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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS 31 / 2019 Semana: 23 a 29/07/2019 PÁG: FLASH INFORMATIVO 1 NOTÍCIAS DE MERCADOS 2 BOLSA DO PORCO 5 BOLSA DO BOVINO 6 PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS 7 COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS 9 LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA 11 INE BOLETIM MENSAL DE AGRICULTURA E PESCAS JULHO 2019 12 RECORTES DA IMPRENSA 13 PESTE SUÍNA AFRICANA 18 VIII JORNADAS DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL 19 DE SETEMBRO 18 Av. 5 de Outubro, 21-2º Esq. - 1050-047 LISBOA www.iaca.pt [email protected] 213 511 770 No quadro do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), que reconhece e valoriza o direito à privacidade e proteção dos dados pessoais, a IACA conserva os dados pessoais (nome, morada e endereço eletrónico) exclusivamente para envio da Informação Semanal, que nunca serão transmitidos e utilizados para outros fins diferentes daqueles que consentiu. Lembramos que, a qualquer momento, poderá exercer o direito de retirar o consentimento anteriormente concedido, ou pedir a correção, modificação, restrição, anonimização ou eliminação dos seus dados. Estes direitos podem ser exercidos enviando-nos um e-mail para [email protected]

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

NNºº 3311 // 22001199

SSeemmaannaa:: 2233 aa 2299//0077//22001199

PÁG:

FLASH INFORMATIVO 1

NOTÍCIAS DE MERCADOS 2

BOLSA DO PORCO 5

BOLSA DO BOVINO 6

PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS 7

COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS 9

LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA 11

INE – BOLETIM MENSAL DE AGRICULTURA E PESCAS – JULHO 2019 12

RECORTES DA IMPRENSA 13

PESTE SUÍNA AFRICANA 18

VIII JORNADAS DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL – 19 DE SETEMBRO 18

Av. 5 de Outubro, 21-2º Esq. - 1050-047 LISBOA

www.iaca.pt [email protected] 213 511 770

No quadro do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), que reconhece e valoriza o direito à privacidade e proteção dos dados pessoais, a IACA conserva os dados pessoais (nome, morada e endereço eletrónico) exclusivamente para envio da Informação Semanal, que nunca serão transmitidos e utilizados para outros fins diferentes daqueles que consentiu. Lembramos que, a qualquer momento, poderá exercer o direito de retirar o consentimento anteriormente concedido, ou pedir a correção, modificação, restrição, anonimização ou eliminação dos seus dados. Estes direitos podem ser exercidos enviando-nos um e-mail para [email protected]

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IS 31/2019 – Semana de 23 a 29/07/2019

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

INFORMAÇÃO SEMANAL

FLASH INFORMATIVO

SUSTENTABILIDADE: Reunião na DG ENVI sobre a metodologia PEF na indústria agroalimentar; medição (obrigatória) da pegada ambiental dos alimentos pode ser uma questão de tempo

UNIÃO EUROPEIA: Principais conclusões da primeira reunião da COMAGRI

DESFLORESTAÇÃO: Principais organizações da cadeia da alimentação animal congratulam-se com Plano de Ação da União Europeia; FEFAC relembra estratégia e os compromissos para o aprovisionamento de soja responsável

BOLSA DO PORCO (25/07/19): Tendência de manutenção

BOLSA DO BOVINO (25/07/19): Descida de 0.05 €/kg carcaça

PREÇOS MÉDIOS DE PRODUTOS PECUÁRIOS (semana de 22/07/19 a 28/07/19):

AVES: Tendência de estabilidade em todos os produtos avícolas

BOVINOS: Estabilidade nos mercados de referência

SUÍNOS: Manutenção nos porcos e leitões, com exceção do Alentejo (descida)

OVINOS: Manutenção em todos os mercados

COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS

LEGISLAÇÃO: Controlos oficiais reforçados na importação de determinados alimentos para animais e géneros alimentícios e Decisões da Comissão no âmbito das medidas contra a PSA

ESTATÍSTICA DO INE

NOVOS FOCOS DE PESTE SUÍNA AFRICANA PREOCUPAM OPERADORES E AUTORIDADES

RECORTES DE IMPRENSA: Destaques para a aprovação e importância dos OGM, incêndios e

seca; na eventual greve dos camionistas, CAP, tal como a IACA, exige serviços mínimos (no caso da IACA, DGAV já confirmou serviços mínimos para a alimentação animal, mas há que aguardar a publicação do Despacho)

VIII JORNADAS DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL, FÁTIMA, 19 DE SETEMBRO

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NOTÍCIAS DE MERCADOS

SUSTENTABILIDADE – Reunião na DG ENVI sobre a metodologia do PEF na indústria agroalimentar

No passado dia 11 de julho, a FEFAC participou na 2ª reunião do PEF (medição da pegada de carbono) relativo ao “cluster” Alimentação e Bebidas, que mantêm o estatuto de observador no subgrupo PEF do grupo de peritos IPP/SCP, coordenado pela Comissão Europeia, onde serão discutidas as futuras opções políticas para o PEF.

Os termos de referências do PEF dentro deste “cluster” ainda aguardam uma decisão da parte da DG ENVI (ambiente), que deve estar para breve A data definida para a primeira reunião do subgrupo PEF do grupo de peritos IPP/SCP é de 26 de setembro de 2019, mas esta primeira reunião já foi adiada duas vezes. A DG ENVI aguarda um documento relativo à perspetiva da indústria agroalimentar sobre a implementação do PEF num futuro quadro legislativo da UE.

