assistÊncia de enfermagem À um paciente...
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À UM PACIENTE NEUROLÓGICO
ACOMETIDO PELA SÍNDROME DE ARNOLD-CHIARI.
Descritores: Assistência de Enfermagem; Enfermagem; Síndrome de Arnold-Chiari.
INTRODUÇÃO
A Síndrome de Arnold-Chiari é um grupo de condições, originalmente descritas em
1891 e 1896 por Hans Chiari e Julius Arnold, em que há herniação de estruturas cerebelares
envolvendo ou não o tronco cerebral (SALVADOR, 2018).
Em sua forma mais extrema consiste na herniação das estruturas da porção mais baixa
do cérebro, tonsilas cerebelares e do tronco encefálico por meio do forame magno, de forma
que algumas partes do cérebro alcançam o canal espinhal engrossando-o e comprimindo-o,
causando uma malformação dos somitos mesodérmicos occipitais, apresentando, ou não,
seringomielia, com ou sem, hidrocefalia (ZAVAREZZI et al., 2006).
De forma geral, a idade média de apresentação dos sintomas é 41 anos (variando de 12-
73 anos). Há um leve predomínio do sexo feminino (proporção de 1,3-1). A duração média dos
sintomas claramente relacionados com a malformação de Chiari tipo I é de 3,1 anos (FILHO,
2017).
A ênfase do tratamento fisioterápico está em aliviar a dor, diminuir e prevenir maiores
incapacidades físicas causadas pela enfermidade, ou seja, tem como principais objetivos ganhos
motores e funcionais, visto que não existem muitos estudos em que se aborda a fisioterapia
respiratória nesses pacientes (TEPEDINO et al., 2009).
Mesmo com a implementação de medidas educativas em âmbito nacional e político por
meio do Ministério da Saúde, a Síndrome de Arnold - Chiari persistem em ser uma das razões
de preocupação e repto de âmbito generalizado dos profissionais da área da saúde, por
relevância alta de complicações e mortalidades (FILHO, 2017).
O interesse da temática surgiu devido as descompensações do paciente, o que se tornou
algo criterioso e peculiar para análise de estudo de caso, diante do aprendizado nos módulos
anteriores da graduação, visto que, a oscilação da patologia em questão é algo raro para a visão
do interno no qual estavam prestando cuidados ao cliente.
Espero que este estudo de caso sirva para uma melhora na assistência de enfermagem a
outros pacientes acometidos pela Síndrome de Arnold - Chiari, estando ou não, apresentando
descompensações patológicas.
OBJETIVOS
2.1. GERAL: Relatar em forma de estudo de caso, um relatório acerca da Sistematização da
Assistência de Enfermagem (SAE) para um paciente neurológico adulto, acometido pela
Síndrome de Arnold – Chiari.
2.2. ESPECÍFICO: Definir Síndrome de Arnold - Chiari. Realizar a SAE, traçando um plano
de cuidados através de um diagnostico a ser encontrado e deste realizar uma ou mais
intervenções realizando cuidados de enfermagem, focando nos diagnósticos de enfermagem,
resultados esperados (cuidados) e intervenções; tomando com bases em referências
bibliográficas.
METODOLOGIA
Tipo de estudo: Esta pesquisa consistiu em um estudo de caso a que descreve a Assistência de
Enfermagem (SAE) para um paciente neurológico adulto, acometido pela Síndrome de Arnold
– Chiari. Abordou-se a problemática desenhada a partir de métodos descritivos e
observacionais.
Local: O estudo foi realizado em um hospital terciário localizado na cidade de Fortaleza - CE,
como parte das atividades práticas da disciplina de Internato em Enfermagem Hospitalar –
R049, do curso de graduação em enfermagem, da Universidade de Fortaleza.
Coleta de dados: Os dados foram coletados nos dias 14 a 22 de maio de 2018, com base na
SAE, coletando-se os dados primários (anamnese e o exame físico) e secundário (análise do
prontuário); observando conjuntamente os exames laboratoriais e fármacos administrados.
Analise de dados: O levantamento dos dados foi organizado e fundamentado na literatura
selecionada. A escolha do paciente ocorreu de forma aleatória. Como instrumento de coleta de
dados foi utilizado a anamnese, exame físico, e busca no prontuário. Posteriormente, foi
realizada a descrição dos dados, identificação dos problemas e formulação dos diagnósticos de
enfermagem. A partir dos diagnósticos de enfermagem, foram sugeridas as intervenções e
resultados esperados. Não foram utilizados dados pessoais, apenas aqueles de interesse
fisiopatológico e/ou epidemiológico para estudo.
Aspectos éticos e legais: Respeitou-se os princípios e diretrizes da Resolução nº 466/2012, que
envolve pesquisas com seres humanos (BRASIL, 2012).
REVISÃO DE LITERATURA
A Síndrome de Arnold-Chiari é um grupo de condições, originalmente descritas em
1891 e 1896 por Hans Chiari e Julius Arnold, em que há herniação de estruturas cerebelares
envolvendo ou não o tronco cerebral, estão subdivididas em 5 tipos: Tipo 0: alteração da
heterodinâmica do líquido cefalorraquidiano no nível do forame magno. Tipo I: protusão caudal
das tonsilas cerebelares maior que 5 mm, por debaixo do forame magno. Tipo II: herniação
caudal por meio do forame magno do vérmis cerebelar, porção inferior do tronco cerebral e
quarto ventrículo. Pode ainda ocorrer com múltiplas anomalias de fossa posterior e cerebrais
associadas com a hérnia. Tipo III: encefalocele occiptal com parte das anomalias intracraneares
associadas a Chiari do tipo II. Tipo IV: hipoplasia grave ou aplasia de cerebelo, associada à
fossa posterior com pequeno tamanho (SALVADOR, 2018); (WERNECK et al., 2008).
Esta malformação por não ser tão óbvia clinicamente, é diagnosticada, na maioria das
vezes, na fase adulta. Em sua forma mais extrema consiste na herniação das estruturas da porção
mais baixa do cérebro, tonsilas cerebelares e do tronco encefálico por meio do forame magno,
de forma que algumas partes do cérebro alcançam o canal espinhal engrossando-o e
comprimindo-o, causando uma malformação dos somitos mesodérmicos occipitais,
apresentando, ou não, seringomielia, com ou sem, hidrocefalia. O deslocamento caudal é maior
que 5 mm, e a herniação raramente atinge um nível abaixo da segunda vértebra cervical.
Os sintomas ocorrem pela pressão no canal espinhal cervical superior, pela herniação das
tonsilas cerebelares para baixo e entre eles estão: dor de cabeça, distúrbios visuais, disfagia,
fraqueza de extremidades, parestesia, ataxia da marcha, espasticidade e alterações respiratórias
como apneia, apneia do sono e falta de ar com relação ao esforço (ZAVAREZZI et al., 2006).
As mielomeningoceles lombo-sacras fazem parte de um espectro de anormalidades
congênitas do sistema nervoso central, conhecida como malformação de Chiari, cuja principal
característica, além da espinha bífida com exposição da medula espinhal, é a associação com
hidrocefalia, o que ocorre em, aproximadamente, 80 % dos casos (MACHADO, 2006).
De forma geral, a idade média de apresentação dos sintomas é 41 anos (variando de 12-73 anos).
Há um leve predomínio do sexo feminino (proporção de 1,3-1). A duração média dos sintomas
claramente relacionados com a malformação de Chiari tipo I é de 3,1 anos (FILHO, 2017).
Os defeitos do tubo neural são, depois das malformações cardíacas, o segundo tipo mais
comum das alterações congênitas ao nascimento, sendo a mielomeningocele (MM) a forma
mais frequente de defeito do tubo neural. Nos Estados Unidos, aproximadamente 1.500 crianças
nascem com MM a cada ano (FOSTER, 2016). A hidrocefalia congênita (HC) que acompanha
a MM constitui fator extremamente adverso, pois significa defeito associado no cérebro.
A malformação cerebral mais comumente encontrada nesses pacientes é a hidrocefalia, o que
gera a necessidade de procedimentos cirúrgicos para derivação liquórica. Acrescido a esse fato,
muitos dos pacientes sofrem também com as complicações decorrentes dos procedimentos de
implante valvular para derivação liquórica, reduzindo significativamente a qualidade e a
expectativa de vida dos mesmos (SBRAGIA et al., 2004).
Existem diversas condições que podem levar ao diabetes, porém a grande maioria dos
casos está dividida em dois grupos: Diabetes Tipo 1, onde é resultado da destruição das células
beta pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, pela formação de anticorpos pelo
próprio organismo contra as células, beta levando a deficiência de insulina, de quadro clínico
súbito e sintomas podem evoluir para desidratação severa, sonolência, vômitos, dificuldades
respiratórias, coma e cetoacidose diabética; Nesse caso podemos detectar em exames de sangue
a presença desses anticorpos que são: ICA, IAAs, GAD e IA-2; e Diabetes Tipo 2, em que a
insulina é produzida pelas células beta pancreáticas, porém, sua ação está dificultada,
caracterizando um quadro de resistência insulínica. Isso vai levar a um aumento da produção
de insulina para tentar manter a glicose em níveis normais, de quadro clínico tardio e os
sintomas como sede, aumento da diurese, dores nas pernas, alterações visuais, entre outros, que
podem demorar vários anos até se apresentarem, podendo evoluir para uma associação de
aumento de passo até uma obesidade severa (BRASIL, 2013).
A ênfase do tratamento fisioterápico da síndrome de Arnold – Chirai está em aliviar a
dor, diminuir e prevenir maiores incapacidades físicas causadas pela enfermidade, ou seja, tem
como principais objetivos ganhos motores e funcionais, visto que não existem muitos estudos
em que se aborda a fisioterapia respiratória nesses pacientes (TEPEDINO et al., 2009).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM
ADMISSÃO HOSPITALAR
FADS, 44 anos, sexo masculino, data de nascimento: 05/01/1974, procedente do
município de Maranguape/ CE. Admitido na unidade do eixo de internação no dia 26/04/2018,
as 11:27h, por transferência de ordens judiciais; veio com a irmã de acompanhante no ato da
transferência. Relata história de 1 ano de com cefaleia intensa, dificuldades para deambular e
engasgos rotineiros, possui hipertensão arterial sistêmica + diabetes mellitus tipo 2, há quinze
ano, realizando o tratamento farmacológico de ambos frequentemente, mas não sabe o nome
dos fármacos e não os levou no ato do atendimento. Frequentou um hospital de atenção terciária
de Fortaleza, no bairro Centro, com quadro de pneumonia por broncoaspiração, quando foi
transferido para o hospital atual para uma cirurgia agendada para o dia 03/05/2018 + tratamento
neurocirúrgico. Relata queixas atual de astenia, adinamia, constipação à 4 dias, hipoglicemia,
palidez e redução da acuidade visual. Possui antecedentes familiares de hipertensão arterial
sistêmica - irmã.
Ao exame físico: Estado geral regular, anictérico, acianótico, eupneico, TQT ocluído;
dieta via oral, abdômen flácido; sem alergias. Ao exame neurológico: Escala de Glasgow: 15
(AO: 6, RV: 5, RM: 4); alerta, orientado, sem déficit, porém apresenta força diminuída em
membros inferiores, o que dificulta a deambulação.
