Na zona facial concentram-se grande parte dos sentidos (visão, olfato, audição e paladar), o que leva a que seja, de vital importância, mantê-la em boas condições de higiene e saúde.

A descarga ocular é um sinal comum e motivo frequente de consulta veterinária. A sua natureza e características podem variar (serosa, mucosa, purulenta, mucopurulenta,…) dependendo da etiologia e da existência ou não de complicações. As causas podem ir desde patologias puramente oftalmológicas, como conjuntivites, queratoconjuntivite seca, alterações da drenagem lacrimal… até processos respiratórios ou dermatológicos. Independentemente da causa, as infeções secundárias e os autotraumatismos podem complicar os sintomas iniciais. Nos casos de secreções oculares severas, as pálpebras podem colar-se, provocando mal-estar ao animal e impedindo os tratamentos tópicos.

A epífora define-se como um lacrimejar excessivo e pode ser devida a uma sobreprodução de lágrima ou bloqueio da drenagem através do canal naso-lacrimal. As principais consequências da epífora são a alteração da coloração do pelo nessa zona e as dermatites causadas pelo ambiente húmido. O motivo desta alteração da coloração não está totalmente esclarecido: acredita-se que possa ser devido a pigmentos relacionados com a lactoferrina, porfirinas, catecolaminas, bactérias, leveduras ou outros minerais. Embora possa ocorrer em todos os animais, é mais evidente em raças de pelagem clara, sendo os cães Maltês e Caniches toy e miniatura os mais afetados.

As lacerações palpebrais são comuns, tanto em cães e gatos, como em cavalos. Em pequenos animais, podem ser produzidas por mordeduras ou arranhões de outros indivíduos, enquanto que em cavalos, a causa mais comum é o atrito com objetos do ambiente (pregos ou ganchos dos estábulos, ramos, etc.)

Por outro lado, existem diferentes patologias que podem afetar a zona peribucal e comissuras labiais, desde infeções bacterianas até processos imunomediados. O intertrigo é uma dermatite causada pela fricção entre duas pregas cutâneas; a irritação produzida e a falta de circulação de ar, associada à humidade das secreções, como lágrimas ou saliva, favorecem o sobrecrescimento de bactérias ou leveduras. O intertrigo da prega labial pode ser um grande problema para os proprietários, já que produz severa halitose. Pode desenvolver-se em cães com grandes pregas labiais, como o Cocker Spaniel ou o Grand Danois.

A pioderma mucocutânea é uma patologia de origem desconhecida (embora se suspeite de uma participação bacteriana) das uniões mucocutâneas. Pode originar edema, eritema e as áreas afetadas podem ficar exsudativas, pruriginosas e ulcerativas. Afeta principalmente os lábios e a pele peribucal, especialmente as comissuras labiais, embora com menos frequência se possa observar no plano nasal, margens palpebrais, vulva, prepúcio ou ânus.

A limpeza e eliminação das descargas oculares é importante para prevenir dermatites perioculares, blefarites e adesões palpebrais, assim como para diminuir o mal-estar e melhorar a penetração das medicações oftálmicas. Além disso, é útil como adjuvante na terapia inicial de muitos problemas conjuntivais, particularmente quando se realizam em combinação com um tratamento mais específico. Também, a higiene das comissuras labiais ajuda a evitar maceração da zona, prevenir dermatites e eliminar maus odores associados, contribuindo em grande parte, para acelerar a recuperação.

Composição:Trometamina base 0,2 %EDTA dissódico 0,05 %Cloreto de Benzalcónio 0,02 %Digluconato de Clorohexidina 0,002 %Trometamina HCl csp pH 6,8 - 7,2

Propriedades e mecanismos de ação: ASTER®TrisOftal Wipes são umas toalhitas dermatológicas altamente impregnadas, formuladas com uma combinação de EDTA, Trometamina e Clorohexidina. A sua textura em relevo facilita a eliminação de crostas e detritos das zonas perioculares e perilabiais, ao mesmo tempo que arrasta os microrganismos da zona, diminuindo assim a carga bacteriana. Favorecem a limpeza e arejamento do tecido afetado e permitem uma melhor aplicação e eficácia dos tratamentos veterinários de eleição.

O EDTA (Ácido Etilenodiaminotetracético) tem a propriedade química de se combinar com iões metálicos formando complexos que precipitam em forma de quelatos. Em contacto com a parede celular das bactérias gram negativas, o EDTA atua como quelante dos catiões divalentes (Ca++ e Mg++) desta, o que provoca a libertação dos lipopolissacáridos da sua estrutura, deixando-a mais permeável. Esta reação enfraquece a parede celular das bactérias, permite que os antibióticos e antisséticos penetrem melhor e, como consequência, aumenta a sensibilidade destas bactérias aos antibióticos e antisséticos.

Por outro lado, o EDTA bloqueia os chamados mecanismos de efluxo ou bombas de expulsão ativa das Pseudomonas, que são particularmente resistentes. A ação antibacteriana do EDTA complementa-se também pela sua capacidade de inibir os efeitos das enzimas bacterianas ulcerativas.

A Trometamina é um tampão que potencia a ação quelante do EDTA e neutraliza a acidez dos exsudados, que contribuem para diminuir a eficácia antibiótica.

O Cloreto de Benzalcónio é um surfactante catiónico e um dos conservantes mais utilizados nas preparações oftalmológicas pela sua aparente boa relação segurança/eficácia. Os seus efeitos combinam a vantagem da sua ação antimicrobiana com uma limitada penetração ocular. Foi demonstrado ter uma atividade in vitro de amplo espetro frente a quase todas as classes patogenias. Por outro lado, alguns estudos recentes sugerem que pode melhorar a atividade antimicrobiana de alguns antibióticos.

A Clorohexidina é um desinfetante e conservante amplamente utilizado. Como conservante, pelo seu efeito antimicrobiano, impede ou atrasa os efeitos prejudiciais dos microrganismos nos produtos dos quais faz parte. Como desinfetante, utiliza-se para o tratamento de superfícies ambientais e, em formas menos concentradas, como antissético para o tratamento da pele, dos ouvidos e da cavidade oral. Foi descoberta em finais de 1940 e posteriormente descobriu-se a sua ação antissética na pele. Tem um amplo espetro de ação tanto em bactérias como em fungos. Possui atividade contra bactérias gram positivas e negativas com alguma exceção. A atividade antissética da clorohexidina deve-se à sua ação sobre a membrana celular: produz mudanças na permeabilidade da membrana e, como consequência, provoca precipitação de proteínas, alterações do equilíbrio osmótico e do metabolismo celular normal. É amplamente usada pelo seu rápido efeito e pela sua boa atividade residual, após aplicação. A sua absorção dérmica é mínima, pelo que há baixo risco de toxicidade sistémica. Não é irritante e as reações de hipersensibilidade são muito escassas. Alguns estudos demonstraram que o tratamento a longo prazo com clorohexidina, não aumenta significativamente o aparecimento de resistências bacterianas, nem o aparecimento de infeções oportunistas.

Indicações:• Limpeza e prevenção das manchas lacrimais e salivares.

• Ajudam a reduzir os maus odores associados a epífora e lesões peribucais.

Toalhitas Dermatológicas para Limpeza e Controle do Mau Odor da Zona Periocular e Comissuras Labiais em Cães, Gatos e Cavalos.

ASTER® TrisOftal Wipes

• Para a higiene e eliminação de secreções e descargas oculares em patologias, prévia à aplicação de tratamentos oftalmológicos.

• Para a higiene diária em raças predispostas a padecer de secreção ocular excessiva (Bichon Maltês, Caniche, gato Persa…).

• Limpeza de feridas palpebrais (corpos estranhos, mordeduras…).

