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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Ata da 37ª sessão ordinária do Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins. Aos dezessete dias do mês de dezembro do ano dois mil e três (17.12.2003), às dezessete horas e dez minutos, excepcionalmente, na Sala das Sessões Plenárias do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reuniu-se o Tribunal Pleno sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Conselheiro José Jamil Fernandes Martins. Presentes: Conselheiro José Wagner Praxedes; Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida, Vice-Presidente; Conselheiro Manoel Pires dos Santos; Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, Corregedor Geral; Conselheira Doris Coutinho; Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar, bem como, o Representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas, Dr. Oziel Pereira dos Santos, Procurador-Geral de Contas e a Secretária do Pleno, Altair Machado Perna. Abertura da Sessão. Verificada a existência de quorum, o Senhor Presidente, após justificar que o atraso no horário da sessão deu-se por motivo de compromisso oficial com o Governador do Estado, invocou as bênçãos de Deus e declarou aberta a trigésima sétima (37ª) Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, do ano em curso, colocando em votação a Ata da sessão anterior (36ª), sendo a mesma aprovada sem emendas. Expediente – Comunicações, Indicações e Requerimentos: Nos termos regimentais foram sorteados os processos adiante identificados, ficando assim distribuídos: Processo n. 11473/2003. Assunto: Terceira Avaliação de Desempenho do Auditor Jesus Luiz Assunção – Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos e Processo n. 11474/2003. Assunto: Terceira Avaliação de Desempenho do Auditor Edmilson Dantas – Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho. Com base no artigo 337 do Regimento Interno, a pedido dos respectivos Relatores, foram acrescentados à pauta, com a devida aquiescência do Plenário, os processos seguintes: Processo n. 08149/2001. Interessado: TCE. Assunto: Inadimplência na prestação de contas do Convênio n. 482/2000. Responsável: Suelene Nazareth da Cruz – Presidente da Fundação Lizandro Vieira da Peixão, em Gurupi – Relator: Conselheiro José Wagner Praxedes; Processo n. 08083/1999. Interessado: Waterloo Vieira Fonseca – Diretor Presidente da SANEATINS. Assunto: Concurso Público realizado em 27.06.99 – Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos; Processo n. 9510/2003. Interessado: TCE-TO. Assunto: Primeira Auditoria Ordinária realizada no Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Gurupi - IPASGU. Período de abrangência: janeiro a outubro de 2003. Gestor: Vilmar Luiz de Souza - Relator: Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar. Dando seguimento, o Senhor Presidente, em consonância com o artigo 127, § 1º do Regimento Interno, submeteu à aprovação do Plenário o Processo n. 12.058/2003, versando sobre o Projeto de Resolução que trata do Plano Anual de Auditorias para o Exercício de 2004, sendo o mesmo aprovado, por unanimidade, por meio da Resolução n. 1204-A. Na ordem, o Conselheiro Napoleão, em conformidade com os artigos 133 e 134 da Lei n.1284/2001 e artigo 351, II, do Regimento Interno, submeteu à apreciação plenária o Relatório de Atividades desenvolvidas pela Corregedoria deste Tribunal de Contas, referentes ao segundo semestre de 2003, ao mesmo tempo em que entregou cópia do aludido Relatório aos Senhores Conselheiros e ao Senhor Procurador-Geral. Na seqüência, passou o Plenário à apreciação e/ou julgamento dos processos constantes da pauta, distribuída nos termos regimentais aos Senhores Conselheiros e ao Procurador-Geral de Contas. CLASSE II – DENÚNCIA: Relatora: Conselheira Doris Coutinho. Pedido de vista concedida ao Conselheiro José Wagner Praxedes em Sessão Plenária do dia 10.12.2003. 01) Processo n. 10623/2003. Assunto: Denúncia contra a Administração Municipal de Arraias. Denunciado: Joaquim de Sena Balduíno – Prefeito Municipal. Reaberta a discussão da matéria, foi dada a palavra ao Conselheiro José Wagner Praxedes, havendo o mesmo declarado que o objetivo do seu pedido de vista e, conseqüentemente, do seu voto, era apenas no sentido de complementar, na parte do conhecimento da denúncia, o excelente voto da Relatora, Conselheira Doris Coutinho, já 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 1

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Ata da 37ª sessão ordinária do Pleno do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins.

Aos dezessete dias do mês de dezembro do ano dois mil e três (17.12.2003), às dezessete horas e dez minutos, excepcionalmente, na Sala das Sessões Plenárias do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reuniu-se o Tribunal Pleno sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Conselheiro José Jamil Fernandes Martins. Presentes: Conselheiro José Wagner Praxedes; Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida, Vice-Presidente; Conselheiro Manoel Pires dos Santos; Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, Corregedor Geral; Conselheira Doris Coutinho; Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar, bem como, o Representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas, Dr. Oziel Pereira dos Santos, Procurador-Geral de Contas e a Secretária do Pleno, Altair Machado Perna. Abertura da Sessão. Verificada a existência de quorum, o Senhor Presidente, após justificar que o atraso no horário da sessão deu-se por motivo de compromisso oficial com o Governador do Estado, invocou as bênçãos de Deus e declarou aberta a trigésima sétima (37ª) Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, do ano em curso, colocando em votação a Ata da sessão anterior (36ª), sendo a mesma aprovada sem emendas. Expediente – Comunicações, Indicações e Requerimentos: Nos termos regimentais foram sorteados os processos adiante identificados, ficando assim distribuídos: Processo n. 11473/2003. Assunto: Terceira Avaliação de Desempenho do Auditor Jesus Luiz Assunção – Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos e Processo n. 11474/2003. Assunto: Terceira Avaliação de Desempenho do Auditor Edmilson Dantas – Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho. Com base no artigo 337 do Regimento Interno, a pedido dos respectivos Relatores, foram acrescentados à pauta, com a devida aquiescência do Plenário, os processos seguintes: Processo n. 08149/2001. Interessado: TCE. Assunto: Inadimplência na prestação de contas do Convênio n. 482/2000. Responsável: Suelene Nazareth da Cruz – Presidente da Fundação Lizandro Vieira da Peixão, em Gurupi – Relator: Conselheiro José Wagner Praxedes; Processo n. 08083/1999. Interessado: Waterloo Vieira Fonseca – Diretor Presidente da SANEATINS. Assunto: Concurso Público realizado em 27.06.99 – Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos; Processo n. 9510/2003. Interessado: TCE-TO. Assunto: Primeira Auditoria Ordinária realizada no Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Gurupi - IPASGU. Período de abrangência: janeiro a outubro de 2003. Gestor: Vilmar Luiz de Souza - Relator: Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar. Dando seguimento, o Senhor Presidente, em consonância com o artigo 127, § 1º do Regimento Interno, submeteu à aprovação do Plenário o Processo n. 12.058/2003, versando sobre o Projeto de Resolução que trata do Plano Anual de Auditorias para o Exercício de 2004, sendo o mesmo aprovado, por unanimidade, por meio da Resolução n. 1204-A. Na ordem, o Conselheiro Napoleão, em conformidade com os artigos 133 e 134 da Lei n.1284/2001 e artigo 351, II, do Regimento Interno, submeteu à apreciação plenária o Relatório de Atividades desenvolvidas pela Corregedoria deste Tribunal de Contas, referentes ao segundo semestre de 2003, ao mesmo tempo em que entregou cópia do aludido Relatório aos Senhores Conselheiros e ao Senhor Procurador-Geral. Na seqüência, passou o Plenário à apreciação e/ou julgamento dos processos constantes da pauta, distribuída nos termos regimentais aos Senhores Conselheiros e ao Procurador-Geral de Contas. CLASSE II – DENÚNCIA: Relatora: Conselheira Doris Coutinho. Pedido de vista concedida ao Conselheiro José Wagner Praxedes em Sessão Plenária do dia 10.12.2003. 01) Processo n. 10623/2003. Assunto: Denúncia contra a Administração Municipal de Arraias. Denunciado: Joaquim de Sena Balduíno – Prefeito Municipal. Reaberta a discussão da matéria, foi dada a palavra ao Conselheiro José Wagner Praxedes, havendo o mesmo declarado que o objetivo do seu pedido de vista e, conseqüentemente, do seu voto, era apenas no sentido de complementar, na parte do conhecimento da denúncia, o excelente voto da Relatora, Conselheira Doris Coutinho, já

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

proferido em sessão deste Colegiado do dia 10.12, cujo entendimento, ali expressado, suscitou-lhe algumas considerações, tendo chegado à conclusão que ora submetia à deliberação do Plenário, nos termos em que se segue.“...I – Conhecer da denúncia visando levantamento das possíveis irregularidades, sem emitir juízo valorativo quanto à aplicação das verbas federais e, após, esta Corte deverá enviar cópia do Relatório Técnico, por meio de expediente do Excelentíssimo Senhor Presidente, ao Tribunal de Contas da União para as providências de sua alçada. II – Pedir informações, via Ofício, ao NATURATINS sobre o convênio e a prestação de contas relativa à construção de um centro de tratamento de lixo sólido e líquido, firmado com o Município de Arraias. III – Comunicar ao denunciante sobre a decisão de conhecimento da denúncia. IV – Determinar à Coordenadoria de Diligência – CODIL que proceda a citação do denunciado, Excelentíssimo Senhor Joaquim de Sena Balduíno, nos termos do inciso I do parágrafo único do art. 27 c/c art. 28, I da LOTCE e art. 5º, § 2º da IN 09/2003, informando-lhe que tramita nesta Corte processo de denúncia onde se levantam acusações sobre sua gestão à frente da Prefeitura de Arraias, concedendo-lhe o prazo de 15 (quinze) dias corridos para apresentar defesa, a contar do recebimento do AR. V – Determinar seja comprovado pelo denunciado a transferência da contrapartida prevista nos convênios firmados com a União, a fim de legitimar futura fiscalização. VI – Após o cumprimento das determinações acima, o processo de denúncia deverá retornar à Relatoria competente à espera da defesa do gestor denunciado.” Facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, sua Excelência declarou não haver óbice à aprovação da matéria. Tomados os votos, o Plenário decidiu, por maioria, acompanhar o voto do Conselheiro José Wagner, sendo que o Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho manteve o seu voto acompanhando o da Conselheira Doris Coutinho, conforme fora proferido em sessão plenária do dia 10.12.2003. Resolução n. 1191/2003. CLASSE IV – INADIMPLÊNCIA. Relator: Conselheiro José Wagner Praxedes. 02) Processo n. 08149/2001. Interessado: TCE-TO. Assunto: Inadimplência na prestação de contas do Convênio n. 482/2000. Responsável: Suelene Nazareth da Cruz, Presidente da Fundação Lizandro Vieira da Paixão, em Gurupi. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 5779/2003, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: I – Declarar a inadimplência da Fundação Lizandro Vieira da Paixão, em Grupi-TO e de Suelene Nazareth da Cruz – Presidente, por omissão do dever de prestar as contas do Convênio 482/2000, em descumprimento do prazo fixado pelo artigo 63, § 3º, II e 68, § 1º, do Regimento Interno c/c artigo 75, § 2º da Lei 1.284/2001. II – Comunicar ao Ministério Público Estadual para os fins de mister. III – Determinar a instauração de processo de Tomada de Contas Especial, o qual deverá ser materializado conforme o disposto no artigo 65, inciso I do Regimento Interno do Tribunal de Contas, ou em data oportuna a critério deste Egrégio Tribunal de Contas. IV – Aplicar multa no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), de acordo com o previsto no artigo 159, I, do Regimento Interno desta Corte, a Senhora Suelene Nazareth da Cruz, Presidente da Fundação Lizandro Vieira da Paixão após, encaminhem-se os autos ao Cartório de Contas para as providências de sua alçada. Acórdão n. 1434/2003. CLASSE I – RECURSOS: Relator: Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida. 03) Processo n. 09494/2002, apenso 03149/2001. Interessado: Suair Mariano de Melo, Prefeito Municipal de Caseara. Assunto: Pedido de Reconsideração ao Acórdão n. 3085/2002. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 4229/2003, da lavra do Procurador de Contas Rubens Ferreira da Silva. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, negar provimento ao recurso, autorizando, via judicial, a cobrança das sanções pecuniárias impostas pelo Acórdão 3085/2002, caso não efetivada administrativamente, nos termos do artigo 27 da

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Resolução Administrativa TCE-TO n. 005/99, de 10 de agosto de 1999. Acórdão n. 1435/2003. CLASSE V – IMPUTAÇÃO DE DÉBITO. Relator: Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida. 04) Processo n. 03265/2002, apenso 09209/2000. Interessado: Clediomar José Ribeiro, Prefeito Municipal de Barrolândia. Assunto: Recolhimento de pecúnias impostas pelo Acórdão n. 398/2002. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 4219/2003, da lavra do Procurador Rubens Ferreira da Silva. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, determinar a expedição da provisão de quitação e a baixa de responsabilidade do apenado, haja vista o recolhimento da sanção pecuniária imposta pelo Acórdão 398/2002. Resolução n. 1193/2003. CLASSE I – RECURSO. Relator: Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida. 05) Processo n. 05369/2003, apenso 03907/2003. Interessado: Joaquim Vieira Campos, Prefeito Municipal de Santa Tereza do Tocantins. Assunto: Pedido de Reconsideração ao Acórdão n. 434/2003. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 3545/2003, da lavra do Procurador Rubens Ferreira da Silva. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, dar provimento parcial ao recurso, revogando a multa aplicada pelo Acórdão supracitado. Acórdão n. 1436/2003. CLASSE II – DENÚNCIA. Relator: Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida. 06) Processo n. 07872/2003, apenso 09996/2003. Interessada: Câmara Municipal de Lagoa da Confusão. Assunto: Denúncia em desfavor do Senhor Mauro Ivan Ramos Rodrigues, Prefeito Municipal de Lagoa da Confusão. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 5868/2003, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: I – Julgar parcialmente procedente a denúncia objeto dos presentes autos, vez que ficou comprovada a emissão de cheque sem a devida provisão de fundos pelo ordenador de despesa. Os demais fatos arrolados na lide não restaram provados no procedimento de fiscalização in loco, julgando-os, portanto, improcedentes. II – Alertar ao Chefe do Poder Executivo de Lagoa da Confusão quanto à necessidade de adotar, no âmbito da Administração Pública, normas de controle interno que assegurem a realização de atos orçamentários e financeiros com total credibilidade e plena confiança na sua execução, principalmente no sentido de evitar falhas que culminem em emissão de cheques sem a devida provisão de fundos. III – Comunicar à Secretaria da Fazenda do Estado do Tocantins sobre a Nota Fiscal n. 01515, de 30 de novembro de 2002, emitida pela empresa Auto Posto de Combustíveis São Sebastião Ltda, cuja suspeita reside na possibilidade de tratar-se de documento inidôneo ou falsificado. IV – Deixar de aplicar as disposições contidas no artigo 13 da Instrução Normativa-TCE 09/2003, de 03 de setembro de 2003, por não estar revestido de falsidade o objeto da denúncia apurada. V – Determinar à Secretaria do Pleno as providências quanto à divulgação desta decisão na forma regimental. Resolução n. 1192/2003. CLASSE VII – INSTRUÇÃO NORMATIVA. Relator: Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida. 07) Processo n. 09463/2003. Interessado: TCE-TO. Assunto: Projeto de Instrução Normativa que “Dispõe sobre apresentação das Contas Anuais consolidadas prestadas pelos chefes dos Poderes Executivos Municipais”. Procedida à leitura do Relatório e parecer conclusivo do Relator, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, tendo Sua Excelência declarado que o Ministério Público reiterava a sua preocupação no sentido de que este Plenário deve rever a Lei Orgânica desta Corte de Contas no que se refere ao prazo de 28 de fevereiro do exercício seguinte para a apresentação das contas municipais, uma vez que esta disposição não está de acordo com as interpretações dadas aos artigos das Constituições Federal e Estadual, quando tratam do assunto ora em comento. Tomados os votos, a Conselheira Doris Coutinho acompanhou o