Ao Sinais Vitais: Temperatura: 36ºC, AC: RCR 2T BNF SEM SOPRO, FC: 60 bpm,
PA: 111x67 mmHg; AP: MVU + SEM RA, Extremidades: Superiores íntegras e inferiores com
edemas, apresentando cacifo (4+). Ao exame nutricional: IMC: 19,8 mg/m²; AJ: 51 cm; PI:
63,29 KG; Peso: 56,7 kg; CB: 26 cm; Altura: 1,69 cm; Eutrófico.
Admissão na UTI em 01/05/2018, Glasgow: 15; com TQT + VM (Modo Assistido/
Controlado; FC – 12; UC/PRESSÃO – 10; FLUXO/TI – 1,0; Peep – 8; P. Suporte - ꬾ; FiO2 –
30%); Consciente, orientado, cooperativo. Com Diagnósticos fechados de: POT de correção da
Síndrome de Arnold – Chiari + Invaginação Basilar + Seringomielia + Diabetes Méllitus tipo
2 descompensada + Hipertensão Arterial Sistêmica.
EXAMES LABORATORIAIS
Hemograma Completo Realizado em: 09/05/2018
Eritrograma Valores Normais
Hemácias 5,26 milhões/mm³ 4,4 – 5,8 milhões/ mm³
Hemoglobina 6,9 g/Dl ↓ 13,5 – 17 d/Dl
Hematócrito 23,5 % ↓ 39 – 50 %
MCV 87 fL 86 – 96 fL
MCHC 29 pg 27 – 32 pg
RDW 12,8 % 11 – 16 %
HEMOGLOBINAS MORFOLOGICAMENTE EM HEMÓLISE
Leucograma Valores Normais
Leucócitos 2900 mm³ ↓ 3600 – 11000 mm³
Neutrófilos 36,8 % ↓ 2751mm³ 40-76 % 1440-8360
mm³
Blastos 0 % 0 mm³ 0-0% 0-0 mm³
Promielócitos 0 % 0 mm³ 0-0% 0-0 mm³
Mielócitos 0 % 0 mm³ 0-0% 0-0 mm³
Metamielócitos 0 % 0 mm³ 0-0% 0-0 mm³
Bastões 0 % 0 mm³ 0-1% 0-110 mm³
Segmentados 48,7 % 2251 mm³ 40-75% 1440-8250
mm³
Eosinófilos 7,6 % ↑ 576 mm³ 1-6% 36-660 mm³
Basófilos 0,3 % 00 mm³ 0-0% 0-0 mm³
Linfócitos 39 % 1654 mm³ 20-40% 720-4400 mm³
Linfócitos Atípicos 0 % 0 mm³ 0-0% 0-0 mm³
Monócitos 13,8 % ↑ 662 mm³ 2-10% 72-1100 mm³
Plaquetas 96000/ mm³ ↓ 150000 – 450000/ mm³
MPV 6,9 fL 7,2 – 11,1 fL
PCT 0,27 % 0,12 – 0,36 %
PDW 28,1 25 - 65
ANISITOSE;
AUSÊNCIA DE ATIPIAS NOS LINFÓCITOS;
PLAQUETAS MORFOLOGICAMENTE EM QUEDAS
Amostra Arterial Realizado em: 12/05/2018
ÁCIDO/ BASE – 37,0ºC Valores Normais
pH 7.409 7.350 – 7.450
pCO2 55.0 mmHg ↑ 35.0 – 45.0
pO2 67.7 mmHg ↓ 80.0 – 100.0
HCO3 - act 34.0 mmol/L ↑ 22 - 26
BE (B) 8.0 mmol/L ↑ -2 - +2
CO-OXIMETRIA
tHb 11.1 g/dL ↓ 12.0 – 18.0
sO2 93.5% 89 - 94
FO2Hb 81.8 % ↓ 94.0 – 97.0
FCOHb 1.5% 00 – 0.8
FMetHb 0.3% 0.0 – 1.5
FHHB 6.4% 0.0 – 5.0
nBili 2 mg/dL 0.0 – 60.0
ELETRÓLITOS
Na+ 138.1 mmol/L 135.0 – 145.0
K+ 4.27 mmol/L 3.50 – 5.10
Ca++ 1.51 mmol/L ↑ 1.00 – 1.20
Cl- 94 mmol/L 98 – 106
AnGap 12.4 meq/L 7.0 - 16
METABÓLITOS
Glu 134 mg/ dL ↑ 70 - 99
Lac 0.78 mmol/L 0.50 – 2.20
pAtm 757 mmHg 740 – 760 mmHg
ACIDOSE RESPIRATÓRIA COMPENSADA POR ALCALOSE METABÓLICA.
Amostra Arterial Realizado em: 15/05/2018
ÁCIDO/ BASE – 37,0ºC Valores Normais
pH 7.397 7.350 – 7.450
pCO2 53.7 mmHg ↑ 35.0 – 45.0
pO2 73.0 mmHg ↓ 80.0 – 100.0
HCO3 - act 32.3 mmol/L ↑ 22 - 26
BE (B) 6.3 mmol/L ↑ -2 - +2
CO-OXIMETRIA
tHb 10.9 g/dL ↓ 12.0 – 18.0
sO2 93.5 % 89 - 94
FO2Hb 92.0 % ↓ 94.0 – 97.0
FCOHb 1.3 % ↑ 00 – 0.8
FMetHb 0.3 % 0.0 – 1.5
FHHB 6.4 % ↑ 0.0 – 5.0
nBili 5 mg/dL 0.0 – 60.0
ELETRÓLITOS
Na+ 131.3 mmol/ L ↓ 135.0 – 145.0
K+ 3.96 mmol/ L 3.50 – 5.10
Ca++ 1.09 mmol/ L 1.00 – 1.20
Cl- 93 mmol/ L ↓ 98 – 106
AnGap 10.0 mmol/ L 7.0 - 16
METABÓLITOS
Glu 94 mg/dL 70 - 99
Lac 1.27 mmol/ L 0.50 – 2.20
pAtm 757 mmHg 740 – 760 mmHg
ACIDOSE RESPIRATÓRIA COMPENSADA POR ALCALOSE METABÓLICA.
Amostra Arterial Realizado em: 22/05/2018
ÁCIDO/ BASE – 37,0ºC Valores Normais
pH 7.379 7.350 – 7.450
pCO2 56.5 mmHg ↑ 35.0 – 45.0
pO2 78.7 mmHg ↓ 80.0 – 100.0
HCO3 - act 32.6 mmol/L ↑ 22 - 26
BE (B) 6.3 mmol/L ↑ -2 - +2
CO-OXIMETRIA
tHb 9.7 g/dL ↓ 12.0 – 18.0
sO2 95.7 % ↑ 89 - 94
FO2Hb 95.4 % 94.0 – 97.0
FCOHb 1.2 % ↑ 00 – 0.8
FMetHb 0.2 % 0.0 – 1.5
FHHB 4.2 % 0.0 – 5.0
nBili 48 mg/dL 0.0 – 60.0
ELETRÓLITOS
Na+ 136.9 mmol/ L 135.0 – 145.0
K+ 3.90 mmol/ L 3.50 – 5.10
Ca++ 1.28 mmol/ L ↑ 1.00 – 1.20
Cl- 99 mmol/ L 98 – 106
AnGap 9.2 mmol/ L 7.0 - 16
METABÓLITOS
Glu 87 mg/dL 70 - 99
Lac 0.90 mmol/ L 0.50 – 2.20
pAtm 756 mmHg 740 – 760 mmHg
ACIDOSE RESPIRATÓRIA COMPENSADA POR ALCALOSE METABÓLICA.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Atropin® – (Sulfato de atropina)
Indicação
• Excitação vagal suave em consequência, da estimulação da medula e
centros cerebrais superiores;
• Doenças espásticas do trato biliar;
• cólico-ureteral ou renal;
• Bexiga neurogênica hipertônica;
• Profilaxia de arritmias induzidas por intervenções cirúrgicas;
• Bradicardia sinusal grave, bloqueio A-V tipo I.
Posologia Colírio – 2 gotas em cada canto da boca, de 4/4h.
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
Bloqueia a acetilcolina em receptores presentes
em músculos lisos, músculo cardíaco, nodos
sinoatrial e átrio-ventricular do coração e
glândulas exócrinas; inibe as secreções salivar
e brônquica e a sudorese; dilata as pupilas e
aumenta a frequência cardíaca; em doses mais
altas diminui a motilidade gastrintestinal e
urinária e inibe a secreção ácida do estômago.
Como antídoto, a Atropina antagoniza as ações
dos inibidores da colinesterase, diminuindo as
secreções salivar e brônquica e o estreitamento
dos brônquios.
Reações alérgicas como erupção cutânea,
comichão ou urticária, inchaço do rosto,
lábios ou língua, Ansiedade, nervosismo,
Problemas respiratórios, Mudança de
visão, Confusão, Batimentos cardíacos
rápidos ou lentos, Sentindo-se fraco ou
assustado, cair, Alucinações, Perda de
memória, Dor ou dificuldade em urinar,
Vermelhidão, bolhas, descamação ou
afrouxamento da pele, inclusive dentro da
boca, Fala arrastada, Inusitadamente fraco
ou cansado, Vômito.
Cuidados de
Enfermagem
Supervisionar o frasco do fármaco e o paciente, colocando a dosagem
padronizada conforme a prescrição médica.
Verificar se o paciente sente a necessidade de beber água, oferecendo
apenas antes da introdução das gotas por via oral.
Realizar a higienização das mãos antes e depois da administração do
fármaco.
(ATROPRIN, 2017); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)
Berotec® (Bromidrato de Fenoterol) 5mg/ml
Indicação
Este medicamento é indicado para tratamento dos sintomas relacionados à crise
aguda de asma (falta de ar) e de outras doenças que se caracterizam por um
estreitamento reversível das vias respiratórias, como bronquite obstrutiva
crônica.
O fenoterol é indicado também para a prevenção da asma provocada por
exercícios.
Prescrição Administrar 3 gotas + SF 0,9% - AMP, Adm 3 ml/ inalatória, 3/3h + O2 26l/min
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
O bromidrato de fenoterol estimula os
receptores beta-2-adrenérgicos ativando a
adenilatociclase; favorece a transformação do
ATP em AMPc; isto diminui a corrente de
cálcio através da membrana celular, que por sua
vez relaxa a fibra muscular lisa, que é a chave
de sua ação broncodilatadora. Também inibe a
degranulação dos granulócitos, o que lhe
outorga uma ação antialérgica. Melhora a
depuração mucociliar, facilitando a limpeza da
árvore bronquial. A concentração máxima
plasmática é observada em 1 ou 2 horas e seu
efeito broncodilatador é mantido por 8 horas.
Administrado por via inalatória (aerossol ou
nebulização), atua de imediato e sua ação
perdura também até 8 horas, sem correlação
com seu nível plasmático, dado que exerce um
efeito específico no nível local.
A superdosagem pode produzir um ligeiro
tremor distal das extremidades e
inquietude. Podem aparecer palpitações,
taquicardia, enjôos, cefaléias,
especialmente em pacientes hipersensíveis
aos betamiméticos. Em alguns casos foram
observadas tosse ou broncoconstrição
paradoxal.
Monitorar rigorosamente o potássio sérico.
Cuidados de
Enfermagem
Administrar com cuidado a pacientes diabéticos descompensados, dado
que a hiperglicemia pode ser exacerbada.
Observar se há caso de uso contínuo, pois, deve considerar a associação
de um antiinflamatório para controlar a inflamação das vias aéreas e
prevenir danos a longo prazo.
(BEROTEC, 2015); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)
Bromoprida
Indicação
• Distúrbios da motilidade intestinal.
• Doença do refluxo gastroesofágico.
