atividade 1: será que eu vejo alguma coisa dentro da...

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Oficina 1 – Órgãos de Sentidos 1. Introdução A concepção de corpo humano como um sistema integrado, que interage com o ambiente e reflete a história de vida do sujeito, orienta essa oficina. O conhecimento sobre o corpo humano para o aluno deve estar associado a um melhor conhecimento do seu próprio corpo, por ser seu e por ser único, e com o qual ele tem uma intimidade e uma percepção subjetiva que ninguém mais pode ter. Essa visão favorece o desenvolvimento de atitudes de respeito e de apreço pelo próprio corpo e pelas diferenças individuais. As atividades dessa oficina incentivam a criança a prestar atenção em sim mesma e nos colegas percebendo-se única e também semelhante aos demais. Ao trabalhar os órgãos dos sentidos vamos além da simples descrição de um conteúdo, criando oportunidade para a criança compreender a relação entre sensações, memória, imaginação e percepção. Procuramos também incentivar a atenção e o cuidado da criança para com o próprio corpo em interação com o ambiente. Proposta do Programa: Objetivo do conhecimento Objetivos deste documento Órgãos dos Sentidos Para melhor preservar a saúde pessoal e a qualidade de vida ampliando a capacidade de discriminação visual, olfativa, tátil, gustativa e auditiva. Competências específicas Identificação dos órgãos dos sentidos e suas funções; reconhecimento da importância dos órgãos dos sentidos para a identificação das características de diversos ambientes; conscientização da necessidade de se manter o corpo saudável, em especial os órgãos dos sentidos; identificação da origem dos alimentos e sua importância para uma vida saudável. Comentários Após o nascimento, a criança começa a interagir e a explorar o meio em que vive e, gradativamente, vai adquirindo autoconsciência e conhecimento do mundo ao seu redor. O conhecimento com o qual o aluno chega à sala de aula é uma base sólida para a produção e o desenvolvimento do saber, é preciso levá-lo em conta e saber utilizá-lo dentro do processo pedagógico. Atividade 1: Será que eu vejo alguma coisa dentro da lata? 1 – Apresentação do problema O professor apresenta o objeto e explica como foi confeccionado e faz a pergunta: será que eu vejo alguma coisa dentro da lata? Objetivos:

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Oficina 1 – Órgãos de Sentidos

1. Introdução

A concepção de corpo humano como um sistema integrado, que interage com o ambiente e reflete a história de vida do sujeito, orienta essa oficina.

O conhecimento sobre o corpo humano para o aluno deve estar associado a um melhor conhecimento do seu próprio corpo, por ser seu e por ser único, e com o qual ele tem uma intimidade e uma percepção subjetiva que ninguém mais pode ter. Essa visão favorece o desenvolvimento de atitudes de respeito e de apreço pelo próprio corpo e pelas diferenças individuais.

As atividades dessa oficina incentivam a criança a prestar atenção em sim mesma e nos colegas percebendo-se única e também semelhante aos demais. Ao trabalhar os órgãos dos sentidos vamos além da simples descrição de um conteúdo, criando oportunidade para a criança compreender a relação entre sensações, memória, imaginação e percepção. Procuramos também incentivar a atenção e o cuidado da criança para com o próprio corpo em interação com o ambiente.

Proposta do Programa:

Objetivo do conhecimento Objetivos deste documento

Órgãos dos Sentidos

Para melhor preservar a saúde pessoal e a qualidade de vida

ampliando a capacidade de discriminação visual, olfativa, tátil, gustativa e

auditiva.

Competências específicas

Identificação dos órgãos dos sentidos e suas funções;

reconhecimento da importância dos órgãos dos sentidos para a identificação das características de diversos ambientes;

conscientização da necessidade de se manter o corpo saudável, em especial os órgãos dos sentidos;

identificação da origem dos alimentos e sua importância para uma vida saudável.

Comentários Após o nascimento, a criança começa a interagir e a explorar o meio em que vive e, gradativamente, vai adquirindo autoconsciência e conhecimento do mundo ao seu redor. O conhecimento com o qual o aluno chega à sala de aula é uma base sólida para a produção e o desenvolvimento do saber, é preciso levá-lo em conta e saber utilizá-lo dentro do processo pedagógico.

