ateliê mathieu duvignaud 2014

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“Criar paisagens é criar sonhos ”

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Mathieu DuvignaudC r e a t i v e L A B

[ ]www.mathieuduvignaud.com

http://www.mathieuduvignaud.com

Formado em Engenharia das Paisagens na ENSNP (France, 2001), colaborou com a criação em 2000 de um grupo de pesquisa sobre arte e urbanismo (Bamagonie), e participa em 2002 do ICOTEM (LARESCO laboratório da Faculdade de Ciências Humanas), Departamento de Sociologia, Poitiers, França.Coordenou a ONG Mundo Micro onde desenvolveu projetos audiovisuais e culturais no Brasil. Em 2009 iniciou um estudo sobre arte e tecnologia, Biofeedart, que visa a criação de uma ferramenta artística e educativa que liga corpo, emoções e arte e ganhou o prêmio FAPERN de criação.

Ultimamente ele acentua seus trabalhos de pesquisa nas obras de Land Art e de Ecologia Urbana atra-vés de instalações artísticas e jardins e é colaborador da agência francesa Landescape de Arquitetura paisagismo e urbanismo ecológico. Atualmente ele dirige a Pinacoteca do Estado do Rio Grande do Norte e coordena o ateliê criativo.



Ilha Ouriço França 2012

Love Me Natal - Br 2013

Jardim «Amour» França 2013

A Muralha Impossível Natal 2014

Arte & Paisagem. As paisagens são fatores da cultura de um território, mas elas também moldam a sensibilidade dos seus habitantes e assim das artes. Existe uma relação íntima entre a paisagem, um território e seus habitantes. A arte do Land Art e a Site Specific tem essa qualidade de poder interagir com o meio ambiente da obra, e criar um laço mais forte entre o território, a obra e o olhar do visitante. A arte vem ampliar a beleza natural de uma paisagem, criando um ponto de “surpresa” e alimentando a curiosidade.Criar frente a um «vazio», nessa página escrita por uma mão que não é quase nossa: a Natureza, ampla e viva, em movimento e curiosa. Trata-se bem de um questionamento sobre si quando se cria com o vivo, porque sempre tem uma parte que não dominamos. Criar com a paisagem é aceitar o acaso e fazer desse um elemento constitutivo da obra. Na base de qualquer impulso criativo, se encontra nossa angústia e nossa necessidade íntima de se “religar” ao mundo, de “ralliance” como explica o filosofo Edgar Morin. A arte questiona antes de tudo o artista e sua posição nesse mundo.A paisagem é artificial, não é nada além que essa porção de visão que nós temos na nossa frente, ou em nós. Trata-se de nosso olhar cartesiano sobre uma natureza anárquica. Porém ele vive, transforma, foge da nossa capacidade a dominá-lo integralmente, finalmente ele nos manipula e nos domina. As paisagens são organismos vivos em constante mutação. O nosso tempo não é o deles, porém qualquer ação dentro dele vai fazê-los e nos fazer evoluir. Trata-se de uma relação interativa e não de um cami-nho estético em senso único. Meu trabalho consiste justamente em brincar com esse tempo oferecendo obras que evoluam ao ritmo desses time-laps diferentes. Desde então, a atividade artística não pode ser cristalizada, ela deve ser acompanhada das transformações. A obra não é mais uma estátua, ela é um organismo vivo que tem seu interesse do primeiro até o último dia com um visual sempre em evolução. Essas transformações envolvem duas possibilidades: a primeira, uma ampliação dominada e previsível dos elementos constitutivos da obra em todo conhecimento dos fatores ecossistêmicos do espaço. A segunda possibilidade é uma progressão movida pelo acaso. Toda criação composta num meio onde as interações são múltiplas, quase infinitas, é preciso aceitar uma possível transformação da sua estrutura que não depende de qualquer vontade, faz parte do processo criativo da obra. Esse acaso é um eco de uma qualidade conjunta da natureza e da arte: aceitar o movimento indomável das coisas, essas mesmas coisas que nos compõem e que sempre se transformam ao nosso redor.

Conceito de obra evolutiva

um processo criativo diferente

Realização das obras

Interação com a comunidade local e a Paisagem

Formação básica em estética para os participantes

Ateliês Criativos

1

2

3

Espaços Criativos Projetos de museu ao ar livre master plan Curadoria

Trilhas Criativas «Criar na paisagem» | Zona de proteção ambiental criativa

Dora BielschowskyCuradora & arte educadora

Luiza de SáJornalista & arte educadora

Buca DantasCineasta & produtor

Equipe de trabalho

Graduação em Comunicação Social [jornalismo] pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – 2001.• Diretor e produtor do projeto Brasil Total – Rede Globo/Fantástico –2002/2004.• II Prêmio Nacional Confea de Jornalismo – 2005.• Direção, Roteiro e produção do filme-documentário “Fabião das Queimadas – Poeta da Liber dade” – 55min. – DocTV/TV Cultura – 2004. vencedor do 1º Festival Cinema e Sertão – CE/2005; convidado para o VI IMACOM, em Havana/Cuba, 2005.• Diretor do filme VIVA O CINEMA BRASILEIRO! [23 min. – 2008], obra primeira do movimento Cinema Processo.• Membro co-fundador da MICRO MUNDO [que trabalha com conceitos da cultura livre] em co-autoria com o artista Mathieu Duvignaud.

