associação de solidariedade social dos trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. afinal,...

36
Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e Reformados da EDP e da REN N.º 46 2.º trimestre 2019 EDITORIAL Homenagem aos associados que completa- ram 25 anos de antiguidade São mais de sete dezenas os associados que este ano completaram 25 anos de antiguidade. A homenagem que lhes prestamos é um ato simbólico mas muito sentido que passa pela atribuição de um diploma que regista a Assembleia Geral de 28 de março: Aprovado o Relatório e Contas de 2018 pág. 18 De acordo com a convocatória oportunamente divulgada, reuniu-se, no pas- sado dia 28 de março, a Assembleia Geral da arep para apreciar e deliberar sobre o Relatório e Contas de 2018. A nossa Força ... ou a estranheza de Francisco Lopes Cabaço! C onversamos amiúde. Ele é um grande amigo da arep. Acre- dita muito na nossa associa- ção, sabe que por aí se alimenta este sentimento de pertença a uma co- munidade que partilhámos na nos- sa vida profissional; e sabe também o quanto nos esforçamos por estar atentos aos colegas mais fragilizados. Falo do Francisco Lopes Cabaço que, com regularidade, nos anima com a generosidade das suas palavras elogiosas. Ele acompanha de perto a ativida- de da arep e, uma vez ou outra, já tem beneficiado o informarep com as suas reflexões. Na nossa última conversa apareceu-me algo estra- pág. 2 33.º Aniversário da arep pág. 36 Muito obrigado S im, é nossa obrigação reconhecer e agrade cer o gesto generoso dos nossos associados que autorizaram a Autoridade Tributária a transferir 0,5% do seu IRS para a arep. Saiba qual o montante trans- ferido este ano. pág. 14 Mais de três centenas e meia de associados deram os parabéns à arep pág. 36

Upload: others

Post on 21-Jul-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

1

2.º trimestre | 2019 | informarep

Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e Reformados da EDP e da REN

N.º 462.º trimestre

2019

EDITORIAL

Homenagem aos associados que completa-ram 25 anos de antiguidadeSão mais de sete dezenas os associados que este ano completaram 25 anosde antiguidade. A homenagem que lhes prestamos é um ato simbólico masmuito sentido que passa pela atribuição de um diploma que regista a

Assembleia Geral de 28 de março: Aprovado oRelatório e Contas de 2018

pág. 18

De acordo com a convocatória oportunamente divulgada, reuniu-se, no pas-sado dia 28 de março, a Assembleia Geral da arep para apreciar e deliberarsobre o Relatório e Contas de 2018.

A nossa Força... ou a estranheza deFrancisco Lopes Cabaço!

Conversamos amiúde. Ele é umgrande amigo da arep. Acre-dita muito na nossa associa-

ção, sabe que por aí se alimenta estesentimento de pertença a uma co-munidade que partilhámos na nos-sa vida profissional; e sabe tambémo quanto nos esforçamos por estaratentos aos colegas maisfragilizados.Falo do Francisco Lopes Cabaço que,com regularidade, nos anima com agenerosidade das suas palavraselogiosas.Ele acompanha de perto a ativida-de da arep e, uma vez ou outra, játem beneficiado o informarep comas suas reflexões. Na nossa últimaconversa apareceu-me algo estra-

pág. 2

33.º Aniversário da arep

pág. 36

Muito obrigado

Sim, é nossa obrigaçãoreconhecer e agradecer o gesto generoso

dos nossos associados queautorizaram a AutoridadeTributária a transferir 0,5%do seu IRS para a arep.Saiba qual o montante trans-ferido este ano.

pág. 14

Mais de três centenas e meia de associadosderam os parabéns à arep

pág. 36

Page 2: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

2

FICHA TÉCNICA

Manuel Martins

Boletim trimestral da arep | Ano XI – N.º 46 |2.º trimestre | 2019Edição: Direção Central da arep | Diretor: Manuel Martins | Redação: António Garcia, Fernando Raminhos (DLS),J. Rosendo Lemos (DLC), José Marques (DLP), Armando Jesus Branco (DLL) | Secretária de redação: Elisabete Saleiro |Maquetização e paginação: Fátima Baptista, Manuel SilvaDepósito legal n.º 178613/16| Tiragem: 7 000 exemplares | Distribuição gratuita

arep - Rua Barata Salgueiro, 28 – 2.º 1250-044 Lisboa | NIPC 501 693 238 | Tel. 210 017 473 | arep.dc@ gmail.com

JÁ ESTEVE AQUI?A monumentalidade de Belém - Parte II 3-4QUEM SÃO OS VOLUNTÁRIOS DA arepAntónio Seguro Canas: um tesoureiro queama o campo e a atividade agricola 5CORREIO DO ASSOCIADO 6-7TRIBUNA arepCentro de Formação de Sacavém: crónicade Henrique Pinto 8Tempos Modernos: As grandes revoluções industriais 9-10QUEM SÃO OS ASSOCIADOS DA arepMaria de Lurdes Coelho: uma portuguesaque viveu a saga do império 11AÇÃO SOCIALAcompanhe o desenvolvimento dasnossas iniciativas 12-13NOTÍCIAS… que também interessa conhecer 14-15ASSOCIADOS FALECIDOSNotícias que damos com muito pesar 15CURIOSIDADES ENERGÉTICASCrónica de Lucena Ferreira 16LUGAR À POESIAUm poema que eu amo: as escolhasde Amélia Novo 17NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DO PORTO 18-20NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE COIMBRA 21-22NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE LISBOA 23-27NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE SETÚBAL 28-30FALA O SR. DOUTORInsuficiência Cardíaca 31NOVOS ASSOCIADOSBem-vindos 32UMA VEZ POR MÊS 33CONTACTOS ÚTEIS 34ECOS DAS NOSSAS EMPRESAS 35

nho, irritadiço. Logo ele que é o campeão da serenida-de. Tinha um desabafo a fazer e fez: leu as últimas esta-tísticas dos associados e não percebia a diminuição donúmero no final de 2018, depois de tantos anos sempreem crescimento. Queria uma explicação e tentei dar-lha:as saídas são de facto em número muito elevado porforça da lei natural da vida (o nível etário dos nossosassociados aisso conduz!),e as novasadesões nãocompensamessas saídas,em 2018. Dis-se-lhe que erao resultadoque já receávamos porque a desaceleração do cresci-mento dos últimos anos, tal indiciava.- E que fizeram para contrariar essa tendência? Dispa-rou ele.Lembrei-lhe o que temos anunciado abundantemente,quer no informarep, quer no site. E assegurei-lhe que osnúmeros de 2018 só vieram reforçar a nossa determina-ção em convencer os colegas que ainda não são associa-dos. Afinal de contas a taxa de associatividade é ainda muitobaixa! E cabe-nos a nós, dirigentes, voluntários e atuaisassociados, a responsabilidade de encontrar arte e enge-nho de levar a mensagem da arep àqueles nossos colegas.A estranheza, Francisco Lopes Cabaço resumiu-a assim:se se conhece a arep e se valoriza positivamente o tra-balho que tem desenvolvido, o que pode justificar queos colegas não se juntem a esta Comunidade? Tem ra-zão este amigo. Mas é entre nós que devemos encon-trar a resposta: mais iniciativas, melhor comunicação!Porque, concluo eu, a força de uma instituição mede-sepela sua capacidade de mobilização e pelo trabalho quedesenvolve. E isto anda tudo ligado: a qualidade do traba-lho, a comunicação, motivam e potenciam a mobilização.Acredito que não nos faltarão forças para dar FORÇA à arep.

se se conhece a arep e sevaloriza positivamente otrabalho que tem desenvol-vido, o que pode justificarque os colegas não se jun-tem a esta Comunidade?

EDITORIAL

Page 3: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

3

2.º trimestre | 2019 | informarep

JÁ ESTEVE AQUI?

Continuação do percurso pela zona ocidental de LisboaA monumentalidade de Belém - Parte II

Para finalizar este percurso e partindo da Torre deBelém, atravessamos o belo jardim da Praça Afon-so de Albuquerque, podendo admirar a magnitu-

de do Mosteiro dos Jerónimos. Gostaríamos de come-

çar por referir que, no início do século XV, esta zona in-tegrava uma pequena aldeia denominada Restelo quefoi crescendo sob o impulso do comércio marítimo e daprodução naval e viria a ter grande importância estraté-gica, apresentando-se posteriormente como um gran-de porto comercial e de abrigo para os navegantes. En-tretanto tal crescimento não foi acompanhado pelo de-senvolvimento das infraestruturas necessárias, o quetornava esta população já massacrada pelas dificulda-des em alto mar, mais vulnerável às doenças. Para su-prir todas estas carências, em 1452, o Infante DomHenrique ordenou a construção dos serviços de canali-zação de água, casas para habitaçãoe terrenos para produção agrícola.Paralelamente, mandou construirtambém uma pequena igreja,Ermida de Santa Maria de Belém,onde os grandes navegadores comoPedro Álvares Cabral e Vasco daGama, entre outros, faziam vigíliasantes de partirem para as suas gran-des viagens.Em 1496, antes da descoberta docaminho marítimo para a Índia, o reiD. Manuel I solicita à Santa Sé auto-rização para mandar erigir um gran-de mosteiro no lugar daquela peque-na ermida. Autorização concedida,após a chegada de Vasco da Gama

da Índia, foram iniciadas as obras de construção desteMosteiro - o Mosteiro dos Jerónimos - nos primeirosanos de 1500, mas dada a grandiosidade e riqueza dasua execução, dirigida por um conjunto notável de ar-

quitetos e mestres de obras, as quais seprolongaram por mais de cem anos, e fo-ram sendo financiadas pela Casa Real comas verbas provenientes do comércio com oOriente.O seu estilo arquitetónico dominante é omanuelino, mas convivem outros estilos,como por exemplo na capela-mor, que éde cariz maneirista. Em 1983, tal como aTorre de Belém, foi considerado Patrimó-nio Mundial pela UNESCO e em 2007 foieleito como uma das 7 maravilhas de Por-tugal. Nele se encontram sepultados vári-os reis, rainhas, o grande navegador Vascoda Gama e notáveis escritores (AlexandreHerculano e Fernando Pessoa) bem comoo poeta Luís de Camões. Este monumento,

estritamente ligado àCasa Real Portuguesae à epopeia dos Des-cobrimentos, foi des-de sempre conside-rado um dos símbo-los da nação.Um pouco mais àfrente, encontramos o Palácio de Belém, hoje sede daPresidência da República Portuguesa, que foi mandadoconstruir pelo fidalgo D. Manuel de Portugal, no séc. XVI,dada a proximidade do Mosteiro dos Jerónimos e a be-

foi considerado (O Mostei-ro dos Jerónimos, em 1983)Património Mundial pelaUNESCO e, em 2007, foieleito como uma das 7 ma-ravilhas de Portugal

Mosteiro dos Jerónimos

Palácio de Belém

Page 4: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

4

(Trabalho de pesquisa da associada Elisabete Saleiro)

leza deste sítio. Mais tarde, na primeira metade do sé-culo XVIII, é comprado por D. João V aos Condes deAveiras então seus proprietários. A Família Real passaaqui largos períodos do ano, dada a proximidade da praia

e o sítio ser propí-cio aos jogos daCorte. Curiosa-mente, é aqui quese encontra D.José no dia emque o Terramotode 1755 arrasagrande parte de

Lisboa, tendo a Família Real sobrevivido a esta devasta-ção . Com receio da repetição deste abalo, o Rei decideficar a residir em tendas montadas no jardim do Palácio.É aqui que o Marquês de Pombal tomará as primeirasmedidas de reconstrução da cida-de de Lisboa. Em 1886, D. Carlos eDona Amélia (herdeiros da Coroa)vêm viver para este palácio após oseu casamento. Proclamada a Re-pública, Teófilo Braga utilizará aPalácio para assinar documentos ereceber destacadas individualida-des, sendo Manuel de Arriaga o pri-meiro Presidente a residir aqui. Junto ao Palácio, foi criado em1905 o antigo “Museu dos CochesReais” por iniciativa da RainhaDona Amélia, com o objetivo dereunir, conservar e apresentar aopúblico uma importante coleção deviaturas pertencentes à Casa Real.Foi escolhido o antigo PicadeiroReal que, depois de adaptado, aco-lheu esse acervo constituído por

Coche dos Oceanos, Sec. XVIII,usado na entrada triunfal em

1716 pelo EmbaixadorPortuguês em Roma.

coches e carruagens reais relativos ao perí-odo compreendido entre o século XVI e oséculo XIX, e ainda outros acessórios de ca-valaria e alguns instrumentos musicais daCharamela Real.Com a implantação da República este acervoaumentou com a vinda de mais um conjuntode viaturas da extinta Casa Real e outras per-tencentes à Igreja. A partir de 1911, passou adesignar-se Museu Nacional dos Coches. Como desenvolvimento turístico e o aumento devisitantes foi necessário criar novos serviços eespaços de apoio. Dada a exiguidade do espa-ço e depois de algumas medidas tomadas parasolucionar o problema, em 2008, por resolu-ção do Conselho de Ministros, foi decidida aconstrução de um novo edifício, mesmo emfrente à Fundação EDP, que viria a acolher a

coleção de viaturas do antigo museu. O Museu Nacional dosCoches divide-se atualmente entre o novo edifício em Beléme o antigo, no qual ainda se podem apreciar alguns coches eberlindas e a galeria de pintura da família Real. Acolhe tam-bém a realização de eventos no seu tão bonito espaço.Esta pequena viagem dentro da cidade de Lisboa, revelou-nos o quão significativa foi esta zona na vivência de reis,nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível,à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando a sua paisa-gem, mas permanecendo sempre parte da nossa História,contada através dos belos monumentos aqui erigidos quenos revelam a vida de tantos portugueses pertencentes atodas as classes sociais os quais, uns com o seu poder, ou-tros com a sua força empreendedora, e muitos com a suaforça de trabalho aqui deixaram a sua marca.

