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CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ “Nos termos do art.º 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com nova redação que lhe foi dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, as atas são publicitadas na íntegra, mediante edital afixado durante 5 dos 10 dias subsequentes à sua aprovação, tendo em vista garantir a publicidade necessária à eficácia externa das decisões”. ATA N.º 10/2013 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 23-04-2013

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C Â M A R A M U N I C I P A L D A F I G U E I R A D A F O Z

“Nos termos do art.º 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro,

com nova redação que lhe foi dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11

de Janeiro, as atas são publicitadas na íntegra, mediante edital

afixado durante 5 dos 10 dias subsequentes à sua aprovação,

tendo em vista garantir a publicidade necessária à eficácia

externa das decisões”.

AATTAA NN..ºº 1100//22001133

RREEUUNNIIÃÃOO OORRDDIINNÁÁRRIIAA

DDEE 2233--0044--22001133

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CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 10 da Reunião Ordinária de 23-04-2013

1

LOCAL - Sala das Sessões dos Paços do Município---------------------------------

DATA - 23-04-2013---------------------------------------------------------------

A reunião iniciou-se com a presença de:-----------------------------------------

PRESIDENTE - João Albino Raínho Ataíde das Neves

VEREADORES - Carlos Ângelo Ferreira Monteiro

- Maria Teresa de Figueiredo Viana Machado

- Daniel Martins dos Santos

- Luís Miguel Pereira de Almeida

- Maria Isabel Maranha Nunes Tiago Cardoso

- Ana Lúcia São Marcos Coelho Rolo

- António Joaquim Ribeiro da Silva Tavares

- Ilda Manuela D’Oliveira Duarte Gomes Simões

ABERTURA DA REUNIÃO – Dez horas, deu-se início à reunião, sendo a mesma

secretariada pelo Diretor do Departamento Municipal Administrativo e Financeiro,

José Miguel da Rosa Felgueiras, e pela Assistente Técnica, Filomena de Fátima

Baeta Simões Aníbal Correia.----------------------------------------------------

ATA DA REUNIÃO ANTERIOR – A ata da reunião ordinária do dia 09 de abril de 2013,

depois de lida, foi posta à discussão e aprovada por unanimidade.---------------

O Presidente deu início à reunião, com o período para intervenção aberta ao

público, em cumprimento dos n.ºs 2 e 5, do artigo 84.º, da Lei n.º 169/99, de 18

de setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro e pelas

Declarações de Retificação n.º 4/2002, de 6 de fevereiro e n.º 9/2002, de 5 de

março, publicadas na I Série do Diário da República.----------------------------

1 - INTERVENÇÃO DO PÚBLICO

1.1 - JORGE MANUEL TOCHA DE AZEVEDO COELHO - ASSUNTO: ZONAS E

TARIFÁRIO APLICADO PELA EMPRESA MUNICIPAL FIGUEIRAPARQUES;

NECESSIDADE DE COLOCAÇÃO DE RADARES PARA CONTROLE DO LIMITE

DE VELOCIDADE NA RODOVIA URBANA; ESTADO CAÓTICO NAS RUAS

BERNARDO LOPES E RAYMUNDO ESTEVES

O munícipe falou exaustivamente sobre os assuntos mencionados em epígrafe. Disse

que sempre foi partidário de que as zonas de estacionamento tarifado pela

FigueiraParques – Empresa Municipal de Estacionamento da Figueira da Foz

abrangiam uma área muito grande, com prejuízo das receitas que poderiam

eventualmente ser cobradas. É morador na Rua Bernardo Lopes desta cidade, e do

seu ponto de vista o seu bónus de estacionamento sem pagar é muito grande.

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CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 10 da Reunião Ordinária de 23-04-2013

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Confessou que não conhecia o teor da proposta submetida à Assembleia Municipal,

mas esperava que a mesma abrangesse mais zonas, diminuindo desta forma as

regalias dos moradores de determinadas áreas.-----------------------------------

Abordou também a situação do estacionamento na zona do Bairro Novo em horário

noturno, referindo que as ruas ficam repletas de carros, inclusive os passeios,

sugerindo que fosse criado uma tarifa que abrangesse os fins de semana.---------

Em resposta ao munícipe, o Vereador Carlos Monteiro disse que as alterações

aprovadas em reunião de Câmara eram aplicáveis no lado nascente da Avenida 25 de

Abril e no parque de estacionamento limítrofe ao Parque de Campismo Municipal.

Na Avenida 25 de Abril, para salvaguardar os moradores uma vez que existem mais

espaços livres para estacionarem; junto ao Parque de Campismo Municipal na

perspetiva de haver alguma rotatividade no estacionamento. Informou que as

alterações não tinham o intuito de obter mais receita, e que o estacionamento

pago é sempre na perspetiva de valorizar o comércio ou criar condições aos

residentes.---------------------------------------------------------------------

O munícipe tomou de novo a palavra para alertar que os carros que circulam na

Rodovia Urbana ultrapassam largamente o limite de velocidade. Gostaria que fosse

agendada uma reunião com a Polícia de Segurança Pública no sentido de discutir

este problema.------------------------------------------------------------------

O Presidente agradeceu a intervenção do munícipe referindo que vai tomar a

devida nota para abordar a questão em próximas reuniões com o Comandante da

Polícia de Segurança Pública.---------------------------------------------------

O munícipe interveio novamente referindo que é caótico o estacionamento nas Ruas

Bernardo Lopes e Raymundo Esteves, sendo que os carros estão sistematicamente

estacionados em cima do traço amarelo, dificultando as manobras de mudança de

direção, mas que nunca viu nenhum carro ser rebocado.---------------------------

Sugeriu que a Câmara Municipal crie uma Comissão de Trânsito, que teria a

colaboração dos moradores, para discutir situações de trânsito e de proteção dos

peões.--------------------------------------------------------------------------

O Presidente agradeceu novamente o contributo do munícipe dizendo que tomarão

nota da sua intervenção.--------------------------------------------------------

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------

O Presidente deu início à reunião com o período de antes da ordem do dia, em

cumprimento do artigo 86.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela

Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro e pelas Declarações de Retificação n.º

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Ata n.º 10 da Reunião Ordinária de 23-04-2013

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4/2002, de 6 de fevereiro e n.º 9/2002, de 5 de março, publicadas na I Série do

Diário da República.------------------------------------------------------------

PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA

INTERVENÇÃO DOS MEMBROS DO EXECUTIVO

INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE

1 - INCLUSÃO DE PONTOS NA AGENDA DE TRABALHOS

O Presidente propôs que fosse incluído, por aditamento, na agenda de trabalhos

desta reunião, a fim da Câmara analisar e votar na altura própria, o seguinte

assunto:------------------------------------------------------------------------

- Proposta de Reconhecimento pelo título de Campeã Nacional de Profissionais de

Full Contact alcançado por Joana Catarina Granada Teixeira Laborda.-------------

A Câmara tomou conhecimento e, procedendo à votação, deliberou, por unanimidade,

aprovar a admissão do referido ponto.-------------------------------------------

INTERVENÇÃO DOS VEREADORES

INTERVENÇÃO DO VEREADOR CARLOS MONTEIRO

2 - AGRADECIMENTO À TRANSPORTADORA AVIC

O Vereador Carlos Monteiro interveio agradecendo a disponibilidade da

transportadora AVIC, que transportará graciosamente os alunos da EB1 de São

Pedro e da EB1 Rui Martins, nos próximos dias 7 e 10 de maio.-------------------

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------

3 - PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO DA CIM-BM

O Vereador Carlos Monteiro deu nota do programa de empreendorismo que a

Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIM-BM) desenvolveu com uma

apresentação de projetos onde estiveram representadas catorze instituições, duas

das quais da Figueira da Foz. O grupo da Escola Secundária Bernardino Machado

ficou em primeiro lugar com um projeto interessante, um trólei de viagem munido

de dois motores, com sensores de distância, que segue o viajante, deixando-o de

mãos livres, sem preocupação com a bagagem, concebido para pessoas que viajam

com regularidade em trabalho ou lazer. Tem como desvantagem o custo elevado que

dificulta o protótipo. Agradeceu a contribuição de alguns empresários que têm

colaborado na área do empreendedorismo, tais como, o Eng.º Gonçalo Tomé, o Dr.

Cardoso Reis e a Dr.ª Célia Carrasqueiro que têm colaborado com estes grupos de

trabalho.-----------------------------------------------------------------------

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------

INTERVENÇÃO DA VEREADORA TERESA MACHADO

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4 - OBRAS NO TRIBUNAL

A Vereadora Teresa Machado tomou a palavra para saber qual o ponto da situação

relativamente às obras do Tribunal na sequência da extinção do Agrupamento de

Centros de Saúde do Baixo Mondego, e da cedência daquelas casas pelo Ministério

da Justiça à Câmara Municipal, que por sua vez as protocolou com a Administração

Regional de Saúde.--------------------------------------------------------------

Em resposta o Presidente informou que o concurso estava lançado havendo setenta

e cinco mil euros consignados para o efeito. Informou ainda que o património das

casas era misto, sendo o terreno da Câmara Municipal e a obra do Ministério da

Justiça. Quanto ao destino das casas o mesmo irá ser determinado pela

Administração Regional de Saúde.------------------------------------------------

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------

INTERVENÇÃO DO VEREADOR MIGUEL DE ALMEIDA

5 - MARCAÇÃO DE REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

O Vereador Miguel de Almeida questionou qual seria a data para a realização da

reunião extraordinária que ficou assumida na última reunião.--------------------

Em resposta o Presidente informou que a reunião extraordinária seria na próxima

terça-feira, dia 30 de abril de 2013.-------------------------------------------

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------

6 - DEMOLIÇÃO DE TERRAÇO NA RUA DR. LUÍS CARRIÇO – S. JULIÃO

O Vereador Miguel de Almeida questionou qual era o ponto da situação

relativamente à construção ilegal de um terraço na Rua Dr. Luís Carriço, n.º 1

A, freguesia de S. Julião.------------------------------------------------------

Em resposta, o Vereador António Tavares informou que já tinha decorrido o prazo

imposto pelo município para a demolição do referido terraço, no entanto, o

munícipe não tinha dado cumprimento à ordem.------------------------------------

O Presidente completou a informação, referindo que a proprietária tinha

interposto uma ação contra a Câmara Municipal estando a ser preparada a defesa.-

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------

O Presidente deu início ao período da ordem do dia, em cumprimento do artigo

87.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de

11 de janeiro e pelas Declarações de Retificação n.º 4/2002, de 6 de fevereiro e

n.º 9/2002, de 5 de março, publicadas na I Série do Diário da República.--------

ORDEM DO DIA

1 - GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA

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1.1 - ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO DE INFRA-ESTRUTURAS URBANÍSTICAS –

FUNDAMENTAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA DAS TAXAS PREVISTAS

Pelo Gabinete de Apoio à Presidência foi presente uma proposta de alteração ao

Regulamento de Infra-Estruturas Urbanísticas, bem como, o estudo de

fundamentação económico-financeira das taxas previstas no artigo 12.º do

referido regulamento, documento que aqui se dá por integralmente reproduzido,

constituindo o anexo número um à presente ata.----------------------------------

O Vereador Carlos Monteiro, por despacho exarado em 16 de abril de 2013, remeteu

o processo a reunião de Câmara.-------------------------------------------------

O Presidente fez uma breve explicação da necessidade de se proceder a uma

alteração ao Regulamento de Infra-Estruturas Urbanísticas, verificando-se no seu

essencial a contemplação de uma caução às entidades intervenientes.-------------

O Vereador Carlos Monteiro interveio referindo que se constata que o estado das

vias municipais tem sido degradado com intervenções recorrentes, pretendendo-se

criar uma caução que permita à Câmara Municipal utilizá-la para repor as vias

municipais, caso estas não fiquem nas devidas condições.------------------------

Mencionou que no n.º 4, do artigo 3.º da alteração ao regulamento em questão, a

comunicação prévia e o parecer prévio serão emitidos pela Câmara Municipal da

Figueira da Foz podendo esta competência ser delegada no Vereador do Pelouro,

sendo que as obras no espaço público só poderão ser iniciadas após emissão do

parecer ou licenciamento por parte da Câmara Municipal e nas condições impostas,

o que articulado com o n.º 1, do artigo 5.º, em que compete à Câmara Municipal

deliberar sobre o pedido para execução de obras no espaço público no prazo de

dez dias, propôs, com o intuito de se agilizar este procedimento e se o

Executivo Municipal considerar oportuno, se delegue esta competência do

Presidente, de emissão de parecer prévio, no Vereador com este Pelouro.---------

Salientou que no n.º 5, do artigo 15.º da presente proposta de alteração,

estipula que a Câmara Municipal da Figueira da Foz obriga-se a manter atualizada

a base de dados relativa às várias redes existentes no Concelho,

disponibilizando na página oficial do Município esses mesmos dados. Considerou

que por uma questão de transparência, seria interessante a Câmara Municipal ter

atualizado e disponível na internet onde passam as redes de água, de gás, de

comunicações, entre outros serviços. Contudo por questões de segurança e perante

alguma eventual situação de risco acaba por se tornar muito público o que existe

no nosso Concelho.--------------------------------------------------------------

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O Vereador Miguel de Almeida interveio opinando que estes dados não devem ser

públicos e referindo que desconhece que haja algum site que tenha este tipo de

informação.---------------------------------------------------------------------

O Vereador Daniel Santos subscreveu o que foi dito relativamente à importância

da questão da segurança, pois trata-se de infra-estruturas que se de facto

houver uma intenção em intervir de má fé, se este tipo de informação estiver

acessível, é fácil de concretizar.----------------------------------------------

Acrescentou ainda, que hoje em dia, os sistemas de informação geográfica

permitem centralizar toda a informação destas infra-estruturas, desconhecendo

também se o é ao nível de Câmara Municipal.-------------------------------------

O Vereador Miguel de Almeida tomou de novo a palavra salientando que considera

importante que a Câmara Municipal disponibilize às operadoras destes serviços a

devida informação, reiterando que não se permita é que qualquer pessoa tenha a

informação exata de onde é que se encontram as infra-estruturas. Trata-se de uma

atitude cautelar.---------------------------------------------------------------

O Vereador Daniel Santos interveio de novo abordando a questão da reposição do

pavimento, dado que são várias as entidades que intervêm na via pública e a

necessária reposição tem que ser devidamente acompanhada e fiscalizada, e à

posteriori ser auditada pela Câmara Municipal, pelo que também esta questão deve

ficar contemplada neste regulamento.--------------------------------------------

O Presidente respondeu que é precisamente para garantir a preservação do espaço

público que se pretende esta alteração ao Regulamento de Infra-Estruturas

Urbanísticas.-------------------------------------------------------------------

O Vereador Miguel de Almeida mencionou que a proposta que é apresentada à Câmara

Municipal é inacreditável, questionando porque é que as propostas não tem um

modelo único, acabando por se tornarem difíceis de interpretar.-----------------

O Presidente respondeu que reconhece que a informação ficou demasiado técnica.--

Retomou a palavra o Vereador Miguel de Almeida, referindo que estão propostas

três novas taxas a cobrar, cujos valores desconhecem se foi feito algum tipo de

comparação ou que critérios foram utilizados, nomeadamente, quanto à taxa de

apreciação de pedido e prestação de caução.-------------------------------------

O Vereador Carlos Monteiro esclareceu que quanto às taxas a cobrar, foi

elaborado um estudo pelo Dr. Vitor Pereira. Para a questão da interrupção de

trânsito e restrição da via pública houve o cuidado de inserir um fator de

desincentivo relativamente às intervenções por parte das operadoras de serviços

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durante a época balnear, até para que as empresas façam uma programação das suas

atividades fora desta época.----------------------------------------------------

Relativamente à prestação de caução e ao valor da reposição, baseou-se no

cálculo de um preço por m2 de reposição e em que a empresa que procede à

reposição presta uma caução, a qual volvidos dois anos, reverte para a empresa

caso a Câmara Municipal considere que a obra está conforme, ou a não se

verificar estar em conformidade todo o valor que a Câmara Municipal utilize para

esse efeito será retirado do valor da caução.-----------------------------------

Revelou ainda, que houve a preocupação de se acautelar que as empresas façam uma

planificação, isto é, zonas intervencionadas e que são comunicadas às empresas

passa a ser possível limitar nova intervenção por um prazo de cinco anos.-------

A Câmara deliberou, por unanimidade, o seguinte:--------------------------------

1 - Aprovar a alteração ao Regulamento de Infra-Estruturas Urbanísticas e o

estudo de fundamentação económico-financeira das taxas previstas no artigo 12.º

do referido regulamento, documento que constitui o anexo um à presente ata;-----

2 – Delegar no Presidente da Câmara, que por sua vez subdelega no Vereador do

Pelouro, Carlos Monteiro, as competências vertidas no presente regulamento e que

se enquadram no âmbito das suas atribuições e competências legalmente previstas,

por forma a agilizar todos os procedimentos contidos;---------------------------

3 - Submeter à aprovação da Assembleia Municipal, nos termos do disposto na

alínea a), do n.º 2, do artigo 53.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na

sua redação atualizada.---------------------------------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

1.2 - MINUTA DE PROTOCOLO PARA A EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DA VIA

CICLÁVEL PELA FIGUEIRA PARQUES - EMPRESA MUNICIPAL DE

ESTACIONAMENTO DA FIGUEIRA DA FOZ, E.M., S.A., NO ÂMBITO DAS

COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES JÁ CONSAGRADAS NO CONTRATO DE

CONCESSÃO DO FORNECIMENTO, INSTALAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE

PARQUÍMETROS COLETIVOS NAS ZONAS DE ESTACIONAMENTO DE DURAÇÃO

LIMITADA NA CIDADE DA FIGUEIRA DA FOZ – CONDICIONADA À

APROVAÇÃO EM SEDE DE ASSEMBLEIA MUNICIPAL DOS PONTOS 1.1., 1.2.

E 1.3 DA ATA DA REUNIÃO DE CÂMARA DE 09 DE ABRIL DE 2013

Pelo Gabinete de Apoio à Presidência foi presente uma Minuta do Protocolo a

celebrar entre o Município da Figueira da Foz e a Figueira Parques – Empresa

Municipal de Estacionamento da Figueira da Foz, E.M., S.A., mapa de quantidades

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e caderno de encargos, documentos que aqui se dão por integralmente

reproduzidos, constituindo o anexo número dois à presente ata.------------------

O referido protocolo visa a execução pela Figueira Parques das obras necessárias

à implementação da infraestrutura ciclável, complementando desta forma o serviço

de exploração de veículos de duas rodas, (tradicionais ou elétricos)

concessionado à Figueira Parques, cuja alteração foi aprovada em reunião de

Câmara de 09 de abril de 2013.--------------------------------------------------

O Presidente, por despacho exarado em 16 de abril de 2013, remeteu o processo a

reunião de Câmara.--------------------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, o seguinte:--------------------------------

1 - Aprovar a celebração do Protocolo para a Execução e Manutenção da Via

Ciclável pela Figueira Parques – Empresa Municipal de Estacionamento da Figueira

da Foz, E.M., S.A., no âmbito das competências e atribuições já consagradas no

Contrato de Concessão do Fornecimento, Instalação e Exploração de Parquímetros

Coletivos nas Zonas de Estacionamento de Duração Limitada na Cidade da Figueira

da Foz, documento que constitui o anexo número dois à presente ata.-------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

1.3 - MISSÃO E OBJETIVOS ESTRATÉGICOS PARA 2013 – PARA CONHECIMENTO

Pelo Gabinete de Apoio à Presidência, foi presente, para conhecimento, o

Despacho n.º 10 – PR/2013, onde se encontram fixados a Missão e Objetivos

Estratégicos para o ano de 2013, definindo assim o início do processo do SIADAP

– Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração Pública - para o

ano de 2013/2014, documento que aqui se dá por integralmente reproduzido,

constituindo o anexo número três à presente ata.--------------------------------

A Câmara tomou conhecimento, da Missão e Objetivos Estratégicos para 2013.------

1.4 - EMPRESAS FIGUEIRENSES “PME LÍDER 2012” – PROPOSTA DE

ATRIBUIÇÃO DE DIPLOMA DE RECONHECIMENTO

Pelo Gabinete de Apoio à Presidência, foi presente uma proposta de atribuição de

Diploma de Reconhecimento às sessenta e três empresas do Concelho da Figueira da

Foz, distinguidas pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à

Inovação, com o galardão “PME Líder”, em 2012, acompanhada de uma lista,

documento que aqui se dá por integralmente reproduzido, constituindo o anexo

número quatro à presente ata, e cujo teor se transcreve:------------------------

«O Galardão “PME Líder” é atribuído anualmente pelo IAPMEI - Instituto de Apoio

às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, no âmbito do Programa Fincresce,

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visando distinguir as empresas a nível nacional, pelo seu desempenho superior,

com base na solidez financeira acima da média nacional e/ou modelos de gestão

bem sucedidos.------------------------------------------------------------------

No Concelho da Figueira da Foz, existem 63 PME’s cujos responsáveis têm

conseguido, apesar das grandes dificuldades que o país atravessa, manter um

desempenho elevado e preencher os requisitos necessários que lhes permitiu obter

no anos de 2012, o estatuto de PME Líder.---------------------------------------

São empresas Figueirenses de perfil superior, que têm sabido adaptar-se às

condicionantes do mercado, mantendo altos padrões competitivos e contribuído

ativamente para dinâmicas de desenvolvimento local, devendo por isso, serem

reconhecidas.-------------------------------------------------------------------

Nestes termos, proponho que a Câmara Municipal, consciente do seu valor e mérito

atribua, às empresas sediadas no Concelho da Figueira da Foz, distinguidas no

ano de 2012 (lista em anexo à presente proposta), pelo IAPMEI, com o estatuto de

qualificação empresarial “PME Líder”, nos termos do Artigo 4.º do Regulamento

para a Concessão de Distinções Honoríficas, Medalhas, Diploma e Chave de Honra

da Cidade, o Diploma de Reconhecimento, como forma de as distinguir e lhes

prestar público apreço, pelo contributo notável que deram para o bom nome do

Concelho e pela forma como contribuem, de forma sustentável, para a criação de

riqueza e bem-estar social.»----------------------------------------------------

A Câmara, encontrando-se ausente a Vereadora Isabel Cardoso, por se considerar

impedida ao abrigo das disposições combinadas na alínea d), do n.º 2, do artigo

4.º, da Lei n.º 29/87, de 30 de junho e n.º 6, do artigo 90.º, da Lei

n.º 169/99, de 18 de setembro, ambas na sua redação atualizada, deliberou, por

unanimidade, aprovar a proposta de atribuição de Diploma de Reconhecimento às

empresas figueirenses distinguidas pelo IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas

e Médias Empresas e à Inovação, com o Galardão “PME Líder”, em 2012, cuja lista

constitui o anexo número quatro à presente ata.---------------------------------

1.5 - VOTO DE PESAR PELO FALECIMENTO DE ADRIANO RIBEIRO MARTINS E

ATRIBUIÇÃO DE MEDALHA DE ALTRUISMO EM PRATA DOURADA A TÍTULO

PÓSTUMO – LUTO MUNICIPAL

Foi presente uma proposta do Presidente da Câmara Municipal, datada de 16 de

abril de 2013, para a atribuição de um Voto de Pesar pelo falecimento de Adriano

Ribeiro Martins, que a seguir se transcreve:------------------------------------

«O Agente de 1.ª Classe da Polícia Marítima Adriano Ribeiro Martins nasceu a 16

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Ata n.º 10 da Reunião Ordinária de 23-04-2013