• Náuseas e vômitos de origem central e periférica.
• Preparação para endoscopia e procedimentos radiológicos do trato
gastrointestinal.
Posologia 1 ampola + AD 18 ml, EV, Se náusea ou vômito.
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
A bromoprida aumenta o tônus e amplitude das
contrações gástricas e relaxa o esfíncter
pilórico resultando no esvaziamento gástrico e
aumento do trânsito intestinal. Possui também
reconhecidas propriedades antieméticas. A
principal ação da bromoprida está relacionada
ao bloqueio dos receptores da dopamina-2 (D2)
no sistema nervoso central e no trato
gastrintestinal. De forma semelhante a outros
derivados benzamídicos, a estimulação do trato
gastrintestinal pela bromoprida parece
mediada, pelo menos em parte, por sua
atividade colinérgica indireta, parcialmente
dependente de suas propriedades
anticolinesterásicas. Em pacientes com
dispepsia ou úlcera duodenal, a administração
intravenosa de 10mg de bromoprida acelera de
forma significativa o esvaziamento gástrico. A
bromoprida, tanto em indivíduos normais como
em pacientes com refluxo gastroesofágico,
aumenta significativamente a pressão do
esfíncter inferior do esôfago (EIE) e aumenta a
amplitude das ondas peristálticas primárias.
Em pacientes com síndrome do intestino
irritável, a administração de bromoprida
prolonga o tempo de trânsito colônico em
pacientes que apresentam aceleração do
trânsito.
Cefaleia, Distúrbios intestinais, Erupções
cutâneas, Fadiga, Galactorreia, Ginecomastia,
Inquietação, Insônia, Lassitude, Náuseas,
Reações extrapiramidais, Sonolência,
Tonturas, Urticária.
Cuidados de
Enfermagem
Monitorizar a glicemia, pois a estase gástrica pode ser responsável pela
dificuldade no controle de alguns diabéticos. A insulina administrada pode
começar a agir antes que os alimentos tenham saído do estômago e levar
a uma hipoglicemia
Verificar se o paciente é puérpera, alertando o médico, para suspensão ou
não do fármaco, pois o mesmo é excretado pelo leite materno.
(BROMOPRIDA, 2014); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)
Buscopan Simples - (Butilbrometo de escopolamina)
Indicação
• É indicado para tratamento dos sintomas de cólicas gastrintestinais
(estômago e intestinos);
• Movimentos involuntários anormais das vias biliares;
• Cólicas dos órgãos sexuais e urinários.
Posologia 2:18 ml AD, EV, de 6/6 h.
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
Promove alívio rápido e prolongado de dores,
cólicas e desconforto abdominal. Demonstrou
alívio das dores das cólicas das vias biliares em
30 minutos e das cólicas renais (dos rins) em 16
minutos após uso injetável.
– Reações incomuns: reações na pele,
urticária (placas elevadas na pele,
geralmente com coceira), prurido
(coceiras), taquicardia, boca seca, disidrose
(alteração na produção de suor).
– Reações raras: retenção urinária
(dificuldade para urinar).
– Reações com frequência desconhecida:
hipersensibilidade (alergia), rash
(vermelhidão na pele), eritema (manchas
vermelhas com elevação da pele), reações
anafiláticas (reação alérgica grave),
dispneia (falta de ar), choque anafilático
(choque alérgico).
Cuidados de
Enfermagem
Observar o paciente, devido à possibilidade de reações alérgicas graves,
incluindo choque anafilático, alterações na visão ou tontura
Verificar sinais vitais para controle de parâmetros de 2/2 horas.
(BUSCOPAN, 2013); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)
Captopril
Indicação
• Hipertensão;
• Insuficiência cardíaca congestiva (usado com outros medicamentos
diuréticos e digitálicos);
• Infarto do miocárdio;
• Nefropatia diabética (doença renal causada por diabetes).
Posologia 25 mg, 1 comprimido VO, se PA ≥180x110 mmHg.
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
Impede a conversão da angiotensina I em II,
pela inibição da enzimaconversora de
angiotensina (ECA), resultando na diminuição
das concentrações séricas de angiotensina II,
que é uma das mais potentes substâncias
vasoconstritoras endógenas.
A redução da angiotensina II leva a uma
secreção diminuída de aldosterona e, como
resultado, podem ocorrer pequenos aumentos
de potássio sérico, juntamente com perda de
sódio e líquidos.
A enzima conversora de angiotensina (ECA) é
idêntica à "bradicininase", sendo assim, o
Captopril pode inibir a degradação
da bradicinina. Isto resulta no aumento da
concentração da bradicinina e,
consequentemente, no aumento da biossíntese
de prostaglandina.
A bradicinina e a prostaglandina são
substâncias vasodilatadoras endógenas,
podendo assim, fazer parte do efeito
terapêutico do fármaco.
Inchaço da face, pálpebras,
lábios, língua, laringe e extremidades,
assim como qualquer dificuldade para
engolir ou respirar ou caso apresente
rouquidão.
Em qualquer uma dessas condições o
medicamento deverá ser suspenso.
Cuidados de
Enfermagem
Verificar sinais vitais para controle de parâmetros de 2/2 horas, e se PA >
180x110 mmHg, administrar o fármaco conforme prescrição médica.
Orientar o aumento da ingesta hídrica; recomendando evitar o consumo
de álcool e de alimentos ricos em sódio e potássio;
Administrar o medicamento 1 hora ante ou 2 horas depois das refeições.
(CAPTOPRIL, 2013); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)
Dexametasona
Indicação
Este medicamento pode ser usado para tratar pacientes com edema cerebral de
várias causas. Os pacientes com edema cerebral associado a tumores cerebrais
primários ou metastáticos podem beneficiar-se da administração oral deste
medicamento. Também pode ser utilizado no pré-operatório de pacientes com
aumento da pressão intracraniana secundário a tumores cerebrais ou como
medida paliativa em pacientes com neoplasias cerebrais inoperáveis ou
recidivantes e no controle do edema cerebral associado com cirurgia
neurológica. Alguns pacientes com edema cerebral causado por lesão cefálica
ou pseudotumores do cérebro podem também se beneficiar da terapia com este
medicamento por via oral.
O uso deste medicamento no edema cerebral não constitui substituto de
cuidadosa avaliação neurológica e controle definitivo, tal como neurocirurgia ou
outros tratamentos específicos.
Posologia 4 mg, IV, 1 x ao dia.
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
Em doses antiinflamatórias equipotentes, a
dexamentasona é quase completamente isenta
da propriedade retentora de sódio, da
hidrocortisona e dos derivados intimamente
relacionados a ela. Os glicocorticoides
provocam profundos e variados efeitos
metabólicos. Eles também modificam a
resposta imunológica do organismo a diversos
estímulos.
A dexametasona possui as mesmas ações e
efeitos de outros glicocorticoides básicos, e
encontra-se entre os mais ativos de sua classe.
Os glicocorticoides são esteróides
adrenocorticais, tanto de ocorrência natural
como sintética, e são rapidamente absorvidos
pelo trato gastrintestinal. Essas substâncias
causam profundos e variados efeitos
metabólicos e, além disso, alteram as respostas
imunológicas do organismo a diversos
Distúrbios líquidos e eletrolíticos: retenção
de sódio, retenção de líquido, insuficiência
cardíaca congestiva em pacientes
suscetíveis, perda de potássio, alcalose
hipocalêmica e hipertensão;
Músculo esqueléticas: fraqueza muscular,
miopatia esteróide, perda de massa
muscular, osteoporose, fraturas por
compressão vertebral, necrose asséptica
das cabeças femorais e umerais, fratura
patológica dos ossos longos e ruptura de
tendão;
Gastrintestinais: úlcera péptica com
eventual perfuração e hemorragia
subsequentes, perfuração de intestino
grosso e delgado, particularmente em
pacientes com doença intestinal
inflamatória, pancreatite, distensão
abdominal e esofagite ulcerativa;
estímulos. Os glicocorticoides naturais
(hidrocortisona e cortisona), que também
possuem propriedades de retenção de sal, são
utilizados como terapia de reposição nos
estados de deficiência adrenocortical. Seus
análogos sintéticos, incluindo a dexametasona,
são usados principalmente por seus efeitos anti-
inflamatórios potentes em distúrbios de muitos
órgãos. A dexametasona possui atividade
glicocorticóide predominante com pouca
propensão a promover retenção renal de sódio
e água. Portanto, não proporciona terapia de
reposição completa, e deve ser suplementada
com sal e/ou desoxicorticosterona. A cortisona
e a hidrocortisona também agem
predominantemente como glicocorticoides,
embora a ação mineralocorticóide seja maior
do que a da dexametasona. Seu uso em
pacientes com insuficiência adrenocortical
total também pode requerer suplementação de
sal, desoxicortisona, ou ambos. A
fludrocortisona, por outro lado, possui
tendência a reter mais sal; entretanto, em doses
que proporcionam atividade glicocorticóide
adequada, pode induzir ao edema.
Dermatológicos: retardo na cicatrização de
feridas, adelgaçamento e fragilidade da
pele, acne, petéquias e equimoses, eritema,
hipersudorese, possível supressão das
reações aos testes cutâneos, reações
cutâneas outras, tais como: (dermatite
alérgica, urticária e edema angioneurótico
geralmente após tratamento), vertigem e
cefaleia;
Psiquiátricos: depressão, euforia e
disturbios psicóticos;
Endócrinos: irregularidades menstruais,
desenvolvimento de estado cushingóide,
supressão do crescimento da criança,
ausência secundária da resposta
adrenocortical e hipofisária, mormente por
ocasião de "stress", como nos traumas na
cirurgia ou nas enfermidades, porfiria,
hiperglicemia, diminuição da tolerância
aos carboidratos, manifestação do diabete
melito latente, aumento das necessidades
de insulina ou de agentes hipoglicemiantes
orais em diabéticos e hirsutismo;
Oftálmicos: catarata subcapsular posterior,
aumento da pressão intra-ocular, glaucoma
e exoftalmia;
Metabólicos: balanço nitrogenado negativo
devido a catabolismo protéico;
Imunológicos: imunosupressão, reação
anafilactóide e candidiase orofaríngea;
Hematológico: diminuição da contagem de
linfócitos e contagem anormal de
monócitos;
Cardiovasculares: hipertensão, arritmias,
cardiomiopatia e ruptura do miocárdio após
infarto recente do miocárdio;
Outros: hipersensibilidade,
tromboembolia, aumento de peso, aumento
de apetite, náusea, mal-estar e soluços.
Em casos de eventos adversos, notifique
ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária.
Verificar a integridade do fármaco, este medicamento se apresenta na
forma de solução límpida, rosa avermelhada, com odor e sabor de cereja
Cuidados de
Enfermagem
levemente mentolado, caso não esteja conforme prescrito, não administrar
no paciente;
Verificar se o paciente esta ingerindo ácido acetilsalicílico, pois o mesmo
interfere no potencial de ação, diminuindo a eficácia.
(DEXOMETASONA, 2017); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)
Dipirona Monoidratada
Indicação • Antitérmico;
• Analgésico.
Posologia 4 ml + 16 ml AD, IV, 1x ao dia.
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
O mecanismo de ação da dipirona é via inibição
da síntese de prostaglandina. A dipirona tem
demonstrado inibir a ciclooxigenase, síntese do
tromboxano, a agregação plaquetária induzida
pelo ácido araquidônico e a síntese total de
prostaglandina E1 e E2.
A ação da droga pode ser tanto central como
periférica. Há evidências de que a ação central
da dipirona no hipotálamo reduz a febre.