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Relator emitindo declaração de voto, nos termos do artigo 321, caput do Regimento Interno-TCE, ressaltando a necessidade de reavaliação da disposição constante da Instrução Normativa ora em deliberação, concernente ao prazo estipulado para apresentação das contas municipais em 28 de fevereiro, o qual também se encontra consignado na Lei Orgânica desta Casa e que, no seu entender, acompanhando o mesmo raciocínio do Ministério Público, não guarda consonância com a interpretação conjugada do texto dos artigos 29, XI; 31; 57; 75 e 84, XXIV da Constituição Federal e artigos 19, XIII; 40, 62, § 4º, VII e 65 parágrafo único da Constituição Estadual. Dando prosseguimento à votação, os Conselheiros José Wagner Praxedes, Manoel Pires dos Santos, Napoleão de Souza Luz Sobrinho e Severiano José Costandrade de Aguiar, votaram de acordo com o Relator, sendo o referido Projeto aprovado por unanimidade e transformado em INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 17/2003, que Dispõe sobre apresentação das Contas Anuais consolidadas prestadas pelos chefes dos Poderes Executivos Municipais. CLASSE I – RECURSOS. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos. 08) Processo n. 07467/2002, apensos 02078/2001 e 2542/2002. Interessado: Joacy Gonçalves Barros, Prefeito Municipal de Carrasco Bonito. Assunto: Recurso Ordinário ao Acórdão n. 2445/2002. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 4192/2003, da lavra do Procurador José Roberto Torres Gomes. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, dar provimento parcial ao recurso. Acórdão n. 1437/2003. 09) Processo n. 07468/2002, apenso 01575/2001. Interessado: LL Ferreira Soares, Presidente da Câmara Municipal de Araguatins. Assunto: Recurso Ordinário ao Acórdão n. 2373/2002. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 4189/2003, da lavra do Procurador José Roberto Torres Gomes. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, dar provimento parcial ao recurso. Acórdão n. 1438/2003. CLASSE III – CONSULTA. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos. 10) Processo n. 03452/2002. Interessado: Carlinho Furlan, Prefeito Municipal de Sampaio. Assunto: Consulta sobre audiências públicas semestrais. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 4363/2003, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator: I - Manifestar ao Consulente no sentido de que o município, com população inferior a 50.000 habitantes, desde que tenha feito a opção através de Lei pela dilação do prazo previsto no artigo 63 da LC n. 101/2000, não estará obrigado à realização de audiências públicas para os fins previstos no artigo 9º § 4º, da LRF; II - Ressaltar que nada obsta, sobretudo do ponto de vista da moralidade administrativa e do princípio da transparência consagrado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que mesmo não tendo elaborado a Lei de Diretrizes Orçamentárias com o respectivo Anexo de Metas Fiscais, o Administrador demonstre em audiência pública, o cumprimento das metas estabelecidas em seu programa de governo; III - Remeter cópia desta decisão, bem como do Relatório e Voto que a fundamentam à Consulente para conhecimento; IV – Determinar o encaminhamento dos autos à Diretoria de Integração e Apoio Técnico para cadastro, e posteriormente, à Coordenadoria de Protocolo Geral para que providencie o retorno dos mesmos à origem. Acórdão n. 1440/2003. CLASSE IV – CONTAS DO PREFEITO. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos. 11) Processo n. 10996/2001, apensos 02296/2000, 06541/2000, 09004/2001, 10898/2001, 10899/2001, 10900/2001, 03406/2001, 11385/2001, 03405/2001, 11387/2001, 11252/2001. Origem: Prefeitura Municipal de Sítio Novo. Assunto: Balanço Geral do Exercício financeiro de 2000. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 4346/2003, da lavra da Procuradora Raquel Medeiros Sales

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de Almeida. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, alertar o Sr. José Vieira Leite, Prefeito Municipal de Sítio Novo, nos termos do artigo 121, § 4º do Regimento Interno, artigo 59, § 1º, inciso V c/c os artigos 11, 12, 13 e 58 todos da Lei Complementar n. 101/00, no sentido de que a não adoção de providências no âmbito da fiscalização das receitas e combate à sonegação, com as devidas ações de recuperação de créditos nas instâncias administrativa e judicial, bem como a não adoção das demais medidas para incremento das receitas tributárias e de contribuições, de modo a evitar imprevistos de última hora, quando da implementação e operacionalização do Anexo de Metas Fiscais, conforme prevê o artigo 63, III da citada Lei de Responsabilidade Fiscal, poderão levar à rejeição das contas dos exercícios financeiros seguintes. Resolução n. 1194/2003. CLASSE VI – IMPUGNAÇÃO. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos. 12) Processo n. 04166/2002. Origem: TCE-TO. Assunto: Proposta de impugnação instaurada contra a Sra. Simone Alice Miranda Almeida Santos, Presidente da Câmara Municipal de Cachoeirinha, em virtude de irregularidades detectadas quando da realização de auditoria ordinária naquele Legislativo. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 3441/2003, da lavra do Procurador José Roberto Torres Gomes. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, imputar à Sra. Simone Alice Miranda Almeida Santos, Presidente da Câmara Municipal de Cachoeirinha, débito no valor de R$ 18,70 (dezoito reais e setenta centavos), referente a despesas com multas/juros pela devolução de cheques sem a devida provisão de fundos; aplicar à mesma, multa no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), com fulcro no art. 39, II da Lei Estadual 1.284/2001 e art. 159, II do Regimento Interno desta Corte. Acórdão n. 1439/2003. CLASSE VII – INSTRUÇÃO NORMATIVA. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos. 13) Processo n. 09461/2003. Origem: TCE-TO. Assunto: Projeto de Instrução Normativa que contém normas a serem observadas pelos Municípios para o cumprimento dos limites relativos à manutenção e desenvolvimento do Ensino. Procedida à leitura do Relatório e parecer conclusivo do Relator, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência declarado não haver óbice à aprovação da matéria. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, aprovar o Projeto de Instrução Normativa, transformando-o em INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 16/2003, que “Contém normas a serem observadas pelos Municípios para o cumprimento do art. 212 da Constituição Federal, do art. 128 da Constituição Estadual, do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da República, da Emenda Constitucional n. 14/96 e das Leis Federais n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB) e 9.424, de 24 de dezembro de 1996 (FUNDEF)”. CLASSE VII – CONCURSO PÚBLICO. Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos. 14) Processo n. 08083/1999. Origem: Cia. de Saneamento do Estado do Tocantins – SANEATINS. Responsável: Waterloo Vieira Fonseca, Diretor Presidente. Assunto: Concurso Público realizado em 27 de junho de 1999. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 8648/2002, da lavra do Procurador Marcos Antonio da Silva Módes. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, declarar a perda de oportunidade do exame formal do concurso público supracitado, consoante art. 112 do Regimento Interno desta Corte em razão do mesmo encontrar-se com o seu prazo de validade prescrito, de acordo com o artigo 37, III, da Constituição Federal. Resolução n. 1195/2003. CLASSE I – RECURSOS. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho. 15) Processo n. 00605/2003, apensos 08752/2001 e 00102/2001. Assunto: Ação de Revisão. Interessado: Luis da Silva Campos, ex-Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria do Tocantins. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 5942/2002,

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da lavra do Zailon Miranda Labre Rodrigues. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, não conhecer da Ação de Revisão por não preencher os requisitos de admissibilidade previstos no art. 61 da Lei 1.284/2001, mantendo em seus exatos termos o Acórdão n. 1262/2002, de 30 de abril de 2002. Acórdão n. 1441/2003. 16) Processo n. 08820/2002, apenso 03922/2001. Assunto: Recurso de Reconsideração ao Acórdão n. 3074/2002. Interessado: Romualdo Gomes da Silva, ex-Presidente da Câmara Municipal de Rio dos Bois. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 5580/2002, da lavra do Procurador Zailon Miranda Labre Rodrigues. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, negar provimento ao recurso. Acórdão n. 1442/2003. 17) Processo n. 08270/2002, apenso 00844/2001. Assunto: Recurso de Reconsideração ao Acórdão n. 2502/2002. Interessado: Orlando Santos Xavier Sardinha, Prefeito Municipal de Rio dos Bois. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 5543/2002, da lavra do Procurador Zailon Miranda Labre Rodrigues. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, dar provimento integral ao recurso. Acórdão n. 1443/2003. 18) Processo n. 00604/2003, apensos 08751/2001 e 03189/2000. Assunto: Ação de Revisão da decisão constante do Acórdão n. 1261/2002. Interessado: Luis da Silva Campos, Ex-Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria do Tocantins. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 5877/2003, da lavra do Procurador Zailon Miranda Labre Rodrigues. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, não conhecer da Ação de Revisão por não preencher os requisitos de admissibilidade previstos no art. 61 da Lei 1.284/2001. Acórdão n. 1444/2003. CLASSE II – DENÚNCIA. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho. 19) Processo n. 02422/2003. Origem: TCE-TO. Assunto: Denúncia em desfavor do Sr. João Abadio Oliveira e Silva, Prefeito Municipal de Pequizeiro. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 5831/2002, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, não conhecer da denúncia, por não preencher os requisitos de admissibilidade previstos no art. 143 do Regimento Interno e no art. 1º, § 1º, II da Instrução Normativa 009/2003, desta Corte. Resolução n. 1196/2003. CLASSE V – RELATÓRIOS DE GESTÃO FISCAL. Relatora: Conselheira Doris Coutinho. 20) Processo n. 09176/2001. Origem: TCE-TO. Assunto: Inadimplência do Relatório de Gestão Fiscal do 1º Semestre de 2001. Responsável: Geovane de Sousa Tavares, Prefeito Municipal de Aurora do Tocantins. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 1248/2003, da lavra do Procurador Alberto Sevilha. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto da Relatora, advertir ao Prefeito Municipal de Aurora do Tocantins para que não ocorra a reincidência no descumprimento das normas pertinentes ao encaminhamento dos Relatórios de Gestão Fiscal a esta Corte de Contas. Resolução n. 1197/2003. 21) Processo n. 09203/2001. Origem: TCE-TO. Assunto: Inadimplência do Relatório de Gestão Fiscal do 1º Semestre de 2001. Responsável: Éder Luiz Lourenço da Rocha, Prefeito Municipal de Ponte Alta do Bom Jesus. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 3300/2003, de sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto da Relatora, advertir ao Prefeito Municipal de Ponte Alta do Bom Jesus para que não ocorra a reincidência no descumprimento das

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normas pertinentes ao encaminhamento dos Relatórios de Gestão Fiscal a esta Corte de Contas. Resolução n. 1198/2003. 22) Processo n. 09231/2001. Origem: TCE-TO. Assunto: Inadimplência do Relatório de Gestão Fiscal do 1º Semestre de 2001. Responsável: Maria Divina Gomes da Silva, então Presidenta da Câmara Municipal de Arraias. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 1247/2003, da lavra do Procurador Alberto Sevilha. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto da Relatora, advertir ao atual Presidente da Câmara Municipal de Arraias para que não ocorra a reincidência no descumprimento das normas pertinentes ao encaminhamento dos Relatórios de Gestão Fiscal a esta Corte de Contas. Resolução n. 1199/2003. 23) Processo n. 09232/2001. Origem: TCE-TO. Assunto: Inadimplência do Relatório de Gestão Fiscal do 1º Semestre de 2001. Responsável: Vilson Tavares da Silva, então Presidente da Câmara Municipal de Aurora do Tocantins. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 1133/2003, da lavra do Procurador Alberto Sevilha. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto da Relatora, advertir ao atual Presidente da Câmara Municipal de Aurora do Tocantins para que não ocorra a reincidência no descumprimento das normas pertinentes ao encaminhamento dos Relatórios de Gestão Fiscal a esta Corte de Contas. Resolução n. 1200/2003. 24) Processo n. 09263/2001. Origem: TCE-TO. Assunto: Inadimplência do Relatório de Gestão Fiscal do 1º Semestre de 2001. Responsável: Wilson Rodrigues da Silva, então Presidente da Câmara Municipal de Novo Jardim. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 2099/2003, da lavra da Procuradora Litza Leão Gonçalves. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto da Relatora, advertir ao atual Presidente da Câmara Municipal de Novo Jardim para que não ocorra a reincidência no descumprimento das normas pertinentes ao encaminhamento dos Relatórios de Gestão Fiscal a esta Corte de Contas. Resolução n. 1201/2003. 25) Processo n. 09269/2001. Origem: TCE-TO. Assunto: Inadimplência do Relatório de Gestão Fiscal do 1º Semestre de 2001. Responsável: Rafael Freire de Miranda, então Presidente da Câmara Municipal de Ponte Alta do Bom Jesus. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 3301/2003, da sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto da Relatora, advertir ao atual Presidente da Câmara Municipal de Ponte Alta do Bom Jesus para que não ocorra a reincidência no descumprimento das normas pertinentes ao encaminhamento dos Relatórios de Gestão Fiscal a esta Corte de Contas. Resolução n. 1202/2003. 26) Processo n. 09288/2001. Origem: TCE-TO. Assunto: Inadimplência do Relatório de Gestão Fiscal do 1º Semestre de 2001. Responsável: Ailton Gomes Ferreira, então Presidente da Câmara Municipal de Taguatinga. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 8481/2002, da lavra do Procurador Zailon Miranda Labre Rodrigues. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto da Relatora, advertir ao atual Presidente da Câmara Municipal de Taguatinga para que não ocorra a reincidência no descumprimento das normas pertinentes ao encaminhamento dos Relatórios de Gestão Fiscal a esta Corte de Contas. Resolução n. 1203/2003. CLASSE I – RECURSO. Relator: Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar. 27) Processo n. 07747/2000, expediente 03717/2003 e Processo 07338/2000. Interessado: Bernardino Campos da Luz, ex-Presidente da Câmara Municipal de Sandolândia. Assunto: Recurso de Revisão da decisão constante da Resolução n. 304/2003, que imputou débito no valor de R$ 3.000,00 ao interessado. Procedida à leitura do relatório e voto, foi