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de Maio de 1971, na freguesia e concelho de Alvaiázere, distrito de Leiria,

tendo vivido a sua infância e adolescência naquela localidade.------------------

Em 1991 ingressou na Marinha Portuguesa, onde permaneceu até 1997. Durante este

período embarcou a bordo de unidades navais, nomeadamente no N.R.P. “António

Enes” e N.R.P. “Auriga”.--------------------------------------------------------

Em 01 de abril de 1997 entrou para o curso de formação técnico profissional da

Polícia Marítima tendo, após a sua conclusão com êxito, prestado serviço nos

Comandos Locais da Polícia Marítima de Lisboa, Póvoa do Varzim, Ponta Delgada e

Figueira da Foz.----------------------------------------------------------------

Frequentou vários cursos de formação, destacando-se o curso de Aperfeiçoamento

em Reconhecimento e Identificação de Engenhos Explosivos; Aperfeiçoamento em

Condução de Veículos Articulado; Aperfeiçoamento em Fiscalização de Atividades

de Pesca e Patrão de Semirrígida.-----------------------------------------------

Em 2008 frequentou o curso REDSWAT, para Team Leaders, integrando a equipa da

Polícia Marítima, que se deslocou aos Estados Unidos da América para participar

no US National Swat Championship.-----------------------------------------------

Da sua folha de serviços constam três louvores pela excelência do trabalho

desenvolvido nos comandos por onde passou.--------------------------------------

O Agente Martins integrou no passado dia 10 abril, a operação de salvamento de

um veleiro que se encontrava em dificuldades junto à praia do Cabedelo, com

cinco tripulantes a bordo. No decorrer da ação de resgate dos náufragos, devido

às condições do mar, a embarcação da Polícia Marítima envolvida na operação

acabou por se virar, provocando tragicamente a sua morte.-----------------------

O Agente Martins perdeu a vida no cumprimento do dever quando, com grande

dedicação, profissionalismo e coragem, desempenhava uma das mais nobres missões

da marinha, o socorro e salvamento, devendo por isso constituir um exemplo para

todos nós e que de forma singela mas sentida, devemos homenagear.---------------

Nestes termos, consciente da sua coragem e abnegação e pelo respeito e amor à

vida do próximo, proponho um Voto de Pesar pelo falecimento do agente da Polícia

Marítima da Figueira da Foz, Adriano Ribeiro Martins, apresentando as mais

sentidas condolências aos familiares, amigos e à Marinha Portuguesa e que a

Câmara Municipal, atribua a título póstumo, ao Agente Martins, nos termos do

artigo 19.º do Regulamento para a Concessão de Distinções Honoríficas, Medalhas,

Diploma e Chave de Honra da Cidade, a Medalha de Altruísmo em Prata Dourada,

como forma de o distinguir e de lhe prestar público apreço.»--------------------

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O Vereador Miguel de Almeida interveio salientando que os Vereadores do Partido

Social Democrata, estão de acordo com a proposta apresentada, associando-se ao

Voto de Pesar.------------------------------------------------------------------

Questionou o Presidente relativamente aos outros dois Agentes que estiveram no

terreno, se o Executivo Municipal não devia também reconhecer o ato heróico

desses dois Agentes.------------------------------------------------------------

O Presidente respondeu que iria tomar em consideração mas, neste momento queria

destacar tão somente, esta situação. Oportunamente com o Comandante da Polícia

Marítima apreciará essa sugestão.-----------------------------------------------

O Vereador Miguel de Almeida interveio novamente dizendo que os Vereadores do

Partido Social Democrata propõem que na próxima reunião seja agendada a

atribuição de uma Medalha de Altruísmo aos dois Agentes que estiveram envolvidos

no salvamento.------------------------------------------------------------------

O Vereador Daniel Santos tomou a palavra referindo que os Vereadores do

Movimento “Figueira 100%” acompanham a proposta que foi feita pelo Vereador

Miguel de Almeida.--------------------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade:--------------------------------------------

1 - Aprovar a proposta do Presidente, exarando em ata um Voto de Pesar pelo

falecimento do Agente Adriano Ribeiro Martins, e expressar condolências à

família enlutada;---------------------------------------------------------------

2 – Ratificar o Despacho n.º 11 – PR/2013, que determinou um dia de Luto

Municipal, cumprido no dia 12 de abril de 2013;---------------------------------

3 – Atribuir, a título póstumo, ao Agente Martins, nos termos do artigo 19.º do

Regulamento para a Concessão de Distinções Honoríficas, Medalhas, Diploma e

Chave de Honra da Cidade, a Medalha de Altruísmo, em Prata Dourada, como forma

de o distinguir e de lhe prestar público apreço.--------------------------------

1.6 - PROPOSTA DE ATRIBUIÇÃO DE MEDALHA DE BONS SERVIÇOS AOS

FUNCIONÁRIOS MUNICIPAIS APOSENTADOS NOS ANOS DE 2010 E 2012

Pelo Gabinete de Apoio à Presidência foi presente a informação n.º 5311, de 15

de abril de 2013, propondo a atribuição de Medalha de Bons Serviços aos

funcionários municipais aposentados nos anos de 2010 e 2012, que a seguir se

transcreve:---------------------------------------------------------------------

«Nos termos do art.º 20.º do Regulamento Municipal para a Concessão de

Distinções Honoríficas, Medalhas, Diploma e Chave de Honra da Cidade, a Medalha

de Bons Serviços destina-se a distinguir trabalhadores da Câmara Municipal que

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tenham demonstrado comprovado zelo, dedicação e competência nos serviços a seu

cargo.--------------------------------------------------------------------------

A Medalha de Bons Serviços será de Prata Dourada, de Prata ou de Cobre,

regulando a sua concessão em cada grau as seguintes condições:------------------

a) Para a medalha de grau prata dourada – ter mais de 30 anos de serviços

prestados;----------------------------------------------------------------------

b) Para a medalha de grau prata – ter mais de 20 anos de serviços prestados;----

c) Para a medalha de grau cobre – ter mais de 15 anos de serviços prestados;----

Face ao exposto junto se anexa lista de funcionários municipais que se

aposentaram nos anos de 2010 e 2012 e que possuem anos de serviço suficientes

para serem distinguidos.--------------------------------------------------------

Mais informo que, os funcionários municipais que se aposentaram no ano de 2011,

foram já distinguidos pela Câmara Municipal com a atribuição de Medalha de Bons

Serviços em reunião de Câmara realizada em 6 de dezembro de 2011.---------------

O Presidente, por despacho exarado em 16 de abril de 2013, remeteu a proposta a

reunião de Câmara.--------------------------------------------------------------

A Câmara, após ter procedido à votação por escrutínio secreto, deliberou, por

unanimidade, o seguinte:--------------------------------------------------------

1 - Atribuir a Medalha de Bons Serviços, em Cobre, aos seguintes funcionários

municipais aposentados, por serviços prestados durante mais de quinze anos:

Beatriz Marques, Hélder Mendes da Silva, José Manuel Pinto de Freitas, Lídia

Rosa Silva Fontes, Maria José Rodrigues Romão Monteiro e José Gonçalves Cabeço;-

2 - Atribuir a Medalha de Bons Serviços, em Prata, aos seguintes funcionários

municipais aposentados, por serviços prestados durante mais de vinte anos:

Carlos Manuel Bertão Campos, Francisco Alves de Sousa, Gilberto Cação Correia

Maia, José António Freitas da Câmara, José Augusto Loureiro Figueiredo, Maria

Luísa Salgueiro Marques, Teresa Maria Costa Fonseca Baleizão, Elísio Simões dos

Reis, José Simões Monteiro, Maria de Fátima Cardoso Maltez, Manuel Rocha Pessoa,

Maria Fernanda Cordeiro Gonçalves Curado Oliveira, Ermelinda Rosa Ilhéu Pinhão

Domingos e Maria Rosa Caçoa Lourenço Fernandes;---------------------------------

3 - Atribuir a Medalha de Bons Serviços, em Prata Dourada, aos seguintes

funcionários municipais aposentados, por serviços prestados durante mais de

trinta anos: Gilberto Pereira Rodrigues, Jorge Manuel Tavares, José Ramalho

Marques, Judite Maria Sarmento Castelhano Antunes Guedelha, Maria do Rosário

Ferreira da Silva Eulálio, Maria Julieta Madaleno dos Santos, Maria Virgínia dos

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Santos Teixeira, Mário Fajardo Perdigão, Casimiro José Pego Terêncio, Joaquim

José da Costa Andrade, João José da Silva Ramos, Deolinda Neves da Silva, José

Ferreira da Costa Rato, Joaquim Augusto Cardoso Santiago, Maria Adelinda Costa

Martins Ramos, Luís Manuel Ferreira Araújo e Augusto Martins Laborda.-----------

1.7 - PROCEDIMENTO DE ATRIBUIÇÃO DO DIREITO DE OCUPAÇÃO E EXPLORAÇÃO

DO BAR DE APOIO E PISCINA DO COMPLEXO “PISCINA DE MAR”

Foi presente uma proposta do Presidente da Câmara Municipal, de 17 de abril de

2013, para início do procedimento de atribuição do direito de ocupação e

exploração do bar de apoio e piscina do Complexo “Piscina de Mar”, que a seguir

se transcreve:------------------------------------------------------------------

«Considerando:------------------------------------------------------------------

- A importância do Turismo no Concelho da Figueira da Foz, e em especial o

complexo “Piscina de Mar”, localizado numa zona nobre da cidade;----------------

- Que o Complexo “Piscina de Mar” constitui o único equipamento com piscina de

água salgada ao ar livre do Município;------------------------------------------

- Que o Equipamento em causa se encontrava sob responsabilidade da Figueira

Grande Turismo, EEM, que foi extinta, nos termos determinados no artigo 62.º da

Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, por deliberação da Câmara Municipal, em

reunião de 25 de fevereiro e da Assembleia Municipal, em reunião de 28 de

fevereiro do corrente ano;------------------------------------------------------

- Que o Complexo se encontra encerrado e que este equipamento tem uma grande

importância para o Turismo do Município;----------------------------------------

- Que se aproxima a época balnear de 2013, verificando-se a necessidade urgente

de proceder à atribuição do direito de exploração do Complexo “Piscina de Mar”;-

- Assim, nestes termos, propõe-se que:------------------------------------------

Tornando-se necessário proceder à atribuição do Direito de Ocupação e Exploração

do Complexo “Piscina de Mar”, entre 15 de junho de 2013 e 14 de janeiro de 2015,

submete-se à Câmara Municipal a presente proposta, para aprovação, no uso da

competência que lhe é conferida pela alínea f), n.º 2, do artigo 64.º da Lei n.º

169/99, de 18 de setembro com as alterações da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de

janeiro, e ao abrigo das disposições do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de

janeiro, que aprovou o Código dos Contratos Públicos e do Código de Procedimento

Administrativo, nos seguintes termos:-------------------------------------------

1 – O Procedimento Concursal, por motivos de urgência e de celeridade, será

realizado por Ajuste Direto e tem por objeto a atribuição do direito de ocupação

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e exploração do Complexo “Piscina de Mar”;--------------------------------------

- O preço mínimo a prever será de 1.700,00 euros por mês;-----------------------

- O Município/entidade adjudicante pode definir o número de entidades a convidar

para apresentar proposta, assim foi realizado um Aviso aos interessados que

pretendam ser convidados, para comunicarem ao Município essa intenção;----------

2 – Júri:-----------------------------------------------------------------------

Tornando-se necessário proceder à nomeação do júri a quem compete apreciar as

propostas e elaborar os relatórios de análise das propostas, submete-se a

seguinte proposta de constituição:----------------------------------------------

Membros efetivos:---------------------------------------------------------------

- Presidente: Carlos Ângelo Ferreira Monteiro, Vereador da Câmara Municipal;----

- Vogal: Ana Maria Caetano Meneses Simões de Almeida, Técnica Superior (DGAP);--

- Vogal: Paula Isabel Gouveia Costa, Técnica Superior (DJC).--------------------

Membros suplentes:--------------------------------------------------------------

- Primeiro suplente: António Carlos Albuquerque, Diretor de Departamento

(DMPOSM);-----------------------------------------------------------------------

- Segundo suplente: Paula Maria Loio Panão, Técnica Superior (DJC).-------------

3 – A proposta:-----------------------------------------------------------------

Tornando-se necessário definir um prazo para apresentação das propostas bem como

outros elementos relativos ao procedimento, propõe-se o seguinte:---------------

3.1. – Prazo para apresentação de propostas: A proposta deverá ser entregue no

prazo de 10 dias após a receção dos convites;-----------------------------------

3.2. – Critérios de adjudicação: A adjudicação é feita segundo o critério: da

proposta com maior valoração tendo em conta os seguintes critérios:-------------

Preço contratual – 40%;---------------------------------------------------------

Experiência na gestão de equipamentos de piscinas, de restauração, bebidas e

similares – 30%;----------------------------------------------------------------

Experiência em restauração, bebidas e similares – 15%;--------------------------

- Experiência em piscinas – 15%;------------------------------------------------

Valia do projeto de Gestão do Espaço – 30%;-------------------------------------

- Valências a explorar – 10%;---------------------------------------------------

- Programa de Animação – 10%;---------------------------------------------------

- Projeto de intervenção (layout) – 10%.»---------------------------------------

A referida proposta contêm em anexo o Caderno de Encargos e o Convite,

documentos que aqui se dão por integralmente reproduzidos constituindo o anexo

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número cinco à presente ata.----------------------------------------------------

O Presidente interveio referindo que até 14 de janeiro de 2015, cerca de um ano

e meio, é o período de arranque necessário que permitirá uma preparação em tempo

útil de uma futura concessão deste espaço.--------------------------------------

Mencionou também que houve alteração ao valor da concessão. A proposta ia no

sentido de se retomar o valor que se tinha fixado na anterior exploração,

contudo considerou-se oportuno fazer uma atualização pois é de todo o interesse

que haja uma exploração útil e vantajosa daquele espaço para a cidade. Informou

que o valor ora proposto teve em consideração o aumento do Imposto Sobre o Valor

Acrescentado, uma diminuição acentuada de consumo na restauração, bem como, o

aumento do preço da energia elétrica.-------------------------------------------

O Vereador Daniel Santos, em nome dos Vereadores do Movimento “Figueira 100%”

subscreveu a proposta apresentada, salientando que relativamente aos critérios

de apreciação, considera importante que se pondere o valor versus qualidade,

pois eventualmente a um melhor preço poderá corresponder uma menor qualidade no

serviço prestado.---------------------------------------------------------------

O Vereador Miguel de Almeida interveio mencionando que as últimas alterações

introduzidas melhoram significativamente a proposta, tornando-a mais competitiva

e aceitável.--------------------------------------------------------------------

Também subscreveu a intervenção prestada pelo Vereador Daniel Santos quanto à

relação valor versus qualidade, e alertou que se tem que se ter em atenção na

adjudicação a experiência por parte de quem irá explorar aquele espaço, que tem

características bem definidas.--------------------------------------------------

Considerou que o caderno de encargos foi bem elaborado, sendo que fazê-lo e

depois não o ver cumprido não vale a pena. Disse parecer-lhe que este documento

é demasiado exigente, exemplificando o caso das análises semanais à água.-------

Lamentou que este assunto esteja a ser tratado apenas agora uma vez que está

próxima a abertura da época balnear e o tempo para preparar este processo começa

a escassear.--------------------------------------------------------------------

O Presidente concordou que em termos de timing se está no limite, mas foram

várias as condicionantes que levaram ao atraso deste processo, justificando que

foi protelado o prazo com o objetivo de dar mais tempo útil aos interessados

para apresentação da proposta inicial.------------------------------------------

De novo o Vereador Miguel de Almeida tomou a palavra enfatizando que a cidade

precisa de ter a piscina a funcionar durante o maior tempo possível, com as

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condições que o próprio espaço exige.-------------------------------------------

Mencionou que o Presidente não pode aligeirar responsabilidade nesta matéria.---

O Presidente respondeu que o tempo que decorreu entre a extinção da Figueira

Grande Turismo e a retoma deste espaço, bem como, a saída do anterior

concessionário foi cerca de um mês.---------------------------------------------

O Vereador Miguel de Almeida questionou em que situação se encontra o processo

judicial com o anterior concessionário deste espaço, tendo o Presidente

respondido que perdeu as providências cautelares, julgando que não irá obter

nenhum ganho de causa.----------------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta do Presidente, relativa

ao Procedimento de Atribuição do Direito de Ocupação e Exploração do Bar de

Apoio e Piscina do Complexo “Piscina de Mar”, o respetivo Caderno de Encargos e

o Convite, documentos que constituem o anexo número cinco à presente ata.-------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

1.8 - “FESTAS DA CIDADE – S. JOÃO 2013, MARCHAS POPULARES - NORMAS DE

FUNCIONAMENTO DO CONCURSO”

Foi presente uma proposta do Presidente da Câmara Municipal, datada de 17 de

abril de 2013, referente às Normas de Funcionamento do C oncurso das Marchas

Populares das Festas da Cidade - S. João de 2013, que a seguir se transcreve:---

«Considerando:------------------------------------------------------------------

- A importância das Festas da Cidade ou Festas de São João da Figueira da Foz;--

- Que a organização das Festas e da Feira de São João da Figueira da Foz são da

responsabilidade do Município da Figueira da Foz;-------------------------------

- Que os desfiles das Marchas Populares no dia 23 de junho, na Av. 25 de Abril

da Figueira da Foz e no dia 24 de junho, no Coliseu Figueirense, são dois dos

momentos mais importantes das Festas da Cidade;---------------------------------

- Que se torna necessário fixar as Normas de Funcionamento do Concurso em causa,

que incluem as formas de apoio do Município, no que respeita às Associações

participantes e aos requisitos necessários à sua inscrição;---------------------

- Assim, nestes termos, propõe-se que:------------------------------------------

A Câmara Municipal no âmbito das suas competências previstas nas alíneas a) e

b), do n.º 4, do art. 64.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro com as

alterações da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, aprove as Normas de

Funcionamento do Concurso das Marchas Populares das Festas da Cidade – S. João

2013, que se encontram em anexo.»-----------------------------------------------

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A referida proposta contêm em anexo as Normas de Funcionamento do Concurso das

Marchas Populares das Festas da Cidade – S. João 2013, documento que aqui se dá

por integralmente reproduzido constituindo o anexo número seis à presente ata.--

Sobre este assunto o Presidente referiu que segue as mesmas normas de

funcionamento dos anos anteriores, mas com duas alterações significativas, como

sendo: o valor da atribuição do subsídio que passa de quatro mil e quinhentos

euros para três mil euros, e perante esta redução do subsídio permitir que haja

alguma reciclagem de materiais.-------------------------------------------------

Mencionou que quanto à gestão global da animação a Câmara Municipal reduziu em

termos de financiamento e de custos.--------------------------------------------

O Vereador Miguel de Almeida solicitou uma explicação mais pormenorizada acerca

da redução no valor da atribuição dos subsídios às marchas populares, uma vez

que não percebe como é que se irá conseguir ter marchas populares com a

atribuição deste valor.---------------------------------------------------------

O Presidente respondeu que a Câmara Municipal não dispõe de verba, na medida em

que se encontra sujeita ao cumprimento da Lei dos Fundos Disponíveis, e é com a

reestruturação de uma candidatura que se apresentou ao Turismo de Portugal, que

dispomos de algum dinheiro para levar a cabo as “Festas da Cidade”.-------------

O Vereador Miguel de Almeida questionou se nos anos anteriores as “Festas da

Cidade” também foram financiadas pelo Fundo do Turismo, tendo o Presidente

respondido que não. Foram financiadas no âmbito de um contrato-programa, logo,

havia alguma autonomia financeira. Neste momento todo este tipo de eventos está

sob o encargo da Câmara Municipal e como dificilmente se terá Fundos

Disponíveis, a única solução para garantir a realização deste evento foi a

reafetação das verbas que estavam pré-negociadas com o Turismo de Portugal para

este efeito. Deste rateio a Câmara Municipal conseguiu dispor de cerca de

sessenta mil euros para as “Festas da Cidade”, não desconfigurando a qualidade,

mas realizando-se com algumas restrições em termos de despesa que permite passar

de cem mil euros para sessenta mil euros.---------------------------------------

A atribuição do subsídio para as marchas populares é um montante que lhe parece

adequado, fruto das atuais circunstâncias e das prioridades que se tem de

estabelecer.--------------------------------------------------------------------

O Vereador Miguel de Almeida interveio referindo que considera inacreditável que

o Executivo Municipal tenha feito uma reunião para abordar o assunto das marchas

populares somente em abril, a dois meses do evento.-----------------------------

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Disse perceber as dificuldades financeiras e a questão das prioridades, contudo,

considera que não é possível fazerem-se marchas populares com alguma qualidade

com três mil euros. Seria preferível assumir-se a responsabilidade de não se

fazerem as tradicionais marchas populares, pois não lhe parece bem fazerem-se

quando as pessoas não tem dinheiro para investir e poderá resultar numas

“marchinhas”.-------------------------------------------------------------------

Salientou que a Figueira da Foz não consegue fazer quaisquer eventos durante o

ano, ao invés das freguesias do Concelho, sendo que as “Festas da Cidade” não

tem o mínimo de dignidade, e transformar-se as marchas populares da Figueira da

Foz numas “marchinhas”, com um “fogozinho de artifício”, tudo em pouquinho como

tem acontecido nos últimos anos considera que não vale a pena. Disse não

conseguir perceber como é que em anos anteriores foi possível, e tendo a

situação financeira da Câmara Municipal melhorado já não é possível.------------

Considera incompreensível que nos anos anteriores em que foi a Câmara Municipal

que assumiu sozinha os custos das “Festas da Cidade”, este ano que conseguiu

algum apoio financeiro do Fundo de Turismo, baixe os custos destas festas.------

Em nome dos Vereadores do Partido Social Democrata manifestou discordância da

forma como este processo está a ser conduzido.----------------------------------

O Presidente tomou a palavra referindo que tempos vão em que o dinheiro era

infinito, em que se podia fazer festas sem olhar a meios, são bons e saudosos

tempos. Presentemente estão a pagar esses gastos, e tentam fazer a ponderação

destes dois vetores, irão apreciar o resumo das contas de 2012 para perceber com

quanta restrição o Executivo Municipal exerceu as suas funções.-----------------

Acrescentou ainda, que nas reuniões tidas com os vários intervenientes tentou

perceber-se a sustentabilidade das marchas populares, foram tomadas

imediatamente as devidas medidas, mas somente após a extinção da Figueira Grande

Turismo e a retoma dessa responsabilidade pela Câmara Municipal é que avançaram

com os procedimentos, contudo circunscritos às restrições financeiras que o País

atravessa e sujeitos a uma Lei de Fundos Disponíveis que não fazia parte da

gestão financeira dos anos anteriores, e que este ano se aplica de forma

implacável também para a realização deste tipo de eventos.----------------------

Afirmou assumir no seu exercício de gestão, algumas prioridades com um risco

prudente, para que perante qualquer entidade fiscalizadora possa justificar a

exceção de despesa fruto de circunstâncias de gestão, isto é, não se importa de

assumir institucionalmente uma despesa para a qual não tenha Fundos Disponíveis

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desde que possa na ponderação de interesses, mencionar que essa despesa era

absolutamente imprescindível para uma boa gestão, e caso não seja assumida o

prejuízo seja necessariamente superior ao encargo que não se assumiu. Comunicou

que tem usado este método e depois quando se verifica a existência de fundos

disponíveis faz o reencaixe das despesas de encargos que assumiu.---------------

Acrescentou ainda, que este é o primeiro ano de gestão deste mandato em que

estão sujeitos à limitação dos Fundos Disponíveis, encontram-se num exercício

implacável de restrição de despesas, em que qualquer gasto tem que ser

devidamente justificado, não sendo seguramente numas marchas populares que pode

justificar a qualquer inspeção aos serviços, que a despesa era absolutamente

imprescindível.-----------------------------------------------------------------

Reiterou que se atravessam tempos difíceis e os dinheiros públicos gastos,

também por força dos excessos cometidos no passado, não podem ter a mesma

continuidade. A Câmara Municipal ao atribuir às marchas populares esta verba

demonstra que está a fazer um grande esforço, a reconhecer o mérito necessário e

a viabilizar este evento.-------------------------------------------------------

O Vereador Miguel de Almeida continuou a sua explanação acerca deste assunto

referindo que esperava que o Presidente lhe tivesse respondido especificamente.

