atividades e atos administrativos aulas 19 e 20 bens públicos

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Atividades e Atividades e atos atos administrativos administrativos Aulas 19 e 20 Aulas 19 e 20 Bens públicos Bens públicos

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Page 1: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Atividades e atos Atividades e atos administrativosadministrativos

Aulas 19 e 20Aulas 19 e 20

Bens públicosBens públicos

Page 2: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Código CivilCódigo Civil

Art. 98Art. 98

São públicos os bens do domínio São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.qual for a pessoa a que pertencerem.

Page 3: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Constituição Federal de Constituição Federal de 19881988

Art. 20. São bens da União: Art. 20. São bens da União: I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei; preservação ambiental, definidas em lei; III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;terrenos marginais e as praias fluviais; IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II; (Redação dada pela EC nº 46, de 2005)V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;exclusiva;VI - o mar territorial; VI - o mar territorial; VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;VIII - os potenciais de energia hidráulica;VIII - os potenciais de energia hidráulica;IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;históricos;    XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

Page 4: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Terras devolutasTerras devolutas Decreto-lei 9760/46Decreto-lei 9760/46 Art. 5º São devolutas, na faixa da fronteira, nos Territórios Federais e Art. 5º São devolutas, na faixa da fronteira, nos Territórios Federais e

no Distrito Federal, as terras que, não sendo próprios nem aplicadas a no Distrito Federal, as terras que, não sendo próprios nem aplicadas a algum uso público federal, estadual territorial ou municipal, não se algum uso público federal, estadual territorial ou municipal, não se incorporaram ao domínio privado: incorporaram ao domínio privado:

                a) por fôrça da a) por fôrça da Lei nº 601, de 18 de setembro de 1850, , Decreto nº 1.318, de 30 de janeiro de 1854, e outras leis e decretos , e outras leis e decretos gerais, federais e estaduais;gerais, federais e estaduais;

                b) em virtude de alienação, concessão ou reconhecimento por b) em virtude de alienação, concessão ou reconhecimento por parte da União ou dos Estados; parte da União ou dos Estados;

                c) em virtude de lei ou concessão emanada de govêrno c) em virtude de lei ou concessão emanada de govêrno estrangeiro e ratificada ou reconhecida, expressa ou implícitamente, estrangeiro e ratificada ou reconhecida, expressa ou implícitamente, pelo Brasil, em tratado ou convenção de limites;pelo Brasil, em tratado ou convenção de limites;

                d) em virtude de sentença judicial com fôrça de coisa julgada; d) em virtude de sentença judicial com fôrça de coisa julgada;                 e) por se acharem em posse contínua e incontestada com justo e) por se acharem em posse contínua e incontestada com justo

título e boa fé, por têrmo superior a 20 (vinte) anos; título e boa fé, por têrmo superior a 20 (vinte) anos;                 f) por se acharem em posse pacífica e ininterrupta, por 30 (trinta) f) por se acharem em posse pacífica e ininterrupta, por 30 (trinta)

anos, independentemente de justo título e boa fé; anos, independentemente de justo título e boa fé;                 g) por fôrça de sentença declaratória proferida nos têrmos do g) por fôrça de sentença declaratória proferida nos têrmos do

art. 148 da Constituição Federal, de 10 de Novembro de 1937. .

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Terrenos de marinhaTerrenos de marinha

33m a partir da linha do preamar 33m a partir da linha do preamar médio de 1831 dos mares e rios médio de 1831 dos mares e rios navegáveisnavegáveis

Aviso imperial de 12/07/1831. Aviso imperial de 12/07/1831.

Decreto-Lei 9760/46, art. 2ºDecreto-Lei 9760/46, art. 2º

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Page 7: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

RESP 687.643

Page 8: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Constituição FederalConstituição Federal

Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:I - as águas superficiais ou subterrâneas, I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;decorrentes de obras da União;II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;terceiros;III - as ilhas fluviais e lacustres não III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;pertencentes à União;IV - as terras devolutas não compreendidas IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.entre as da União.

Page 9: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Código CivilCódigo Civil Art. 99. São bens públicos:Art. 99. São bens públicos: I - os I - os de uso comum do povode uso comum do povo, tais como rios, mares, , tais como rios, mares,

estradas, ruas e praças;estradas, ruas e praças; II - os II - os de uso especialde uso especial, tais como edifícios ou terrenos , tais como edifícios ou terrenos

destinados a serviço ou estabelecimento da destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;municipal, inclusive os de suas autarquias;

III - os III - os dominicaisdominicais, que constituem o patrimônio das , que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.dado estrutura de direito privado.