Graduação em Comunicação Social – Jornalismo – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005Facilitadora da Metodologia Jogo Oasis (Instituto Elos), desde 2007.Coordenou o projeto Elos no Canteiro Mais Cultura (MinC) nas cidades de Natal, Recife, Palmas, Brasília, São Paulo.Produtora do artista Mathieu Duvignaud.Produtora do diretor Buca Dantas.

Formada em Artes Visuais pela UFRN, direciona seu interesse para a parte de curadoria de artistas contemporâneos, e exerce isso desde o início do ano de 2014 na «Galeeria», espaço autônomo de exposição da loja de skate, surfe e arte Lee Boards. Simultaneamente ocupa a função de assistente de direção da Pinacoteca Potiguar, auxiliando no planejamento das exposições.

Festival Excentrique Montlouis-sur-Loire (37) 2009

Press



Ateliê Criativo de Arte com a paisagemPROMOVER AS PAISAGENS E A NATUREZA ATRAVÉS DE INSTALAÇÕES ARTÍSTICAS E ATELIÊS PEDAGÓGICOS DE LAND ART



A Land Art é uma disciplina artística ligada à terra: uma estética da ecologia que inclua a paisagem, o Homem e a Arte. Criada nos anos setenta, a Land Art fez evoluir a relação “Homem & meio-am-biente” pela sua própria capacidade em tocar todas as escalas de paisagens urbanas e naturais. A pai-sagem é por definição uma noção muita ampla e desfocada. Cada um percebe uma paisagem através do seu olhar carregado de uma cultura pessoal e generalizada, através de uma sensibilidade pessoal e simbólica. Mesmo se nós pudermos ver os mesmos elementos físicos, essa porção de vista que nós contemplamos e chamamos de paisagem não é percebida por todos da mesma maneira. Existem eixos comuns de percepção que partilhamos como entidades de uma mesma sociedade.

Objetivos• Despertarasensibilidadeecológicacomoatividadeculturalvoltadaparanatureza;

• Educarumolharsensívelsobreomeioambiente[rurale/ouurbano];

• Melhorararelaçãodocidadãocomoambientequeelevive.

O Legado estéticoAcreditamos que depois dessa experiência, os participantes dos ateliês modificarão o olhar deles sobre as paisagens e considerarão a Natureza [de seu entorno] como uma ferramenta criativa potente, re-transmitindo assim, através de futuras ações próprias, a necessidade de proteger seu meio ambiente.

LAND ART

A Land Art, também conhecida como Earth Art ou Earthwork é o tipo de arte em que o terreno natural, em vez de prover o ambiente para uma obra de arte, é ele próprio trabalhado de modo a integrar-se à obra.

(Imagens de referencias de outros artistas)

A metodologia Oasis é concebida para ser utilizada em forma de Jogo, é umaferramenta cooperativa de mobilização cidadã que movimenta recursos etalentos locais, desenvolvida pelo Instituto Elos.

O Jogo Oasis se desenvolve em fases com ações que devem ser realizadaspelos mobilizadores e os participantes da comunidade.

Pedagogia do Jogo Oasis

Objetivos:• Identificar, valorizar e integrar os recursos, talentos e sonhos locais para amaterialização dos sonhos das comunidades;

• Impulsionar o desenvolvimento de uma rede de apoio local com osmoradores, organizações locais, comerciantes, universitários, entre outros;

• Inspirar e potencializar ações pró-ativas a partir do exemplo de construçãocoletiva no desenvolvimento de mobiliários, comunicação visual e designétnico de produtos culturais.

Arte &

Paisagem

Ecologia

PedagogiaCultura

Meio ambiente

IRFN Pau dos Ferros 2013

Escola «les puilbereau» La Rochelle - França 2013

Perfil dos participantesJovens e adultos, professores de artes, educadores em geral, artistas e todas as pessoas que tem interesse em artes e afinidades com a Natureza.

Como a Land Art necessita um despertar sensível já existente [ou subjacente] e autonomia na fase da criação, a faixa etária é a partir de 16 anos.

Programação dos Atelies e das criaçõesDIA 1Manhã• Apresentação da Arte Contemporânea | introdução a história da Arte.• Apresentação da Land Art | Noções de paisagem.• Explicação dos trabalhos do artista e do seus processo criativo.• Explicação da relação Paisagem e cultura popular através de vários exemplos pelo mundo.• Roda de Conversa sobre a paisagem da cidade e as paisagens natural ao redor [incluindo seus lugares sagrados, seus mitos] | o sub texto da paisagem.Obs: como tarefa para casa, cada estagiário deverá escolher um local na cidade [área urbana ou rural] e vai desenhar seu projeto de ação de Land Art.

Tarde• Inicio da criação do artista com a ajuda dos voluntários.

DIA 2Manhã• Analise das propostas de projetos de Land Art.• Inicio das atividades praticas [onde cada aluno vai criar sua obra].• Gravação [em vídeo] de entrevistas com cada um dos participantes.• Criação das obras de Land Art em locais diferentes da cidade e das paisagens ao redor [previamente escolhidos pelos participantes].

Tarde• Continuação da criação do artista com a ajuda dos voluntarios.

DIAS 3 Manhã e tarde

• Gravação [em vídeo] de entrevistas com cada um dos participantes.• Criação das obras de Land Art em locais diferentes da cidade e das paisagens ao redor [previamente escolhidos pelos participantes].• Finalização das obras dos alunos e do artista | registro em foto e vídeo dos alunos trabalhando.

ateliê mathieu duvignaud 2014

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