Considera extraordinário que o Presidente tenha a coragem de referir que apenas

assumiram as marchas populares este ano após a extinção da Figueira Grande

Turismo, quando já se sabia desde o ano transato que esta empresa municipal

teria este fim. Com este desfecho havia dois rumos, a criação ou não, do Serviço

Municipalizado de Turismo, que foi contemplado mas que o Presidente teima em não

cumprir a Lei e o que a Câmara Municipal decidiu, considerando um falta de

respeito perante a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal. Admitindo que

continua a pretender desrespeitar esta decisão, também sabia que teria que

assumir este processo das marchas populares, e não lhe parece correto fazê-lo

somente em abril, para além de lhes ir reduzir a verba a atribuir. Devia ter

tomado esta iniciativa em setembro ou outubro e comunicado que não havia

dinheiro para investir nas marchas populares, para que os seus organizadores

procurassem apoios nas suas freguesias ou junto de empresas. Opinou que de abril

para junho é difícil encontrar uma solução alternativa, pelo que quem vier

participar vem com o mínimo de investimento necessário.-------------------------

Afirmou que o Presidente não valoriza estas festas, embora seja uma posição que

tenha que ser respeitada.-------------------------------------------------------

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O Presidente perante a abordagem do Vereador Miguel de Almeida quanto à questão

dos subsídios e da Lei dos Compromissos, respondeu que é possível transferir-lhe

poderes para que o Vereador assine “à grande” ou considerar que a referida lei

não é para aplicar, porque este diploma serve para acrescer as dificuldades de

gestão, e suportar os excessos cometidos no passado. Referiu que o Vereador

Miguel de Almeida é que está a desvalorizar as festas pois já está

antecipadamente a dizer que elas não vão ter categoria nenhuma e menosprezando o

empenho que as pessoas estão a ter na sua realização. Mencionou que o Vereador

Miguel de Almeida está a fazer demagogia e aproveitamento político de uma

circunstância e de uma dificuldade.---------------------------------------------

O Vereador Miguel de Almeida tomou de novo a palavra referindo que os Vereadores

do Partido Social Democrata tem consciência do que é a Lei dos Compromissos,

enfatizando que se o Presidente tivesse acautelado este assunto no ano passado

poderia ter hoje o Fundo Disponível que precisa, tal como precisa de preparar

outras intervenções que pretende fazer. A questão de fundo é como é que se

conseguiu ter nos anos anteriores e este ano não se consegue, alegando que é a

Lei dos Compromissos. Depreende-se que o problema não é a falta de dinheiro, mas

sim de Fundo Disponível.--------------------------------------------------------

Questionou novamente porque é que não se acautelou em devido tempo a solução

para as marchas populares.------------------------------------------------------

Prosseguiu a sua explanação referindo que a Figueira da Foz já não aguenta o

discurso de lamúria do Presidente da Câmara Municipal e que é uma falta de

respeito pelos Figueirenses. Comentou que se gerir este Município é um inferno o

leva o Presidente a recandidatar-se.--------------------------------------------

Realçou que no entender do Presidente, as marchas populares devem-se realizar

mesmo arriscando a que participem uma ou duas marchas do Concelho e ter-se que

convidar marchas de outros locais.----------------------------------------------

O Presidente tomou de novo a palavra sintetizando que a assunção da gestão deste

assunto é imputável à Câmara Municipal e foi tratado após a extinção da Figueira

Grande Turismo. Todo o processo de sustentabilidade das empresas municipais e da

solução do Serviço Municipalizado de Turismo passa pela existência de Fundos

Disponíveis. A Lei dos Fundos Disponíveis datada de fevereiro de 2012, passou a

ter aplicação prática para as Autarquias após a publicação de um Decreto-Lei que

a regulamentou em abril de 2012, tendo sido noutro contexto que a Figueira

Grande Turismo conseguiu financiamento sem estar sujeita a estas implicações

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para os eventos que concretizou. Este ano e de forma implacável, seja Serviço

Municipalizado de Turismo, seja Divisão de Turismo, seja Gabinete da

Presidência, não pode haver eventos sem a existência de Fundos Disponíveis.

Afirmou que é neste contexto de austeridade e rigor que a Câmara Municipal tem

que concretizar todos os eventos, não os desqualificando nem desmotivando o

empenho e o voluntariado que possa haver por parte da população.----------------

Salientou que tem de se viver com dificuldades acrescidas.----------------------

O Vereador Miguel de Almeida interveio para contrapor que não está a

desqualificar nem a desmotivar o trabalho das coletividades. O que tem é

conhecimento do quanto é que custa fazer uma marcha popular, e que não tem

possibilidade para a fazer em termos de dignidade para a cidade com três mil

euros, sendo que não lhes foi dado tempo para irem encontrar soluções. Reiterou

que este assunto devia ter sido tratado com mais tempo, considerando

inadmissível que dois meses antes comuniquem aos envolvidos que a Câmara

Municipal não tem verba para as marchas populares.------------------------------

O Presidente respondeu que tomou em consideração as reuniões tidas com as

coletividades envolvidas, quais eram as suas necessidades, deram a oportunidade

para que fosse utilizada a reciclagem de alguns materiais, tendo sido amplamente

reconhecido pelas mesmas, que neste contexto era possível fazer-se as marchas

populares com a atribuição de três mil euros.-----------------------------------

O Vereador Daniel Santos alertou que a Câmara Municipal é o local menos indicado

para se fazer campanha eleitoral, sendo que é o que se verificou. Considera

prioritário tratar-se os interesses dos Figueirenses.---------------------------

Em sua opinião e atendendo à explanação que se assistiu, existem razões em ambas

as partes, não existe é humildade suficiente para a reconhecer, isto é, o

Vereador Miguel de Almeida tem uma certa razão quando alegou que não é em abril

que se inicia o tratamento das marchas, por outro lado, tem que se reconhecer a

posição do Presidente da Câmara ao revelar as dificuldades financeiras com que

se depara. Contudo, acha demagógicos os argumentos que apelam em relação ao

passado, em que são saudosos os tempos em que a “festa era rija”, o que é

verdade e abrangente para todos.------------------------------------------------

Terminou a sua intervenção salientando que não compreende a “fixação” que o

Presidente da Câmara tem com a criação do Serviço Municipalizado de Turismo.

Este assunto foi votado em reunião de Câmara e posteriormente em Assembleia

Municipal, pelo que lhe competirá colocá-lo em prática. Sugeriu que se faça uma

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reunião em que cada membro do Executivo Municipal possa apresentar os seus

argumentos.---------------------------------------------------------------------

O Presidente referiu que não se encontra a fazer campanha eleitoral, mas apenas

a defender-se.------------------------------------------------------------------

Em resposta à intervenção do Vereador Daniel Santos, o Vereador Miguel de

Almeida mencionou que o problema deste Concelho nos últimos anos tem sido uma

postura do “deixa andar”, somos todos muito simpáticos e amigos. Contudo os

assuntos que dizem respeito à Câmara Municipal tem que os argumentar em sede de

reunião de Câmara. Salientou que não foi nesta reunião de Câmara que “acordou”

para os assuntos, pelo que quer antes quer agora, sempre que os Vereadores do

Partido Social Democrata considerarem que se está a colocar em causa os

interesses da Figueira da Foz, serão aqui debatidos e continuará a ter essa

postura. Reconheceu contudo que em alguns assuntos se possa ter perdido tempo a

mais.---------------------------------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por maioria, com seis votos a favor e três votos contra dos

Vereadores do Partido Social Democrata, Teresa Machado, Miguel de Almeida e Ana

Lúcia Rolo, aprovar a proposta do Presidente, relativa às Normas de

Funcionamento do Concurso das Marchas Populares das Festas da Cidade – S. João

2013, documento que constitui o anexo número seis à presente ata.---------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

A Vereadora Isabel Cardoso prestou a seguinte Declaração de Voto:---------------

“Acredito que apesar do orçamento estar bastante diminuído, pela qualidade das

coletividades, que enquanto Administradora da Figueira Grande Turismo privei

durante dois anos em que elaboraram estas marchas, que farão um esforço grande

por conseguir levar à avenida novamente o brilho, e o empenhamento e a carolice

com que o fizeram. É apenas um agradecimento a essas coletividades que

trabalharam nestes dois anos, uma vez que estamos em fase de encerramento.”-----

1.9 - PROPOSTA DE ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO PARA A CEDÊNCIA DE LOTES

DE TERRENO DO DESIGNADO PARQUE INDUSTRIAL DA FIGUEIRA DA FOZ

Pelo Gabinete de Apoio à Presidência foi presente para apreciação e aprovação

uma proposta de alteração ao Regulamento para a Cedência de Lotes de Terreno

Municipais do Designado Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz,

documento que aqui se dá por integralmente reproduzido, constituindo o anexo

número sete à presente ata.-----------------------------------------------------

O Presidente, por despacho exarado em 16 de abril de 2013, remeteu o processo a

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Ata n.º 10 da Reunião Ordinária de 23-04-2013

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reunião de Câmara.--------------------------------------------------------------

A Câmara, encontrando-se ausente a Vereadora Isabel Cardoso e a Vereadora do

Partido Social Democrata, Teresa Machado, deliberou, por unanimidade, aprovar a

alteração ao Regulamento para a Cedência de Lotes de Terreno Municipais do

designado Parque Industrial e Empresarial da Figueira da Foz, documento que

constitui o anexo sete à presente ata, bem como, submeter a mesma à aprovação da

Assembleia Municipal nos termos alínea a), do n.º 2, do artigo 53.º, da Lei n.º

169/99, de 18 de setembro, na sua redação atualizada.---------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

1.10 – ÁGUAS DA FIGUEIRA, S.A. – ENVIO DE RELATÓRIO E CONTAS 2012 –

PARA CONHECIMENTO

Pelo Gabinete de Apoio à Presidência foi presente para conhecimento o Relatório

& Contas 2012, da empresa Águas da Figueira, S.A., de acordo com o estabelecido

no n.º 4, do artigo 91.º, do Contrato de Concessão da “Exploração do Sistema de

Captação, Tratamento e Distribuição de Água e do Sistema de Recolha, Tratamento

e Rejeição de Efluentes do Concelho da Figueira da Foz”, documento que aqui se

dá por integralmente reproduzido, constituindo o anexo número oito à presente

ata.----------------------------------------------------------------------------

A Câmara, encontrando-se ausente a Vereadora do Partido Social Democrata, Teresa

Machado, tomou conhecimento, do Relatório e Contas, referente ao ano de 2012 da

empresa Águas da Figueira, S.A..------------------------------------------------

1.11 - CEDÊNCIA DE DOIS COMPUTADORES – JUNTA DE FREGUESIA DE TAVAREDE

E UNIÃO FILARMÓNICA MAIORQUENSE

Foi presente a informação n.º 5247, de 15 de abril de 2013, do Serviço de

Informática e TIC, dando nota da existência de dois computadores que se

encontravam nas escolas do ensino básico de Tavarede e do Serrado, sem qualquer

uso, dado apresentarem algumas insuficiências para o serviço em causa.----------

Dada a antiguidade do hardware, cada vez mais é mais raro encontrar material

para substituir alguma peça que possa avariar, além de que, terão um custo muito

elevado de manutenção, não sendo rentável a sua reparação.----------------------

Face ao exposto, os serviços propõem que o material em questão seja cedido a

duas entidades.-----------------------------------------------------------------

O Vereador Carlos Monteiro, por despacho exarado em 16 de abril de 2013,

designou a Junta de Freguesia de Tavarede e a União Filarmónica Maiorquense como

receptoras dos computadores e remeteu para a próxima reunião de Câmara.---------

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A Câmara, encontrando-se ausente a Vereadora do Partido Social Democrata, Teresa

Machado, deliberou por unanimidade, autorizar a cedência de dois computadores, à

Junta de Freguesia de Tavarede e à União Filarmónica Maiorquense.---------------

1.12 - REFER – RAMAL DA FIGUEIRA DA FOZ – INFORMAÇÃO À COMUNICAÇÃO

SOCIAL – PARA CONHECIMENTO

Pelo Gabinete de Apoio à Presidência foi presente para conhecimento uma

informação à comunicação social da empresa REFER, que a seguir se transcreve:---

«Na sequência das recentes medidas desencadeadas pela REFER no Ramal da Figueira

da Foz, que implicaram, como medida cautelar e de gestão corrente, o

levantamento de algum material, mais vulnerável a furtos, foi solicitada à

REFER, pela Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIM-BM), uma reunião

onde pudesse ser enquadrada a perspetiva da empresa relativamente ao futuro do

Ramal e medidas agora adotadas.-------------------------------------------------

O pedido endereçado foi atendido pelo Presidente da REFER, que reuniu ontem com

alguns dos municípios integrantes (Figueira da Foz, Cantanhede, Montemor-o-

Velho, Mealhada e Condeixa-a-Nova) da CIM-BM.-----------------------------------

Nesta reunião foram apresentadas pela REFER as razões que fundamentaram o

recente levantamento de ativos daquele Ramal, nomeadamente carril, e que se

prendem essencialmente com um ato de gestão e salvaguarda do património, para

evitar que este possa ser alvo de furto e atos de vandalismo. Foi ainda

clarificado que os materiais objeto de levantamento já atingiram o fim de vida

útil não apresentando condições para a operação ferroviária ou para qualquer

reutilização futura, mas possuem ainda valor comercial significativo como

sucata.-------------------------------------------------------------------------

Os Municípios defenderam a importância estratégica do Ramal, para o

desenvolvimento económico da Região e, compreendendo os constrangimentos atuais

ao investimento público, propuseram um compromisso que salvaguardasse

viabilidade futura de uma linha ferroviária dedicada à circulação de

mercadorias.--------------------------------------------------------------------

Tendo-se verificado uma assinalável convergência de posições, foi acordado

promover, no prazo de um mês, alargada, envolvendo a CIM Baixo Mondego, os

municípios diretamente servidos por esta linha ferroviária, os empresários com

interesses na região, o Porto da Figueira da Foz e a CP-Comboios de Portugal.»--

A Câmara, encontrando-se ausente a Vereadora do Partido Social Democrata, Teresa

Machado, tomou conhecimento.----------------------------------------------------

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1.13 - PROPOSTA PARA ABERTURA DE UM PROCEDIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE

SERVIÇOS PARA A REALIZAÇÃO DO ESPETÁCULO PIROMUSICAL NA NOITE

DE S. JOÃO/2013, NA FIGUEIRA DA FOZ – EMISSÃO DE PARECER

Foi presente uma informação datada de 01 de abril de 2013, do Serviço de

Aprovisionamento e Armazém, relativa à abertura de um procedimento para

aquisição de serviços para a realização do Espetáculo Piromusical na noite de S.

João 2013, na Figueira da Foz, para emissão de parecer prévio do Órgão

Executivo, conforme estabelecido no n.º 10, do artigo 75.º, da Lei n.º 66-

B/2012, de 31 de dezembro.------------------------------------------------------

Os serviços informaram que para efeitos de prévia cabimentação da despesa

inerente ao contrato a celebrar, estima-se que o respetivo preço contratual seja

de 7.000,00 € (sete mil euros), acrescido de IVA no valor de 1.610,00 € (mil,

seiscentos e dez euros), perfazendo o montante global de 8.610,00 € (oito mil,

seiscentos e dez euros), a satisfazer pela rubrica do orçamento 0102 02022599,

sendo a sua dotação, naquela data de 73.656,23 € (setenta e três mil seiscentos

e cinquenta e seis euros e vinte e três cêntimos).------------------------------

Propõem ainda, a abertura de um procedimento por Ajuste Direto, e o convite para

apresentação de propostas às seguintes entidades: Macedo´s Pirotecnia, Lda.;

Pirotecnia Oleirense, Fogos de Artifício, Lda.; Pirotecnia Minhota, Lda.;

Henrique Costa & Filhos, Lda.; Pirotecnia das Beiras; Fogos de Artifício, Lda.;

e Raul Nazaré da Cunha.---------------------------------------------------------

Os serviços indicam ainda o seguinte:-------------------------------------------

Conforme previsto no n.º 3, do artigo 88.º, do Código dos Contratos Públicos, a

inclusão da possibilidade de proceder à retenção de 10% nos pagamentos a

efetuar, para salvaguarda do Município caso surja alguma complicação e/ou

incumprimento por parte do adjudicatário.---------------------------------------

Composição do júri: Presidente: José Miguel da Rosa Felgueiras (DMAF); Vogais:

1.º Vogal: Susana Paula Gomes Simões Mota, 2.º Vogal: Luís Miguel Jordão

Ferreira; Membros suplentes: 1.º Suplente: Lina Maria Gonçalves Lino, 2.º

Suplente: Célia Maria Cavaleiro da Silva. Nas faltas e impedimentos do

Presidente do Júri, este será substituído pelo seguinte da lista.---------------

Nos termos do n.º 2, do artigo 69.º, do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de

janeiro, republicado pelo Decreto-Lei n.º 278/2009, de 02 de outubro, a

delegação de competências no júri para prestar esclarecimentos, proceder à

retificação de erros e/ou omissões identificadas pelos interessados, prorrogação

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do prazo fixado para apresentação das propostas e realização de audiência prévia

dos concorrentes.---------------------------------------------------------------

Nos termos do n.º 2, do artigo 40.º, do CCP, a aprovação das peças do

procedimento, nomeadamente, o Convite à Apresentação de Propostas e o Caderno de

Encargos – Especificações do serviço, documentos que aqui se dão por

integralmente reproduzidos, constituindo o anexo número nove à presente ata.----

O Presidente, por despacho exarado em 18 de abril de 2013, remeteu o processo a

reunião de Câmara.--------------------------------------------------------------

A Câmara, encontrando-se ausente a Vereadora do Partido Social Democrata, Teresa

Machado, deliberou por unanimidade, o seguinte:---------------------------------

1 - Emitir parecer prévio favorável à abertura de procedimento, por ajuste

direto, para aquisição de serviços para a realização do Espetáculo Piromusical

da Noite de S. João 2013, na Figueira da Foz, conforme proposto pelos serviços.-

2 – Aprovar as peças do procedimento, nomeadamente, o Convite à Apresentação de

Propostas e o Caderno de Encargos – Especificações do serviço, documentos que

constituem o anexo número nove à presente ata.----------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

1.14 - PROPOSTA DE RECONHECIMENTO PELO TÍTULO DE CAMPEÃ NACIONAL DE

PROFISSIONAIS DE FULL CONTACT ALCANÇADO POR JOANA CATARINA

GRANADA TEIXEIRA LABORDA – EXTRA-AGENDA

Pelo Gabinete de Apoio à Presidência foi presente uma proposta de atribuição de

um Voto de Reconhecimento, pelo título de Campeã Nacional de Profissionais de

Full Contact, alcançado por Joana Teixeira, que a seguir se transcreve:---------

“Joana Catarina Granada Teixeira Laborda, nascida na Figueira da Foz em 23 de

Novembro de 1981, fez do Kickboxing Full Contact a sua vida desportiva.---------

Cinturão Negro IV Dan da Federação Portuguesa de Kickboxing e Muay Thai,

desenvolve a actividade de treinadora e atleta de kickboxing no Ginásio Clube

Figueirense.--------------------------------------------------------------------

Ao longo de mais de duas décadas de prática da modalidade, alcançou diversos

títulos de Campeã Nacional nas modalidades de Kickboxing Full Contact e

Kickboxing Semi Contact.--------------------------------------------------------

Com 31 anos de idade, Joana Teixeira, alcançou no dia 13 de Abril no Pavilhão

Galamba Marques, no decurso da 2.ª edição da Gala Ramjanali, o título de Campeã

Nacional de Profissionais de Full Contact na categoria de 60 kg.----------------

A Câmara Municipal, publicamente, reconhece e congratula-se com a carreira e

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título alcançado por esta atleta figueirense, que ao longo de mais de 20 anos

tem vindo de forma inequívoca a contribuir para o reconhecimento e prestígio da

nossa Cidade.-------------------------------------------------------------------

Desejando os maiores sucessos para os projectos da sua vida.»-------------------

A Câmara, encontrando-se ausente a Vereadora Isabel Cardoso e a Vereadora do

Partido Social Democrata, Teresa Machado, deliberou, por unanimidade, atribuir

um Voto de Reconhecimento pelo título de Campeã Nacional de Profissionais de

Full Contact, alcançado por Joana Catarina Granada Teixeira Laborda.------------

4 - DEPARTAMENTO MUNICIPAL ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

4.1 - DIVISÃO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA E DE PATRIMÓNIO

