associativismo: junção de forças,certeza de sucesso

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Associativismo Junção de forças, certeza de sucesso ANO VI | NÚMERO 66 | SETEMBRO 2011

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O conhecido ditado “a união faz a força” nunca esteve tão em evidência como nos dias de hoje. É fato: o associativismo ganhou força no mundo do negócios

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AssociativismoJunção de forças,

certeza de sucesso

ANO VI | NÚMERO 66 | SETEMBRO 2011

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Senhores,

Nos últimos 6 anos a Conjuntura do Comércio tem sido um importante elo entre a CDL de Fortaleza e seus associados. Cientes de que boas mudanças são sempre bem-vindas, apresentamos para você, leitor, uma nova publicação.

Com um projeto totalmente renovado, reforçamos o diálogo entre entidade e sociedade, disseminando a cultura do associativismo e do empreendedorismo, e promovendo a responsabilidade social e o crescimento sustentável. Com reportagens interessantes e comunicação mais dinâmica, é nossa intenção informar atualidades do comércio e orientar empresários, futuros empresários e interessados em geral, sobre os aspectos mais relevantes do segmento comercial.

Para que cada vez mais publiquemos matérias do seu interesse, contamos com sua participação. Escreva pra nós! Dê sua opinião via e-mail, twitter e facebook, e construa a Conjuntura do Comércio conosco: esta publicação existe pra você!

E-mail: [email protected]: CDL de FortalezaTwitter: @cdlfortaleza

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E x p E d i E n t E

Conjuntura do Comércioé uma publicação mensal editada

pela da CDL de Fortaleza.DISTRIBUIÇÃO GRATUITA.

Presidente em ExercícioPio Rodrigues Neto

Vice-presidenteFrancisco Deusmar de Queirós

Projeto Gráfico e DiagramaçãoEverton Sousa de Paula Pessoa

Produção textualFernanda Lima

Estagiária de jornalismoDulcinea de Carvalho

Jornalista responsávelDégagé Assessoria

Tiragem9.900 exemplares

Sugestões e comentá[email protected]

Rua 25 de Março, 882 – CentroCEP 60060-120 – Fortaleza – CE

Fone: (85) 3464.5506www.cdlfor.com.br

Cert. nº SW-COC-001388www.fsc.org

© 1996 Forest Stewardship Council

O Papel desta publicação foi produzido com madeira de floresta certificadas

FSC e outras fontes controladas.

Palavra do Presidente

Associativismo: nossa FortalezaNeste mês de setembro o movi-mento lojista cearense está em festa. Dos dias 11 a 14, a cidade de Fortaleza vai se transformar na capital do varejo brasilei-ro, ao sediar a 52ª Convenção Nacional do Comércio Lojista. Mais de 5 mil con-vencionais de todo o Brasil estarão nos visitando nesse período, desfrutando da boa acolhida dos cearenses.

Sob o tema Associativismo: Nossa For-taleza, o evento reunirá lideranças clas-sistas, empresários e profissionais do co-mércio varejista nacional, para um amplo debate sobre as oportunidades para o de-senvolvimento do setor, com a participa-ção de renomados palestrantes. Paralela à Convenção acontecerá a Feira Nacional Lojista, onde grandes empresas estarão expondo os seus produtos e serviços.

A capital do Ceará é conhecida por suas belas praias e seu povo receptivo, além da vocação do comércio local, que

Pio [email protected]

já é referência em associativismo no País. Fortaleza também possui uma ótima in-fraestrutura para receber os turistas e uma das nossas maiores riquezas cultu-rais, o artesanato.

Portanto, um momento importante de afirmação, de articulação e de conso-lidação da classe lojista, que avança com firmes propósitos, valendo-se da imensa capilaridade territorial, sempre buscando prestar os melhores serviços e soluções para o comércio nacional.

Mais do que uma oportunidade de aprendizagem, de integração e de con-graçamento, é um momento para cele-brar e festejar as grandes conquistas da nação lojista.

EspEcialB-R-O-BRÓ: Garanta já o sucesso nas vendas de fim de ano 6

FaculdadE cdlQualificação paraa vida profissional 9

Economia & mErcadoIncertezas naeconomia mundial 10

matéria dE capaAssociativismo: Junção de forças, certeza de sucesso 12

lidErança & GEstãoLiderança vem do Sangue ou da Vida? 14

rEsponsabilidadE socialA arte e a educaçãoconstruindo vidas 15

opiniãoComerciantes, quem somos? 16

FEdEração Em açãoBoas vindas às mudanças 17

tEcnoloGiaRefletindo sobre o relacionamento no meio digital 18

casE dE sucEssoFortBrasil, maisforte do que nunca 19

cdl JovEmCopa x Comércio: Mais que uma disputa, uma parceria! 20

aprEndEndo na práticaUm modelo prático e eficazde plano de marketing 22

n E s tA E d i ç ã o

twitter.com/cdlfortaleza Curta a CDL de Fortaleza no Facebook

mais: Aconteceu na CDL 4 O que vem por aí 5 Diálogo com o Empresário 8

CONJUNTURA DO COMÉRCIO setembro 2011 3

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Aconteceu na CDL

A 27ª CDL Móvel foi um sucesso!

Quarta da Cultura: o Centro mais Cult!

A CDL de Fortaleza realizou de 8 a 12 de agosto a 27ª edição da CDL Móvel que

contemplou o bairro Cristo Redentor. O evento aconteceu no colégio José Valdo Ribeiro Ramos, no qual foram ofertados dez cursos gratuitos para os microempresários e associados da CDL de Fortaleza, totalizando 267 participantes.

O diretor Francisco Régis Cavalcante Diaz fez o encerramento da CDL Móvel e destacou a importância de desenvolver entre os comerciantes a cultura do associativismo e a busca constante pela qualificação de todos aqueles que atuam no comércio. Ao final houve o sorteio de um iPad 2 para os participantes dos cursos. José Valdenir Correia Moreira, da Mil Motos, empresa associada à CDL de Fortaleza, foi o felizardo que levou para casa esse prêmio sensacional.

O objetivo da CDL Móvel é interagir com os empreendedores locais e efetivar meios de qualificação, pensando soluções para seus problemas, no intuito de melhorar a atuação do comércio.

Público animado na cerimônia de encerramento. Abaixo: Régis Diaz, diretor da CDL de Fortaleza. José Valdenir Correia Moreira, ganhador do iPad.

Na abertura da Quarta da Cultura no Centro 2011, dia 24 de agosto, o músico Alex Ramon, jovem violonista cearense, e o Quarteto Brasil, formado por Cristovão Bastos, Compositor, Pianista e Arranjador da MPB – parceiro de grandes nomes como Chico Buarque –, Jurim Moreira (Bateria), Bororó (Contra-Baixo) e Zé Canuto (Sax), apresentaram no Theatro José de Alencar sua bela sonoridade, abrilhantando a noite no Centro de Fortaleza.

A programação do evento segue até novembro com apresentações gratuitas. Quarteto Brasil

4 CONJUNTURA DO COMÉRCIO setembro 2011

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Consciência ambiental é o tema do Prêmio CDL de Comunicação

Para estimular a produção de pautas direcionadas para o setor do varejo, a CDL de Fortaleza realiza a sexta edição do Prêmio CDL de Comunicação com o tema “Consciência ambiental no varejo: da ação social ao diferencial competitivo”.

Este ano a premiação que os profissionais de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e Publicidade e Propaganda receberão será no valor R$ 6.000 para os primeiros lugares nas categorias de Jornalismo Impresso, Telejornalismo e Radiojornalismo, e no valor de R$ 2.000 para os primeiros lugares nas categorias de Fotojornalismo e Cinegrafia.

As inscrições seguem até 20 de setembro. É necessário apresentar os documentos de cada categoria conforme o regulamento, preencher a ficha de inscrição e entregá-la no endereço da entidade. A cerimônia de premiação acontecerá dia 28 de outubro. O regulamento e a ficha de inscrição estão no site da CDL de Fortaleza: www.cdlfor.com.br.