Os clusters debateram os dois cenários legislativos mais prováveis, tal como assinalados pela DG ENVI: integração com o rótulo ecológico da UE ou nova legislação relativa às alegações verdes.

Foram levantadas várias objeções à integração com o rótulo ecológico da UE, que teria em primeiro lugar de incluir a extensão do âmbito do rótulo ecológico aos géneros alimentícios e aos alimentos para animais.

O “ecolabel” é geralmente considerado como uma iniciativa adequada aos produtos finais, pois o rótulo ecológico só pode ser utilizado por uma pequena percentagem de operadores que se destacam em comparação com o índice de referência. Além disso, vários setores destacam o rótulo ecológico na frente da embalagem, enquanto o PEF deixa espaço para diferentes tipos de comunicação, muito para além da embalagem.

A FEFAC salientou que só se pode esperar que a legislação recém-desenvolvida seja mais adaptada a todas as necessidades do sector do que pode ser o caso do rótulo ecológico.

Outros setores do cluster como os alimentos para animais de companhia ou o leite, irão elaborar um conjunto de questões e de reflexões para apresentarem na reunião de setembro. A DG ENVI informou a FEFAC de que a data de validade dos PEFCR é alargada para mais um ano, até 31 de dezembro de 2021.

A partir de 1 de julho de 2019, a DG ENVI EF Team tem um novo líder (Raluca Ionescu, substituindo Michele Galatola), bem como um perito técnico adicional.

Tal como se esperava, a Comissão Europeia a levar muito a sério tudo o que são metodologias que se prendem diretamente com o ambiente, e em particular, esta metodologia PEF que no caso da alimentação animal foi desenvolvida pela FEFAC e aprovada pela Comissão.

Se pensarmos que a futura Presidente da Comissão Europeia assumiu o compromisso de ter uma Agenda Verde (“Green Deal”) e que essa foi a base da sua nomeação pelo Parlamento Europeu…percebemos bem quais as prioridades dos próximos anos.

UNIÃO EUROPEIA – Principais conclusões da primeira reunião da COMAGRI Em 23 de julho de 2019, na sua primeira reunião desta legislatura, os membros da COMAGRI, a Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Parlamento Europeu, discutiram com Phil Hogan, o Comissário responsável pela pasta da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, as negociações de reforma da PAC em curso e o acordo comercial do Mercosul.

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Uma vez que os três projetos iniciais de relatórios do Parlamento Europeu sobre a reforma da PAC não atingiram a fase de reunião Plenária na legislatura anterior, os membros da COMAGRI manifestaram preocupações quanto ao prazo, ou seja, se vai haver tempo suficiente para realizar a reforma no prazo previsto.

O deputado Paolo de Castro (S&D) solicitou um regulamento transitório da UE para evitar a descontinuação dos pagamentos aos agricultores. O Comissário Hogan assegurou-lhe que estavam a trabalhar num "plano de reserva" e estão preparados para cumprir os deveres para com os agricultores da UE.

Globalmente, os membros da COMAGRI foram críticos relativamente ao acordo UE-Mercosul, nomeadamente citando os efeitos negativos no sector da carne bovina da UE.

O Comissário Hogan defendeu o acordo do Mercosul e sugeriu ao deputado que pedia uma avaliação de impacto para o solicitar diretamente aos seus próprios Estados-membros. Também lembrou os deputados de medidas de salvaguarda para mitigar potenciais impactos adversos sobre os agricultores europeus, um 1 bio de € como pacote de apoio, que foi reservado no orçamento, tendo em conta sectores particularmente sensíveis, como a carne de bovino, a carne de aves e o açúcar.

Discordou da noção de que "a agricultura foi sacrificada" no acordo comercial, apontando para a proteção das 349 Indicações Geográficas da UE e o aumento do acesso para os produtos lácteos. Hogan reconheceu que a UE esteve mais na defensiva na agricultura em 20 anos de negociações comerciais do Mercosul; no entanto, lembrou a COMAGRI dos ganhos bem-sucedidos para a agricultura da UE nos recentes acordos comerciais com o Japão, o Vietname e o México.

A COMAGRI também elegeu o seu terceiro e quarto vice-presidentes, Mazaly AGUILAR (ECR, ES) e Elsi KATAINEN (renovar a Europa, FI).

O Comité COMAGRI fica agora completo, com o segundo vice-presidente Daniel BUDA (PPE, RO), o primeiro vice-presidente Francisco GUERREIRO (Greens/EFA, PT) e o Presidente Norbert LINS (PPE, DE). Recorde-se que estes lugares de Presidente e Vice-Presidentes são eleitos por dois anos e meio.

Na próxima reunião, que está prevista para 4-5 de setembro de 2019, os membros da COMAGRI decidirão se os três relatórios anteriores sobre a PAC pós-2020 serão submetidos ao Plenário ou reelaborados.

A FEFAC partilhou recentemente a sua posição sobre as negociações da PAC pós-2020 com a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu, a Presidência finlandesa da UE e as representações permanentes da EU (ver em (19) PR 7 FINAL).