4.1.1 - PROPOSTA DE TRANSFERÊNCIA PARA O DOMÍNIO PÚBLICO MUNICIPAL DO

TROÇO DA ESTRADA NACIONAL N.º 109, ENTRE O KM 116+491 E O KM

115+660

Pela Divisão de Gestão Administrativa e Património, foi presente a informação

n.º 5390, de 12 de abril de 2013, que a seguir se transcreve:-------------------

«Na sequência do despacho do Sr. Presidente datado de 10 do corrente mês,

informo:------------------------------------------------------------------------

1 – Com a construção da Variante de Tavarede o traçado da EN 109 passou a ter

uma nova configuração, conforme se pode verificar pela planta remetida pela

Estradas de Portugal;-----------------------------------------------------------

2 – O troço de estrada em causa, entre o Km 115 + 660 e o Km 116 + 491,

corresponde a 0,831 metros;-----------------------------------------------------

3 – Conforme consta do processo, a Câmara Municipal manifestou interesse em

receber esse troço, passando a integrar a rede viária municipal;----------------

4 – Nos termos da alínea h), do art. 4.º, do Decreto-Lei n.º 477/80, de 15 de

outubro, as estradas nacionais integram o domínio público do Estado;------------

5 – O Decreto-lei n.º 280/2007, de 7 de agosto, que estabelece o regime jurídico

do património imobiliário público prevê no seu art. 24.º que “A titularidade dos

imóveis do domínio público pode ser transferida, por lei, acto ou contrato

administrativo para a titularidade de outra pessoa colectiva pública territorial

a fim de os imóveis serem afectados a fins integrados nas suas atribuições.”----

6 – Trata-se de uma cedência a título definitivo e gratuito, cuja competência

para a aceitação deste tipo de bem é da Câmara Municipal;-----------------------

Assim, deve o Executivo Municipal pronunciar-se quanto à transferência do troço

da estrada EN 109, entre o Km 115 + 660 e o Km 116 + 491, do domínio público do

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Estado para o domínio público municipal.----------------------------------------

De salientar que nos termos do ponto 4.1.7 do POCAL “Os bens do domínio público

são incluídos no activo imobilizado da autarquia local responsável pela sua

administração”. A sua inventariação será feita após a assinatura do auto de

transferência, caso seja aceite a proposta de transferência.»-------------------

O Presidente, por despacho exarado em 17 de abril de 2013, remeteu a informação

dos serviços a reunião de Câmara, para decisão.---------------------------------

O Vereador Miguel de Almeida questionou se já existia alguma resposta por parte

da Estradas de Portugal, S.A. relativamente à reparação da Estrada Nacional n.º

109.----------------------------------------------------------------------------

Em resposta ao Vereador Miguel de Almeida, o Presidente informou que em junho

serão lançados os concursos, portanto até ao início de 2014 estarão concluídas

as intervenções na Estrada Nacional n.º 109.------------------------------------

O Vereador Miguel de Almeida tomou da palavra para questionar qual era a

urgência de passar o troço da Estrada Nacional n.º 109 para o domínio público

municipal.----------------------------------------------------------------------

O Presidente respondeu que tecnicamente já não era uma via nacional. Por outro

lado se passasse para o domínio municipal teriam autoridade sobre aquele espaço

permitindo regular o trânsito.--------------------------------------------------

O Vereador Miguel de Almeida respondeu que concordava com a passagem do troço

para o domínio público municipal, mas não concordava com os timings, porque na

sua opinião deveria fazer-se mais pressão sobre a Estradas de Portugal, S.A. no

sentido de recuperarem a Estrada Nacional n.º 109, que tanto a sul como a norte

encontra-se em péssimo estado. Da sua parte só concorda com a passagem do troço

para domínio público municipal depois de ver lançado o concurso para a reparação

da referida estrada.------------------------------------------------------------

O Presidente respondeu que não tinha nada a opor, simplesmente não era possível

fazer mais pressão. A Estrada de Portugal, S.A. entregou um calendário de

intervenção e agora era só aguardar, sendo que os concursos serão lançados em

junho de 2013, de acordo com a informação veiculada por aquela entidade. Disse

que percebia a simbologia da sua sugestão, no entanto, atrasava a intervenção da

Câmara Municipal em termos de regulação de trânsito.----------------------------

O Vereador Daniel Santos interveio referindo que ao analisar o processo também

lhe surgiram dúvidas. Disse tratar-se de uma via urbana que mais tarde ou mais

cedo iria entrar no domínio da Câmara Municipal, no entanto, era necessário

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verificar se esta se encontrava em boas condições, de forma a não ser necessário

fazer intervenções depois de ela passar para o domínio público municipal.-------

O Vereador Carlos Monteiro interveio referindo que a equipa de projetistas da

Câmara Municipal elaborou projetos para entregar na Estradas de Portugal, S.A.

por forma a agilizar o processo de reabilitação da Estrada Nacional n.º 109. Por

outro lado, a Câmara Municipal impôs determinadas condições à Estradas de

Portugal, S.A. para aceitar o troço, a quais eles cumpriram. Por estas razões

parece-lhe cordial assumir o troço.---------------------------------------------

O Presidente tomou de novo a palavra referindo que pretendia dar nota à Estradas

de Portugal, S.A. da legítima expectativa de que as reparações na Estrada

Nacional n.º 109 fossem feitas nos termos do prazo anunciado. Questionou se

estavam de acordo com a sua sugestão.-------------------------------------------

A Câmara deliberou, por maioria, com seis votos a favor e três abstenções dos

Vereadores do Partido Social Democrata, Teresa Machado, Miguel de Almeida e Ana

Lúcia Rolo, aceitar a transferência para o domínio público municipal do troço da

Estrada Nacional n.º 109, entre o Km 116 + 491 e o Km 115 + 660.----------------

O Vereador Miguel de Almeida, em nome dos Vereadores do Partido Social

Democrata, apresentou a seguinte Declaração de Voto:----------------------------

“Os Vereadores do Partido Social Democrata abstêm-se porque entendem que esta

era uma oportunidade para poder fazer pressão relativamente à Estradas de

Portugal, S.A. para a recuperação da Estrada Nacional n.º 109. Entendemos que a

Estrada Nacional n.º 109 precisa de uma recuperação urgente e que a Câmara

Municipal não se pode divorciar dessa exigência. Era um momento para expressar

de forma pública e com peso político para fazer essa exigência. Era uma questão

de atrasar seis meses e não prejudicava em nada o Concelho. Por essa razão

abstêm-se apesar de estarem a favor da passagem do troço para o domínio

público.”-----------------------------------------------------------------------

4.2 - DIVISÃO DE GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO

4.2.1 - SERVIÇO DE CONTABILIDADE

4.2.1.1 – DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E INVENTÁRIO DE 2012 DO

MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ

Foram presentes os documentos de Prestação de Contas elencados no anexo I das

Instruções n.º 1/2001, 2.ª Secção, do Tribunal de Contas, exceto o documento n.º

25 – “Ativos de rendimento variável” em virtude de não existirem movimentos

contabilísticos que lhes dessem origem. Foi também presente o Inventário

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Municipal 2012 - Imobilizações.-------------------------------------------------

Estes documentos ficarão devidamente arquivados na Divisão de Gestão Financeira

e Orçamento/Serviço de Contabilidade, deste Município e disponíveis, para

consulta, quando para tal forem solicitados.------------------------------------

O Presidente tomou a palavra e fez uma breve abordagem sobre o documento em

análise.------------------------------------------------------------------------

No ano de 2012, registaram-se os seguintes resultados:--------------------------

- Melhoria acentuada dos resultados do exercício;-------------------------------

- Redução da dívida a terceiros de curto prazo (-710 000 euros);----------------

- Redução da dívida financeira a terceiros;-------------------------------------

- Redução da dívida total a terceiros (-4,8 milhões euros);---------------------

- Melhoria acentuada do grau de cobrança das receitas, nas receitas correntes

atingiu um nível de cobrança de 99,9%; nas receitas de capital 27,9%, com um

resultado no total das receitas de 70,3%. Uma significativa melhoria

relativamente aos anos anteriores. No ano de 2011, tinha sido de 57,2% e em 2009

de 46,4%);----------------------------------------------------------------------

- Redução dos custos operacionais;----------------------------------------------

- Redução dos custos com pessoal;-----------------------------------------------

- Redução do prazo médio de pagamento (PMP);------------------------------------

- Redução do endividamento líquido;---------------------------------------------

- Avaliação positiva do acompanhamento do Plano de Saneamento Financeiro (foram

cumpridos 4 dos 5 indicadores).-------------------------------------------------

Os resultados líquidos passaram de – 4,5 milhões de euros no ano de 2011, para -

2,9 milhões de euros no ano de 2012, que corresponde a um desagravamento de

35,4%. -------------------------------------------------------------------------

Libertou-se mais capital, passando a existir maior liquidez. Em 2011 libertou-se

6,4 milhões de euros para 8,1 milhões em 2012.----------------------------------

Quando comparada a 2009, a dívida total a terceiros registou uma diminuição de

7,4 milhões de euros, a que corresponde uma variação de – 11,9%.----------------

A dívida total a terceiros consolidada, que inclui a Figueira Grande Turismo -

Entidade Empresarial Municipal e a Figueira Domus – Empresa Municipal de Gestão

de Habitação da Figueira da Foz, Empresa Municipal, registou uma redução de 5,6

milhões de euros relativamente a 2011, a que corresponde uma variação de – 7,3%

e de 9,8 milhões de euros face a 2009.------------------------------------------

Relativamente às receitas, as receitas correntes reduziram em 2,1 % face a 2011,

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devido a uma política orçamental restritiva, com reflexos na redução das

transferências do Estado para a Autarquia. As receitas de capital efetivas

cresceram 40,6 % face a 2011. A cobrança de receitas correntes em 2012 foi de

99,9%. Quanto às receitas de capital foi de 27,9%.------------------------------

Relativamente às despesas, os compromissos de despesa assumidos em 2012 foram de

43,9 milhões de euros, dos quais 36,4 milhões de euros foram pagos. Em 2011, os

compromissos de despesa foram de 70,4 milhões de euros, dos quais 64 milhões de

euros foram pagos. Verificou-se, portanto, uma compressão das despesas em cerca

de 34 milhões de euros, isto é, 38,3 %. Os compromissos de despesa em 2011 foram

de 51,7 milhões de euros. Em 2012 foi de 28,7 milhões de euros. Os compromissos

de despesas de capital de 2011 foram 18,7 milhões de euros. Em 2012 foram de

15,2 milhões de euros.----------------------------------------------------------

A redução da dívida transitada, operada pela utilização do empréstimo de

saneamento financeiro, a redução das despesas correntes foi também resultado de

uma criteriosa política de redução de custos com pessoal, em parte resultado da

redução de vinte e três trabalhadores em 2012.----------------------------------

O prazo médio de pagamento em 2012 foi de cento e catorze dias. Trata-se de uma

significativa melhoria face aos anos antecedentes. Com referência a 2011, o

prazo médio de pagamento foi de duzentos e cinquenta e sete dias.---------------

Neste item o resultado podia ter sido melhor. É o único indicador que

deliberadamente não foi cumprido por força da Lei dos Compromissos.-------------

O endividamento líquido cifrou-se em 18,4 milhões de euros, inferior ao limite

legal estabelecido na Lei das Finanças Locais (29,4 milhões de euros) e ao

limite estabelecido na LOE 2012 (28,3 milhões de euros).------------------------

Para efeitos de acompanhamento do Plano de Saneamento Financeiro, são utilizados

os seguintes indicadores:-------------------------------------------------------

- Evolução da dívida financeira de médio e longo prazo;-------------------------

- Evolução do endividamento líquido;--------------------------------------------

- Evolução do endividamento de curto prazo;-------------------------------------

- Evolução do Prazo Médio de Pagamento;-----------------------------------------

- Evolução dos Recursos Humanos;------------------------------------------------

Da avaliação efetuada, todos os indicadores apresentam dados melhores do que os

estimados no Plano de Saneamento Financeiro para o final de 2012, com exceção do

Prazo Médio de Pagamento. Contudo este indicador apresentou uma melhoria muito

significativa relativamente ao Prazo Médio de Pagamento verificado no final de

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2011 (257 dias).----------------------------------------------------------------

A Vereadora Isabel Cardoso tomou da palavra para dar nota que o relatório de

gestão é um documento que inter-relaciona a atividade autárquica com os

indicadores financeiros que têm por base as opções políticas e de gestão que

foram definidas aquando da aprovação do orçamento municipal. Esclareceu que o

documento foi elaborado utilizando informações constantes nos relatórios de

atividades dos serviços e inter-relacionando-o com os indicadores económicos e

financeiros, por forma a permitir dar uma melhor “fotografia” da atividade

autárquica desenvolvida. Em termos de prestação de contas, pretendeu-se analisar

os três anos de atividade destaque deste Executivo Municipal, de 2009 a 2012. Na

sua opinião, existem situações que merecem destaque e algumas explicações: é o

caso do ano de 2009, que foi um ano atípico, ano de eleições autárquicas, por

isso, de base pouco comparável. O endividamento do Município era grande mas foi

possível obter um empréstimo do PRED no sentido de reduzir a dívida a terceiros

de curto prazo. No ano de 2010, apesar do empréstimo de 10 milhões de euros, a

dívida de curto prazo voltou a subir e a atingir valores mais elevados. O ano de

2011 também foi um ano atípico, pois neste ano foi obtido o empréstimo do

saneamento financeiro. Do seu ponto de vista, os anos de 2009 e 2011 têm que ser

expurgados destes efeitos de contração de empréstimo, para se poder fazer uma

análise mais correta. Nos anos de 2010 e 2012 não foram contraídos empréstimos,

pelo que os resultados obtidos nestes dois anos são mais reais. Existiu uma

execução muito mais rigorosa em termos orçamentais, com desvios mínimos em

relação àquilo que foi orçamentado. Em termos de redução de custos, no ano de

2012 existiu uma redução de 2,15%. Salientou ainda que quando se referia a

custos, se referia aos custos gerais com a atividade autárquica como os custos

com pessoal, eletricidade, combustíveis, comunicações, etc. Salientou o facto de

não ter sido possível manter o esforço e o ritmo para diminuir as despesas em

relação aos primeiros dois anos do mandato pois, no ano de 2012, já tinham sido

reduzidas “as gorduras” ao mínimo. A subida do IVA não permitiu em termos de

valor que estas poupanças ficassem expressas de uma forma clara, como foi o caso

da tarifa da iluminação pública que sofreu um acréscimo de IVA de 17%.----------

Finalizou a sua intervenção referindo que estaria disponível para qualquer

esclarecimento adicional.-------------------------------------------------------

O Vereador Daniel Santos interveio cumprimentando o autor do relatório. Na sua

opinião trata-se de um relatório completo e de fácil interpretação.-------------

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Fazendo uma análise do relatório, debruçou-se especialmente na área do

ordenamento do território, tendo chegado à conclusão que aquele relatório

refletia tudo o que tinha sido feito nos últimos três anos. Lamentou que pouco

foi feito, pois constatou que nenhum plano novo foi criado, existindo apenas

alterações aos planos já existentes. Recordou que foi criado um Plano de

Pormenor da Costa de Lavos, o qual foi arquivado. Verificou que o Plano Diretor

Municipal estava estagnado e que não tinha havido qualquer evolução do Plano de

Urbanização da Figueira da Foz. Os Planos para o Paião, Murtinheira e Praia de

Quiaios, e o Plano de Pormenor do Matadouro, encontravam-se igualmente sem

evolução. Fazendo uma análise das contas chegou à conclusão que o ordenamento do

território nestes últimos três anos custou à Câmara Municipal 750 mil euros,

sendo que deste investimento não existia produção visível. O valor dispendido

incluía despesas com pessoal que não deixam de ser custos associados com a

função. Confessou que não poderia deixar de chamar à atenção para o facto.------

Relativamente às contas verifica-se que houve uma convergência com o Plano de

Saneamento Financeiro que é de louvar, mas queria dar nota que, no ano de 2012,

houve um decréscimo de receitas comparativamente com o ano de 2011, uma vez

retirado o valor do empréstimo. Para tal contribuiu o facto do valor da derrama

ter sido superior aos anos anteriores e o facto do IMI – Imposto Municipal Sobre

Imóveis ter aumentado em três milhões de euros. No entanto, não compensou o

decréscimo do IMT - Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis.

Referindo-se às diversas despesas do Município, disse que os juros somados com a

amortização representam 20,7%; o pessoal, os bens e os serviços, 47,7%; os bens

de capital 16,8%, perfazendo 85,2%. Restam 15% que constituem uma margem de

manobra extremamente reduzida para a Câmara Municipal, pelo que se coloca a

questão das prioridades. Recordou que as transferências para as Juntas de

Freguesia foram na ordem dos 300 mil euros, um valor extremamente reduzido. O

Plano de Saneamento Financeiro prevê uma taxa de crescimento da receita na ordem

dos 2%. Dúvida que se possa vir a concretizar. Recordou que na Figueira da Foz

existem duas ou três empresas que concorrem com as receitas da derrama de uma

forma substancial, e se isso não acontecesse existiria um problema muito

complicado. Acrescentou que na Figueira da Foz existe um excesso de habitações o

que significa que as pessoas são penalizadas pagando mais IMI, e portanto tal

facto acaba por ajudar a resolver este problema em sede do Plano de Saneamento

Financeiro. Manifestou que alertava para estas questões para salvaguardar o

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futuro, na medida em que algumas destas receitas podem vir a ter uma orientação

diferente, e nessa altura o Plano de Saneamento Financeiro não deixa de lá estar

e vai ter que ser respeitado.---------------------------------------------------

Em resposta ao Vereador Daniel Santos, o Presidente explicou que em relação à

questão do ordenamento do território, existia uma equipa de Planeamento e

Ordenamento do Território que estava imputada em custos, e que neste momento já

está dissolvida pelos vários departamentos, nomeadamente, para a Divisão de

Urbanismo e constituída uma equipa transversal. Portanto em termos de imputação

de custo deixa de ser configurado como tal. Por outro lado existe a manutenção

do SIG - Sistema de Informação Geográfica. Esclareceu que foram feitas algumas

alterações de pormenor, nomeadamente, ao regulamento. Informou que o único

serviço que foi pago foi adjudicado à equipa da Faculdade de Letras do

Departamento de Geografia, da Universidade de Coimbra. Informou igualmente que

os Planos de Ordenamento Regionais estavam concluídos com condicionantes e que

os Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) também mereceram da parte da

Câmara Municipal um acompanhamento. Deu nota que existe um esboço de um plano

estratégico que será oportunamente apreciado em reunião de Câmara. Reconheceu

que em termos de resultados ficaram aquém daquilo que era pretendido, no

entanto, em termos de preparação e em vias de avançar rapidamente o processo, já

existia muita documentação, nomeadamente, o processo das plantas e o processo da

sua negociação. O processo da plataforma do SIG também fazia parte destas

despesas e sendo uma ferramenta absolutamente necessária e imprescindível,

também está a ser melhorada.----------------------------------------------------

Em resposta ao Vereador Daniel Santos, a Vereadora Isabel Cardoso esclareceu que

a nota introdutória do Relatório de Gestão referia que este foi elaborado de uma

forma evolutiva considerando os três anos do mandato, tendo em conta que era a

última prestação de contas do atual Executivo Municipal. Completou a análise

feita pelo Vereador relativamente aos impostos, às taxas e à possível

dificuldade do cumprimento futuro do serviço da dívida resultante do empréstimo

de saneamento financeiro, dizendo que o IMI cresceu 3,78% e de facto o IMT

decresceu 30,4%. O Imposto Único de Circulação cresceu 15,3% e a derrama 21,8%.

Confessou que percebia o sentido da sua preocupação, mas no fundo a taxa de

crescimento destes impostos acabou por ter um efeito de substituição, ou seja,

compensando as diminuições de alguns agregados com a subida de outros. Na

monitorização do Plano de Saneamento Financeiro todos os valores, exceto o IMT e

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a SISA, cresceram acima dos valores previstos no plano. Realçou que, de facto,

grande parte da receita do Município assenta nestes impostos, uma vez que as

taxas, multas e outras penalidades que eram anteriormente um ponto forte na

contribuição das finanças municipais têm vindo a decrescer muito acentuadamente,

na ordem dos 35% a 36% por ano.-------------------------------------------------

O Vereador Daniel Santos tomou de novo a palavra para esclarecer uma dúvida em

relação ao número de colaboradores da Câmara Municipal, uma vez que, o quadro 2,

da página 25, do Relatório de Gestão menciona quatrocentos e oitenta e nove

colaboradores e os quadros 3 e 4, das páginas 27 e 28, mencionam quatrocentos e

noventa e sete colaboradores.---------------------------------------------------

Em resposta ao Vereador Daniel Santos, a Vereadora Isabel Cardoso esclareceu que

o quadro 2, da página 25 abrange os colaboradores com contrato de trabalho em

funções públicas por tempo indeterminado, e os quadros 3 e 4, das páginas 27 e

28 incluem para além daqueles colaboradores, os contratados a termo, daí a

diferença.----------------------------------------------------------------------

O Vereador Daniel Santos interveio novamente referindo que 25% do pessoal

pertencia ao grupo dos quadros técnicos, verificando-se um défice de pessoal

operário. É uma situação transversal a toda a função pública.-------------------

Na sequência da intervenção do Vereador Daniel Santos, a Vereadora Teresa

Machado disse que o problema do PDM - Plano Diretor Municipal já se arrastava

por vários Executivos Municipais. Tal qual o PDM, existiam outros planos que

foram anunciados desde o início do mandato, tais como, o Plano Estratégico, a

Agenda 21 Local, o Projeto Educativo Local, e a Carta Social, cujos resultados

também não eram visíveis para além do papel, sendo sempre apresentados como

estudo prévio. Referiu que há dois anos que tem vindo a solicitar um diagnóstico

social concelhio e há dois anos que espera pela resposta. Confessou que tinha

noção que os relatórios estavam em permanente atualização, no entanto, deveria

ter obtido resposta às suas solicitações. Requereu alguns dados ao Município que

deviam constar da Carta Social mas não constavam. Todos estes trabalhos custam

muito dinheiro mas falham na materialização. O Projeto Educativo Local está

atrasado pois já devia estar todo esquematizado no papel para o próximo ano

letivo.-------------------------------------------------------------------------

O Presidente tomou de novo a palavra referindo que os estudos tem que ser

pontuais e em função das necessidades. Informou que existem muitos estudos que

irão fazer parte do PDM e que estavam a ser elaborados dois trabalhos sobre a

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plataforma logística, financiados pelo projeto “Cencyl” no âmbito do INTERREGUE,

que devem ser analisados no Plano Estratégico. Este plano tem umas linhas gerais

e a questão que tem que ser debatida é transversal, sendo por isso necessário

fazer nos próximos tempos uma reflexão conjunta. No período pré-eleitoral era

discutível estar a analisar um Plano Estratégico.-------------------------------

O Vereador Miguel de Almeida tomou da palavra referindo que o relatório traduz

aquilo que é a execução do orçamento e nessa perspetiva cumpre aquilo que estava

previsto no orçamento, pelo que não valia a pena voltar a fazer as mesmas

criticas. Cumprimentou a Vereadora Isabel Cardoso pelo Relatório de Contas que

na sua opinião estava bem construído e com bastante informação. Referiu que as

contas refletiam uma política diferente do seu partido, no entanto, mereciam a

sua concordância, pelo que não votariam contra.---------------------------------

A Câmara deliberou, por maioria, com quatro votos a favor do Presidente,

Vereadores Carlos Monteiro, Isabel Cardoso e António Tavares, e cinco abstenções

dos Vereadores do Partido Social Democrata, Teresa Machado, Miguel de Almeida e

Ana Lúcia Rolo, e Vereadores do Movimento “Figueira 100%”, Daniel Santos e Ilda

Simões:-------------------------------------------------------------------------

1 – Aprovar os documentos de Prestação de Contas do Município da Figueira da

Foz, relativos ao ano de 2012;--------------------------------------------------

2 – Aprovar o Inventário Municipal dos Bens que faz parte integrante do processo

de prestação de contas;---------------------------------------------------------

3 – Submeter estes documentos à apreciação e votação da Assembleia Municipal, ao

abrigo das disposições emergentes do artigo 47.º, da Lei n.º 2/2007, de 15 de

janeiro, da alínea e), do n.º 2, e alínea a), do n.º 6, do artigo 64.º, e alínea

c), do n.º 2, do artigo 53.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na sua

redação atualizada.-------------------------------------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