A dipirona é rápida e totalmente absorvida no
trato gastrintestinal. Atinge a concentração
máxima em 1 a 2 horas.
Tanto o fármaco matriz quanto seus
metabólitos ligam-se fracamente às proteínas
plasmáticas e difundem-se rápida e
uniformemente nos tecidos.
A ligação total às proteínas plasmáticas é de
cerca de 58%. O volume de distribuição é 40 l.
A dipirona é metabolizada no trato intestinal a
um metabólito ativo, 4-metilaminoantipirina.
No fígado, o 4-metilaminoantipirina é
metabolizado a vários outros metabólitos,
incluindo o metabólito ativo, 4-
aminoantipirina.A meia-vida de eliminação é
de cerca de 7 horas. Os metabólitos são
totalmente eliminados pelos rins.
As reações de sensibilidade independem da
dose de dipirona administrada. Como
reações graves podem ocorrer choque e
discrasias sanguíneas (agranulocitose,
leucopenia e trombocitopenia), embora
raras, são mortais em mais de 10% dos
casos, não obstante as técnicas de
reanimação hematológica atuais.
As manifestações relacionadas à
agranulocitose incluem: febre alta,
calafrios, dor de garganta, dificuldade na
deglutição, lesões inflamatórias na boca,
nariz e garganta, assim como nas regiões
anal e genital. Aumento dos nódulos
linfáticos ou baço é desprezível ou ausente.
O grau de sedimentação eritrocitária é
aumentado extensivamente e os
granulócitos são consideravelmente
reduzidos em número ou completamente
ausentes, embora a contagem de
hemoglobina e eritrócito continue normal
na maioria dos casos.
A descontinuação imediata é decisiva para
a recuperação. Portanto, o tratamento com
dipirona sódica deve ser imediatamente
interrompido e o médico consultado caso
seja observada deterioração nas condições
gerais do paciente, se a febre persistir, ou
se houver aparecimento de lesões dolorosas
na mucosa, especialmente na boca, nariz e
garganta. A trombocitopenia pode causar
tendência aumentada ao sangramento com
ou sem pontos hemorrágicos na pele e
mucosa.
A outra principal forma de
hipersensibilidade é o choque. Os sinais de
choque iminente são: suor frio, vertigem,
torpor, náusea, alteração da coloração da
pele e falta de ar. Adicionalmente, pode
ocorrer inchaço no rosto, coceira, sensação
de compressão na região do coração, pulso
rápido e uma sensação de frio nas pernas e
braços. Estes sinais podem ocorrer após
uma hora do uso de dipirona sódica.
Se um ou mais destes sintomas for
reconhecido, o médico deve ser avisado
imediatamente. Até a chegada do médico,
manter o paciente deitado com as pernas
elevadas e vias aéreas livres. Em situações
ocasionais, principalmente em pacientes
com histórico de doença renal pré-existente
ou em casos de sobredosagem, houve
distúrbios renais transitórios com oligúria
ou anúria, proteinúria e nefrite intersticial.
Outros efeitos indesejados, que podem
ocorrer, incluem reações de
hipersensibilidade que afetam a pele
(urticária), a conjuntiva e a mucosa
nasofaríngea, muito raramente progredindo
para reações cutâneas bolhosas, às vezes
com risco de vida, geralmente com
comprometimento da mucosa (síndrome de
Stevens-Johnson ou síndrome de Lyell).
No evento de tais reações cutâneas, o
tratamento deve ser suspenso
imediatamente e o médico consultado.
Podem ser observados ataques de asma em
pacientes predispostos a tal condição.
Cuidados de
Enfermagem
Verificar a integridade do fármaco, este medicamento se apresenta na
forma de Solução límpida, levemente amarelada a amarelada, caso não
esteja conforme prescrito, não administrar no paciente;
Verificar sinais vitais para controle de parâmetros de 2/2 horas.
(DIPIRONA MONOIDRATADA, 2015); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)
Enoxaparina Sódica (Versa®)
Indicação
• Tratamento da trombose venosa profunda já estabelecida com ou sem
embolia pulmonar; Profilaxia de embolia e trombose venosas e
recidivas, associados à cirurgia ortopédica ou à cirurgia geral;
• Profilaxia de embolia e trombose venosas e recidivas em pacientes
acamados, devido a doenças agudas, incluindo insuficiência cardíaca,
insuficiência respiratória, infecções graves e doenças reumáticas;
• Prevenção da coagulação do circuito de circulação extracorpórea durante
a hemodiálise;
• Tratamento da angina instável e do infarto agudo do miocárdio sem onda
Q, quando administrado concomitantemente ao ácido acetilsalicílico.
Posologia 40 mg, SC, 1 x ao dia.
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
A enoxaparina sódica é obtida através da
despolimerização alcalina de um éster de
benzilo da heparina.
Esta estrutura é caracterizada pelo grupo ácido
2-O-sulfo-4-enepyranosuronic no fim não
reduzido e no final da cadeia não reduzido de
2-N,6-O-disulfo-D-glucosamina.
Cerca de 20% (intervalo entre 15% e 25%) da
estrutura da enoxaparina contém um derivado
anidro 1,6 no final reduzido da cadeia
polissacarídea. É caracterizada in vitro por
possuir uma atividade anti-Xa elevada (cerca
de 100 UI/mg) e uma fraca atividade anti-IIa ou
antitrombina (cerca de 28 UI/mg).
Estas atividades anticoagulantes são mediadas
através da antitrombina III (ATIII) resultando
em atividades antitrombóticas em humanos.
Para além da sua atividade anti-Xa/IIa, foram
Comuns, > 1% e < 10%:
Sistema nervoso central: febre, confusão,
dor Dermatológico: eritema, escoriações
Gastrointestinal: náuseas, diarreia
Hematológico: hemorragias (maiores,
inclui casos de intracraniana e intraocular),
anemia e trombocitopenia. Já foram
relatados casos de trombocitopenia leve,
transitória e assintomática durante os
primeiros dias de tratamento. Hepática:
aumento das enzimas hepáticas ALT e AST
Local: hematoma, dor, equimose e eritema
no local da injeção Renal: hematúria;
Incomuns, > 0,1% e <1%:
Reações alérgicas, anafilaxia, vasculite
limitada à pele (hipersensibilidade),
eczema, hematoma epidural, hipercalemia,
hiperlipidemia, hipertrigliceridemia,
identificadas em indivíduos saudáveis e
doentes e em modelos não clínicos outras
propriedades antitrombóticas e anti-
inflamatórias da enoxaparina.
Estas incluem inibição ATIII-dependente de
outros fatores de coagulação tal como o fator
VIIa, indução da libertação do inibidor
endógeno da via do fator tecidual (TFPI), bem
como a libertação reduzida do fator de
Willebrand (vWF) do endotélio vascular na
circulação sanguínea.
Estes fatores são conhecidos por contribuir para
o efeito global antitrombótico da enoxaparina.
eritema pruriginoso, prurido, púrpura,
hemorragia retroperitoneal, necrose da pele
(geralmente precedida por púrpura ou
placas eritematosas, infiltradas e dolorosas,
devendo-se interromper o tratamento com
enoxaparina sódica), trombocitose,
urticária, eritema vésico-bolhoso. Foram
relatados raros casos de trombocitopenia
imunoalérgica com trombose. Em alguns
casos, a trombose foi complicada por
infarto ou isquemia de extremidades.
Cuidados de
Enfermagem
Não administrar Versa® (enoxaparina sódica) por via intramuscular;
Verificar se o paciente apresenta sangramentos, relatando o médico ao
menor índice, para intervenção rápida.
(VERSA, 2016); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)
Gabapentina
Indicação
Tratamento da dor neuropática (dor devido à lesão e/ou mau funcionamento dos
nervos e/ou do sistema nervoso) em adultos; como monoterapia e terapia adjunta
das crises epilépticas parciais (convulsões), com ou sem generalização
secundária, em pacientes a partir de 12 anos de idade.
Posologia 300 mg por SOG, 12/12h.
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
Deve agir modulando (regulando) as
transmissões das mensagens entre as células do
sistema nervoso, reduzindo a atividade
excitatória responsável pela dor neuropática e
pelas crises convulsivas.
No entanto, o seu mecanismo não é totalmente
conhecido.
Geral: sensação de mal estar, fadiga/astenia
(cansaço), febre, dor de cabeça (cefaleia),
lombar (nas costas) e abdominal (na
barriga), edema (inchaço) facial, infecção
viral, dor, sintomas de gripe, lesão
acidental, edema generalizado;
Cardiovascular: dor no peito,
vasodilatação, palpitação, aumento da
pressão arterial. Digestivo; boca ou
garganta seca, náusea e/ou vômito,
flatulência (gases no estômago ou
intestinos), anorexia (falta de apetite),
dispepsia (má digestão), constipação
(prisão de ventre), diarreia, anormalidades
dentárias, aumento do apetite, inflamação
nas gengivas (gengivite) e/ou no pâncreas
(pancreatite);
Hematológico: diminuição do número de
leucócitos (células do sangue de defesa)
e/ou plaquetas (células que participam do
processo de coagulação), respectivamente,
leucopenia e trombocitopenia, diminuição
da contagem de glóbulos brancos, púrpura
(manchas causadas por extravasamento de
sangue na pele), mais frequentemente
descritas como contusão resultante de
trauma;
Metabólico e nutricional: edema (inchaço)
periférico, ganho de peso, oscilações nos
níveis de glicemia (açúcar no sangue) em
pacientes diabéticos, icterícia (devido às
alterações na função do fígado a bile não é
excretada pelas fezes e se deposita na pele
e na esclera - “branco” do olho - deixando
ambos com cor amarela intensa), elevação
nos testes de função hepática, hepatite
(inflamação do fígado), ginecomastia
(aumento do tamanho das mamas),
hipertrofia da mama;
Músculo-esquelético: fratura, mialgia (dor
muscular), artralgia (dor nas articulações);
Sistema Nervoso: tinido (zumbido no
ouvido), confusão mental, alucinações,
amnésia (perda de memória), sonolência ou
insônia, nervosismo, tremor, tontura,
vertigem, alteração do humor, ataxia (falta
de coordenação dos movimentos), disartria
(dificuldade de articular as palavras),
hipercinesia (movimentação excessiva),
coreoatetose (alteração do movimento que
leva a movimentos involuntários e bruscos
dos braços e pernas), discinesia (aumento
da atividade motora em todo corpo) e
distonia (espasmos musculares), mioclonia
(contrações musculares), aumento,
diminuição ou abolição de reflexos,
coordenação anormal, depressão,
instabilidade emocional, nistagmo
(movimentação involuntária dos olhos),
pensamento anormal, abalos musculares,
ansiedade, hostilidade, alteração da
marcha;
Visão: ambliopia (diminuição da visão),
diplopia (visão dupla), visão anormal.
Sistema Respiratório: tosse, inflamação da
faringe (faringite) e/ou do nariz (rinite),
pneumonia (infecção do pulmão), dispneia;
Pele e anexos: escoriação, acne, prurido
(coceira), rash (erupções na pele) eritema
multiforme (erupções vesiculares da pele),
Síndrome de Stevens-Johnson (forma
grave de reação alérgica caracterizada por
bolhas em mucosas e grandes áreas do
corpo), alopecia (perda de cabelo),
angioedema (inchaço das mucosas do
corpo todo devido à reação alérgica),
reação alérgica incluindo urticária.