FEFAC, COCERAL e FEDIOL têm como objetivo reunir com a COMAGRI em setembro de 2019 para discutir as políticas da UE sobre novas técnicas de melhoramento vegetal (NPBT), teores máximos de resíduos (LMR) e aprovisionamento de soja responsável (desflorestação).

DESFLORESTAÇÃO – Organizações europeias congratulam-se com a Comunicação da Comissão sobre a proteção das florestas As principais organizações europeias da cadeia da alimentação animal, FEFAC, COCERAL e FEDIOL, acolheram favoravelmente e congratularam-se com a comunicação da Comissão Europeia sobre o reforço da ação da União Europeia para proteger e restabelecer as florestas do mundo, adotada no dia 23 de julho.

Num comunicado conjunto é referido que “Reconhecemos e apoiamos a ambição da Comissão Europeia de sensibilizar a atenção do público para o desmatamento e os compromissos relacionados com as alterações climáticas a nível da UE e internacional,

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que se refletem também no recente capítulo do acordo comercial UE-Mercosul sobre comércio e desenvolvimento sustentável.

Consideramos que a criação de um diálogo institucional multilateral permanente e eficaz com os países exportadores é a forma mais eficaz de abordar a gestão florestal sustentável e ajudar os parceiros da cadeia de valor a construir cadeias de abastecimento responsáveis para produtos agrícolas.

Congratulamo-nos, portanto, com a comunicação de um quadro institucional fiável e previsível, que vincula as atuais iniciativas do sector privado e estabelece uma estrutura através da qual os intervenientes públicos e privados podem melhorar a coordenação e eficiência dos seus respetivos esforços para travar o desmatamento. Consciente de seu papel e responsabilidade, os setores de comércio, extração e alimentos compostos têm estado comprometidos em iniciativas e compromissos visando a remoção de produtos em risco de causar desmatamento das suas cadeias de abastecimento.

Nos últimos anos, as empresas têm feito compromissos de terceirização num esforço para contribuir para a transformação do mercado mainstream para sementes oleaginosas produzidas com responsabilidade e cereais, tanto de importação como de origem doméstica.

As nossas três associações já coordenam as ações tomadas pelos nossos próprios membros nos mercados de origem e de destino, a fim de servir a procura da UE por produtos produzidos de forma responsável (incluindo livre de desmatamento). Também estamos comprometidos em parcerias com os países produtores, de modo a facilitar a transformação “mainstream” do mercado num fornecimento de matérias-primas de forma responsável, utilizadas na produção de alimentos, rações e biocombustíveis.

Para a COCERAL, "os comerciantes de commodities agrícolas, que transportam grãos e oleaginosas no mercado mundial e numa base diária, estão conscientes da importância e da necessidade de limitar o impacto ambiental das suas atividades em toda a cadeia de abastecimento. As empresas esforçam-se para garantir a entrega de alimentos seguros, rações, óleos e gorduras em conformidade com os requisitos regulamentares, ao mesmo tempo que apoiam práticas agrícolas sustentáveis, inclusive no que diz respeito aos riscos relacionados com a desflorestação. Neste contexto, estamos ansiosos por participar na iniciativa da Comissão destinada a proteger e a restabelecer as florestas do mundo ".

Para a FEDIOL:"abordar o desmatamento começa com a implementação da legislação ambiental no país de produção. No entanto, a falta de incentivos financeiros para evitar a conversão legal de florestas em terrenos agrícolas é um problema a ter em conta. O diálogo multilateral é fundamental para compreender a melhor forma de apoiar os países produtores nos seus esforços para reduzir o desmatamento ilegal e a indústria de óleos vegetais e proteína da UE está empenhada em partilhar a sua experiência e reforçar estas atividades ".

Em declarações aos media a FEFAC referiu que "com a publicação das diretrizes de aprovisionamento de soja FEFAC em 2015, a indústria de alimentos compostos europeus tem demonstrado seu compromisso de contribuir para um impacto positivo através da cadeia de abastecimento de soja.

Mais de 160 fabricantes de alimentos compostos europeus já deram o seu compromisso voluntário para o fornecimento responsável de soja de acordo com as diretrizes da FEFAC num esforço para impulsionar o desenvolvimento de um mercado para a utilização de soja responsável na Europa ".

O comunicado final pode ser consultado em » 19_CP_11_final (pdf)

Fonte: FEFAC / IACA

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BOLSA DO PORCO

INFORMAÇÃO SEMANAL

Sessão de 25 de julho de 2019

Manutenção

FIXADA NESTA SESSÃO

(Euros /KG/Carcaça, Classe E, 57% de músculo, entrada Matadouro)

ÚLTIMAS COTAÇÕES REGISTADAS NA U.E

PAÍS DATA EUROS Nas Condições para:

Espanha 25 de julho 1,456 Lérida: Euros peso/vivo

França 25 de julho 1,574 Plérin: em Euros, carcaça, TMP.

Holanda 19 de julho 1,630 Utrechtse: em Euros, com 56% de carne

Dinamarca 25 de julho 1,500 Em Coroas DK, convertido em Euros, carcaça, 57% de carne

Alemanha 24 de julho 1,740 Em Euros, carcaça com 56% de carne

* A Bolsa do Porco passará a apresentar apenas a variação de preço Ver também em: www.bolsadoporco.com

A próxima sessão realizar-se-á no dia 01 de agosto de 2019 (quinta-feira), pelas 19 horas A Mesa de Cotações

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BOLSA DO BOVINO

INFORMAÇÃO DE MERCADO

SESSÃO Nº 28 de 25 de julho de 2019

TENDÊNCIA: Descida de € 0.05 nos novilhos e novilhas e manutenção nas restantes categorias.