• Cuidado das pálpebras em cirurgias palpebrais (entrópio, ectrópio,…).

• Coadjuvante no tratamento de lacerações palpebrais em cavalos.

• Limpeza de apoio no tratamento de piodermas da zona peribucal (pioderma mucocutânea, intertrigo labial…).

• Limpeza de lesões da zona peribucal em cavalos.

Espécies alvo: Cães, Gatos e Cavalos.

Modo de emprego: Uso dermatológico para Manchas Oculares ou Salivares: • Cortar o pelo da zona afetada. • Limpar suavemente a região periocular com uma toalhita, mediante um movimento circular em direção

ao exterior do olho, ou ao redor da boca, para as manchas salivares.Para a higiene diária e como coadjuvante no tratamento de patologias oculares e labiais: esfregar suavemente o pelo e a pele da zona afetada para eliminar os resíduos aderidos.Inicial: Aplicar 2 vezes por dia durante duas semanas, passando de seguida a 1 vez por dia.Manutenção: 2-3 vezes por semana segundo seja necessário ou segundo indicações do seu médico veterinário.

Segurança: Não arde, nem danifica o olho em caso de contacto acidental.

Advertências: Guardar a embalagem bem fechada, num lugar fresco, seco, protegido da luz solar, e fora do alcance das crianças e dos animais. Contém cloreto de benzalcónio como conservante que, em indivíduos sensíveis a este, pode provocar irritação da pele.

Apresentação: 50 Toalhitas.

Bibliografia:• Ayres HM, Furr JR and Russell AD. Effect of permeabilizers on antibiotic sensitivity of Pseudomonas Aeruginosa. Lett

Appl Microbiol 1999; 28:13–16.• Ayres HM, Furr JR and Russell AD. Effect of divalent cations on permeabilizer-induced lysozyme lysis of Pseudomo-

nas aeruginosa. Lett Appl Microbiol 1998; 27:372–374.• Ayres HM, Payne DN, Furr JR, Russell, AD. Effect of permeabilizing agents on antibacterial activity against a simple

Pseudomonas aeruginosa biofilm. Lett Appl Microbiol 1998; 27:79–82.• Asbell MA, Eagon RG. The role of multivalent cations in the organization and structure of bacterial cell walls. Biochem

Biophys Res Commun 1966; 22:664–671.• Ashworth CD, Nelson DR. Antimicrobial potentiation of irrigation solutions containing tris-(hydroxymethyl) aminome-

thane-EDTA. J Am Vet Med Assoc 1990; 197:1513–1514.• Banin, E et col. Chelator induced dispersal and killing of Pseudomonas aeruginosa cells in a biofilm. Applied and

Enviromental Microbiology 2006.• Bayer ME, Leive L. Effect of ethlyenediamintetraacetate upon the surface of Escherichia coli. J Bacteriol 1977;

130:1364–1381.

Características

Com Trometamina/EDTA (Tris-EDTA) e Clorohexidina.

Potenciam o tratamento veterinário de eleição.

Limpeza e prevenção das manchas lacrimais e salivares.

Não arde, nem lesiona o olho em caso de contacto acidental.

Ajudam a reduzir os maus odores associados a epífora e lesões peribucais.

Para a higiene de descargas oculares purulentas ou mucopurulentas – Permitem uma melhor aplicação de tratamentos tópicos.

Como limpeza de apoio no tratamento de patologias da zona peribucal (intertrigo, pioderma mucocutânea…).

Limpeza de feridas e cirurgias palpebrais.

Limpeza de lacerações palpebrais e feridas por cabresto em cavalos.

Tecido em relevo – Melhor ação de limpeza.

Resistentes e muito impregnadas.

Não contém antibióticos ou corticoides – Não dão origem a resistências, nem tem efeitos secundários.

Eficazes e muito seguras – Ideais para uso prolongado.

Cães, Gatos e Cavalos.

• Buckley LM, McEwan NA, Nuttall T. Tris – EDTA significantly enhances antibiotic efficacy against multidrug-resistant Pseudomonas aeruginosa in vitro. Vet Dermatol. 2013, Volume 24, Pages 519-524.

• Clark SM et al. Interaction of chlorhexidine with trisEDTA or miconazole in vitro against canine meticillin-resistant and -susceptible Staphylococcus pseudintermedius isolates from two UK regions. Veterinary Dermatology. Volume 27, 2016, Pages 340-e84.

• Evans LK, Knowles TG, Werret G, Holt PE. The efficacy of chlorhexidine gluconate in canine skin preparation - practice survey and clinical trials. J Small Anim Pract. Volume 50, Issue 9, September 2009, Pages 458-65.

• Elmer Y Tu. Balancing antimicrobial efficacy and toxicity of currrently available ophthalmic preservatives. Saudi Journal of Ophthalmology Volume 28, 2014, Pages 182—187.

• Finnegan S, Percival SL. EDTA: An Antimicrobial and Antibiofilm Agent for Use in Wound Care. Advances in Wound Care. Volume 4, Number 7, Pages 415-421.

• Goldschmidt MC, Wyss O. Role of tris in EDTA toxicity and lyso-zyme lysis. J Gen Microbiol 1967; 47: 421– 431.• Gray GW, Wilkinson SG. The action of ethylenediaminetetra-acetic acid on Pseudomonas aeruginosa. J Appl

Microbiol 1965; 28:153–164.• Gsponer NS, Spesia MB, Durantini EN. Effects of divalent cations, EDTA and chitosan on the uptake and photoinacti-

vation of Escherichia coli mediated by cationic and anionic porphyrins. Photodiagnosis and Photodynamic Therapy. Volume 12, 2015, Pages 67—75.

• Kallberg M. Equine ophthalmology basics. Proceeding of the NAVC North American Veterinary Conference Jan. 8-12, 2005, Orlando, Florida.

• Krohne S. Tear Staining & Pigment & Hair - O' My: Treating Medial Canthus Syndrome in Dogs. Proceeding of the SEVC Southern European Veterinary Conference. Oct. 17-19, 2008.

• Lambert RJW, Hanlon GW, Denyer SP. The synergistic effect of EDTA/antimicrobial combinations on Pseudomonas aeruginosa. J Appl Microbiol Volume 96, 2004, Pages 244–253.

• Maggs DJ, Miller PE. Slatter Fundamentos de oftalmología Veterinaria. 2009. Elsevier. Miller, Griffin and Campbell, Muller and Kirk’s Small Animal Dermatology, Elsevier 7th Edition (2013).

• Ofri R. Diseasis of the lacrimal system and the third eyelid – What every clinician must know about diagnosis and therapy. Proceedings of the 36th World Small Animal Veterinary Congress WSAVA Oct. 14 - 17, 2011 Jeju, Korea.

• Pagés JM, Amaral L. Mechanisms of drug efflux and strategies to combat them: challenging the efflux pump of gram-negative bacteria. Biochim Biophys Acta. 2009; 1794:826-833.

• Pagés JM, Masi M, Barbe J. Inhibitors of efflux pumps in Gramnegative bacteria. Trends Mol Med 2005. Volume 11, Pages 382–389.

• Prado MR, Brito EHS, Girao MD, Monteiro AJ, Sidrim JJC et al. Higher incidence of Malassezia pachydermatis in the eyes of dogs with corneal ulcer than in healthy dogs. Veterinary Microbiology. Volume 100, Issues 1-2, 20 May 2004, Pages 115-120.

• Rathore, M.S. and Majumdar, D.K. Effect of formulation factors on in vitro transcorneal permeation of gatifloxacin from aqueous drops. AAPS Pharm. Sci. Tech. 7:Article 57,2006.