O que vem por aí

ECOM 2011: O Mundo dos Negócios na Web

o Seminário e Workshop de Comércio, Negócios Eletrônicos e Meios de

Pagamentos proporcionará conhecimento sobre a Inclusão Digital Comercial para os participantes. Será um momento onde especialistas, consultores e autoridades, apresentarão um panorama geral do ambiente de negócios no Brasil e das necessidades de informação, formação, capacitação profissional no meio digital e investimentos em infraestrutura tecnológica, visando atender uma nova demanda mercadológica e perfil do novo consumidor.

Para o economista, acadêmico e consultor internacional, Jack London, “A internet veio para revolucionar o mundo e quem quiser uma empresa duradoura deve se adequar às novidades deste tempo; caso contrário, pagará um alto preço”, afirma.

Para o especialista em marketing estratégico e consultor em comunicação corporativa, Marcelo Castro, a revolução tecnológica e cultural dos negócios está apenas começando. “A Copa do Mundo de 2014 antecipará uma onda de inovação tecnológica que não estava esperada, mas que avançará por cima de todos os negócios nos próximos anos”, destaca Marcelo Castro.

O evento ocorrerá dia 19 de outubro no Auditório Gervásio Pegado localizado na CDL de Fortaleza. A participação é gratuita: basta fazer sua inscrição pelo site do evento.

Para mais informações e inscrições consulte: www.e-comercio2011.com.br.

No dia 21 de setembro às 19 horas, no Espaço Cultural da CDL Fortaleza (Rua 25 de Março, 882), sobe ao palco do projeto a dupla de instrumentistas cearenses Marcelo Leite (flauta) e Carlinhos Crisóstomo (violão). Eles apresentam um show em tributo ao poeta carioca, Noel Rosa.

“Fizemos uma grande pesquisa para esse trabalho e encontramos muita coisa, mas não um disco inteiro com essa característica”, lembra Marcelo, explicando que este é o primeiro trabalho integralmente dedicado a releituras instrumentais das músicas de Noel.

No dia 19 de outubro a Quarta da Cultura no Centro volta ao palco do Theatro José de Alencar,

com apresentações de Gilson Peranzzetta & Mauro Senise e abertura com o grupo cearense Murmurando.

O encerramento do Projeto será no dia 16 de novembro, no Espaço Cultural da CDL de Fortaleza, com o multi-instrumentista cearense Moacir Bedê.

A Quarta da Cultura no Centro é uma realização do Instituto CDL de Cultura e Responsabilidade Social e tem o incentivo do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo, Café 3 Corações, Casa Pio, Banco do Nordeste, Theatro José de Alencar e Governo do Estado do Ceará, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Para mais informações consulte nosso site: www.cdlfor.com.brAlex Ramon

CONJUNTURA DO COMÉRCIO setembro 2011 5

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B-R-O-BRÓGaranta já o sucesso nas vendas de fim de ano

Especial

Setembro, outubro, novembro e dezembro: o momento de garantir o sucesso nas vendas de fim de ano começa agora! A expectativa é de geração de emprego e crescimento no faturamento em relação ao ano passado

6 CONJUNTURA DO COMÉRCIO setembro 2011

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Ofim do ano desponta, mas, para os comerciantes, o Natal e Ano-Novo começam agora.

Dezembro é o mês que mais gera fatu-ramento para o setor do varejo e esse é o momento de se preparar para tripli-car as vendas.

Nesse período – de setembro a de-zembro – será ainda maior a busca dos clientes por um atendimento qualifi-cado, variedade de produtos, partici-pação em promoções e ter facilidade de crédito nas compras. Para atender às expectativas nas negociações, criar um plano de estratégia é essencial para conseguir resultados satisfatórios du-rante as datas do Dia da Criança, Natal e Ano-Novo.

Segundo o presidente da Federa-ção das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), Honório Pinheiro, 2011 traz uma boa expectativa para a tempora-da de vendas. “Nós estamos apostan-do num incremento de 6% a 8% nas vendas a cada mês, com uma elevação maior em dezembro”, afirma Honório.

Crédito Vale ressaltar que os empresários

podem recorrer aos principais bancos do país e solicitar crédito a partir de setembro para aumentar seus estoques. O Banco do Nordeste, por exemplo, oferece o Giro Estoque para empresas de qualquer porte: trata-se de uma li-nha de crédito fácil e rápida para os comerciantes investirem na aquisição de mercadorias e insumos para as ven-das de final de ano. De acordo com o superintendente estadual do Banco do Nordeste no Ceará, Isidro Moraes de Siqueira, essa linha de crédito tem as melhores condições para pagamento e as menores taxas de juros do mercado. “Os juros variam de 0,78% a 1,30% e o cliente tem um prazo de até vinte e quatro meses para pagar, incluindo três meses de carência. Além disso, no caso de operações até R$ 50 mil, o Banco oferece condições simplificadas, sem burocracia”, afirma.

No Ceará, o varejo se destaca como um dos principais segmentos do co-mércio. Para que os empreendedores

se preparem para o movimento intenso no período de festas, o Banco do Brasil é mais uma opção que oferece apoio ao micro, pequeno, médio e grande em-presário, por meio de linhas de crédito que visam ampliar as possibilidades de negociação com prazos e taxas dife-renciadas. Para isso, o Banco do Brasil disponibilizará cerca de R$ 75 milhões no orçamento para operações por meio da Finame Empresarial PSI e Cartão BNDES, modernização das linhas Giro Cartões e Giro Recebíveis e manutenção do convênio com os lojistas associados da CDL de Fortaleza na linha Desconto de Cheques.

A dinâmica de negociação não é muito diferente para quem gerencia um ponto comercial. Além de repor estoques, os comerciantes precisam inovar os espaços físicos de suas lojas. O layout e a decoração precisam con-quistar os consumidores para que estes se sintam à vontade e motivados a com-prar, adquirindo na loja os produtos que preferirem. Assim, faz-se necessá-rio ampliar a contratação de funcioná-rios e treiná-los adequadamente para o período de maiores vendas.

Nesse caso, a Caixa viabiliza para empresas de pequeno, médio e grande porte, uma linha de financiamento es-pecial, que auxilia os empresários a an-tecipar o 13° salário dos colaboradores. Após a aprovação do crédito, os valo-res são liberados diretamente na conta corrente da empresa do comerciante.

Qualidade no atendimentoOutro fator importante que influen-

ciará na aquisição dos produtos pelo consumidor: a qualidade no atendimen-to. É preciso treinar os funcionários de setembro a dezembro, sejam eles efeti-vos ou temporários. Para estes, inclusi-ve, é recomendável mencionar acerca da possibilidade de contratação após o período das vendas de fim de ano.

Uma boa equipe de colaboradores, qualificada e satisfeita com o empre-go, contribui para agregar maior valor aos produtos e melhor serviço de uma maneira diferenciada. Por isso, motive seus funcionários no dia a dia! Eles sen-tirão que são valorizados no trabalho e tratarão cada cliente como se ele fosse único, potencializando a fidelização do consumidor e promovendo respaldo à empresa.

Facilitar vendas à vista e no cartão de crédito, promover ofertas exclusi-vas, descontos, realizar sorteios e afins: tudo é válido para alcançar a exigência e expectativa da clientela em potencial. Portanto, empresário, não perca mais tempo: esse é o momento propício para articular estratégias, dinamizar ainda mais o segmento varejista e, em curto prazo, alcançar o lucro desejado até o final do ano!

A busca por crescimento inclui, também, desenvolver mecanismos que facilitem o processo de compra pelo cliente. No comércio de varejo virtual, por exemplo, as vendas pela internet têm ganhado cada vez mais adesão dos consumidores que priorizam pratici-dade e conforto e preferem receber em suas casas os produtos adquiridos por meio de sites. Para que não haja falhas, o empreendedor precisa elaborar da melhor maneira possível uma logísti-ca adequada para viabilizar, em tempo hábil, as entregas dos produtos solicita-dos por meio do mercado virtual.