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Características dos bens Características dos bens públicospúblicos

Alienabilidade condicionada => se Alienabilidade condicionada => se vierem a ser desafetados, poderão vierem a ser desafetados, poderão ser alienados ser alienados

Imprescritíveis Imprescritíveis

Impenhoráveis Impenhoráveis

Não-oneráveisNão-oneráveis

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Alienabilidade Alienabilidade condicionadacondicionada

Código CivilCódigo Civil

Art. 100. Os bens públicos de uso comum Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.qualificação, na forma que a lei determinar.

Art. 101. Os bens públicos dominicais Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as podem ser alienados, observadas as exigências da lei.exigências da lei.

Page 12: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Alienação de bens Alienação de bens imóveisimóveis

Lei 8.666/93Lei 8.666/93

Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:I - quando I - quando imóveisimóveis, dependerá de , dependerá de autorização legislativa para órgãos autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionaisda administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, , e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrênciamodalidade de concorrência, , dispensada esta nos seguintes casos: dispensada esta nos seguintes casos: a) dação em pagamento; a) dação em pagamento; b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas “f”, “h” e “i”; qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas “f”, “h” e “i”; (Redação dada pela Medida Provisória nº 458, de 2009)c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei; c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei; d) investidura; d) investidura; e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo; (Incluída e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo; (Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994)pela Lei nº 8.883, de 1994)f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública; (Redação dada pela Lei nº 11.481, de 2007)entidades da administração pública; (Redação dada pela Lei nº 11.481, de 2007)(...) (...)

Obs. Há outros incisosObs. Há outros incisos

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Alienação de bens Alienação de bens imóveisimóveis

Lei 8.666/93Lei 8.666/93

Art. 18.  Na concorrência para a venda de bens imóveis, a fase Art. 18.  Na concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliação.quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliação.Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 8.883, de 1994)Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 8.883, de 1994)

Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:autoridade competente, observadas as seguintes regras:I - avaliação dos bens alienáveis;I - avaliação dos bens alienáveis;II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de concorrência ou leilão. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)1994)

Page 14: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Bens imóveis da União (Lei Bens imóveis da União (Lei 9636/98)9636/98)

Art. 24. A venda de Art. 24. A venda de bens imóveis da Uniãobens imóveis da União será feita mediante será feita mediante concorrência concorrência ou leilãoou leilão público, observadas as seguintes condições: público, observadas as seguintes condições:    I - na venda por leilão público, a publicação do edital observará as mesmas I - na venda por leilão público, a publicação do edital observará as mesmas disposições legais aplicáveis à concorrência pública; disposições legais aplicáveis à concorrência pública; II - os licitantes apresentarão propostas ou lances distintos para cada II - os licitantes apresentarão propostas ou lances distintos para cada imóvel;imóvel; III - a caução de participação, quando realizada licitação na modalidade de III - a caução de participação, quando realizada licitação na modalidade de concorrência, corresponderá a 10% (dez por cento) do valor de avaliação; concorrência, corresponderá a 10% (dez por cento) do valor de avaliação; IV - no caso de leilão público, o arrematante pagará, no ato do pregão, sinal IV - no caso de leilão público, o arrematante pagará, no ato do pregão, sinal correspondente a, no mínimo, 10% (dez por cento) do valor da arrematação, correspondente a, no mínimo, 10% (dez por cento) do valor da arrematação, complementando o preço no prazo e nas condições previstas no edital, sob complementando o preço no prazo e nas condições previstas no edital, sob pena de perder, em favor da União, o valor correspondente ao sinal e, em pena de perder, em favor da União, o valor correspondente ao sinal e, em favor do leiloeiro, se for o caso, a respectiva comissão;favor do leiloeiro, se for o caso, a respectiva comissão;V - o leilão público será realizado por leiloeiro oficial ou por servidor V - o leilão público será realizado por leiloeiro oficial ou por servidor especialmente designado; especialmente designado; VI - quando o leilão público for realizado por leiloeiro oficial, a respectiva VI - quando o leilão público for realizado por leiloeiro oficial, a respectiva comissão será, na forma do regulamento, de até 5% (cinco por cento) do comissão será, na forma do regulamento, de até 5% (cinco por cento) do valor da arrematação e será paga pelo arrematante, juntamente com o sinal; valor da arrematação e será paga pelo arrematante, juntamente com o sinal; VII - o preço mínimo de venda será fixado com base no valor de mercado do VII - o preço mínimo de venda será fixado com base no valor de mercado do imóvel, estabelecido em avaliação de precisão feita pela SPU, cuja validade imóvel, estabelecido em avaliação de precisão feita pela SPU, cuja validade será de seis meses; será de seis meses; VIII - demais condições previstas no regulamento e no edital de licitação. (...)VIII - demais condições previstas no regulamento e no edital de licitação. (...)