Atividade 1: Será que eu vejo alguma coisa dentro da lata?

1 – Apresentação do problema O professor apresenta o objeto e explica como foi confeccionado e faz a

pergunta: será que eu vejo alguma coisa dentro da lata? Objetivos:

Mostrar a importância da visão na vida das pessoas; identificar e compreender quais as informações que recebemos através dos nossos olhos e como as interpretamos.

2 – Experimentação:

Material:

1 abridor de latas 50 cm de arame fino um pedaço de cartolina: 4cm x 1cm 1 prego com ponta pequena (3mm de diâmetro) fita adesiva 1 lata vazia de óleo de cozinha papel vegetal 10 x 10 cm martelo Como fazer? 1) Abra completamente a parte de cima da lata. Fure o centro do fundo da lata com um prego grosso, com cerca de 3mm de diâmetro.

2) Recorte um retângulo de cartolina de 1 cm x 4 cm e cole-o com a fita adesiva sobre o furo da lata. Faça um furo na cartolina com uma agulha, coincidindo com o furo da lata.

3) Faça um anel de arame com um diâmetro um pouco menor que o da lata. Deixe um cabo no arame com cerca de 12 cm. Recorte um disco de papel vegetal um pouco menor que a largura da lata. Cole o disco de papel vegetal no anel, dobrando as pontas. Coloque este material montado dentro da lata e afaste-o cerca de 5 cm do fundo.

Aponte a face furada da lata para um objeto que esteja num local bem iluminado. Aguarde alguns segundos para que sua vista se acostume com as condições de luz dentro da lata.

Observe a imagem formada na lata. Para evitar a entrada de luz pela parte aberta, segure a lata com as duas mãos bem próximas do olho, ou então, cubra a cabeça e parte da lata com um pano escuro. Varie a posição da tela e observe o interior da lata.

Deixe as crianças saírem da sala e observarem outras imagens.

3 – Levantamento de hipóteses

As crianças poderão levantar várias hipóteses para responder a pergunta do problema:

porque a imagem da lata não tem o cérebro para invertê-la; a imagem dentro da lata aparece por causa dos raios de luz que passam

pelo furo que foi feito na lata; parece com o funcionamento do olho humano para ver as imagens; a pupila ajuda na entrada da luz para a imagem passar. Não enxergamos sem a luz

4 – Discussão Coletiva:

As crianças discutem no grupo suas respostas e o professor direciona fazendo os seguintes questionamentos:

que relação existe entre o olho da gente e o que você vê na lata? Qual a importância da luz para o olho humano? Por que tem que está escuro para você vê dentro da lata? Qual a comparação que você faz desta lata com um exame de vista? O que é necessário para enxergar? Você consegue enxergar a imagem dentro da lata se estiver muito

claro?

5 – Registro:

Os alunos deverão escrever um pequeno texto contando como foi realizada a atividade.

Atividade 2: O Olfato e o Paladar Eu preciso do nariz para sentir o gosto dos alimentos?

1 – Apresentação do problema

A professora inicia a atividade escrevendo no quadro a pergunta: Eu preciso do meu nariz para sentir o gosto dos alimentos? Objetivos:

Perceber e distinguir informações recebidas do ambiente através do

olfato; verificar a importância do cheiro para sentir o gosto das substâncias na boca; levar o aluno a identificar diferentes odores.

2- Levantamento de hipóteses

Provavelmente as crianças dirão que não precisam do nariz porque os alimentos são ingeridos pela boca e não pelo nariz.

3 – Experimentação:

A professora direciona os alunos em grupos para as mesas que terão vários objetos para ele testar o olfato, o paladar e a audição.

Colocar um óculos de natação em um dos membros do grupo e tampá-lo para que a pessoa não veja nada do que está acontecendo ao seu redor. Um outro membro do grupo dirá para que coloque a mão na mesa e pegue um objeto da mesa e faça o teste com as seguintes perguntas: tem cheiro? que gosto tem? Os membros do grupo irão anotando num pequeno quadro tudo o que disser e depois fazem os questionamentos.

4 – Discussão Coletiva:

As crianças discutem no grupo suas respostas e o professor direciona fazendo os seguintes questionamentos:

Realmente precisamos sentir o cheiro para perceber o gosto?