Uma boa equipe de colaboradores, qualificada e satisfeita com o emprego, contribui para agregar maior valor aos produtos e melhor serviço de uma maneira diferenciada.

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Page 9: Associativismo: Junção de forças,certeza de sucesso

Todo mundo curtiu essa novidade.

A CDL de Fortaleza está no Mais um canal de comunicação para manter você informado.

Estamos acompanhando com expectativa as mudanças que estão acontecendo no âmbito tributário das micro e pequenas empresas, advindas das alterações na legislação do Simples Nacional, onde as principais delas estão na elevação dos limites de enquadramento no regime tributário de 2,4 milhões para 3,6 milhões e, para os empreendedores individuais, para 60 mil por ano, bem como acerca da possibilidade de parcelamento de débitos do simples nacional, que até então não era possível parcelar.

Por coincidência ou não, no mesmo contexto da divulgação das propaladas renúncias tributárias e benesses para os pequenos empresários, divulga-se que a Secretaria da Receita Federal prepara uma ofensiva na fiscalização de pequenas e médias empresas por meio do cruzamento de todos os dados declarados pelas companhias, transformando o processo de fiscalização em um verdadeiro “big brother tributário”.

Vivemos de fato em um manicômio tributário, que leva a loucura aqueles que buscam desenvolver suas atividades empresariais

A única certeza é que vai mudar!

Cassius regis Coelho

Presidente do Conselho Regional de

[email protected]

com dedicação, tentando sobreviver às intempéries das crises econômicas ocasionadas pelos capitais especulativos, e que, como se já não bastassem os desafios naturais e incertezas da atividade empreendedora, ainda precisam conviver com um ambiente carregado de pressão e ameaças dos entes tributantes que acreditam: são todos sonegadores até que se prove o contrário.

Por isso, estar preparado para mudar e adaptar-se as oscilações de cenários é uma virtude que precisa ser cultivada e desenvolvida pelas empresas que desejam se perpetuar no mercado, haja vista que a mudança é, sem dúvida, a única constante que podemos ter certeza que acontecerá.

Diálogo com o Empresário

8 CONJUNTURA DO COMÉRCIO setembro 2011

Page 10: Associativismo: Junção de forças,certeza de sucesso

Faculdade CDL

Acreditando que a educação é fator indispensável para edificar o caráter de um indivíduo e que investir no potencial humano é fundamental

para o desenvolvimento de nossas organizações, a Fa-culdade CDL – cuja entidade mantenedora é a Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza – tem como principal objetivo contribuir para a formação de profissionais, que atuam ou pretendem atuar no concorrido segmento de serviços e comércio.

Nesse contexto, o Brasil tem precisado continuamente de pro-fissionais capacitados para enfren-tar os desafios do mercado globa-lizado e competitivo. Pensando nisso, a Faculdade CDL – impor-tante centro formador de lideran-ças – promove a possibilidade de construir uma carreira diferencia-da. Plínio Câmara, concludente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, afirma: “Cola-boramos para a sociedade quando contribuímos efetivamente para o seu desenvolvimento. A Faculda-de CDL me ensinou isso de forma clara. Espero contri-buir atuando em projetos produtivos direcionados às comunidades de pequeno e médio porte”.

Por sua vez, Waléria Nogueira, gerente da loja Mille-nium Óptica e graduanda do Curso Superior de Tecnolo-

gia em Gestão Comercial, também aplicou a teoria e práti-ca adquiridas no curso em seu local de trabalho por meio de “uma visão gerencial, analisando pontos fortes e fracos, e propondo mudanças que impulsionaram o desenvolvi-mento geral da equipe com resultados imediatos”.

Na opinião do Diretor da Faculdade CDL, Honório Pinheiro, “o segmento de comércio e serviços prospera-rá e terá condições de competir hoje no mercado global

por meio do conhecimento.” Nessa perspectiva, o conhecimento vigora como um aspecto essencial às em-presas. “Quanto mais informação gestores e executivos adquirirem, maior vantagem no mercado eles terão”, explica Marília Marinho, Coordenadora do Curso de Gestão Comercial da Faculdade CDL.

A Faculdade CDL oferece cursos de Graduação, Extensão, Pós-Graduação e MBA nas áreas de Administração, Gestão Co-mercial, Logística e Marketing. Com conceito máximo do MEC, competente equipe de Mestres

e Doutores e infraestrutura de altíssima qualidade, a Faculdade CDL espera por você, futuro empreende-dor, para que possamos cada vez mais fazer o comér-cio varejista acontecer! Serviço: (85) 3464.5514 ou (85) 3464.5509. Site: www.faculdadecdl.edu.br.

Qualificação para a vida profissional

o segmento de comércio e serviços prosperará e terá condições de competir hoje no mercado global por meio do conhecimento.

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e acompanha o mundo veloz da globalização. Por isso, é necessário que o profissional mantenha-se sempre atualizado para permanecer no mercado

CONJUNTURA DO COMÉRCIO setembro 2011 9

Page 11: Associativismo: Junção de forças,certeza de sucesso

Economia & Mercado

Aeconomia mundial prossegue sem uma tendência definida a longo prazo, em consequência

do momento de incerteza que atravessa na atualidade. Com diversas perguntas, ainda sem respostas definidas, os mer-cados emitem sinais que devem reduzir o anseio por investimentos produtivos e migrar os investimentos financeiros para renda fixa.

As preocupações, antes direcionadas para a economia europeia, hoje se am-pliam para os diversos continentes. Na Ásia, a taxa de inflação chinesa da ordem de 6,5%, deve suscitar uma política mo-netária mais contracionista. A valoriza-ção do yuan frente ao dólar, superior a 20% nos últimos dois anos, também co-meça a preocupar as autoridades mone-tárias chinesas, uma vez que o modelo de crescimento chinês é fortemente baseado nas exportações (export-led growth).

No caso do Japão, com o mercado interno sem expansão do consumo, o desafio é voltar a crescer. A solução é o aumento dos investimentos e das ex-portações, embora a valorização do yen também esteja se tornando um obstácu-lo importante.

Apesar de abrigar os dois únicos países do G7 – França e Alemanha – com nível de risco da dívida mínimo (“AAA”), a Europa demonstra uma situação frag-mentada, com problemas bem diferen-ciados entre os diversos países. O desafio comum tem sido o financiamento da dí-vida pública associado a uma conjuntu-ra de baixo crescimento. O risco de crise bancária na França tem aumentado, já que os bancos franceses são os que mais

Incertezas na economia mundialUma palavra define bem o atual quadro econômico internacional: incerteza. Em meio ao cenário externo cauteloso, países buscam alternativas para evitar a repetição da crise de 2008

Ásia inflação elevada na China. Ritmo de crescimento econômico

chinês mais lento. Baixo crescimento econômico do

Japão.

Europa preocupação com liquidez dos

bancos franceses. Menor crescimento da Alemanha

e menor superávit fiscal.

EUA ineficácia da política monetária

para reaquecer a economia. Baixo crescimento econômico

provocado por menor demanda por investimentos.

Brasil taxa de inflação fora da meta. Apreciação do Real. processo de

desindustrialização.

Fatores de incerteza na economia

carregam títulos da Espanha, Portugal e Grécia. Por isso a atual discussão se os bancos franceses conseguem carregar e até alongar as dívidas desses países.

Na Alemanha, o governo já anunciou que a economia deve crescer em um rit-mo menor, em 2011, por conta da desa-celeração das exportações. Com isso a

10 CONJUNTURA DO COMÉRCIO setembro 2011

Page 12: Associativismo: Junção de forças,certeza de sucesso

0,27%inflação (ipCA-15)

em agosto

12%taxa de Juros

sELiC

6%taxa de desemprego

em Julho

22,5%Crescimento da inadimplência de

Janeiro a julho/2011

R$ 1,58dólar em

31/08/2011

De olho nos números

arrecadação tributária tem diminuído e pressionado a capacidade daquele país de implementar políticas fiscais expan-sionistas.