Urogenital: impotência, infecção do trato
urinário (uretra, bexiga, ureteres, rins),
insuficiência renal aguda (parada súbita do
funcionamento dos rins) e incontinência
urinária (dificuldade de controlar a
excreção da urina).
Também foram relatados eventos adversos
após a descontinuação abrupta de
gabapentina. Os eventos mais
frequentemente relatados foram ansiedade,
insônia, náusea, dor e sudorese.
Cuidados de
Enfermagem
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas/
parturientes sem orientação médica, desde que seus benefícios à mãe
superem os riscos ao feto. A medicação é excretada (eliminada) no leite
materno;
O uso de gabapentina não deve ser interrompido abruptamente (de um dia
para o outro). Recomenda-se que a interrupção seja gradual (aos poucos)
ao longo de – no mínimo – 1 semana, pois a interrupção abrupta pode
desencadear o aparecimento de crises convulsivas que podem precipitar o
estado de mal epilético (crises convulsivas que acontecem uma atrás da
outra, sem intervalos, e que são de difícil controle).
(GABAPENTINA, 2013); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)
Glucovance® (Glibencamida 5mg + Metformina 500mg)
Indicação Indicado como terapia de segunda linha, junto com dieta e exercícios, para
melhorar o controle glicêmico em pacientes portadores de diabetes méllitus não
insulino-dependente (NIDDM ou Diabetes tipo 2), cujo a hiperglicemia não é
satisfatoriamente controlada somente com dieta e exercícios.
Posologia 1cp após o café da manhã
• Glibenclamida
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
A glibenclamida diminui a glicose pelos
mesmos mecanismos de outras
sulfoniluréias, tanto por estimulação da
secreção de insulina, como pelo aumento da
resposta à insulina pelos tecidos.
O efeito extrapancreático predominante
parece ser a redução na produção de glicose
hepática.
A glibenclamida diminui a glicose sanguínea,
inicialmente estimulando a liberação de
insulina pelo pâncreas, num efeito
dependente do funcionamento das células
beta.
Entretanto, o mecanismo pelo qual as
SNC: tontura, sonolência, cefaleia.
AD: dor abdominal, perda de apetite,
aumento do apetite, alterações no paladar,
constipação, diarreia, pirose, náuseas,
vômitos, alteração da função hepática,
colestase, icterícia colestática, hepatite,
porfiria hepática.
END: hipoglicemia, ganho de peso.
HEMAT: trombocitopenia, pancitopenia,
leucopenia, agranulocitose, anemia
hemolítica, anemia aplástica, discrasias
sanguíneas, eosinofilia.
DERM: eritema multiforme, dermatite
sulfoniluréias produzem efeitos benéficos
prolongados na tolerância à glicose não é
explicado apenas pela ação pancreática, a
sensibilidade aumentada à insulina sendo
motivo provável pela melhora em longo
prazo.
esfoliativa, urticária, prurido, exantema,
fotossensibilidade, porfiria cutânea tardia.
Cuidados de
Enfermagem
Verificar os sinais vitais de 2/2 horas.
Acompanhar as variações de hipo/hiperglicemia para conciliar-se com a
equipe médica o controle de ajustes de dose.
• Metformina
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
Reduz primariamente a produção hepática de
glicose e combate a resistência à insulina.
Alto potencial de redução da A1C (2%).
Intolerância gastrintestinal.
Não causa hipoglicemia.
Pode promover discreta perda de peso e
sangramento.
Contraindicada na disfunção renal, hepática,
pulmonar ou cardíaca, bem como no pré- e no
pós-operatório e em pacientes submetidos a
exames de imagem com contraste.
Náuseas, vômitos, diarreia, gases. cólicas e
falta de apetite. Desconforto abdominal após
uso excessivo do remédio
Cuidados de
Enfermagem
Verificar os sinais vitais de 2/2 horas.
Realizar controle glicêmico, verificando sinais neurológicos,
assegurando o ajuste de dose recomendada pela equipe médica.
(GLUCAVANCE, 2014); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)
Insulina Regular
Indicação
É indicado para o tratamento do diabetes mellitus tipo 2, em adultos e também
é indicado para o tratamento em adultos e crianças acima de 6 anos, que
necessitam de insulina basal (de longa duração) para o controle de
hiperglicemia.
Posologia 0,1 UI/Kg em aplicação de 40 min antes das refeições.
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
O efeito da insulina sobre a diminuição da
glicose sanguínea deve-se à absorção facilitada
de glicose, após a ligação da insulina aos
receptores nos músculos e nas células
gordurosas e da simultânea inibição da
produção de glicose pelo fígado.
A hipoglicemia surge subitamente.
Os principais sintomas são: suor excessivo,
fraqueza, perturbações visuais, tremores,
dores de cabeça e náuseas, podendo às
vezes evoluir para a perda de consciência
(coma).
Cuidados de
Enfermagem
Realizar controle glicêmico, verificando sinais neurológicos, assegurando
o ajuste de dose recomendada pela equipe médica.
Verificar os sinais vitais de 2/2 horas.
(FONSECA, 2010); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)
Lactulona
Indicação
• Profilaxia e tratamento sintomático da constipação crônica;
• Na prevenção e tratamento da encefalopatia porto-sistêmica, incluindo os
estágios de pré-coma e coma hepático
Posologia 20 mg por SOG, 8/8h.
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
A lactulona é metabolizada no intestino
delgado por bactérias, transformando
o dissacarídeo em frutose em galactose e,
posteriormente, em ácido lático e
pequenas quantidades de ácido acético e
fórmico. Estes metabólitos aumentam o
poder osmótico da lactulona, com
consequente acúmulo e penetração de
líquido ao bolo fecal e o amolecimento das
fezes. A redução do pH luminal, pelos
ácidos orgânicos, estimula a motilidade e
a secreção intestinal, facilitando a
eliminação das fezes.
A lactulona absorvida não é metabolizada,
sendo excretada pela urina em,
aproximadamente, 24 horas.
A lactulona é um laxante de
ação fisiológica, portanto o seu uso pode
ser necessário em quadros clínicos que
necessitam a redução do esforço
excessivo, como em pacientes com doença
Geralmente, os efeitos adversos são leves e
transitórios não causando a suspensão da terapia.
Ocasionalmente, podem ocorrer
flatulência, meteorismo, cólicas gastrintestinais.
O uso de doses elevadas de lactulona, como as
utilizadas no tratamento
da encefalopatia hepática, pode causar
flatulência, meteorismo, distensão abdominal
acompanhada de desconforto
e espasmosabdominais, diarréia, náusea e vômito,
hipocalemia, hipernatremia e exacerbação
da encefalopatia hepática
cardiovascular, hipertensos,
com hemorroidas, no puerpério, após
cirurgias do reto e ânus; ou quando
a constipação se deve a alterações
hormonais, como na gravidez ou durante o
tratamento com determinados fármacos,
como hipnoanalgésicos.
A lactulona age de forma lenta e suave,
por ser um regulador fisiológico da
atividade intestinal, restabelecendo o
movimento normal do intestino.
Geralmente, a ação terapêutica ocorre em
2 a 3 dias após o início do tratamento.
Devido o mecanismo de ação da lactulona
ser fisiológico, não ocorre o
desenvolvimento de dependência do
organismo ao fármaco. Por isso, a
lactulona pode ser utilizada em tratamento
prolongado.
A lactulona é utilizada no tratamento
da encefalopatia hepática crônica, por
diminuir a concentração sanguínea de
amônia (NH3). A diminuição do pH
colônico ocasiona a migração da amônia
do sangue para o cólon, transformando-se
no íonamônio (NH4+), o qual não é
absorvido pelo intestino, sendo eliminado
com as fezes. A redução da concentração
sanguínea de amônia produz melhora no
estado mental, no traçado
eletroencefalográfico e a tolerância
a proteínas nos pacientes com hipertensão
porta e encefalopatia hepática associada à
doença hepática crônica.
Cuidados de
Enfermagem
O fármaco possui pequenas quantidades de galactose, lactose e frutose;
portanto, os pacientes intolerantes a esses açúcares ou diabéticos somente
devem utilizar a lactulose com orientação médica.
Verificar os sinais vitais de 2/2 horas, realizando um rigoroso controle
glicêmico
(LACTULONA, 2013); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)
Meropeném
Indicação
Meropeném é indicado para o tratamento das seguintes infecções em adultos e crianças,
causadas por uma única ou múltiplas bactérias sensíveis e para o tratamento empírico
antes da identificação do micro-organismo causador:
• Infecções do trato respiratório inferior;
• Infecções do trato urinário, incluindo infecções complicadas;
• Infecções intra-abdominais;
• Infecções ginecológicas, incluindo infecções puerperais;
• Infecções de pele e anexos;
• Meningite;
• Septicemia;
• Tratamento empírico, incluindo monoterapia inicial para infecções
presumidamente bacterianas, em pacientes neutropênicos;
• Infecções polimicrobianas;
• Fibrose cística, tanto como monoterapia quanto em associação com outros
agentes antibacterianos.
O patógeno não tem sido sempre erradicado nestes tratamentos.
Posologia 1g, EV, 8/8h.
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
O meropeném exerce sua ação bactericida
através da interferência com a síntese da parede
celular bacteriana. A facilidade com que
penetra nas células bacterianas, seu alto nível
de estabilidade a maioria das serinas
betalactamases e sua notável afinidade pelas
múltiplas proteínas ligantes de penicilina
(PBPs) explicam a potente atividade
Comuns (≥ 1% e < 10%): Distúrbios do
sistema sanguíneo e linfático
(Trombocitemia); Distúrbios do sistema
nervosa (Cefaleia); Distúrbios
gastrintestinais (Náusea, vômito, diarreia);
Distúrbios hepatobiliares (Aumento das
alanina-aminotransaminases, aumento das
aspartato-aminotransferases, aumento da
bactericida de meropeném contra um amplo
espectro de bactérias aeróbicas e anaeróbicas.
As concentrações bactericidas estão
geralmente dentro do dobro da diluição das
concentrações inibitórias mínimas (CIMs).
fosfatase alcalina sanguínea, aumento da
desidrogenase láctica sanguínea e aumento
da gama-glutamiltransferase); Distúrbios
da pele e tecido subcutâneo (Exantema e
prurido); Distúrbios gerais e do local de
aplicação (Inflamação e dor)
Cuidados de
Enfermagem
Para injeção intravenosa em bolus meropeném deve ser reconstituído em
água para injetáveis (10mL para cada 500mg);
Não administrar juntamente com agentes carbapenêmicos resultando na
diminuição de 60 - 100% dos níveis de ácido valpróico, em 2 dias
seguidos.
(MEROPENÉM, 2015); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)
Morfina (Dimorf® - Sulfato de morfina pentaidratada)
Indicação Alívio da dor intensa, aguda e/ou crônica.
Posologia 2 mg + D 8 ml, fazer 10 ml IV de 4/4h.
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
A morfina é metabolizada no fígado,
essencialmente pela UDP-
glucoronosiltransferase 2B7 (UGT2B7). A
partir deste metabolismo são obtidos dois
metabolitos: a morfina-6-glucuronideo
(M6G) e a morfina-3-glucoronideo
(M3G) através da reação de fase II, a
glucoronidação, do grupo alcoólico 6-OH e do
grupo fenólico 3-OH.
O metabolito M6G é um potente recetor
agonista opióide em comparação com a
atividade analgésica da morfina. O metabolito
M3G não apresenta ação opióide e
aparenta exercer efeitos colaterais em
hiperalgesia/ alodinia, neurotoxicidade.