• Romanowski EG, Mah FS, Kowalski RP, Yates KA, Gordon YJ. Benzalkonium chloride enhances the antibacterial efficacy of gatifloxacin an experimental rabbit model of intrastrmal keratitis. J Ocul Pharmacol Ther. Volume 24, Number 4, 2008, Pages 380–384.

Se lhe interessar algum dos artigos listados, por favor não hesite em solicitar através dos seguintes contactos: vetnova@vetnova.net, 938 116 105, ou através do seu Delegado Técnico-Comercial VetNova.

pH 6,8-7,2

Na zona facial concentram-se grande parte dos sentidos (visão, olfato, audição e paladar), o que leva a que seja, de vital importância, mantê-la em boas condições de higiene e saúde.

A descarga ocular é um sinal comum e motivo frequente de consulta veterinária. A sua natureza e características podem variar (serosa, mucosa, purulenta, mucopurulenta,…) dependendo da etiologia e da existência ou não de complicações. As causas podem ir desde patologias puramente oftalmológicas, como conjuntivites, queratoconjuntivite seca, alterações da drenagem lacrimal… até processos respiratórios ou dermatológicos. Independentemente da causa, as infeções secundárias e os autotraumatismos podem complicar os sintomas iniciais. Nos casos de secreções oculares severas, as pálpebras podem colar-se, provocando mal-estar ao animal e impedindo os tratamentos tópicos.

A epífora define-se como um lacrimejar excessivo e pode ser devida a uma sobreprodução de lágrima ou bloqueio da drenagem através do canal naso-lacrimal. As principais consequências da epífora são a alteração da coloração do pelo nessa zona e as dermatites causadas pelo ambiente húmido. O motivo desta alteração da coloração não está totalmente esclarecido: acredita-se que possa ser devido a pigmentos relacionados com a lactoferrina, porfirinas, catecolaminas, bactérias, leveduras ou outros minerais. Embora possa ocorrer em todos os animais, é mais evidente em raças de pelagem clara, sendo os cães Maltês e Caniches toy e miniatura os mais afetados.

As lacerações palpebrais são comuns, tanto em cães e gatos, como em cavalos. Em pequenos animais, podem ser produzidas por mordeduras ou arranhões de outros indivíduos, enquanto que em cavalos, a causa mais comum é o atrito com objetos do ambiente (pregos ou ganchos dos estábulos, ramos, etc.)

Por outro lado, existem diferentes patologias que podem afetar a zona peribucal e comissuras labiais, desde infeções bacterianas até processos imunomediados. O intertrigo é uma dermatite causada pela fricção entre duas pregas cutâneas; a irritação produzida e a falta de circulação de ar, associada à humidade das secreções, como lágrimas ou saliva, favorecem o sobrecrescimento de bactérias ou leveduras. O intertrigo da prega labial pode ser um grande problema para os proprietários, já que produz severa halitose. Pode desenvolver-se em cães com grandes pregas labiais, como o Cocker Spaniel ou o Grand Danois.

A pioderma mucocutânea é uma patologia de origem desconhecida (embora se suspeite de uma participação bacteriana) das uniões mucocutâneas. Pode originar edema, eritema e as áreas afetadas podem ficar exsudativas, pruriginosas e ulcerativas. Afeta principalmente os lábios e a pele peribucal, especialmente as comissuras labiais, embora com menos frequência se possa observar no plano nasal, margens palpebrais, vulva, prepúcio ou ânus.

A limpeza e eliminação das descargas oculares é importante para prevenir dermatites perioculares, blefarites e adesões palpebrais, assim como para diminuir o mal-estar e melhorar a penetração das medicações oftálmicas. Além disso, é útil como adjuvante na terapia inicial de muitos problemas conjuntivais, particularmente quando se realizam em combinação com um tratamento mais específico. Também, a higiene das comissuras labiais ajuda a evitar maceração da zona, prevenir dermatites e eliminar maus odores associados, contribuindo em grande parte, para acelerar a recuperação.

Composição:Trometamina base 0,2 %EDTA dissódico 0,05 %Cloreto de Benzalcónio 0,02 %Digluconato de Clorohexidina 0,002 %Trometamina HCl csp pH 6,8 - 7,2

Propriedades e mecanismos de ação: ASTER®TrisOftal Wipes são umas toalhitas dermatológicas altamente impregnadas, formuladas com uma combinação de EDTA, Trometamina e Clorohexidina. A sua textura em relevo facilita a eliminação de crostas e detritos das zonas perioculares e perilabiais, ao mesmo tempo que arrasta os microrganismos da zona, diminuindo assim a carga bacteriana. Favorecem a limpeza e arejamento do tecido afetado e permitem uma melhor aplicação e eficácia dos tratamentos veterinários de eleição.

O EDTA (Ácido Etilenodiaminotetracético) tem a propriedade química de se combinar com iões metálicos formando complexos que precipitam em forma de quelatos. Em contacto com a parede celular das bactérias gram negativas, o EDTA atua como quelante dos catiões divalentes (Ca++ e Mg++) desta, o que provoca a libertação dos lipopolissacáridos da sua estrutura, deixando-a mais permeável. Esta reação enfraquece a parede celular das bactérias, permite que os antibióticos e antisséticos penetrem melhor e, como consequência, aumenta a sensibilidade destas bactérias aos antibióticos e antisséticos.

Por outro lado, o EDTA bloqueia os chamados mecanismos de efluxo ou bombas de expulsão ativa das Pseudomonas, que são particularmente resistentes. A ação antibacteriana do EDTA complementa-se também pela sua capacidade de inibir os efeitos das enzimas bacterianas ulcerativas.

A Trometamina é um tampão que potencia a ação quelante do EDTA e neutraliza a acidez dos exsudados, que contribuem para diminuir a eficácia antibiótica.

O Cloreto de Benzalcónio é um surfactante catiónico e um dos conservantes mais utilizados nas preparações oftalmológicas pela sua aparente boa relação segurança/eficácia. Os seus efeitos combinam a vantagem da sua ação antimicrobiana com uma limitada penetração ocular. Foi demonstrado ter uma atividade in vitro de amplo espetro frente a quase todas as classes patogenias. Por outro lado, alguns estudos recentes sugerem que pode melhorar a atividade antimicrobiana de alguns antibióticos.

A Clorohexidina é um desinfetante e conservante amplamente utilizado. Como conservante, pelo seu efeito antimicrobiano, impede ou atrasa os efeitos prejudiciais dos microrganismos nos produtos dos quais faz parte. Como desinfetante, utiliza-se para o tratamento de superfícies ambientais e, em formas menos concentradas, como antissético para o tratamento da pele, dos ouvidos e da cavidade oral. Foi descoberta em finais de 1940 e posteriormente descobriu-se a sua ação antissética na pele. Tem um amplo espetro de ação tanto em bactérias como em fungos. Possui atividade contra bactérias gram positivas e negativas com alguma exceção. A atividade antissética da clorohexidina deve-se à sua ação sobre a membrana celular: produz mudanças na permeabilidade da membrana e, como consequência, provoca precipitação de proteínas, alterações do equilíbrio osmótico e do metabolismo celular normal. É amplamente usada pelo seu rápido efeito e pela sua boa atividade residual, após aplicação. A sua absorção dérmica é mínima, pelo que há baixo risco de toxicidade sistémica. Não é irritante e as reações de hipersensibilidade são muito escassas. Alguns estudos demonstraram que o tratamento a longo prazo com clorohexidina, não aumenta significativamente o aparecimento de resistências bacterianas, nem o aparecimento de infeções oportunistas.

Indicações:• Limpeza e prevenção das manchas lacrimais e salivares.

• Ajudam a reduzir os maus odores associados a epífora e lesões peribucais.