Nos Estados Unidos, o rebaixa-mento do rating dos títulos do Tesou-ro americano, associado a dados de desaquecimento econômico, aumen-taram as incertezas provocando um movimento de compra de títulos ame-ricanos e maior demanda por dólares. Consequentemente, a política monetá-ria americana perde fôlego para tentar reestimular sua economia, já que toda expansão da base monetária acaba não se revertendo em poder de compra na economia. Com a demanda sem força, a produção industrial e de serviços não cresce a taxas desejáveis, refletindo a baixa oferta de empregos das últimas semanas.

Essa situação, verificada em mo-mentos de crise com incertezas, já aconteceu na grande crise de 1929, e ficou conhecido como “Armadilha da Liquidez”, em que os agentes econô-micos retêm moeda como forma de se precaverem dos riscos embutidos nas transações. Por sua vez, a saída da cri-se ocorre pela expansão da demanda agregada, seja pelo crescimento dos investimentos privados seja pela ex-pansão dos gastos públicos. Em ambos os casos, não há indícios de uma recu-peração no curto prazo, o que deverá manter o dólar desvalorizado e a taxa de juros em patamares próximos a zero nos dois anos que se seguem.

Brasil: bola da vez para os investidores?

Conforme anúncio do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, a crise deve impactar o desempenho da economia brasileira este ano. O crescimento es-perado de 4,5% está sendo revisto ofi-cialmente para nível não superior a 4%.

Estimativas do Banco Barclays dão conta de que para cada 1% de queda da economia mundial, a economia brasi-leira tem redução da sua taxa de cres-cimento de 0,9%. De fato, essa relação ocorreu em 2009, quando a economia brasileira apresentou crescimento ne-gativo de -0,4% por conta da influência do cenário externo.

Contudo, alguns bancos no Brasil trabalham com a estimativa de cresci-mento da ordem de 3,4%, em 2011, e 3% em 2012, embora com perspectiva de manutenção ou até redução da taxa de juros.

Dívida em relação ao PIB Países Dívida/PIB

Japão 199%Grécia 143%Itália 119%Irlanda 95,7%Portugal 93%EUA 70%Brasil 59%Brasil (2015)* 53,7%

Fonte: Economist Intelligence Unit-EIU*Estimativa da EIU

Vale ressaltar que a relação dívida/PIB do Brasil atualmente se encontra no patamar de 59%, bem abaixo dos países da Europa. De acordo com esti-mativas da Economist Intelligence Unit, a dívida brasileira deverá cair para ní-veis inferiores a 54% do PIB, em 2015.

A incerteza maior fica por con-ta do impacto do desaquecimento global sobre as exportações brasi-leiras e os preços das commodities. Portanto, a intensidade da queda da demanda externa definirá o ritmo de crescimento da economia brasileira. Ressalte-se que a balança comercial se manteve positiva em 2011, em que pese à apreciação do Real em relação ao Dólar.

Cai taxa de desemprego, mas consumo interno deve diminuir o ritmo

A taxa de desemprego atingiu o patamar de 6,0% em julho, a menor para esse mês desde o início da série estatística do IBGE, em 2002. Todavia, observa-se uma tendência de acomodação da taxa, o que pode significar que a economia brasileira estará gerando menos empregos nos próximos meses.

Esse resultado reflete o desaquecimento da economia mundial, que, consequentemente, impõe um cenário de menor crescimento para o Brasil. Uma queda no ritmo de geração de empregos, por sua vez, reduz a procura por produtos no varejo.

Assim, a criatividade e a adoção de medidas para estimular as compras podem ser medidas bem-vindas para manter as vendas no comércio.

Volume de consultas ao SPC é recorde histórico

As consultas ao SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) lideradas no Ceará pela CDL de Fortaleza aumentaram 42,5%, em agosto/11, em relação ao mesmo mês do ano passado. Em relação a julho/11, o crescimento também foi bastante significativo, girando em torno de 25%.

Esse crescimento tem-se verificado ao longo de todo o ano corrente, já que de janeiro a agosto a expansão das consultas foi da ordem de 25%. Ou seja: a cada ano as consultas ao SPC têm se consolidado como uma ação importante de gestão de risco e deve continuar assim, como forma de gerenciar a inadimplência.

Destaque-se que as inclusões/negativações de novos registros no SPC apresentaram queda de 12,6%, em agosto/11, em relação ao agosto/10, enquanto as exclusões/regularizações aumentaram 7,6% no mesmo período, o que significa boa liquidez dos consumidores, revelando um quadro de inadimplência sob controle.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO setembro 2011 11

Page 13: Associativismo: Junção de forças,certeza de sucesso

Matéria de Capa

AssociativismoJunção de forças,certeza de sucessoO conhecido ditado “a união faz a força” nunca esteve tão em evidência como nos dias de hoje. É fato: o associativismo ganhou força no mundo do negócios

12 CONJUNTURA DO COMÉRCIO setembro 2011

Page 14: Associativismo: Junção de forças,certeza de sucesso

Ninguém (sobre)vive sozi-nho. Essa máxima reflete um elemento chave do asso-

ciativismo: a consciência de que ins-tituir uma empresa sem parceiros, no mundo globalizado, é assumir um alto risco no setor de negócios.

Para uma associação dar certo é preciso que empreendedores par-ceiros invistam em processos que integrem toda a cadeia produtiva, assumam transparência no planeja-mento estratégico e trabalhem em equipe – embora mantendo caracte-rísticas corporativistas individuais –, a fim de fazer a diferença no comér-cio. Em se tratando de negócios, ul-trapassar a etapa da informalidade é pré-requisito para micro e pequenos empresários competirem, pra valer, no mercado. Uma sugestão é que as empresas busquem o apoio do Se-brae e da CDL de sua cidade.

O Sebrae tem contribuído assi-duamente para o crescimento das redes varejistas, realizando consul-torias, palestras, capacitações em melhoria na gestão, seminários, en-tre outros. No “I Workshop de Ar-tesanato com Foco na Copa 2014”, ocorrido em agosto último, por exemplo, artesãos cearenses de vá-rias regiões do estado receberam por meio do Sebrae orientações profis-sionais para a Copa do Mundo 2014, que terá Fortaleza como uma das ci-dades-sede. O objetivo do workshop foi prestar consultoria aos artesãos, a fim de que criem coleções inspiradas na Copa para que juntos auxiliem uns aos outros e lucrem com as fu-turas vendas.

Exemplo de associativismoIniciativas como esta estimulam

a competitividade e os lucros das empresas que participam de benefí-cios comuns por meio de ações cole-tivas. No Ceará, o exemplo maior de adesão ao associativismo é a rede de supermercados Super Rede.

Maior central de negócios do Brasil – conforme a Associação Bra-

sileira de Supermercados (Abras) –, a Super Rede é resultado da parceria de supermercadistas que, unidos, al-cançaram uma melhor negociação em relação aos distribuidores.

Trinta e seis lojas da Super Rede estão distribuídas em todo o estado do Ceará por meio dos supermer-cados Frangolândia, Super Lagoa, Super do Povo, Compre Certo, Su-per Polar e Pinheiro Supermercado. Vale ressaltar que o faturamento da Super Rede em 2010 foi de R$ 1,2 bi-lhão com projeção de R$ 1,5 bilhão

para 2011, segundo a Assessoria de Imprensa da Super Rede.

Ao longo de dez anos de atuação a Super Rede conquistou associados e tem conseguido ofertar produtos a preços acessíveis para o consumi-dor, sempre respeitando o posicio-namento de cada empresa junto aos seus clientes.

No Ceará, a cultura associativis-ta tem sido a maior marca da gestão de Freitas Cordeiro, presidente da CDL de Fortaleza. Não é à toa que o comércio tem adquirido cada vez mais força no estado, tornando-se,

inclusive, um referencial para o setor varejista no Brasil.

Por meio da CDL de Fortaleza, o associativismo tem contribuído de maneira eficaz para o desenvolvi-mento do Movimento Lojista e para a sociedade. Indivíduos que, legal-mente associados, buscam soluções coletivas para atuar no comércio, fomentam a possibilidade de trans-formar regiões carentes em pólos varejistas, onde a superabundância de trabalho, bens e lucros, pode se tornar realidade. Quanto mais par-cerias forem efetivadas, maior será a representatividade do segmento varejista, que terá uma sólida base – por meio do associativismo – para alcançar necessárias reivindicações.