Page 15: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Alienação de bens móveisAlienação de bens móveis

Lei 8.666/93Lei 8.666/93

Art. 22. (...)Art. 22. (...) § 5§ 5oo  Leilão é a modalidade de licitação entre   Leilão é a modalidade de licitação entre

quaisquer interessados para a quaisquer interessados para a venda de bens venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou produtos legalmente apreendidos ou penhoradospenhorados, ou para a alienação de bens , ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação avaliação

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ImprescritibilidadeImprescritibilidade

Constituição FederalConstituição Federal

Art. 183. Aquele que possuir como sua área Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. rural.

(...)(...)§ 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por § 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.usucapião.

Page 17: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

ImprescritibilidadeImprescritibilidadeConstituição Federal Constituição Federal

Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinqüenta hectares, zona rural, não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade. propriedade. Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião. adquiridos por usucapião.

Código CivilCódigo Civil

Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.usucapião.

Page 18: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Não onerabilidade e Não onerabilidade e impenhorabilidadeimpenhorabilidade

Constituição FederalConstituição Federal

Art. 100. À exceção dos créditos de natureza Art. 100. À exceção dos créditos de natureza alimentícia, os pagamentos devidos pela alimentícia, os pagamentos devidos pela Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, em Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. para este fim.

Page 19: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Uso privativo de bem Uso privativo de bem público por particularpúblico por particular

Autorização de usoAutorização de uso

Permissão de usoPermissão de uso

Concessão de usoConcessão de uso

Concessão real de usoConcessão real de uso

Page 20: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Uso privativo de bem Uso privativo de bem público por particularpúblico por particular

Autorização e permissão: ato Autorização e permissão: ato unilateral, discricionário, precário e unilateral, discricionário, precário e revogávelrevogável

Concessão: natureza contratual Concessão: natureza contratual (bilateral), discricionária, sem (bilateral), discricionária, sem precariedade (respeito ao termo precariedade (respeito ao termo cotratual)cotratual)

Page 21: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Concessão real de usoConcessão real de uso

Art. 7º do Decreto-lei 271/67Art. 7º do Decreto-lei 271/67

- Natureza realNatureza real

- Finalidades previstas em lei: Finalidades previstas em lei: urbanização, edificação, urbanização, edificação, industrialização e cultivoindustrialização e cultivo