Antigo Picadeiro Real

Esta pequena viagemdentro da cidade de Lis-boa, revelou-nos o quãosignificativa foi estazona na vivência de reis,nobreza, clero e povo

Page 5: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

5

2.º trimestre | 2019 | informarep

QUEM SÃO OS VOLUNTÁRIOS DA arep António Seguro Canas: Um tesoureiro que ama o campo e a atividade agrícola

António Seguro Canas, nasceu em janeiro de 1949no lugar das Carvalhosas, freguesia de Torres doMondego, concelho de Coimbra, lugar onde ain-

da reside.Fez a instrução primária na Escola das Carvalhosas.Frequentou o Liceu D. João III, e concluiu o 7º ano (anti-go 3º Ciclo), em 1970, no Liceu D. Duarte, em Coimbra,já na qualidade de trabalhador-estudante.Fez toda a sua carreira profissional em Coimbra. Primei-ro como funcionário público na Comissão Venatória Re-gional do Centro onde desempenhou funções de escri-turário entre 1968 e 1970.Cumpriu o Serviço Militar Obrigatório, tendo sido mobi-lizado para Angola onde fez uma comissão de serviço,entre agosto de 1971 e outubro de 1973, na Zona Mili-tar Leste.Foi admitido na Companhia Elétrica das Beiras, em fe-vereiro de 1974, para o Departamento de Obras e Ma-teriais. Transitou depois para o Departamento deEconomato e veio a concluir a sua atividade profissionalno Departamento de Orçamento e Tesouraria em de-zembro de 2001.É associado da arep desde novembro de 1999 com onúmero 3580. Foi eleito para o cargo de Tesoureiro daarep/DLC, para o triénio de 2014/2016. Viria a serreconduzido nas eleições subsequentes, razão pela qualainda desempenha as mesmas funções.Acompanha regularmente as atividades da arep, parti-cipando em eventos e em reuniões onde são tomadasas decisões relacionadas com a atividade da Associação.Quanto à forma de funcionamento da arep/DLC, referecom satisfação que ela traduz na prática uma das suasmáximas preferidas: “uma equipa não é um grupo de

pessoas que trabalham juntas, mas sim um grupo depessoas que confiam umas nas outras”Vive no campo e ama a natureza - uma das suas ocupa-ções/passatempos preferida é a atividade agrícola.Gosta de viajar, lê sempre que possível e procura acom-panhar as notícias do País e do Mundo através da TV eda Internet.A justiça ou a falta dela assim como os maus tratos aomeio ambiente são algumas das preocupações que oapoquentam.

VOLUNTÁRIO: QUEM É?

O voluntário é o indivíduo que, de forma livre, desinteressada e res-ponsável, se compromete, de acordo com as suas aptidões próprias eno seu tempo livre, a realizar ações de voluntariado no âmbito de umaorganização promotora.

Lei n.º 71/98 de 3 de novembro

Page 6: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

6

CORREIO DO ASSOCIADO

“Exmº SenhorPresidente da Direção Nacional da arepCc/Presidente da Delegação da arep-Centro-Coimbra

É com muito prazer que além de apresentar os meuscumprimentos a todo o executivo da arep, também asminhas saudações associativas e parabéns de 33º ani-versário.”

Nota de Redação: Este nosso associado fez acompa-nhar a sua mensagem com um belo artigo do qual,por razões de espaço, nos vimos obrigados a limitar àspassagens seguintes:

O Associativismo Social, Cultural e RecreativoAs Gerações por imperativo da Lei natural, vão-se reno-vando e sucedendo-se, que antes de completada a suaaprendizagem, são injustas, ignorando as canseiras, aslutas, os sacrifícios e a dadivosidade de aqueles que asprecederam e lhes legaram o muito ou relativo bem-es-tar, topado na hora do seu surgimento.Raro conhecem ou lembram os nomes dos que esque-cendo-se muitas vezes de si próprios, se devotam a criare desenvolver a Sociedade, que Elas irão prosseguir.A responsabilidade pelo desenvolvimento de uma cul-tura cívica e social não se esgota só nas instituições for-madas somente com estas finalidades. Também elasconstituem espaços favoráveis à reflexão e aplicação deprincípios fundamentais da convivência coletiva nas so-ciedades democráticas. Contribuem para um ambienteadequado à aprendizagem e para o exercício ativo daparticipação cívica, num quadro de uma formação quese processa ao longo da vida, em contextos formais enão formais.

(...) são as grandes e principais obreiras das mais váriasmanifestações de ajuda e auxílio, para com aqueles quese orgulham de pertencer, como associados, num cum-primento de atividades ao seu dispor, congregando e mi-nistrando também a formação intelectual, e comocatalisadoras de ações comunitárias, encontram-se porisso imbuídas nos próprios parâmetros da cultura sociale do auxílio.(...)O voluntariado é o conjunto de ações de interesse soci-al e comunitário, realizadas de forma desinteressada porpessoas, noâmbito dep r o j e t o s ,programas eoutras for-mas de in-te r ve n çã oao serviçodos indivídu-os, das famí-lias e da co-munidade,desenvolvidos sem fins lucrativos por entidades públi-cas ou privadas, onde se inclui a arep.Neste contexto, tem-se como o Voluntário o indivíduo /aque de forma livre, desinteressada e responsável se com-promete, de acordo com as suas aptidões próprias e noseu tempo livre, a realizar ações de voluntariado noâmbito de uma organização promotora, existindo paratodos os efeitos legislação própria.Como alguém sabiamente sentenciou que “a memóriaé a faculdade do esquecer”, é justíssimo mesmo que seescreva algo sobre estas organizações ao serviço da cul-tura, do bem servir social, bem como uma proteção dig-na de vivência.De toda esta contextualização, encontra-se a nossa que-rida arep, que ao perfazer o seu 33º aniversárioininterrupto, tem dentro dos seus órgãos sociais (geral),companheiros capazes não só de orientar como efetuare fazer perpetuar, as mais concertadas evoluções, quersocial, cultural, recreativa e porque não humanitária?Na impossibilidade da minha presença, razões inadiáveisfamiliares, no próximo dia 16 junho 2019, a todos estescolegas que de uma forma altruísta, vincam os seus su-blimes propósitos de ajuda e auxílio, assim como entre-ga e partilha.

BEM HAJAM E PARABÉNS SINCEROS PELO 33º ANIVER-SÁRIO”

O informarep publica nesta secção as mensagens quenos fazem chegar os nossos associados. Fazêmo-locom muito gosto, reservando-se a redação o direitode as limitar ao essencial, em função da sua extensãoe relevância para a vida da arep.

De toda esta contextualização,encontra-se a nossa queridaarep, que ao perfazer o seu 33ºaniversário ininterrupto, temdentro dos seus órgãos sociais(geral), companheiros capazesnão só de orientar como efetuare fazer perpetuar, as mais concer-tadas evoluções

Fernando Rufino Leitão Neto, Pocariça

Page 7: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

7

2.º trimestre | 2019 | informarep

CORREIO DO ASSOCIADO Nota da Redação: de um nosso associado e grandeamigo da arep, cuja identificação omitimos, pelo res-peito a que nos obriga o seu sofrimento, a sua genero-sidade e, sobretudo, a sua vontade, aqui publicamosalgumas passagens da sua mensagem, deixando ex-pressa a nossa solidariedade e a nossa gratidão peloseu gesto e pela generosidade das suas palavras.

Creio que desde Janeiro de 2017 que não apareço,não tenho dado notícias, enfim, pareço alheadoda arep e dos Amigos, que tanto estimo... Não me

vou queixar da idade, da saúde, etc.. Mas já naquela datavinha a viver uma situação muito crítica... (...)O meu Amigo não tem nada a ver com isto, mas perdoe-me o abuso, e creio que não levará a mal porque sem-pre ajuda a aliviar o sofrimento que nos vai na alma... (…)Não é preciso, mas venho manifestar-lhe a minha grati-dão pela sua inultrapassável dádiva à AREP, que só umaPessoa com muito Amor ao Próximo e com capacidadesmuito difíceis dereunir pode atin-gir.Também aprovei-to para, de algu-ma forma, meredimir das mi-nhas faltas: felici-tações formula-das pelos meusaniversários a que não respondi, o envio do Diploma dos25 anos de Associado (…) bem como do belo azulejo emrepresentação do Museu de Eletricidade, em Lisboa,(que coloquei perto da Serigrafia que me foi oferecidapela EDP e que mandei emoldurar) Museu para cujo ar-ranque (o grande obreiro, nesse tempo, foi e Eng.º Má-rio Mariano), também dei algum contributo.Meu Amigo Dr. Manuel Martins: peço-lhe, na medidado possível, que apresente o meu RECONHECIMENTOA TODAS AS PESSOAS QUE DÃO O SEU CONTRIBUTOpara que esta ASSOCIAÇÃO funcione, tendo atingido umnível tão elevado e tão difícil de lá chegar que é de lou-var, mas que é quase impossível de manter sem o seuprecioso e persistente contributo.Era bom que que a ação desenvolvida pela AREP fosse com-preendida e acarinhada pelo Sócios e, especialmente, porquem ainda o não é e tem condições para o poder ser,tanto os muitos já na reforma, como especialmente os Tra-balhadores ainda no ATIVO. A Solidariedade é uma atitudetão Nobre, e é pena que vá desaparecendo!

“Sr. Dr. Manuel Martins,Venho por este meio e ainda que tarde, agradecer aoSr. Dr. e a toda a sua equipa os parabéns pelo meuaniversário. Não que tivesse esquecido de o fazer, poisa nossa associação não esquece os seus, mas pormotivos de saúde graves (…)Tenho realmente duas filhas maravilhosas presentestodos os dias, mas telefonicamente. Têm as suas vidas,não moram nem trabalham aqui, muito pouco tempodisponível (…)Resta-me agradecer a gentileza que teve em me“parabenizar” e louvo muito o vosso trabalho.”

Ana Maria Duarte, Porto

“À arep.Venho agradecer a gentileza dos votos de Parabénsque muito apreciei.Aproveito para reconhecer e incentivar o bom traba-lho que têm realizado em prol dos mais fragilizados.Cumprimentos”

António Pedro Maria O‘Connor Shirley

Era bom que que a açãodesenvolvida pela AREPfosse compreendida eacarinhada pelo Sócios e,especialmente, por quemainda o não é e tem con-dições para o poder ser

Envio uma transferência de 100.00€ para o FAS, maspeço-lhe para não inscreverem o meu nome nos diver-sos documentos, nem no informarep... (…)Aceite um Grande Abraço de Amizade e de Estima... (…)

Abril 2019

Page 8: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

8

TRIBUNA arep

Henrique Pinto

Centro de Formação de Sacavém: uma unidade que prestou um relevantíssimoserviço ao setor elétrico