Toalhitas Dermatológicas para Limpeza e Controle do Mau Odor da Zona Periocular e Comissuras Labiais em Cães, Gatos e Cavalos. Ficha Técnica

ASTER® TrisOftal Wipes

• Para a higiene e eliminação de secreções e descargas oculares em patologias, prévia à aplicação de tratamentos oftalmológicos.

• Para a higiene diária em raças predispostas a padecer de secreção ocular excessiva (Bichon Maltês, Caniche, gato Persa…).

• Limpeza de feridas palpebrais (corpos estranhos, mordeduras…).

• Cuidado das pálpebras em cirurgias palpebrais (entrópio, ectrópio,…).

• Coadjuvante no tratamento de lacerações palpebrais em cavalos.

• Limpeza de apoio no tratamento de piodermas da zona peribucal (pioderma mucocutânea, intertrigo labial…).

• Limpeza de lesões da zona peribucal em cavalos.

Espécies alvo: Cães, Gatos e Cavalos.

Modo de emprego: Uso dermatológico para Manchas Oculares ou Salivares: • Cortar o pelo da zona afetada. • Limpar suavemente a região periocular com uma toalhita, mediante um movimento circular em direção

ao exterior do olho, ou ao redor da boca, para as manchas salivares.Para a higiene diária e como coadjuvante no tratamento de patologias oculares e labiais: esfregar suavemente o pelo e a pele da zona afetada para eliminar os resíduos aderidos.Inicial: Aplicar 2 vezes por dia durante duas semanas, passando de seguida a 1 vez por dia.Manutenção: 2-3 vezes por semana segundo seja necessário ou segundo indicações do seu médico veterinário.

Segurança: Não arde, nem danifica o olho em caso de contacto acidental.

Advertências: Guardar a embalagem bem fechada, num lugar fresco, seco, protegido da luz solar, e fora do alcance das crianças e dos animais. Contém cloreto de benzalcónio como conservante que, em indivíduos sensíveis a este, pode provocar irritação da pele.

Apresentação: 50 Toalhitas.

Bibliografia:• Ayres HM, Furr JR and Russell AD. Effect of permeabilizers on antibiotic sensitivity of Pseudomonas Aeruginosa. Lett

Appl Microbiol 1999; 28:13–16.• Ayres HM, Furr JR and Russell AD. Effect of divalent cations on permeabilizer-induced lysozyme lysis of Pseudomo-

nas aeruginosa. Lett Appl Microbiol 1998; 27:372–374.• Ayres HM, Payne DN, Furr JR, Russell, AD. Effect of permeabilizing agents on antibacterial activity against a simple

Pseudomonas aeruginosa biofilm. Lett Appl Microbiol 1998; 27:79–82.• Asbell MA, Eagon RG. The role of multivalent cations in the organization and structure of bacterial cell walls. Biochem

Biophys Res Commun 1966; 22:664–671.• Ashworth CD, Nelson DR. Antimicrobial potentiation of irrigation solutions containing tris-(hydroxymethyl) aminome-

thane-EDTA. J Am Vet Med Assoc 1990; 197:1513–1514.• Banin, E et col. Chelator induced dispersal and killing of Pseudomonas aeruginosa cells in a biofilm. Applied and

Enviromental Microbiology 2006.• Bayer ME, Leive L. Effect of ethlyenediamintetraacetate upon the surface of Escherichia coli. J Bacteriol 1977;

130:1364–1381.

Características

Com Trometamina/EDTA (Tris-EDTA) e Clorohexidina.

Potenciam o tratamento veterinário de eleição.

Limpeza e prevenção das manchas lacrimais e salivares.

Não arde, nem lesiona o olho em caso de contacto acidental.

Ajudam a reduzir os maus odores associados a epífora e lesões peribucais.

Para a higiene de descargas oculares purulentas ou mucopurulentas – Permitem uma melhor aplicação de tratamentos tópicos.

Como limpeza de apoio no tratamento de patologias da zona peribucal (intertrigo, pioderma mucocutânea…).

Limpeza de feridas e cirurgias palpebrais.

Limpeza de lacerações palpebrais e feridas por cabresto em cavalos.

Tecido em relevo – Melhor ação de limpeza.

Resistentes e muito impregnadas.

Não contém antibióticos ou corticoides – Não dão origem a resistências, nem tem efeitos secundários.

Eficazes e muito seguras – Ideais para uso prolongado.

Cães, Gatos e Cavalos.

• Buckley LM, McEwan NA, Nuttall T. Tris – EDTA significantly enhances antibiotic efficacy against multidrug-resistant Pseudomonas aeruginosa in vitro. Vet Dermatol. 2013, Volume 24, Pages 519-524.

• Clark SM et al. Interaction of chlorhexidine with trisEDTA or miconazole in vitro against canine meticillin-resistant and -susceptible Staphylococcus pseudintermedius isolates from two UK regions. Veterinary Dermatology. Volume 27, 2016, Pages 340-e84.

• Evans LK, Knowles TG, Werret G, Holt PE. The efficacy of chlorhexidine gluconate in canine skin preparation - practice survey and clinical trials. J Small Anim Pract. Volume 50, Issue 9, September 2009, Pages 458-65.

• Elmer Y Tu. Balancing antimicrobial efficacy and toxicity of currrently available ophthalmic preservatives. Saudi Journal of Ophthalmology Volume 28, 2014, Pages 182—187.

• Finnegan S, Percival SL. EDTA: An Antimicrobial and Antibiofilm Agent for Use in Wound Care. Advances in Wound Care. Volume 4, Number 7, Pages 415-421.

• Goldschmidt MC, Wyss O. Role of tris in EDTA toxicity and lyso-zyme lysis. J Gen Microbiol 1967; 47: 421– 431.• Gray GW, Wilkinson SG. The action of ethylenediaminetetra-acetic acid on Pseudomonas aeruginosa. J Appl

Microbiol 1965; 28:153–164.• Gsponer NS, Spesia MB, Durantini EN. Effects of divalent cations, EDTA and chitosan on the uptake and photoinacti-

vation of Escherichia coli mediated by cationic and anionic porphyrins. Photodiagnosis and Photodynamic Therapy. Volume 12, 2015, Pages 67—75.

• Kallberg M. Equine ophthalmology basics. Proceeding of the NAVC North American Veterinary Conference Jan. 8-12, 2005, Orlando, Florida.

• Krohne S. Tear Staining & Pigment & Hair - O' My: Treating Medial Canthus Syndrome in Dogs. Proceeding of the SEVC Southern European Veterinary Conference. Oct. 17-19, 2008.

• Lambert RJW, Hanlon GW, Denyer SP. The synergistic effect of EDTA/antimicrobial combinations on Pseudomonas aeruginosa. J Appl Microbiol Volume 96, 2004, Pages 244–253.

• Maggs DJ, Miller PE. Slatter Fundamentos de oftalmología Veterinaria. 2009. Elsevier. Miller, Griffin and Campbell, Muller and Kirk’s Small Animal Dermatology, Elsevier 7th Edition (2013).

• Ofri R. Diseasis of the lacrimal system and the third eyelid – What every clinician must know about diagnosis and therapy. Proceedings of the 36th World Small Animal Veterinary Congress WSAVA Oct. 14 - 17, 2011 Jeju, Korea.

• Pagés JM, Amaral L. Mechanisms of drug efflux and strategies to combat them: challenging the efflux pump of gram-negative bacteria. Biochim Biophys Acta. 2009; 1794:826-833.

• Pagés JM, Masi M, Barbe J. Inhibitors of efflux pumps in Gramnegative bacteria. Trends Mol Med 2005. Volume 11, Pages 382–389.