Esta semana a decisão foi de descer € 0.05 nos novilhos e novilhas

Cotações registadas esta semana, em Euros/Kg/Carcaça R

Observações: As cotações estabelecidas na mesa referem-se aos animais vendidos, pagos

em função do peso carcaça. A próxima sessão realizar-se-á na quinta-feira, dia 01 de agosto, pelas 18:15h, no edifício da Bolsa. A Mesa de Cotações

Categoria Cotação

Novilhos 3,80

Novilhas 3,80

Vitela 4,70

Vacas 2,25

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PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS

BOVINOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo Litoral (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 4,00 4,00 0,00%

Entre Douro e Minho (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,20 3,20 0,00%

Vaca Abate Turina EUR/Kg. P. Carcaça 2,00 2,00 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 250,00 250,00 0,00%

Castelo Branco (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,85 3,85 0,00%

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,25 3,25 0,00%

Coimbra (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,90 3,90 0,00%

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,30 3,30 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 250,00 250,00 0,00%

Elvas (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,90 3,90 0,00%

Guarda (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 4,10 4,10 0,00%

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,30 3,30 0,00%

Ribatejo (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,85 3,85 0,00%

Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,30 3,30 0,00%

Vaca Abate Cruz. Charolês EUR/Kg. P. Carcaça 2,10 2,10 0,00%

Vaca Abate Turina EUR/Kg. P. Carcaça 1,80 1,80 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 290,00 290,00 0,00%

Évora (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,90 3,90 0,00%

Vaca Abate Cruz. Charolês EUR/KG. P. Carcaça 2,25 2,25 0,00%

OVINOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo Litoral (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 3,10 3,10 0,00%

Alentejo Norte (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,60 2,60 0,00%

Beja (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,50 2,50 0,00%

Castelo Branco (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 3,80 3,80 0,00%

Coimbra (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 3,50 3,50 0,00%

Cova da Beira (Produção)

Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 4,00 4,00 0,00%

Elvas (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,90 2,90 0,00%

Estremoz (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,80 2,80 0,00%

Évora (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,45 2,45 0,00%

Ribatejo (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,00 2,00 0,00%

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AVES / OVOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Dão - Lafões (Produção)

Frango Vivo -1,8 Kg. EUR/Kg. P. Vivo 0,88 0,88 0,00%

Ovo a peso 60-68 g EUR/KG 0,84 0,84 0,00%

Dão - Lafões (Grossista)

Frango 65% - 1,1 a 1,3 Kg. EUR/Kg. P. Carcaça 1,50 1,50 0,00%

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia 0,90 0,90 0,00%

Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia 0,80 0,80 0,00%

Litoral Centro (Grossista)

Frango 65% - 1,1 a 1,3 Kg. EUR/Kg. P. Carcaça 1,55 1,55 0,00%

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia 0,85 0,85 0,00%

Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia 0,75 0,75 0,00%

Médio Tejo

Ribatejo e Oeste

Frango Vivo -1,8 Kg. EUR/Kg. P. Vivo 0,85 0,85 0,00%

Ovo a peso 60-68 g EUR/KG 0,90 0,90 0,00%

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia (Grossista) 0,95 0,95 0,00%

Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia (Grossista) 0,85 0,85 0,00%

Perú 80% 5,7 a 9,8 Kg. EUR/KG - P. Carcaça (Grossista) 2,36 2,36 0,00%

SUÍNOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

PORCO Classe E (57%)

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo 1,92 1,92 0,00%

Algarve sc sc -

Beira Interior 1,89 1,89 0,00%

Beira Litoral 1,89 1,89 0,00%

Entre Douro e Minho 2,02 2,02 0,00%

Ribatejo e Oeste 1,89 1,89 0,00%

COTAÇÃO MÉDIA NACIONAL (*) 1,94 1,94 0,00%

* Cotação com base no volume de abate de cada área de mercado

LEITÕES - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Leitões até 12 Kg

Alentejo 2,92 2,92 0,00%

Algarve 2,83 2,83 0,00%

Beira Litoral 2,92 2,92 0,00%

Ribatejo e Oeste 2,92 2,92 0,00%

Leitões de 19 a 25 Kg.

Alentejo 2,50 2,45 -2,00%

Semana Anterior: De 15 a 21/07/2019 Semana Corrente: De 22 a 28/07/2019 Fonte: SIMA/GPP

Nota: Devido a orientações comunitárias, o SIMA alterou a definição dos “novilhos de 12 a 18 meses” para “novilhos de 12 a 24 meses”

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IS 31/2019 – Semana de 23 a 29/07/2019

Página 9

COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS

Fonte: Oil world

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IS 31/2019 – Semana de 23 a 29/07/2019

Página 10

Fonte: Boletín Mercolleida

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IS 31/2019 – Semana de 23 a 29/07/2019

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LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA

Diário da República Série I – nº 142 – 26 de julho 2019

Portaria n.º 236/2019: Procede à quarta alteração à Portaria n.º 145/2016, de 17 de maio, que estabelece o regime de aplicação da operação n.º 2.1.1, «Ações de formação», inserida na ação n.º 2.1, «Capacitação e divulgação», da medida n.º 2, «Conhecimento», integrada na área n.º 1, «Inovação e conhecimento», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, abreviadamente designado por PDR 2020 PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 195 – 23 de julho de 2019

Regulamento de Execução (UE) 2019/1249 da Comissão de 22 de julho de 2019, Que altera o anexo I do Regulamento (CE) nº 669/2009 que dá execução ao Regulamento (CE) nº 882/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho no que respeita aos controlos oficiais reforçados na importação de certos alimentos para animais e géneros alimentícios de origem não animal PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 200 – 29 de julho de 2019

Regulamento de Execução (UE) 2019/1266 da Comissão de 24 de julho de 2019, Que altera o Regulamento (CE) nº 1484/95 no que respeita à fixação dos preços representativos nos setores da carne de aves de capoeira e dos ovos, bem como para a ovalbumina PDF Decisão de Execução (UE) 2019/1270 da Comissão de 26 de julho de 2019, Que altera o anexo da Decisão de Execução 2014/709/UE relativa a medidas de polícia sanitária contra a peste suína africana em determinados Estados-Membros [notificada com o número C(2019) 5737] PDF

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INE – BOLETIM MENSAL DE AGRICULTURA E PESCAS Julho 2019

Breve síntese sobre a evolução da produção e dos preços na agricultura e pescas

Previsões Agrícolas As previsões agrícolas, em 30 de junho, apontam para uma diminuição generalizada nos rendimentos unitários dos cereais de outono-inverno, em resultado das elevadas temperaturas e escassa precipitação de março. Estimam-se diminuições de 10% no trigo e cevada e de 15% no triticale e aveia. Quanto às culturas de primavera-verão, prevê-se a manutenção da tendência de redução das últimas campanhas para a área de milho, com menos 4 mil hectares semeados. No arroz e na batata, antecipam-se aumentos de 5% na produtividade, enquanto no tomate para a indústria e no girassol deverá registar- -se uma manutenção dos resultados alcançados na campanha anterior.

Nos pomares prevêem-se aumentos de produção nas prunóideas, em particular nos pessegueiros (+10%) e nas cerejeiras (que regressa a uma produção próxima das 19 mil toneladas). Nas pomóideas, as macieiras também deverão aumentar a produtividade (+20%), em particular no interior Norte, ao passo que nas pereiras, em consequência de vingamentos irregulares, esperam-se diminuições de 10%.

Gado, aves e coelhos abatidos O peso limpo total de gado abatido e aprovado para consumo em maio de 2019 foi 39 881 toneladas, o que correspondeu a um acréscimo de 1,8% (+9,6% em abril), devido ao maior volume de abate registado nos suínos (+4,0%), ovinos (+6,5%) e equídeos (+114,3%). O peso limpo total de aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo foi 30 608 toneladas, o que representou também um aumento de 2,8% (-1,6% em abril), devido ao maior volume de galináceos (+5,4%).

Produção de aves e ovos O volume de produção de frango teve um aumento de 4,5% (+0,7% em abril), com 27 002 toneladas. Pelo contrário, a produção de ovos de galinha para consumo decresceu 5,2% (+15,2% em abril), com 8 915 toneladas produzidas.

Produção de leite e produtos lácteos As 171,3 mil toneladas de leite de vaca recolhido refletem um decréscimo de 2,9% em relação ao mês homólogo (-1,4% em abril). O fabrico de produtos lácteos foi também inferior em 6,1% (-5,4% em abril), devido sobretudo ao decréscimo do volume do leite para consumo (-7,7%), leites acidificados (-6,4%) e manteiga (-3,1%).

Preços e índices de preços agrícolas Em junho de 2019, as variações mais significativas, em módulo, no índice de preços de produtos agrícolas no produtor foram observadas nos suínos (+12,6%), batata (-27,9%), azeite a granel (-13,6%), ovos (-12,3%) e frutos (-9,0%).

Em comparação com o mês anterior, as variações de maior amplitude verificaram-se nos hortícolas frescos (+16,7%), suínos (+5,8%), batata (-44,9%), frutos (-8,2%), plantas e flores (-7,6%) e ovinos e caprinos (-6,7%).

Em março de 2019, o índice de preços de bens e serviços de consumo corrente (INPUT I) aumentou 1,6%, enquanto o índice de preços de bens e serviços de investimento (INPUT II) cresceu 1,1%. Relativamente ao mês anterior, observaram-se igualmente acréscimos de 0,4% e de 0,2% no índice de preços de bens e serviços de consumo corrente e no índice de preços de bens e serviços de investimento, respetivamente.

Pode consultar o Boletim de Julho aqui

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RECORTES DA IMPRENSA

26.julho.2019

COMO PODEM OS ALIMENTOS GENETICAMENTE MODIFICADOS SER A SOLUÇÃO?

O mais recente estudo conduzido pelo World Resources Institute (WRI), como o apoio do Banco Mundial e das Nações Unidas (ONU), vai ao encontro de um dos temas mais quentes e em análise nos últimos dias: Como podem os alimentos geneticamente modificadosser a solução? A verdade é que podem, segundo o próprio relatório.