Na sequência do início da grande reforma do nossosector de atividade, (início dos anos setenta do sé-culo passado com a criação da CPE – Companhia Por-

tuguesa de Eletricidade) e porque ao tempo os trabalhadores,todos os trabalhadores, eram, como sempre deviam ser tidos,uma mais-valia de todas e de cada uma das empresas para ocumprimento dos seus objetivos empresariais e obrigaçõessociais, foi necessário adotar uma prolongada, séria e profun-da política de movimentação do seu pessoal.Aproximava-se do fim o ciclo da construção das nossasprincipais barragens e com elas o aumento do consumode eletricidade. Assim, e porque o crescimentoeconómico do país impunha a necessidade doutras fon-tes de produção de energia, começaram a surgir as cen-trais termoelétricas e com elas a necessidade de pesso-al especializado para operar nesta nova tecnologia.Ao tempo já funcionava a CTO – Central da Tapada do Outeiro,na margem direita do Rio Douro, no Concelho de Gondomar,e estava em montagem, na margem direita do Rio Tejo, noConcelho de Alenquer, a CCG – Central do Carregado.Além doutros desenvolvimentos e reorganizações da empre-sa, as termoelétricas, pelas suas características tecnológicasao tempo, requeriam avultada e qualificada mão-de-obra, peloque foi adotada uma política de movimentação interna depessoal que facilitasse a libertação dos excedentes duns sítiose a sua colocação noutros em falta e ao mesmo tempo, acom-panhar essa movimentação de mão-de-obra, com formaçãoprofissional específica.Para isso foi concebido e posto a funcionar o Centro de For-mação de Sacavém, unidade que prestou à empresa e a todosaqueles que por lá passaram, um relevantíssimo serviço.Eu estive na abertura do Centro de Formação de Sacavém;foi em 1972 e fazia parte da turma do Primeiro Curso deOperadores de Bloco para Centrais Térmicas.Hoje, aqui neste trabalho, quero enviar a todos que por lápassaram um fraternal abraço. Recordo momentos de gran-

de afeto e solidariedade passados durante aqueles longose ansiosos meses de formação profissional, onde tambémentravam brinca-deiras como as dahora de almoço norefeitório, em que,com um grito dehumor “matam-me à fome”, logo oDiamantino corriacom mais uma ter-rina de sopa para amesa, ou aquela caminhada rua abaixo rua acima, com chuvamiudinha, dos nossos três camaradas vindos da CTO, ou aindao pavor com que o Gorjão assistia às inflamadas mas inócuasdiscussões da malta do norte entre si. Recordo, sobretudo, orespeito, a dignidade e a amizade reinantes. Por isso e com odevido respeito, aqui ficam os nomes dos responsáveis e dosformadores daquele Primeiro Curso de Operadores de Bloco.Responsáveis: Eng.º Líbano Monteiro // Eng.º Cabeçadas.Formadores: André Dantec, homem muito experiente namontagem e funcionamento de centros de formação noutraspartes do mundo, contratado à EDF – Eletricidade de França;Pina, jovem dinâmico e sempre bem-disposto, dos quadrosde pessoal do Grémio das Indústrias Elétricas; Delfina Vidal,Professora do Ensino Secundário, que na pujança da sua ju-ventude tornava menos sombrio o ambiente de homens àprocura duma vida melhor; Dra. Dulce Pessoa, nossa colega airradiar simpatia e carinho nos momentos bons e maus;Maldonado Gonelha, com toda a sua argúcia, dinamismo eclarividência, fazendo simples o que a ignorância complica; OMendonça e o Luís Caria, Engenheiros Maquinistas da Mari-nha Mercante, estes, mais próximos que os outros – eram jáda CCG donde muitos dos formandos vieram – destacadospara nesta ação nos falar da entalpia do vapor entre a fontequente e a fonte fria, da vaporização da água, do Barrilete, doVapor Sobreaquecido e Reaquecido, das Turbinas e do

Condensador, etc. etc.Só não me lembro e disso me penalizo, do nomedo nosso camarada dos quadros de pessoal dasoficinas de Sacavém a quem foi dada a tarefa danossa formação mecânica e de quem gozávamosduma extrema simpatia e rigor. Ajudem-me alembrá-lo para o homenagear como devo e ele me-rece.

Hoje, aqui neste trabalho,quero enviar a todos que porlá passaram um fraternalabraço. Recordo momentosde grande afeto e solidarie-dade passados durante aque-les longos e ansiosos mesesde formação profissional

(Subtítulo e sublinhados da responsabilidade doinformarep)

Page 9: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

9

2.º trimestre | 2019 | informarep

TRIBUNA arep Tempos Modernos – As Grandes Revoluções Industriais

É hoje frequente ver, ouvir e ler referências à 4ª Re-volução Industrial, cujos alvores estaremosvivenciando no presente e onde a inteligência arti-

ficial e a robótica são tantas vezes referidas até com al-gum temor.

Foi neste contexto que nos pareceu útil referenciar deforma simples os principais marcos tecnológicos carac-terísticos das três Revoluções Industriais anteriores, si-tuando-as no tempo e no espaço.No presente número do Informarep falaremos da 1ª e2ª Revoluções Industriais, para depois no próximo nú-mero concluirmos com a 3ª e a 4ª permitindo assim umainteressante visão de conjunto.

A 1ª Revolução IndustrialEste 1º passo marca a transição dos métodos ancestraisde produção artesanal, para a produção com a utiliza-ção de máquinas. Neste contexto temporal surgem no-vos processos de utilização do ferro; surge o uso siste-mático e industrializado da energia hidráulica e do va-por.O uso do carvão, como fonte de energia, foi a base parao desenvolvimento da máquina a vapor e da locomoti-va, determinantes no transporte de matérias primas,pessoas e mercadorias.Esta 1ª Revolução nos modos de produção em uso pe-los humanos teve início em Inglaterra e rapidamente seespalhou pela Europa Ocidental e Estados Unidos, situ-ando-se num período de tempo algures entre 1760 e1840.1764 – James Hargreaves – (UK)Inventa, constrói e utiliza a máquina de fiar hidráulica.1781 – James Watt – (UK)Patenteia a Máquina a Vapor rotativa: elemento fundamen-tal no sucesso desta Revolução Industrial, enquanto motor noacionamento de moinhos, fiações, tecelagens, fábricas de pa-pel e sistemas de transporte.1793 – Eli Witney – (USA)Inventa e coloca em utilização prática o Descaroçadorde Algodão: peça essencial e complementar no progres-so e avanço da nascente indústria têxtil.

1796 – Aloysios Senefelder – (Checoslováquia)Inventa a Litografia: constitui um passo enorme nos pro-cessos de impressão comercial.1804– Richard Trevithick; - 1812 – John Blenkinsop;-1814 – George Stephenson – (UK)Estes três criadores ingleses a partir do invento inicialaperfeiçoam e constroem as primeiras versões práticasda Locomotiva a Vapor sobre carris metálicos.1819 – O navio SAVANAH – (USA)Atravessa o oceano Atlântico, utilizando acionamentomisto: veleiro e rodas motoras acionadas por máquinaa vapor.1843 – Carlos Thuber – (USA)Desenvolve e constrói Máquina de Escrever, com carac-terísticas práticas.

A 2ª Revolução IndustrialEste período inicia-se na 2ª metade do século XIX (1850 – 1870) e termina no fim da 2ª Guerra Mundial (1939 –1945), envolvendo amplos desenvolvimentos nas indús-trias, da química, da eletricidade, do petróleo e do aço.A 2ª Revolução apresenta-se como um aperfeiçoamen-to e aprofundamento das tecnologias surgidas no de-curso da 1ª Revolução Industrial.O aperfeiçoamento dos processos de produção do aço,a construção de navios em aço movidos a vapor, o aper-feiçoamento e uso intenso da locomotiva, o desenvolvi-mento do avião, a refrigeração mecânica, a produçãoem massa de bens de consumo, a utilização da energiaelétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a in-venção do motor de combustão interna, a invenção dotelefone eletromagnético, são marcos fundamentais.Para lá da Inglaterra, nesta fase de grande investigaçãoe desenvolvimento tecnológico, participam intensamen-te a Alemanha, a França e os Estados Unidos.

Page 10: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

10

TRIBUNA arep 1876 – Alexander Graham Bell - (UK)Recebe patente americana pela invenção do Telefone.1882 – 1º Serviço Público de Iluminação a eletricidadeOs primeiros sistemas de distribuição de energia elétri-ca foram instalados em cidades europeias e americanasna década de 1880 para aplicações de iluminação públi-ca.1896 – Guglielmo Marconi – (Itália)Recebe patente britânica pela invenção da radio trans-missão sem fios.1897 – 1º Serviço Público de produção e distribuiçãode água clorada – (UK)Passo importante no uso seguro e global de um bemtão essencial como é a água potável.1908 – Produção e lançamento do automóvel FORD,Modelo T, - (USA)Revolucionou a indústria automobilística com a intro-dução da produção em série, em linha de montagem.1910 – Invenção do processo HABER-BOSCH – (Alema-nha)Síntese do amoníaco a partir do azoto e do hidrogénio,base para o fabrico de fertilizantes artificiais, peça fun-damental na garantia da produção alimentar para a po-pulação mundial.

1928 – 1ª Transmissão Televisiva – (USA)As transmissões regulares avançam nos Estados Unidosno final dos anos 30.1939 – 1º Avião a Jato a voar – (Alemanha)O fabricante alemão Heinkel constrói e ensaia em voo oTurbojato Heinkel He 178.

(sistematização e síntese do associado António Garcia)

0lha as três letrinhas apenasMãe, Mãe, Mãe, um chamamento constanteEnquanto se cresce, se brinca, se adoece,No turbilhão da vida que rola num instante.E, aí chegados, logo o chamamento esmorece!

Mas a Mãe está, resignada, atenta, resiliente,Porque o chamamento volta e sempre aconteceSempre que na dor se espera um colo quenteOnde o bálsamo do amor, incondicional, nãoarrefece

Porque do milagre da vida só ela sente, a Mãe,Que é parte do seu corpo, o que no colo temE a dor da cria, sua dor é também.

A quem aqui verseja, falta arte, mas não menteQuando, grato, exalta a condição de MãeE a todos exorta a um tributo permanente.

5 de Maio de 2019Francisco Lopes Cabaço

Maio – Homenagem às Mães ... e maio é todos os dias!

Dia 5 de maio, DIA DA MÃE, uma oportunidade parahomenagearmos todas as MÃES e, em particular, asMÃES desta nossa comunidade que é a arep. Veja nosoneto a homenagem bonita que lhes presta o nossoassociado Francisco Lopes Cabaço.

Page 11: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

11

2.º trimestre | 2019 | informarep

QUEM SÃO OS ASSOCIADOS DA arep Maria de Lurdes Coelho: Uma portuguesa que viveu a saga do Império e uma vidadifícil no regresso à Mãe-Pátria

Maria de Lurdes nasceu em Carrazeda de Ansiãese com 11 anos de idade ,na companhia de seuspais, emigrou para Angola onde, como tantos com-

patriotas nos-sos, viveu e feza sua luta pelavida. Após a in-dependênciaregressou aPortugal, jácom 44 anos,casada e com 4filhos, passan-do a residir emcasa de familia-res em Espi-nho.O regressonão foi fácil,s o b r e t u d onos primeiros

dois anos, tempo que decorreu até o seu marido encon-trar trabalho nos Serviços Municipalizados, posterior-mente integrados na EDP – situação que permitiu a Mariade Lurdes o acesso e adesão à nossa arep – cuja ajuda eapoio refere com gratidão.Perante as dificuldades inerentes ao recomeço de umanova vida, Maria de Lurdes lançou mão da sua capaci-dade e saber para a execução de bordados, atividadeque lhe permitiu contribuir para a subsistência da suafamília que, nessa data, já contava com 5 filhos.

Sempre muito ativa, logo que a vida lho permitiu, completouestudos que as dificuldades decorrentes da expatriação havi-am interrompido e frequentou um curso de pintura – a gran-de paixão da sua vida – o que lhe permitiu com regularidadeexecutar pintura em suportes variados – especialmente por-celanas, vidro e bordados. Trabalhos que muito ajudaram nosustento da suacasa.Viúva e apesardos desgostos,continuou a seruma pessoa ale-gre e lutadora,muito femininano cuidado quesempre dispen-sou à sua apre-sentação.Recorda com al-guma emoção eorgulho ter sidoconvidada para ira um programada RTP, onde fez aapresentação debordados seus,que foram muito elogiados.Gosta de referir que, no seu dia a dia, não se deixa iso-lar, mantendo uma atitude colaborante e participativanas atividades sociais e de convívio, promovidas entreoutros pela sua Junta de Freguesia.

TAMBÉM É ASSOCIADO? NÃO!?POR QUE ESPERA PARA SE JUNTAR A ESTA COMUNIDADE (*)?

A nossa força:5 663 assiciados em 31 de março

(*) - Encontre uma ficha de inscrição na página 32. Re-corte-a, preenche-a e remeta para a arep. Nós tratamosdo resto.

Page 12: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

12

Telefonemas de conforto

Associados Telefonemas

contactados realizados

Porto 16 28

Coimbra 19 57

Lisboa 108 138

Setúbal 3 9

Total 146 232

31-03-2019

Delegação

Telefonemas de conforto

Donativos para o FAS

Telefonemas e cartas de aniversário

Donativos para o FAS/arep até 31 de março de 2019

O apelo para reforçar o Fundo de Apoio Social da arep continua a ser correspondido. Agradecemos

a generosidade destes nossos associados e amigos: Donativo (€) Zulmira Afonso 40 José Manuel Marques 100

Total 140 Se pretender fazer um donativo, contacte a arep ou utilize o NIB 0035 0259 0000 4869 4303 1

Sozinhos em casa - Teleassistência

AÇÃO SOCIAL

Apoio Continuado

Apoio médico ao isolamento

Apoio Social - 1.º trimestre

Atribuído Adquiridopela arep pelo associado

Porto 4 1 5

Coimbra 5 - 5

Lisboa 16 8 24

Setúbal 6 - 6

Total 31 9 40

Número de utilizadores de teleassistência

em 31-03-2019

Delegação Total

Associados apoiados Situação em 31-03-2019

Delegação DLP DLC DLL DLS Total

Associados 18 12 33 7 70

Custo (€) 972 629 1 887 400 3 888

Apoio Continuado em 31-03-2019

Anos Delegação

Associados apoiados Valor (€)

No ano

Nesta data

2018 Total 40 - 71 487

2019

DL Porto 18 18 11 249

DL Coimbra 6 6 3 960

DL Lisboa 7 7 4 034

DL Setúbal 1 1 750

Total 32 32 19 993

No decurso do ano de 2018 a nossa arep conce-deu 221 apoios pecuniários que beneficiaram187 associados num valor que totalizou 114 000 euros.