• Prado MR, Brito EHS, Girao MD, Monteiro AJ, Sidrim JJC et al. Higher incidence of Malassezia pachydermatis in the eyes of dogs with corneal ulcer than in healthy dogs. Veterinary Microbiology. Volume 100, Issues 1-2, 20 May 2004, Pages 115-120.

• Rathore, M.S. and Majumdar, D.K. Effect of formulation factors on in vitro transcorneal permeation of gatifloxacin from aqueous drops. AAPS Pharm. Sci. Tech. 7:Article 57,2006.

• Romanowski EG, Mah FS, Kowalski RP, Yates KA, Gordon YJ. Benzalkonium chloride enhances the antibacterial efficacy of gatifloxacin an experimental rabbit model of intrastrmal keratitis. J Ocul Pharmacol Ther. Volume 24, Number 4, 2008, Pages 380–384.

Se lhe interessar algum dos artigos listados, por favor não hesite em solicitar através dos seguintes contactos: vetnova@vetnova.net, 938 116 105, ou através do seu Delegado Técnico-Comercial VetNova.

Na zona facial concentram-se grande parte dos sentidos (visão, olfato, audição e paladar), o que leva a que seja, de vital importância, mantê-la em boas condições de higiene e saúde.

A descarga ocular é um sinal comum e motivo frequente de consulta veterinária. A sua natureza e características podem variar (serosa, mucosa, purulenta, mucopurulenta,…) dependendo da etiologia e da existência ou não de complicações. As causas podem ir desde patologias puramente oftalmológicas, como conjuntivites, queratoconjuntivite seca, alterações da drenagem lacrimal… até processos respiratórios ou dermatológicos. Independentemente da causa, as infeções secundárias e os autotraumatismos podem complicar os sintomas iniciais. Nos casos de secreções oculares severas, as pálpebras podem colar-se, provocando mal-estar ao animal e impedindo os tratamentos tópicos.

A epífora define-se como um lacrimejar excessivo e pode ser devida a uma sobreprodução de lágrima ou bloqueio da drenagem através do canal naso-lacrimal. As principais consequências da epífora são a alteração da coloração do pelo nessa zona e as dermatites causadas pelo ambiente húmido. O motivo desta alteração da coloração não está totalmente esclarecido: acredita-se que possa ser devido a pigmentos relacionados com a lactoferrina, porfirinas, catecolaminas, bactérias, leveduras ou outros minerais. Embora possa ocorrer em todos os animais, é mais evidente em raças de pelagem clara, sendo os cães Maltês e Caniches toy e miniatura os mais afetados.

As lacerações palpebrais são comuns, tanto em cães e gatos, como em cavalos. Em pequenos animais, podem ser produzidas por mordeduras ou arranhões de outros indivíduos, enquanto que em cavalos, a causa mais comum é o atrito com objetos do ambiente (pregos ou ganchos dos estábulos, ramos, etc.)

Por outro lado, existem diferentes patologias que podem afetar a zona peribucal e comissuras labiais, desde infeções bacterianas até processos imunomediados. O intertrigo é uma dermatite causada pela fricção entre duas pregas cutâneas; a irritação produzida e a falta de circulação de ar, associada à humidade das secreções, como lágrimas ou saliva, favorecem o sobrecrescimento de bactérias ou leveduras. O intertrigo da prega labial pode ser um grande problema para os proprietários, já que produz severa halitose. Pode desenvolver-se em cães com grandes pregas labiais, como o Cocker Spaniel ou o Grand Danois.

A pioderma mucocutânea é uma patologia de origem desconhecida (embora se suspeite de uma participação bacteriana) das uniões mucocutâneas. Pode originar edema, eritema e as áreas afetadas podem ficar exsudativas, pruriginosas e ulcerativas. Afeta principalmente os lábios e a pele peribucal, especialmente as comissuras labiais, embora com menos frequência se possa observar no plano nasal, margens palpebrais, vulva, prepúcio ou ânus.

A limpeza e eliminação das descargas oculares é importante para prevenir dermatites perioculares, blefarites e adesões palpebrais, assim como para diminuir o mal-estar e melhorar a penetração das medicações oftálmicas. Além disso, é útil como adjuvante na terapia inicial de muitos problemas conjuntivais, particularmente quando se realizam em combinação com um tratamento mais específico. Também, a higiene das comissuras labiais ajuda a evitar maceração da zona, prevenir dermatites e eliminar maus odores associados, contribuindo em grande parte, para acelerar a recuperação.

Composição:Trometamina base 0,2 %EDTA dissódico 0,05 %Cloreto de Benzalcónio 0,02 %Digluconato de Clorohexidina 0,002 %Trometamina HCl csp pH 6,8 - 7,2

Propriedades e mecanismos de ação: ASTER®TrisOftal Wipes são umas toalhitas dermatológicas altamente impregnadas, formuladas com uma combinação de EDTA, Trometamina e Clorohexidina. A sua textura em relevo facilita a eliminação de crostas e detritos das zonas perioculares e perilabiais, ao mesmo tempo que arrasta os microrganismos da zona, diminuindo assim a carga bacteriana. Favorecem a limpeza e arejamento do tecido afetado e permitem uma melhor aplicação e eficácia dos tratamentos veterinários de eleição.

O EDTA (Ácido Etilenodiaminotetracético) tem a propriedade química de se combinar com iões metálicos formando complexos que precipitam em forma de quelatos. Em contacto com a parede celular das bactérias gram negativas, o EDTA atua como quelante dos catiões divalentes (Ca++ e Mg++) desta, o que provoca a libertação dos lipopolissacáridos da sua estrutura, deixando-a mais permeável. Esta reação enfraquece a parede celular das bactérias, permite que os antibióticos e antisséticos penetrem melhor e, como consequência, aumenta a sensibilidade destas bactérias aos antibióticos e antisséticos.

Por outro lado, o EDTA bloqueia os chamados mecanismos de efluxo ou bombas de expulsão ativa das Pseudomonas, que são particularmente resistentes. A ação antibacteriana do EDTA complementa-se também pela sua capacidade de inibir os efeitos das enzimas bacterianas ulcerativas.

A Trometamina é um tampão que potencia a ação quelante do EDTA e neutraliza a acidez dos exsudados, que contribuem para diminuir a eficácia antibiótica.

O Cloreto de Benzalcónio é um surfactante catiónico e um dos conservantes mais utilizados nas preparações oftalmológicas pela sua aparente boa relação segurança/eficácia. Os seus efeitos combinam a vantagem da sua ação antimicrobiana com uma limitada penetração ocular. Foi demonstrado ter uma atividade in vitro de amplo espetro frente a quase todas as classes patogenias. Por outro lado, alguns estudos recentes sugerem que pode melhorar a atividade antimicrobiana de alguns antibióticos.

A Clorohexidina é um desinfetante e conservante amplamente utilizado. Como conservante, pelo seu efeito antimicrobiano, impede ou atrasa os efeitos prejudiciais dos microrganismos nos produtos dos quais faz parte. Como desinfetante, utiliza-se para o tratamento de superfícies ambientais e, em formas menos concentradas, como antissético para o tratamento da pele, dos ouvidos e da cavidade oral. Foi descoberta em finais de 1940 e posteriormente descobriu-se a sua ação antissética na pele. Tem um amplo espetro de ação tanto em bactérias como em fungos. Possui atividade contra bactérias gram positivas e negativas com alguma exceção. A atividade antissética da clorohexidina deve-se à sua ação sobre a membrana celular: produz mudanças na permeabilidade da membrana e, como consequência, provoca precipitação de proteínas, alterações do equilíbrio osmótico e do metabolismo celular normal. É amplamente usada pelo seu rápido efeito e pela sua boa atividade residual, após aplicação. A sua absorção dérmica é mínima, pelo que há baixo risco de toxicidade sistémica. Não é irritante e as reações de hipersensibilidade são muito escassas. Alguns estudos demonstraram que o tratamento a longo prazo com clorohexidina, não aumenta significativamente o aparecimento de resistências bacterianas, nem o aparecimento de infeções oportunistas.

