indo de encontro com a prpriafinalidade do statuto que o de Hrealar a importAncia da famlia, fundamental para oaprendizado do adolescente.H# +lberto :ilva ;ranco, 4ui :toco e outros in H5eis (enaisespeciais e sua interpretao %urisprudencialH, Ia& ed& pg&2LI97 No (es(o se-tio HC 14.>87

    8. SB " 0)"$+"+& +" !'+(" '= *$!$&'(& ")" "$!") " $'(&)'"

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    relevAncia infracional, dentro da sistemtica do 1+& xatamente porque ao menorinfrator se aplicam medidas outras de cunho educativo e protetivo sem critrios rgidos dedurao, % que vinculados exclusivamente sua finalidade essencial!RHC - 8949 82raviae e a-te)ee-tes9+ deciso monocrtica que determinou a medidade internao no fundamentou devidamente a opo pela medida mais gravosa, sendo

    que a simples aluso gravidade da infrao e aos pssimos antecedentes do menor noso suficientes para motivar a privao total de sua liberdade, at mesmo pela prpriaexcepcionalidade da medida scio-educativa de internao, restando caracterizada afrontaaos ob%etivos do sistema&&&$+ gravidade da infrao e os pssimos antecedentes, a todaevidncia, no so motivao bastante para privar o adolescente de sua liberdade, atento,inclusive, ao carter excepcional de tal medida7HC 19>8 8a-te)ee-tes e 2raviae9+ deciso *a quo! que determinou a internaosomente fez referncia a um possvel delito anterior, bem como gravidade da infraoatual& stes motivos, contudo, no so suficientes para determinar a total privao deliberdade da menor, sob pena de se afrontar o esprito do statuto da 1riana e do+dolescente, que tem como ob%etivo a sua reintegrao na sociedade&HC- 1216 8a-te)ee-tes e o)iosiae9 + simples aluso *gama de atos infracionaispraticados, onde as remiss/es no se mostraram eficazes, sendo um menor no afeito aotrabalho lcito ou aos estudos! no suficiente para motivar a privao total da sualiberdade, at mesmo pela prpria excepcionalidade da medida scio-educativa deinternao, restando caracterizada a afronta aos ob%etivos do sistema7HC - 19848 6 mbora a prtica de ato infracional equiparado ao atentado violento aopudor %ustifique, em tese, a aplicao da medida scio-educativa de internao com fulcrono art& CDD, G, do 1+, verifica-se excessiva a aplicao de tal medida ao menor impBbere#CD anos$, sem antecedentes infracionais, com famlia estruturada e estudante, em nadacontribuindo a internao, neste momento, para a sua ressocializao&RESP 2229PR 6 + simples aluso gravidade do fato praticado e aos inadequadosperfis e atitudes dos %ovens, no suficiente para motivar a privao total da liberdade,at mesmo pela excepcionalidade da medida extrema7 IDE RHC19>1e 11>9 HC1>111.

    9. O (&% !)'B0$! '= +&!$*$

    Se a 2raviae o ato i-/ra)io-al -o +asta ,ara le2iti(ar a a,li)a0o a i-ter-a0o:a (es(a /or(a o te(,o su,osta(e-te )urto e ura0o este re2i(e -o se ,.e )o(oo+st')ulo 3 ,ro2resso ,ara (eia (ais +ra-a7 A ,riva0o e li+erae te( te(,oi-eter(i-ao 8art7 *$*: ,ar'2ra/o $o ECA9 "usta(e-te ,ara 1ue se ,ossa res,eitar orit(o e )aa ,essoa: i-iviualiza-o6se a re,ri(e-a )o-/or(e as -e)essiae ,essoais

    e )aa u(7 Se lia(os )o( o u-iverso su+"etivo o #o(e( e )o( o i(,a)to 2erao ,elase2re2a0o e ,ela i-terve-0o ,ea252i)a e( )aa i-iv

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    HC - 8.4>> :e o rgo tcnico, que acompanha o menor no seu dia-a-dia, concluiu que omesmo tinha condi/es de retornar ao convvio social, com base em que entendeu o%ulgador em contrrio] 0 fato de o menor somente ter ficado internado por sete meses no %ustificativa aceitvel, pois parte de um dado que no tem respaldo ftico7