No 1º trimestre de 2019, os números referentes à Ação Socialconstantes dos quadros seguintes confirmam que a arep nãodescura este desígnio fundamental do seu trabalho.Em 31 de março do presente ano a arep concedia já 133apoios que beneficiavam 119 associados com um custoque, nessa data, valia 24 000 euros.Refere-se ainda que a arep procedeu a uma revisão dos“Critérios para a atribuição de Apoio Continuado”, aaplicar a partir de 01.01.2019, da qual resultam subs-tanciais melhorias nos valores do apoio a atribuir a as-sociados para internamento em Lares, CuidadosDomiciliários e outos custos sociais.

Estamos Presentes - Aniversário da arepPara além dos apoios registados no 1.º trimestre pode-mos desde já anunciar que o Fundo de Apoio Social –FAS, por sua decisão de 27 de maio, aprovou a atribui-ção de Cartões de Compras – pelo 33.º aniversário daarep – a 68 associados, com valores que oscilam entreum mínimo de 160€ e um máximo de 350€, dependen-do da situação de cada um – totalizando uma despesade 16 990€, com a seguinte distribuição: DLP: 23 associ-ados; DLC: 16 associados; DLL: 23 associados; DLS: 6associados.

A arep não esquece os seus associados. No decursodo 1º trimestre cumprimentou afetuosamente porcarta e telefone 1 530 associados nas datas dos seusaniversários.

Page 13: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

13

2.º trimestre | 2019 | informarep

AÇÃO SOCIAL Balanço do Fundo de Apoio Social

FAS (Fundo de Apoio Social/arep) Balanço em 31-03-2019

Descrição Receitas (€)

Despesas (€)

Saldo (€)

Saldo (01-01-2019) 1 232 327

Apoio a associados 24 049

. Apoio Continuado 19 993

. Méd. no Isolamento 3 888

Sozinhos em Casa 169 1 208 278

Donativos 140 1 208 418

Saldo (31-03-2019) 1 208 418

NOVOS PROTOCOLOSApoio Domiciliário – All Day CareServiços de Apoio Domiciliário com vantagens e condiçõesespeciais para os associados da arep e seus familiares.A All Day Care coloca ao dispor dos Seniores, em suacasa, apoio adequado e personalizado, visando contri-buir em cada situação para a melhor qualidade de vidapossível. Desta forma se evita que as pessoas sejam afas-tadas do conforto e segurança do seu Lar e da presençaamiga e permanente dos seus familiares.O Protocolo prevê os seguintes descontos sobre a tabe-la de preços em vigor:- 15% para serviço superior a 40 horas semanais- 10% para serviço entre 15 e 40 horas semanais- 5% para serviço até 15 horas semanaisPara consulta mais detalhada aceder, no Site da arep, àárea de protocolos.

Contactos:e-mail: [email protected].: 933 674 766

Apoio Domiciliário – Humana Mente

A arep e a empresa Humana Mente assinaram Protoco-lo com vista à prestação de serviços no domínio dos cui-dados em saúde mental, seja em domicílio ou em am-bulatório, com vantagens e condições especiais para osassociados da arep e seus familiares:- Intervenção em cuidados paliativos – para pessoas(sem limite de idade) com doença avançada, progressi-va e incurável ou idosos em idade avançada;- Neuropsicologia e Reabilitação Neuropsicológica – parapessoas (sem limite de idade) com disfunção cerebral, de-corrente de condições relacionadas com a idade;- Gerontologia (avaliação, cuidados psicossomáticos eterapia ocupacional) – para idosos;O Protocolo prevê descontos sobre a tabela de preçosem vigor, aplicável aos associados e seus familiares.Para consulta mais detalhada aceder, no Site da arep, àárea de protocolos.

Contactos: Av. Duque de Loulé, 22, 4º, 1050-090 LisboaTel.: 915 046 634 e 216 011 779e-mail: [email protected]

“Escapatória à solidão”Mais uma Iniciativa em Construção!O Programa de Ação e Orçamento da arep para 2019,no âmbito das Novas Iniciativas Sociais, regista comoação nova a levar à prática um projeto que ali vem de-signado por “Escapatória à Solidão”, com as seguintescaraterísticas:Trazer ao convívio da comunidade arep associados quepela sua idade ou por sofrerem de mobilidade reduzida

estejam forçados a uma maior solidão e ao isolamento.A ideia subjacente a esta intenção visa proporcionar aestes associados momentos de atenção, solidariedade econtactos que avivem memórias de uma vida.Este objetivo – bonito - traduzia um desejo antigo daarep que até ao momento não tinha sido possível con-cretizar. Pois chegou a hora! E sob a forma de uma 1.ªação experimental, a Direção Central e a Delegação deCoimbra cooperaram na concretização deste objetivo,aproveitando a oportunidade de um evento concreto,prestigiado, com local e data fixada: a celebração doaniversário da arep, na Aguieira, em 16 de junho.Um grupo de 12 associados, nas condições referidas,alguns dos quais acompanhados por familiares partici-param no evento, tendo-lhes sido facultado transportena ida e na volta, e sempre acompanhados e apoiadospor voluntários, no decurso do evento.Foi bonito ver estes estimados associados com idades en-tre os 80 e os 94 anos, e oriundos de Coimbra, Leiria,Mealhada e Arganil integrados na festa arep, dialogandocom antigos colegas e amigos, vivenciando saudosas me-mórias de uma vida! Uma experiência trabalhosa mas quemuito nos animou. Vamos aperfeiçoar procedimentos eorganização e continuaremos a construção desta inicia-tiva para que colegas em situação de maior isolamentosintam a presença da sua associação.

Page 14: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

14

NOTÍCIAS

Consignação de 0,5% do IRSO nosso muito obrigado Uma vez mais temos que expressar aqui a nossa gra-tidão pelo gesto generoso dos nossos associados ao acei-tarem transferir 0,5% do seu IRS para a sua associação.O valor transferido pela Autoridade Tributária no iníciodeste ano, e relativo ao IRS de 2017, atingiu cerca de54 mil euros. É, como todos reconhecerão, uma verbamuito importante para a nossa associação e que se des-tinará ao reforço do seu Fundo de Apoio Social que as-sim permitirá encarar com mais tranquilidade as suasresponsabilidades futuras.

Velha Guarda das ex-CRGE: mais um al-moço convívio em ambiente de festaOs nossos colegas da Velha Guarda das ex-CRGE realiza-ram o seu 56.º convívio anu-al no passado dia 4 de maio.Desta vez o encontro reuniuquase duas centenas de parti-cipantes no restaurante “Quin-ta do Barata” em Gavião,Abrantes, espaço e serviço ex-celentes que proporcionarammomentos de agradável conví-vio.Para o evento, a organizaçãoteve a gentileza de convidar aarep que se fez representarpelo seu Presidente e que, naoportunidade, pôde dirigir-se aospresentes para lembrar a mensa-

EDP reconhecida como primeira Empresa efr (empresa familiarmente responsável) comnível de Excelência em PortugalNo âmbito da renovação da certificação efr – Empre-

sa FamiliarmenteResponsável – aEDP subiu 2 níveise passou a ser aprimeira Empresaefr com nível deexcelência, emPortugal.Numa comunica-ção divulgada pe-las várias pessoase entidades quecontribuíram para

gem da arep e convidar todos os que ainda não são associa-dos a juntarem-se à nossa associação.Aqui deixamos expressa a nossa gratidão à organizaçãodo evento.

este nível de excelência, Paula Carneiro da Direçãode Recursos Humanos da EDP, nota que “este reco-nhecimento é algo de que nos devemos orgulhar eserve de estímulo para irmos mais além na promo-ção de medidas de conciliação e igualdade”. E maisadianta: “a EDP acredita que a conciliação entre avida profissional e familiar é fundamental para seconseguir uma empresa mais competitiva e uma so-ciedade mais justa, baseada na flexibilidade, no res-peito e na igualdade de oportunidades”.A arep felicita a EDP por este reconhecimento e or-gulha-se de, com as suas iniciativas sociais, ter tam-bém contribuído para este nível de excelência.

Programa planear a reforma - EdpJobshop OcupacionalNo âmbito do Programa Planear a Reforma, a Universi-dade EDP organizou um Jobshop Ocupacional visando oesclarecimento e sensibilização de um conjunto de cole-gas em fase de passagem à situação de pré-reforma oureforma.A sessão decorreu em 07 de junho no Centro de Forma-ção de Sacavém e cobriu os seguintes temas:

- Voluntariado: Voluntariado EDP e Fundação EDP- Voluntariado Sénior

Page 15: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

15

2.º trimestre | 2019 | informarep

DELEGAÇÃO DO PORTO

DELEGAÇÃO DE COIMBRA

DELEGAÇÃO DE LISBOA

ASSOCIADOS FALECIDOS

DELEGAÇÃO DE SETÚBAL

Almeno José Macedo 2160Ângelo Silveira 38Armando Pereira Pedroso 2978Artur Falcão Pires 6249Basílio Rocha Martins Júnior 7143Emília Idalina Figueiredo 4338José Ferreira Melo 1395Manuel Celestino C. Pinto 2274Manuel João Fonseca Paiva 5154Manuel Pinto dos Santos 6472Maria Cecília Silva Pinto 1414Maria Filomena A. Dias 5688

Alfredo Henriques Oliveira 1384Armando Simões Fonte 965Francisco José Jesus Martins 2485Ilda Jesus 5680Joana Filipa Batista Moreira 7772João Carlos Serra Antunes 1063Joaquim Nunes Gonçalo 1181Jorge Orlando O. Cabral 4019José Barbosa 336Rosa Silva Ribeiro 7891Sebastião Abrantes Fernandes 7317

Ana Helena Vidal Janeiro 942Artur Franco N. Pichel 4920Aurélia D. Coelho Fonseca 6446Cesário António C. Ferreira 6287Eduardo Jesus Ferreira 3861Fernando Henrique P. Silva 9083Fernando José N. Rodrigues 3806Fernando Nunes Freches 969

Horácio Nabais Baldo 4000José Albertino M. Gomes 3325José Carlos Sá Vieira 5373José Certainho Valente 7686José Cunha Martins 1975José João Nobre Dias 2580José Lopes Silva Castilho 1896Manuel Nunes 1988Maria Amália F. Maurício 2145Maria Conceição Vaz Nunes 730Maria Cristina Rocha Prista 2358Maria Fátima G. Carrilho 5366Maria Helena Pereira Rico 2586Palmira Conceição Tavares 2986Rodolfo José S. Albuquerque 3691Rui Alberto Dias Coelho 1766

José Milharadas Chanoca 839Justino Batista Serra 1112Maria Amélia Cruz Oliveira 267

É sempre com grande pesar, eapresentando as condolênciasda arep às famílias e amigos,que damos conhecimento dosnomes dos nossos associadosque vão abandonando o nossoconvívio.

NOTÍCIAS- Associativismo: arep e Clube do Pessoal da EDP- Universidades Seniores: Olga Martinho- Empreendedorismo Sénior: Catarina Matos

Após o conjunto de exposições sobre os temas referi-dos o diálogo estendeu-se aos participantes, tornando-se assim possível uma frutuosa interação com esclareci-mento, sensibilização e troca de experiências – natural-mente úteis para quem agora vai iniciar uma nova emuito importante fase da sua vida.A arep fez-se representar pelo seu Vice-PresidenteAntónio Garcia.

Protocolo entre a arep e a ASSP - Associação de Solidariedade Social dos Professores

Vagas na Residência Sénior do PortoA Residência Sénior da ASSP, no Porto, tem presente-mente três vagos disponíveis. No âmbito do protoco-lo em vigor entre a arep e a ASSP, os associados even-tualmente interessados podem candidatar-se às re-feridas vagas, contactando diretamente a ASSP.No Porto - Praça General Humberto Delgado, 267Telf.: 222 032 049Em Lisboa - Serviços CentraisTelf.: 218 155 466 | 218 888 428

Page 16: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

16

CURIOSIDADES ENERGÉTICAS

No tempo em que não havia Despacho da Rede

Depois de ter terminado o serviço militar, na altu-ra obrigatório, iniciei a minha atividade profissio-nal, em junho de 1956, na Subestação do Zêzere,

em Castelo de Bode, da Companhia Nacional de Eletri-cidade, empresa na altura responsável pela Rede deTransporte.Comecei como adjunto do engenheiro-chefe, o Eng.ºQuinhones Godinho, embora dois anos depois o tenhasubstituído como responsável pela instalação.Para além da atividade inerente à própria subestação,conservação do equipamento e das linhas que dela de-

pendiam, e atu-ação em caso deavarias, haviauma outra tare-fa a cargo dosdois engenhei-ros residentes, agestão diária daprodução deenergia elétrica

nacional, assegurada pelas duas produtoras então exis-tentes na chamada Rede Primária: a HICA-Hidroelétricado Cávado, e a HEZ-Hidroelétrica do Zêzere.Quem está, neste momento, mais ou menos familiari-zado com a forma como a atual rede nacional de produ-ção e transporte é controlada a partir dum moderno sis-tema de despacho, localizado em Sacavém, com todo osofisticado complexo informático de equipamentos decomando e controlo, deve ficar algo admirado com aforma como a rede era gerida há quase setenta anos.Competia ao Repartidor Nacional de Cargas a gestãoda Rede Primá-ria, mas a exe-cução diária dosprogramas ti-nha sido dele-gada nos doisengenheiros re-sidentes emcada uma dasduas subes-tações, doZêzere e deErmesinde, deacordo com aorientação geral que lhes era fornecida, em função dosníveis de armazenamento das centrais.