Indicações:• Limpeza e prevenção das manchas lacrimais e salivares.

• Ajudam a reduzir os maus odores associados a epífora e lesões peribucais.

ASTER® TrisOftal Wipes

• Para a higiene e eliminação de secreções e descargas oculares em patologias, prévia à aplicação de tratamentos oftalmológicos.

• Para a higiene diária em raças predispostas a padecer de secreção ocular excessiva (Bichon Maltês, Caniche, gato Persa…).

• Limpeza de feridas palpebrais (corpos estranhos, mordeduras…).

• Cuidado das pálpebras em cirurgias palpebrais (entrópio, ectrópio,…).

• Coadjuvante no tratamento de lacerações palpebrais em cavalos.

• Limpeza de apoio no tratamento de piodermas da zona peribucal (pioderma mucocutânea, intertrigo labial…).

• Limpeza de lesões da zona peribucal em cavalos.

Espécies alvo: Cães, Gatos e Cavalos.

Modo de emprego: Uso dermatológico para Manchas Oculares ou Salivares: • Cortar o pelo da zona afetada. • Limpar suavemente a região periocular com uma toalhita, mediante um movimento circular em direção

ao exterior do olho, ou ao redor da boca, para as manchas salivares.Para a higiene diária e como coadjuvante no tratamento de patologias oculares e labiais: esfregar suavemente o pelo e a pele da zona afetada para eliminar os resíduos aderidos.Inicial: Aplicar 2 vezes por dia durante duas semanas, passando de seguida a 1 vez por dia.Manutenção: 2-3 vezes por semana segundo seja necessário ou segundo indicações do seu médico veterinário.

Segurança: Não arde, nem danifica o olho em caso de contacto acidental.

Advertências: Guardar a embalagem bem fechada, num lugar fresco, seco, protegido da luz solar, e fora do alcance das crianças e dos animais. Contém cloreto de benzalcónio como conservante que, em indivíduos sensíveis a este, pode provocar irritação da pele.

Apresentação: 50 Toalhitas.

Bibliografia:• Ayres HM, Furr JR and Russell AD. Effect of permeabilizers on antibiotic sensitivity of Pseudomonas Aeruginosa. Lett

Appl Microbiol 1999; 28:13–16.• Ayres HM, Furr JR and Russell AD. Effect of divalent cations on permeabilizer-induced lysozyme lysis of Pseudomo-

nas aeruginosa. Lett Appl Microbiol 1998; 27:372–374.• Ayres HM, Payne DN, Furr JR, Russell, AD. Effect of permeabilizing agents on antibacterial activity against a simple

Pseudomonas aeruginosa biofilm. Lett Appl Microbiol 1998; 27:79–82.• Asbell MA, Eagon RG. The role of multivalent cations in the organization and structure of bacterial cell walls. Biochem

Biophys Res Commun 1966; 22:664–671.• Ashworth CD, Nelson DR. Antimicrobial potentiation of irrigation solutions containing tris-(hydroxymethyl) aminome-

thane-EDTA. J Am Vet Med Assoc 1990; 197:1513–1514.• Banin, E et col. Chelator induced dispersal and killing of Pseudomonas aeruginosa cells in a biofilm. Applied and

Enviromental Microbiology 2006.• Bayer ME, Leive L. Effect of ethlyenediamintetraacetate upon the surface of Escherichia coli. J Bacteriol 1977;

130:1364–1381.

Toalhitas Dermatológicas para Limpeza e Controle do Mau Odor da Zona Periocular e Comissuras Labiais em Cães, Gatos e Cavalos.

• Buckley LM, McEwan NA, Nuttall T. Tris – EDTA significantly enhances antibiotic efficacy against multidrug-resistant Pseudomonas aeruginosa in vitro. Vet Dermatol. 2013, Volume 24, Pages 519-524.

• Clark SM et al. Interaction of chlorhexidine with trisEDTA or miconazole in vitro against canine meticillin-resistant and -susceptible Staphylococcus pseudintermedius isolates from two UK regions. Veterinary Dermatology. Volume 27, 2016, Pages 340-e84.

• Evans LK, Knowles TG, Werret G, Holt PE. The efficacy of chlorhexidine gluconate in canine skin preparation - practice survey and clinical trials. J Small Anim Pract. Volume 50, Issue 9, September 2009, Pages 458-65.

• Elmer Y Tu. Balancing antimicrobial efficacy and toxicity of currrently available ophthalmic preservatives. Saudi Journal of Ophthalmology Volume 28, 2014, Pages 182—187.

• Finnegan S, Percival SL. EDTA: An Antimicrobial and Antibiofilm Agent for Use in Wound Care. Advances in Wound Care. Volume 4, Number 7, Pages 415-421.

• Goldschmidt MC, Wyss O. Role of tris in EDTA toxicity and lyso-zyme lysis. J Gen Microbiol 1967; 47: 421– 431.• Gray GW, Wilkinson SG. The action of ethylenediaminetetra-acetic acid on Pseudomonas aeruginosa. J Appl

Microbiol 1965; 28:153–164.• Gsponer NS, Spesia MB, Durantini EN. Effects of divalent cations, EDTA and chitosan on the uptake and photoinacti-

vation of Escherichia coli mediated by cationic and anionic porphyrins. Photodiagnosis and Photodynamic Therapy. Volume 12, 2015, Pages 67—75.

• Kallberg M. Equine ophthalmology basics. Proceeding of the NAVC North American Veterinary Conference Jan. 8-12, 2005, Orlando, Florida.

• Krohne S. Tear Staining & Pigment & Hair - O' My: Treating Medial Canthus Syndrome in Dogs. Proceeding of the SEVC Southern European Veterinary Conference. Oct. 17-19, 2008.

• Lambert RJW, Hanlon GW, Denyer SP. The synergistic effect of EDTA/antimicrobial combinations on Pseudomonas aeruginosa. J Appl Microbiol Volume 96, 2004, Pages 244–253.

• Maggs DJ, Miller PE. Slatter Fundamentos de oftalmología Veterinaria. 2009. Elsevier. Miller, Griffin and Campbell, Muller and Kirk’s Small Animal Dermatology, Elsevier 7th Edition (2013).

• Ofri R. Diseasis of the lacrimal system and the third eyelid – What every clinician must know about diagnosis and therapy. Proceedings of the 36th World Small Animal Veterinary Congress WSAVA Oct. 14 - 17, 2011 Jeju, Korea.

• Pagés JM, Amaral L. Mechanisms of drug efflux and strategies to combat them: challenging the efflux pump of gram-negative bacteria. Biochim Biophys Acta. 2009; 1794:826-833.

• Pagés JM, Masi M, Barbe J. Inhibitors of efflux pumps in Gramnegative bacteria. Trends Mol Med 2005. Volume 11, Pages 382–389.

• Prado MR, Brito EHS, Girao MD, Monteiro AJ, Sidrim JJC et al. Higher incidence of Malassezia pachydermatis in the eyes of dogs with corneal ulcer than in healthy dogs. Veterinary Microbiology. Volume 100, Issues 1-2, 20 May 2004, Pages 115-120.

• Rathore, M.S. and Majumdar, D.K. Effect of formulation factors on in vitro transcorneal permeation of gatifloxacin from aqueous drops. AAPS Pharm. Sci. Tech. 7:Article 57,2006.