Apresenta antagonismo na ação analgésica da
morfina. A variabilidade dos metabolitos foi
descrita nos seres Humanos. Descreveu-se que
cada um tem uma ação diferente na dor.
Desta forma, a quantificação da morfina em
simultâneo com os seus metabolitos
proporciona uma melhor compreensão da
sua eficácia bem como dos seus efeitos
Depressão respiratória e, em menor grau,
depressão circulatória, parada respiratória,
choque e parada cardíaca.
As reações adversas mais comuns
observadas incluem: tonturas, vertigem,
sedação, náusea, vômito e transpiração.
Sistema Nervoso Central (Euforia,
desconforto, fraqueza, dor de cabeça,
insônia, sonolência, agitação,
desorientação e distúrbios visuais);
Gastrintestinais (Boca seca, diminuição do
apetite, náusea, vômito, constipação e
cólica no abdômen); Cardiovasculares
(Rubor na face, diminuição do batimento
cardíaco, palpitação e desmaio);
Geniturinárias (Dificuldade para urinar e
redução da libido e/ou impotência);
Alérgicas (Coceira, inchaço, placas
vermelhas na pele ou outras alterações na
pele).
ATENÇÃO: PODE CAUSAR
DEPENDÊNCIA FÍSICA OU
PSÍQUICA.
tóxicos e ainda as mortes induzidas por
tóxicos.
Cuidados de
Enfermagem
Caso o paciente esteja recebendo outros analgésicos narcóticos, equilibrar
as dosagens de modo a alcançar a analgesia necessária.
Verificar os sinais vitais de 2/2 horas, realizando um rigoroso controle da
frequência cardíaca e saturação de oxigênio; normalmente, 70% pacientes
em uso de Morfina estão em uso Ventilador Mecânico.
(DMORF, 2014); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)
Ranitidina (Cloridrato de ranitindina)
Indicação
Cloridrato de ranitidina é indicado no tratamento de úlcera duodenal e úlcera
gástrica benigna, incluindo aquelas associadas a agentes antiinflamatórios não-
esteroidais.
Também é usado na prevenção de úlceras duodenais associadas a agentes anti-
inflamatórios não-esteroidais, incluindo ácido acetilsalicílico, especialmente em
pacientes com história de doença ulcerosa péptica, úlcera duodenal relacionada
à infecção por H. pylori, úlcera pós-operatória, esofagite de refluxo, alívio dos
sintomas de refluxo gastroesofágico, síndrome de Zollinger-Ellison e dispepsia
episódica crônica, caracterizada por dor (epigástrica ou retroesternal) que está
associada às refeições oudistúrbios do sono mas não associada às condições
citadas anteriormente.
Cloridrato de ranitidina é indicado, ainda, nas situações em que é desejável a
redução da produção de ácido: profilaxia da úlcera de estresse em pacientes
gravemente enfermos, profilaxia da hemorragia recorrente em pacientes com
úlcera péptica e prevenção da síndrome de aspiração ácida (síndrome de
Mendelson).
Posologia 2:18 ml AD, EV, 8/8h.
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
O princípio ativo de cloridrato de ranitidina, a
ranitidina, é um antagonista do receptor
histamínico H2 dotado de alta seletividade e
Reações raras (≥1/10.000 e <1/1000): -
Reações de hipersensibilidade (urticária,
edema angioneurótico, febre,
rápido início de ação. Inibe a secreção basal e
estimula a secreção de ácido gástrico,
reduzindo tanto o volume quanto o conteúdo de
ácido e de pepsina da secreção.
A ranitidina tem, relativamente, ação de longa
duração. Portanto, a dose única de 150 mg inibe
de forma eficaz a secreção ácida gástrica por 12
horas. Evidências clínicas demonstraram que a
combinação da ranitidina oral com a
amoxicilina e o metronidazol é capaz de
erradicar o Helicobacter pylori em
aproximadamente 90% dos pacientes. Essa
terapia combinada mostrou ser capaz de reduzir
significativamente a recorrência de úlcera
duodenal.
A infecção por H. pylori ocorre em cerca de
95% dos pacientes com úlcera duodenal, e em
80% daqueles com úlcera gástrica
Este medicamento pode causar dependência
física e/ou psicológica!
broncoespasmo, hipotensão e dor no peito);
Mudanças transitórias e reversíveis nos
exames de função hepática; Erupções
cutâneas;
Reações muito raras (<1/10000): -
Leucopenia e trombocitopenia, geralmente
reversíveis; agranulocitose ou
pancitopenia, algumas vezes com
hipoplasia ou aplasia medular; Choque
anafilático; Confusão mental, depressão e
alucinação reversíveis; Cefaleia (às vezes,
grave), vertigem e movimentos
involuntários reversíveis; Visão turva
reversível; Como ocorre com outros
antagonistas do receptor H2, bradicardia,
bloqueio atrioventricular e assistolia
(apenas quando se usa a apresentação
injetável); Vasculite. - Pancreatite aguda,
diarreia. - Hepatite (hepatocelular,
hepatocanalicular ou mista), com ou sem
icterícia; - Como ocorre com outros
antagonistas do receptor H2, bradicardia,
bloqueio atrioventricular e assistolia
(apenas quando se usa a apresentação
injetável); Vasculite; Pancreatite aguda,
diarreia; Hepatite (hepatocelular,
hepatocanalicular ou mista), com ou sem
icterícia.
Este medicamento não deve ser partido,
aberto ou mastigado.
Cuidados de
Enfermagem
Atentar-se a profilaxia da hemorragia decorrente de estresse em pacientes
gravemente enfermos/profilaxia de hemorragia recorrente em pacientes
com sangramento devido à ulceração péptica;
Verificar se o paciente é gestante/puérpera, alertando o médico, para
suspensão ou não do fármaco, pois o mesmo atravessa a barreira
placentária e também, é excretado pelo leite materno;
Verificar os sinais vitais de 2/2 horas, realizando um rigoroso controle da
frequência cardíaca e saturação de oxigênio
(RANITIDINA, 2017); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)
Tramal ® (Cloridrato de tramadol)
Indicação Alívio da dor de intensidade moderada a grave, aguda à crônica.
Posologia 100 mg + 100 ml SF, IV, lento, de 6/6h.
Mecanismo de ação Efeitos Colaterais
O mecanismo de ação do cloridrato
de Tramadol não é completamente conhecido,
mas sabe-se que ele pode ligar-se aos
receptores opioides μ e também inibir a
recaptação da norepinefrina e serotonina. Atua
da mesma forma que as endorfinas e as
encefalinas, ativando com suas moléculas,
receptores ao nível de células nervosas, o que
leva a diminuição da dor.
Produz menos efeitos adversos em relação aos
sistemas circulatório e respiratório e tem
pequeno potencial de abuso quando comparado
a outros analgésicos narcóticos.
Após administração intramuscular em
humanos, o tramal é rápido e completamente
absorvido: o pico de concentração sérica (C ) é
máx atingido após 45 minutos, e a
biodisponibilidade é de quase 100%.
Podem ocorrer frequentemente náuseas,
vômito, secura da boca, dor de cabeça,
tontura e sonolência. Reações adversas
pouco frequentes podem ocorrer
relacionadas à função cardiovascular:
palpitação, sudorese, taquicardia,
hipotensão postural, fadiga e sensação de
colapso cardiovascular. Estas reações
adversas podem ocorrer particularmente
quando o paciente realiza esforços
excessivos.
Também podem ocorrer cefaleias e
confusão, constipação, irritação
gastrintestinal (p. ex.: sensação de pressão
no estômago) e também reações
dermatológicas (prurido, “rash”, exantema,
urticária). Outras reações adversas de
incidência muito rara incluem diminuição
da capacidade motora, alterações no
apetite, incontinência urinária, distúrbios
de micção (dificuldade na passagem da
urina, retenção urinária).
Em casos muito raros, cloridrato
de Tramadol pode determinar distúrbios de
A meia-vida de absorção é de 0,38±0,18h. origem psíquica, que variam
individualmente de intensidade e natureza,
dependendo da personalidade e da duração
do tratamento.
Cuidados de
Enfermagem
É recomendado não ingerir bebidas alcóolicas durante o tratamento com
Tramal, pois seu efeito pode ser intensificado;
Verificar se o paciente é gestante, alertando o médico, para suspensão ou
não do fármaco, pois o mesmo atravessa a barreira placentária levando à
síndrome da abstinência do recém-nascido;
Administra juntamente em seguida, um atieméticos, afim de evitar
náuseas e enjoos posteriores à administração do Tramal.
(TRAMAL, 2015); (PEDROSO; OLIVEIRA, 2016)
PLANO ASSISTÊNCIAL
Diagnóstico de Enfermagem
Comunicação verbal prejudicada, caracterizada por dificuldade para
manter a comunicação e verbalização com dificuldade; relacionado
com alteração no desenvolvimento, barreira física (traqueostomia),
condição fisiológica (sistema musculoesquelético enfraquecido),
percepção alterada, prejuízo no sistema nervoso central e regime de
tratamento.
Classe 5 Comunicação Domínio 5 Percepção/ Cognição
Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem
Dificuldade de expressar-se
Verbalizar ou indicar que
compreender a sua limitação;
Participar das atividades
terapêuticas;
Demonstrar comunicação verbal
e não-verbal congruente;
Utilizar adequadamente os
recursos disponíveis.
Verificar os exames
neurológicos, afim de
acompanhar a evolução do
paciente, juntamente com testes
de linguagem;
Verificar a presença de
traqueostomia que impede a
articulação da fala;
Manter o contato visual, de
preferência no mesmo nível do
cliente;
Manter uma atitude calma e
tranquila, afim de dar tempo
suficiente para que o cliente
responda, priorizando momentos
de tranquilidade e calmaria do
mesmo.
Encaminhar para os recursos
apropriados para o caso, como
fonoaudiologia, fisioterapia,
psicologia.
(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)
Diagnóstico de Enfermagem
Constipação, caraterizado por mudança no padrão intestinal,
ocorrência atípica em adultos (mudança no estado mental); relacionado
com fraqueza nos músculos abdominais e mudança de ambiente
recente.
Classe 2 Função Gastrintestinal Domínio 3 Eliminação e troca
Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem
Redução da frequência normal
das evacuações, com
dificuldade ou eliminação
incompleta das fezes, e/ou
eliminação das fezes
excessivamente duras e
ressecadas.
Estabelecer o padrão normal de
funcionamento intestinal;
Verbalizar que compreende a
etiologia e as intervenções ou
soluções apropriadas à situação
individual;
Demonstrar comportamentos ou
modificações do estilo de vida
para evitar recidiva do problema;
Participar do programa de
recondicionamento intestinal,
conforme a necessidade.
Avaliar os fármacos utilizados
pelo cliente, atentando-se ao uso
de laxantes estimulantes em
excesso;
Colaborar na investigação clínica
para identificar outros possíveis
fatores etiológicos;
Estimular e/ou apoiar o
tratamento dos distúrbios
clínicos subjacentes, quando for
aprimorado, para melhorar a
função corporal/ intestinal;
(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)
Diagnóstico de Enfermagem
Disposição para relacionamento familiar melhorado, caracterizado
por expressar o desejo de melhorar a resiliência familiar e a
manutenção dos limites entre os membros da família.
Classe 2 Relações familiares Domínio 7 Papéis e Relacionamentos
Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem
Padrão de funcionamento
familiar suficiente para
assegurar o bem-estar dos
membros da família, mas que
podem ser melhorados.