O programa diário era elaborado, na véspera, numa fo-lha A4, por um engenheiro em Ermesinde e outro noZêzere, ligados pelo telefone. Os utensílios eram apenasum lápis e uma borracha! Numa primeira coluna da fo-lha de papel inscrevia-se a previsão, de hora a hora, doconsumo total do país. Cada uma das outras colunas eradestinada a uma central, e o exercício era ir distribuindoa produção, em cada hora, pelos vários grupos das cen-trais, de forma a assegurar o consumo previsto.O programa era entregue nas duas salas de comando, eeram os eletricistas de turno que o executavam, trans-mitindo para as centrais, pelo telefone, as ordens paraentrada e saída de grupos, bem como as variações decarga.Normalmente tudo se passava sem problemas, e nóspodíamos ir descansados para casa, que ficava ao ladoda subestação. Só que, às vezes, havia imprevistos e oprincipal era causado pela central de Belver, na alturapertencente à Hidroelétrica do Alto Alentejo. Quando,inesperadamente e durante a noite, aumentava o cau-dal do Tejo, Belver tinha o direito de colocar na rede oque era considerado como energia sobrante, e se desti-nava às eletroquímicas. Nessas alturas eramos acorda-dos pelo eletricista de serviço, porque era necessárioalterar o programa. E às vezes não era fácil fazer isso ameio do sono. Lembro-me que uma vez acordei agarra-do ao candeeiro da mesa-de-cabeceira, pensando queera o telefone, e este não parava de tocar…Quando escrevo estas recordações, apesar de tantosanos já passados, não posso esquecer os meus três com-panheiros, e amigos, antecessores do Despacho, os en-genheiros Quinhones Godinho, que já referi, e os resi-dentes em Ermesinde, Rodrigo Beires e Hugo Laínho,infelizmente já todos falecidos.

O programa diário era elabo-rado, na véspera, numa folhaA4, por um engenheiro emErmesinde e outro no Zêzere,ligados pelo telefone. Osutensílios eram apenas umlápis e uma borracha!

Nessas alturas eramos acorda-dos pelo eletricista de serviço,porque era necessário alteraro programa. E às vezes não erafácil fazer isso a meio do sono.Lembro-me que uma vez acor-dei agarrado ao candeeiro damesa-de-cabeceira, pensandoque era o telefone, e este nãoparava de tocar…

Luís Lucena Ferreira

Page 17: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

17

2.º trimestre | 2019 | informarep

LUGAR À POESIA UM POEMA QUE EU AMO… UM POEMA QUE EU AMO… UM POEMA QUE EU AMO… UM POEMA QUE EU AMO… UM POEMA QUE EU AMO… as escolhas de Amélia NovoQue recaíram em

Nasceu a 24 Novembro 1906 (Lisboa, Portugal). Morreuem 19 Fevereiro 1997.Pseudónimo de Rómulo Vasco da Gama de Carvalho, foicientista, profes-sor, poeta,pedagogo e inves-tigador, homem li-vre nas margensda ditadura e darevolução.A obra de Gedeãoé um enigma paraos críticos, não seenquadra emqualquer movi-mento literário.Contudo o seuc o n t e x t ogeracional leva-o apreocupar-se comos problemas co-muns da socieda-de portuguesa, daépoca.Nos seus poemas há uma simbiose perfeita entre a ci-ência e a poesia, a vida e o sonho, a lucidez e a espe-rança. Aí reside a sua originalidade, difícil de catalogar,originada por uma vida em que sempre coexistiram doisinteresses totalmente distintos, mas que, para Rómulode Carvalho e para o seu “amigo” Gedeão, provinhamda mesma fonte e completavam-se mutuamente.

ANTÓNIO GEDEÃO: o Poeta dos Sonhos e da Liberdade

Tenho uma arma secretaao serviço das nações.Não tem carga nem espoletamas dispara em linha rectamais longe que os foguetões.

Não é Júpiter, nem Thor,nem Snark ou outros que tais.É coisa muito melhorque todo o vasto teordos Cabos Canaverais.

A potência destinadaàs rotações da turbinanão vem da nafta queimada,nem é de água oxigenadanem de ergóis de furalina.

Erecta, na noite erguida,em alerta permanente,espera o sinal da partida.Podia chamar-se VIDA.Chama-se AMOR, simplesmente.

ARMA SECRETA

Dizia que tinha vindo de uma terra assombrada, mas coma sua poesia tão comunicativa o poeta atrevia-se a acre-ditar que, através do sonho, era possível encontrar o ca-minho para a liberdade.

Um amor que merece até oração

DE JOELHOS

“Bendita seja a Mãe que te gerou.”Bendito o leite que te fez crescerBendito o berço aonde te embalouA tua ama, pra te adormecer!Bendita essa canção que acalentouDa tua vida o doce alvorecer ...

Bendita seja a Lua, que inundouDe luz, a Terra, só para te ver ...Benditos sejam todos que te amarem,As que em volta de ti ajoelharemNuma grande paixão fervente e louca!E se mais que eu, um dia, te quiserAlguém, bendita seja essa Mulher,Bendito seja o beijo dessa boca!!

Florbela Espanca, em “Livro de Mágoas”

E agora ... Florbela Espanca

Page 18: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

18

Homenagem aos associados que completaram 25 anos de antigui-dade: um reconhecimento singelo mas muito sentido

Homenagem daaReP - associação de solidaRiedade social dos TRabalHadoRes e RefoRmados da edP e da Ren

ao associado nºPelos 25 anos de associado.

O Presidente Lisboa,

Acácio Martins SerraAmérico Neves ToméAntero Aleixo Fontes AntunesAntónio Fernandes GonçalvesAntónio Francisco AlvarinhasAntónio Manuel Simões BernardoAntónio Maria Lima SaraivaAntónio Neves GirãoAntónio Pereira CaetanoAntónio SousaAntónio Vaz FerreiraAugusto Fernandes GonçalvesCarlos Alberto Silva FariaCarlos Marrão SantosCasimiro Piedade PedroCésar Antunes RodriguesDamião Fernandes Martins

Fernando Barreto Teles SantosFernando Rufino Leitão NetoHilário Marcelino FigueiredoHumberto Rodrigues BatistaIsidro Batista SantosJoão Adelino Barreto SantosJoão Carlos Almeida MirandaJoão Fernandes DuarteJoão Fernandes LopesJoão Fernandes SimõesJoão Pereira SousaJoão Serra CarinhasJoão SilvaJoaquim Duarte MeloJoaquim Melo AlmeidaJorge Alexandre Batista CamposJorge Manuel Antunes DuarteJosé Augusto Batista RodriguesJosé Carvalho NunesJosé Casimiro Rodrigues LopesJosé Couceiro SerensJosé Fernandes AntunesJosé Ferreira MarquesJosé Fortunato SerraJosé Joaquim Mendes GonçalvesJosé Manuel Ventura RodriguesJosé Maria Neves HenriquesJosé Pedro JúniorJosé Pedro Piedade Correia

DELEGAÇÃO DE SETÚBAL

DELEGAÇÃO DE COIMBRA

DELEGAÇÃO DE LISBOA

Cristiano Valdemar C. Simões

efeméride e por um azulejo manual represen-tando a Central Tejo, uma memória viva do setorelétrico nacional. Estes associados são credoresdo nosso reconhecimento por terem estadoconnosco ao longo de todos estes anos, contribuin-do assim para o engrandecimento da arep. Consti-tuem um belo exemplo para todos nós, dirigentes evoluntários, que encontram aí uma responsabilida-de acrescida, no trabalho que desenvolvem diaria-mente, para que a arep cumpra a sua missão.

Américo Martins MoreiraMaria Armanda Miranda GuedesMaria Conceição C. MirandaMaria Conceição Moreira MouraMaria Manuel Oliveira UrbanoReinaldo Antero Alves Beça

Alberto CardosoEdmundo Conceição GomesJoaquim Martins GonçalvesJosé Jesus NabaisMaria Alice Jesus S. GomesMarília Fonseca Salvado Costa Espiga

José Pedro Rodrigues NunesJúlio Conceição FerreiraJúlio Tomaz MatosManuel Duarte AlmeidaManuel Ferreira SerraManuel Gonçalves LopesManuel Santos AntunesPedro Afonso F. Mendes PinhalPompeu Jesus Martins CastroQuirino Dias São MiguelRamiro Rodrigues PiresReinaldo Duarte FernandesUlisses Oliveira AntunesUrbano Cardoso Santos

DELEGAÇÃO DO PORTO

A arep é uma associação consolidada e respeitada que dignificao noma das nossas duas empresas - a EDP e a REN - que ostenta

na sua designação

Page 19: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

19

2.º trimestre | 2019 | informarep

NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DO PORTO DELEGAÇÃO27 de abril – Comemoração do Dia da Mãe e visita ao Museu do Futebol Clube do Porto

Este evento teve o seu início com uma visita matinal aoMuseu e Estádio do Futebol Clube do Porto, onde seadmirou os inúmeros troféus conquistados ao longode mais de cem anos de existência, tendo sido con-cluída com uma descida ao relvado, após ter percor-rido todas as instalações que compõem aquele com-plexo.Completada que foi esta demorada visita, dirigimo-nos para a Confeitaria Império, onde foi servido o al-moço de celebração do dia da Mãe.Neste evento compareceram 17 associados

15 e 16 de junho – Aniversário da arep , precedido de uma visita ao MAATe Central TejoEmbora com pouca adesão, a Delegação do Porto tei-mou em concretizar a programação referente ao pas-seio complementar e à participação no Aniversário daarep o qual decorreu na área da Albufeira da Barragemda Aguieira.No dia 15, efetuamos a viagem para Lisboa para umavisita ao MAAT e Central Tejo, o que já era almejado portodos os participantes. Esta visita demonstrou-nos ométodo de trabalho nos tempos de antanho numa cen-tral térmica. A visita ao MAAT, evidenciou as novastecnologias e proporcionou-nos uma magnifica vistapanorâmica sobre o rio Tejo, tendo terminado este diacom a assistência ao magnífico espetáculo “A Severa”.No dia seguinte, empreendemos a viagem para o localonde decorreriam as comemorações do 33º Aniversá-

rio da arep, as quais se iniciaram com um saboroso al-moço ao que se seguiu a sempre aguardada interven-ção do senhor Presidente da DC e ao corte do bolo co-memorativo.

Page 20: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

20

PRÓXIMOS EVENTOS:DELEGAÇÃO

NÚCLEO DE AVEIRO Setembro - Visita à Região Centro

NÚCLEO DE BRAGA

NÚCLEO DE AVEIRO

18 de abril - Tradicional almoço da Páscoa

Conforme tem sido habitual nos anos anteriores, reali-zou-se na Quinta-Feira Santa o tradicional almoço daPáscoa, do Núcleo de Aveiro.Os 32 convivas, reuniram-se no Restaurante “Adega daTia Micas” em Aveiro, tendo aquele convívio decorridocom bastante animação, o qual mereceu os maioresencómios de todos os aderentes.

NÚCLEO DE BRAGA8 a 10 de junho - Visita ao Nordeste Alentejano

O Núcleo de Braga, em parceria com a Delegação de Bragado Clube do Pessoal da EDP, realizou uma visita a Elvas,

19 de outubro - Encontro de Gerações

Novembro - Almoço de S. Martinho

Dezembro - Almoço de Natal

Dezembro - Almoço de Natal

Novembro - Almoço de S. Martinho

NÚCLEO DE VILA REAL

Dezembro - Ceia de Natal

Redondo, Borba, Campo Maior, Castelo de Vide e Nisa.Participaram no evento 53 pessoas, das quais 33 associ-

ados e cônjuges da arep.A viagem decorreu comtoda a normalidade,desatacando-se:

- A visita panorâmica àcidade de Elvas;

- A visita ao Museu doVinho de Redondo;

- A visita panorâmica àVila de Borba, conhecidapela qualidade da produ-ção de Vinhos e Mármo-res.

Para mais informações, contactar a Delegação ou osNícleos

Page 21: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

21

2.º trimestre | 2019 | informarep

NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE COIMBRA

EVENTOS REALIZADOS5 de abril - 4º Aniversário “Lobos da Estrela”O Núcleo de Seia realiza mensalmente na primeira 6ª feira decada mês, um almoço/convívio dos denominados “Lobos da

Estrela”, onde se reúnem normalmente cerca de trinta e cincoassociados.O passado dia 5 de abril não foi exceção e por se tratar do 4ºAniversário da fundação do grupo, o número de convivas su-biu para cinquenta e cinco e contou com a presença de doisrepresentantes da Direção da DLC.Após o almoço o presidente da DLC usou da palavra para elo-giar a realização do evento, realçando contudo que a arep temcomo objetivo principal o acompanhamento dos associadosque se encontram em situações fragilizadas, nomeadamentena solidão, na saúde e em dificuldades financeiras.A todos os que contribuíram para a concretização do evento, aDLC agradece penhoradamente o esforço despendido e lançaum apelo para que todos os Núcleos sigam o exemplo do deSeia para engrandecimento desta corrente que nos une.