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facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 5548/2003, da lavra do Procurador Alberto Sevilha. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, receber o recurso como Pedido de Reconsideração, dando-lhe provimento parcial, alterando tão somente o valor da multa aplicada, passando de R$ 3.000,00 (três mil reais) para R$ 500,00 (quinhentos reais), consoante art. 159, IV do Regimento Interno desta Corte. Acórdão n. 1445/2003. CLASSE V – AUDITORIA ORDINÁRIA. Relator: Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar. 28) Processo n. 09510/2003. Interessado: TCE-TO. Assunto: Primeira Auditoria Ordinária realizada no Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Gurupi - IPASGU. Gestor: Vilmar Luiz de Souza, Presidente. Período de Abrangência: janeiro a outubro de 2003. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral de Contas, havendo Sua Excelência ratificado os pareceres emitidos, em especial o Parecer n. 5837/2003, da lavra do Procurador João Alberto Barreto Filho. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade, de acordo com o voto do Relator, aprovar o relatório de auditoria, com recomendações ao gestor. Resolução n. 1204/2003. Encerrada a pauta dos trabalhos e assinados os atos formalizadores das decisões proferidas, o Senhor Presidente ensejou oportunidade aos Senhores Conselheiros e ao membro do Ministério Público para uso da palavra. Na ordem, o Senhor Procurador-Geral, fez um breve relato de sua administração junto ao Ministério Público Especial durante o exercício de 2003, ressaltando que buscou honrar com responsabilidade e dedicação o compromisso de bem servir e colaborar com os objetivos desta Corte de Contas. Destacou, também, que em harmonia com todos os Membros que integram o Ministério Público, procurou viabilizar as mudanças necessárias à concretização de providências céleres e resoluções ágeis, mencionando, dentre outras, a de dar efetividade às decisões do Colendo Pleno. Para tanto, disse o Senhor Procurador-Geral que criou, dentro da Procuradoria, um departamento com o objetivo de operacionalizar essas resoluções, à frente do qual o Procurador Marcos Antonio da Silva Módes, em conjunto com a Procuradoria Geral do Estado, deram efetivo cumprimento às decisões plenárias, mediante ajuizamento das competentes ações de execuções, as quais contabilizaram recursos num montante equivalente a R$ 969.902.71, retratando assim os primeiros resultados frutíferos desse trabalho.Concluindo, reafirmou o seu ideal de servir incondicionalmente esta Casa de Contas, colocando-se à disposição de todos. Na sequência, o Senhor Presidente manifestou gratidão e reconhecimento pela atuação do Procurador-Geral Oziel Pereira dos Santos, enfatizando que o seu equilíbrio, a sua lealdade e seu espírito harmonizador, muito favoreceram para dar encaminhamento e tornar exeqüíveis as atribuições de competência desta Casa e em especial àquelas afetas ao Ministério Público. Disse também o Senhor Presidente, que neste seu primeiro ano de mandato pôde vivenciar um período salutar e de muita colaboração de todos os seu Pares os quais têm demonstrado interesse e compromisso nos projetos levados avante nesta sua administração. Ao desejar Boas Festas, o Senhor Presidente concluiu: “vamos procurar manter este ambiente de harmonia e colaboração para que possamos, nesses anos de aprendizado, sedimentar a estrutura básica do TCE. Nenhum de nós é dono de todo conhecimento, no dia a dia estaremos enriquecendo as nossas decisões com a convicção de que só não erra quem não faz, quem não produz”. Na ordem, os Conselheiros Herbert Carvalho de Almeida, José Wagner Praxedes, Manoel Pires dos Santos, Napoleão de Souza Luz Sobrinho, Doris Coutinho e Severiano José Costandrade de Aguiar retribuíram os votos de Feliz Natal e expressaram agradecimentos ao Senhor Procurador Oziel Pereira dos Santos, ratificando in totum as palavras que lhe foram direcionadas pelo Senhor Presidente. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente agradeceu a presença de todos e declarou encerrada a Sessão às dezenove horas e quarenta e cinco minutos. E, para constar, eu, Altair Machado Perna, Secretária do Plenário, lavrei a presente Ata que, após lida, discutida e aprovada será assinada por mim, pelos Senhores Conselheiros presentes e pelo

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representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins.

Conselheiro José Jamil Fernandes Martins Presidente

Conselheiro José Wagner Praxedes Relator

Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida Relator

Conselheiro Manoel Pires dos Santos Relator

Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho

Relator

Conselheira Doris Coutinho Relatora

Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar

Relator

Fui presente: Oziel Pereira dos Santos Procurador-Geral de Contas

Altair Machado Perna

Secretária do Pleno RESOLUÇÃO N. 1191/2003 – TCE – PLENÁRIO PROCESSO N. : 10623/2003 CLASSE DE ASSUNTO : VI – Denúncia DENUNCIADO : Joaquim de Sena Balduino – Prefeito Municipal ENTIDADE : Município de Arraias – TO RELATOR : Conselheiro José Wagner Praxedes

Denúncia. Legitimidade. Cabimento. Conhecimento. Preenchidos os requisitos de admissibilidade da denúncia, esta deverá ser conhecida pelo Tribunal Pleno, visando adoção de providências para sua apuração, contudo, em se tratando de denúncia envolvendo verba federal, a apuração não deverá emitir juízo valorativo.

VISTOS, relatados e discutidos os presentes autos d em. 10623/2003 tendo como

objeto denúncia contra o Prefeito de Arraias, Excelentíssimo Senhor Joaquim de Sena Balduíno, apontando, em síntese, que: foi firmado o Convênio n. 0009/2002-MI, visando a recuperação de casas e reconstrução de pontes e passarelas atingidas pela enchente de janeiro de 2002, e passaram-se dois anos e as obras estão paralisadas e inacabadas. Anexo Relatório de Avaliação Final – RAF executado pela Caixa Econômica Federal (fls. 21/22); Relatório de Visita Técnica, elaborado por responsável técnico (fls. 23/33), entre outros documentos; foi liberada pela FUNASA, verba para construção de aproximadamente 300 banheiros residenciais, sendo que a maioria não foi feita e os demais estão sem conclusão; houve liberação de recursos pelo Governo Federal, através da Caixa Econômica Federal, para construção de dois modelos de casas, sendo um modelo “bandinha” (uma água) e outro duas águas, estando as obras paralisadas e inacabadas e os trabalhadores sem receber seus direitos trabalhistas; obras relativas ao convênio firmado com o NATURATINS para construção de um centro de tratamento de lixo sólido e líquido estão paralisadas, enquanto o lixo residencial e hospitalar continua sendo depositado às margens do Rio Arraias, contaminando o rio e, aumento dos subsídios do Prefeito através de recebimento de diárias, pagas também à Primeira-Dama.

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RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, por maioria, diante das razões expostas pelo Relator e, tendo em vista o disposto nos artigos 142 e ss do Regimento Interno c/c Instrução Normativa n. 0009/2003, adotarem as seguintes providências:

I – Conhecer da denúncia, visando levantamento das possíveis irregularidades,

sem, contudo, emitir juízo valorativo quanto à aplicação das verbas federais e, após, esta Corte deverá enviar cópia do Relatório Técnico, por meio de expediente do Excelentíssimo Senhor Presidente, ao Tribunal de Contas da União para as providências de sua alçada.

II – Pedir informações, via Ofício, ao NATURATINS sobre o convênio e a

prestação de contas relativa à construção de um centro de tratamento de lixo sólido e líquido, firmado com o Município de Arraias.

III – Comunicar ao denunciante sobre a decisão de conhecimento da denúncia. IV – Determinar à Coordenadoria de Diligência – CODIL que proceda a citação

do denunciado, Excelentíssimo Senhor Joaquim de Sena Balduíno, nos termos do inciso I do parágrafo único do art. 27 c/c art. 28, I da LOTCE e art. 5º, § 2º da IN 09/2003, informando-lhe que tramita nesta Corte processo de denúncia onde se levantam acusações sobre sua gestão à frente da Prefeitura de Arraias, concedendo-lhe o prazo de 15 (quinze) dias corridos para apresentar defesa, a contar do recebimento do AR.

V – Determinar seja comprovado pelo denunciado a transferência da

contrapartida prevista nos convênios firmados com a União, a fim de legitimar futura fiscalização.

VI – Após o cumprimento das determinações acima, o processo de denúncia

deverá retornar à Relatoria competente à espera da defesa do gestor denunciado. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em

Palmas, Capital do Estado, aos 17 dias do mês de dezembro de 2003. ACÓRDÃO N. 1434/2003 – PLENÁRIO PROCESSO N. : 08149/2001 CLASSE : IV – Inadimplência na prestação de contas de convênio INTERESSADO : Tribunal de Contas do Estado do Tocantins / Fundação

Lizandro Vieira da Paixão RESPONSÁVEL : Suelene Nazareth da Cruz – Presidente ASSUNTO : Tomada de Contas Especial – Inadimplência e Inobservância

de prazos na Prestação de Contas do Convênio n. 482/2000 REPRESENTANTE DO MP : Dr. Oziel Pereira dos Santos RELATOR : Conselheiro José Wagner Praxedes ADVOGADO : Não atuou

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins. Tomada de Contas Especial. Inadimplência e inobservância quanto a prestação das contas como estabelece cláusula de convênio.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Aplicação de Multa e Tomada de Contas Especial.

Vistos, discutidos e relatados os presentes autos de n. 08149/2001, versando

sobre a Tomada de Contas Especial em desfavor da Fundação Lizandro Vieira da Paixão/Suelene Nazareth da Cruz – Presidente, inadimplentes e inobservantes de prazos para apresentação, ao Tribunal de Contas, das prestações de contas do Convênio n. 482/2000, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a qual visa subsidiar a adoção de providências elencadas no Regimento Interno desta Corte de Contas, em seu artigo 63, § 3º e artigo 74, II da Lei 1.284/2001.

Considerando que foram esgotados todos os esforços para que fossem oferecidas

a prestação de contas em análise; Considerando ainda, que a responsável pela coisa pública deve ter cuidados

redobrados e não agir com displicência e negligência como a Presidente em tela; O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, à unanimidade

dos Membros que compõem o seu Colegiado e tendo em vista o disposto nos artigos 32 § 2º, 33, I da Constituição Estadual, c/c artigo 28 e 36 do Regimento Interno desta Corte de Contas e acolhendo o VOTO do Conselheiro-Relator;

ACORDA: I – Declarar a inadimplência da Fundação Lizandro Vieira da Paixão, em Grupi-

TO e Suelene Nazareth da Cruz – Presidente, por omissão do dever de prestar as contas do Convênio 482/2000, em descumprimento do prazo fixado pelo artigo 63, § 3º, II e 68, § 1º, do Regimento Interno c/c artigo 75, § 2º da Lei 1.284/2001.

II – Comunicar ao Ministério Público Estadual para os fins de mister. III – Determinar a instauração de processo de Tomada de Contas Especial, o qual

deverá ser materializado conforme o disposto no artigo 65, inciso I do Regimento Interno do Tribunal de Contas, ou em data oportuna a critério deste Egrégio Tribunal de Contas.

IV – Aplicar multa no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), de acordo com o

previsto no artigo 159, I, do Regimento Interno desta Corte, a Senhora Suelene Nazareth da Cruz, Presidente da Fundação LizandroVieira da Paixão após, encaminhem-se os autos ao Cartório de Contas para as providências de sua alçada.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, SALA DAS

SESSÕES PLENÁRIAS, em Palmas, Capital do Estado, aos 17 dias do mês de dezembro de 2003. ACÓRDÃO N. 1435/2003, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2003.

Ementa: Pedido de Reconsideração. Atos irregulares. Provimento Negado. Manter inalterado o teor da decisão ora recorrida. Imputação de débito e aplicação de multa.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Examinados, discutidos e relatados os presentes autos de n. 09494/2002 e apenso 03149/2001, versando sobre Pedido de Reconsideração interposto pelo Senhor Suair Mariano de Melo – Prefeito Municipal de Caseara - TO, contra decisão proferida por meio do Acórdão n. 3085/2002, de 13 de novembro 2002, extraído dos autos n. 03149/2001, que imputou débito no valor de R$ 255,48 (duzentos e cinqüenta e cinco reais e quarenta e oito centavos), referente às despesas realizada com pagamento de multa e juros, por atraso na quitação de compromissos da Prefeitura, e aplicou multa de 5.000 (cinco mil) UFIR’s, com base no artigo 208, IV do Regimento Interno, pelo não cumprimento de diligência solicitada.

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins,

pela unanimidade dos membros que compõem o seu Colegiado, ante as razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto nos artigos 1°, inciso XVII e 165, da Lei Estadual n. 1.284/2001 c/c artigo 294, inciso V, do Regimento Interno, em:

I - No mérito, conhecer do presente Recurso, por próprio e tempestivo, contudo

negar-lhe provimento: II – Manter inalterados todos os itens do Acordão n. 3085/2002, de 13 de

novembro 2002. III – Autorizar a cobrança via judicial das penalidades previstas no Acórdão ora

atacado, caso não efetivada administrativamente, nos termos do artigo 27 da Resolução Administrativa TCE-TO n. 005/99, de 10 de agosto de 1999.

IV - Determinar a observância do disposto no artigo 26, da Resolução

Administrativa TCE n. 005/99, quanto à juntada destes autos ao processo de prestação de contas anual do exercício financeiro de 2000, se ainda em tramitação nesta Casa;

V - Determinar o encaminhamento dos presentes autos ao Cartório de Contas

para as providências de seu mister, cientificando o interessado e seu representante legal do inteiro teor da presente decisão.

SALA DAS SESSÕES PLENÁRIAS, em Palmas, Capital do Estado, aos 17

dias do mês de dezembro de 2003. RESOLUÇÃO N. 1193/2003, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2003.

Ementa: Imputação de débito e aplicação de multa. Recurso de Reconsideração. Recolhimento de débito aos cofres Municipais Baixa de responsabilidade. Expedição da competente Provisão de Quitação.