Expressar livre e adequadamente
seus sentimentos;
Verbalizar que sente desejo de
melhorar a dinâmica familiar;
Demonstrar empatia pessoal;
Reconhecer que entende e
respeita os limites de cada
integrante da família.
Determinar o estágio de
desenvolvimento da família
perante o cliente;
Averiguar o motivo e as
expectativas de mudança
Identificar as “regras familiares”
adotadas no meio familiar;
Realizar escuta terapêutica.
(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)
Diagnóstico de Enfermagem
Hipotermia caracterizada por aumento do consumo de oxigênio, pele
fria ao toque, preenchimento capilar lento, taquicardia; relacionado
com baixa temperatura ambiental, inatividade e roupas insuficientes.
Classe 6 Termorregulação Domínio 11 Segurança/ Proteção
Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem
Temperatura corporal abaixo da
variação normal.
Temperatura central dentro da
variação normal;
Não ter complicações, como
insuficiência cardíaca, infecção
ou insuficiência respiratória, ou
fenômenos tromboembolíticos;
Reconhecer os fatores
causadores/ contribuintes
associados ao evento
hipotérmico;
Demonstrar comportamentos
para monitorar e manter a
normotermia.
Identificar a causa subjacente
(exposição à temperatura baixa,
intervenção cirúrgica);
Identificar os fatores clínicos
(idade do cliente, patologia,
sepse, relacionamento solitário,
fármacos que agem no SNC);
Monitorar os exames
laboratoriais, incluindo a
gasometria arterial;
Aquecer as soluções de infusão
IV, se necessárias e se estiverem
prescritas;
Manter as vias aéreas
desobstruídas;
Administra oxigênio aquecido e
umidificado, se necessário;
Desligar a manta de
aquecimento, quando a
temperatura estiver de 1º-3ºC
acima do nível desejado.
Evitar excessos de tratamentos
farmacológicos;
Fornecer refeições ou uma dieta
hipercalórica bem balanceada.
(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)
Diagnóstico de Enfermagem
Intolerância à atividade nível IV, caracterizada por dispneia aos
esforços; relacionados com desequilíbrio entre a oferta e a demanda de
oxigênio, fraqueza generalizada e repouso no leito.
Classe 4 Respostas Cardiovasculares/
Pulmonares Domínio 4 Atividade/ Repouso
Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem
Energia física ou psicológica
insuficiente para tolerar ou
concluir as atividades diárias
necessárias o desejadas.
Utilizar as técnicas descritas
para ampliar a tolerância à
atividade;
Participar voluntariamente das
atividades necessárias ou
desejadas;
Demonstrar menos sinais
flogísticos de intolerância aos
esforços.
Avaliar as limitações do cliente e
a gravidade do déficit e
comparação com o estado
habitual;
Avaliar as respostas do cliente à
dor, fraqueza, fadiga, insônia e
intolerâncias;
Avaliar os fatores emocionais e
psicológicos que afetam as
condições atuais;
Administrar e monitorar as
respostas ao oxigênio
suplementar, aos fármacos e ao
regime terapêutico.
(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)
Diagnóstico de Enfermagem
Mobilidade no leito prejudicada, caracterizada por dispneia aos
esforços, redução na amplitude dos movimentos; relacionado com
agente farmacológico, alteração na função cognitiva e intolerância à
atividade.
Classe 2 Atividade/ Exercício Domínio 4 Atividade/ Repouso
Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem
Limitação dos movimentos
independentes de uma posição
para outra no leito.
Manter a posição funcional e a
pele íntegra;
Manter ou melhorar a função de
uma parte determinada ou o
corpo.
Identificar os fatores de risco que
contribuem para a imobilidade;
Determinar a classificação
funcional e a escala de Braden;
Incluir terapia ocupacional no tto.
(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015
Diagnóstico de Enfermagem
Padrão do sono prejudicado caracterizado por alteração no padrão do
sono; relacionado por barreira ambiental (ruído ambiental, temperatura
do ambiente, local não familiar), privação insuficiente de sono.
Classe 1 Sono/ Repouso Domínio 4 Atividade/ Repouso
Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem
Alterações quantitativas e
qualitativas transitórias do sono
em consequência de fatores
externos.
Relatar que houve melhora do
sono;
Identificar as intervenções
apropriadas à promoção do sono
em sua situação específica.
Determinar a existência de
fatores ambientais (acomodação,
barulhos, iluminação) que
interfira no padrão de sono;
Avaliar sinais físicos de fadiga;
Realizar uma escuta terapêutica
acerca da qualidade do sono;
Verificar o uso excessivo de
fármacos prescritos e seus
mecanismos de ação.
(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)
Diagnóstico de Enfermagem
Resposta disfuncional ao desmame ventilatório, caracterizado por
desconforto respiratório, fadiga, inquietação, percepção da
necessidade aumentada de oxigênio, apreensão, aumento da frequência
cardíaca em relação aos parâmetros basais (<20 bpm), aumento
moderado da frequência respiratória acima dos valores basais,
capacidade prejudicada para cooperar, capacidade prejudicada para
responder a orientações, expressões faciais de medo, uso mínimo da
musculatura acessória; relacionado com desobstrução ineficaz das vias
aéreas, ansiedade, autoestima diminuída, desesperança, medo,
conhecimento insuficiente sobre o processo de desmame, motivação
diminuída e histórias de tentativas de desmame malsucedidas.
Classe 4
Respostas Cardiovasculares/
Pulmonares
Domínio 4
Atividade/ Repouso
-
Problema de Enfermagem
-
Resultados Esperados
-
Intervenções de Enfermagem
Incapacidade de adaptar-se aos
níveis mais baixos e suporte
com respirador artificial, que
interrompe ou prolonga o
processo de desmame.
Demonstrar maior tolerância à
atividade e participar do
autocuidado na medida de suas
capacidades;
Participar ativamente do
processo de desmame;
Reestabelecer a respiração
independente com gasometria
arterial dentro da sua faixa
normal e não ter sinais de
insuficiência respiratória.
Determinar a extensão e a
natureza dos distúrbios ou dos
fatores subjacentes (traumatismo
recente ou processos cirúrgicos,
com complicações ou não);
Determinar quanto tempo o
cliente deverá utilizar o
ventilador, juntamente com a
equipe de fisioterapia;
Consultar a equipe de nutrição
para realizar alterações na
composição da dieta, para evitar
a produção excessiva de CO2,
que pode alterar o drive
respiratório;
Envolver o cliente no programa
de reabilitação, para aumentar a
força dos músculos respiratórios
e a resistência em geral.
(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)
Diagnóstico de Enfermagem Risco de envenenamento, relacionado por efeitos tóxicos de agentes
farmacológicos.
Classe 4 Riscos Ambientais Domínio 11 Segurança/ Proteção
Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem
Risco acentuado de exposição
acidental ou de ingestão de
fármacos em doses suficientes
para causar intoxicação, ou
efeitos adversos do fármaco
prescrito.
Verbalizar que compreende os
riscos de envenenamento;
Identificar os riscos que podem
causar o envenenamento
acidental;
Demonstrar medidas seguras.
Codificar os fármacos para
melhorar a qualidade do serviço;
Oferecer apenas a dosagem
prescrita;
Obter e analisar os resultados dos
exames laboratoriais, incluindo
os testes toxicológicos.
(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)
Diagnóstico de Enfermagem
Risco de glicemia instável, caracterizado por condição de saúde
comprometida, conhecimento insuficiente do controle da doença,
monitorização inadequada da glicemia, alteração no estado mental.
Classe 4 Metabolismo Domínio 2 Nutrição
Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem
Risco de variação glicemica
instável, fora da faixa normal,
acarretando problemas
secundários ao cliente.
Melhora da prática da
verificação de glicemia capilar,
avaliando-a e explicando ao
cliente a instabilidade da mesma,
pelo fator de agravamento
patológico, monitorização
inadequada ou regime alimentar
inadequado.
Avaliar glicemia capilar
conforme necessidade corporal;
Orientar quanto às informações e
complicações da doença
(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)
Diagnóstico de Enfermagem Risco de infecção, relacionado ao procedimento invasivo (Acesso
Venoso Central) e diminuição de hemoglobina (anemia).
Classe 1 Infecção Domínio 11 Segurança/ Proteção
Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem
Risco de infecção/ sepse por
conta do acesso venoso central e
aumento da anemia crônica.
Demonstrar técnicas e mudanças
no estilo de vida para promover
a segurança do paciente e do
ambiente;
Apresentar cicatrização das
feridas dentro do prazo previsto,
Reduzir os fatores de risco
existentes, ressaltando a
higienização das mãoes, estimular
aos pais da criança para que a
mesma fique afastada dos serviços
escolares até que esteja sem febra
há 24h;
não tendo secreção purulenta,
nem eritema, nem hipertermia.
Trocar os curativos, conforme as
necessidades, utilizando a técnica
adequada;
Reforçar a importância da
imunização infantil;
Rever o uso de antibióticos,
conforme a prescrição médica.
(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)
Diagnóstico de Enfermagem
Risco de integridade da pele prejudicada, relacionada à excreções,
fatores mecânicos (pressão, imobilidade física), hidratação,
hipotermia, secreções, umidade, agentes farmacológicos, alteração no
metabolismo, pressão sobre saliência óssea.
Classe 2 Lesão Física Domínio 11 Segurança/ Proteção
Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem
Risco de alterações deletérias
na pele.
Entender os fatores de risco
pessoais;
Verbalizar ou gesticular que
entende o tratamento e o regime
terapêutico;
Adotar comportamentos e
demonstrar técnicas para evitar
lesão da pele.
Examinar rotineiramente a pele e
atentar-se para umidade;
Realizar atentamente a Escala de
Braden;
Manusear o cliente o mínimo
possível e de forma cuidadosa;
Massagear as proeminências
ósseas, utilizando técnicas
apropriadas de posicionamento e
mudanças no leito;
Manter higiene meticulosa da
pele com lubrificação adequada.
(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)
Diagnóstico de Enfermagem Risco de intolerância à atividade, caracterizado por falta de
condicionamento físico, histórico de processos cirúrgicos.
Classe 4 Respostas Cardiovasculares/
Pulmonares Domínio 4 Atividade/ Repouso
Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem
Risco de sentir que não tem
energia física ou psicológica
suficiente para resistir ou
concluir as atividades diárias
desejadas ou necessárias.
Verbalizar que compreende a
perda potencial da capacidade
em virtude das suas condições
atuais;
Participar do programa de
reabilitação para a melhoria do
seu desempenho;
Identificar formas alternativas de
manter o nível de atividade
esperado;
Reconhecer os distúrbios ou
sintomas que requerem
reavaliação multiprofissional.
Identificar os fatores de
extremos, como idade, patologia,
resistência do cliente ou declínio
funcional;
Implementar o programa ativo
dos profissionais de fisioterapia;
Realizar escuta terapêutica com o
cliente, afim de identificar as
falhas ou dificuldades
detectadas;
Fornecer informações sobre o
estágio de tolerância à atividades
ao paciente em questão.
(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)
Diagnóstico de Enfermagem Risco de solidão, evidenciado por isolamento social e privação afetiva.
Classe 3 Conforto Social Domínio 12 Conforto
Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem
Risco de sentir desconforto
associado ao desejo ou à
necessidade de ter mais contato
com outras pessoas.
Identificar as dificuldades
pessoais e as maneiras de superá-
las;
Participar ativamente de
atividades sociais;
Diferenciar entre isolamento
comum e um estado ou sensação
constante de disforia;
Determinar a idade, fatores de
ambientação familiar, e a
patologia e sua duração;
Relatar o envolvimento em
interações e relacionamentos que
o cliente considera significativo.