11 a 14 de abril – Visita à Galiza: um pouco de história do norte de EspanhaRealizou-se como programado o evento “Viagem àGaliza”. Foram quatro dias de animado convívio em queos quarenta participantes tiveram a possibilidade dedesfrutar das magníficas paisagens das Rias Baixas e co-nhecer alguns dos locais mais emblemáticos.No primeiro dia foi possível admirar em Santiago deCompostela o Centro Histórico e a Catedral.No segundo dia visitámos, na Corunha, a Torre deHércules, a Praça de Maria Pita e o centro histórico daCidade Velha, onde se encontram construções religio-sas como a Igreja de Santiago.No terceiro dia, pela manhã, passeámos em NOIA, ondeadmirámos o centro histórico e a Igreja de Santa Mariaa Nova. Pela tarde seguimos para Muros em direção aoCabo Finisterra. No final do dia ainda foi possível admi-rar a cascata de Ézaro.No quarto dia, em Vigo, embarcámos para fazer a tra-vessia até às ILHAS CIES, um verdadeiro paraíso da natu-reza, inserido no arquipélago do Parque Nacional Marí-timo-Terrestre das Ilhas Atlânticas. Depois de um mara-vilhoso almoço em Vigo iniciámos a viagem de regressoàs origens com passagem por Valença do Minho.

11 de maio - Visita ao Piódão: uma paisagem deslumbrante, de cortar a respiração

Num dia com muito sol, partimos com destino à aldeiado Piódão. O trajeto, com algumas curvas, foi feito comcalma, para apreciar a beleza da paisagem e chegar namelhor forma possível, ao destino. Esta aldeia, inserida

na rota das aldeias históricas de Portugal, é tambémconhecida como “aldeia presépio” devido à disposiçãodas suas casas na encosta.

Page 22: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

22

PRÓXIMOS EVENTOS

Para mais informações, contactar a Delegação

25 e 26 de setembro - viagem ao Alentejo

19 de outubro - 12.º Encontro de Gerações

16 de novenbro - visita ao Porto

Tendo sempre como pano de fun-do uma paisagem deslumbranteque em certos momentos quasecortava a respiração, rumámos aFajão onde, em amena confrater-nização, degustámos algumasiguarias daquela zona.Agora, já recompostos, fomos emdireção à Malhada do Rei. Um pou-co mais abaixo fizemos mais umaparagem para observar a albufei-ra da Barragem de Santa Luzia,mas, pelo caminho, fomos ouvin-do algumas explicações e históri-as deste local.Quando o sol já se queria esconder no horizonte e de-pois de visitar estes recantos de Portugal que nos trans-mitem muita paz e tranquilidade, fizemo-nos à estrada

e cavalgámos mais umas centenas de curvas até che-garmos ao local da partida.

Dezembro - Almoço de Natal

16 de junho – Aniversário da arep: num cenário admirável da albufeira da Aguieira

Coube à DLC, este ano, organizaras comemorações do 33.º aniver-sário da arep, em articulação coma Direção Central. O evento tevelugar, como se sabe, noMontebelo Aguieira Lake &Resort e podemos afirmar, commuita satisfação, que decorreucomo programado, com excelen-te qualidade dos serviços presta-dos pelo Montebelo, e num es-paço deslumbrante que tem porcenário a albufeira da nossa Cen-tral da Aguieira. Foi igualmentegratificante ver o empenhamentodos colegas das restantes Delegações, traduzido numaparticipação total de cerca de 360 associados, oriundosde todo o país. Pela nossa parte, contámos quase com

centena e meia de participantes, sendo de registar, comparticular agrado, a presença de colegas dos Núcleos deViseu, Seia e Lousã.

Page 23: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

23

2.º trimestre | 2019 | informarep

NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE LISBOA

26 a 29 de março - Viagem a Marrocos: o encanto das cidades imperiais

12 a 14 de abril - Rota dos Caminhos-de-ferro: passeio e convívio inesquecíveis

Portugal tem muito para descobrir, muito para ver, muito parasentir e redescobrir. Assim, nos dias 12 a 14 de Abril último,viajámos de uma forma diferente. Éramos 81 entre associa-dos, familiares e amigos e embarcámos numa viagem de com-boio que nos proporcionou cenários e paisagens maravilhosasque certamente iremos recordar.Partimos da Estação Ferroviária de Lisboa-Santa Apolónia, quefoi, até à abertura da Gare do Oriente, em 1998, a principalinterface dos caminhos-de-ferro em Portugal, até ao Entron-camento para aqui visitarmoso Museu Nacional Ferroviário.O museu está instaladonuma área de 4,5 hectares,que comporta 19 linhas fer-roviárias, é um espaço devivência coletiva, que, aocontar a história do cami-nho-de-ferro em Portugal,permite-nos refletir sobre arelação entre o patrimóniocultural e o papel históricoe tecnológico do transporteferroviário em Portugal.

Durante 4 dias visitámos as cidades deMarraquexe, Casablanca, Rabat e Fez.Marrocos, país muçulmano, muitasvezes chamado como a porta de Áfri-ca ou porta da Europa, vive entre asdiversas culturas e mundos distintos.Faz fronteira com a Argélia, Mauritâniae com Espanha (cidades de Melila eCeuta). A maior parte do país é mon-tanhosa exceto a região do Saara Oci-dental.Casablanca é a maior cidade de Mar-rocos e é principalmente uma cidadede negócios por ser a capital económica do país; no en-tanto a capital política é Rabat. Tem cerca de 5,5 mi-lhões de habitantes. É o maior porto e o maior centroindustrial e comercial de Marrocos, no entanto é me-nos visitada que Marraquexe e Agadir.Marraquexe, é a quarta maior cidade do país, a seguir aCasablanca, Fez e Tânger. É das chamadas quatro cida-des imperiais de Marrocos que atrai mais turistas. A ci-dade é atualmente um importante centro económico eum destino turístico de fama mundial. Marraquexe tem

também o maior mercado tradicional berbere, onde sevendem e por vezes também se fabricam os mais varia-dos produtos, que vão desde os tapetes tradicionaisberberes até à eletrónica de consumo moderna. O arte-sanato ocupa uma parte significativa da população, e asua produção destina-se principalmente aos turistas.Pela enorme riqueza arquitetónica de todas as cidadesque se visitaram, pelo convívio entre todos os elemen-tos do grupo, esta foi que a todos agradou.

Após a visita almoçámos numa carruagem - restaurantedo Museu Nacional Ferroviário. De seguida, embarcámosno comboio intercidades para chegarmos à Covilhã, ci-dade onde dormimos.Devido a trabalhos de reparação da linha entre o Pocinhoe a Régua, realizámos este percurso de autocarro. NaRégua almoçámos num restaurante panorâmico ondepudemos admirar a paisagem paradisíaca do vale doDouro. Após o almoço continuámos no comboio inter-

Page 24: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

24

11 e 12 de maio - Almoço / Convívio em Beja: uma excelente jornada, partilhada comos colegas de BejaEm colaboração com a DLS e com o objetivo de estabe-lecer a proximidade com os colegas e Associados de Beja,organizou-se um almoço/convívio na Herdade daDiabrória em Beja.

Chegados à linda cidade de Beja, no Largo da Concei-ção, visitámos o Museu Rainha Dona Leonor instaladono antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição,fundado em 1459. Dos muitos motivos de interesse quejustificam a visita a este convento, não po-demos deixar de evocar uma religiosa doséculo XVII e as suas Célebres Cartas Portu-guesas - Soror Mariana Alcoforado. Fizemosum passeio a pé pelas ruas velhas e estrei-tas da cidade, passámos pela Praça da Re-pública com o seu pelourinho e a Igreja daMisericórdia.Na Herdade da Diabrória tivemos um bomalmoço e uma agradável tarde de conví-vio com os colegas da DLS e os de Beja.Este convívio é sempre muito interessan-te e mais uma vez revelador da sua gran-de importância no que toca à proximida-de entre os nossos Associados quer reve-

regional até ao Porto. Nesta bela cidade tivemos um jan-tar com música ao vivo com fado, rancho folclórico emúsica popular que muito agradou a todos os Associa-dos. No Porto fizemos um circuito em comboio turísti-co, com prova de 2 vinhos na Real Companhia Velha. E,para regresso a casa, embarcámos no comboiointercidades na Estação de S. Bento (Porto), fazendo aligação até à estação de Santa Apolónia (Lisboa).Pela beleza da paisagem, pelo convívio entre todos querno comboio quer na noite do Porto, e também pela boacomida, esta viagem de comboio foi para todos nós ines-quecível.

O comboio “Foguete”, inaugurado em 1953, fazia a ligação Porto-Lisboa em apenas 5 horas.

lando as iniciativas de caracter recreativo que decorremnas nossas delegações quer estabelecendo elos de liga-ção no sentido de entre ajuda. O contacto é mais fácilentre todos, só assim conseguimos passar a nossa men-

sagem incentivando os participantes a,no seu núcleo de colegas/amigos, dar aconhecer a arep e a importância da suaatividade para todos. Foi uma tarde degrande convívio que a todos nós agra-dou.No 2º dia visitámos a Herdade Vale daRosa, empresa agrícola do BaixoAlentejo que produz e comercializa uvade mesa – a uva sem grainha. Esta em-presa tem atualmente 1000 trabalhado-res de muitas nacionalidades. Após umavisita guiada com muito interesse,acompanhada por umas taças de uvaspretas sem grainha, tivemos um passeiode trator pelos 250 hectares de vinha que

terminou com um bom almoço serviço debaixo da vinha.Este foi um fim de semana muito gratificante, pelo con-vívio entre todos os participantes, pela animação nosdois dias e pelas belas paisagens alentejanas.

Page 25: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

25

2.º trimestre | 2019 | informarep

20 a 23 de maio - Viagem a Budapeste: uma das cidades mais bonitas da Europa

Muito há para visitar na bela cidade de Budapeste. Des-tacamos, nestes 4 dias : o Palácio Real na Colina do Cas-telo, o Parlamento, a Praça dos Heróis, Basílica de SantoEstevão e o Bastião dos Pesca-dores que proporciona umavista panorâmica sobre a ci-dade.O Parlamento Húngaro é, semdúvida, o edifício maisemblemático da cidade e umadas principais atracões turísti-cas de Budapeste. A Basílica deSanto Estêvão é a maior igrejade Budapeste, com capacida-de para mais de 8.000 pes-soas.Também o memorial “Shoeson the Danube Bank” quepresta homenagem aos milha-res de judeus assassinados du-

rante a Segunda Guerra Mundial é um dos locais commais significado em Budapeste.

15 e 16 de junho - 33º Aniversário da arep

Para assinalar os 33 anos da arep, a DLL organizou umpasseio de 2 dias à zona centro do País. Assim, visitámosem Tomar o Convento de Cristo e, na Lousã, a Ermida deNª Sr.ª da Piedade e ainda o Castelo de Lousã.Em Coimbra, onde dormimos, esperava-nos um jantarno Solar do Bacalhau com Fado de Coimbra. No segun-do dia, após uma breve visita a pé pela cidade, seguimospara visitar a Barragem da Aguieira.Esta barragem, também conhecida por barragem da Fozdo Dão foi concluída em 1981 e destina-se essencialmen-te à produção de energia, a defesa contra as cheias, abas-

tecimento e rega. É uma obra de grande dimensão e si-tua-se a cerca de 35 km da ci-dade de Coimbra.Após a visita dirigimo-nos en-tão para o Montebelo AguieiraLake Resort & SPA para come-morarmos o Aniversário, ondedesfrutámos de um bom almo-ço, num excelente local de con-vívio, com música ao vivo e, cla-ro, bolo de aniversário.Em resumo, um fim de sema-na tranquilo para todos os 90associados e familiares que sejuntaram aos colegas da DLP,DLC e DLS para esta comemo-ração.

Page 26: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

26

1 de abril - Falar de Macau cantando cançõesCONVERSAS COM CHÁ

Os nossos colegas Carlos Piteira e Jaime Mota, também elesassociados da arep, fo-ram os convidados daDLL para mais uma Con-versa com Chá, apresen-tando-se na forma deDuo “A Outra Banda” .Falar de Macau ao somdas canções e das pala-vras, foi a proposta queestes queridos amigos

VISITAS CULTURAIS28 de março - Visita à Fábrica da Autoeuropa e ao Múseu da Musica MecânicaVisitámos a AutoEuropa, uma das fábricas deprodução automóvel do Grupo Volkswagen,de origem alemã, fundada em 1991.Situadano concelho de Palmela, distrito de Setúbal,iniciou a sua produção efetiva em 1995.O Museu de Música Mecânica localiza-do em Arraiados, Pinhal Novo, Palmela,é um museu dedicado à coleção de LuísCangueiro de instrumentos de músicamecânica, fonógrafos, gramofones epeças relacionadas.Fomos recebidos com toda a amabilida-de por Luís Cangueiro que nos fez um cla-ro “briefing” do que iriamos visitar. Depoisfizemos uma visita guiada à exposição permanente – maisde 600 peças de Música Mecânica, organizadas por épo-

cas e por tipo de suportes musicais – e visita à exposi-ção itinerante e temporária dedicada ao FADO.