Todas as coisas que pegamos conseguimos perceber o cheiro?

Quando estamos gripados sentimos o cheiro do mesmo jeito?

Você conseguiu sentir vários cheiros diferentes?

O que estes cheiros te lembram?

Alimentos são mais fáceis de identificar só pelo cheiro que outros materiais?

O nariz pode nos salvar dos perigos?

5 – Registro:

Os alunos deverão escrever um pequeno texto contando como foi realizada a atividade.

Atividade 3: Que som é este?

1 – Apresentação do problema A professora inicia a atividade escrevendo no quadro a pergunta: que

som é este?

Objetivos:

Reconhecer que o som ocorre por meio de vibrações; identificar diversos sons através de situações que já vivemos ou que estamos vivendo e que influência eles tem na nossa vida

2- Levantamento de hipóteses

Possivelmente as crianças reconhecerão a grande maioria dos sons e farão uma associação com alguma situação em sua vida.

3 – Experimentação:

O grupo vai escutar vários sons diferentes e, seguindo a tabela a seguir, irá fazer após a dinâmica alguns questionamentos:  

SOM  O QUE É?  O QUE SINTO? 

TIRO     

AMBULÂNCIA     

SAPO      

NATAL     

POLÍCIA     

FORRÓ     

PÁSSARO     

CACHORRO     

BATERIA DE CARNAVAL     

4 – Discussão Coletiva:

As crianças discutem no grupo suas respostas e o professor direciona fazendo os seguintes questionamentos:

Como você identificou os diferentes sons? O volume de algum som te incomodou? Quem estava mais perto do som escutou melhor? Percebi os sons com facilidade? Como uma pessoa surda vive sem estes e outros sons? Reconhecemos as pessoas pela voz?

5 – Registro:

Os alunos deverão escrever um pequeno texto contando como foi realizada a atividade.

Atividade 4: Tem gosto de quê?

1 – Apresentação do problema A professora inicia a atividade escrevendo no quadro a pergunta: tem

gosto de quê?

Objetivos:

Fazer com que os alunos percebam e identifiquem os diferentes sabores que existem; verificar se os alunos conseguem perceber a importância da língua na identificação dos sabores.

2- Levantamento de hipóteses

As crianças conseguem identificar através da língua os diversos sabores apresentados a ela.

3 – Experimentação:

Dividir os alunos em grupo de 5 pessoas. Separar vários alimentos e não permitir que os alunos os vejam: colocar vendas nos olhos para que possam somente sentir o gosto dos alimentos. Segue um modelo de um quadro a seguir: Primeiro, tampe o nariz e experimente os alimentos. O que acontece? Depois, experimente o alimento com o nariz aberto. Existe alguma diferença?

ALIMENTOS ÁCIDO AZEDO DOCE SALGADO O QUE É?

DOCE ALHO VINAGRE JILÓ PIPOCA COM SAL

PIPOCA SEM SAL

4 – Discussão Coletiva:

As crianças discutem no grupo suas respostas e o professor direciona fazendo os seguintes questionamentos:

Quando estamos gripados sentimos o gosto do mesmo jeito? Por que conseguimos identificar os diferentes sabores? Ao identificar os sabores você se lembrou de alguma situação? Se lavarmos a boca com água depois de colocar um alimento na boca,

perceberemos alguma diferença? Por que, as vezes, tampamos o nariz ao tomarmos um remédio amargo? Se misturarmos vários sabores ao mesmo tempo perceberemos alguma

diferença?

A língua tem alguma importância no sabor dos alimentos?

5 – Registro:

Os alunos deverão escrever um pequeno texto contando como foi realizada a atividade.

Atividade 5: O que tem atrás do muro?

1 – Apresentação do problema

A professora inicia a atividade escrevendo no quadro a pergunta: o que tem atrás do muro?

Objetivos:

Perceber que a através do tato podemos identificar vários objetos; verificar se temos a mesma sensibilidade em várias partes do corpo; �levar os alunos a observarem que a sensibilidade varia de pessoa para pessoa; identificar objetos através do tato.

2- Levantamento de hipóteses

Os alunos conseguirão sentir e identificar os objetos colocados na mão através do toque e do manuseio.