A Vereadora Isabel Cardoso prestou a seguinte Declaração de Voto:---------------

“Quero prestar um especial agradecimento a toda a equipa do Serviço de

Contabilidade e da área financeira, que não posso deixar de referir os nomes do

Sr. Joaquim Tavares, da Dr.ª Graça Cardoso, da Dr.ª Eunice Cabete, e da Dr.ª

Cláudia Caetano, que estiveram de facto sempre que necessário, presentes, sem

horas e fins de semana para se conseguir apresentar todos estes documentos em

tempo.--------------------------------------------------------------------------

Tendo este Executivo Municipal assumido o compromisso eleitoral de sanear as

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finanças municipais, a prestação de contas do ano económico 2012, terceiro ano

do atual mandato, demonstra o sentido do caminho percorrido a que nos

propusemos.---------------------------------------------------------------------

Tem sido com princípios de racionalização económica e financeira que temos

gerido o Orçamento Municipal ao longo destes três anos, num esforço de

consolidação da atividade autárquica, tentando sempre valorizar as oportunidades

de investimento e, tentando agir como agente potenciador de desenvolvimento do

Concelho.-----------------------------------------------------------------------

Esperando-se em 2013 uma recessão na ordem dos 2,5% (segundo as últimas

previsões da Universidade Católica esta atingirá cerca de 3%), e iniciando-se

neste ano o plano de amortização do empréstimo de saneamento financeiro, o que

fará sentir um forte aumento do serviço da dívida, bem como, a possibilidade de

se verificar quebra nas receitas municipais, exige-se mais do que nunca o

prosseguimento de uma p olítica de racionalização da despesa e consequente

adequação desta às receitas obtidas, por forma a combater os problemas

conjunturais, bem como os estruturais do Município, dando continuidade ao

cumprimento do Plano de Saneamento Financeiro.”---------------------------------

4.2.1.2 – 1.ª REVISÃO ÀS GRANDES OPÇÕES DO PLANO E AO ORÇAMENTO DE 2013

Pelo Serviço de Contabilidade foi presente, para apreciação e aprovação, a 1.ª

Revisão às Grandes Opções do Plano e Orçamento de 2013, documento que aqui se dá

por integralmente reproduzido, constituindo o anexo número dez à presente ata.--

A Câmara deliberou, por maioria, com seis votos a favor e três abstenções dos

Vereadores do Partido Social Democrata, Teresa Machado, Miguel de Almeida e Ana

Lúcia Rolo, aprovar a 1.ª Revisão às Grandes Opções do Plano e Orçamento de

2013, documento que constitui o anexo número dez à presente ata, bem como,

submeter a mesma à aprovação da Assembleia Municipal, nos termos do disposto na

alínea b), do n.º 2, do artigo 53.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na

sua redacção atualizada.--------------------------------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

4.2.1.3 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA

Foi presente o Resumo Diário da Tesouraria do dia vinte e dois do corrente mês,

verificando-se que apresenta um saldo disponível no valor de 3.783.027,65 €

(três milhões setecentos e oitenta e três mil, vinte sete euros e sessenta e

cinco cêntimos).----------------------------------------------------------------

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------

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4.2.2 - SERVIÇO DE TAXAS E LICENÇAS

4.2.2.1 - PROCESSOS DO SERVIÇO DE TAXAS E LICENÇAS PARA CONHECIMENTO

Relação que constitui o anexo número onze à presente ata, donde constam os

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n.º 3, do

artigo 65.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5-

A/2002, de 11 de janeiro e pelas Declarações de Rectificação n.º 4/2002, de 6 de

fevereiro e n.º 9/2002, de 5 de março, publicadas na I Série do Diário da

República e no âmbito das competências delegadas no Presidente da Câmara na

reunião de 04 de novembro de 2009.----------------------------------------------

- Deferidos – 27 (vinte e sete).------------------------------------------------

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------

4.2.2.2 - MUNICÍPIO DE CANTANHEDE – EVENTO “XXIII EXPOFACIC – EXPOSIÇÃO

FEIRA AGRÍCOLA, COMERCIAL INDUSTRIAL DE CANTANHEDE” - PEDIDO

DE ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS DE OCUPAÇÃO DA VIA PÚBLICA E

DE PUBLICIDADE

Pelo Serviço de Taxas e Licenças foi presente uma carta registada sob o n.º

6048, em 09 de abril de 2013, na qual a Câmara Municipal de Cantanhede solicitou

autorização para a instalação de três outdoors, entre 17 junho e 08 de agosto de

2013, em vários pontos do Concelho, para a divulgação do programa do “XXIII

EXPOFACIC – Exposição Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede”.----

Solicitaram ainda, a isenção do pagamento das respetivas taxas.-----------------

Os Serviços informaram, de acordo com o Regulamento Municipal de Publicidade e

Propaganda, que o montante das taxas é no valor de 997,86 € (novecentos e

noventa e sete euros e oitenta e seis cêntimos).--------------------------------

O Vereador António Tavares, por despacho exarado em 10 de abril de 2013,

autorizou a colocação dos outdoors conforme solicitado, e remeteu o processo a

reunião de Câmara para decisão quanto à isenção do pagamento de taxas.----------

A Câmara deliberou, por unanimidade, isentar do pagamento de taxas, a Câmara

Municipal de Cantanhede, pela colocação de três outdoors em diversos pontos do

Concelho, no montante de 997,86 € (novecentos e noventa e sete euros e oitenta e

seis cêntimos), no âmbito da realização da “XXIII EXPOFACIC – Exposição Feira

Agrícola, Comercial e Industrial de Cantanhede”.--------------------------------

4.2.2.3 - FEIRA DE SÃO JOÃO DO CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ/2013 –

NORMAS PARA O FUNCIONAMENTO DA FEIRA

Foi presente uma proposta onde constam as Normas de Funcionamento da Feira de

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São João do Concelho da Figueira da Foz, a levar a efeito no Parque de

Estacionamento da Avenida de Espanha, no período de 19 a 30 de junho de 2013,

para apreciação e aprovação, documento que aqui se dá por integralmente

reproduzido constituindo o anexo número doze à presente ata.--------------------

O Vereador Carlos Monteiro, por despacho exarado em 18 de abril de 2013, remeteu

o processo a reunião de Câmara.-------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por maioria, com seis votos a favor e três abstenções dos

Vereadores do Partido Social Democrata, Teresa Machado, Miguel de Almeida e Ana

Lúcia Rolo, aprovar as Normas de Funcionamento da Feira de São João do Concelho

da Figueira da Foz, para o ano de 2013, conforme proposto, documento que

constitui o anexo número doze à presente ata.-----------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

O Vereador Miguel de Almeida, em nome dos Vereadores do Partido Social

Democrata, prestou a seguinte Declaração de Voto:-------------------------------

“Abstemo-nos porque as regras se mantêm há três anos, sendo certo que, no

primeiro ano foi referido que se ia mudar as Normas de Funcionamento, e como

nada mudou, daí a razão da nossa abstenção.”------------------------------------

4.3 - DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS

4.3.1 - AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS PARA ASSISTÊNCIA A BANHISTAS E VIGILÂNCIA

DA PISCINA DO PARQUE DE CAMPISMO MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ –

ÉPOCA BALNEAR 2013 – EMISSÃO DE PARECER PRÉVIO

Foi presente uma proposta do Presidente, datada de 15 de abril de 2013,

referente à abertura de um procedimento para aquisição de serviços para a

assistência a banhistas e vigilância da piscina do Parque de Campismo Municipal,

na época balnear de 2013, que a seguir se transcreve:---------------------------

“Considerando:------------------------------------------------------------------

- A existência da piscina no Parque de Campismo Municipal, que em outubro de

2012 regressou à posse do Município, e a necessidade de assegurar um adequado

plano de segurança, vigilância e salvamento naquele equipamento, para a época

balnear 2013, dada a elevada frequência de banhistas e afluência de pessoas ao

Parque de Campismo torna-se necessário proceder à contratação de dois Nadadores

Salvadores, de junho a setembro (três meses);-----------------------------------

- Que dada a especificidade das funções a desenvolver, deverá ser ponderada a

forma de contratação dos Nadadores Salvadores de modo a ser assegurada a

vigilância da piscina em causa;-------------------------------------------------

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- Que a vigilância das praias não concessionadas, no período da época balnear

2013, será assegurada por Nadadores Salvadores, cujo valor de remuneração a

auferir será no montante 850 €/mês/Nadador, o mesmo valor será atribuído aos

Nadadores Salvadores que procederão à vigilância da piscina do Parque de

Campismo, cujo valor global ascende a 5.100 €;----------------------------------

- Que no ano de 2012 e anos anteriores, o procedimento adotado foi o

procedimento por ajuste direto (regime simplificado) nos termos do artigo 128.º

do CCP, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, com as

respetivas atualizações, com a celebração de contratos individuais com cada um

dos prestadores de serviços, em regime de avença.-------------------------------

- Assim, nestes termos, propõe-se que:------------------------------------------

A Câmara Municipal, no uso da competência que lhe é conferida e ao abrigo das

disposições combinadas do artigo 35.º, da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro

e do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro, ambos com a

redação dada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril, do artigo 22.º, da Lei n.º

55-A/2010, de 31 de dezembro, e do artigo 26.º, da lei n.º 64-B/2011, de 30 de

dezembro e, ainda, nos termos do art.º 75.º, da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de

dezembro, emita o indispensável parecer prévio favorável à celebração destes

contratos de prestação de serviços, em regime de avença, para o exercício de

funções especializadas de Assistência a Banhistas e Vigilância da piscina do

Parque de Campismo Municipal – Época Balnear 2013, fundamentando o inconveniente

em se recorrer a qualquer outra modalidade da relação jurídica de emprego

público com a particularidade do trabalho a desenvolver, que obriga à posse

comprovada de conhecimentos técnicos especializados, só poder ser prestado em

regime de autonomia, sem sujeição à disciplina e hierarquia da Câmara Municipal

e ao cumprimento de horário de trabalho, em horário variável.-------------------

Nos termos do n.º 5, do art.º 75.º, da Lei 66-B/2012, de 31 de dezembro,

verifica-se que se encontram preenchidos os requisitos previstos, porquanto:----

a) Não existe pessoal apto para o desempenho das funções subjacentes à

contratação em causa;-----------------------------------------------------------

b) Junta-se em anexo Declaração de cabimento orçamental emitida pelo Serviço de

Contabilidade;------------------------------------------------------------------

c) Ao valor mensal dos contratos de avença em causa não se aplica a redução

remuneratória prevista no n.º 1, nos termos do n.º 2, do art.º 75.º referido.”--

O Presidente, por despacho exarado a 17 de abril de 2013, remeteu o processo a

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reunião de Câmara.--------------------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, no uso da competência que lhe é conferida e

ao abrigo das disposições combinadas do artigo 35.º, da Lei n.º 12-A/2008, de 27

de fevereiro e do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 209/2009, de 3 de setembro,

ambos com a redação dada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril, do artigo 22.º,

da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro, e do artigo 26.º, da lei n.º 64-B/2011,

de 30 de dezembro e, ainda, nos termos do art.º 75.º, da Lei n.º 66-B/2012, de

31 de dezembro, emitir o parecer prévio favorável à abertura de procedimento

para aquisição de serviços de para a Assistência a Banhistas e Vigilância da

Piscina do Parque de Campismo Municipal, na época balnear de 2013.--------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

4.3.2 - ACORDOS DE CEDÊNCIA DE INTERESSE PÚBLICO COM OS TRABALHADORES

DA FIGUEIRA GRANDE TURISMO, E.E.M.

Foi presente uma proposta do Presidente, datada de 16 de abril de 2013, para

emissão de parecer prévio favorável para a celebração de Acordos de Cedência de

Interesse Público, com os trabalhadores afetos à Figueira Grande Turismo, E.E.M,

que a seguir se transcreve:-----------------------------------------------------

“Considerando que:--------------------------------------------------------------

- A Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto (que aprova o Regime Jurídico da atividade

empresarial local e das participações locais) impõe, no seu art.º 62.º, que as

empresas locais, no caso, municipais, são obrigatoriamente objeto de deliberação

de dissolução, no prazo de seis meses, sempre que se verifique uma das situações

plasmadas nas alíneas a) a d), do n.º 1;----------------------------------------

- Em reunião da Câmara Municipal de 25 de fevereiro de 2013, e na reunião da

Assembleia Municipal da Figueira da Foz de 28 de fevereiro de 2013 foi

deliberada a dissolução da Figueira Grande Turismo, EEM (FGT);------------------

- A FGT tinha como objeto social a promoção turística da Figueira da Foz e a

realização do plano de animação definido pela Câmara Municipal, entidade pública

participante;-------------------------------------------------------------------

- Para a prossecução dos fins previstos, não dispõe o Município de meios humanos

que reúnam os requisitos necessários ao desempenho de funções na área do

Turismo: competências para realizar tarefas múltiplas na área do Turismo,

disponibilidade e conhecimento dos eventos do Município;------------------------

- A Figueira da Foz é um concelho onde o Turismo tem forte implementação e

importância para a economia local;----------------------------------------------

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- Os trabalhadores que exerciam funções na FGT com contrato de trabalho por

tempo indeterminado e que se encontram afetos à área do Turismo, agrupam o

perfil desejado e são necessários ao cumprimento das atividades objeto de

integração ou internalização dos serviços de Turismo;---------------------------

- Os trabalhadores manifestaram o interesse de através de acordos de cedência de

interesse público exercerem funções no Município da Figueira da Foz;------------

- Os trabalhadores não têm direito à remuneração auferida no lugar de origem,

porquanto nos termos do n.º 7, do art.º 62.º, da Lei n.º 50/2012, referida, não

é aplicável o disposto no art. 72.º, da Lei n.º 12-A/2008, referida, sob pena de

nulidade;-----------------------------------------------------------------------

- O interesse público em racionalizar custos de gestão e funcionamento da

autarquia, evitando despesas adicionais em áreas que decorrem da contratação de

novos trabalhadores;------------------------------------------------------------

- Nos termos do art.º 65.º, da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro (Orçamento

do Estado para o ano de 2013), durante o ano de 2013, as autarquias locais

reduzem, no mínimo, em 2% o número de trabalhadores face aos existentes em 31 de

dezembro de 2012.---------------------------------------------------------------

Assim, propõe-se que a Câmara Municipal:----------------------------------------

Nos termos e de acordo com o disposto do n.º 6, do art.º 62.º, da Lei n.º

50/2012, de 31 de agosto, por se verificarem os requisitos exigidos no seu n.º

11.º e ao abrigo das disposições combinadas do artigo 58.º, da Lei n.º 12-

A/2008, de 27 de fevereiro, com as alterações subsequentes e do artigo 52.º, da

Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, emita o indispensável parecer prévio

favorável à celebração dos Acordos de Cedência de Interesse Público, dos

trabalhadores afetos à FGT, para o exercício de funções especializadas na área

do Turismo, que se juntam em anexo, nos termos da seguinte listagem:------------

- José Manuel Oliveira Cardoso – Técnico Superior;------------------------------

- Bárbara Sofia Ferreira – Técnica Superior;------------------------------------

- Paulo Jorge Simão Bento – Técnico Superior (Informático);---------------------

- Carina de Jesus Pereira – Assistente Técnica;---------------------------------

- Carla Maria Correia Flora – Assistente Técnica;-------------------------------

- Aldina do Céu da Rocha Maia – Assistente Técnica;-----------------------------

- Susana Margarida Fajardo Monteiro – Assistente Técnica;-----------------------

- Tiago José Simões dos Santos – Assistente Técnico (serviços informáticos);----

- Joaquim Manuel Silva e Costa – Assistente Operacional.”-----------------------

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Em anexo à proposta constam as Minutas dos Acordos de Cedência de Interesse

Público dos Trabalhadores afetos à Figueira Grande Turismo, E.E.M., documentos

que aqui se dão por integralmente reproduzidos, constituindo o anexo número

treze à presente ata.-----------------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, emitir parecer favorável à celebração de

Acordos de Cedência de Interesse Público com os trabalhadores da Figueira Grande

Turismo, E.E.M., José Manuel Oliveira Cardoso, Bárbara Sofia Ferreira, Paulo

Jorge Simão Bento, Carina de Jesus Pereira, Carla Maria Correia Flora, Aldina do

Céu da Rocha Maia, Susana Margarida Fajardo Monteiro, Tiago José Simões dos

Santos e Joaquim Manuel Silva e Costa, documentos que constituem o anexo número

treze à presente ata.-----------------------------------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

4.3.3 - PROPOSTA DE CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O

MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ E A ESCOLA SECUNDÁRIA DR.

BERNARDINO MACHADO, PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR

Pela Divisão de Recursos Humanos, foi presente para apreciação e aprovação uma

proposta referente ao Protocolo a celebrar entre o Município da Figueira da Foz

e a Escola Secundária Dr. Bernardino Machado, documento que aqui se dá por

integralmente reproduzido, constituindo o anexo número catorze à presente ata.--

Os Serviços informaram que, a referida escola secundária, solicitou a

colaboração do Município da Figueira da Foz, para acolhimento de aluna do 12.º

ano, para realização de estágio curricular no âmbito do curso de Técnico de

Secretariado.-------------------------------------------------------------------

Não se conhecendo legislação específica sobre esta matéria dos estágios

curriculares e extra-curriculares, o Município pode aceitar estagiários no

âmbito de estágios curriculares, mediante celebração de prévio acordo/protocolo

com o estabelecimento de ensino ou entidade formadora.--------------------------

Mais informaram que, o presente estágio curricular, não é remunerado.-----------

Face ao exposto e havendo interesse na realização do estágio por parte dos

serviços do Município, de acordo com a informação constante do processo da Chefe

de Divisão de Cultura, os serviços propuseram a celebração do protocolo

apresentado.--------------------------------------------------------------------

O Presidente, em despacho exarado em 18 de abril de 2013, remeteu o processo a

reunião de Câmara, para decisão.------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a Minuta do Protocolo a celebrar

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entre o Município da Figueira da Foz e a Escola Secundária Dr. Bernardino

Machado, tendo como objetivo a realização de estágio curricular, no âmbito do

curso de Técnico de Secretariado, documento que constitui o anexo catorze à

presente ata.-------------------------------------------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

4.3.4 - PROPOSTA DE CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O

MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ E O ISCIA – INSTITUTO SUPERIOR DE

CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO, PARA REALIZAÇÃO DE

ESTÁGIO CURRICULAR

Pela Divisão de Recursos Humanos, foi presente para apreciação e aprovação uma

proposta referente ao Protocolo de Colaboração a celebrar entre o Município da

Figueira da Foz e o ISCIA – Instituto Superior de Ciências da Informação e

Administração, documento que aqui se dá por integralmente reproduzido,

constituindo o anexo número quinze à presente ata.------------------------------

Os Serviços informaram que, o referido Instituto, solicitou a colaboração do

Município da Figueira da Foz para a realização de estágio curricular da aluna

Maria da Luz Oliveira da Rocha Baleizão, no âmbito da Licenciatura em

Comunicação.--------------------------------------------------------------------

Não se conhecendo legislação específica sobre esta matéria dos estágios

curriculares e extra-curriculares, o Município pode aceitar estagiários no

âmbito de estágios curriculares, mediante celebração de prévio acordo/protocolo

com o estabelecimento de ensino ou entidade formadora.--------------------------

Mais informaram que, o presente estágio curricular, não é remunerado.-----------

Face ao exposto e havendo interesse na realização do estágio por parte dos

serviços do Município, de acordo com a informação constante do processo do

Diretor do Departamento Administrativo e Financeiro, os serviços propuseram a

celebração do protocolo apresentado.--------------------------------------------

O Presidente, em despacho exarado em 17 de abril de 2013, remeteu o processo a

reunião de Câmara, para decisão.------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a Minuta do Protocolo de

Colaboração a celebrar entre o Município da Figueira da Foz e o ISCIA –

Instituto Superior de Ciências da Informação e Administração, tendo como

objetivo a realização de estágio curricular, no âmbito de Licenciatura em

Comunicação, documento que constitui o anexo quinze à presente ata.-------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

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4.3.5 - PROPOSTA DE CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO ENTRE O MUNICÍPIO DA

FIGUEIRA DA FOZ E A ASSOCIAÇÃO DIOGO DE AZAMBUJA/ESCOLA

PROFISSIONAL DE MONTEMOR-O-VELHO, PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO

CURRICULAR

Pela Divisão de Recursos Humanos, foi presente para apreciação e aprovação uma

proposta referente ao Protocolo a celebrar entre o Município da Figueira da Foz

e a Associação Diogo de Azambuja/Escola Profissional de Montemor-o-Velho,

documento que aqui se dá por integralmente reproduzido, constituindo o anexo

número dezasseis à presente ata.------------------------------------------------

Os Serviços informaram que, a referida escola profissional, solicitou a

colaboração do Município da Figueira da Foz para a realização de estágios

curriculares dos alunos do curso Técnico de Organização de Eventos.-------------

Não se conhecendo legislação específica sobre esta matéria dos estágios

curriculares e extra-curriculares, o Município pode aceitar estagiários no

âmbito de estágios curriculares, mediante celebração de prévio acordo/protocolo

com o estabelecimento de ensino ou entidade formadora.--------------------------

Mais informaram que, o presente estágio curricular, não é remunerado.-----------

Face ao exposto e havendo interesse na realização do estágio por parte dos

serviços do Município, de acordo com a informação constante do processo da Chefe

de Divisão da Cultura, os serviços propuseram a celebração do protocolo

apresentado.--------------------------------------------------------------------

O Presidente, em despacho exarado em 18 de abril de 2013, remeteu o processo a

reunião de Câmara, para decisão.------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a Minuta do Protocolo a celebrar

entre o Município da Figueira da Foz e a Associação Diogo de Azambuja/Escola

Profissional de Montemor-o-Velho, tendo como objetivo a realização de estágio

curricular, no âmbito do curso Técnico de Organização de Eventos, documento que

constitui o anexo dezasseis à presente ata.-------------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

5 - DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE URBANISMO

5.1 - DIVISÃO DE AMBIENTE

5.1.1 - REGISTO SGD N.º 4878/2013 - APOIOS CEDIDOS PELA CÂMARA

MUNICIPAL A VÁRIAS ENTIDADES, NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE

27 DE MARÇO A 10 DE ABRIL - PARA CONHECIMENTO

Pela Divisão do Ambiente foi presente a informação n.º 1326/DMU/DA/2013,

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registada no SGD sob o n.º 4878, de 09 de abril de 2013, dando conhecimento dos

apoios concedidos pela Câmara Municipal na realização de eventos, no período

compreendido entre os dias 27 de março a 10 de abril do corrente ano, no valor

total de 113,59 € (cento e treze euros e cinquenta e nove cêntimos), documento

que aqui se dá por integralmente reproduzido, constituindo o anexo número

dezassete à presente ata.-------------------------------------------------------

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------

5.1.2 - REGISTO SGD N.º 6279/2013 - EDP DISTRIBUIÇÃO ENERGIA, S.A. –

INFORMAÇÃO RELATIVA ÀS OBRAS EFETUADAS E A EFETUAR NO

CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ – PARA CONHECIMENTO

Pela Divisão do Ambiente foi presente uma carta registada sob o n.º 6279, em 11

de abril de 2013, na qual a EDP Distribuição – Energia, S.A., veio informar

sobre as obras executadas no Concelho, durante o 2.º semestre de 2012, bem como,

as obras em curso.--------------------------------------------------------------

No âmbito da diminuição do consumo de energia elétrica na iluminação pública do

Concelho, comunicam que, já foram instalados duzentos e noventa e cinco relógios

astronómicos, regulados para o horário definido. Assim, 77% dos contratos de IP

existentes no Concelho, já possuem este tipo de comando.------------------------

Mais informam, que no 2.º semestre de 2012 foram executados dezoito mil e

cinquenta e dois metros de Rede MT, nove PT’s, catorze mil duzentos e vinte e

nove metros de Rede BT/IP, quatrocentos e cinquenta e oito Chegadas e cento e

sessenta Luminárias.------------------------------------------------------------

Por fim, comunicam que o montante aplicado no Concelho da Figueira da Foz pela

EDP, no ano de 2012, foi de 2.615.114,00 € (dois milhões seiscentos e quinze mil

cento e catorze euros), correspondendo ao investimento das Redes

AT/MT/PT’s/BT/IP 1.840.325,00 € (um milhão oitocentos e quarenta mil trezentos e

vinte e cinco euros), e em manutenção das referidas redes 774.789,00 €

(setecentos e setenta e quatro mil setecentos e oitenta e nove euros).----------

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------

5.1.3 - ADENDA AO CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS “PARA RECOLHA E

TRANSPORTE A DESTINO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, LAVAGEM

E DESINFEÇÃO DE CONTENTORES NO CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ”

O Presidente, propôs a retirada do presente assunto da agenda de trabalhos, para

ser apreciado numa próxima reunião de Câmara.-----------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta do Presidente de retirar

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o presente assunto da agenda de trabalhos, para ser apreciado e votado numa

próxima reunião de Câmara.------------------------------------------------------

O Presidente informou que se iria fazer uma pausa para almoço, e retomar a

reunião de Câmara Municipal às quinze horas.------------------------------------

Eram quinze horas e trinta e cinco minutos, quando os trabalhos se reiniciaram.-

5.2 - DIVISÃO DE GESTÃO URBANÍSTICA

5.2.1 - PROCESSOS DA DIVISÃO DE GESTÃO URBANÍSTICA PARA CONHECIMENTO

Relação que constitui o anexo número dezoito à presente ata, donde constam os

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n.º 3, do

artigo 65.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5-

A/2002, de 11 de janeiro e pelas Declarações de Retificação n.º 4/2002, de 6 de

fevereiro e n.º 9/2002, de 5 de março, publicadas na I Série do Diário da

República e no âmbito das competências delegadas no Presidente da Câmara na

reunião de 04 de novembro de 2009.----------------------------------------------

- Deferidos – 105 (cento e cinco).----------------------------------------------

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------

5.2.2 - PROCESSO N.º 44/2010 - MARIA MARGARIDA SEIÇA COELHO - RUA DO

JUNQUEIROS - FREGUESIA DE BRENHA – APROVAÇÃO DA PROPOSTA DE

NOVO ALINHAMENTO PARA O MURO DE VEDAÇÃO CONFINANTE COM A RUA DO

OUTEIRINHO E CONSEQUENTE NOTIFICAÇÃO DA INTENÇÃO DA ORDEM DE

DEMOLIÇÃO DO MURO JÁ EDIFICADO JUNTO A ESSA VIA PÚBLICA, OU

ACEITAÇÃO DO ALINHAMENTO ATUALMENTE EXISTENTE

Pela Divisão de Gestão Urbanística, foi presente a informação n.º 786/DMU/DGU-

GZ2/2013, de 21 de fevereiro de 2013, dando nota de que, a requerente Maria

Margarida Seiça Coelho, veio requerer a emissão de autorização de utilização.

Contudo, constatou-se que ainda no procedimento de licença, em 23 de julho de

2012, pelo requerimento n.º 3444, a requerente apresentou projeto de alterações

das edificações que andava a levar a efeito no seu prédio. Do projeto de

alterações apresentado, constam alterações ao edifício habitacional e anexo,

designadamente alterações interiores, exteriores com alteração à implantação do

anexo e dos muros de vedação confinantes com a Rua do Outeirinho e Rua dos

Junqueiros, estando essas alterações devidamente contempladas nas “telas finais”

apresentadas.-------------------------------------------------------------------

Na sequência da análise ao referido projeto de alterações, foi a requerente

notificada, da intenção da Câmara Municipal indeferir o pedido por ela formulado

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e para se pronunciar, querendo, de acordo com o previsto no n.º 1, do artigo

101.º, do Código do Procedimento Administrativo. A intenção de indeferimento

deveu-se unicamente à desconformidade dos alinhamentos e afastamentos dos muros

de vedação em relação aos eixos das vias públicas e em desrespeito pelo

determinado pela Câmara Municipal sobre os mesmos.------------------------------

Relativamente aos muros de vedação, na sequência da informação técnica prestada

ao pedido de emissão de autorização de utilização e atendendo que as “telas

finais” apresentadas, contemplam as alterações executadas no decorrer da obra,

com enquadramento no n.º 3, do artigo 83.º, do Regime Jurídico da Edificação e

da Urbanização (RJUE), sujeitas ao procedimento de licença administrativa,

previsto no artigo 27.º daquele regime, considerou-se que o seu licenciamento se

efectuaria no procedimento em análise. Assim, é proposto pelo Gestor de

Procedimento do processo em apreço, aprovar o alinhamento do muro de vedação da

Rua dos Junqueiros, e sobre o muro de vedação da Rua do Outeirinho, é proposto

que a Câmara aprove a proposta de novo alinhamento para o muro de vedação

confinante com a Rua do Outeirinho, preconizada na folha 416 do processo em

causa, devendo nesse caso, notificar-se a requerente da intenção de se ordenar a

demolição total do muro já executado, ao abrigo do disposto no n.º 1, do artigo

106.º, do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE). Contudo, caso a

Câmara Municipal delibere pela aceitação do alinhamento atualmente existente do

muro de vedação confinante com a Rua do Outeirinho, poder-se-á proceder à sua

legalização, remetendo-se assim o processo ao Departamento Municipal de

Urbanismo para os devidos efeitos.----------------------------------------------

A Diretora do Departamento Municipal de Urbanismo, Dra. Isabel Figueiredo, a 14

de março de 2013, propôs submeter a proposta de alinhamentos constante da fls.

416 à apreciação do Órgão Executivo, tendo o Vereador António Tavares, no mesmo

dia, remetido o processo a reunião de Câmara para deliberação.------------------

A Câmara, encontrando-se ausentes os Vereadores do Partido Social Democrata,

Teresa Machado e Miguel de Almeida, deliberou, por maioria, com seis votos a

favor e uma abstenção da Vereadora do Partido Social Democrata, Ana Lúcia Rolo,

face à proposta do Vereador António Tavares, aceitar o alinhamento atualmente

existente do muro de vedação confinante com a Rua do Outeirinho, freguesia de

Brenha.-------------------------------------------------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

5.2.3 - PROCESSO N.º 21/2013 - MANUEL CARLOS BALSAS BUGALHO - RUA DO

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CABEÇO DA SENHORA - FREGUESIA DE ALHADAS – DECLARAÇÃO DA

CADUCIDADE DA LICENÇA

Pela Divisão de Gestão Urbanística, foi presente a informação n.º 967/DMU/DGU-

GZ3/2013, registada no SGD com o n.º 3130, em 06 de março de 2013, dando nota

que o titular do processo pretende a legalização e a alteração de anexo de apoio

à habitação, estando a operação urbanística em causa sujeita a licença

administrativa, nos termos do disposto na alínea c), do n.º 1, do artigo 4.º, do

RJUE - Regime Jurídico da Urbanização e Edificação.-----------------------------

Os Serviços informaram que, face ao exposto na sua informação, só será

admissível a conclusão da obra de acordo com o projeto aprovado no processo n.º

2296/89, podendo o requerente solicitar a concessão de licença especial para a

sua conclusão, tal como dispõe o artigo 88.º do Regime Jurídico de Urbanização e

Edificação, propõem assim, o indeferimento do pedido de legalização e alteração

de anexo de apoio à habitação, nos termos da alínea a), do n.º 1, do artigo 24.º

do mesmo diploma, devendo como previsto no n.º 1, do artigo 101.º, do CPA -

Código de Procedimento Administrativo, notificar-se o requerente para, no prazo

de 15 dias, se pronunciar, caso queira, de intenção de indeferimento.-----------

Propõem ainda, que seja declarada a caducidade da licença emitida no processo

n.º 2296/89, pelo facto das obras não terem sido concluídas no prazo fixado na

licença, de acordo com o previsto na alínea d), do n.º 3, do artigo 71.º, do

Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, aprovado pelo Decreto-Lei n.º

555/99, de 16 de dezembro, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30

de março e alterado pela Lei n.º 28/2010, de 02 de setembro.--------------------

Face ao exposto, a Diretora do Departamento Municipal de Urbanismo, em 26 de

março de 2013, em concordância com a informação dos serviços, propôs a

declaração da caducidade da licença.--------------------------------------------

O Vereador António Tavares, em 12 de abril de 2013, despachou o processo à

reunião da Câmara Municipal para decisão.---------------------------------------

A Câmara, encontrando-se ausente a Vereadora do Partido Social Democrata, Teresa

Machado, deliberou, por unanimidade, e de acordo com a informação técnica dos

serviços, indeferir o pedido de legalização e alteração de anexo de apoio à

habitação, nos termos da alínea a), do n.º 1, do artigo 24.º, do RJUE - Regime

Jurídico da Urbanização e Edificação, devendo como previsto no n.º 1, do artigo

101.º, do CPA - Código de Procedimento Administrativo, notificar-se o requerente

para, no prazo de 15 dias, se pronunciar, caso queira, de intenção de

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indeferimento, bem como, declarar a caducidade da licença emitida no processo

n.º 2296/89, dado que as obras não foram concluídas no prazo fixado na licença,

de acordo com o previsto na alínea d), do n.º 3, do artigo 71.º, do Regime

Jurídico da Urbanização e Edificação, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 555/99, de

16 de dezembro, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de março, e

alterado pela Lei n.º 28/2010, de 02 de setembro.-------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

5.2.4 - PROCESSO N.º 3/2009 - CENTRO SOCIAL BEM QUERER DE BRENHA -

RUA DO LAVADOURO - FREGUESIA DE BRENHA – 1.ª ALTERAÇÃO AO

ALVARÁ DE LOTEAMENTO N.º 2/2010

Pela Divisão de Gestão Urbanística, foi presente a informação n.º 979/DMU/DGU-

GZ2/2013, registada no SGD com o n.º 3309, em 08 de março de 2013, dando nota de

que através do requerimento n.º 5034/09, foi solicitado o licenciamento de uma

operação de loteamento com obras de urbanização a realizar num terreno,

propriedade do Município, cedido o direito de superfície ao Centro Social Bem

Querer de Brenha, conforme Certidão do Registo Predial, sito na Rua do

Lavadouro, freguesia de Brenha.-------------------------------------------------

Por despacho do Presidente, de 09 de abril de 2009, foi determinado que a

Associação elaborasse o projeto de loteamento, na qualidade de comproprietária.-

O projeto de loteamento foi aprovado por se considerar que toda a área se

encontra em espaço Urbano R, para o que se invocou o artigo 18.º, n.º 2, alínea

b), do Regulamento do Plano Diretor Municipal, decisão colocada à consideração

superior, e posteriormente aprovada por deliberação de Câmara de 02 de março de

2010.---------------------------------------------------------------------------

De acordo com o artigo 17.º do Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas

e Compensações Urbanísticas, a operação de loteamento foi dispensada de

discussão pública.--------------------------------------------------------------

Pelo requerimento n.º 803/2013, de 28 de fevereiro, o Centro Social Bem-Querer

de Brenha, na qualidade de promotor da operação de loteamento, veio requerer a

primeira alteração ao alvará de loteamento n.º 02/2010. A alteração pretendida,

de acordo com os documentos constantes do requerimento é unicamente nos

acabamentos previstos para o estacionamento no interior do lote A, que ficaram

em solo natural compactado. Essa alteração apenas vai alterar o Regulamento do

Loteamento.---------------------------------------------------------------------

O pedido de alteração ao alvará de loteamento, encontra-se instruído de acordo

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com as normas em vigor, nomeadamente, o RJUE - Regime Jurídico da Urbanização e

Edificação e respetivas Portarias, e RU - Regulamento Urbanístico, e em

conformidade com o disposto nos PMOT’s – Planos Diretores Municipais em vigor,

nomeadamente, o Plano Diretor Municipal da Figueira da Foz.---------------------

À alteração da licença de operação de loteamento em análise aplica-se o disposto

no n.º 8, do artigo 27.º, do RJUE e artigo 6.º do Regulamento Urbanístico,

dispensando-se na presente situação a consulta às entidades exteriores ao

Município, pois o pedido conforma-se com os pressupostos dos pareceres emitidos

no procedimento, dispensando-se também os procedimentos previstos no n.º 3, do

artigo 27.º, do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, e n.º 2, do artigo

6.º do Regulamento Urbanístico. Também não se aplica o disposto no n.º 2, do

artigo 27.º, do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação tendo em

consideração que não são ultrapassados os limites constantes no n.º 2, do artigo

22.º, do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação. Nesse sentido, a presente

alteração da licença da operação de loteamento não é precedida de consulta

pública.------------------------------------------------------------------------

Assim, e face ao exposto na informação dos serviços, é proposto aprovar e

deferir a alteração pretendida e requerida pelo Centro Social Bem-Querer de

Brenha, e que se proceda à liquidação das taxas devidas, de acordo com as

disposições do Regulamento Urbanístico, no valor de 200,00 € (duzentos euros).--

A Câmara, encontrando-se ausente a Vereadora do Partido Social Democrata, Teresa

Machado, deliberou, por unanimidade, e de acordo com a informação técnica dos

serviços, aprovar as alterações ao Alvará de Loteamento n.º 02/2010, que

consistem em:-------------------------------------------------------------------

- Alteração do Regulamento da operação de loteamento, no seu n.º 1, do artigo

7.º, onde se acrescentará que os estacionamentos no interior do lote A ficarão

em solo natural compactado;-----------------------------------------------------

- Titular do alvará: Centro Social Bem-Querer de Brenha e Município da Figueira

da Foz;-------------------------------------------------------------------------

- O aditamento ao alvará deve conter em anexo, os seguintes elementos:

Regulamento alterado, folhas 325 e 326.-----------------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

6 - DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE PROJETOS, OBRAS E SERVIÇOS

MUNICIPAIS

6.2 - DIVISÃO DE OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS

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6.2.1 – ÁGUAS DA FIGUEIRA, S.A. - AUTO DE RECEÇÃO DEFINITIVA DA OBRA

DE “REMODELAÇÃO DA REDE DE SANEAMENTO DOMÉSTICO E PLUVIAL E

DA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA RUA MAESTRO DAVID DE

SOUSA, TRAVESSA DE S. LOURENÇO, DOS BANHOS E DO CIRCO –

INFRA-ESTRUTURAS HIDRÁULICAS” – PARA CONHECIMENTO

Pela Divisão de Obras e Serviços Municipais foi presente a informação n.º 3832,

de 20 de março de 2013, acompanhada do auto de receção definitiva referente à

empreitada da obra de “Remodelação da rede de saneamento doméstico e pluvial e

da rede de abastecimento de água na Rua Maestro David de Sousa e Travessa de S.

Lourenço, dos Banhos e do Circo – Infra-Estruturas Hidráulicas”, dando nota que,

examinados os trabalhos executados pela firma Construções Vieira Mendes, Lda.,

se verificou estarem os mesmos em conformidade com as condições do contrato,

podendo proceder-se à receção definitiva da obra.-------------------------------

Após despacho proferido pelo Vereador Carlos Monteiro, em 03 de abril de 2013, o

processo foi presente a reunião de Câmara.--------------------------------------

A Câmara, encontrando-se ausente a Vereadora do Partido Social Democrata, Teresa

Machado, tomou conhecimento, do auto de receção definitiva da obra de

“Remodelação da Rede de Saneamento Doméstico e Pluvial e da Rede de

Abastecimento de Água na Rua Maestro David de Sousa, na Travessa de S. Lourenço,

na Travessa dos Banhos e do Circo – Infra-estruturas hidráulicas.”--------------

6.2.2 - EMPREITADA DE REQUALIFICAÇÃO DO MERCADO MUNICIPAL ENG.º SILVA

E ESPAÇO ENVOLVENTES - TRABALHOS A MAIS COM PREÇOS ACORDADOS

– APROVAÇÃO DO 1.º ADICIONAL AO CONTRATO

Foi presente a informação n.º 3484, de 12 de abril de 2013, dando nota de que a

empreitada de “Requalificação do Mercado Municipal Eng.º Silva e Espaços

Envolventes” sofreu alterações devido à necessidade de adaptação do projeto de

execução das estruturas de betão armado e das estruturas metálicas de suporte do

piso intermédio e da cobertura central, tendo em conta as características dos

terrenos de fundação existentes e das paredes envolventes interiores do edifício

periférico.---------------------------------------------------------------------

O valor dos trabalhos imprevistos à empreitada é no valor de 84.596,65 €

(oitenta e quatro mil quinhentos e noventa e seis euros e sessenta e cinco

cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, ficando o valor da

empreitada, com o 1.º adicional ao contrato, no montante de 3.173.378,17 € (três

milhões cento e setenta e três mil trezentos e setenta e oito euros e dezassete

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cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor.------------------------------

O Presidente, por despacho exarado em 17 de abril de 2013, remeteu o processo a

reunião de Câmara.--------------------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o 1.º Adicional ao Contrato da

empreitada de “Requalificação do Mercado Municipal Eng.º Silva e Espaços

Envolventes”, e autorizar os trabalhos a mais com preços contratuais no valor de

84.596,65 € (oitenta e quatro mil quinhentos e noventa e seis euros e sessenta e

cinco cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, ficando o valor da

empreitada com o 1.º Adicional ao Contrato no montante de 3.173.378,17 € (três

milhões cento e setenta e três mil trezentos e setenta e oito euros e dezassete

cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor.------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

6.2.3 - CONCURSO PÚBLICO PARA FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MT

(MÉDIA TENSÃO), BTE (BAIXA TENSÃO ESPECIAL), BTN (BAIXA TENSÃO

NORMAL) E IP (ILUMINAÇÃO PÚBLICA)

Pela Divisão Jurídica e de Contencioso foi presente uma informação datada de 19

de abril de 2013, dando conta que na reunião de Câmara de 18 de dezembro de

2012, ponto 1.1 da respetiva ata, foi autorizado o início do procedimento

concursal para o “Fornecimento de Energia Elétrica em MT (Média Tensão), BTE

(Baixa Tensão Especial) e BTN (Baixa Tensão Normal)” com potência igual ou

superior a 10,35 KVA e BTN com potência inferior a 10,35 KVA, para as diversas

instalações do Município da Figueira da Foz. Contudo o referido procedimento não

chegou a ser lançado na plataforma eletrónica de contratação pública, uma vez

que decorria na Comunidade Inter-Municipal do Baixo Mondego o processo relativo

ao Acordo Quadro sobre Energia Elétrica, tendo-se aguardado à data, pelo decurso

do mesmo, por forma a verificar e ponderar se a adesão do Município da Figueira

da Foz ao referido Acordo seria ou não mais vantajosa que avançar de forma

isolada, para a consulta direta ao mercado para o mesmo efeito; como também por

uma questão de necessidade de eficiência e sustentabilidade energética, com

recurso, designadamente, a condensadores; e para além, da imperatividade de uma

economia de custos, tendo em vista a perspetiva de um aumento anunciado dos

preços da energia.--------------------------------------------------------------

Face ao exposto, e ponderado acima de tudo o interesse público na manutenção/não

alteração do referido procedimento concursal, defendem os serviços e os técnicos

da área a necessidade de alteração das peças do procedimento por forma a

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acautelar a inclusão de normas e exigências que acautelem uma melhor satisfação

do interesse público em causa, por uma maior eficiência e sustentabilidade

ambiental e maior economia de custos.-------------------------------------------

Acrescentam ainda, que nos termos do disposto no artigo 140.º, do Código do

Processo Administrativo prevê a revogação dos atos administrativos válidos,

neste caso, as deliberações da reunião de Câmara Municipal e da sessão da

Assembleia Municipal.-----------------------------------------------------------

As novas peças de formação do contrato (programa de procedimento e caderno de

encargos), são documentos que aqui se dão por integralmente reproduzidos,

constituindo o anexo número dezanove à presente ata.----------------------------

O Presidente, por despacho exarado em 19 de abril de 2013, remeteu o processo a

reunião de Câmara.--------------------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, o seguinte:--------------------------------

1 – Revogar a deliberação da reunião de Câmara de 18 de dezembro de 2012, ponto

1.1 da respetiva ata, e propor à Assembleia Municipal a revogação da sua

deliberação de 28 de dezembro de 2012, nas quais foi aprovada a abertura de

procedimento concursal para “Fornecimento de Energia Elétrica em MT (Média

Tensão), BTE (Baixa Tensão Especial) e BTN (Baixa Tensão Normal)” com potência

igual ou superior a 10,35 KVA e BTN com potência inferior a 10,35 KVA, para as

diversas instalações do Município da Figueira da Foz;---------------------------

2 – Aprovar a abertura de novo procedimento concursal para fornecimento de

energia elétrica em MT (Média Tensão), BTE (Baixa Tensão Especial) e BTN (Baixa

Tensão Normal) com potência igual ou superior a 10,35 KVA e BTN com potência

inferior a 10,35 KVA, para as diversas instalações do Município da Figueira da

Foz, e novas peças de formação do contrato (programa de procedimento e caderno

de encargos), documentos que constituem o anexo número dezanove à presente ata.