25 de maio - Teatro Politeama: assistimos ao Musical “Severa” de Filipe Lá FériaO grupo de 39 associados assistiu, nesta tarde de sába-do ao espetáculo musical de Filipe Lá Féria “Severa OMusical”, inspirado na mítica fundadora da canção naci-onal, a fadista que ficou na história como a primeiracantadeira de fado.

nos trouxeram como forma de abordar o tema Macau quemuitos de nós conhecemos por experiência direta ou apenaspor herança histórica.Proporcionaram-nos uma alegre tarde de convívio commuita música e histórias à mistura, sempre falando dassuas vivências nessa cidade, onde ambos estiveram aoserviço da CEM -Companhia de Eletricidade de Macaue, certamente, terão deixado a marca EDP.O nosso muito obrigado ao Carlos Piteira (guitarra elé-trica e voz) e ao Jaime Mota (teclado).Com o auditório da arep repleto de associados, esta bonita eextraordinária sessão terminou com o habitual lanche repara-dor.

Page 27: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

27

2.º trimestre | 2019 | informarep

15 de maio - O fado veio até nós“Trovas antigas, saudades loucas, andam cantigas a bailar de boca emboca, tristes, bizarras, em comunhão, andam guitarras a gemer de mãoem mão”Foi para recordar velhos poemas e antigas melodias, que a DLL organi-zou no passado dia 15 de Maio uma tarde de fados em que subiu aopalco da arep umeroso elenco de fadistas amadores, guitarristas, vio-las, e até um saxofonista/flautista interpretando composições bastantefamiliares para a maioria dos nossos associados presentes.Carmo Leitão, Carmo Reis, Maria da Saudade, Miguel Alvarez, LuísOliveira, Luísa de Sousa, Mário Gramaço, Filomena Rodrigues, JoséInácio, Collete Pereira e António Fonseca (fadistas e músicos), foram

os convidados que animaram este evento que encheu o nosso au-ditório, alguns deles ex-colaboradores da EDP a quem muito agra-decemos.Pudemos assim usufruir do convívio que estes nossos queridos ami-gos nos proporcionaram e do saboroso lanche, preparado commuito amor pelas nossas sempre disponíveis voluntárias, que foiservido no final da sessãoFoi uma alegria ver tantos amadores, populares, a darem vida aeste nosso estilo de cantar que é Património Imaterial da Humani-dade.

PRÓXIMOS EVENTOS

Preços por pessoa:Em quarto duplo 395 €Suplemento de quarto individual 75 €

24 a 26 de agosto - Visita ao Desfiladeiro do Sil, Galiza

Para mais informações, contacte a Delegação

6 a 8 de setembro - Passeio aos Passadi- ços do Paiva

Preço por pessoa em quarto Duplo:Associado ou cônjuge 220,00 €Não associado 250,00 €

9 de novembro - Almoço de S. Martinho

19 de outubro - Encontro de Gerações

Suplemento de quarto Individual 37,50 €Só almoço do primeiro dia 15,00 €Inscrições até 16 de agosto

14 de dezembro - Almoço de Natal

Page 28: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

28

NOTÍCIAS DA DELEGAÇÃO DE SETÚBAL

EVENTOS REALIZADOS12 a 14 de abril - Nordeste Transmontano: a beleza deslumbrante do Alto DouroO dia acordou algo surpreendente, tendo em conta achuva que se fez sentir na véspera. O sol, que desperta-va sorrateiro, mas subia célere no horizonte, opunha-se

a um fresco matinal que não conseguia impedir a tem-peratura de subir progressivamente, à medida que nosaproximávamos do Nordeste Transmontano.Entretanto, o Douro Litoral desapareceu do retrovisor,dando lugar a um Alto Douro montanhoso - onde pre-dominam os socalcos com as suas vinhas, que mais pa-recem penteados, para mais tarde entrarmos no Nor-deste turístico.Em Peso da Régua esperava-nos o já merecido almoço, com oRio Douro aos nossos pés.Após o almoço, pés na estrada, porque ainda tínhamos mui-tos quilómetros apercorrer atéBragança.A parte da tardefoi preenchidacom um passeiopelo centro histó-rico de Bragança.Neste passeiocheio de história,a guia obrigou os48 participantes avárias paragens,(Cidadela DomusMunicipalis, Igrejade Sta. Maria do

Castelo, Pelourinho, Antiga Catedral), etc.No segundo dia, e conforme anunciado, fomos visitar o

Parque Natural do DouroInternacional, uma dasmais bonitas riquezas na-turais do Nordeste, tantopela variedade dos seushabitats como pela sua sin-gular localização.Em Miranda do Douroembarcámos num Cruzei-ro Ambiental, ondeficámos a conhecer aFauna e a Flora da região,e visitámos o centro devalorização do Burro deMiranda. Ao jantar, fomossurpreendidos pela atua-ção de um grupo dePauliteiros.

No terceiro dia e já de regresso, numa visita à Vila deTorre de Moncorvo, não passaram despercebidos a suaIgreja Matriz (classificada como Património Nacional econsiderada como o maior templo religioso da Provín-cia de Trás-os-Montes) o seu centro histórico e ainda oMuseu do Ferro. Para terminar, provámos as «amêndo-as cobertas de Moncorvo».Características deste passeio, a boa disposição de todosos participantes e o agrado geral.

Page 29: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

29

2.º trimestre | 2019 | informarep

11 de maio -Encontro de Beja: Convívio animado com os associados de BejaHá muitas razões para visitar Beja, quase todas relacio-nadas com o património histórico, castelo, monumen-tos, museus, igrejas, conventos e agora, mais recente, ocante alentejano.Mas para nós, arep, o objeti-vo foi outro. Numa associaçãocomo a nossa, queremos es-tar, sempre que possível e comgrande sentido de responsabi-lidade, junto dos nossos cole-gas e associados. E foi no cum-primento desse desígnio,numa ação conjunta da DLS eDLL, que nos deslocámos nopassado dia 11 de maio a Beja,para uma maior proximidadecom os associados da região.O ponto de encontro foi naHerdade da Diabrória.Aí almoçámos, convivemos,encontrámos velhos amigos e colegas, contaram-se al-gumas peripécias e relembraram-se outras, enquantoprofissionais. Com esta nossa iniciativa pretendemosfomentar uma maior aproximação e ao mesmo tempo

promover as inúmeras iniciativas da arep, tanto no cam-po recreativo, como no cultural e no apoio social. Naausência da Direção Central, a importância destes en-

contros foi sublinhada pelo presidente da Direção daDelegação de Setúbal, Fernando Raminhos, e pela Vice-Presidente da Delegação de Lisboa, Maria Emília.A parte da manhã foi preenchida na visita guiada aoMuseu Regional de Beja e ao centro histórico, e termi-nou no Castelo de Beja, onde se destaca a imponentetorre de menagem, com cerca de 40 metros de altura,umas das mais altas de Portugal.Este encontro contou com 87 participantes, entre asso-ciados de Setúbal, Lisboa e Beja. Agradecemos aos nos-sos associados Lina Oliveira, de Beja, pela mobilizaçãodos colegas da região, e ao sócio Manuel Candeias, que,com a sua viola campaniça, conjuntamente com o artis-ta Pedro Mestre, nos animou numa tarde que certamen-te ficará na memória de todos.No final do passeio, deu para perceber que a satisfaçãofoi total entre os participantes.

17 de Maio - Mês do Coração: uma caminhada pelos jardins de Setúbal

A DLS celebrou “Maio Mês do Co-ração”, com uma caminhada pelosjardins de Setúbal. Um percurso demais ou menos 8 Km, com partidae chegada na nossa sede e com aparticipação de 22 associados.Uma iniciativa que ultrapassou asnossas expectativas e à qual cer-tamente vamos dar continuidadenoutras oportunidades.

Page 30: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

30

PRÓXIMOS EVENTOS

Para mais informações, contacte a Delegação

Setembro - Encontro de proximidade emSines

19 de outubro - Encontro de Gerações

Novembro - Almoço de S. Martinho

Dezembro - Almoço de Natal

15 e 16 de junho - 33º Aniversário da arep, antecedido de visita às terras de Viriato

Comemorar um aniversário já é uma data especial, mascompletar 33 anos é ainda mais especial. Não significa a

vida da associação já se foi ou que é tarde demais pararealizar outros projetos. Pelo contrário, é hora de apro-veitar a experiência adquirida ao longo des-tes anos e tornar realidade alguns dos so-nhos e novos projetos.Este ano coube à Delegação de Coimbra aorganização da celebração da trajetória dos33 anos da arep, em colaboração com a Di-reção Central. Estão ambas de parabéns,pelo espaço muito bonito onde tudo cor-reu bem, apesar de sermos mais de 350participantes.A nossa delegação marcou presença com47 participantes. Aproveitámos aspotencialidades da região para fazermosum passeio complementar, no primeiro dia.E assim, partimos bem cedo de Setúbalrumo a Viseu, onde pernoitámos.Pela manhã visitámos a Aldeia Histórica de Castelo Novoe almoçamos nas Penhas da Saúde. Depois do almoço,subimos ao ponto mais alto de Portugal Continental, aSerra da Estrela. Na descida houve ainda tempo paravisitar o museu do pão, em Seia, e por fim a viagem paraViseu para um merecido descanso e jantar no hotel.Depois do jantar fomos surpreendidos pelo desfile dasmarchas populares alusivas aos santos populares, numespetáculo de grande beleza, com muito colorido, luz emusicalidade.

Na manhã do segundo dia, houve ainda tempo para umpasseio pedonal pelo centro histórico desta linda cida-

de e prova dad o ç a r i aconventual daregião.Após o roteirocultural porViseu, rumámospara Aguieira“ M o n t e b e l oResort”, localonde foi servidoo almoço doaniversário. Pelatarde cantámosos parabéns,houve grandeanimação e ou-vimos o discur-so do Presiden-te da DireçãoCentral, alusivo

ao evento e a todo o trabalho de voluntariado.

Page 31: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

31

2.º trimestre | 2019 | informarep

Dra. Teresa Morais

INSUFICIÊNCIA CARDIACA - conheça os sinais!!Tenho tido sorte, mas um dia o meu coração pode fi-car insuficienteTenho colesterol elevado. Às vezes esqueço-me de to-mar o medicamento, outras vezes nem por isso.

A tensão arterial aumenta sempre que não tomo a me-dicação, mas por vezes não sinto nada só quando voumedir.

A minha diabetes anda assim assim. Tento não me es-quecer de tomar os medicamentos todos os dias, maspor vezes falha.

Estou muito gordo. Tenho uma barriga de um tama-nho que me custa a dobrar. Isto de andar a pé cansa,fazer caminhadas já não é para a minha idade.

FALA O SENHOR DOUTOR

Mais cedo ou mais tarde o coração vai “dizer” estou can-sado. Mais cedo ou mais tarde o coração não vai conse-guir fazer chegar a todas as células do organismo, san-gue rico em oxigénio e em nutrientes. No início ele vaifazê-lo com alguma subtileza. Um ligeiro cansaço paracoisas que já fazia e que não se cansava. Vai ter que pa-rar a meio e vai dizer que está a ficar “velho”. Os torno-zelos vão começar a aparecer ligeiramente inchados ecertamente também vai arranjar uma boa desculpa paraisso. Esteve muito tempo em pé, ou esteve muito tem-po sentado, ou hoje foi um dia particularmente cansati-vo. Vão ser muitas as desculpas.

E assim a insuficiência cardíaca vai-se instalando. Lenta-mente, aos poucos até se instalar de vez.

Dê mais atenção ao seu colesterol, à sua tensão, à suadiabetes!

Preocupe-se com o peso, siga uma alimentação sau-dável e mexa-se pelo seu coração!

Afaste-se da Insuficiência Cardíaca, por um CoraçãoIMPARÁVELPelo seu Coração - Mexa-se!!

TOME NOTA

Vai requerer ou renovar a sua carta de condução?

Necessita de atestado médico?