A projeção é de que em 2050 a população mundial chegue aos cerca de 10 mil milhões e, sem medidas adequadas, não conseguiremos acompanhar as necessidades alimentares a esta escala. Uma realidade que se torna verdadeiramente preocupante. Na análise ao demais relatório produzido, há já soluções apresentadas que devem ser o caminho para um futuro sustentável de alimentos.

O que é acima de tudo urgente começar a assegurar, são as verbas fundamentais ao avanço da ciência e tecnologia neste sentido. O aumento de investimento em áreas como a engenharia genética deverá tornar-se um caminho obrigatório para os países desenvolvidos. As alterações climáticas e o aumento da população mundial – que tanto preocupa o futuro da produção de alimentos – podem, e devem, ser enfrentadas através da produção artificial.

Uma questão que surge automaticamente na cabeça da população quando se fala em comida artificial: “E os nutrientes?”. Esta questão, presente também no relatório, está mais do que estudada. A alimentação artificial podem conter o mesmo grau (ou até superior) de nutrientes oferecidos por alimentos comuns.

O relatório prevê também algumas soluções que nos permitem explorar formas de reduzir a procura, aumentar a produção, restaurar florestas e áreas húmidas, aumentar o fornecimento de peixe e reduzir as emissões de gases do efeito estufa da agricultura. É aqui que entra a sustentabilidade das medidas recomendadas. Não só com a preocupação de manter alimentos disponíveis para o aumento da população, até 2050, mas também fazê-lo sem ocupar mais terrenos para agricultura, ao mesmo tempo que reduz as emissões de gases de efeito estufa do sistema alimentar.

AGRICULTURA E MAR Actual 26.julho.2019

INCÊNDIOS: CNA DIZ QUE O “PROBLEMA NÃO ESTÁ NA ALEGADA FALTA DE LIMPEZA” DA FLORESTA

A direcção da CNA — Confederação Nacional de Agricultura diz que “o facto de, agora, em Mação e Vila de Rei, terem ardido (outra vez…) vastas áreas com árvores ainda em fase de regeneração após anteriores incêndios, também prova que o grande problema não está na alegada falta de limpeza dessas áreas florestadas até porque vários incêndios até as “limparam”, e de alto a baixo, mas que, afinal, voltaram a arder no curto prazo”.

Em comunicado a CNA refere que o “grande problema começa na ruína da Agricultura Familiar provocada sobretudo pela PAC [Política Agrícola Comum] e por políticas de opção mais nacional e contínua na falta de um correcto Ordenamento Florestal que impeça o plantio, por

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dezenas de milhar de hectares seguidos, com árvores altamente combustíveis como são o eucalipto e também o pinheiro”.

Quanto aos incêndios deste ano, aqueles agricultores reclamam a criação de uma ajuda para aquisição de alimentação animal (incluindo apicultura) por períodos de tempo suficientemente alargados e a abertura imediata das candidaturas até 5 mil euros por prejuízos causados à lavoura pelos incêndios.

Indústria da celulose

Para os responsáveis pela Confederação, a “florestação intensiva e em monocultura corresponde, assim, ao interesse estratégico da grande indústria de transformação de madeira – portanto das celuloses e agora também já dos aglomerados e das biomassas – interesse que se pode resumir no “quanto mais madeira melhor – ao mais baixo preço possível na produção”. As consequências são dramáticas mas continuam a ser escondidas as suas causas mais profundas”.

No contexto, “a valorização da floresta multi-funcional mais tradicional e o aumento do preço da madeira na produção são elementos estruturantes, prioritários, para a floresta, para a prevenção de incêndios e para o ordenamento territorial”.

Vila de Rei, Sertã, Mação e Alijó

Diz ainda o comunicado da Confederação Nacional de Agricultura que “a vida demonstra que os concelhos de Mação, Vila de Rei, Sertã, até parece que estão “marcados pelo destino” para arderem periodicamente e com violência”.

E acrescenta: “de facto, assim acaba de acontecer mais uma vez. Estes incêndios recentes queimaram 12 mil hectares em matos e floresta. Aliás, em parte muito significativa da área agora ardida nestes dois concelhos, arderam árvores (novas e mais velhas) ainda em fase de regeneração depois de anteriores incêndios”.

Entretanto, “logo se seguiu o incêndio em Alijó e Murça também este com grande violência e a “varrer” um área significativa de mais de 600 hectares”.

Legislação

Ou seja, diz a CNA que “não adiantou de muito toda a legislação – muitas vezes repressiva – que sucessivos governos produziram pois, ao conjugarem-se condições atmosféricas propícias, logo deflagram e avançam brutalmente, os incêndios florestais agora “baptizados” de incêndios rurais, e isto apesar da concentração dos meios de combate às chamas”.

Para aquela Confederação, a prevenção estrutural dos incêndios florestais “não precisa de mais “descobertas” e, ainda menos, de legislação repressiva ou a tender para a espoliação do direito de propriedade das parcelas” e a “violência e extensão dos incêndios florestais reclamam que se enfrentem as suas causas mais profundas”.