3 – Experimentação:

Os alunos deverão colocar as mãos em um buraco com um pano e tentar identificar os objetos que serão apresentados a ele, como por exemplo, gelo, prego, algum animal vivo, carrapicho, moeda, tijolo, bolsa de água quente, pedra, dentadura, amoeba (geléia), bichinho de plástico e senti-lo em várias partes do corpo – braço, perna, joelho, costas, no rosto. Analisar textura, tamanho, forma, calor, frio, etc. Após este teste, faça o mesmo colocando os objetos nas mãos e compare os resultados.

4 – Discussão Coletiva:

As crianças discutem no grupo suas respostas e o professor direciona fazendo os seguintes questionamentos:

Você sentiu diferença ao tocar os objetos apresentados? Tem alguma diferença em sentir os objetos na mão e em outra parte do

corpo? Como uma pessoa cega identifica as coisas no seu dia-a-dia? Você consegue ler com o tato melhor que um cego? Você conseguiu identificar os objetos mais rápido ou mais lentamente

que o seu colega ?

5 – Registro:

Os alunos deverão escrever um pequeno texto contando como foi realizada a atividade.

Atividade 6: Tem um rato na gaiola?

1 – Apresentação do problema

O professor apresenta o objeto e explica como foi confeccionado e faz a pergunta: tem um rato na gaiola? Objetivos: Mostrar a importância da visão na vida das pessoas; identificar e compreender quais as informações que recebemos através dos nossos olhos e como as interpretamos no nosso cérebro, enviando uma resposta.

2 – Experimentação:

Material:

1 pedaço de papelão 1 pedaço de barbante de cerca de 1,5m papel e canetas coloridas, ou lápis de cor 1 agulha ou tesoura Como fazer: Recorte um círculo de papelão de 6cm de diâmetro. Desenhe o rato (ou cole uma figura de qualquer outro animal) num círculo de papel branco com os mesmos 6 cm de diâmetro. Desenhe a gaiola em outro círculo do mesmo tamanho. Recorte os desenhos e cole-os, um em cada face do círculo de papelão. Com a agulha ou tesoura, faça um furo em cada extremidade do círculo. Corte o barbante pela metade e passe um pedaço em cada furo do círculo. Agora faça o disco rodar, enrolando o barbante. Depois estique bem o barbante para ele desenrolar depressa. Observe o resultado.

3 – Levantamento de hipóteses

As crianças poderão levantar várias hipóteses para responder a pergunta do problema:

Quando a gente move depressa parece que o rato está preso.

A imagem está se movendo tão rápido que parece que o rato está em movimento. Nosso cérebro interpreta assim.

4 – Discussão Coletiva:

As crianças discutem no grupo suas respostas e o professor direciona fazendo os seguintes questionamentos: O que está acontecendo? O rato e a gaiola rodam tão depressa que a persistência das imagens na retina faz com que o rato pareça estar dentro da gaiola. Essa é apenas uma das várias ilusões de óptica naturais ou artificiais capazes de enganar os seus sentidos. Se você segurar um livro fechado e passar rapidamente o canto superior direito com os dedos, vai ver outro movimento produzido por ilusão de óptica.

5 – Registro:

Os alunos deverão escrever um pequeno texto contando como foi realizada a atividade.

Atividade 7: Isto se parece com quê?

1 – Apresentação do problema

O professor apresenta o objeto e explica como foi confeccionado e faz a pergunta: isto se parece com quê? Objetivos:

Mostrar a importância da audição na vida das pessoas; identificar e compreender quais as informações que recebemos através dos nossos ouvidos; comparar este simples experimento com o nosso modo de ouvir, ou seja, o funcionamento do nosso aparelho auditivo.

2 – Experimentação:

Material: 1 lata vazia de conservas, limpa e sem rótulo cola elásticos de escritório 1 bola ou bexiga de encher 1 lanterna 1 espelho de 2 x 2 cm fita gomada Como fazer: Tire o fundo da lata. Corte o bico da bola e jogue fora. Estique o que sobrou da bola sobre uma das extremidades da lata e fixe-as com os elásticos. Cole o pedaço do espelho na borracha, mas não no centro, e sim mais para perto da borda da lata. Acenda a lanterna e dirija a luz para o espelho, de tal modo que

você consiga enxergar a mancha luminosa refletida na parede. Fixe a lanterna com a fita gomada. Mantenha a lata na posição horizontal, sem movê-la. Agora cante ou grite na abertura da lata. Observe que, quando você canta, a mancha de luz oscila rapidamente.