Pode recorrer ao seu posto médico da Savida, tendo em atenção os seguintes procedi-mentos:

- tire a senha de “atendimento geral” para validação dos seus dados pessoais, antes da consulta- deve ter presente os seguintes elementos:

- residência (freguesia);- BI/CC: número, data de emissão (BI) e validade- naturalidade: país, distrito, concelho, freguesia- carta de condução: número, data de emissão, validade, categoria, emissor

Page 32: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

32

FICHA DE INSCRIÇÃO DE ASSOCIADO

Nome Nº. EDP/REN

Morada

Código Postal -

Telf. Telm. Mail

Nºs.: B. I. / C.C. Contribuinte

Profissão

Data de Nascimento / / Estado Civil

Casado / União de Fto com

Trabalhador no Ativo Reformado Pensionista Cônjuge do Associado Auxiliar

Autorizo o desconto mensal no vencimento / pensão, da quantia de , Euros. (Quota mínima 2,00 Euros)

Delegação da AREP a que quer pertencer: Porto Coimbra

Transferência Bancária

Setúbal

Cobrança anual da quota: ChequePagamento na

Delegação

Lisboa

Data / /

Assinatura

AREP-Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e Reformadosda EDP e da RENRua Barata Salgueiro, 28 - 2º. 1250-044 LISBOATelef.: 210 017 467 / 210 017 473 Mail: [email protected] Site: www.arep.pt

(a) (a)

(b)

(b)

Preenchimento facultativo(a)

(preencher com letra bem legível)

Tomei conhecimento e autorizo que os meus dados pessoais sejam utilizados e tratados pela arep, exclusivamente para os fins estatutários daassociação e comunicação personalizada das suas atividades.

DELEGAÇÃO DE COIMBRA

DELEGAÇÃO DE SETÚBAL

DELEGAÇÃO DE LISBOA

DELEGAÇÃO DO PORTO

NOVOS ASSOCIADOS BEM VINDOS!

Bernardino Júlio Pombo RamosEmília Jesus Bessa RodriguesJoão Fernando Nunes GriloJoão Urbano ReisMaria Alice Oliveira SantosMaria Teresa Vasconcelos NolascoPatrícia Fernanda Alves SilvaSónia Vieira

É sempre com imensa satisfação que divulgamos nestasecção os nomes dos novos associados que vão enriquecen-do a arep.

Amélia Marques AlmeidaAntónio Bonacho Baldeiras

Albina Barbosa Sousa PereiraAntónio Moita PinaEduardo Mateus LopesMaria Amália Gregório CastilhoMaria Noémia Aparício LopesNélia Sousa Lobo Soares

António Manuel Cláudio ConceiçãoIlda Guerreiro Henriques CorreiaLuís Manuel Simões CoelhoManuel Correia RitaMaria Luz Carvalho Gonçalves

António César GomesAntónio Pinto OliveiraCarlos Alberto Oliveira MarquesCarlos Alberto Costa GonçalvesDagoberto Manuel Chaves MarujoJosé Saul FernandesJosé Francisco AlvarinhasLuís Manuel Pedroso TrotaManuel José Almeida SilvaMaria Mabília Alves MarquesMaria Aida Pereira SantosMaria Fátima Oliveira SilvaMaria Filomena F. AlmeidaMaria Santos Reis GonçalvesRui Manuel Almeida Marques

Page 33: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

33

2.º trimestre | 2019 | informarep

UMA VEZ POR MÊS…

APOIO AOS ASSOCIADOS

DELEGAÇÃO DE LISBOA

Conversas com Chá/CaféSujeitas a divulgação de programa específico, as“Conversas com Chá/Café” têm lugar na primeirasegunda-feira de cada mês, na Rua Barata Salguei-ro, 28 – 2.º, em Lisboa (sede da arep). Informe-se.

* Para marcações e informações, contacte a Delegação de Lisboa Tel. 210 017 467 / 210 017 473 ou [email protected]

LISBO A M assagens gerais e locais*

• Técnica: A na Paula P ires (M arcação prévia na arep)

SETÚ BAL Reparações elétricas e de Canalização de água

• Técnico: José D uarte Dionísio (associado da arep )

M arcação direta: 934 444 369 (Serviço gratuito , exceto deslocações e m ateriais)

LISBO A M anicure, Pedicure e Cabeleireira*

• Técnica: Sandra G arcia (Terças e quintas-feiras: m arcação prévia na arep) LISBO A : serviços ao dom icílio

• Sandra G arcia

M anicure, pedicure, cabeleireira, pequenos serviços dom ésticos M arcações diretas: 962 971 437

Almoço/Convívio mensalTodas as terceiras terças feiras de cada mês, no res-taurante Fogo de Chão, Rua Martens Ferrão em Lis-boa.Uma oportunidade para pôr a conversa em dia.

NÚCLEO DE AVEIROTardes de Chá/Conversa em DiaO Núcleo de Aveiro tem continuado a efetuar as“Tardes de Chá/Conversa em Dia”, nas últimas ter-ças feiras do mês.

DELEGAÇÃO DE SETÚBALO Chá das QuartasJunte-se a nós nas primeiras quartas feiras de cadamês, nas nossas instalações da Rua do Mirante, emSetúbal. Conviva e veja as/os amigas/os e colegasde trabalho.

LISBOA

• Dr. José Jorge Leitão 213 884 804 | 919 258 811 Josejorgeleitaoapo.pt

PORTO

• Dr. Serafim Marques • Dr. Carlos Alberto da Rocha Teixeira • Marcações através da Delegação para:

220 011 071 | 220 011 072

Prestadores de serviços(em condições especiais para associados e familiares)

Aconselhamento jurídicoGratuito para associados

Page 34: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

34

EDP e REN

Colaboradores Pedidos de reembolso Informações sobre Recursos Humanos

Consultas (marcação/anulação

EDP APARTADO 012100

EC PICOAS – LISBOA 1061 – 001 LISBOA

210 308 342 Tel. 800 100 113 210 018 090

REN APARTADO 012100

EC PICOAS – LISBOA 1061 – 001 LISBOA

210 308 342 Tel. 210 013 500 210 018 090

Direção Central Delegações/Núcleos Contactos/Endereços Horários

DIREÇÃO CENTRAL (DC)

Rua Barata Salgueiro, 28 – 2.º 1250-044 LISBOA Tel. 210 017 467 |210 017 473 [email protected]

2.ª a 5.ª feira: 10:00-12:00 h e 14:30-17:00 h 6.a feira: 10:00-12:00 h

DELEGAÇÃO DO PORTO (DLP)

Rua de Camões, 277 4000-145 PORTO Tel. 220 081 060 | [email protected]

Dias úteis: 14:00-17:00 h

Núcleo de AVEIRO

Rua Eng.º Von Haffe, 24 3800-176 AVEIRO Maria do Céu: 937 900 379

Núcleo de BRAGA

Rua Araújo Carandá, 84 – Lj. 11 4715-005 BRAGA Armindo Coutinho: 916 234 376 Carlos Anahory: 936 265 383

Núcleo de VILA REAL

Av. Rainha Santa Isabel, s/n 5000-434 VILA REAL Tel. 259 006 216 Rui Manuel Carvalho: 935 604 401

DELEGAÇÃO DE COIMBRA (DLC) Av. Cónego Urbano Duarte, 100, 3030-215 COIMBRA Tel. 239 002 279 | [email protected]

Dias úteis: 10:00-12:00 h

Núcleo de SEIA

Largo António Marques da Silva 6270-490 SEIA Isabel Tomé: 917 971 414 Humberto Gonçalves: 934 113 943

Núcleo de VISEU

Rua de Santa Isabel – Repeses 3500-726 VISEU José Casimiro: 917 578 937 Ermelindo Soares de Almeida

DELEGAÇÃO DE LISBOA (DLL)

Rua Barata Salgueiro, 28 – 2.º 1250-044 LISBOA Tel. 210 017 467 | 210 017 473 [email protected]

2.ª a 5.ª feira: 10:00-12:00 h e 14:30-17:00 h 6.a feira: 10:00-12:00 h

Núcleo de NISA/PORTALEGRE Emílio Reizinho: 936 329 204

DELEGAÇÃO DE SETÚBAL (DLS)

Rua do Mirante, 23 2910-609 SETÚBAL Tel. 265 229 150 | Fax: 265 229 150 [email protected]

2.ª, 4.ª e 5.ª feira: 14:30- 17:00 h

Núcleo de SINES

CONTACTOS ÚTEIS

Page 35: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

35

2.º trimestre | 2019 | informarep

“ECOS” DAS NOSSAS EMPRESAS

Energias de PortugalRedes EnergéticasNacionais

Acionistas da EDP elegem novo presiden-te da mesa da AGEm Assembleia Geral realizada a 24 de abril, na sede daEDP, os acionistas elegeram Luís Palha da Silva para pre-sidente da mesa da AG da EDP e, por inerênciaestatutária, para membro do Conselho Geral e de Su-pervisão, até ao final do mandato em curso.

Assembleia Geral da EDP aprovou a pres-tação de contas relativas a 2018Nesta mesma Assembleia, os acionistas presentes, emrepresentação de 65% do capital da empresa, aprova-ram também a distribuição de 695 milhões de euros emdividendos, relativos a 2018, no valor de 19 cêntimospor ação. Por outro lado, votaram contra a alteração dosestatutos da sociedade que impõem o limite de 25% aodireito de voto dos acionistas, independentemente daparticipação detida.

EDP distinguida com nível de excelênciacomo empresa familiarmente responsávelA EDP é a primeira empresa portuguesa a ser distinguidacom o nível de excelência como empresa familiarmenteresponsável, recebendo o certificado efr. A EDP tem vin-do, ao longo dos anos, a implementar diversas medidasde conciliação entre a vida pessoal e profissional doscolaboradores da empresa.

EDP e ENGIE unem forças para criar lídermundial na energia eólica offshoreAntónio Mexia e Isabelle Kocher, CEO da ENGIE, anunci-aram em 21 de maio a assinatura de um Memorandode Entendimento estratégico para criar uma joint-venture controlada em partes iguais (50/50) na eólicaoffshore, fixo e flutuante.

EDP apresentou 100 milhões de euros deresultados líquidos, no 1.º trimestre de2019Registou assim um decréscimo de 39% face ao períodohomólogo de 2018. Tal ficou a dever-se, em grandemedida, ao impacto das operações em Portugal queregistaram um resultado negativo de 23 milões de euros.

REN entrega viaturas a oito corporaçõesde bombeiros

Em 31 de maio, a REN entregou oito viaturas a oitocorporações de bombeiros voluntários (Poiares, Vianado Castelo, Batalha, Fundão, Trafaria, Montijo,Montemor-o-Novo e Ribeira de Pena), no âmbito da suapolítica de apoio às comunidades locais e à prevençãode incêndios florestais.

REN participa no exercício europeu deproteção civil CASCADE’2019

A REN integra o CASCADE’2019, um exercício europeude proteção civil, organizado pela Autoridade Nacionalde Emergência e Proteção Civil, em colaboração com aDireção Geral da Autoridade Marítima.

REN assina protocolo de cooperação coma RNT de AngolaA REN e a Rede Nacional de Transporte de Eletricidadede Angola (RNT) assinaram um protocolo de coopera-ção em todas as áreas relacionadas com a atividade dasduas empresas, com especial incidência em questões deordem técnica.

REN apresentou um resultado líquido de13,2 milhões de euros, no 1.º trimestre de2019

Este resultado está em linha com o valor apresentadono 1.º trimestre de 2018, refletindo a melhoria dos re-sultados financeiros. A empresa continuou o seu esfor-ço de redução da dívida que é agora de cerca de 2,6 milmilhões de euros.

Assembleia Geral de acionista da RENaprova, com larga maioria, todos os pon-tos a votação

A AG da REN que decorreu no dia 7 de maio, emSacavém, aprovou, com larga maioria, todos os setepontos a votação. Destaque para a aprovação dos docu-mentos de prestação de contas referentes ao exercíciode 2018, assim como a proposta de aplicação de resul-tados.

Page 36: Associação de Solidariedade Social dos Trabalhadores e ...€¦ · nobreza, clero e povo. Afinal, dada a sua geografia aprazível, à beira do Rio Tejo, foi evoluindo, modificando

2.º trimestre | 2019 | informarep

36

Registou-se uma apreciável participação de associados– cerca de 18,6% -entre os que estiveram presentes e osque exerceram o seu direito de voto por correspondên-cia. Feita uma apresentação exaustiva das atividades rea-lizadas ao longo do ano e da sua tradução financeira nas

Assembleia Geral de 28 de março: Aprovado o Relatório e Contas de 2018contas da arep, os associados presentes tiveram oportuni-dade de se manifestar, colocando dúvidas e expressando oseu próprio juízo de valor sobre a vida da associação. Sau-damos a forma viva e interessada dessas intervenções.O Relatório e Contas foi aprovado pela expressiva per-

centagem de 94%dos votos expres-sos, com apenas 3votos contra e 47abstenções.A encerrar a reu-nião, o Presidenteda Direção Centralanunciou que o ex-cedente financeirodo ano, transferidopara Reservas, des-tinar-se-ia a refor-çar oportunamenteo Fundo de ApoioSocial da arep.

33.º Aniversário da arepO local do encontro – Montebelo Aguieira Lake &Resort– não poderia ser mais propício para o convívio epara a animação.Precedendo a abertura do bolo de aniversário, o Presi-dente lembrou, na sua intervenção, que era indispen-sável todos fazermos uma reflexão sobre o trabalho de-senvolvido nestes 33 anos para vermos o que podería-mos fazer mais e melhor no futuro. Lembrou tambémque isto não poderia ser apenas trabalho dos dirigen-tes: a todos exortou a que dessem a sua contribuição,por mais modesta que ela lhes parecesse, porque a FOR-ÇA da arep está, sobretudo, na capacidade demobilização dos associados.