Todos os anos crianças indígenas perdem a vida desnecessariamenTe –

enTerradas vivas, sufocadas com folhas, envenenadas, abandonadas para morrer na floresTa ou víTimas de desnuTrição. Tais morTes poderiam ser eviTadas se os povos indígenas Tivessem maior acesso à alTernaTivas e às políTicas públicas de saúde e educação.

uma voz pela vida

A ATINI - VOZ PELA VIDA, organização sem fins lucrativos, sediada em Brasília - DF, atua de forma pioneira na defesa do direito das crianças indígenas.

Formada por líderes indígenas, antropólogos, linguistas, políticos, educadores, advogados e religiosos, a Atini nutre profundo respeito pelas culturas indígenas, por isso apóia toda iniciativa de indivíduos ou organizações indígenas que entendem que respeito não se confunde com tolerância a práticas que prejudicam o bem estar das crianças. Nos últimos anos diversas famílias indígenas têm ousado romper a tradição e manter vivas suas crianças. Organizações indígenas de várias partes do Brasil começam a se mobilizar com o objetivo de oferecer uma segunda chance a toda e qualquer criança. Mas para isso, eles precisam de ajuda.

um pouco de hisTória

Nosso movimento inspirou-se na luta de Muwaji Suruwahá, uma mulher indígena que levantou sua voz com coragem a favor da filha Iganani. A menina nasceu com paralisia cerebral, e por isso foi condenada à morte pelos costumes tribais. Mas Muwaji quebrou as tradições do seu povo e a burocracia do mundo de fora para manter sua filha viva e garantir seu tratamento médico.

A luta de Muwaji inspirou não apenas a ATINI, mas influenciou deputados e senadores que elaboraram Projetos de Lei que visam à proteção das crianças indígenas. Inspirou tambem escritores, cineastas e jornalistas, que vem produzindo documentários e textos que ajudam a levar cada vez mais longe esta voz pela vida.

A causa da Atini reflete o espírito da Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas e está totalmente de acordo com os princípios da ONU e da Convenção 169. Está também em harmonia com a Constituição Brasileira e com o Estatuto da Criança e do Adolescente, que preconiza a priorização absoluta do melhor interesse da criança.

nossa missão é reduzir a morTalidade infanTil nas comunidades indígenas,

promovendo a conscienTização em direiTos humanos, fomenTando o diálogo inTerculTural e a educação e providenciando apoio assisTencial para as crianças em siTuação de risco.

valores

Priorização da criança e defesa do seu direito inalienável à vida.

Respeito e valorização da cultura e das práticas tradicionais indígenas, desde que em conformidade com os direitos humanos reconhecidos no âmbito nacional e internacional.

Participação de indígenas em todas as etapas de planejamento e execução dos objetivos.

Respeito e valorização da dignidade do indivíduo, sem discriminação de natureza alguma.

Prestação de conta em todas as áreas.

áreas de aTuação

Produção de material educativo e de conscientização em direitos humanos para uso dentro e fora das comunidades indígenas.

Palestras, seminários, eventos culturais em universidades, igrejas, escolas, empresas.

Fomento à produção acadêmica de material referente ao infanticídio.

Apoio assistencial a crianças em risco e sobreviventes das etnias kamayura, ikpeng, yanomami, kuikuro, kajabi, suruwahá.

publicações “O Direito de Viver”(2006) Cartilha distribuída para mais de 50 etnias, abordando a prática do infanticídio e o direito à vida das crianças indígenas.

“Quebrando o Silêncio - um debate sobre o infanticídio nas comunidades indígenas do Brasil”, (2007) Revista que promove um amplo debate sobre o assunto na sociedade brasileira.

“Saber é Viver” (2009) Cartilha elaborada pelas mães indígenas atendidas pela ATINI e ilustrada pela crianças, para promover o diálogo interétnico e orientar agentes e saúde e parteiras.

eu Tive que pensar, pensar, pensar... eu precisava quebrar a Tradição ou

seguir o caminho do meu povo. decidi seguir por ouTro caminho, e assim abrir caminho para os que vêm depois de mim.” mariTé, da eTnia ikpeng do Xingu

“

documenTários

“Hakani” Elogiado pela conceituada revista científica Bioethical Inquiry como “um filme bem feito, que promove a conscientização e nos coloca diante de um problema que é ao mesmo tempo social, ético, cultural e legal” (Mishra R. HAKANI: A Film Review. Bioethical Inquiry. 2009; 6:135 -137), este poderoso docu-drama contou com a parceria da ATINI em sua realização. Dirigido pelo cineasta David Cunningham e produzido por Enock Freire, HAKANI reconstitui a emocionante história de uma menina indígena que foi salva da morte graças à coragem de seu irmãozinho Bibi, e se tornou um símbolo da luta dos povos indígenas contra o infanticídio.

“Quebrando o Silêncio” Dirigido pela jornalista indígena Sandra Terena, produzido por André Barbosa e com realização da ATINI, o documentário é uma comovente coletânea de depoimentos de indígenas sobre a questão do infanticídio. Foi lançado oficialmente no I Encontro de Mulheres Indígenas do Xingu, em 2009.

projeTo voz nas aldeias

A convite de comunidades e associações indígenas preocupadas com o direito das crianças, a Atini participa de encontros e seminários, dando palestras e facilitando a troca de experiências entre as comunidades, sempre promovendo o diálogo e a busca de alternativas para que toda criança tenha direito à vida e à dignidade. Estes encontros já foram realizados em Rondônia, Roraima, Amazonas e Mato Grosso e reuniram indígenas de mais de 70 etnias diferentes. Em um deles, no Mato Grosso, todos os caciques assumiram voluntariamente um compromisso público de não enterrar mais crianças em suas aldeias.

projeTo mães da arTe

Mães da Arte é um projeto de geração de trabalho e renda para artesãs indígenas residentes em Brasília-DF, em sua maioria atendidas pela Atini. Impossibilitadas de praticar as atividades de subsistência tradicionais, tiram das atividades artesanais seu sustento, de forma precária. “Mães da Arte” tem o objetivo de agregar valor de significado ao trabalho artesanal tradicional, promovendo a prática do comércio justo e facilitando a conquista de novos mercados consumidores, como o mercado de artesanato contemporâneo. Esse conjunto de ações promove um impacto que vai além da geração de trabalho e renda. Ele atua na valorização da cultura indígena, na inclusão social e no fortalecimento da auto-estima dos assistidos pela Atini.

enTre em conTaTo ATINI - VOZ PELA VIDA

SCRN 714/715, Bloco F, Loja 18

70.761-660 Brasília - DF

Fone [61] 3964 7622 | 3202 7626 | 8116 1595

E-mail contato@atini.org

www.atini.org

saiba mais Visite nosso site, ou solicite material

informativo

conTribuia banco do brasil

Agência 2727-8 Conta corrente 13645-x

apadrinhe uma criança Visite www.apadrinhamento.atini.org

ou solicite um formulário de inscrição

mães da arTe Invista no programa de geração de trabalho

e renda para as famílias indígenas

Seja maiS uma voz pela vida