Associativismo: nossa Fortaleza

É nessa perspectiva que este mês acontece a 52ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, que reunirá um total de cinco mil convencionais para discutir acerca dos temas rela-cionados ao comércio de varejo. O maior encontro do segmento comer-cial do Brasil – cujo tema é “Associa-tivismo: nossa Fortaleza” – reforça a evidência de que a congregação de esforços por meio de empresas alia-das gera maior troca de informações e mais ampla capacidade no poder de negociação. Os resultados serão vendas positivas dos produtos e fi-delização de clientes, mais oportu-nidade de emprego e valorização da economia em nosso país.

Um mercado competitivo exige dos empresários uma procura con-tínua por soluções estratégicas para que seus negócios prosperem no cenário econômico. Com total es-forço e dedicação, empresas parcei-ras podem aumentar não apenas os lucros, mas edificar uma maior re-presentatividade no setor varejista. Nesse caso, a junção de forças con-cretiza mudanças e o associativismo é o principal meio para se alcançar esse objetivo.

Quanto mais parcerias forem efetivadas, maior será a representatividade do segmento varejista, que terá uma sólida base – por meio do associativismo – para alcançar necessárias reivindicações.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO setembro 2011 13

Page 15: Associativismo: Junção de forças,certeza de sucesso

Marcos Braun FilhoLiderança & Gestão

Liderança vem do sangue ou da Vida?

o Brasil e o mundo têm enfrentado diversas mudanças, que influenciam diretamente as pessoas e o

trabalho. As empresas lutam cada vez mais por processos que as coloquem em um patamar de competitividade, mantendo-as no mercado, o que exige ainda mais de seus Gestores. Os custos foram reduzidos ao máximo, as estruturas foram modificadas e as horas trabalhadas aumentaram.

O mundo moderno e competitivo exige que as empresas não tenham apenas um bom gerente, mas líderes capazes de alcançar e promover mudanças no ambiente organizacional, atingindo maior produtividade, integração interna e competitividade externa.

Qualquer pessoa tem potencial para ser um líder, mas faz-se necessário realmente querer e atentar para as experiências da vida em que é “preciso tomar uma decisão”, pois a atitude reflete a liderança!

Atualmente, a liderança é encarada não apenas como uma característica, mas como um comportamento, ou seja, é algo que pode ser aprendido. Contudo, acredito que algumas pessoas desenvolvem, em sua primeira infância, características de personalidade que determinarão seus comportamentos pelo resto de suas vidas. Dentre elas, a ambição faz que apreciem a competição (que lhe possibilitará o destaque dos demais) e que gostem e procurem oportunidades de assumir o controle e o comando sobre coisas e pessoas.

Para alguns, pode se dizer que “liderança” é algo “nato” (ou quase), mas outros componentes são importantes para que consigam liderar, no sentido mais elevado do termo, outras pessoas.

Liderar é a habilidade de você conseguir influenciar, atrair, desenvolver, motivar e reter os melhores talentos em sua equipe.

será requerido um esforço maior para desenvolver-se como líder, status que não é impossível de se alcançar.

O que precisamos refletir é que a Liderança não é um conjunto fechado de características, pois tem uma série de nuances. Mas uma coisa é certa: a principal característica dos líderes é a existência de liderados. Se não há liderados, não há líderes. Para haver liderados é necessário transmitir e obter confiança, pois ninguém segue pessoas nas quais não se deposita confiança.

Uma reflexão que sempre faço é que líder precisará ser Gestor e Líder. Pode-se ser um gestor eficaz, um bom controlador e um gestor justo e organizado e, mesmo assim, não ter as capacidades motivacionais de um líder. Entre os desafios apresentados por um ambiente extremamente mutável à escala global, existe o desafio de averiguar se os gestores possuem ou não capacidades de liderança. Qualquer um que aspire ser um gestor eficaz deve também ter a consciência de que tem de desenvolver suas capacidades de liderança. Gestão é o que fazemos. Liderança é quem somos.

Eu, então, confirmo: a liderança pode ser ensinada e aprendida. Mas isso, concluo, é para poucos.

Marcos Braun Filho é consultor, professor e coach.www.marcosbraun.com.br

Liderar é a habilidade de você conseguir influenciar, atrair, desenvolver, motivar e reter os melhores talentos em sua equipe. Líder é aquela pessoa que desenvolve nos seus “liderados” a disposição e motivação de querer abrir mão de seus interesses pessoais para seguir a direção dada pelo Líder, com letra maiúscula. Para esta letra ser maiúscula, outras características de personalidade como a sensibilidade interpessoal e a responsabilidade ética, além da competência técnica no que gerencia, são fundamentais.

Algumas dessas características são “natas”, isto é, tem a ver com personalidade e caráter; outras, são aprendidas em cursos. Para quem não dispõe destas características natas

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Responsabilidade Social

Arte e Educação são pilares essen-ciais para a formação do caráter do ser humano. A violência e a

miséria a qual crianças e adolescentes são submetidas no Brasil, ainda vigoram como um dos maiores problemas que en-frentamos em nossa sociedade. Ciente do seu papel social, o compositor e cantor Fagner criou a Fundação Raimundo Fag-ner, exemplo concreto de como os cida-dãos podem e devem ajudar a sua região e o seu país, exercitando cidadania.

Fagner realiza doações há muitos anos para a região de Orós, município distante 400km da capital cearense. No entanto, percebeu que precisava ousar mais: deci-diu então, em 2000, criar a Fundação que leva seu nome.

Instituída em Messejana, a Funda-ção Raimundo Fagner desenvolve pro-jetos que relacionam educação, cultura e aprendizagem, formando jovens que

aprendem a se expressar por meio das artes, a se conhecer e descobrir seus po-tenciais, com uma equipe de professores que acompanha o dia a dia dos educandos dentro e fora da escola.

“Acreditamos que os projetos cultu-rais têm demonstrado o enorme poder transformador da arte nos processos de resgate social de crianças e adolescentes”, afirma o instituidor e presidente da Fun-dação, Raimundo Fagner. Em onze anos a Fundação tem contribuído para o desen-volvimento social e cultural de crianças e adolescentes participantes dos progra-mas. “Os resultados alcançados mostram bem essa realidade e tudo isso somente é possível graças às parcerias estabelecidas com empresas e instituições socialmente responsáveis”, completa.

Investir em responsabilidade social gera retorno. Vários são os jovens que des-cobriram, por meio da Fundação, sua vo-

A arte e a educação construindo vidasHá onze anos o compositor e cantor Fagner tem contribuído para o desenvolvimento social e cultural de crianças e adolescentes por meio da Fundação Raimundo Fagner

Alguns projetos da Fundação Raimundo Fagner

Aprendendo com Arte: trabalho de arte-educação que desenvolve pensamento artístico. O projeto capacita jovens com idade entre 7 a 17 anos. Em média 350 crianças e adolescentes são atendidas, quotidianamente, nas cidades de Orós e Fortaleza.

Projeto Estopa e Retalho: mães dos educandos reciclam saco de estopa doado pela empresa Café 3 Corações. As embalagens promocionais são novamente compradas por empresas, gerando renda para estas mulheres.

cação artística e também profissional. Alex Ramon é um exemplo. Recentemente, o músico que iniciou sua aprendizagem em violão na Fundação, abriu o show do Quar-teto Brasil no projeto Quarta da Cultura, realizado pela CDL de Fortaleza e, na oca-sião, ocorrido no Teatro José de Alencar.