• Romanowski EG, Mah FS, Kowalski RP, Yates KA, Gordon YJ. Benzalkonium chloride enhances the antibacterial efficacy of gatifloxacin an experimental rabbit model of intrastrmal keratitis. J Ocul Pharmacol Ther. Volume 24, Number 4, 2008, Pages 380–384.

Se lhe interessar algum dos artigos listados, por favor não hesite em solicitar através dos seguintes contactos: vetnova@vetnova.net, 938 116 105, ou através do seu Delegado Técnico-Comercial VetNova.

Ficha TécnicaToalhitas Dermatológicas para Limpeza e Controle do Mau Odor da Zona Periocular e Comissuras Labiais em Cães, Gatos e Cavalos.

ASTER® TrisOftal Wipes

Na zona facial concentram-se grande parte dos sentidos (visão, olfato, audição e paladar), o que leva a que seja, de vital importância, mantê-la em boas condições de higiene e saúde.

A descarga ocular é um sinal comum e motivo frequente de consulta veterinária. A sua natureza e características podem variar (serosa, mucosa, purulenta, mucopurulenta,…) dependendo da etiologia e da existência ou não de complicações. As causas podem ir desde patologias puramente oftalmológicas, como conjuntivites, queratoconjuntivite seca, alterações da drenagem lacrimal… até processos respiratórios ou dermatológicos. Independentemente da causa, as infeções secundárias e os autotraumatismos podem complicar os sintomas iniciais. Nos casos de secreções oculares severas, as pálpebras podem colar-se, provocando mal-estar ao animal e impedindo os tratamentos tópicos.

A epífora define-se como um lacrimejar excessivo e pode ser devida a uma sobreprodução de lágrima ou bloqueio da drenagem através do canal naso-lacrimal. As principais consequências da epífora são a alteração da coloração do pelo nessa zona e as dermatites causadas pelo ambiente húmido. O motivo desta alteração da coloração não está totalmente esclarecido: acredita-se que possa ser devido a pigmentos relacionados com a lactoferrina, porfirinas, catecolaminas, bactérias, leveduras ou outros minerais. Embora possa ocorrer em todos os animais, é mais evidente em raças de pelagem clara, sendo os cães Maltês e Caniches toy e miniatura os mais afetados.

As lacerações palpebrais são comuns, tanto em cães e gatos, como em cavalos. Em pequenos animais, podem ser produzidas por mordeduras ou arranhões de outros indivíduos, enquanto que em cavalos, a causa mais comum é o atrito com objetos do ambiente (pregos ou ganchos dos estábulos, ramos, etc.)

Por outro lado, existem diferentes patologias que podem afetar a zona peribucal e comissuras labiais, desde infeções bacterianas até processos imunomediados. O intertrigo é uma dermatite causada pela fricção entre duas pregas cutâneas; a irritação produzida e a falta de circulação de ar, associada à humidade das secreções, como lágrimas ou saliva, favorecem o sobrecrescimento de bactérias ou leveduras. O intertrigo da prega labial pode ser um grande problema para os proprietários, já que produz severa halitose. Pode desenvolver-se em cães com grandes pregas labiais, como o Cocker Spaniel ou o Grand Danois.

A pioderma mucocutânea é uma patologia de origem desconhecida (embora se suspeite de uma participação bacteriana) das uniões mucocutâneas. Pode originar edema, eritema e as áreas afetadas podem ficar exsudativas, pruriginosas e ulcerativas. Afeta principalmente os lábios e a pele peribucal, especialmente as comissuras labiais, embora com menos frequência se possa observar no plano nasal, margens palpebrais, vulva, prepúcio ou ânus.

A limpeza e eliminação das descargas oculares é importante para prevenir dermatites perioculares, blefarites e adesões palpebrais, assim como para diminuir o mal-estar e melhorar a penetração das medicações oftálmicas. Além disso, é útil como adjuvante na terapia inicial de muitos problemas conjuntivais, particularmente quando se realizam em combinação com um tratamento mais específico. Também, a higiene das comissuras labiais ajuda a evitar maceração da zona, prevenir dermatites e eliminar maus odores associados, contribuindo em grande parte, para acelerar a recuperação.

Composição:Trometamina base 0,2 %EDTA dissódico 0,05 %Cloreto de Benzalcónio 0,02 %Digluconato de Clorohexidina 0,002 %Trometamina HCl csp pH 6,8 - 7,2

Propriedades e mecanismos de ação: ASTER®TrisOftal Wipes são umas toalhitas dermatológicas altamente impregnadas, formuladas com uma combinação de EDTA, Trometamina e Clorohexidina. A sua textura em relevo facilita a eliminação de crostas e detritos das zonas perioculares e perilabiais, ao mesmo tempo que arrasta os microrganismos da zona, diminuindo assim a carga bacteriana. Favorecem a limpeza e arejamento do tecido afetado e permitem uma melhor aplicação e eficácia dos tratamentos veterinários de eleição.

O EDTA (Ácido Etilenodiaminotetracético) tem a propriedade química de se combinar com iões metálicos formando complexos que precipitam em forma de quelatos. Em contacto com a parede celular das bactérias gram negativas, o EDTA atua como quelante dos catiões divalentes (Ca++ e Mg++) desta, o que provoca a libertação dos lipopolissacáridos da sua estrutura, deixando-a mais permeável. Esta reação enfraquece a parede celular das bactérias, permite que os antibióticos e antisséticos penetrem melhor e, como consequência, aumenta a sensibilidade destas bactérias aos antibióticos e antisséticos.

Por outro lado, o EDTA bloqueia os chamados mecanismos de efluxo ou bombas de expulsão ativa das Pseudomonas, que são particularmente resistentes. A ação antibacteriana do EDTA complementa-se também pela sua capacidade de inibir os efeitos das enzimas bacterianas ulcerativas.

A Trometamina é um tampão que potencia a ação quelante do EDTA e neutraliza a acidez dos exsudados, que contribuem para diminuir a eficácia antibiótica.

O Cloreto de Benzalcónio é um surfactante catiónico e um dos conservantes mais utilizados nas preparações oftalmológicas pela sua aparente boa relação segurança/eficácia. Os seus efeitos combinam a vantagem da sua ação antimicrobiana com uma limitada penetração ocular. Foi demonstrado ter uma atividade in vitro de amplo espetro frente a quase todas as classes patogenias. Por outro lado, alguns estudos recentes sugerem que pode melhorar a atividade antimicrobiana de alguns antibióticos.

A Clorohexidina é um desinfetante e conservante amplamente utilizado. Como conservante, pelo seu efeito antimicrobiano, impede ou atrasa os efeitos prejudiciais dos microrganismos nos produtos dos quais faz parte. Como desinfetante, utiliza-se para o tratamento de superfícies ambientais e, em formas menos concentradas, como antissético para o tratamento da pele, dos ouvidos e da cavidade oral. Foi descoberta em finais de 1940 e posteriormente descobriu-se a sua ação antissética na pele. Tem um amplo espetro de ação tanto em bactérias como em fungos. Possui atividade contra bactérias gram positivas e negativas com alguma exceção. A atividade antissética da clorohexidina deve-se à sua ação sobre a membrana celular: produz mudanças na permeabilidade da membrana e, como consequência, provoca precipitação de proteínas, alterações do equilíbrio osmótico e do metabolismo celular normal. É amplamente usada pelo seu rápido efeito e pela sua boa atividade residual, após aplicação. A sua absorção dérmica é mínima, pelo que há baixo risco de toxicidade sistémica. Não é irritante e as reações de hipersensibilidade são muito escassas. Alguns estudos demonstraram que o tratamento a longo prazo com clorohexidina, não aumenta significativamente o aparecimento de resistências bacterianas, nem o aparecimento de infeções oportunistas.

Indicações:• Limpeza e prevenção das manchas lacrimais e salivares.