    1. A *$(" +pesar da finalidade ressocializadora das medidas scio-educativas, no sepode olvidar a realidade brasileira dos centros de recuperao que, como cedio, nopossuem o aparelhamento necessrio recuperao destes menores, servindo, no mais dasvezes, para incitar a revolta e a delinq.ncia, dadas as condi/es absolutamentedesumanas em que esses menores so obrigados a viver quando internados 7

    HC 19848U evidente que tal experincia Zda internao[ em nada, absolutamente emnada, contribuir para que reavalie seus atos e possa recuperar-se de eventual distBrbiopsquico que afete seu conceito sobre sexo&

    Por tais (otivos te( a (es(a Corte le(+rao ta(+!( 1ue a (a-ute-0o e (eia,rivativa e li+erae e /or(a es-e)ess'ria ,oe )ausar ,re"u

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    Nos ter(os o art7 ***%% o ECA a (eia s5)io6eu)ativa se "usti/i)a se2u-osuas -e)essiaes ,ea252i)as7 Tais -e)essiaes se (oi/i)a( )o( o ,assar o te(,o e)o(o a via )orre (e-os le-ta(e-te 1ue os ,ro)essos 8so+retuo -a Se2u-a I-st>-)ia9:-o ! i-)o(u( ore-ar6se i-ter-a0o ,or )o-ta e /atores ,ret!ritos total(e-te su,eraos,elo ,assar o te(,o e ,elo -atural ese-volvi(e-to o "ove(7 O )aso (ais )o(u( se '

    1ua-o o "ove( )u(,re a (eia (ais +ra-a /i4aa e( ,ri(eiro 2rau e: a,5s: o Tri+u-al,rov; re)urso (i-isterial ,ostula-o (eia (ais severaG

    HC - 91>6 :e o adolescente, alm de trabalhar e estudar, cumpre toda a medida scio-educativa de liberdade assistida, tendo o relatrio tcnico da ;8= informado norevelar mais tendncia infracional e ter condi/es de convvio social, o fundamento bsicodo acrdo atacado,gravidade da conduta#tentativa de latrocnio$ no tem fora bastantepara afastar essas constata/es, mesmo porque, a internao medida extrema, cabvelquando o caso no comporta outra menos grave& #&&&$ +ssim sendo, ante a situao domenor que, alm de ter bom comportamento, exercer atividade laborativa e ter convviofamiliar, encontrava-se s vsperas da avaliao final, eis que % esgotado o prazo decumprimento da medida scio-educativa, parece-nos mais prudente, em atendimento aosfins do statuto da 1riana e do +dolescente, que se%a concedido o >rit para cassar oacrdo da 1orte *a quo!, restabelecendo a deciso monocrtica&RHC - 9>1 :e o %ovem % completou CN anos e no h notcia da prtica de outro atoanti-social, qual a utilidade da internao]HC - 898 ) se passaram os seis meses estipulados para o cumprimento da liberdadeassistida& @endo o acusado cumprido, efetivamente, a totalidade da medida que lhe foiimposta, no se fala em nova internao7HC 11821SP -+s medidas scio-educativas no possuem o carter punitivo-retributivo,pautando-se, em verdade, pelo (rincpio da 4eeducao e da 4eintegrao do =enor :ociedade, promovendo socialmente sua famlia e estimulando o %ovem para os estudos epara uma vida digna& :endo, antes mesmo do %ulgamento do recurso do rgo ministerial,cumprida e declarada extinta a medida imposta na sentena, torna-se pre%udicado orecurso, cu%o acrdo ordenou a internao do paciente7

    O 2ra-e ,re)ee-te esta li-#a e e)iso /oi u( a)5ro o Su,re(o Tri+u-al&eeral: (a2istral(e-te relatao ,elo i-istro ar)o Aur!lioG

    STF ? HC .629-8 SP 6 0 paciente foi condenado medida extrema de internao porhaver dese%ado para si peas de roupa e calados de outrem e para isso usou a fora& ^poca, o )uzo asseverou-lhe que, cumpridas as determina/es que se lhe impunham, seria*perdoado!& "eu-se-lhe nova chance, at mesmo em reconhecimento falibilidade danatureza humana& 0 %ovem redimiu-se perante o tecido social, mostrando boa vontade,apenas dos obstculos #&&&$& Ponrou louvavelmente o a%uste a que se comprometeu& is,entrementes, que a outra parte foge-se ao compromisso9 as demonstra/es de bomcomportamento, de lisura, enfim, de plena remisso no forma consideradas suficientes aorigoroso crivo do rgo revisor que, de uma feita, ignorou todos os esforos do paciente#&&&$& Z'estas condi/es[, mostra-se um contra-senso anuir-se com uma deciso queredunde no agravamento do estado do paciente, resultado indiscutvel da convivncia cominternos contumazes7