Mais que um projeto social, a Funda-ção Raimundo Fagner é uma bela inicia-tiva que colabora para a sociedade, pro-porcionando não apenas uma educação e formação em arte, mas, sobretudo, a participação de crianças e jovens que se reconhecem importantes para si mesmas, perante o mundo e a vida.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO setembro 2011 15

Page 17: Associativismo: Junção de forças,certeza de sucesso

Honório PinheiroOpinião

e m um momento histórico cada vez mais marcado pela globalização das relações, especialmente

das comerciais, faz-se importante demarcar a identidade de cada área da economia, uma vez que cada uma dessas áreas contribui de modo diferente para o crescimento do País.  Membro ativo da área do comércio, pergunto aos meus pares: Qual a nossa identidade no mercado? Quem somos nós?

Somos empresários originários de uma atividade comercial que foi iniciada pelos fenícios e hebreus, ambos de origem semita, radicados na costa do Mediterrâneo, onde hoje se situam Israel e Líbano. Suas cidades mais importantes foram Sidon e Tiro.

Por volta do segundo milênio antes de Cristo, esses povos dominaram o comércio em toda a região e passaram a ser uma grande potência marinha e comercial pelo uso da Nau Fenícia, levando o comércio do Mediterrâneo até o mar Egeu. Já naquela época, destacavam-se os comerciantes como homens que faziam diferença na economia.

No Brasil, somos a única classe empresarial presente em todas as cidades. Existe comércio em todos os municípios brasileiros. Por menor que este seja, tem-se um centro com lojas vendendo, no mínimo, gêneros de primeira necessidade (alimentos, material de limpeza) e produtos de uso diário (roupas, calçados).

No dia 16 de julho, comemoramos o Dia do Comerciante, data que foi instituída pelo presidente do Senado

O comércio é, atualmente, o setor que mais arrecada impostos e tem o maior percentual de empregos formais registrados no Brasil.

Comerciantes, quem somos?

Federal, João Café Filho, em 26 de outubro de 1953 (por meio do Decreto 2.048/1953). Uma homenagem ao comércio, intencionalmente instituída no dia em que nasceu o Visconde de Cairu – José da Silva Lisboa, economista brasileiro que acompanhava as últimas teorias europeias, como as de Adam Smith, que mencionavam que um país só progride quando seus industriais e comerciantes dispõem do máximo de liberdade para ganhar dinheiro.

O comércio é, atualmente, o setor que mais arrecada impostos e tem o maior percentual de empregos formais registrados no Brasil (a folha de pagamento pode chegar a 117% do valor bruto que recebe o trabalhador), contribuindo decisivamente para o crescimento da economia e fortalecimento do mercado interno,

além de estar próximo da cultura, elaborando e incentivando ações que modificam na sociedade a visão de uma classe que sempre foi taxada como “tubarões”, que só visavam lucro e riqueza.

Apesar dessa modificação na visão de parte da sociedade, muitas vezes o comércio ainda não recebe o devido reconhecimento por parte do poder público, a despeito de umas poucas ações de líderes mais vanguardistas. De modo geral, não temos incentivos fiscais nem investimentos que favoreçam o desenvolvimento das empresas, como o acesso a linhas de crédito ou facilidade para abertura de novas, diminuindo a burocracia dos processos. Além disso, estamos diante de uma guerra fiscal entre os estados brasileiros, o que só prejudica e fragiliza o setor, inibindo os empreendedores que recuarão seus investimentos uma vez que tal guerra gera insegurança.

Nosso papel hoje é resgatar a crença. Para isso, o comerciante precisa agir como fomentador dos processos e das ações que visem ao crescimento do comércio, fortalecendo a união por meio do bom relacionamento com todos os outros setores da economia e mantendo-se cada vez mais próximo das instituições públicas.

Nesse contexto, quem somos, amigos comerciantes? Aqueles que estão prontos para o futuro, porque acreditam que o futuro já chegou!

Honório Pinheiro é presidente da Federação das CDL’s do Ceará.

16 CONJUNTURA DO COMÉRCIO setembro 2011

Page 18: Associativismo: Junção de forças,certeza de sucesso

Federação em Ação

Boas vindas às mudançasAs novas instalações da Federação das CDLs do Ceará foram apresentadas aos presidentes e diretores distritais das CDLs do interior. O novo layout atende as necessidades de seus usuários

Com o objetivo de melhorar o atendimento às CDLs e favore-cer o comércio que cada vez mais

tem crescido por todo o país, a Federação das CDLs do Ceará concluiu no último mês de julho uma reforma ampla no pré-dio da entidade.

Durante um encontro realizado no úl-timo dia 22 de agosto, na sala de reuniões da Federação, as novas instalações foram apresentadas aos presidentes e diretores distritais das CDLs do interior. O novo layout aprovado pelo presidente Honório Pinheiro teve como responsável o arqui-teto Joaquim Campelo, que pretende pa-dronizar todas as CDLs a partir do mode-lo estruturado em Fortaleza.

No encontro compareceram 45 re-presentantes das respectivas entidades, entre presidentes e diretores distritais. Esteve presente o presidente em exercí-cio da CDL de Fortaleza, Pio Rodrigues, e o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Acrísio Sena, que falou acerca da importância da aproximação do poder

somente dois Estados da Federação nacional possuem uma sede própria, e o Ceará é um deles.

público com entidades de classe, colabo-rando para o desenvolvimento socioeco-nômico do Ceará.

Para o presidente Honório Pinhei-ro essa reforma “gerará maior qualidade nos atendimentos, agilizando os encon-tros com os diretores de bases do Ceará”, resultando na repercussão do comércio varejista nas cidades designadas e na eco-nomia de todo o estado.

O empresário Ubajara Sousa, presi-dente da CDL de Itarema, destacou a Sala Lojista como “um local confortável, onde desenvolveremos nossos trabalhos dire-

cionados para o comércio local receber e negociar com vários parceiros do setor”. Já o diretor distrital da Base Jaguariba-na, Francisco José da Frota, mencionou que “a gestão de Honório Pinheiro está de parabéns por essas novas instalações na sede da entidade”, pois “somente dois Estados da Federação Nacional possuem uma sede própria, e o Ceará é um deles”.

Ao desenvolver uma estrutura física agradável, que atenda às necessidades in-ternas de uma entidade e de seus usuários, a identidade ao lugar será fortalecida. “A tendência é melhorar ainda mais o atendi-mento e acolhimento de todos os associa-dos e parceiros das CDLs”, declarou Ana Lira, presidente da CDL de Ipueiras.

Essa iniciativa evidencia, sobretudo, um novo tempo: quando se efetivar a re-estruturação dos prédios e cada CDL no interior do estado, maiores possibilidades de capacitação para os empreendedores serão oferecidas, favorecendo, assim, um significativo investimento na formação de profissionais.

Encontro dos presidentes e diretores distritais das CDLs: novos rumos para o comércio.

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A tecnologia tem feito a diferença e é a principal mudança nos últimos anos.

As ações de relacionamento muda-ram. Apesar de manter a essên-cia de oferecer tudo aquilo que

pode agradar ao consumidor, os meios são outros. E aquele que não se adequar e entender isso, dizem os especialistas, está fadado a ficar na solidão. No marke-ting de relacionamento, as redes sociais e a internet são pilares deste novo cenário para as relações entre empresa e cliente. É preciso que fique claro, no entanto, que não basta clicar algumas vezes no mouse para estreitar esses laços.

Hoje, vale tudo para agradar o consu-midor. Com a velocidade que as informa-ções são trocadas atualmente, não dá para imaginar que há somente 20 anos o prazo médio para que uma reclamação chegasse ao departamento de Marketing de uma companhia era de 10 dias. Certamente a interatividade ajudou e ainda pode ofere-cer mais do que apenas dados.

Cada vez mais as empresas aprofun-dam o seu conhecimento sobre o cliente e aumentam sua presença no meio digital. Porém, a facilidade com que se constrói uma plataforma de relacionamento pode enganar até mesmo quem as cria. “É pre-ciso separar estratégia de relacionamen-to de ocupar espaço”, alerta Ricardo Tei-xeira, Coordenador do Programa Analista FGV e especialista em relacionamento.