Quanto aos incêndios de 2019, a CNA reclama:

A criação de uma ajuda para aquisição de alimentação animal (incluindo apicultura) por períodos de tempo suficientemente alargados;

A abertura imediata, desburocratizada e para rápida decisão, das candidaturas até 5 mil euros por prejuízos causados à lavoura pelos incêndios e também para outras candidaturas acima de 5 mil euros de investimento, estas no âmbito do PDR 2020 e, no caso, sem a exigência do mínimo dos 30% de índice de prejuízo por exploração a enquadrar nessas candidaturas. Aceitação como “elegíveis” de todas as despesas feitas (e documentadas) logo a partir de 20 de Julho de 2019 nas explorações agrícolas afectadas, tendo em vista a sua funcionalidade imediata.

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Criação de uma ajuda generalizada, por “perda de rendimento”, este um tipo de prejuízo que vai atingir as explorações afectadas sobretudo aquelas em que arderam culturas permanentes: pecuária; pomares; vinha.

Estes processos devem correr à directa responsabilidade do Ministério da Agricultura.

Pode consultar o comunicado completo aqui.

Fonte: Agricultura e Mar Actual

26.julho.2019

COMISSÃO EUROPEIA DÁ APOIO ADICIONAL AOS AGRICULTORES EUROPEUS VÍTIMAS DA SECA

A Comissão Europeia apoia os agricultores confrontados com a seca na Europa. Por um lado, os agricultores europeus poderão receber uma percentagem mais elevada dos seus adiantamentos em pagamentos diretos e pagamentos a título do desenvolvimento rural. Por outro lado, para poderem alimentar os seus animais, terão maior flexibilidade na utilização de terrenos que não são normalmente utilizados para fins de produção.

(Desenvolvimento em IP-19-4729 e em MEX-19-4770)

26.julho.2019

COMISSÃO AUTORIZA DEZ PRODUTOS GENETICAMENTE MODIFICADOS

A Comissão autorizou dez organismos geneticamente modificados: sete para utilização em géneros alimentícios e alimentos para animais (algodão, vários milhos e soja), duas renovações também para a alimentação humana e animal (colza e milho) e autorizou ainda um cravo como flor de corte ornamental. Todos estes organismos geneticamente modificados passaram por um rigoroso procedimento de autorização, incluindo uma avaliação científica favorável da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA). O cultivo das espécies não é autorizado. As opiniões de todos os Estados-Membros foram devidamente tidas em conta. As autorizações são válidas por um período de 10 anos e quaisquer produtos produzidos com estes organismos geneticamente modificados serão objeto das estritas regras da UE em matéria de rotulagem e rastreabilidade.

(Desenvolvimento em MEX-19-4770 e neste sítio Web)

AGRICULTURA E MAR Actual 29.julho.2019

GREVE DOS MOTORISTAS DE MATÉRIAS PERIGOSAS: CAP QUER QUE GOVERNO ASSEGURE ACTIVIDADE AGRÍCOLA

A CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal apela ao Governo para que “actue de forma determinada” no que à greve dos motoristas de matérias perigosas diz respeito, por forma a “assegurar a normalidade operacional do sector agrícola”.

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Em comunicado, diz aquela Confederação que “não acautelar esta situação resultará numa enorme destruição de valor económico e financeiro, desperdiçando-se meses de intenso trabalho e de avultados recursos investidos na agricultura”.

Para a CAP, “os prejuízos resultantes da concretização desta greve destruirão de forma definitiva dezenas de milhões de euros podendo levar à falência milhares de agricultores”.

Greve em plena época de colheitas

A greve anunciada com início no dia 12 de Agosto irá ter lugar num período agrícola particularmente intenso, em plena época de colheitas, como a pêra rocha, o tomate para a indústria, pimento, milho, batata, uva, entre outras, de vital importância para milhares de agricultores e suas organizações em todo o País, “comprometendo exportações e a viabilidade de todo um ano de trabalho. As colheitas não esperam, simplesmente perdem-se”, realça o mesmo comunicado.

Salienta a CAP que, na passada quarta-feira 14 de Julho, “um governante defendeu que os portugueses começassem a abastecer-se, para se precaverem no caso da greve dos motoristas se prolongar no tempo”.

São declarações que a CAP considera “desajustadas e ignorarem por completo a realidade do mundo rural e as necessidades do mundo agrícola. Os agricultores não deixarão de tudo fazer para garantir que as suas colheitas serão preservadas e que será possível continuarem a sua actividade”.

Corrida aos postos de combustível

Dizem os responsáveis pela Confederação que “a corrida aos postos de combustível será inevitável. Estamos numa altura de Verão e de calor intenso. Apelar, nesta altura do ano, para as pessoas se abastecerem, poderá resultar em armazenamento irregular e descuidos no transporte de combustível, potenciando acidentes trágicos, que a todo o custo se devem evitar. Declarações alarmistas não são compreensíveis ou desejáveis”.

Por outro lado, dizem, a análise à Rede de Emergência de Postos de Abastecimento divulgada pela Entidade Nacional para o Sector Energético “atenta apenas à realidade demográfica, ignorando por completo a realidade económica e agrícola do País”.

Postos de abastecimento para a agricultura

“Nos distritos onde a agricultura tem um peso preponderante está estipulado um número muito reduzido de postos de abastecimento que não serão suficientes para que os agricultores possam operar as suas máquinas, os seus tractores e as suas alfaias agrícolas, fazerem as suas colheitas ou escoarem os seus produtos”, garante a CAP.

“Respeitando o direito à greve deve o Governo tudo fazer para que o País agrícola não fique parado ou renegado para segundo plano”, pedem aqueles agricultores.