O procedimento correrá sob a forma de concurso público, com publicação no Diário

da República e no Jornal Oficial da União Europeia, em conformidade,

designadamente, com o previsto na alínea b), do n.º 1, do artigo 16.º, artigos

17.º e 18.º e alínea b), do n.º 1, do artigo 20.º, todos do Código dos Contratos

Públicos;-----------------------------------------------------------------------

3 - Que o Júri a quem compete apreciar as propostas e elaborar os relatórios de

análise das mesmas, seja constituído por:---------------------------------------

- Membros efetivos: Presidente – António Carlos Albuquerque de Sousa, Diretor do

Departamento Municipal de Projetos, Obras e Serviços Municipais, Vogal – Susana

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Paula Gomes Simões Mota, Técnica Superior, Vogal – Paula Isabel Gouveia Costa,

Técnica Superior;---------------------------------------------------------------

- Membros suplentes: Vogal – Ana Maria Caetano Meneses Simões de Almeida,

Técnica Superior, Vogal – António Manuel André Paredes da Silva, Chefe de

Divisão de Obras e Serviços Municipais;-----------------------------------------

4 - Aprovar a delegação de competências no Júri para prestar esclarecimentos,

proceder à retificação de erros ou omissões das peças do procedimento e

pronunciar-se sobre os erros e omissões identificados pelos interessados, nos

termos do n.º 2, do artigo 69.º, do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro;--------------------------------------

5 - Autorizar que se proceda à publicação do concurso através do respetivo

anúncio no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, logo após

a aprovação desta proposta em sede de Câmara e Assembleia Municipal;------------

6 - Remeter a presente proposta a sessão de Assembleia Municipal, para aprovação

da autorização prévia para a assunção dos compromissos plurianuais inerentes ao

contrato a celebrar, de acordo com o previsto na alínea c), do n.º 1, do artigo

6.º, da Lei n.º 08/2012, de 21 de fevereiro, compromissos plurianuais esses a

autorizar em valores correspondentes aos dos encargos a repartir por três anos

de 2013 a 2015.-----------------------------------------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

6.3 - SERVIÇO DE APOIO ADMINISTRATIVO ÀS OBRAS MUNICIPAIS

6.3.1 - PROCESSOS DO SERVIÇO DE APOIO ADMINISTRATIVO ÀS OBRAS

MUNICIPAIS PARA CONHECIMENTO

Relação que constitui o anexo número vinte à presente ata, donde constam os

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n.º 3, do

artigo 65.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pela Lei n.º 5-

A/2002, de 11 de janeiro e pelas Declarações de Retificação n.º 4/2002, de 6 de

fevereiro e n.º 9/2002, de 5 de março, publicadas na I Série do Diário da

República e no âmbito das competências delegadas no Presidente da Câmara na

reunião de 04 de novembro de 2009.----------------------------------------------

- Deferidos – 2 (dois).---------------------------------------------------------

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------

6.3.2 – MAJ-MOVIMENTO ASSOCIATIVO JUVENIL DE VILA VERDE - PEDIDO DE

APOIO LOGÍSTICO

Foi presente o requerimento registado sob o n.º 5413, em 01 de abril de 2013, do

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Movimento Associativo Juvenil de Vila Verde, pelo qual solicitou a colaboração

da Câmara Municipal com diverso apoio logístico, nomeadamente, com a cedência de

uma bancada com 200 lugares, para a realização de uma Garraiada à Portuguesa, a

realizar no próximo dia 01 de maio.---------------------------------------------

Os Serviços de Apoio Administrativo às Obras Municipais informaram

favoravelmente o pedido, contabilizando o apoio logístico em termos de cedência

de equipamento, mão-de-obra e transporte no montante de 208,22 € (duzentos e

oito euros e vinte e dois cêntimos).--------------------------------------------

O Vereador Carlos Monteiro, em 08 de abril de 2013, remeteu o processo à reunião

de Câmara.----------------------------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar o apoio logístico solicitado pelo

Movimento Associativo Juvenil de Vila Verde, no valor de 208,22 € (duzentos e

oito euros e vinte e dois cêntimos), com a cedência de uma bancada com 200

lugares, no âmbito da realização de uma Garraiada à Portuguesa, a ocorrer no

próximo dia 01 de maio.---------------------------------------------------------

6.3.3 – “FIGUEIRA SABOR A MAR FIGUEIRA” - PEDIDO DE CEDÊNCIA DO

AUTOCARRO PARA O DIA 15 DE MAIO

Foi presente o registo n.º 5201, de 12 de abril de 2013, no qual a “Figueira

Sabor a Mar Figueira”, solicita a colaboração da Câmara Municipal na cedência de

um autocarro, a fim de se deslocarem no dia 15 de maio, à empresa Delta Cafés

(Museu do Café) e à Adega Mayor, em Campo Maior.--------------------------------

O Vereador Carlos Monteiro, em 11 de abril de 2013, remeteu o processo a reunião

de Câmara.----------------------------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar a cedência de um autocarro à

“Figueira Sabor a Mar Figueira”, a fim de se deslocarem no dia 15 de maio de

2013, à empresa Delta Cafés (Museu do Café) e à Adega Mayor, em Campo Maior.----

6.3.4 – JUNTA DE FREGUESIA DE BUARCOS – 3.º FESTIVAL PIRATA 24 A 28 DE

JULHO - PEDIDO DE APOIO LOGÍSTICO

Foi presente o requerimento, da Junta de Freguesia de Buarcos, datado de 04 de

abril de 2013, pelo qual solicitou a colaboração da Câmara Municipal com diverso

apoio logístico, para a realização do 3.º Festival Pirata, a ocorrer de 24 a 28

de julho de 2013, na Rua 5 de Outubro e zona envolvente às muralhas, daquela

freguesia.----------------------------------------------------------------------

Os Serviços de Apoio Administrativo às Obras Municipais informaram

favoravelmente o pedido, contabilizando o apoio logístico em termos de cedência

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de equipamento, mão-de-obra e transporte no montante de 2.278,30 € (dois mil

duzentos e setenta e oito euros e trinta cêntimos).-----------------------------

O Vereador Carlos Monteiro, em 11 de abril de 2013, remeteu o processo a reunião

de Câmara.----------------------------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar o apoio logístico solicitado pela

Junta de Freguesia de Buarcos, no valor de 2.278,30 € (dois mil duzentos e

setenta e oito euros e trinta cêntimos), com a cedência de um palco, um

palanque, uma bancada com 500 lugares e 25 varolas, bem como, o apoio da equipa

de eletricistas e de canalização, no âmbito da realização do 3.º Festival

Pirata, a ocorrer de 24 a 28 de julho de 2013, na Rua 5 de Outubro e zona

envolvente às muralhas, daquela freguesia.--------------------------------------

6.3.5 – UNIÃO DOS SINDICATOS DA FIGUEIRA DA FOZ - PEDIDO DE APOIO

LOGÍSTICO

Da União dos Sindicatos da Figueira da Foz, foi presente um requerimento

registado sob o n.º 5884, em 05 de abril de 2013, no qual solicitou a

colaboração da Câmara Municipal, nomeadamente, com a colocação de 12 grades

junto ao Museu Municipal Dr. Santos Rocha/Centro de Artes e Espetáculos da

Figueira da Foz, para a realização de uma Prova Pedestre - “XXXIV Volta à Cidade

1.º de Maio”, a realizar no próximo dia 01 de maio.-----------------------------

Os Serviços de Apoio Administrativo às Obras Municipais informaram

favoravelmente o pedido, contabilizando o apoio logístico em termos de cedência

de equipamento, mão-de-obra e transporte no montante de 29,62 € (vinte e nove

euros e sessenta e dois cêntimos).----------------------------------------------

O Vereador Carlos Monteiro, por despacho exarado em 16 de abril de 2013, remeteu

o processo a reunião de Câmara.-------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar o apoio logístico solicitado pela

União dos Sindicatos da Figueira da Foz, no valor de 29,62 € (vinte e nove euros

e sessenta e dois cêntimos), com a colocação de 12 grades junto ao Museu

Municipal Dr. Santos Rocha/Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, no

âmbito da realização de uma Prova Pedestre - “XXXIV Volta à Cidade 1.º de Maio”,

a realizar no próximo dia 01 de maio.-------------------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

6.3.6 – GINÁSIO CLUB FIGUEIRENSE - PEDIDO DE APOIO LOGÍSTICO

Foi presente o requerimento, do Ginásio Clube Figueirense, datado de 04 de abril

de 2013, pelo qual solicitou a colaboração da Câmara Municipal na colocação de

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grades para vedação do Pavilhão Galamba Marques, para a realização da Taça de

Portugal de Kickboxing, a realizar no próximo dia 27 de abril.------------------

Os Serviços de Apoio Administrativo às Obras Municipais informaram

favoravelmente o pedido, contabilizando o apoio logístico em termos de cedência

de equipamento, mão-de-obra e transporte no montante de 177,72 € (cento e

setenta e sete euros e setenta e dois cêntimos).--------------------------------

O Vereador Carlos Monteiro, em 17 de abril de 2013, remeteu o processo a reunião

de Câmara.----------------------------------------------------------------------

A Câmara, encontrando-se ausente a Vereadora do Partido Social Democrata, Ana

Lúcia Rolo, por se considerar impedida ao abrigo das disposições combinadas na

alínea d), do n.º 2, do artigo 4.º, da Lei n.º 29/87, de 30 de junho, e n.º 6,

do artigo 90.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, ambas na sua redação

atualizada, deliberou, por unanimidade, autorizar o apoio logístico solicitado

pelo Ginásio Clube Figueirense, no valor de 177,72 € (cento e setenta e sete

euros e setenta e dois cêntimos), com a colocação grades para vedação do

Pavilhão Galamba Marques, no âmbito da realização da Taça de Portugal de

Kickboxing, a ocorrer no próximo dia 27 de abril.-------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

6.3.7 – COMISSÃO CENTRAL DA QUEIMA DAS FITAS - PEDIDO DE APOIO

LOGÍSTICO

Foi presente um registo, datado de 09 de abril de 2013, dando conta que a

Comissão Central da Queima das Fitas de Coimbra solicitou a colaboração da

Câmara Municipal com a colocação de 20 grades de proteção junto ao Coliseu

Figueirense, para a realização de uma garraiada, incluída no evento da Queima

das Fitas 2013, a realizar no próximo dia 09 de maio.---------------------------

Os Serviços de Apoio Administrativo às Obras Municipais informaram

favoravelmente o pedido, contabilizando o apoio logístico em termos de cedência

de equipamento, mão-de-obra e transporte no montante de 29,62 € (vinte e nove

euros e sessenta e dois cêntimos).----------------------------------------------

O Vereador Carlos Monteiro, em 17 de abril de 2013, remeteu o processo a reunião

de Câmara.----------------------------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar o apoio logístico solicitado pela

Comissão Central da Queima das Fitas de Coimbra, no valor de 29,62 € (vinte e

nove euros e sessenta e dois cêntimos), com a colocação de 20 grades de proteção

junto ao Coliseu Figueirense, no âmbito da realização da garraiada incluída no

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evento da Queima das Fitas 2013, a ocorrer no próximo dia 09 de maio.-----------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

6.3.8 – GRUPO DE MORADORES DO CASAL DO RATO - PEDIDO DE APOIO LOGÍSTICO

Foi presente um requerimento, do Grupo de Moradores do Casal do Rato, registado

sob o n.º 4830, em 20 de março de 2013, pelo qual solicitou a colaboração da

Câmara Municipal com a cedência de um toldo e respetiva estrutura, para a

realização de um convívio no âmbito das Comemorações do 1.º de Maio.------------

Os Serviços de Apoio Administrativo às Obras Municipais informaram

favoravelmente o pedido, contabilizando o apoio logístico em termos de cedência

de equipamento, mão-de-obra e transporte no montante de 363,70 € (trezentos e

sessenta e três euros e setenta cêntimos).--------------------------------------

O Vereador Carlos Monteiro, em 17 de abril de 2013, remeteu o processo a reunião

de Câmara.----------------------------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar o apoio logístico solicitado pelo

Grupo de Moradores do Casal do Rato, no valor de 363,70 € (trezentos e sessenta

e três euros e setenta cêntimos), com a cedência de um toldo e respetiva

estrutura, para a realização de um convívio no âmbito das Comemorações do 1.º de

Maio.---------------------------------------------------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

6.3.9 – GRAÇA MARIA GANHITAS BÓIA - PEDIDO DE DESISTÊNCIA DA SUA BANCA

DE PEIXE NO MERCADO MUNICIPAL ENG.º SILVA – PARA CONHECIMENTO

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de um requerimento datado de 08

de abril de 2013, apresentado por Graça Maria Ganhitas Bóia, no qual solicitou a

desistência da banca de peixe de que é concessionária no Mercado Municipal Eng.º

Silva.--------------------------------------------------------------------------

É proposto pelo Serviço de Apoio Administrativo às Obras Municipais que a posse

do referido lugar reverta para o Município da Figueira da Foz.------------------

O Vereador Carlos Monteiro, em 15 de abril de 2012, remeteu o processo a reunião

da Câmara Municipal, para conhecimento.-----------------------------------------

A Câmara tomou conhecimento, do pedido apresentado pela concessionária Graça

Maria Ganhitas Bóia, de desistência da sua banca de peixe no Mercado Municipal

Eng.º Silva.--------------------------------------------------------------------

7 - DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ASSUNTOS SOCIAIS

7.1 - DIVISÃO DE EDUCAÇÃO, AÇÃO SOCIAL E SAÚDE

7.1.1 - PROPOSTA DE CELEBRAÇÃO DE CONTRATO DE ARRENDAMENTO ENTRE O

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CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 10 da Reunião Ordinária de 23-04-2013

60

MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ E A ASSOCIAÇÃO FERNÃO MENDES

PINTO PARA OCUPAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DA EB1 QUATRO CAMINHOS

PARA DINAMIZAÇÃO DO CENTRO DE ATIVIDADES DE TEMPOS LIVRES E

SERVIÇO DE REFEIÇÕES

Pela Divisão de Educação, Ação Social e Saúde foi presente uma proposta de

celebração de Contrato de Arrendamento entre o Município da Figueira da Foz e a

Associação Fernão Mendes Pinto para ocupação das instalações da EB1 Quatro

Caminhos, para dinamização do Centro de Atividades de Tempos Livres e Serviço de

Refeições, documento que aqui se dá por integralmente reproduzido, constituindo

o anexo número vinte e um à presente ata.---------------------------------------

O Presidente, por despacho exarado em 8 de abril de 2013, remeteu o processo a

reunião de Câmara.--------------------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a celebração de Contrato de

Arrendamento entre o Município da Figueira da Foz e a Associação Fernão Mendes

Pinto para ocupação das instalações da EB1 Quatro Caminhos, para dinamização do

Centro de Atividades de Tempos Livres e Serviço de Refeições, documento que

constitui o anexo número vinte e um à presente ata.-----------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

7.1.2 - ARTUR JOSÉ AZEVEDO DA SILVA LEITE - PEDIDO DE ISENÇÃO DO

PAGAMENTO DE TAXAS POR UTILIZAÇÃO DE BALNEÁRIOS PÚBLICOS

Pela Divisão de Educação, Ação Social e Saúde foi presente a informação n.º

5164, de 12 de abril de 2013, dando nota do pedido de isenção do pagamento de

taxas por utilização dos balneários públicos, do munícipe Artur José Azevedo da

Silva Leite.--------------------------------------------------------------------

Na sequência do pedido os serviços recolheram algumas informações junto do

Centro de Respostas Integradas de Coimbra – Equipa de Tratamento da Figueira da

Foz e do Centro Distrital de Coimbra do Instituto de Segurança Social, IP –

Serviço Local da Figueira da Foz, entidades que acompanham o utente em termos

terapêuticos e em termos sociais.-----------------------------------------------

Assim, dado tratar-se de uma pessoa que não tem qualquer rendimento,

encontrando-se a aguardar pela atribuição do Rendimento Social de Inserção no

montante mensal de 178,15 € (cento e setenta e oito euros e quinze cêntimos), os

serviços propõem que seja concedida a isenção total do pagamento das taxas

aplicadas à utilização dos balneários públicos, nos termos da alínea a), n.º 2,

do artigo 7.º, do Regulamento e Tabela de Taxas e outras Receitas.--------------

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Ata n.º 10 da Reunião Ordinária de 23-04-2013

61

O Vereador Carlos Monteiro, por despacho exarado em 15 de abril de 2013, remeteu

o processo a reunião de Câmara.-------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar a isenção do pagamento das taxas

aplicadas à utilização dos balneários públicos, nos termos da alínea a), n.º 2,

do artigo 7.º, do Regulamento e Tabela de Taxas e outras Receitas, ao munícipe

Artur José Azevedo da Silva Leite.----------------------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

7.1.3 - ATIVIDADES “MAIO – MÊS DO CORAÇÃO” – CAMINHADAS E SESSÕES

INFORMATIVAS – PARA CONHECIMENTO

Pela Divisão de Educação, Ação Social e Saúde foi presente a informação n.º

5071, de 11 de abril de 2013, relativa às atividades a realizar no âmbito das

comemorações “Maio – Mês do Coração”, organizadas pela Câmara Municipal e pelo

Serviço de Nutrição do ACES BM/Centro de Saúde da Figueira da Foz, no âmbito do

Programa Municipal Figueira Cidade Saudável.------------------------------------

Assim, os serviços vêm propor a realização de:----------------------------------

- Caminhadas pelo coração;------------------------------------------------------

- Sessões de informação “Dieta Mediterrânica em tempos de crise”;---------------

- Distribuição de um panfleto informativo sobre o tema da sessão informativa,

elaborado pelo Serviço de Nutrição do ACES BM 2, a todos os participantes nas

atividades de “Maio – Mês do Coração”.------------------------------------------

A organização das Caminhadas pelo Coração implicam a afetação de um Técnico

Superior de Desporto à atividade supramencionada, a realização de um seguro de

acidentes pessoais para eventos, a colaboração da Cruz Vermelha Portuguesa da

Figueira da Foz e a divulgação das atividades.----------------------------------

O Vereador Carlos Monteiro, por despacho exarado em 15 de abril de 2013,

concordou com a informação dos serviços e autorizou a sua realização, remetendo

o processo a reunião de Câmara, para conhecimento.------------------------------

A Câmara tomou conhecimento, das atividades a realizar no âmbito das

comemorações “Maio – Mês do Coração”.-------------------------------------------

7.1.4 - SERVIÇO MUNICIPAL DE TELEASSISTÊNCIA DA FIGUEIRA DA FOZ –

PROPOSTA DE REGULAMENTO

Pela Divisão de Educação, Ação Social e Saúde foi presente a informação n.º

5471, de 18 de abril de 2013, dando nota que na sequência da aprovação da

proposta de celebração de Protocolo de Cooperação entre o Município da Figueira

da Foz e a Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIM-BM), na reunião de

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Ata n.º 10 da Reunião Ordinária de 23-04-2013

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Câmara de 19 de fevereiro de 2013, ponto 7.1.3 da respetiva ata, e no âmbito da

implementação do Programa Figueira Solidária da Câmara Municipal da Figueira da

Foz, que integra várias respostas de ação social, torna-se necessário a

elaboração de um regulamento específico para a atribuição dos equipamentos do

serviço de teleassistência.-----------------------------------------------------

Os Serviços informaram ainda, que compulsado o Regulamento e Tabela de Taxas e

Outras Receitas do Município, nomeadamente, os seus pontos n.os 1 e 2, do artigo

9.º, é abrangente para todos os programas sociais a decorrer no Município da

Figueira da Foz e dada a premência na atribuição dos equipamentos, procedeu-se à

elaboração de uma proposta de Regulamento do Serviço Municipal de

Teleassistência da Figueira da Foz, documento que aqui se dá por integralmente

reproduzido constituindo o anexo número vinte e dois à presente ata.------------

O Vereador Carlos Monteiro, em 18 de abril de 2013, remeteu o processo a reunião

de Câmara.----------------------------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, o seguinte:--------------------------------

1 - Aprovar a Proposta de Regulamento do Serviço Municipal de Teleassistência da

Figueira da Foz, documento que constitui o anexo número vinte e dois à presente

ata, na sequência da aprovação da proposta de Protocolo, no âmbito do Programa

de Teleassistência, celebrado entre o Município da Figueira da Foz e a

Comunidade Intermunicipal do Baixo Mondego (CIM-BM), em reunião de Câmara

Municipal de 19 de fevereiro de 2013, ponto 7.1.3 da respetiva ata e, na

sequência do desenvolvimento do Programa Figueira Solidária da Câmara Municipal

da Figueira da Foz;-------------------------------------------------------------

2 – Submeter à aprovação da Assembleia Municipal, nos termos da alínea a), do

n.º 2, do artigo 53.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, na sua redação

atualizada.---------------------------------------------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

7.1.5 - CONCURSO DE ESPANTALHOS DA HORTINHA – HORTA PEDAGÓGICA DA

FIGUEIRA DA FOZ, “ECO-ESPANTA – DÁ VIDA A UM ESPANTALHO

ECOLÓGICO PARA A HORTINHA” – 2.ª EDIÇÃO

Pela Divisão de Educação, Ação Social e Saúde foi presente a informação n.º

5425, de 17 de abril de 2013, acompanhada das Normas de Participação no Concurso

de Espantalhos da Hortinha – Horta Pedagógica da Figueira da Foz – 2.ª Edição -

“Eco-Espanta – Dá vida a um espantalho ecológico para a Hortinha”, documento que

aqui se dá por integralmente reproduzido, constituindo o anexo número vinte e

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três à presente ata.------------------------------------------------------------

O Vereador Carlos Monteiro, por despacho exarado em 18 de abril de 2013, remeteu

o processo a reunião de Câmara.-------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar:-----------------------------------

1 - As Normas de Participação no Concurso de Espantalhos da Hortinha – Horta

Pedagógica da Figueira da Foz, “Eco-Espanta – Dá vida a um espantalho ecológico

para a Hortinha” – 2.ª Edição, documento que constitui o anexo número vinte e

três à presente ata;------------------------------------------------------------

2 – A atribuição dos prémios às salas dos Jardins de Infância vencedores;-------

3 – O processo de votação do concurso;------------------------------------------

4 – A constituição do júri do concurso;-----------------------------------------

5 – A colaboração, nesta iniciativa, do Departamento Municipal de Projetos,

Obras e Serviços Municipais – Divisão de Obras e Serviços Municipais;-----------

6 – A forma de divulgação do concurso em apreço.--------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

7.2 - DIVISÃO DE JUVENTUDE E DESPORTO

7.2.1 - ASSOCIAÇÃO JOVEM FRESCA CORAGEM – III FESTIVAL DE VERÃO “BOM

SUCESSO SUMMER FEST” A REALIZAR DE 22 A 25 DE AGOSTO 2013 -

PEDIDO DE APOIO LOGÍSTICO

Pela Divisão de Juventude e Desporto, foi presente a informação n.º 3849, de 20

de março de 2013, dando nota de que a Associação Jovem Fresca Coragem, à

semelhança do ano anterior, solicitou apoio logístico nos termos de cedência de

grades de trânsito, grades de vedação, contentores do lixo, bandeiras, mastros,

um palco sem cobertura, e mupis para publicidade , cujo custo de mão de obra e

transporte importarão o valor de 609,54 € (seiscentos e nove euros e cinquenta e

quatro cêntimos).---------------------------------------------------------------

A referida associação solicitou também apoio no acompanhamento da elaboração de

um plano de segurança e de intervenção e a emissão de uma declaração sobre o

apoio logístico a prestar por esta Câmara Municipal à Associação Jovem Fresca

Coragem.------------------------------------------------------------------------

O Vereador Carlos Monteiro, em 11 de abril de 2012, remeteu o processo a reunião

de Câmara.----------------------------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar o apoio logístico solicitado pela