    12. R&!'&!$%&'( +" )&*!)$

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    2ara-tias esta+ele)ios -a lei ,e-al ,ara os (aiores 8vie t5,i)o es,e)

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    Tri+u-al e Justi0a -o )orri2e a situa0o: (a-te-o )ativo o "ove(7 O STJ: )#a(ao e(-osso so)orro: -o e)e,)io-ou22G

    HC - 11.> 0 alegado constrangimento advm do fato de ter sido denegada medidaliminar no mandamus impetrado perante o @ribunal de )ustia do stado de :o (aulo,

    visando a imediata soltura da paciente, porque % cumprida a medida internativa, peloprazo de seis meses, que lhe fora imposta pelo )uiz da GnfAncia e )uventude, mediantesentena transitada em %ulgado& vidente o periculum in mora e o fumus boni iuris, vistoque a segregao da menor, por tempo superior ao previsto na sentena, representairreparvel dano ao seu direito de locomoo e de convvio normal com seus familiares,no havendo, por outro lado, com ser denegada a ordem, ao final, visto no poder o@ribunal de )ustia afastar o imprio da coisa %ulgada, ainda que a internao , no casosob exame, devesse ser por tempo indeterminado, desde que no superior a trs anos, eapenas as avalia/es serem semestrais& ;ixado, contudo, na sentena transitada em%ulgado que a internao se daria por seis meses ? tempo determinado, portanto, semrecurso do =inistrio (Bblico, no h como exigir que se prive a paciente de sua liberdadeaps o decurso de tal tempo&No (es(o se-tioG HC 14>

    b$ direito ao prazo em dobro pela defensoria

    ouve "u

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    interposio do recurso s comea a fluir quando da intimao do defensor e esteapresentou as raz/es recursais fora do prazo legal& @al entendimento afronta o disposto noart& CML, pargrafo DF da 5ei NLIMQML, uma vez que torna irrelevante a vontade doadolescente e, por conseguinte, ineficaz a norma que determina se%a intimado o menorinfrator a fim de que este manifeste o seu dese%o de recorrer ou no sentena7

    d$ conta-se o prazo mximo de reavaliao a partir da internao provisria

    Tor(e-tosa 1uesto es,o-taa -o )otiia-o a e4e)u0o a (eia e i-ter-a0o !1ua-to ao ter(o i-i)ial e )o-ta2e( o ,razo e reavalia0o a (eia7 Se ,ara os aultosa,roveita6se: ,ara toos os e/eitos: o te(,o a )ust5ia )autelar -o es)o-to a ,e-a,rivativa e li+erae: reiteraas e)is.es t;( su+tra

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    /i( e e4)e,)io-ar: e( ,re"u-sito e(

    "ul2ao a )o-e-a0o a-terior: 3 1ual ta(+!( res,o-eu o ora re)orre-te: -o se l#e ,oe atri+uir reitera0oelitiva: )o-/or(e ,revisto -o i-)7 II: o art7 *$$: o Estatuto e-orista: ,ara a,li)a0o a (eia s5)io

    eu)ativa e i-ter-a0o ,elo ,er

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    CONCLUSO

    Passaos oze a-os e vi2;-)ia o ECA: a "uris,ru;-)ia: e( es,e)ial a1uelasi-to-izaa )o( os ita(es o -ovo ,arai2(a i-au2urao ,elo Estatuto: ai-a e-)o-tra6see( /or(a0o7 Est'6se: e( verae: a )o-struir ia a ia e )a+e aos avo2aos /or-e)er o

    (aterial e )o-stru0o )o( 1ue os tri+u-ais er2ue( a o+ra7 ais o 1ue si(,les)o(,ila0o e "ul2aos o ,rese-te te4to ! u( )o-vite7 U( )o-vite ,ara 1ue: ia-te asile2aliaes veri/i)aas e( ,ri(eiro e se2u-o 2rau e Jurisi0o: -o -os resi2-e(os7 O+o( tra+al#o e avo)a)ia -o estar' )o(,letao se( 1ue re)orra(os 3 Corte e Bras