• Ajudam a reduzir os maus odores associados a epífora e lesões peribucais.

• Para a higiene e eliminação de secreções e descargas oculares em patologias, prévia à aplicação de tratamentos oftalmológicos.

• Para a higiene diária em raças predispostas a padecer de secreção ocular excessiva (Bichon Maltês, Caniche, gato Persa…).

• Limpeza de feridas palpebrais (corpos estranhos, mordeduras…).

• Cuidado das pálpebras em cirurgias palpebrais (entrópio, ectrópio,…).

• Coadjuvante no tratamento de lacerações palpebrais em cavalos.

• Limpeza de apoio no tratamento de piodermas da zona peribucal (pioderma mucocutânea, intertrigo labial…).

• Limpeza de lesões da zona peribucal em cavalos.

Espécies alvo: Cães, Gatos e Cavalos.

Modo de emprego: Uso dermatológico para Manchas Oculares ou Salivares: • Cortar o pelo da zona afetada. • Limpar suavemente a região periocular com uma toalhita, mediante um movimento circular em direção

ao exterior do olho, ou ao redor da boca, para as manchas salivares.Para a higiene diária e como coadjuvante no tratamento de patologias oculares e labiais: esfregar suavemente o pelo e a pele da zona afetada para eliminar os resíduos aderidos.Inicial: Aplicar 2 vezes por dia durante duas semanas, passando de seguida a 1 vez por dia.Manutenção: 2-3 vezes por semana segundo seja necessário ou segundo indicações do seu médico veterinário.

Segurança: Não arde, nem danifica o olho em caso de contacto acidental.

Advertências: Guardar a embalagem bem fechada, num lugar fresco, seco, protegido da luz solar, e fora do alcance das crianças e dos animais. Contém cloreto de benzalcónio como conservante que, em indivíduos sensíveis a este, pode provocar irritação da pele.

Apresentação: 50 Toalhitas.

Bibliografia:• Ayres HM, Furr JR and Russell AD. Effect of permeabilizers on antibiotic sensitivity of Pseudomonas Aeruginosa. Lett

Appl Microbiol 1999; 28:13–16.• Ayres HM, Furr JR and Russell AD. Effect of divalent cations on permeabilizer-induced lysozyme lysis of Pseudomo-

nas aeruginosa. Lett Appl Microbiol 1998; 27:372–374.• Ayres HM, Payne DN, Furr JR, Russell, AD. Effect of permeabilizing agents on antibacterial activity against a simple

Pseudomonas aeruginosa biofilm. Lett Appl Microbiol 1998; 27:79–82.• Asbell MA, Eagon RG. The role of multivalent cations in the organization and structure of bacterial cell walls. Biochem

Biophys Res Commun 1966; 22:664–671.• Ashworth CD, Nelson DR. Antimicrobial potentiation of irrigation solutions containing tris-(hydroxymethyl) aminome-

thane-EDTA. J Am Vet Med Assoc 1990; 197:1513–1514.• Banin, E et col. Chelator induced dispersal and killing of Pseudomonas aeruginosa cells in a biofilm. Applied and

Enviromental Microbiology 2006.• Bayer ME, Leive L. Effect of ethlyenediamintetraacetate upon the surface of Escherichia coli. J Bacteriol 1977;

130:1364–1381.

T.: +34 918 440 273 · vetnova@vetnova.net · www.vetnova.net VN-P

UB-0

137P

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• Buckley LM, McEwan NA, Nuttall T. Tris – EDTA significantly enhances antibiotic efficacy against multidrug-resistant Pseudomonas aeruginosa in vitro. Vet Dermatol. 2013, Volume 24, Pages 519-524.

• Clark SM et al. Interaction of chlorhexidine with trisEDTA or miconazole in vitro against canine meticillin-resistant and -susceptible Staphylococcus pseudintermedius isolates from two UK regions. Veterinary Dermatology. Volume 27, 2016, Pages 340-e84.

• Evans LK, Knowles TG, Werret G, Holt PE. The efficacy of chlorhexidine gluconate in canine skin preparation - practice survey and clinical trials. J Small Anim Pract. Volume 50, Issue 9, September 2009, Pages 458-65.

• Elmer Y Tu. Balancing antimicrobial efficacy and toxicity of currrently available ophthalmic preservatives. Saudi Journal of Ophthalmology Volume 28, 2014, Pages 182—187.

• Finnegan S, Percival SL. EDTA: An Antimicrobial and Antibiofilm Agent for Use in Wound Care. Advances in Wound Care. Volume 4, Number 7, Pages 415-421.

• Goldschmidt MC, Wyss O. Role of tris in EDTA toxicity and lyso-zyme lysis. J Gen Microbiol 1967; 47: 421– 431.• Gray GW, Wilkinson SG. The action of ethylenediaminetetra-acetic acid on Pseudomonas aeruginosa. J Appl

Microbiol 1965; 28:153–164.• Gsponer NS, Spesia MB, Durantini EN. Effects of divalent cations, EDTA and chitosan on the uptake and photoinacti-

vation of Escherichia coli mediated by cationic and anionic porphyrins. Photodiagnosis and Photodynamic Therapy. Volume 12, 2015, Pages 67—75.

• Kallberg M. Equine ophthalmology basics. Proceeding of the NAVC North American Veterinary Conference Jan. 8-12, 2005, Orlando, Florida.

• Krohne S. Tear Staining & Pigment & Hair - O' My: Treating Medial Canthus Syndrome in Dogs. Proceeding of the SEVC Southern European Veterinary Conference. Oct. 17-19, 2008.

• Lambert RJW, Hanlon GW, Denyer SP. The synergistic effect of EDTA/antimicrobial combinations on Pseudomonas aeruginosa. J Appl Microbiol Volume 96, 2004, Pages 244–253.

• Maggs DJ, Miller PE. Slatter Fundamentos de oftalmología Veterinaria. 2009. Elsevier. Miller, Griffin and Campbell, Muller and Kirk’s Small Animal Dermatology, Elsevier 7th Edition (2013).

• Ofri R. Diseasis of the lacrimal system and the third eyelid – What every clinician must know about diagnosis and therapy. Proceedings of the 36th World Small Animal Veterinary Congress WSAVA Oct. 14 - 17, 2011 Jeju, Korea.

• Pagés JM, Amaral L. Mechanisms of drug efflux and strategies to combat them: challenging the efflux pump of gram-negative bacteria. Biochim Biophys Acta. 2009; 1794:826-833.

• Pagés JM, Masi M, Barbe J. Inhibitors of efflux pumps in Gramnegative bacteria. Trends Mol Med 2005. Volume 11, Pages 382–389.

• Prado MR, Brito EHS, Girao MD, Monteiro AJ, Sidrim JJC et al. Higher incidence of Malassezia pachydermatis in the eyes of dogs with corneal ulcer than in healthy dogs. Veterinary Microbiology. Volume 100, Issues 1-2, 20 May 2004, Pages 115-120.

• Rathore, M.S. and Majumdar, D.K. Effect of formulation factors on in vitro transcorneal permeation of gatifloxacin from aqueous drops. AAPS Pharm. Sci. Tech. 7:Article 57,2006.

• Romanowski EG, Mah FS, Kowalski RP, Yates KA, Gordon YJ. Benzalkonium chloride enhances the antibacterial efficacy of gatifloxacin an experimental rabbit model of intrastrmal keratitis. J Ocul Pharmacol Ther. Volume 24, Number 4, 2008, Pages 380–384.

Se lhe interessar algum dos artigos listados, por favor não hesite em solicitar através dos seguintes contactos: vetnova@vetnova.net, 938 116 105, ou através do seu Delegado Técnico-Comercial VetNova.