3 – Levantamento de hipóteses

As crianças poderão levantar várias hipóteses para responder a pergunta do problema:

Está mexendo porque a bexiga vibrou O som vem através das vibrações Esta membrana onde está o espelho vibra e se parece com nosso

ouvido quando escutamos um barulho muito alto. Dependendo da intensidade, mexe mais ou menos.

4 – Discussão Coletiva:

As crianças discutem no grupo suas respostas e o professor direciona fazendo os seguintes questionamentos: O que está acontecendo? O tímpano é uma membrana esticada. Quando chegam ao tímpano, as ondas sonoras vibram, e o cérebro interpreta essas vibrações como sons. A mancha oscilando na parede indica que a membrana onde está o espelho vibra. Isso acontece porque sua voz se propagou, alcançou a membrana e a fez vibrar. O nosso tímpano, que é uma membrana esticada, funciona assim.

5 – Registro:

Os alunos deverão escrever um pequeno texto contando como foi realizada a atividade.

Atividade 8: será que vai dar som?

1 – Apresentação do problema O professor apresenta o objeto e explica como foi confeccionado e faz a

pergunta: será que vai dar som? Objetivos:

Mostrar a importância da audição na vida das pessoas; identificar e compreender quais as informações que recebemos através dos nossos ouvidos; mostrar os diferentes tons que escutamos.

2 – Experimentação:

Violão caseiro: Material: 1 caixa de sapato com tampa 6 a 8 elásticos de escritório 12 tarraxas ou pregos pequenos 1 cartolina de cor parda ou 1 folha de papel pardo Como fazer: Recorte um círculo em uma caixa de papelão comprida (pode ser de sapato e com tampa). Dobre uma cartolina para servir de “ponte” (apoio) e cole-a acima do buraco, como mostra a figura abaixo. Fixe seis prendedores (que pode ser tarraxas ou pequenos pregos) de cada lado da caixa e estique seis elásticos fortes cruzando a caixa por cima da “ponte”. Amarre-os nos prendedores. Dedilhe os elásticos para produzir som. Estique-os e você obterá um som mais agudo.

Flauta primitiva: Material: 7 canudinhos (de preferência largos) 30 cm de plástico colante colorido

Como fazer: Distribua sete canudinhos a uma distância de 1,5 cm entre si. Com um plástico

colante, prenda-os

como mostra a figura abaixo. Para conseguir

notas diferentes,

corte-os em tamanhos decrescentes. Sopre na extremidade de cada canudinho para produzir as notas.

Corneta de funil - Material: 1 funil transparente, pequeno 1metro de mangueira

Como fazer: Você pode fazer uma corneta bastante simples acoplando um funil a um pedaço de mangueira. Tente pressionar seus lábios fortemente e depois sopre para provocar vibrações rápidas. O som emitido será similar ao do trompete. Depois, enrole a mangueira sobre seus ombros e segure o funil para cima. Ainda mantendo seus lábios pressionados, sopre com força na extremidade da mangueira. Com um pouco de prática, você emitirá uma nota nítida.

3 – Levantamento de hipóteses

As crianças poderão levantar várias hipóteses para responder a pergunta do problema:

O som também vibra Meu cérebro ajuda a interpretar o som Os canudos, sendo de tamanhos diferentes, mostram sons também

diferentes.

4 – Discussão Coletiva:

As crianças discutem no grupo suas respostas e o professor direciona fazendo os seguintes questionamentos: Será que o canudo mais curto produz um som diferente do canudo mais longo? Seu cérebro transforma as vibrações em sons. Por quê? Será que tem alguma outra estrutura envolvida neste processo? Se eu fizer mais força ao soprar o instrumento o som será diferente? Terá maior ou menor vibração?

5 – Registro:

Os alunos deverão escrever um pequeno texto contando como foi realizada a atividade.