Diz ainda o comunicado da CAP que “não pode haver portugueses de primeira ou de segunda, portugueses da cidade ou portugueses do campo, portugueses urbanos ou portugueses rurais. Todos são importantes, todos contam”.

Rede de Emergência de Postos de Abastecimento

Por isso, os agricultores apelam ao Governo para que reveja a Rede de Emergência de Postos de Abastecimento, por forma a acautelar que a actividade agrícola seja salvaguardada e que o trabalho de meses de dezenas de milhares de pessoas não seja simplesmente destruído porque não existe combustível para as máquinas poderem operar.

“Será a ruína de parte significativa do sector e a falência de centenas de agricultores”, garante a CAP.

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A duas semanas do início da greve, “há muito tempo para que o Governo encontre soluções que respondam a este apelo e assim impeça e evite a destruição de valor agrícola. Trata-se de uma situação de emergência. É necessário adequar a Rede de Postos de Abastecimento por forma a que os agricultores tenham prioridade e possam colher e transportar o fruto do seu trabalho”, refere ainda o comunicado da CAP.

Fonte: Agricultura e Mar Actual

CENTROMARCA 29.julho.2019

PSD PROPÕE CRIAÇÃO DE UMA ENTIDADE REGULADORA DO SECTOR AGRO-ALIMENTAR

O PSD propõe a criação de uma Entidade Reguladora do Sector Agro-alimentar, “por forma a assegurar o respeito por práticas comerciais correctas e um melhor equilíbrio na cadeia de valor entre a produção e a grande distribuição”.

Fonte: Público

Leia a notícia aqui

CENTROMARCA 29.julho.2019

LA LLEGADA DE MERCADONA A PORTUGAL ORIGINA UNA GUERRA DE PRECIOS

La llegada de Mercadona a Portugal se ha convertido en una auténtica amenaza para sus rivales. Con cuatro supermercados –y la previsión de alcanzar diez– Mercadona ha agitado el mercado minorista del país vecino generando una lucha de precios para poder competir con su marca blanca.

Fonte: Merca2

Leia a notícia aqui

CENTROMARCA 29.julho.2019

"SÃO ÁRBITROS E JOGADORES DE UM JOGO QUE É JOGADO NO SEU PRÓPRIO ESTÁDIO" - Entrevista a Pedro Pimentel

A evolução das marcas próprias e o impacto sobre o negócio da grande distribuição é analisado por Pedro Pimentel, director-geral da Centromarca, muito crítico da forma como as insígnias do retalho colocam as suas marcas em vantagem sobre as marcas de fabricante, tirando partido de uma posição em que "são árbitros e jogadores de um jogo que é jogado no seu próprio estádio e de acordo com as regras que eles próprios definem".

Fonte: Meios e Publicidade

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NOVOS FOCOS DE PESTE SUÍNA AFRICANA As autoridades da Eslováquia notificaram no dia 25.07.2019, através do sistema de notificação de doenças da União Europeia (ADNS) um foco em suínos domésticos numa exploração não comercial com 4 suínos de engorda, no município de Trebisov, perto da fronteira com a Hungria. Face a este novo agravamento da situação epidemiológica da PSA na UE, uma vez que se trata do primeiro foco de PSA em suínos domésticos na Eslováquia, vimos mais uma vez reforçar a importância de se ter em atenção as medidas preventivas divulgadas pela DGAV, nomeadamente a biossegurança, nas explorações, nos transporte e durante a atividade cinegética. Relembramos ainda a obrigação de notificar qualquer ocorrência ou suspeita de PSA, bem como aumentos anormais na mortalidade nas populações de javalis (art.º 3.º do Decreto-lei n.º 267/2003 de 25 de outubro), aos serviços regionais e locais da DGAV (os contatos dos serviços, os nomes, telefones e endereços eletrónicos estão disponíveis no portal da DGAV.

VIII JORNADAS DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL FÁTIMA – 19 de setembro

No ano em que a IACA celebra o seu 50º Aniversário, a SPMA comemora os 25 anos de existência, pelo que as VIII Jornadas de Alimentação Animal, que já são um evento de referência no mercado em Portugal, se revestem, em 2019, de um particular simbolismo.

Aprovada recentemente em Conselho de Ministros o RNC 20250 e a estratégia a seguir no horizonte 2050 para se atingir a neutralidade carbónica – uma prioridade, quer para o Parlamento Europeu, quer na reforma da PAC - regressamos ao tema do Ambiente e Nutrição Animal, dos Desafios e Oportunidades para o Setor e como devemos dar respostas, enquadrados por uma legislação que tende a ser cada vez mais restritiva, pelo menos no espaço europeu.

Merece igual destaque a apresentação pública, pela primeira vez, do InovFeed, o Laboratório Colaborativo para a Alimentação Animal, recentemente aprovado.

Numa altura em que o nosso futuro coletivo é cada vez mais condicionado pelas alterações climáticas e pela transição energética, é este o mote das VIII Jornadas de Alimentação Animal, que vão ter lugar em Fátima, no Dom Gonçalo Hotel & Spa, dia 19 de setembro, cujo programa e Ficha de Inscrição aqui deixamos e que podem ser igualmente consultados no site da IACA, em www.iaca.pt nos “eventos”.

Um Programa de elevada qualidade, com reputados oradores e moderadores. A não perder.

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