Page 22: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Art. 7Art. 7oo  É instituída a concessão de uso de terrenos públicos ou particulares   É instituída a concessão de uso de terrenos públicos ou particulares remunerada ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado, como direito remunerada ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado, como direito real resolúvel, para fins específicos de regularização fundiária de interesse real resolúvel, para fins específicos de regularização fundiária de interesse social, urbanização, industrialização, edificação, cultivo da terra, social, urbanização, industrialização, edificação, cultivo da terra, aproveitamento sustentável das várzeas, preservação das comunidades  aproveitamento sustentável das várzeas, preservação das comunidades  tradicionais e seus meios de subsistência ou outras modalidades de tradicionais e seus meios de subsistência ou outras modalidades de interesse social em áreas urbanas. (Redação dada pela Lei nº 11.481, de interesse social em áreas urbanas. (Redação dada pela Lei nº 11.481, de 2007)2007)§ 1º A concessão de uso poderá ser contratada, por instrumento público ou § 1º A concessão de uso poderá ser contratada, por instrumento público ou particular, ou por simples termo administrativo, e será inscrita e cancelada particular, ou por simples termo administrativo, e será inscrita e cancelada em livro especial. em livro especial. § 2º Desde a inscrição da concessão de uso, o concessionário fruirá § 2º Desde a inscrição da concessão de uso, o concessionário fruirá plenamente do terreno para os fins estabelecidos no contrato e responderá plenamente do terreno para os fins estabelecidos no contrato e responderá por todos os encargos civis, administrativos e tributários que venham a por todos os encargos civis, administrativos e tributários que venham a incidir sobre o imóvel e suas rendas. incidir sobre o imóvel e suas rendas. § 3º Resolve-se a concessão antes de seu termo, desde que o concessionário § 3º Resolve-se a concessão antes de seu termo, desde que o concessionário dê ao imóvel destinação diversa da estabelecida no contrato ou termo, ou dê ao imóvel destinação diversa da estabelecida no contrato ou termo, ou descumpra cláusula resolutória do ajuste, perdendo, neste caso, as descumpra cláusula resolutória do ajuste, perdendo, neste caso, as benfeitorias de qualquer natureza. benfeitorias de qualquer natureza. § 4º A concessão de uso, salvo disposição contratual em contrário, transfere-§ 4º A concessão de uso, salvo disposição contratual em contrário, transfere-se por ato inter vivos , ou por sucessão legítima ou testamentária, como os se por ato inter vivos , ou por sucessão legítima ou testamentária, como os demais direitos reais sobre coisas alheias, registrando-se a transferência. demais direitos reais sobre coisas alheias, registrando-se a transferência. § 5§ 5oo  Para efeito de aplicação do disposto no caput deste artigo, deverá ser   Para efeito de aplicação do disposto no caput deste artigo, deverá ser observada a anuência prévia: (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)observada a anuência prévia: (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007) I - do Ministério da Defesa e dos Comandos da Marinha, do Exército ou da I - do Ministério da Defesa e dos Comandos da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, quando se tratar de imóveis que estejam sob sua Aeronáutica, quando se tratar de imóveis que estejam sob sua administração; e (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)administração; e (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)II - do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência de República, II - do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência de República, observados os termos do inciso III do § 1observados os termos do inciso III do § 1oo do art. 91 da Constituição do art. 91 da Constituição Federal. (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)Federal. (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

Page 23: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Concessão especial de uso Concessão especial de uso para fins de moradiapara fins de moradia

Posse por cinco anos até 30 de junho Posse por cinco anos até 30 de junho de 2001de 2001

Posse ininterrupta e pacíficaPosse ininterrupta e pacífica Imóvel urbano de até 250m2Imóvel urbano de até 250m2 Fins de moradiaFins de moradia Não ter o particular outro imóvelNão ter o particular outro imóvel

=> Neste caso, a natureza da => Neste caso, a natureza da concessão é vinculadaconcessão é vinculada

Page 24: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

MP 2220/01MP 2220/01Art. 1Art. 1oo  Aquele que, até 30 de junho de 2001, possuiu   Aquele que, até 30 de junho de 2001, possuiu como seu, por cinco anos, ininterruptamente e sem como seu, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, até duzentos e cinqüenta metros quadrados de oposição, até duzentos e cinqüenta metros quadrados de imóvel público situado em área urbana, utilizando-o para imóvel público situado em área urbana, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, tem o direito à concessão sua moradia ou de sua família, tem o direito à concessão de uso especial para fins de moradia em relação ao bem de uso especial para fins de moradia em relação ao bem objeto da posse, desde que não seja proprietário ou objeto da posse, desde que não seja proprietário ou concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano concessionário, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.ou rural.§ 1§ 1oo  A concessão de uso especial para fins de moradia   A concessão de uso especial para fins de moradia será conferida de forma gratuita ao homem ou à mulher, será conferida de forma gratuita ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civilou a ambos, independentemente do estado civil § 2§ 2oo  O direito de que trata este artigo não será   O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo concessionário mais de uma vez.reconhecido ao mesmo concessionário mais de uma vez. § 3§ 3oo  Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo   Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, na posse de seu antecessor, continua, de pleno direito, na posse de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão.sucessão.

Page 25: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Uso de bem público por outro ente Uso de bem público por outro ente público ou por particular para público ou por particular para

prestação de serviço de interesse prestação de serviço de interesse públicopúblico

Cessão de usoCessão de uso

GratuitaGratuita Com ou sem prazoCom ou sem prazo Sem finalidade lucrativaSem finalidade lucrativa Finalidade que interesse à coletividadeFinalidade que interesse à coletividade

Page 26: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

Enfiteuse (“aforamento Enfiteuse (“aforamento público”)público”)

““Instituto pelo qual o Estado permite ao Instituto pelo qual o Estado permite ao particular o uso privativo de bem público a título particular o uso privativo de bem público a título de domínio útil, mediante a obrigação de pagar de domínio útil, mediante a obrigação de pagar ao proprietário uma pensão ou foro anual, certo e ao proprietário uma pensão ou foro anual, certo e invariável” (JSCF)invariável” (JSCF)