Examinados, discutidos e relatados os presentes autos de n. 03265/2002 e apenso

09209/2000, versando sobre ressarcimento aos cofres públicos municipais da importância de R$ 3.431,87 (três mil quatrocentos e trinta e um reais e oitenta e sete centavos), referente à multa de 3.000 (três mil) UFIR’s e imputação de débito no valor de R$ 239,57 (duzentos e trinta e nove reais e cinqüenta e sete centavos), aplicados ao senhor Clediomar José Ribeiro – Prefeito Municipal de Barrolândia – TO, através do Acórdão 398/2002, de 07 de março de 2002, por ter realizado despesas sem procedimento licitatório, contrariando o atigo 190 do

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

então Regimento Interno do Tribunal de Contas e pagamentos de encargos (juros e multas), por quitação em atrazo de compromissos financeiros, respectivamente.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, à unanimidade

dos Membros que compõem o seu Colegiado, acolhendo o VOTO do Conselheiro-Relator, e tendo em vista o disposto no artigo 95, da Lei Estadual 1.284/2001 c/c artigo 85 e seguintes do Regimento Interno.

RESOLVE: I - Determinar a expedição da competente provisão de quitação, bem como a

baixa de responsabilidade, ao Senhor Clediomar José Ribeiro – Prefeito Municipal de Barrolândia – TO, pelo recolhimento do débito imputado pelo Acórdão n. Acórdão 398/2002, de 07 de março de 2002.

II - Determinar a remessa dos presentes autos ao Cartório de Contas, para as

providências de mister e, após a Diretoria de Controle Externo Municipal para apensamento à prestação de contas anual.

SALA DAS SESSÕES PLENÁRIAS, em Palmas, Capital do Estado, aos 17

dias do mês de dezembro de 2003. ACÓRDÃO N. 1436/2003, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2003.

Ementa: Pedido de Reconsideração. Atos irregulares. Provimento parcial. Modificar em parte o teor da decisão recorrida. Aplicação de multa.

Examinados, discutidos e relatados os presentes autos de n. 03907/2003 e apenso

05369/2003, versando sobre Pedido de Reconsideração interposto pelo Senhor Joaquim Vieira Campos – Prefeito Municipal de Santa Tereza do Tocantins, contra decisão proferida por meio do Acórdão n. 434/2003, de 16 de abril 2003, extraído dos autos n. 03907/2003, que aplicou multa no valor correspondente a R$ 1.000,00 (um mil reais), ao Gestor, por ter apresentado as Contas Consolidadas do Exercício Financeiro de 2002, fora do prazo determinado no artigo 26 do Regimento Interno do Tribunal de Contas.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, à unanimidade

dos Membros que compõem o seu Colegiado, acolhendo o VOTO do Conselheiro-Relator, e tendo em vista o disposto nos artigos 1°, inciso XVII e 165, da Lei Estadual n. 1.284/2001, c/c artigo 294, inciso V, do Regimento Interno.

ACORDA: I - No mérito, conceder ao presente recurso (Pedido de Reconsideração)

provimento parcial, a fim de revogar a multa aplicada ao senhor Joaquim Vieira Campos, Prefeito Municipal de Santa Tereza do Tocantins, proferida no item VI, do Acórdão n. 434/2003.

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II - Determinar a remessa dos presentes autos ao Cartório de Contas para as providências de mister, quanto à baixa de responsabilidade da aplicação de multa.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

III - Após as formalidades regimentais, remetam-se os presentes autos à

Diretoria de Controle Externo Municipal para as providencias de seu mister, bem como ao Protocolo Geral, para o envio do inteiro teor da decisão ao interessado pelo recurso, o Prefeito Municipal de Santa Tereza do Tocantins e seu representante Legal o senhor Valdinez Ferreira de Miranda OAB/TO n. 500.

SALA DAS SESSÕES PLENÁRIAS, em Palmas, Capital do Estado, aos 17

dias do mês de dezembro de 2003. RESOLUÇÃO N. 1192/2003, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2003.

Ementa: Denúncia contra atos de gestão de Prefeito Municipal. Autoria legítima. Atendimento aos pressupostos previstos em Lei. Apuração pela improcedência dos fatos alegados. Comunicação às partes e posterior arquivamento dos autos.

Examinados, discutidos e relatados os presentes autos de n. 07872/2003 (02

volumes) e apenso n. 09996/2003, versando sobre denúncias contra atos de gestão do Prefeito Municipal, Senhor Mauro Ivan Ramos Rodrigues, à frente do Poder Executivo do Município de Lagoa da Confusão – TO.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, pela

unanimidade dos membros que compõem o seu Colegiado, e em cumprimento ao disposto no artigo 1º, inciso XVIII, da Lei 1.284/2001, acolhendo integralmente o VOTO do Conselheiro-Relator, exarado nos autos.

RESOLVE: I – Julgar parcialmente procedente a denúncia objeto dos presentes autos, vez que

ficou comprovada a emissão de cheque sem a devida provisão de fundos pelo ordenador de despesa. Os demais fatos arrolados na lide não restaram provados no procedimento de fiscalização in loco, julgando-os, portanto, improcedentes.

II – Alertar ao Chefe do Poder Executivo de Lagoa da Confusão quanto à

necessidade de adotar, no âmbito da Administração Pública, normas de controle interno que assegurem a realização de atos orçamentários e financeiros com total credibilidade e plena confiança na sua execução, principalmente no sentido de evitar falhas que culminem em emissão de cheques sem a devida provisão de fundos.

III – Comunicar à Secretaria da Fazenda do Estado do Tocantins sobre a Nota

Fiscal n. 01515, de 30 de novembro de 2002, emitida pela empresa Auto Posto de Combustíveis São Sebastião Ltda, cuja suspeita reside na possibilidade de tratar-se de documento inidôneo ou falsificado.

IV – Deixar de aplicar as disposições contidas no artigo 13 da Instrução

Normativa-TCE 09/2003, de 03 de setembro de 2003, por não estar revestido de falsidade o objeto da denúncia apurada.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

V – Determinar à Secretaria do Pleno as providências quanto à divulgação desta decisão na forma regimental.

SALA DAS SESSÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS, em Palmas, Capital do

Estado, aos 17 dias do mês de dezembro de 2003. ACÓRDÃO N. 1437/2003 – TCE - PLENÁRIO. PROCESSO N. 07467/2002 – Recurso Ordinário APENSO 02542/2002 e 02078/2001- Pedido de Reconsideração e

Impugnação CLASSE I Recurso Ordinário ao Acórdão n. 2445/2002 que

manteve a aplicação da multa originária do Acórdão 0506/2002 por obstrução ao exercício de auditoria, descumprimento de determinações expressas pelo Tribunal, sonegação de processos, doumentos ou informações, em auditorias ou inspeções e por praticar ato com infração a norma legal ou regulamentar

RESPONSÁVEL Joacy Gonçalves Barros – Prefeito Municipal de Carrasco Bonito-TO – CPF n. 135.723.001-00

ENTIDADE Prefeitura Municipal de Carrasco Bonito -TO RELATOR Conselheiro Manoel Pires dos Santos REPRESENTANTE DO MP Procurador de Contas José Roberto Torres Gomes ADVOGADA

EMENTA: Recurso Ordinário. Prefeitura de Carrasco Bonito. Multa aplicada por obstrução ao exercício da auditoria. Não apresentação dos comprovantes de receita e despesas. Provimento Parcial.

Examinados, discutidos e relatados os presentes autos de n. 07467/2002 que

versam os presentes autos sobre Recurso ordinário interposto pelo Sr. Joacy Gonçalves Barros, Prefeito Municipal de Carrasco Bonito, contra a decisão proferida nos autos de n. 02542/2002, que trataram de Pedido de Reconsideração, apreciado e não provido, conforme se depreende do Acórdão n. 2445/2002. O motivo determinante da interposição dos aludidos recursos foi a decisão pela aplicação de multa ao gestor no valor de 5.000 (cinco mil) UFIR’s (conforme o RITCE vigente à época), através do Acórdão n. 0506/2001, em face da não apresentação à equipe de Auditoria, da documentação comprobatória de receitas e despesas relativa ao período de janeiro e fevereiro de 2001, conforme se extrai dos autos de n. 02078/2001, que trataram da proposta de Impugnação.

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins,

pela unanimidade dos membros que compõem o seu colegiado, e em cumprimento ao disposto no artigo no artigo 1º, inciso XVII, da Lei n. 1284/2001 c/c o artigo 294, V do Regimento Interno desta Casa, acolhendo integralmente o VOTO do Conselheiro-Relator, exarado nos autos em:

I – Receber o presente recurso Ordinário como próprio e tempestivo, para dar-lhe

provimento parcial, reformando a decisão anteriormente proferida por meio do Acórdão n.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

2445/2002 em seu item II, o qual passa a ter a redação descrita no item II deste Voto, mantendo-se inalterados os demais itens do Acórdão atacado;

II – Aplicar ao senhor Joacy Gonçalves Barros, Prefeito Municipal de Carrasco

Bonito – TO, multa no valor de R$ 1.000.00 (um mil reais), com fulcro no artigo 159, IV do Regimento Interno desta Corte.

III - Determinar a remessa dos presentes autos ao Cartório de Contas para as

providências de mister; IV - Remeter cópia de inteiro teor do acórdão, ao Sr. Joacy Gonçalves Barros,

Prefeito Municipal de Carrasco Bonito. V - Após as formalidades regimentais, remetam-se os presentes autos ao

departamento onde se encontram as contas anuais do exercício de 2001 do município de Carrasco Bonito, para que sejam apensados, consoante os termos do artigo 25 da Resolução Administrativa n. 05 de 11 de agosto de 1999.

SALA DAS SESSÕES PLENÁRIAS, em Palmas, Capital do Estado, aos 17

dias do mês de dezembro de 2003. ACÓRDÃO N. 1438/2003 – TCE - PLENÁRIO. PROCESSO N. 07468/2002 – Recurso Ordinário APENSO 04279/2002 e 01575/2001- Pedido de Reconsideração e

Impugnação CLASSE I Recurso Ordinário ao Acórdão n. 2373/2002 que

manteve a aplicação da multa originária do Acórdão 1514/2002 por obstrução ao exercício de auditoria, descumprimento de determinações expressas pelo Tribunal, sonegação de processos, doumentos ou informações, em auditorias ou inspeções e por praticar ato com infração a norma legal ou regulamentar

RESPONSÁVEL LL Ferreira Soares – Presidente da Câmara Municipal de Araguatins-TO – CPF n. 125.960.191-61

ENTIDADE Câmara Municipal de Araguatins -TO RELATOR Conselheiro Manoel Pires dos Santos REPRESENTANTE DO MP Procurador de Contas José Roberto Torres Gomes ADVOGADA

EMENTA: Recurso Ordinário ao Acórdão 2373/2002. Câmara Municipal de Araguatins-TO. Multa aplicada por obstrução ao exercício da auditoria. Não apresentação dos comprovantes de receita e despesas. Provimento Parcial.

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Examinados, discutidos e relatados os presentes autos de n. 07468/2002 que versam sobre Recurso ordinário interposto pelo Sr. LL Ferreira Soares, Presidente da Câmara Municipal de Araguatins-TO, contra a decisão proferida nos autos de n. 04279/2002, que trataram de Pedido de Reconsideração, apreciado e não provido, conforme se depreende do

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Acórdão n. 2373/2002. O motivo determinante da interposição dos aludidos recursos foi a decisão pela aplicação de multa ao gestor no valor de 5.000 (cinco mil) UFIR’s (conforme o RITCE vigente à época), através do Acórdão n. 1514/2002, em face da não apresentação à equipe de Auditoria, da documentação comprobatória de receitas e despesas relativa ao período de janeiro de 2001, conforme se extrai dos autos de n. 01575/2001, que trataram da proposta de Impugnação.

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins,

pela unanimidade dos membros que compõem o seu colegiado, e em cumprimento ao disposto no artigo no artigo 1º, inciso XVII, da Lei n. 1284/2001 c/c o artigo 294, V do Regimento Interno desta Casa, acolhendo integralmente o VOTO do Conselheiro-Relator, exarado nos autos em:

I - Receber o presente recurso Ordinário como próprio e tempestivo, para dar-lhe

provimento parcial, reformando a decisão anteriormente proferida por meio do Acórdão n. 2373/2002 em seu item II, o qual passa a ter a redação descrita no item II deste Voto, mantendo-se inalterados os demais itens do Acórdão atacado;

II - Aplicar ao senhor LL Ferreira Soares, Presidente da Câmara Municipal de

Araguatins-TO, multa no valor de R$ 1.000.00 (um mil reais), com fulcro no artigo 159, II do Regimento Interno desta Corte.

III - Determinar a remessa dos presentes autos ao Cartório de Contas para as

providências de mister; IV - Remeter cópia de inteiro teor do acórdão, ao Sr. LL Ferreira Soares,

Presidente da Câmara Municipal de Araguatins. V - Após as formalidades regimentais, remetam-se os presentes autos ao

departamento onde se encontram as contas anuais do exercício de 2001 da Câmara Municipal de Araguatins - TO, para que sejam apensados, consoante os termos do artigo 25 da Resolução Administrativa n. 05 de 11 de agosto de 1999.

SALA DAS SESSÕES PLENÁRIAS, em Palmas, Capital do Estado, aos 17

dias, do mês de dezembro de 2003. ACÓRDÃO N. 1440/2003 – TCE - PLENÁRIO.

PROCESSO N. : 03452/2002 CLASSE III : Consulta oriunda do município de Sampaio-TO sobre

audiência pública RESPONSÁVEL : Carlinho Furlan Prefeito Municipal de Sampaio-TO –

CPF n. 424529700-00 ENTIDADE : Prefeitura Municipal de Sampaio –TO RELATOR : Conselheiro Manoel Pires dos Santos REPRESENTANTE DO MP : Procurador de Contas Oziel Pereira dos Santos ADVOGADA : Márcia Regina Pareja Coutinho - OAB-TO: 614

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Consulta sobre audiência pública. Admissibilidade. Município com população inferior a 50.000 habitantes, desde que tenha

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

feito a opção através de Lei pela dilação do prazo previsto no artigo 63 da LC n. 101/2000, não estará obrigado à realização de audiências públicas para os fins previstos no artigo 9º § 4º, da LRF;

VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 03452/2002, versando sobre

consulta subscrita pela Procuradora do município de Sampaio, Sra. Márcia Regina Pareja Coutinho, indagando se “os municípios com menos de 50.000 habitantes são obrigados a convocarem audiências públicas semestrais mesmo que tenham feito opção pela apresentação do Anexo de Metas Fiscais apenas a partir do ano de 2005.”