Informações digitaisÉ unânime: investir em relaciona-

mento sem a internet não funciona. E criar um site interativo e perfis corpora-tivos nas redes sociais: resolve? Em parte. Além de oferecer todo o mecanismo de

Tecnologia

Refletindo sobre o relacionamento no meio digital

entretenimento, o mais importante é en-tender o que as informações querem di-zer. “O investimento maior deve ser feito no profissional, com preparo e capacita-ção para entender o que está sendo dito, e avaliar e classificar o que chega, porque muitas vezes não acrescenta conteúdo”, diz Patrícia Rozenbojm, Diretora Comer-cial da Consumer Voice, agência especia-lizada em projetos de CRM.

Relacionamento em redesMesmo com as novas formas de se

relacionar com o cliente, as empresas seguem um modelo tradicional, usado antes da chegada das redes sociais: inte-ração de quem oferece com quem adqui-

Internet e redes sociais são as ferramentas mais utilizadas nas estratégias corporativasPor Thiago Terrawww.mundodomarketing.com.br

re. “Esse tipo de relacionamento ainda é feito, mas com tecnologia nova. Hoje se consegue atingir muito mais gente. A tec-nologia tem feito a diferença e é a prin-cipal mudança nos últimos anos”, afirma Teixeira, da FGV.

O investimento em tecnologia para aprimorar o relacionamento hoje em dia deve contar não só com respostas mais rápidas, como também diálogo pelo Twitter, Facebook e respostas adequadas para as dúvidas mais frequentes. Por isso, ao abrir a comunicação com o consumi-dor, o profissional precisa, além de falar corretamente, entender a necessidade do cliente e transformá-la em oportunidade para a sua empresa.

Com a ajuda das redes sociais, será cada vez mais fácil melhorar o relacio-namento. “Existe hoje uma interativi-dade muito maior. Em alguns casos é muito positivo, mas em outros as em-presas não agregam muito em relacio-namento, mesmo estando presente nas redes sociais de forma ativa”, completa Ricardo Teixeira.

18 CONJUNTURA DO COMÉRCIO setembro 2011

Page 20: Associativismo: Junção de forças,certeza de sucesso

FortBrasil, mais forte do que nunca

Com um mercado cada vez mais competitivo, as organizações têm se preocupado constantemente em in-

vestir em bons programas de gestão de pes-soas, visando melhorar o relacionamento entre os colaboradores e, consequentemen-te, com o ambiente externo. A comunicação para o público interno – endomarketing – é primordial, pois onde há colaboradores fe-lizes certamente há clientes satisfeitos, pro-cesso esse que resulta no aumento do fatu-ramento e sucesso empresarial.

Neste quesito, a cearense FortBrasil – uma administradora de cartões de crédito com ampla experiência em serviços finan-ceiros – não tardou em alcançar destaque. Atualmente, a empresa possui mais de 500 mil clientes (usuário do cartão), milhares de lojas credenciadas e mais de cem redes de varejo parceiras, atendidas com todo profissionalismo por seus colaboradores, que foram treinados e motivados a realizar suas atividades com satisfação a partir de um sólido programa de endomarketing.

Todo esse esforço conduziu a empresa a ser eleita, em 2011, uma das melhores

para trabalhar no Brasil, conforme de-monstra o ranking da Revista Época/Great Place to Work Institute. A seleção evidencia que o modelo de gestão de pessoas, desen-volvido pela FortBrasil em 2010, fizeram da empresa uma referência em ambiente de trabalho para o país.

Raquel Mourão, Gerente de Recursos Humanos da FortBrasil, afirma que o ob-jetivo não era o título, mas a satisfação do colaborador, que também se transforma em satisfação para o consumidor: “Deci-dimos participar da premiação na ‘última hora’ apenas para avaliar como os colabo-radores estavam percebendo a empresa, pois a pesquisa fornece esse parâmetro. No entanto, receber a notícia de que somos um dos premiados foi surpreendente!”

Pensar nas ações futuras, após rece-ber o prêmio de um dos melhores luga-res para se trabalhar, faz que as empresas desenvolvam cada vez mais sua estratégia de relacionamento com os colaboradores. Porém, Marcelo Filho, diretor adminis-trativo da FortBrasil, explica: “Em primei-ro lugar, vamos manter o que fazemos e,

mediante a própria evolução do negócio e em diálogo com nossos colaboradores, novas ações serão realizadas. Já em 2011, antes mesmo de tomarmos conhecimen-to da premiação, começamos o Programa de Desenvolvimento de Talentos, que visa promover o crescimento dos colaborado-res em diversos aspectos”.

A FortBrasil não pensa em desenvolver outras ações apenas com o intuito de au-mentar a posição ou permanecer no ranking de melhores empresas para se trabalhar. É meta, sobretudo, sempre realizar atividades a fim de atender aos colaboradores, ao seu desenvolvimento e satisfação. Assim, o prê-mio será sempre uma consequência.

Um pouco de sua históriaA FortBrasil atua há mais de 15 anos

na prestação de serviços. Sediada em Fortaleza e com filiais em Sobral, Juazei-ro do Norte, Natal e Mossoró, a bandeira FortBrasil pode ser encontrada em todo o território nacional por meio das grandes redes varejistas credenciadas.

A FortBrasil é uma associada da CDL!

Investimento em gestão de pessoas aumenta o faturamento e ainda rende prêmio para a empresa.

Case de sucesso

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Page 21: Associativismo: Junção de forças,certeza de sucesso

CDL Jovem

Copa x Comérciomais que uma disputa, uma parceria!As oportunidades que a Copa do Mundo trará ao comércio e os desafios dos jovens empreendedores serão discutidos em um debate idealizado pela CDL Jovem de Fortaleza

Faltam apenas três anos para a realização da Copa do Mundo e, em qual-

quer conversa sobre o tema, é impossível não mencionar acer-ca das oportunidades de negócios que surgirão devido ao evento.

De acordo com o Consórcio COPA 2014, o evento tem potencial para ge-rar R$ 185 bilhões em investimentos. O Brasil espera receber 3,7 milhões de turistas internacionais e nacionais, que adicionarão R$ 9,4 bilhões à economia do país. Roberto Pascarella, coordena-dor de turismo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), enfatiza que “as empre-sas (sobretudo os setores de turismo) precisam se aproximar dos clientes e identificar as tendências do mercado”, delineando um perfil do visitante que prestigiará a Copa no Brasil.

O Sebrae e a Fundação Getúlio Var-gas (FGV) confirmam a possibilidade de a Copa 2014 gerar 930 oportunida-des para as micro e pequenas empresas nas 12 cidades-sede. Nove setores da

preendimentos, seus processos de ges-tão e ser mais inovadores”, afirma Luiz Barretto, presidente do Sebrae.

De olho nesse aquecimento da eco-nomia do país, a CDL Jovem de For-taleza inova ao trazer para a 52ª Con-venção Nacional do Comércio Lojista o Talk Show Copa x Comércio, no dia 13 de setembro, intermediado pelo jornalista e apresentador de TV Ser-ginho Groisman. O debate, que terá a participação de diretores e empresários associados das CDLs Jovens e CDLs de todo o Brasil, receberá convidados ilustres com know how em Copas do Mundo, representantes dos setores envolvidos e interessados no desen-volvimento profissional, integrando os jovens empresários cearenses em di-versas atividades, a fim de incrementar

a perspectiva desses empreendedores e multiplicar seus conhecimentos. Esta é uma oportunidade única para

quem sabe que, nos negócios e na vida, não há tempo a perder!

Esta é uma oportunidade única para quem sabe que, nos negócios e na vida, não há tempo a perder!

as empresas, microempresas e também os empreendedores individuais, para que eles possam realizar negócios e, principalmente, desenvolver seus em-

economia foram mapeados: agronegó-cio, madeira e móveis, vestuário, ser-viços, comércio varejista, construção civil, turismo, produção associada ao

turismo (artesanato, cultura, entre outras atividades) e tecnologia da informa-ção. “É preciso capacitar

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Page 22: Associativismo: Junção de forças,certeza de sucesso

Layout ideal para lojasDicas práticas para uma boa distribuição dos produtos em uma loja varejista

ESTOQUE

Por Caio Camargofalandodevarejo.blogspot.com

Quem não quer seu ponto de venda mais atraente? O layout ideal para uma loja é um dos

maiores desafios para os varejistas. O layout padrão pode ser aplicado

em qualquer tipo de varejo ou qualquer tipo de canal, pois não considera o pro-duto em si, mas o comportamento do consumidor e como este reage ao espa-ço físico da loja. Com ideias simples, o lojista pode modernizar sua loja.