Foro anual e laudêmio na transferência do Foro anual e laudêmio na transferência do domínio útil do bem. Senhorio direto tem domínio útil do bem. Senhorio direto tem preferência para reaver o bem em caso de preferência para reaver o bem em caso de alienaçãoalienação

Terrenos de marinha podem ser objeto de Terrenos de marinha podem ser objeto de aforamento aforamento

Page 27: Atividades e atos administrativos Aulas 19 e 20 Bens públicos

ADCTADCTArt. 49. A lei disporá sobre o instituto da enfiteuse em Art. 49. A lei disporá sobre o instituto da enfiteuse em imóveis urbanos, sendo facultada aos foreiros, no caso de imóveis urbanos, sendo facultada aos foreiros, no caso de sua extinção, a remição dos aforamentos mediante aquisição sua extinção, a remição dos aforamentos mediante aquisição do domínio direto, na conformidade do que dispuserem os do domínio direto, na conformidade do que dispuserem os respectivos contratos. respectivos contratos. § 1º - Quando não existir cláusula contratual, serão adotados § 1º - Quando não existir cláusula contratual, serão adotados os critérios e bases hoje vigentes na legislação especial dos os critérios e bases hoje vigentes na legislação especial dos imóveis da União.imóveis da União.§ 2º - Os direitos dos atuais ocupantes inscritos ficam § 2º - Os direitos dos atuais ocupantes inscritos ficam assegurados pela aplicação de outra modalidade de contrato.assegurados pela aplicação de outra modalidade de contrato.§ 3º - § 3º - A enfiteuse continuará sendo aplicada aos terrenos de A enfiteuse continuará sendo aplicada aos terrenos de marinha e seus acrescidos, situados na faixa de segurança, a marinha e seus acrescidos, situados na faixa de segurança, a partir da orla marítimapartir da orla marítima..§ 4º - Remido o foro, o antigo titular do domínio direto § 4º - Remido o foro, o antigo titular do domínio direto deverá, no prazo de noventa dias, sob pena de deverá, no prazo de noventa dias, sob pena de responsabilidade, confiar à guarda do registro de imóveis responsabilidade, confiar à guarda do registro de imóveis competente toda a documentação a ele relativacompetente toda a documentação a ele relativa

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Caso geradorCaso gerador

Empresa de camping localizada em Empresa de camping localizada em praia (terreno de marinha)praia (terreno de marinha)

Realizou benfeitoriaisRealizou benfeitoriais

Tem licença da prefeitura para Tem licença da prefeitura para funcionar funcionar

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RESP 635890

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Caso geradorCaso gerador

Uso de bem público municipal por Uso de bem público municipal por concessionária de serviço público concessionária de serviço público federal. Pode haver cobrança?federal. Pode haver cobrança?

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RESP 881937 RESP 881937

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RESP 802.428

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Qual a natureza Qual a natureza jurídica dos bens jurídica dos bens

das estatais?das estatais?

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Natureza jurídica dos bens Natureza jurídica dos bens das estataisdas estatais

JSCF => bens privados – ver o JSCF => bens privados – ver o Código CivilCódigo Civil

MSZP => depende: a estatal MSZP => depende: a estatal desenvolve atividade econômica ou desenvolve atividade econômica ou presta serviço público?presta serviço público?

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MSZPMSZP

““Com relação às entidades da Administração Com relação às entidades da Administração Indireta com personalidade de direito privado, Indireta com personalidade de direito privado, grande parte presta serviços públicos; desse grande parte presta serviços públicos; desse modo, a mesma razão que levou o legislador a modo, a mesma razão que levou o legislador a imprimir regime jurídico publicístico aos bens imprimir regime jurídico publicístico aos bens de uso especial, pertencentes às pessoas de uso especial, pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno, tornando-os jurídicas de direito público interno, tornando-os inalienáveis, imprescritíveis, insuscetíveis de inalienáveis, imprescritíveis, insuscetíveis de usucapião e de direitos reais, justifica a adoção usucapião e de direitos reais, justifica a adoção de idêntico regime para os bens de entidades de idêntico regime para os bens de entidades da Administração Indireta afetados à realização da Administração Indireta afetados à realização de serviços públicos.” (de serviços públicos.” (Direito administrativoDireito administrativo, , 21ª ed., 2008, p. 438)21ª ed., 2008, p. 438)

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RESP 447867RESP 447867