ACORDAM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado reunidos em

Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto nos artigos 1º, inciso XIX, da Lei Estadual n. 1284/2001, em:

I - Manifestar à Consulente no sentido de que o município, com população

inferior a 50.000 habitantes, desde que tenha feito a opção através de Lei pela dilação do prazo previsto no artigo 63 da LC n. 101/2000, não estará obrigado à realização de audiências públicas para os fins previstos no artigo 9º § 4º, da LRF;

II - Ressaltar que nada obsta, sobretudo do ponto de vista da moralidade

administrativa e do princípio da transparência consagrado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que mesmo não tendo elaborado a Lei de Diretrizes Orçamentárias com o respectivo Anexo de Metas Fiscais, o Administrador demonstre em audiência pública, o cumprimento das metas estabelecidas em seu programa de governo;

III - Remeter cópia desta decisão, bem como do Relatório e Voto que a

fundamentam à Consulente para conhecimento; IV – Determinar o encaminhamento dos autos à Diretoria de Integração e Apoio

Técnico para cadastro, e posteriormente, à Coordenadoria de Protocolo Geral para que providencie o retorno dos mesmos à origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em

Palmas, Capital do Estado, aos 17 dias do mês de dezembro de 2003.

RELATÓRIO

Tratam os presentes autos de consulta subscrita pela Procuradora do município de Sampaio, Sra. Márcia Regina Pareja Coutinho, indagando se “os municípios com menos de 50.000 habitantes são obrigados a convocarem audiências públicas semestrais mesmo que tenham feito opção pela apresentação do Anexo de Metas Fiscais apenas a partir do ano de 2005”.

O processo veio instruído às fls. 03 com um parecer do órgão de assistência

jurídica entendendo “não se poder falar em Audiência Pública para avaliação do cumprimento das Metas Fiscais, se o município optou pela dilação do prazo, previsto no artigo 63 da LC n. 101/2000, pois neste caso, não existem os Anexos das Metas Fiscais na LDO, até o ano de 2004”.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

O Corpo Especial de Auditores, através do Auditor Wellington Alves da Costa, manifestou-se às fls. 08/09, no sentido de que a consulente não é parte legítima para efetuar a referida consulta, uma vez que esta não faz parte do rol dos entes invocados no regimento interno deste Tribunal.

O parecer do Ministério Público, de fls. 10/12, acompanhando entendimento do

Corpo Especial de Auditores, concluiu que não há “amparo no regimento que legitime o consulente a exercitar o poder de realizar consulta a esta Corte de Contas”.

Consta ainda às fls. 06/07, uma informação oriunda do Núcleo da Lei de

Responsabilidade Fiscal deste TCE, posicionando-se em relação ao assunto em tela, observando que o município com população inferior a 50.000 habitantes, que tenha feito a opção através de Lei não se obrigará à realização de audiências públicas. Contudo, ao final sugere que levando em conta a moralidade administrativa nada impede que o Administrador demonstre em audiência pública o cumprimento das metas estabelecidas em seu programa de governo.

Em síntese, é o Relatório. VOTO Da admissibilidade da consulta. As consultas encontram fundamento no artigo 1º, inciso XIX da LOTCE, quando

determina que ao Tribunal de Contas compete “decidir sobre consulta que lhe seja formulada acerca de dúvida suscitada na aplicação de dispositivos legais e regulamentares concernentes à matéria de sua competência, na forma estabelecida no Regimento Interno”.

Referido regimento traça nos artigos 150 e ss. os procedimentos e pressupostos

de admissibilidade da matéria em pauta, onde se constatou estarem presentes os seguintes requisitos: (I) refere-se à matéria de competência do Tribunal de Contas; (II) a dúvida suscitada está formulada com quesitos objetivos; (III) o consulente devidamente qualificado; (IV) o processo veio instruído com parecer do órgão de assistência jurídica da autoridade consulente.

Em que pese a manifestação do Corpo Especial de Auditores seguida pela

representação do Ministério Público Especial junto a esta Corte de Contas, acerca da não legitimidade da Procuradora do Município de Sampaio para a formulação da presente consulta, ressalto que o Regimento Interno em seu artigo 220, assegura à parte o direito de constituir advogado, como procurador, para atuar no processo, sendo necessário, para tanto, (aliás, constituindo-se em pressuposto essencial), a juntada nos autos de instrumento do mandato, o que foi feito, conforme se depreende da Procuração de fls. 04, a qual confere amplos poderes à Procuradora Márcia Regina Pareja Coutinho para representar o Prefeito Municipal de Sampaio junto aos órgãos públicos Federais, Estaduais e Municipais.

Deste modo, não vejo óbice quanto à admissibilidade da presente consulta,

considerando, inclusive, o fato de ser matéria de competência do Tribunal de Contas. De outro lado, não vislumbro nenhum tipo de interesse pessoal por parte da Procuradora, levando em conta se tratar de matéria de interesse público, e o fato de ser a mesma procuradora do Município conforme faz prova a Procuração de fls. 04. Assim, sou pelo conhecimento da multicitada consulta, vez que presentes os requisitos de sua admissibilidade.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Ressalvo, no entanto, amparado pelos artigos 1º, § 5º, da LOTCE e 152 do RITCE, que a resposta à presente consulta tem caráter normativo e constitui prejulgamento de tese, mas não do fato ou do caso concreto.

No mérito Coaduna-se a matéria referente a esta consulta, ao disposto na Lei de

Responsabilidade Fiscal em seus artigos 9º, § 4º, 48, parágrafo único, os quais estabelecem respectivamente que, através da audiência pública será demonstrado e avaliado o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre pelo Poder Executivo; já o segundo artigo, refere-se à audiência pública como instrumento de transparência na gestão fiscal, determinando a sua realização durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos. Destarte, percebe-se que a Lei de Responsabilidade Fiscal, criou novas dimensões para a LDO e para o próprio orçamento os quais serão discutidos e elaborados com a participação da sociedade.

Adiante, o artigo 63 e seus incisos da citada Lei 101/2000, traz um elenco de

opções aos municípios com população inferior a 50 mil habitantes, no sentido de facultar-lhes algumas regras, dentre as quais a de elaborar o Anexo de Política Fiscal do Plano Plurianual, o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias e o anexo de que trata o inciso I, do art. 5º (também da LRF) a partir do 5º exercício seguinte ao da publicação dessa lei, ou seja, em 2005, para viger em 2006.

Assim, numa interpretação sistemática dos artigos anteriormente mencionados, e

ainda do artigo 4º, § 1º, todos da LC 101/2000, o município nas condições supracitadas, ressalte-se, que tenha feito a opção através de Lei, não se obrigará à realização de audiências públicas para os fins previstos no artigo 9º § 4º, da LRF, tampouco estará sujeito à penalidade tipificada no artigo 5º, inciso II, § 1º, da Lei 10.028/2000 (Lei de Crimes Fiscais).

Acerca do aludido tema, no tocante à transparência na gestão fiscal, convém

assinalar o ponto de vista de André Saddy, em artigo publicado em periódico eletrônico, intitulado “Lei de Responsabilidade Fiscal e Democratização da Gestão Pública”, quando afirma que “a transparência colocará à disposição da sociedade diversos mecanismos de cunho democrático, entre os quais merecem relevo: a participação em audiências públicas e a ampla divulgação das informações gerenciais, através do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, Relatório de Gestão Fiscal, bem como dos anexos de metas e riscos fiscais”

Aduz ainda que “regulamentação e garantias legais não são suficientes para

atingir a transparência; além delas, deve haver governantes com perfil de estadista, imbuídos de princípios éticos e filosofia participativa, para disponibilizar os dados e, com criatividade, suprir oportunamente os interesses da população pelas informações. Pondera ainda que “essa medida representaria importante contribuição à causa da boa governança, pois promoveria um debate público melhor qualificado a respeito da concepção e os resultados da política fiscal. Dessa forma, tornar-se-ia possível ampliar o controle sobre os governos, no tocante à execução das políticas e aumentar a credibilidade popular acerca das opções governamentais. Salienta também que em um ambiente de globalização, a transparência reveste-se de considerável importância para alcançar a estabilidade macroeconômica”.

Por tudo que foi inferido, cumpre-me frisar que nada obsta, sobretudo do ponto

de vista da moralidade administrativa, que mesmo não tendo elaborado a Lei de Diretrizes Orçamentárias com o respectivo Anexo de Metas Fiscais, o Administrador demonstre em 20

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

audiência pública, o cumprimento das metas estabelecidas em seu programa de governo, posto que a audiência pública é tida como verdadeiro instrumento de transparência, que por sua vez, é um dos “pilares básicos na sustentação do regime de gestão fiscal responsável”.

Em razão do exposto, VOTO no sentido de que este Tribunal de Contas responda

à consulta formulada, por preencher os pressupostos de admissibilidade definidos no artigo 150 e ss. do RITCE, nos seguintes termos:

I - Manifeste à Consulente no sentido de que o município com população inferior

a 50.000 habitantes, desde que tenha feito a opção através de Lei pela dilação do prazo previsto no artigo 63 da LC n. 101/2000, não estará obrigado à realização de audiências públicas para os fins previstos no artigo 9º § 4º, da LRF;

II - Ressalte que nada obsta, sobretudo do ponto de vista da moralidade

administrativa e do princípio da transparência consagrado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que mesmo não tendo elaborado a Lei de Diretrizes Orçamentárias com o respectivo Anexo de Metas Fiscais, o Administrador demonstre em audiência pública, o cumprimento das metas estabelecidas em seu programa de governo;

III - Remeta cópia desta decisão, bem como do Relatório e Voto que a

fundamentam à Consulente para conhecimento; IV – Determine o encaminhamento dos autos à Diretoria de Integração e Apoio

Técnico para cadastro, e posteriormente, à Coordenadoria de Protocolo Geral para que providencie o retorno dos mesmos à origem.

Este é o meu voto. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, em Palmas, Capital do Estado do

Tocantins, aos 17 dias do mês de dezembro de 2003. Conselheiro MANOEL PIRES DOS SANTOS

Relator RESOLUÇÃO N. 1194/2003, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2003. Processo n: 010996/2001 Apensos/anexos: Auditorias: 2296/00, 6541/00, 9004/01 RREO: 10898/01, 10899/01, 10900/01, 3406/01 RGF Poder Executivo: 11385/01, 3405/01 RGF Poder Legislativo: 11387/01, 11252/01 Assunto: Contas anuais consolidadas Exercício: 2000 Entidade: Município de Sítio Novo Responsável(eis) José Vieira Leite CPF n. 206.517.593-15 Relator: Conselheiro Manoel Pires dos Santos

EMENTA: Emissão de alerta ao município de Sítio Novo com vistas a adoção de medidas no âmbito da fiscalização das receitas.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Por unanimidade de votos, nos termos do relatório e voto do Conselheiro-Relator, os Excelentíssimos Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, considerando que a prestação de contas evidenciou um baixo desempenho da arrecadação, em especial quanto aos tributos de competência do município, não se demonstrando as providências adotadas pela administração municipal para o incremento de receitas, e que o município é optante pelo artigo 63 da Lei de Responsabilidade Fiscal,

RESOLVEM: 1 – Alertar o Sr. José Vieira Leite, prefeito municipal de Sítio Novo, nos termos

do artigo 121, § 4º do Regimento Interno, artigo 59, § 1º, inciso V c/c os artigos 11, 12, 13 e 58 todos da Lei Complementar n. 101/00, no sentido de que a não adoção de providências no âmbito da fiscalização das receitas e combate à sonegação, com as devidas ações de recuperação de créditos nas instâncias administrativa e judicial, bem como a não adoção das demais medidas para incremento das receitas tributárias e de contribuições, de modo a evitar imprevistos de última hora, quando da implementação e operacionalização do Anexo de Metas Fiscais, conforme prevê o artigo 63, III da citada Lei de Responsabilidade Fiscal, poderão levar à rejeição das contas dos exercícios financeiros seguintes.

2 – Determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto e Ato Resolutivo,

ao Sr. José Vieira Leite, para conhecimento, à Diretoria de Fiscalização Municipal e ao Núcleo da Lei de Responsabilidade Fiscal para acompanhamento.

SALA DAS SESSÕES PLENÁRIAS, em Palmas, Capital do Estado, aos 17

dias do mês de dezembro de 2003.

ACÓRDÃO N. 1439/2003 – TCE – PLENÁRIO PROCESSO N. : 04166/2002 CLASSE II : Processo de impugnação concernente à auditoria relativa ao

período de janeiro a abril de 2002 realizada na Câmara Municipal de Cachoeirinha – TO

RESPONSÁVEL : Simone Alice Miranda Almeida Santos – Presidente da Câmara municipal – CPF.: 402.158.493-53

ENTIDADE : Câmara Municipal de Cachoeirinha RELATOR : Conselheiro Manoel Pires dos Santos

Processo de Impugnação. Câmara de Cachoeirinha. Período de janeiro a abril 2002. Multas por devolução de cheques. Imputação de débito. Emissão de cheques sem provisão de fundos. Aplicação de multa e determinação de encaminhamento de cópias ao Ministério Público.

VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 4166/2002 versando sobre

proposta de impugnação instaurada contra a Senhora Simone Alice Miranda Almeida Santos – Presidente da Câmara Municipal de Cachoeirinha - TO, conforme Requerimento n. 88/2002, às fls. 03/04, da equipe de Auditoria designada pela Portaria n. 319/2002, da Presidência deste TCE, pela ocorrência de irregularidades constatadas e relatadas nos autos de n. 4151/2000,

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

referente a auditoria ordinária realizada na entidade, abrangendo o período de janeiro a abril de 2002

Considerando que foi apurado nos autos o débito contra a responsável no valor de

R$ 18,70 (dezoito reais e setenta centavos), proveniente de pagamento de multas e juros por devolução de cheques sem provisão de fundos;

Considerando que foi constatada a emissão de cheques sem a suficiente provisão

de fundos, evidenciando o não atendimento às determinações constantes no artigo 60 da Lei n. 4320/64 (empenho prévio), e ao princípio do planejamento consagrado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, em especial em seu artigo 8º que trata da programação financeira e cronograma de execução mensal de desembolso, caracterizando a infração prevista no artigo 39, II da Lei Estadual n. 1.284/2001,

Considerando que compete ao Ministério Público adotar as providências cabíveis; ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em

Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto nos artigos 38 e 39 da Lei n. 1.284, de 2001, artigos 69 e 159 do Regimento Interno e na Resolução Administrativa n. 005/99, em:

1 – Imputar à Sr.ª Simone Alice Miranda Almeida Santos, Presidente da Câmara

Municipal de Cachoeirinha – TO, com fundamento no artigo 69 do Regimento Interno desta Corte de Contas, débito no valor de R$ 18,70 (dezoito reais e setenta centavos), pela realização de despesas com multas/juros oriundos de devolução de cheques, caracterizando ato de gestão ilegítimo e antieconômico;

2 – Aplicar à Sr.ª Simone Alice Miranda Almeida Santos, Presidente da Câmara

Municipal de Cachoeirinha – TO, multa no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) pela prática de ato com grave infração a norma legal, nos termos do artigo 39, II da Lei Estadual n. 1.284/2001 e artigo 159, II do Regimento Interno desta Casa;

3 - Recomendar à gestora a adoção de providências no sentido de cumprir as

determinações legais e regimentais, inclusive implantando os controles internos e remetendo a este Tribunal de Contas nos prazos estabelecidos anualmente pela Presidência desta Corte, as informações mensais que irão compor o banco de dados do Sistema ACP - Auditoria de Contas Públicas conforme prescreve a Instrução Normativa TCE n. 003/2003, sob pena de aplicação das sanções correspondentes, nos termos da Lei Estadual n. 1284, de 2001;

4 – Alertar à gestora que este Tribunal procederá à verificação do saneamento das

falhas e ou irregularidades, por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria, e que em caso de reincidência ficará o gestor sujeito às sanções legais cabíveis nos termos do artigo 39 da Lei Estadual n. 1284/2001 e 159 do Regimento Interno deste Tribunal de Contas;

5 – Determinar a remessa de cópia das fls. 17/19 dos autos e do inteiro teor desta

decisão ao Ministério Público Comum da Comarca de Ananás para as providências de sua competência;

6 – Determinar o envio dos autos à Coordenadoria do Cartório de Contas deste

Tribunal para proceder ao demonstrativo da multa e débito com a atualização monetária e os 23

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

juros legais calculados de acordo com o artigo 160 do Regimento Interno e, consoante os termos do artigo 83, § 1º do Regimento Interno desta Corte, notificar o responsável, na forma prevista no artigo 28 da Lei Estadual n. 1.284 de 17 de dezembro de 2001, a efetuar e comprovar o recolhimento da multa, ao Fundo do TCE, no prazo de 30 (trinta) dias, e, caso não comprovado o recolhimento da dívida no prazo legal, fica autorizado, desde já, a remessa da respectiva certidão de débito ao Ministério Público Especial para as providências quanto a cobrança judicial, nos termos do art. 96, II, também da Lei n. 1.284/ 2001;

7 – Após, remetam-se os presentes autos à Diretoria de Controle Externo

Municipal para, em atendimento ao disposto no art. 26, da Resolução Administrativa n. 005/99, juntá-los à respectiva prestação de contas anual;

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em

Palmas, Capital do Estado, aos 17 dias do mês de dezembro de 2003. RESOLUÇÃO N. 1195/2003 – TCE – PLENÁRIO

. PROCESSO N. 08083/1999 – Concurso Público CLASSE VII Concurso Público realizado aos 27 dias do mês de Junho

de 1999, não apresentação da Homologação perante esta Corte, com conseqüente prescrição do prazo de validade do Certame, de acordo com o artigo 37, III da Constituição Federal

RESPONSÁVEL Waterloo Vieira Fonseca – Diretor Presidente – CPF n. 012.720.801-10

ENTIDADE SANEATINS – Companhia de Saneamento do TocantinsRELATOR Conselheiro Manoel Pires dos Santos REPRESENTANTE DO MP Procurador de Contas Marcos Antonio da Silva Modes

Ementa: Concurso Público SANEATINS. Prescrição do prazo de validade. Perda da oportunidade do exame formal.

Examinados, discutidos e relatados os presentes autos de n. 08083/1999,

versando sobre o Concurso Público, realizado em 27 de junho de 1999, com vistas ao preenchimento de vagas do Quadro de Pessoal, das atividades fins da SANEATINS – Companhia de Saneamento do Tocantins, nos municípios de Araguaína, Arraias, Colinas, Guaraí, Gurupi, Miracema do Tocantins, Palmas, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional e Tocantinópolis, consoante Edital n. 003/99, de 10 de maio de 1999, às fls. 14/15, remetidos a este Tribunal para fins de apreciação da legalidade.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, pela

unanimidade dos Membros que compõem o seu Colegiado, acatando na íntegra o VOTO do Conselheiro-Relator, exarado nos autos, o qual passa a ser parte integrante do Ato Resolutivo;

RESOLVE:

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I – Declarar a perda de oportunidade do exame formal do Concurso Público constante do processo 08083/1999, nos termos do art. 112 do Regimento Interno deste Tribunal, em razão do mesmo encontrar-se com seu prazo de validade prescrito, de acordo com o artigo 37, III, da Constituição Federal.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

II – Determinar que o processo seja remetido à Coordenadoria de Protocolo,

para que seja providenciada a remessa do mesmo à origem. SALA DAS SESSÕES PLENÁRIAS, em Palmas, Capital do Estado, aos 17

dias do mês de dezembro de 2003. ACÓRDÃO N. 1441/2003-TCE - PLENÁRIO

Processo n: 00605/2003 e apensos 08752/2001 – 00102/2001 Responsável: Luis da Silva Campos – Ex- Presidente da Câmara Municipal de Santa

Maria do Tocantins Assunto: Ação de Revisão Relator: Napoleão de Souza Luz Sobrinho

Ementa: Ação de Revisão. Ausência de pressupostos legais. Não conhecimento pelo Plenário, uma vez que não preenche os requisitos de admissibilidade previstos nas normas legais e regimentais. Mantença da decisão anterior. Conhecimento ao interessado.

VISTO, relatados e discutidos os presentes autos de n. 00605/2003, apensos

08752/2001 e 00102/2001, versando sobre Ação de Revisão interposta pelo Sr. Luis da Silva Campos, ex-Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria do Tocantins– TO, contra decisão proferida por meio do Acórdão n. 1262/2002, de 30 de abril de 2002, extraído dos autos n. 08752/2001, onde foi negado provimento ao Pedido de Reconsideração, em decorrência da improcedência das alegações elencadas pelo recorrente, mantendo a aplicação da multa nos termos do item I e II do Acórdão n. 1154/2001, de 08 de agosto de 2001.

Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, pela unanimidade dos

membros que compõem seu Colegiado acolhendo integralmente o RELATÓRIO e o VOTO do Conselheiro-Relator, e tendo em vista o disposto no art. 1º, XVII, da Lei 1.284/2001 c/c o art. 294, V, do atual Regimento Interno.

ACORDAM: 1. Não conhecer da presente Ação de Revisão por não preencher os requisitos de

admissibilidade, previstos no artigo 61 da Lei n. 1.284/2001, mantendo em seus exatos termos o Acórdão n. 1262/2002, de 30 de abril de 2002;

2. Encaminhem-se os presentes autos ao Cartório de Contas, para adoção das

providências de sua alçada, certificando ao Senhor Luis da Silva Campos do teor desta decisão, e a efetuar e comprovar o recolhimento da multa no prazo de trinta dias e, caso não comprovado o recolhimento da dívida no prazo legal, fica autorizado desde já, como medida de economia processual, a remessa da respectiva certidão de débito ao Ministério Público Especial, para providências de mister, nos termos do artigo 86 e 89 do Regimento Interno desta Corte c/c artigo 33 § 3º da Constituição Estadual;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

3. Notificar a Advogada do Senhor Luis da Silva Campos nos termos do artigo 23, parágrafo único da Lei 1.284/2001;

4. Após as formalidades regimentais, remetam-se os presentes autos à Diretoria

de Fiscalização Municipal para que sejam apensados à prestação de contas anual consoante os termos do artigo 26 da Resolução Administrativa n. 05, de 11 de agosto de 1999, se ainda em tramitação nesta Casa.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias em

Palmas, Capital do Estado, aos 17 dias do mês de dezembro de 2003. ACÓRDÃO N. 1442/2003-TCE - PLENO

Processo n: 08820-2002 e apenso 03922/2001 Responsável: Romualdo Gomes da Silva – ex - Presidente da Câmara Municipal Interessado: Câmara Municipal de Rio dos Bois - TO Assunto: Recurso de Reconsideração Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho

Ementa: Recurso de Reconsideração. Conhecido. No mérito negar provimento. Mantença da Decisão anterior. Ciência ao responsável.

VISTOS, relatados e discutidos os autos de n. 08820/2002 e apenso n. 03922/2001 versando sobre Recurso de Revisão interposto pelo ex-presidente da Câmara Municipal contra o Acórdão n. 3074/2002, extraído dos autos n. 03922/2001, que aplicou ao Sr. Romualdo Gomes da Silva, multa de 3.000 UFIR´S, por obstrução ao exercício de auditoria e inspeção, vez que não disponibilizou a documentação relativa ao período de janeiro a abril do exercício de 2001 e multa no valor de R$ 2.000 UFIR´S, pelo não cumprimento de diligência solicitada por este Tribunal.

Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado à unanimidade dos Membros

que compõem o seu Colegiado, acolhendo integralmente o RELATÓRIO e o VOTO do Conselheiro-Relator, e tendo em vista o disposto no art. 1º XVII, da Lei 1284/2001 c/c o art. 294, V, do Regimento Interno deste Tribunal.

ACORDAM: 1. Conhecer do presente recurso, uma vez que presentes os pressupostos de sua

admissibilidade, e no mérito, negar-lhe provimento, mantendo, na íntegra, a respeitável decisão proferida por meio do Acórdão n. 3074/2002, de 06 de novembro de 2002, por seus próprios e jurídicos fundamentos;

26

2. Encaminhem-se os presentes autos ao Cartório de Contas, para adoção das providências de sua alçada, certificando o responsável do teor desta decisão, a efetuar e comprovar o recolhimento da multa no prazo de trinta dias e, caso não comprovado o recolhimento da dívida no prazo legal, fica autorizado desde já, como medida de economia processual, a remessa da respectiva certidão de débito ao Ministério Público Especial, para providências de mister, nos termos do artigo 86 e 89 do Regimento Interno desta Corte c/c artigo 33 § 3.º da Constituição Estadual;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

3. Após as formalidades regimentais, remetam-se os presentes autos à Diretoria

de Fiscalização Municipal para que sejam apensados à prestação de contas anual consoante os termos do artigo 26 da Resolução Administrativa n. 05, de 11 de agosto de 1999, se ainda em tramitação nesta Casa.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias em

Palmas, Capital do Estado, aos 17 dias do mês de dezembro de 2003. ACÓRDÃO N. 1443/2003-TCE - PLENO Processo n: 08270/2002 - apenso 00844/2001 Responsável: Orlando Santos Xavier Sardinha - Prefeito Municipal Interessado: Prefeitura de Rio dos Bois – TO Assunto: Pedido de Reconsideração ao Acórdão 2502/2002 Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho

Ementa: Recurso de Reconsideração. Conhecido. No mérito dar provimento. Revogação da decisão anterior. Ciência ao responsável.

VISTOS, relatados e discutidos os autos de n. 08270/2002 e apenso n. 00844/2001 versando sobre Recurso de Reconsideração interposto pelo Prefeito Municipal de Rio dos Bois – TO, Senhor Orlando Santos Xavier Sardinha, contra decisão proferida por meio do Acórdão n. 2502/2002 de 21 de agosto de 2002, extraído dos autos n. 00844/2001, que aplicou multa no valor correspondente a 3.000 (três mil) UFIR’s ao Gestor, por prática de ato com grave infração à norma constitucional, de natureza financeira, pela não aplicação do percentual mínimo de 25% das receitas de impostos, na manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental, conforme determina a Constituição Federal.

Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado à unanimidade dos Membros

que compõem o seu Colegiado, acolhendo integralmente o RELATÓRIO e o VOTO do Conselheiro-Relator, e tendo em vista o disposto no art. 1º XVII, da Lei 1284/2001 c/c o art. 294, V, do Regimento Interno deste Tribunal.

ACORDAM: 1. Conhecer do presente Recurso de Reconsideração, dando-lhe provimento, para

revogar integralmente o Acórdão n. 2502/2002, de 21 de agosto de 2002, uma vez que o recorrente justificou a infração mencionada acima, extinguindo, desta forma, a proposta de impugnação instaurada e conseqüentemente a penalização pecuniária;

2. Determinar a remessa dos presentes autos ao Cartório de Contas, para as

providências de mister, procedendo inclusive baixa da responsabilidade da aplicação da multa;

3. Remeter cópia de inteiro teor do Acórdão, ao Excelentíssimo Senhor Orlando

Santos Xavier, bem como ao seu advogado;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

4. Após as formalidades regimentais, remetam-se os presentes autos à Diretoria de Fiscalização Municipal para que sejam apensados à prestação de contas anual consoante os termos do artigo 25 da Resolução Administrativa n. 05, de 11 de agosto de 1999.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias em Palmas, Capital do Estado, aos 17 dias do mês de dezembro de 2003. ACÓRDÃO N. 1444/2003-TCE - PLENÁRIO

Processo n: 00604/2003 e apensos 08751/2001 – 03189/2000 Responsável: Luis da Silva Campos – Ex- Presidente da Câmara Municipal de Santa

Maria do Tocantins Assunto: Ação de Revisão Relator: Napoleão de Souza Luz Sobrinho

Ação de Revisão. Ausência de pressupostos legais. Não conhecimento pelo Plenário, uma vez que não preenche os requisitos de admissibilidade previstos nas normas legais e regimentais. Mantença da decisão anterior. Conhecimento ao interessado. Remessa à Câmara Municipal.

VISTOS, relatados e discutidos os presentes autos de n. 00604/2003, apensos

08751/2001 e 03189/2000, versando sobre Ação de Revisão interposta pelo Sr. Luis da Silva Campos, ex-Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria do Tocantins– TO, contra decisão proferida por meio do Acórdão n. 1261/2002, de 30 de abril de 2002, extraído dos autos n. 08751/2001, onde foi negado provimento ao Pedido de Reconsideração, em decorrência da improcedência das alegações elencadas pelo recorrente, mantendo a aplicação da multa nos termos do item I e II do Acórdão n. 1150/2001, de 08 de agosto de 2001.

Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, pela unanimidade dos

membros que compõem seu Colegiado acolhendo integralmente o RELATÓRIO e o VOTO do Conselheiro-Relator, e tendo em vista o disposto no art. 1º, XVII, da Lei 1.284/2001 c/c o art. 294, V, do atual Regimento Interno.

