ata 22.02.2013

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Ata da Décima Sexta Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social – CMHIS, realizada aos vinte e dois dias do mês de fevereiro, do ano de dois mil e treze, às quatorze horas, na sala de reuniões do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, sito à Rua Jorge Lacerda, 272, Centro, onde se reuniram os seguintes membros: Elizete Righes e Luana Aparecida Goedert Hasse representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação, Hanelore Hedler e Wilson Hobus representantes da Secretaria Municipal de Administração e Salete Maria Piran Venturi representante da Associação Comercial. A reunião teve início com a leitura da Ata, que foi aprovada e assinada pelos membros presentes. Em seguida, Luana falou sobre o andamento do Programa Nacional de Habitação Rural - PNHR. Disse que já foi feita a primeira medição pelos técnicos da Caixa Econômica Federal. Contudo, a primeira medição que era para alcançar o percentual de vinte e cinco por cento, obteve apenas a percentagem de pouco mais de cinco e meio por cento. Isto se deu porque os pedreiros não foram devidamente informados pela engenheira. Eles esperavam que o fundamento da unidade habitacional equivalesse aos vinte e cinco por cento e foi somente nisto que se empenharam em terminar. Entretanto, nada foi inviabilizado em função do atraso. A engenheira explicou que a partir disto terão que acelerar as obras para que, na próxima medição da Caixa, o percentual de construção alcance cinquenta por cento, como previsto para a segunda medição. Luana explicou que as outras famílias rurais que trouxeram suas documentações objetivando a modalidade de reforma do PNHR vieram questionar o andamento deste grupo. Porém, nenhum engenheiro aceitou o trabalho devido ao valor que é repassado pela Caixa, ou seja, o mesmo valor da construção no PNHR, que é de seiscentos reais. A justificativa dos engenheiros é de que na reforma o trabalho deles é consideravelmente maior que na construção. Luana ligou para a Caixa Econômica Federal de Blumenau e recebeu a informação de que em toda a região do Vale do Itajaí não há nenhum grupo de reforma em andamento. Wilson sugeriu que se fizesse um contato com a mesma engenheira

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Page 1: Ata 22.02.2013

Ata da Décima Sexta Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social –

CMHIS, realizada aos vinte e dois dias do mês de fevereiro, do ano de dois mil e treze, às quatorze horas,

na sala de reuniões do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, sito à Rua Jorge Lacerda, 272,

Centro, onde se reuniram os seguintes membros: Elizete Righes e Luana Aparecida Goedert Hasse

representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação, Hanelore Hedler e Wilson

Hobus representantes da Secretaria Municipal de Administração e Salete Maria Piran Venturi

representante da Associação Comercial. A reunião teve início com a leitura da Ata, que foi aprovada e

assinada pelos membros presentes. Em seguida, Luana falou sobre o andamento do Programa Nacional de

Habitação Rural - PNHR. Disse que já foi feita a primeira medição pelos técnicos da Caixa Econômica

Federal. Contudo, a primeira medição que era para alcançar o percentual de vinte e cinco por cento, obteve

apenas a percentagem de pouco mais de cinco e meio por cento. Isto se deu porque os pedreiros não foram

devidamente informados pela engenheira. Eles esperavam que o fundamento da unidade habitacional

equivalesse aos vinte e cinco por cento e foi somente nisto que se empenharam em terminar. Entretanto,

nada foi inviabilizado em função do atraso. A engenheira explicou que a partir disto terão que acelerar as

obras para que, na próxima medição da Caixa, o percentual de construção alcance cinquenta por cento,

como previsto para a segunda medição. Luana explicou que as outras famílias rurais que trouxeram suas

documentações objetivando a modalidade de reforma do PNHR vieram questionar o andamento deste

grupo. Porém, nenhum engenheiro aceitou o trabalho devido ao valor que é repassado pela Caixa, ou seja,

o mesmo valor da construção no PNHR, que é de seiscentos reais. A justificativa dos engenheiros é de que

na reforma o trabalho deles é consideravelmente maior que na construção. Luana ligou para a Caixa

Econômica Federal de Blumenau e recebeu a informação de que em toda a região do Vale do Itajaí não há

nenhum grupo de reforma em andamento. Wilson sugeriu que se fizesse um contato com a mesma

engenheira responsável pelo PNHR de Trombudo Central, na modalidade de construção e questionasse

quanto ela cobraria, além do valor pago pela Caixa, para trabalhar com a modalidade de reforma. Desta

forma, poderíamos sugerir as famílias que, quem se interessasse, pagaria para a engenheira a diferença do

valor. Luana se responsabilizou por entrar em contato com a mesma e obter tal informação. O Conselho

foi informado de que no dia vinte e nove de janeiro a empresa Pró Mover realizou uma reunião no

gabinete do prefeito, onde estiveram presentes Luiz Moretti, Wilson Hobus, Luana Aparecida Goedert

Hasse, o prefeito Silvio Venturi e os representantes da Pró Mover, Irimar e Tarcísio. Eles trouxeram a

notícia de que o Ministério das Cidades abriu propostas para o Programa Nacional de Habitação Urbana -

PNHU. Neste caso os beneficiários teriam que estar cadastrados no CadÚnico, não possuírem casa própria

e não apresentarem renda familiar maior que mil e seiscentos reais. Desta forma, cada família pagaria

cinco por cento do valor da renda familiar. Por exemplo: se a renda familiar é de mil e seiscentos reais, o

valor mensal pago para a Caixa Econômica Federal é de oitenta reais, durante dez anos, totalizando nove

mil e seiscentos reias pagos pela unidade habitacional. Se a renda familiar é de quinhentos reais, o valor

mensal pago para a Caixa Econômica Federal é de vinte e cinco reais, durante dez anos, totalizando três

mil reias. Contudo, os trâmites legais para dar início ao programa ainda não estão bem compreendidos pela

Pró Mover. Seus responsáveis irão averiguar e darão um retorno para iniciarmos o processo, já que o

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município dispõe de dois terrenos urbanos para construir, em média, setenta moradias populares. Na

mesma semana da reunião o prefeito entrou em contato com a superintendente da Caixa Econômica, Sra.

Leda Mara de Souza, que logo enviou um engenheiro para avaliar os terrenos. Neste momento estamos

aguardando o retorno da Pró Mover para iniciarmos os loteamentos. Nada mais havendo a tratar, eu, Luana

Aparecida Goedert Hasse, secretariando os trabalhos, lavro a presente ata, que será por mim e pelos

demais membros assinada.