Vitrines e respirosA vitrine é o primeiro contato do

cliente com a loja: é seu cartão de vi-sitas. Principalmente para lojas de rua, de perfil tradicional, é nessa primeira parte da loja que estão os chamarizes, as “iscas” para atrair os clientes que ficam nesta parte da loja. Para lojas de perfil popular é como se fosse uma exten-são da rua, do modo mais convidativo possível para que o cliente “entre sem perceber”. Em alguns casos, os lojistas inclusive expõem os produtos o mais

próximo possível da calçada para criar este efeito.

Para lojas mais recuadas da rua, como as que possuem estacionamento, deve-se ter cuidado com as mercadorias expostas, posto que o cliente entrará na loja, muitas vezes, sem perceber estas mercadorias.

Produtos de compra por impulsoEssa é a parte na qual o cliente já se

encontra “dentro” da loja. Entretanto, ele ainda não “percebeu” a loja.

Normalmente os produtos de venda por impulso, ou algumas ofertas, ficam nessa parte. Também são oferecidos aos clientes produtos ou departamentos novos, pois no primeiro contato pro-cura-se “orientar” o cliente a comprar os novos produtos e a se interessar por essas novidades.

Nessa zona é comum também se en-contrar os caixas de pagamento e saída (check-outs). Por isso, uma alternativa é colocar “produtos de compra por im-pulso”, pois é no momento de saída que estes tipos de produtos são comprados.

Zona de cogniçãoEssa é a parte que seu cliente “real-

mente está” em sua loja. É nesse setor que se deve colocar os principais pro-dutos que o cliente demora um tempo maior para escolher. Nesse setor fica-rão também os principais serviços que a loja oferece, principalmente, serviços que permitam um atendimento mais confortável e um momento mais agra-dável, como lanchonetes, cafés, mesas de atendimento, financeira, etc.

Produtos de destinoNa última parte ficam os produtos

de destino da loja. Mas o que são produ-tos de destino? São exatamente aqueles produtos “essenciais” da loja, os quais os clientes saem de casa em busca deles. Um exemplo é como a velha história do pãozinho colocado no fundo de um su-permercado. Essa tática faz que o clien-te percorra toda a loja, até chegar ao produto que ele busca. Assim, no meio do caminho, haverá a possibilidade de oferecer outros produtos e possibilitar a venda de alguns que ele não tinha in-tenção inicial de comprar.

Para alguns tipos de varejo, os pro-dutos de destino necessitam de uma melhor logística e, por consequência, uma melhor localização na loja, dada sua alta rotatividade. Nesse caso, o melhor a fazer é também localizá-los, quando houver, próximo à entrada do depósito.

RotatividadeUtilizando esse layout padrão, é pos-

sível criar soluções para diversos tipos de formatos. Todo layout deve ser estudado à exaustão, de modo que não restem dú-vidas quanto à localização de mercado-rias. Entretanto, este não somente pode, como deve, ser constantemente revisto e, se necessário, alterado de modo a criar uma loja sempre dinâmica.

Vitrines e respiros

Produtos de compra por

impulso

Zona de cognição

Produtos de destino

Como Fazer

CONJUNTURA DO COMÉRCIO setembro 2011 21

Page 23: Associativismo: Junção de forças,certeza de sucesso

Identificação do Objetivo

Análise do Ambiente

Definição do Mercado-Alvo

Definição da Estratégia de

Posicionamento

Definição do Composto

de Marketing

Desenvolver Plano de Ação

com Orçamentos

Definição dos Indicadores de Desempenho

Um modelo prático e eficaz de plano de marketing

É indispensável planejar. Somente por meio do planejamento formal é possível compartilhar objetivos

e estratégias organizacionais. É semelhante ao provérbio chinês “nenhum vento ajuda o barco que não sabe para onde ir”.

Em grandes empresas é comum a existência de um Plano Estratégico Corporativo, a partir do qual são definidos os Planos Táticos das áreas funcionais: finanças, recursos humanos, produção, marketing, dentre outras. Já nas médias e pequenas organizações o Plano de Marketing aparece como plano único, norteando todas as suas ações estratégicas.

O Plano de Marketing envolve dois grupos de decisões: as estratégicas e as táticas. As decisões estratégicas referem-se ao mercado em que a empresa pretende atuar e a imagem, ou posicionamento, que pretende adotar. As decisões táticas, por sua vez, referem-se aos produtos, aos preços, às formas de distribuição e às formas de comunicação da empresa com o mercado.

Vejamos, separadamente, cada etapa de um Plano Mercadológico:

identificação do objetivo – diz respeito aos resultados que se pretende alcançar por meio de ações que serão implementadas. Os objetivos podem ser expressos em vendas, faturamento, lucratividade, quantidade de clientes, dentre outros.

definição do mercado-Alvo – alude à identificação das características dos clientes efetivos para quem a empresa deverá vender. Todas as decisões de produto, preço, distribuição e comunicação deverão ser tomadas em função do perfil do público-alvo. A utilização de pesquisa de mercado é útil e aconselhável nesse momento.

Análise do Ambiente – conhecer o ambiente em que está inserida proporciona à empresa a possibilidade

O Plano de Marketing envolve dois grupos de decisões: as estratégicas e as táticas.

desenvolver Plano de Ação com orçamentos – esse é o momento da definição de cada ação, do responsável por ela, do orçamento e do prazo que terá para desenvolver a ação.

definição das Formas de Controle e dos indicadores de desempenho – esse é o momento de definir indicadores numéricos para medir o andamento das ações e seus reais benefícios para a empresa. A falta dessas medidas de controle e desempenho geram dificuldades comumente encontradas durante a implantação dos planos, como orçamentos estourados, prazos não cumpridos e metas não alcançadas, só para citar alguns.

Muitas vezes, as organizações optam pela presença de consultores externos para desenvolver e acompanhar a implantação do plano de marketing que, para ter sucesso, exige o envolvimento de grupos estratégicos, de colaboradores que liderem a implantação das ações e do comprometimento de todos para a sua efetiva execução.

Cláudia Buhamra. Professora de Marketing da UFC/FEAAC. Sócia da Buhamra & Romero Soluções Estratégicas. [email protected]

de desenhar ações que a capacitem para evitar ameaças e aproveitar oportunidades oferecidas pelo ambiente.

definição da estratégia de Posicionamento – Conhecido o objetivo, o mercado-alvo e o ambiente, a empresa define a imagem institucional e de produto com a qual deseja estabelecer-se no mercado.

definição do Composto de marketing – Esta etapa diz respeito às decisões táticas referentes a produtos, preço, distribuição e comunicação da empresa com seu mercado. Dependendo do tamanho da empresa é possível desenvolver um composto para cada produto, ou linha de produto, da organização.

Cláudia BuhamraAprendendo na Prática

Etapas de um Plano de Marketing

22 CONJUNTURA DO COMÉRCIO setembro 2011

Page 24: Associativismo: Junção de forças,certeza de sucesso

CHEQUE GARANTIDO CDLAUMENTE A SEGURANÇA DE SUAS VENDAS EM CHEQUES

CHEQUE GARANTIDO CDL: ESSE COMPENSA!

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COMO FUNCIONAA empresa consulta o cheque e fica sabendo, na hora, se ele será garantido. Se houver algum problema de compensação, o valor é ressarcido pela CDL. O serviço atende empresas de todas as áreas e portes que recebem cheque como forma de pagamento, tanto à vista como pré-datados.

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INTELIGÊNCIA

E MAIS: O Banco do Brasil antecipa os valores dos cheques, a taxas especiais de descontos, a partir de 1,3% a.m.*

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