ACORDAM: 1. Não conhecer da presente Ação de Revisão por não preencher os requisitos de

admissibilidade, previstos no artigo 61 da Lei n. 1.284/2001, mantendo em seus exatos termos o Acórdão n. 1261/2002, de 30 de abril de 2002;

2. Encaminhem-se os presentes autos ao Cartório de Contas, para adoção das

providências de sua alçada, certificando ao Senhor Luis da Silva Campos do teor desta decisão, e a efetuar e comprovar o recolhimento da multa no prazo de trinta dias e, caso não comprovado o recolhimento da dívida no prazo legal, fica autorizado desde já, como medida de economia processual, a remessa da respectiva certidão de débito ao Ministério Público Especial, para providências de mister, nos termos do artigo 86 e 89 do Regimento Interno desta Corte c/c artigo 33 § 3º da Constituição Estadual;

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

3. Notificar a Advogada do Senhor Luis da Silva Campos nos termos do artigo 23, parágrafo único da Lei 1.284/2001;

4. Após as formalidades regimentais, remetam-se os presentes autos à Diretoria

de Fiscalização Municipal para que sejam apensados à prestação de contas anual consoante os termos do artigo 26 da Resolução Administrativa n. 05, de 11 de agosto de 1999, se ainda em tramitação nesta Casa.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias em

Palmas, Capital do Estado, aos 17 dias do mês de dezembro de 2003. RESOLUÇÃO N. 1196/2003 – TCE – PLENÁRIO Processo n: 02422/2003 Assunto: Denúncia Denunciado: João Abadio Oliveira e Silva – Prefeito Municipal Entidade: Município de Pequizeiro – TO Órgão: Prefeitura Municipal de Pequizeiro Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho

EMENTA: Denúncia. Município de Pequizeiro-TO. Assunto não pertinente às atribuições desta Corte de Contas. Não conhecimento. Arquivamento.

VISTOS, relatados e discutidos os autos de n. 02422/2003, que trata da Denúncia

contra o Prefeito do Município de Pequizeiro, Excelentíssimo Senhor João Abadio Oliveira e Silva, apontando, em síntese, que a Prefeitura de Pequizeiro, através da Secretaria Municipal da Educação, optou por desativar 10 escolas localizadas em Projetos de Assentamentos, nas quais 240 alunos se encontravam regularmente matriculados, remanejando-os e transportando-os, durante o período letivo, para estabelecimentos de ensino na sede do Município.

Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins à unanimidade

dos Membros que compõe o seu Colegiado, acolhendo integralmente o Relatório e Voto do Conselheiro Relator e tendo em vista o disposto no art.147 do Regimento Interno desta Corte de Contas e art. 11 da Instrução Normativa n. 009/2003, de 03 de setembro de 2003.

RESOLVEM: 1. Não conhecer a presente denúncia, por não preencher os requisitos de

admissibilidade previstos no art. 143 do Regimento Interno e art. 1º, § 1º, II da Instrução Normativa n. 009/2003, de 03 de setembro de 2003;

2. Publicar esta decisão nos termos do artigo 11, §1º da Instrução Normativa n.

009, de 03 de setembro de 2003; 3. Após a adoção das providências acima determinadas, remeter os autos à

Coordenadoria de Protocolo Geral para proceder o arquivamento.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, em 17 de dezembro de 2003. RESOLUÇÃO N. 1197/2003 – TCE – PLENO Processo n: 09176/2001 Grupo/Classe de Assunto (Plenário) VI - Relatório Gestão Fiscal– 1º semestre de 2001 Órgão: Prefeitura Municipal de Aurora do Tocantins Responsável: Geovane de Sousa Tavares – Prefeito Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO Representante MP Oziel Pereira dos Santos - Procurador-Geral

EMENTA: Relatório de Gestão Fiscal. Primeiro semestre de 2001. Não apresentação ao TCE. Descumprimento de norma. Período de transição legal. Aplicação excepcional de advertência.

VISTOS, relatados e discutidos estes autos que versam sobre a não apresentação

ao Tribunal de Contas do Relatório de Gestão Fiscal, por parte do Poder Executivo do Município de Aurora do Tocantins, referente ao 1º semestre de 2001.

Considerando que o Relatório de Gestão Fiscal é uma inovação administrativo-

financeira instituída pela Lei de Responsabilidade Fiscal, Considerando as circunstâncias complicadoras à aplicação da referida norma

verificadas pelos Órgãos fiscalizadores e seus jurisdicionados em período de transição legal. RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em

Sessão Plenária, com fundamento no art. 59 da Lei Complementar n. 101/2000, artigos 1º, inciso XII, 97 da Lei n. 1.284 de 17 de dezembro de 2001 c/c artigos 120 e seguintes do Regimento Interno desta Corte, em:

I. Advertir ao Prefeito Municipal de Aurora do Tocantins para que não ocorra a

reincidência no descumprimento das normas relativas ao encaminhamento dos Relatórios de Gestão Fiscal a este Tribunal de Contas;

II. Intimar o Prefeito Municipal de Aurora do Tocantins do teor da presente

decisão;

III. Após o cumprimento das determinações retrocitadas, remeter os presentes autos à Coordenadoria de Protocolo Geral para que sejam apensados à prestação de contas do exercício de 2001 do Poder Executivo do Município de Aurora do Tocantins, nos termos do art. 121, §9º do Regimento Interno.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em

Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 17 dias do mês de dezembro de 2.003. RESOLUÇÃO N. 1198/2003 – TCE – PLENO

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Processo n: 09203/2001 Grupo/Classe de Assunto (Plenário) VI - Relatório Gestão Fiscal – 1º semestre de 2001 Órgão: Prefeitura Municipal de Ponte Alta do Bom Jesus Responsável: Éder Luiz Lourenço da Rocha Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO Representante MP Oziel Pereira dos Santos - Procurador-Geral

EMENTA: Relatório de Gestão Fiscal. Primeiro semestre de 2001. Descumprimento do prazo para encaminhamento ao TCE. Período de transição legal. Aplicação excepcional de advertência.

VISTOS, relatados e discutidos estes autos que versam sobre o descumprimento

de prazo para encaminhamento ao Tribunal de Contas do Relatório de Gestão Fiscal, por parte do Poder Executivo do Município de Ponte Alta do Bom Jesus, referente ao 1º semestre de 2001.

Considerando que o Relatório de Gestão Fiscal é uma inovação administrativo-

financeira instituída pela Lei de Responsabilidade Fiscal, Considerando as circunstâncias complicadoras à aplicação da referida norma

verificadas pelos Órgãos fiscalizadores e seus jurisdicionados em período de transição legal. RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em

Sessão Plenária, com fundamento no art. 59 da Lei Complementar n. 101/2000, artigos 1º, inciso XII, 97 da Lei n. 1.284 de 17 de dezembro de 2001 c/c artigos 120 e seguintes do Regimento Interno desta Corte, em:

I. Advertir ao Prefeito Municipal de Ponte Alta do Bom Jesus para que não

ocorra a reincidência no descumprimento dos prazos legais de encaminhamento dos Relatórios de Gestão Fiscal a este Tribunal de Contas;

II. Intimar a Autoridade responsável comento, do teor da presente decisão;

III. Após o cumprimento das determinações retrocitadas, remeter os presentes

autos à Coordenadoria de Protocolo Geral para o devido arquivamento, haja vista que já houve o julgamento da prestação de contas do exercício de 2001 do Poder Executivo do Município de Ponte Alta de Bom Jesus, restando prejudicada a juntada do presente processo de impugnação às contas anuais, nos termos do art. 121, §9º do Regimento Interno.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em

Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 17 dias do mês de dezembro de 2003. RESOLUÇÃO N. 1199/2003 – TCE – PLENO

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Processo n: 09231/2001 Grupo/Classe de Assunto (Plenário) VI - Relatório Gestão Fiscal – 1º semestre de 2001 Órgão: Câmara Municipal de Arraias Responsável: Maria Divina Gomes da Silva Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Representante MP Oziel Pereira dos Santos - Procurador-Geral

EMENTA: Relatório de Gestão Fiscal. Primeiro semestre de 2001. Não apresentação ao TCE. Descumprimento de norma. Período de transição legal. Aplicação excepcional de advertência.

VISTOS, relatados e discutidos estes autos que versam sobre a não apresentação

ao Tribunal de Contas do Relatório de Gestão Fiscal, por parte do Poder Legislativo do Município de Arraias, referente ao 1º quadrimestre de 2001.

Considerando que o Relatório de Gestão Fiscal é uma inovação administrativo-

financeira instituída pela Lei de Responsabilidade Fiscal, Considerando as circunstâncias complicadoras à aplicação da referida norma

verificadas pelos Órgãos fiscalizadores e seus jurisdicionados em período de transição legal. RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em

Sessão Plenária, com fundamento no art. 59 da Lei Complementar n. 101/2000, artigos 1º, inciso XII, 97 da Lei n. 1.284 de 17 de dezembro de 2001 c/c artigos 120 e seguintes do Regimento Interno desta Corte, em:

I. Advertir ao atual Presidente da Câmara Municipal de Arraias para que não

ocorra a reincidência no descumprimento das normas relativas ao encaminhamento dos Relatórios de Gestão Fiscal a este Tribunal de Contas;

II. Intimar o atual Presidente da Câmara Municipal de Arraias do teor da presente

decisão;

III. Após o cumprimento das determinações retrocitadas, remeter os presentes autos à Coordenadoria de Protocolo Geral para o devido arquivamento, haja vista que já houve o julgamento da prestação de contas do exercício de 2001 do Poder Executivo do Município de Arraias, restando prejudicada a juntada do presente processo às contas anuais, nos termos do art. 121, § 9º do Regimento Interno.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em

Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 17 dias do mês de dezembro de 2.003. RESOLUÇÃO N. 1200/2003 – TCE – PLENO Processo n. 09232/2001 Grupo/Classe de Assunto (Plenário) VI - Relatório Gestão Fiscal– 1º semestre de 2001 Órgão: Câmara Municipal de Aurora do Tocantins Responsável: Vilson Tavares da Silva Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO Representante MP... Oziel Pereira dos Santos - Procurador-Geral

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EMENTA: Relatório de Gestão Fiscal. Primeiro semestre de 2001. Não apresentação ao TCE. Descumprimento de norma. Período

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

de transição legal. Aplicação excepcional de advertência.

VISTOS, relatados e discutidos estes autos que versam sobre a não apresentação

ao Tribunal de Contas do Relatório de Gestão Fiscal, por parte do Poder Legislativo do Município de Aurora do Tocantins, referente ao 1º quadrimestre de 2001.

Considerando que o Relatório de Gestão Fiscal é uma inovação administrativo-

financeira instituída pela Lei de Responsabilidade Fiscal, Considerando as circunstâncias complicadoras à aplicação da referida norma

verificadas pelos Órgãos fiscalizadores e seus jurisdicionados em período de transição legal. RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em

Sessão Plenária, com fundamento no art. 59 da Lei Complementar n. 101/2000, artigos 1º, inciso XII, 97 da Lei n. 1.284 de 17 de dezembro de 2001 c/c artigos 120 e seguintes do Regimento Interno desta Corte, em:

I. Advertir ao atual Presidente da Câmara Municipal de Aurora do Tocantins

para que não ocorra a reincidência no descumprimento das normas relativas ao encaminhamento dos Relatórios de Gestão Fiscal a este Tribunal de Contas;

I. Intimar o atual Presidente da Câmara Municipal de Aurora do Tocantins do

teor da presente decisão;

II. Após o cumprimento das determinações retrocitadas, remeter os presentes autos à Coordenadoria de Protocolo Geral para que sejam apensados à prestação de contas do exercício de 2001 do Poder Executivo do Município de Aurora do Tocantins, nos termos do art. 121, § 9º do Regimento Interno.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em

Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 17 dias do mês de dezembro de 2.003. RESOLUÇÃO N. 1201/2003 – TCE – PLENO Processo n. 09263/2001 Grupo/Classe de Assunto (Plenário) VI - Relatório Gestão Fiscal – 1º semestre de 2001 Órgão: Câmara Municipal de Novo Jardim Responsável: Wilson Rodrigues da Silva Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO Representante MP Oziel Pereira dos Santos - Procurador-Geral

EMENTA: Relatório de Gestão Fiscal. Primeiro semestre de 2001. Não apresentação ao TCE. Descumprimento de norma. Período de transição legal. Aplicação excepcional de advertência.

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VISTOS, relatados e discutidos estes autos que versam sobre a não apresentação ao Tribunal de Contas do Relatório de Gestão Fiscal, por parte do Poder Legislativo do Município de Novo Jardim, referente ao 1º quadrimestre de 2001.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Considerando que o Relatório de Gestão Fiscal é uma inovação administrativo-

financeira instituída pela Lei de Responsabilidade Fiscal, Considerando as circunstâncias complicadoras à aplicação da referida norma

verificadas pelos Órgãos fiscalizadores e seus jurisdicionados em período de transição legal. RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em

Sessão Plenária, com fundamento no art. 59 da Lei Complementar n. 101/2000, artigos 1º, inciso XII, 97 da Lei n. 1.284 de 17 de dezembro de 2001 c/c artigos 120 e seguintes do Regimento Interno desta Corte, em:

I. Advertir ao atual Presidente da Câmara Municipal de Novo Jardim para que

não ocorra a reincidência no descumprimento das normas relativas ao encaminhamento dos Relatórios de Gestão Fiscal a este Tribunal de Contas;

II. Intimar o atual Presidente da Câmara Municipal de Novo Jardim do teor da

presente decisão;

III. Após o cumprimento das determinações retrocitadas, remeter os presentes autos à Coordenadoria de Protocolo Geral para o devido arquivamento, haja vista que já houve o julgamento da prestação de contas do exercício de 2001 do Poder Executivo do Município de Novo Jardim, restando prejudicada a juntada do presente processo às contas anuais, nos termos do art. 121, § 9º do Regimento Interno.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em

Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 17 dias do mês de dezembro de 2003. RESOLUÇÃO N. 1202/2003 – TCE – PLENO Processo n: 09269/2001 Grupo/Classe de Assunto (Plenário) VI - Relatório Gestão Fiscal – 1º semestre de 2001 Órgão: Câmara Municipal de Ponte Alta do Bom Jesus Responsável: Rafael Freire de Miranda Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO Representante MP Oziel Pereira dos Santos - Procurador-Geral

EMENTA: Relatório de Gestão Fiscal. Primeiro semestre de 2001. Descumprimento do prazo para encaminhamento ao TCE. Período de transição legal. Aplicação excepcional de advertência.

VISTOS, relatados e discutidos estes autos que versam sobre o descumprimento

de prazo para encaminhamento ao Tribunal de Contas do Relatório de Gestão Fiscal, por parte do Poder Legislativo do Município de Ponte Alta do Bom Jesus, referente ao 1º semestre de 2001.

Considerando que o Relatório de Gestão Fiscal é uma inovação administrativo-

financeira instituída pela Lei de Responsabilidade Fiscal,

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Considerando as circunstâncias complicadoras à aplicação da referida norma verificadas pelos Órgão fiscalizadores e seus jurisdicionados em período de transição legal.

RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em

Sessão Plenária, com fundamento no art. 59 da Lei Complementar n. 101/2000, artigos 1º, inciso XII, 97 da Lei n. 1.284 de 17 de dezembro de 2001 c/c artigos 120 e seguintes do Regimento Interno desta Corte, em:

I. Advertir ao atual Presidente da Câmara Municipal de Ponte Alta do Bom

Jesus para que não ocorra a reincidência no descumprimento dos prazos legais de encaminhamento dos Relatórios de Gestão Fiscal a este Tribunal de Contas;

II. Intimar a Autoridade responsável pelo Órgão de origem do teor da presente

decisão;

III. Após o cumprimento das determinações retrocitadas, remeter os presentes autos à Coordenadoria de Protocolo Geral para o devido arquivamento, haja vista que já houve o julgamento da prestação de contas do exercício de 2001 do Poder Executivo do Município de Ponte Alta de Bom Jesus, restando prejudicada a juntada do presente processo às contas anuais, nos termos do art. 121, § 9º do Regimento Interno.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em

Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 17 dias do mês de dezembro de 2.003. RESOLUÇÃO N. 1203/2003 – TCE – PLENO Processo n: 09288/2001 Grupo/Classe de Assunto (Plenário) VI - Relatório Gestão Fiscal – 1º semestre de 2001 Órgão: Câmara Municipal de Taguatinga Responsável: Ailton Gomes Ferreira Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO Representante MP Oziel Pereira dos Santos - Procurador-Geral

EMENTA: Relatório de Gestão Fiscal. Primeiro semestre de 2001. Não apresentação ao TCE. Descumprimento de norma. Período de transição legal. Aplicação excepcional de advertência.

VISTOS, relatados e discutidos estes autos que versam sobre a não apresentação

ao Tribunal de Contas do Relatório de Gestão Fiscal, por parte do Poder Legislativo do Município de Taguatinga, referente ao 1º quadrimestre de 2001.

Considerando que o Relatório de Gestão Fiscal é uma inovação administrativo-

financeira instituída pela Lei de Responsabilidade Fiscal, Considerando as circunstâncias complicadoras à aplicação da referida norma

verificadas pelos Órgãos fiscalizadores e seus jurisdicionados em período de transição legal.

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RESOLVEM, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, com fundamento no art. 59 da Lei Complementar n. 101/2000, artigos 1º,

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

inciso XII, 97 da Lei n. 1.284 de 17 de dezembro de 2001 c/c artigos 120 e seguintes do Regimento Interno desta Corte, em:

I. Advertir ao atual Presidente da Câmara Municipal de Taguatinga para que não

ocorra a reincidência no descumprimento das normas relativas ao encaminhamento dos Relatórios de Gestão Fiscal a este Tribunal de Contas;

II. Intimar o atual Presidente da Câmara Municipal de Taguatinga do teor da

presente decisão;

III. Após o cumprimento das determinações retrocitadas, remeter os presentes autos à Coordenadoria de Protocolo Geral para que sejam apensados à prestação de contas do exercício de 2001 do Poder Executivo do Município de Taguatinga, nos termos do art. 121, §9º do Regimento Interno.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em

Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 17 dias do mês de dezembro de 2.003. ACÓRDÃO N. 1445/2003, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2003. PROCESSO N. : 07747/2000, expediente 03717/2003, 07338/2000 ÓRGÃO : Câmara Municipal de Sandolândia-TO INTERESSADO : Bernardino Campos da Luz, Ex-Presidente da Câmara Municipal

de Sandolândia-TO ADVOGADO : Não atuou ASSUNTO : Recurso de Revisão a Resolução n. 304/2003 RELATOR : Cons. SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR

EMENTA: Recebimento e adaptação a presente pretensão como Pedido de Reconsideração - Reformar a Resolução n. 0304/2003. - Aplicar multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) - Em razão do não cumprimento de diligência. Encaminhamento para origem.

Vistos, discutidos e relatados os autos de n. 07747/2000, expediente de n. 003717/2003, 07338/2000, de Recurso interposto pelo Ex-Presidente da Câmara Municipal de Sandolândia-TO, Senhor Bernardino Campos da Luz, em desfavor da Resolução n. 304/2003, de 09 de abril de 2003, que imputou o débito no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), em decorrência do não cumprimento de diligência solicitada por este Tribunal, com fundamento no art. 159, IV do RI/TCE-TO.

Considerando o pronunciamento do ilustre Corpo de Auditores em Parecer n.

5887/2003, fls. 39/43 e do douto Ministério Público Especial junto a este Tribunal, em Parecer n. 5548/2003, fls.44.

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ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões expostas pelo Relator, e tendo em vista o disposto no arts. 1º, incisos XVII e XXII, art.42, II e 48 da Lei Estadual n. 1.284/2001 c/c art. 159, IV, do Regimento Interno, acolhendo integralmente o VOTO do Conselheiro-Relator, em:

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

I – Receber a presente pretensão como própria e tempestiva adaptando-a à Pedido

de Reconsideração, conforme admite o art. 401, II, e art. 232 do RI/TCE-TO. II – Reformar a decisão constante no item III da Resolução n. 0304/2003, de 09

de abril de 2003, mediante a justificativa apresentada, quanto ao valor da multa aplicada. III – Aplicar a multa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) ao Ex-Presidente

da Câmara Municipal de Sandolândia, Senhor Bernardino Campos da Luz, pelo não atendimento de diligência solicitada pelo Egrégio Tribunal de Contas, infração administrativa tipificada no art. 39, IV da LOTCE, cuja multa esta prevista no art. 159, IV do RITCE;

IV – Determinar o envio dos autos ao Cartório de Contas deste Tribunal para,

consoante os termos do artigo 83 § 1º do RI/TCE-TO, notificar o responsável, na forma prevista no artigo 28 da LO/TCE-TO n. 1.284/01, a efetuar e comprovar o recolhimento da multa no prazo de trinta dias e, caso não comprovado o recolhimento da dívida no prazo legal, ficando autorizado desde já, como medida de economia processual, a remessa da respectiva certidão de débito ao Ministério Público Especial, para as providências de mister.

V - Encaminhar os presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal

para anotações, e após à Coordenadoria de Protocolo Geral – Unidade de Serviço de Distribuição para consoante os termos previstos no Anexo “B”, item XIV, alínea “c”, da RA n. 118/2001, para proceder remessa à origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, em Palmas, Capital do Estado, aos

17 dias do mês de dezembro de 2003. PROCESSO N. : 09510/2003 ÓRGÃO/RESPONSÁVEL : Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores

Municipais de Gurupi – IPASGU Vilmar Luiz de Souza – Presidente

ASSUNTO : 1ª Auditoria Ordinária – Janeiro a Outubro/2003. Portaria 912/2003.

RELATOR : Conselheiro SEVERIANO JOSÉ COSTANDRADE DE AGUIAR

RESOLUÇÃO N. 1204/2003, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2003.

EMENTA: Relatório da Primeira Auditoria Ordinária – período janeiro/outubro 2003 – Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Gurupi – IPASGU – Aprovado – Recomendações ao gestor – Alerta ao saneamento das falhas e/ou irregularidades constatadas.

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Examinados, discutidos e relatados os autos de n. 09510/2003, que versam sobre a Primeira Auditoria Ordinária/2003, realizada nas contas do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Gurupi – IPASGU, na gestão do senhor Vilmar Luiz de Souza, compreendendo o período de janeiro a outubro de 2003, determinada por meio da Portaria/TCE-TO n. 912 de 8 de outubro de 2003.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS, pela

unanimidade dos membros que compõem seu Colegiado, acatando na íntegra o VOTO do Conselheiro-Relator, exarado nos autos, o qual passa a ser parte integrante do Ato Resolutivo, e, em cumprimento ao disposto no artigo 1º inciso VI, da Lei Estadual n. 1.284/2001 e art. 125 c/c art. 129 do Regimento Interno.

RESOLVE: I – Aprovar o Relatório de Auditoria constante das folhas 07/25 dos presentes

autos; II – Determinar ao senhor Vilmar Luiz de Souza, Presidente do Instituto de

Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Gurupi – IPASGU, a adoção de medidas eficientes e eficazes que visem o atendimento das recomendações propostas no Relatório de Auditoria, item 11, fls. 5/13 e item 4 do Parecer n. 5979/2003, fls. 55/57 do ilustre Corpo Especial de Auditores;

III – Alertar ao aludido ordenador de despesas que este Tribunal procederá à

verificação do saneamento das falhas e/ou irregularidades, por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria;

IV – Determinar o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto, Ato Resolutivo

e Parecer n. 5979/2003 ao senhor Vilmar Luiz de Souza, para cumprimento das recomendações propostas;

V – Determinar o encaminhamento dos autos à Diretoria de Controle Externo

Municipal, para conhecimento e posterior acompanhamento do cumprimento das recomendações, quando da realização de novas auditorias no instituto em epígrafe, bem como para proceder juntada às contas anuais, referentes ao período abrangido pela auditoria em análise.

SALA DAS SESSÕES PLENÁRIAS, em Palmas, Capital do Estado, aos 17

dias do mês de dezembro de 2003.

VOTO Os clássicos princípios que norteiam a Administração Pública, elucidados no art.

37 da Constituição Federal e os dispositivos infraconstitucionais específicos, indicam os requisitos e as formalidades norteadoras para prática dos atos administrativos.

Conforme a doutrina do mestre Gomes Canotilho: “os princípios são as normas que exigem a realização de algo, da melhor forma possível, de acordo com as possibilidades fácticas e jurídicas. Os princípios não proíbem, permitem ou exigem algo em termos de ‘tudo ou nada’; impõem a optimização de um direito ou de um bem jurídico, tendo em conta a ‘ reserva do possível’, fáctica ou jurídica.” Neste sentido, enfatizamos que a probidade administrativa é considerada por

Marino Pazzaglini Filho, como “princípio constitucional intimamente relacionado com os 38

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

princípios fundamentais da legalidade e da moralidade, significa pois, a honestidade, a decência, a honradez no trato do patrimônio público.”

Assim, norteados por tais preceitos a equipe de auditoria, amparada pelo art. 110,

§ 1º da Lei 1284/2001, encontrou na documentação apresentada pelo ente em tela, algumas irregularidades que foram devidamente detalhadas no Relatório de Auditoria, bem como as devidas recomendações.

É, oportuno citarmos o disposto no Parágrafo único do Art. 2º da IN/TCE-TO n.

001/03, in verbis: “Parágrafo único - Os comprovantes de receitas e despesas, bem como os referentes a atos de gestão dos administradores públicos, quando seu encaminhamento não for exigido pelo Tribunal, deverão permanecer, no órgão ou entidade, devidamente organizados em ordem cronológica, à disposição da equipe de técnicos deste Tribunal, que os examinará “in loco”, sob os aspectos da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”

Na esteira da norma vigente, revela-se de suma importância o controle interno,

pois cabe ao gestor público implementar os mecanismos necessários ao monitoramento e avaliação dos efeitos produzidos pelos seus atos operacionais de gestão, com vistas à correção tempestiva daquelas ações que porventura conduzam a ação pública a um caminho diferenciado, do interesse e a finalidade pública.

Assim, todas ações do controle externo e interno devem ser desenvolvidas em

decorrência do constante acompanhamento da gestão, e do que se passa no âmbito de sua atuação. Onde, deverá existir uma constante avaliação interna e contínua dentro de uma organização, no sentido de auxiliar seus membros para desempenhar suas responsabilidades, conforme elucidado no art. 36, da Constituição do Estado do Tocantins.

Este aspecto está diretamente relacionado com o necessário cumprimento dos

prazos determinados pelo Tribunal de Contas, em especial no que tange a entrega das informações exigidas no sistema de Auditoria de Contas Públicas - ACP, conforme dispõe o art. 2º da IN/TCE-TO 003/2003:

“Art. 2º - Os Prefeitos, os titulares dos Órgãos do Executivo que constituem unidade orçamentária autônoma e os Presidentes das Câmaras Municipais remeterão ao Tribunal de Contas, nos prazos a serem estipulados anualmente em Portaria expedida pelo Presidente deste Tribunal, por meio magnético (disquete), as informações exigidas no sistema Auditoria de Contas Públicas – ACP - Captura.”

Cumpre-me, portanto, nessa oportunidade, destacar que todo e qualquer

Administrador Público, no exercício de suas atividades, devem adotar procedimentos que visem verificar a legalidade e legitimidade dos seus atos, bem como a observância das normas e critérios pertinentes ao envio da prestação de contas para esta Corte de Contas, objetivando a eficácia, economicidade e a eficiência da ação administrativa.

Por conseguinte, no que se refere à análise da auditoria realizada, recomendo que

as irregularidades apontadas sejam imediatamente sanadas e as recomendações sejam fielmente cumpridas pois, a reincidência no descumprimento das determinações do Tribunal, 39

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

acarretam na aplicação das sanções cabíveis conforme a matéria, previstas no art. 39 da Lei Estadual n. 1284/2001 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas) e art. 159 do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Contas.

Desta forma, considerando o entendimento do Ilustre Corpo de Auditores desta

Corte de Contas e do Ministério Público Estadual junto ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins VOTO no sentido de que este Tribunal de Contas adote as seguintes providências:

I – Aprove, o Relatório de Auditoria, constante das folhas 05/13 dos presentes

autos; II – Determine ao Senhor Vilmar Luiz de Souza, Presidente do Instituto de

Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Gurupi – IPASGU, a adoção de medidas eficientes e eficazes, que visem o atendimento das recomendações propostas no Relatório de Auditoria, Item 11, fls. 5/13 e item 4 do Parecer n. 5979/2003, fls 55/57 do ilustre Corpo Especial de Auditores;

III – Alerte ao aludido ordenador de despesas, que este Tribunal procederá à

verificação do saneamento das falhas e ou irregularidades, por meio de procedimentos a serem executados pela equipe de auditagem em futura auditoria;

IV – Determine o encaminhamento de cópia do Relatório, Voto, Ato Resolutivo e

Parecer n. 5979/2003 ao Senhor Vilmar Luiz de Souza, para cumprimento das recomendações propostas;

V - Determine o encaminhamento dos autos à Diretoria de Controle Externo

Municipal, para conhecimento e posterior acompanhamento do cumprimento das recomendações, quando da realização de novas auditorias no município em epígrafe, bem como para proceder juntada às contas anuais, referentes ao período abrangido pela auditoria em análise.

SALA DAS SESSÕES, em Palmas, Capital do Estado, aos_17 dias do mês de

dezembro de 2003. Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar

Relator

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