Associação Jovem Fresca Coragem, com a cedência de grades de trânsito, grades de

vedação, contentores do lixo, bandeiras, mastros, um palco sem cobertura, e

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mupis para publicidade, no valor de 609,54 € (seiscentos e nove euros e

cinquenta e quatro cêntimos), para a realização do Festival de Verão “Bom

Sucesso Summer Fest”, a ocorrer de 22 a 25 de agosto de 2013.-------------------

7.2.2 - GINÁSIO CLUBE FIGUEIRENSE – CAMPEONATOS NACIONAIS DE

DISTÂNCIA LONGA E SPRINT EM ORIENTAÇÃO PEDESTRE – 4 E 5 DE

MAIO 2013 – MATA DO URSO, LEIROSA E PRAIA DE BUARCOS – PEDIDO

DE APOIO LOGÍSTICO E ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS

Pela Divisão de Juventude e Desporto, foi presente a informação n.º 5282, de 15

de abril de 2013, dando nota que o Ginásio Clube Figueirense solicitou apoio

logístico nos termos da cedência de grades, ecopontos, sacos do lixo, utilização

gratuita dos balneários da Praia de Buarcos, módulos de bancada, fita

sinalizadora, troféus, aparelhagem sonora, viatura para transporte de material

sem condutor, para os dias 4 e 5 de maio ou em alternativa com condutor

assumindo o Ginásio Figueirense o pagamento da horas extraordinárias, oferta de

merchandising da cidade, bandeira do Município, divulgação na comunicação

social, e apoio de uma ambulância da Cruz Vermelha Portuguesa, cujo o custo de

mão-de-obra e transporte importarão no valor de 753,26 € (setecentos e cinquenta

e três euros e vinte e seis euros).---------------------------------------------

Solicitou ainda, a isenção do pagamento de taxas no valor de 19,10 € (dezanove

euros e dez cêntimos), pela realização da prova desportiva, prevista no artigo

14.º, do Regulamento e Tabela de Taxas e Outras Receitas do Município.----------

O Vereador Carlos Monteiro, em despacho exarado em 16 de abril de 2013, propôs

que a viatura para transporte de material fosse cedida com motorista, sendo o

pagamento das horas extraordinárias da responsabilidade do Ginásio Figueirense e

remeteu o processo a reunião de Câmara.-----------------------------------------

A Câmara, encontrando-se ausente a Vereadora do Partido Social Democrata, Ana

Lúcia Rolo, por se considerar impedida ao abrigo das disposições combinadas na

alínea d), do n.º 2, do artigo 4.º, da Lei n.º 29/87, de 30 de junho, e n.º 6,

do artigo 90.º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, ambas na sua redação

atualizada, deliberou, por unanimidade, autorizar o apoio logístico solicitado

pelo Ginásio Clube Figueirense, calculado no montante de 753,26 € (setecentos e

cinquenta e três euros e vinte e seis cêntimos), bem como, isentar do pagamento

de taxas no valor de 19,10 € (dezanove euros e dez cêntimos), no âmbito da

realização dos Campeonatos Nacionais de Distância Longa e Sprint em Orientação

Pedestre, nos dias 04 e 05 de maio de 2013.-------------------------------------

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Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

7.2.3 - 7.ª MEIA MARATONA DA FIGUEIRA DA FOZ – PROPOSTA DE PROTOCOLO

DE COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ E JOSÉ

MANUEL HENRIQUES, UNIPESSOAL, LDA. - 10 DE JUNHO 2013

Pela Divisão de Juventude e Desporto, foi presente para apreciação e aprovação

uma proposta de Protocolo de Colaboração entre o Município da Figueira da Foz e

José Manuel Henriques, Unipessoal Lda., para realização no dia 10 de junho de

2013, da 7.ª Meia Maratona da Figueira da Foz, documento que aqui se dá por

integralmente reproduzido, constituindo o anexo número vinte e quatro à presente

ata.----------------------------------------------------------------------------

O Vereador Carlos Monteiro, por despacho exarado em 16 de abril de 2013, remeteu

a proposta a reunião de Câmara.-------------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, autorizar a celebração do Protocolo de

Colaboração entre o Município da Figueira da Foz e José Manuel Henriques,

Unipessoal, Lda., para realização no dia 10 de junho de 2013, da 7.ª Meia

Maratona da Figueira da Foz, documento que constitui o anexo número vinte e

quatro à presente ata.----------------------------------------------------------

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------

8 - DIVISÃO DE CULTURA

8.1 - CULTURA

8.1.1 – PROPOSTA DE EVENTUAL CLASSIFICAÇÃO DE UMA “CASA RURAL” SITA

NA FREGUESIA DE FERREIRA-A-NOVA COMO IMÓVEL DE INTERESSE

MUNICIPAL

Pela Divisão da Cultura foi presente para apreciação uma proposta de eventual

classificação de uma “Casa Rural”, sita na Freguesia de Ferreira-a-Nova como

imóvel de interesse municipal.--------------------------------------------------

O Vereador António Tavares, por despacho exarado em 8 de abril de 2013, remeteu

a proposta a reunião de Câmara para apreciação e aprovação.---------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, classificar uma “casa rural”, sita na Rua

dos Emigrantes, localidade de Barreiras, freguesia de Ferreira-a-Nova, como

imóvel de interesse municipal.--------------------------------------------------

8.1.2 - PROPOSTA DE ATRIBUIÇÃO DE MEDALHA DE MÉRITO CULTURAL EM PRATA

AO RANCHO FOLCLÓRICO DE MAIORCA

Pela Divisão da Cultura/Coletividades, foi presente uma proposta de atribuição

de Medalha de Mérito Cultural, em prata, ao Rancho Folclórico de Maiorca, que a

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seguir se transcreve:-----------------------------------------------------------

«Já nos finais do séc. XIX se dançava e cantava na vila de Maiorca. Decorria o

ano de 1918 – ou 1922, quando na União Filarmónica Maiorquense se tomou a

iniciativa de formar um rancho a que quase toda a população da vila de Maiorca

aderiu.-------------------------------------------------------------------------

Este Rancho seria denominado de Rancho de Maio e teria as suas apresentações,

durante os três primeiros domingos de maio, percorrendo toda a freguesia de

Maiorca, com as suas danças e cantares.-----------------------------------------

Este Rancho, desde sempre e até hoje, mantém a tradição de no primeiro dia, sair

com potes enfeitados com flores naturais - o dia apelidado de “os potes”, no

segundo dia já sem potes, mas com pandeiretas enfeitadas com fitas de pano de

várias cores – o dia das “pandeiretas” e no terceiro dia, saem iguais ao segundo

dia e durante a tarde, vão em romaria a Santa Eulália, onde as raparigas

oferecem um lanche ao seu par – é o dia das “merendas”. Era aqui que acontecia a

concretização, de muitos namoros.-----------------------------------------------

Esta tradição manteve-se durante todos estes anos e ainda hoje se mantém, agora

tendo como primeiro dia o 1.º de Maio, saindo da coletividade sempre em direção

à fonte de Maiorca.-------------------------------------------------------------

Em 30 de maio de 1963, um grupo de amigos e diretores daquela Coletividade

resolveram fundar um Rancho Folclórico.-----------------------------------------

Estava assim criado o Rancho Folclórico de Maiorca, que teria a sua primeira

atuação em junho do mesmo ano.--------------------------------------------------

Desde então, o Rancho Folclórico de Maiorca tem atuado nas mais diversas

Cidades, Vilas e Aldeias de norte a sul do País, assim como pela Europa (em

França e Espanha) mas também em África (Angola).--------------------------------

O Rancho Folclórico de Maiorca realiza anualmente o seu festival folclórico, que

coincide com as comemorações do aniversário e que celebra este ano (2013), as

suas Bodas de Ouro.-------------------------------------------------------------

A Vila de Maiorca está inserida na Província da Beira Litoral e mais

propriamente na Região do Baixo Mondego, pelo que o Rancho Folclórico de

Maiorca, interpreta danças e cantares de puro folclore, que na sua maioria são

danças de roda, com um repertório vasto e rico.---------------------------------

Os trajes são genuínos e tradicionais. As raparigas com os seus trajes,

compostos por blusa branca, saia de veludo preto e com saias brancas por baixo,

por forma a criar roda, lenço colorido estampado com vários motivos, meias

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brancas e chinelas pretas. Transportam à cabeça um pote de barro com areia no

seu interior, tendo um peso variável de 5 a 9 kg e enfeitados com artísticas

flores artificiais, que se tornaram uma arte própria de Maiorca, pela sua

originalidade. Ao pescoço, usam vários cordões de ouro, com medalhas e outros

ornamentos pendurados. Os rapazes usam chapéu preto, camisa branca, colete com

várias formas e estampado nas costas, calças azuis, sapato preto, meias brancas

e cinza preta.------------------------------------------------------------------

No aspeto cultural, o Rancho Folclórico de Maiorca é complementado com a

figuração das várias artes agrícolas, da região em que se insere e estão

representadas por: a mondadeira, que plantava o arroz e depois o mondava; a

tricana, com o seu lindo fato, indo à fonte; os noivos, trajados como

antigamente; o pescador do rio, ganhando o seu pão; a leiteira, levando o leite;

a lavadeira, que lavava a roupa para fora; a tecedeira, tecendo as suas colchas

e tapetes; o valador, que limpava as valas de irrigação dos terrenos; a

trabalhadora rural, que colhia e descamisava o milho; a mulher rica, que

pertencia às famílias nobres, da nossa terra.-----------------------------------

O Rancho Folclórico de Maiorca dignifica o folclore do Baixo Mondego e da Beira

Litoral. Este Grupo é membro aderente, da Federação do Folclore Português.------

Por todas as atividades promovidas pelo Rancho Folclórico de Maiorca em prol da

promoção da etnografia e porque este ano celebra os seus 50 anos de existência,

de acordo com diretivas do Exm.º Sr. Vereador, Dr. António Tavares, coloca-se à

consideração superior a atribuição da Medalha de Mérito Cultural, em prata, pela

Câmara Municipal da Figueira da Foz, nos termos do Art.º 14.º, Cap. II do

Regulamento de Concessão de Distinções Honoríficas, aprovado em Reunião de

Câmara de 05 de novembro de 2002 e pela Assembleia Municipal em 16 de dezembro

de 2002.»-----------------------------------------------------------------------

O Presidente, por despacho exarado em 18 de abril de 2013, remeteu o processo à

apreciação do Executivo Municipal.----------------------------------------------

A Câmara deliberou, por unanimidade, atribuir a Medalha de Mérito Cultural, em

prata, ao Rancho Folclórico de Maiorca, nos termos do artigo 14.º, do Capítulo

II, do Regulamento de Concessão de Distinções Honoríficas, em reconhecimento das

atividades promovidas em prol da promoção da etnografia, e pelo facto de

celebrar este ano os seus 50 anos de existência.--------------------------------

12 - FIGUEIRA GRANDE TURISMO, ENTIDADE EMPRESARIAL MUNICIPAL

12.1 – RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DO 4.º TRIMESTRE DE 2012 -

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PARA CONHECIMENTO

Foi presente para conhecimento, o Relatório de Execução Orçamental referente ao

4.º Trimestre de 2012, da Figueira Grande Turismo, Entidade Empresarial

Municipal, nos termos da alínea e), do n.º 1, do artigo 42.º, da Lei n.º

50/2012, de 31 de agosto, documento que aqui se dá por integralmente

reproduzido, constituído o anexo número vinte e cinco à presente ata.-----------

A Câmara, encontrando-se ausente a Vereadora Isabel Cardoso, por se considerar

impedida ao abrigo das disposições combinadas na alínea d), do n.º 2, do artigo

4.º, da Lei n.º 29/87, de 30 de junho, e n.º 6, do artigo 90.º, da Lei n.º

169/99, de 18 de setembro, ambas na sua redação atualizada, tomou conhecimento,

do Relatório de Execução Orçamental, referente ao 4.º Trimestre de 2012, da

Figueira Grande Turismo, Entidade Empresarial Municipal.------------------------

12.2 - RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS REFERENTES AO ANO DE 2012

Foi presente o Relatório de Atividades e Contas, referente ao ano de 2012, da

Figueira Grande Turismo, Entidade Empresarial Municipal, em cumprimento da

alínea g), do artigo 10.º, dos Estatutos desta entidade empresarial municipal,

documento que aqui se dá por integralmente reproduzido, constituído o anexo

número vinte e seis à presente ata.---------------------------------------------

A Vereadora Isabel Cardoso prestou algumas explicações relativamente ao referido

Relatório de Atividades e Contas.-----------------------------------------------

O Vereador Miguel de Almeida interveio referindo que este relatório retrata o

que foi a atividade da Figueira Grande Turismo, sendo assim não vale a pena

voltar a falar sobre o mesmo e as críticas que fizeram à forma como a Figueira

Grande Turismo foi gerida e como foi circunscrita. No entanto, não quer deixar

de expressar que na prática se fecha, hoje, a Figueira Grande Turismo. Referiu

que já houve a decisão da extinção, e presentemente a apresentação das contas

sendo a reta final deste percurso. Salientou que reconhece o esforço que esta

Administração fez, para conseguir realizar as festas e regularizar as contas,

sob pena de facto de não corresponder à verdade. Acha que houve falta de

imaginação e criatividade para puder fazer mais do que o que foi feito. No

entanto, felicita a Vereadora Isabel Cardoso e o Conselho de Administração da

Figueira Grande Turismo por terem conseguido, apesar das críticas que fez, que

faz e que mantém, relativamente à forma como a Figueira Grande Turismo foi

gerida na sua conceção, mas para além de tudo isso elogia a forma como

conseguiram fazer a correção financeira da empresa.-----------------------------

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CÂMARA MUNICIPAL

Ata n.º 10 da Reunião Ordinária de 23-04-2013

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O Presidente interveio propondo que fique exarado em ata um Voto de Confiança e

Reconhecimento ao Conselho de Administração da Figueira Grande Turismo, face ao

trabalho que desenvolveram, durante este período.-------------------------------

O Vereador Daniel Santos interveio salientando que os Vereadores do Movimento

“Figueira 100%” se associam ao Voto de Confiança e Reconhecimento.--------------

O Vereador Miguel de Almeida interveio para referir que, em relação à Figueira

Grande Turismo, o Voto de Confiança não faz sentido uma vez que a empresa já foi

extinta. Disse, que os Vereadores do Partido Social Democrata não estão de

acordo com a proposta e que se iriam abster.------------------------------------

A Câmara, encontrando-se ausente a Vereadora Isabel Cardoso, por se considerar

impedida ao abrigo das disposições combinadas na alínea d), do n.º 2, do artigo

4.º, da Lei n.º 29/87, de 30 de junho, e n.º 6, do artigo 90.º, da Lei n.º

169/99, de 18 de setembro, ambas na sua redação atualizada, deliberou, por

maioria, com cinco votos a favor e três abstenções dos Vereadores do Partido

Social Democrata, Teresa Machado, Miguel de Almeida e Ana Lúcia Rolo, aprovar:--

- O Relatório de Atividades e Contas, referente ao ano de 2012, da Figueira

Grande Turismo, Entidade Empresarial Municipal, documento que constitui o anexo

número vinte e seis à presente ata;---------------------------------------------

- Um voto de Confiança e Reconhecimento ao Conselho de Administração da Figueira

Grande Turismo, E.E.M., pelo trabalho desenvolvido.-----------------------------

13 - FIGUEIRA DOMUS - EMPRESA MUNICIPAL DE GESTÃO DE HABITAÇÃO DA

FIGUEIRA DA FOZ, EMPRESA MUNICIPAL

13.1 – RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DO 4.º TRIMESTRE DE 2012 -

PARA CONHECIMENTO

Para conhecimento, foi presente o Relatório de Execução Orçamental, referente ao

4.º Trimestre de 2012, da Figueira Domus - Empresa Municipal de Gestão de

Habitação da Figueira da Foz, Empresa Municipal, documento que aqui se dá por

integralmente reproduzido, constituído o anexo vinte e sete à presente ata.-----

A Câmara tomou conhecimento, do Relatório de Execução Orçamental, referente ao

4.º Trimestre de 2012, da Figueira Domus - Empresa Municipal de Gestão de

Habitação da Figueira da Foz, Empresa Municipal, documento que constitui o anexo

número vinte e sete à presente ata.---------------------------------------------

13.2 - RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS REFERENTES AO ANO DE 2012

Da Figueira Domus - Empresa Municipal de Gestão de Habitação da Figueira da Foz,

Empresa Municipal, foi presente para aprovação, o Relatório de Atividades e

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Contas, referente ao ano de 2012, documento que ficará devidamente arquivado

naquela empresa municipal e disponíveis, para consulta, quando para tal forem

solicitados.--------------------------------------------------------------------

O Administrador-Executivo, José Matos Rodrigues, prestou alguns esclarecimentos

sobre o que consta no Relatório de Atividades e Contas, referente ao ano de

2012. Referiu que era importante que o Executivo Municipal mandate o seu

representante para a Assembleia Geral da Figueira Domus, no sentido, que vier a

deliberar sobre as contas. Salientou, ainda, que o Conselho de Administração

propõe que ao resultado líquido do período, no montante de 46.323,93 € (quarenta

e seis mil trezentos e vinte e três euros e noventa e três cêntimos), positivo,

seja dada a seguinte aplicação: - Reservas Legais: 4.632,39 €; Reservas para

Fins Sociais: 1.158,10 €; Resultados Transitados: 40.533,44 €, ou seja, o que a

Figueira Domus, propõe é que o seu representante em Assembleia Geral vote

favoravelmente as contas neste sentido.-----------------------------------------

O Presidente interveio propondo que fique exarado em ata um Voto de Confiança e

Reconhecimento ao Conselho de Administração da Figueira Domus - Empresa

Municipal de Gestão de Habitação da Figueira da Foz, Empresa Municipal, face ao

trabalho que desenvolveram, durante este período.-------------------------------

O Vereador Daniel Santos interveio salientando que os Vereadores do Movimento

“Figueira 100%” se associam ao Voto de Confiança e Reconhecimento.--------------

A Vereadora Teresa Machado começou a sua intervenção referindo que ouviu

atentamente a explanação feita pelo Administrador–Executivo da Figueira Domus.

Apraz, registar que houve um esforço para a reestruturação financeira desta

empresa municipal, a criação de um regulamento que acompanharam ao longo de todo

o ano.--------------------------------------------------------------------------

Salienta ainda, que se verificou alguma diminuição das rendas em atraso, o que

não é fácil nos tempos que correm, pois tem a perfeita noção que o trabalho

social não é simples. Referiu que a mensagem introdutória do Conselho de

Administração pretende fazer a Assembleia Geral refletir se é ou não conveniente

uma política de habitação social onde seiscentos fogos que, segundo o parecer do

Conselho de Administração são demasiado pesados atendendo a todas as

condicionantes sociais. Mas, por outro lado, ainda existem cerca de quatrocentos

processos de procura de habitação. Julga, que o Conselho de Administração nesta

mensagem inicial pretende deixar um alerta, a nós, Assembleia Geral, obviamente

que é uma questão política, que o Executivo Municipal que tem poder de decisão

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terá de decidir. Os Vereadores do Partido Social Democrata têm vindo a alertar

para alguma falta de política social. Referiu que o Presidente tem argumentado

que a política social que este Executivo Municipal tem vindo a implementar será

precisamente apoio na habitação social. No entanto, denota da mensagem do

Conselho de Administração um alerta, algum desencanto e um fardo demasiado

pesado, colmatado obviamente pelos êxitos sociais que o Administrador-Executivo

acabou por referir. Fica aqui subjacente a ideia que este Conselho de

Administração quererá propor uma diminuição de fogos de habitação dado que é um

número exagerado para o Município. Gostaria de saber se o Executivo Municipal

compartilha desta posição do Conselho de Administração.-------------------------

O Administrador-Executivo, José Matos Rodrigues, interveio para esclarecer que é

um alerta face à dimensão das necessidades e é um aviso para se estudar outras

formas de dar apoio social na Figueira da Foz, nomeadamente, atrair para nós as

entidades nacionais como a Segurança Social e participar mais ativamente no

apoio à renda de habitação social. O que se diz é que, para o Município da

Figueira da Foz é um esforço grande, um milhão e duzentos mil euros por ano,

face à dimensão do próprio Município, à crise que existe e às dificuldades

financeiras que este Município tem. Assim, tentar arranjar outras formas de

reequacionar a habitação social na Figueira da Foz, nomeadamente, tentar cativar

mais população ativa de forma a complementar as necessidades financeiras do

Município através de outro tipo de apoio de rendas e de famílias. É esse alerta

que o Conselho de Administração não podia deixar de fazer porque está no terreno

e percebe as dificuldades que encontra, e que têm tendência de facto a agravar-

se.-----------------------------------------------------------------------------

O Presidente interveio salientando que este assunto já tem sido objeto de

reflexão da parte do Executivo Municipal, pois sabe que no contexto em que se

vive não é possível alargar mais a política de habitação social. O esforço do

serviço social também se reflete nesta atividade, foram opções tomadas, assim

sendo, cabe ao Executivo Municipal desenvolve-las e criar as melhores soluções.-

A Câmara deliberou, por unanimidade, o seguinte:--------------------------------

- Aprovar o Relatório de Atividades e Contas, referente ao ano de 2012, da

Figueira Domus - Empresa Municipal de Gestão de Habitação da Figueira da Foz,

Empresa Municipal;--------------------------------------------------------------

- Nomear o Presidente da Câmara Municipal, João Albino Rainho Ataíde das Neves,

como mandatário, representante, na Assembleia Geral da Figueira Domus - Empresa

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Municipal de Gestão de Habitação da Figueira da Foz, Empresa Municipal, com o

sentido de voto resultante da referida apreciação, o Relatório de Atividades e

Contas de 2012, aprovado pelo Conselho de Administração na sua reunião de 28 de

março de 2013;------------------------------------------------------------------

- Aprovar um Voto de Confiança e Reconhecimento ao Conselho de Administração da

Figueira Domus - Empresa Municipal de Gestão de Habitação da Figueira da Foz,

Empresa Municipal, pelo trabalho desenvolvido.----------------------------------

E não havendo mais assuntos a tratar, foi pelo Presidente declarada encerrada a

reunião eram dezassete horas e trinta e dois minutos, da qual, para constar, se

lavrou a presente ata, que será previamente distribuída a todos os membros da

Câmara Municipal para posterior aprovação e que vai ser assinada pelo Presidente

e pelo Secretário, nos termos da Lei.-------------------------------------------