Determinar o grau de sofrimento
conforme o enfrentamento à
patologia clínica;
Estimular a participação em
grupos de apoio.
(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)
Diagnóstico de Enfermagem
Sentimento de impotência moderada, caracterizada por depressão,
vergonha; relacionado com ambiente institucional disfuncional e
regime de tratamento complexo.
Classe 2 Respostas de Enfrentamento Domínio 9 Enfrentamento/ Tolerância ao
Estresse
Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem
Percepção de que as atitudes
pessoais não afetam
significativamente o resultado
alcançado;
Falta percebida de controle
sobre a situação atual ou um fato
recente.
Fazer escolhas relacionadas e
necessárias ao autocuidado;
Reconhecer as áreas sobre as
quais tem controle;
Reconhecer que, de fato,
algumas áreas estão fora do seu
controle.
Definir as circunstâncias atual,
determinando a percepção e o
conhecimento sobre a condição e
o plano de tratamento;
Determinar os recursos
disponíveis e como estão sendo
utilizados;
Investigar as práticas adotadas
pelos profissionais da equipe
multidisciplinar;
Expressar esperança de melhora
ao cliente;
Identificar os pontos fortes e
habilidades do cliente;
Tratar com respeito as decisões
tomadas para o bem estar.
(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)
Diagnóstico de Enfermagem
Troca de gases prejudicada, caracterizada por confusão, dispneia,
inquietação, irritabilidade, padrão respiratório anormal, sonolência e
taquicardia.
Classe 4 Função Respiratória Domínio 3 Eliminação e Troca
Problema de Enfermagem Resultados Esperados Intervenções de Enfermagem
Excesso ou deficiência de
oxigenação e/o eliminação de
CO2 na membrana
aveolocapilar;
Inquietação e irritabilidade,
relacionado ao desequilíbrio na
função ventilação -perfusão
Melhoria da ventilação e
oxigenação adequada aos
tecidos, conforme se evidencia
pela gasometria arterial, dentro
dos limites normais para o
cliente pela inexistência de
sintomas de angustias
respiratórias;
Verbalizar ou gesticular que
compreende os fatores
causadores e as intervenções
apropriadas para a terapia;
Participar do regime terapêutico
adequadamente, de acordo com a
sua capacitação ou condição.
Avaliar a gravidade da disfunção,
determinando a frequência e a
profundidade das respirações,
auscultar os sons respiratórios e
detectar áreas de redução dos
murmúrios vesiculares/
adventícios/ frêmitos, avaliar os
níveis de consciência, monitorar
os sinais vitais;
Rever os resultados dos exames
laboratoriais para melhorar a
terapêutica;
Corrigir/melhorar as deficiências
existentes, elevando a cabeceira
do leito e posicionando p
paciente adequadamente;
Administrar oxigênio/ fármacos
quando prescrito.
(DOENGES; MOORHOUSE; MURR, 2015); (HERDMAN; KAMITSURU, 2015)
EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM
1ª Evolução de Enfermagem - 27/02/2018, 10:46h
FADS, 44 anos, sexo masculino, POT (20º dia) de correção da Síndrome de Arnold –
Chiari + Invaginação Basilar + Seringomielia + Diabetes Méllitus tipo 2 descompensada +
Hipertensão Arterial Sistêmica. Consciente, orientado, obtuso, cooperativo, restrito ao leito,
higienizado, gesticulando, pois não verbaliza por conta da traqueostomia (Glasgow: 15). Couro
cabeludo íntegro, higienizado. PIRRLA, mucosas oculares normocoradas e hidratadas.
Pavilhão auricular simétrico, sem sujidades, íntegros, indolor à palpação. Narina íntegra, sem
desvio de septo, higienizada, indolor à palpação. Cavidade oral com mucosas hidratadas,
apresentando hálito cetônico. AP: Murmuros vesiculares universais presentas, Sem Ruidos
AdventíciosA, Eupneico. AC: RCR 3T + Bulha B4 em auculta, hipofonético, Sem Sopro.
AAbd: Abdome plano, enrijecido, indolor à palpação. Pele íntegra. AVC com renovação de
punção em veia subclávia direita no dia 09/05/2018, sem sinais flogísticos. Membros
Superiores íntegros, Membros Inferiores edemaciados, com cacifo (2+/4+), sem cianoses, com
isquemia periférica +. Possui Sonda Nasogástrica + Ventilação Mecânica (Modo Assistido
controlado; FC – 12; UC/PRESSÃO – 10; FLUXO/TI – 1,0; Peep – 8; P. SUPORTE - ꬾ; FiO2
– 30%), inseridos no dia 01/05/2018 . Eliminações vesicais presentes; e evacuativas com
constipação à 3 dias. Sono e repouso prejudicados. Sem queixas de febre, náuseas, cefaleia, e
outras algias corporais. Relata tremor em MMSS devido à polifarmácia. ∆ Parâmetros de
SSVV: ∆T: (36,3-34,9ºC), ∆PA: (122x78-98-59mmHg), PAM (92-72), ∆FC: (100-78bpm),
∆FR: (23-12mrpm) + VM A/C, ∆Glicemia: (103-80mg/dL). Realizado troca de curativo de
acesso venoso central em veia subclávia direita, com clorexidina alcóolica; sem sinais
flogísticos. Interno de Enfermagem Caio Soares Pontes.
2ª Evolução de Enfermagem - 22/05/2018, às 09:35h
FADS, 44 anos, sexo masculino, POT (21º dia) de correção da Síndrome de Arnold –
Chiari + Invaginação Basilar + Seringomielia + Diabetes Méllitus tipo 2 descompensada +
Hipertensão Arterial Sistêmica. Consciente, orientado, obtuso, cooperativo, restrito ao leito,
higienizado, gesticulando, pois não verbaliza por conta da traqueostomia (Glasgow: 15). Couro
cabeludo íntegro, higienizado. PIRRLA, mucosas oculares normocoradas e hidratadas.
Pavilhão auricular simétrico, sem sujidades, íntegros, indolor à palpação. Narina íntegra, sem
desvio de septo, higienizada, indolor à palpação. Cavidade oral com mucosas hidratadas,
apresentando hálito cetônico. AP: Murmuros vesiculares universais presentas, Sem Ruidos
AdventíciosA, Eupneico. AC: RCR 3T + Bulha B4 em auculta, hipofonético, Sem Sopro.
AAbd: Abdome plano, enrijecido, indolor à palpação. Pele íntegra. AVC com renovação de
punção em veia subclávia direita no dia 09/05/2018, sem sinais flogísticos. Membros
Superiores íntegros, Membros Inferiores edemaciados, com cacifo (2+/4+), sem cianoses, com
isquemia periférica +. Possui Sonda Nasogástrica + Ventilação Mecânica (Modo Assistido
controlado; FC – 12; UC/PRESSÃO – 10; FLUXO/TI – 1,0; Peep – 8; P. SUPORTE - ꬾ; FiO2
– 30%), inseridos no dia 01/05/2018 . Eliminações vesicais presentes; e evacuativas com
constipação à 4 dias. Sono e repouso prejudicados. Sem queixas náuseas, cefaleia, e outras
algias corporais. Relata tremor em MMSS devido à polifarmácia. ∆ Parâmetros de SSVV:
∆T: (39,8-34,5ºC), ∆PA: (140x70-100-80mmHg), PAM (94-59), ∆FC: (112-75bpm), ∆FR: (25-
16mrpm) + VM A/C, ∆Glicemia: (114-88mg/dL). Realizado troca de curativo de acesso venoso
central em veia subclávia direita, com clorexidina alcóolica + Realizada aspiração traqueal de
via aérea inferior, utilizado SF 0,9%, apresentando secreção incolor, em grande quantidade, de
aspecto viscoso; sem intercorrências. Interno de Enfermagem Thaynan Rodrigues.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar dessa relação empática e não colaborativa ao tratamento proposto, o paciente não
abandonou o plano terapêutico que necessita para se atingir um controle da patologia e com isso, uma
melhor qualidade de vida. Acredita-se que, para isso, é necessário que os Serviços de Saúde da Rede
Básica, utilizem técnicas inovadoras após a alta do mesmo do hospital de atenção terciária no qual
encontra-se internado. De acordo com as estratégias de ensino, não se limitam às orientações fornecidas
durante as consultas, sendo eficaz a utilização de reuniões de grupo, com discussões, dinâmicas e
exposição dialogada. Desta forma o paciente está interagindo diretamente na terapêutica. Estas
tecnologias em educação em saúde visam inclusive, superar as dificuldades comuns em pacientes
portadores de enfermidades crônicas. (TAVARES, 2002)
Os sentimentos mais frequentes, em portadores da Síndrome de Arnold – Chiari e Diabetes do
tipo 2, são: medo, revolta, tristeza, susto, negação, entre outros fatores, principalmente quando o apoio
familiar lhes é negado. Neste caso, o fato de terem poucas informações sobre sua doença, limitações
advindas da doença, carência de apoio familiar, agregados à história de vida do paciente, faz com que
estes reajam de maneira diferente aos problemas estabelecidos. (ROSSI, 2003)
REFERÊNCIAS
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BLAU S/A, São Paulo/SP, 2017. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.
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Apostolopoulou; BOEHRINGER INGELHEIM, Itapecerica da Serra/SP, 2015. Bula
autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n° 466, 2012. Diretrizes e Normas
regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília, 13 jun. 2012. Seção 1
p. 59.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: Diabetes Mellitus /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
BROMOPRIDA. Farmacêutica Responsável: Dra. Maria Geisa P. de Lima e Silva; GERMED,
Hortolândia/SP, 2014. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.
BUSCOPAN (BULTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA). Farmacêutica Responsável:
Dimitra Apostoloupoulou; BOEHRINGER INGELHEIA, Itapecerica da Serra/SP, 2013. Bula
autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.
CAPTOPRIL. Farmacêutica Responsável: Dr. MARCO Aurélio Limirio G. Filho;
NEOQUÍMICA, Anápolis/GO, 2013. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.
DEXAMETASONA. Farmacêutica Responsável: Dra. Tatiana de Campos; MEDLEY,
Campinas/SP, 2017. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.
DIPIRONA MONOIDRATADA. Farmacêutica Responsável: Dr. A. F. Sandes; FARMACE,
Barbalha/CE, 2015. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.
DMORF (SULFATO DE MORFINA PENTAIDRATADA). Farmacêutica Responsável:
José Carlos Módolo; CRISTÁLIA, Itapira/SP, 2014. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de
remédio.
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Guanabara Koogan, 2015. 932 p. Traduzido de Nurses's Pocket Guide: Diagnoses, Prioritized,
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FONSECA, Almir Lourenço. (Rio de Janeiro). Merck S.A. Dicionário de Especialidades
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GABAPENTINA. Farmacêutica Responsável: Luiz Carlos de Oliveira; LABORVIDA, Rio de
Janeiro/RJ, 2013. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.
GLUCAVANCE (CLORIDRATO DE METFORMINA/ GLIBENCLAMIDA).
Farmacêutica Responsável: Fernanda P. Rabello; MERCK S/A, Rio de Janeiro/RJ, 2014. Bula
autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.
HERDMAN, T. Heather; KAMITSURU, Shigemi (Org.). Diagnósticos de Enfermagem da
NANDA: Definições e classificação. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015. 468 p. Traduzido de
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LACTULONA. Farmacêutica Responsável: Dr. Eduardo Mascari Tozzi; DAIICHI-SANKYO,
Barueri/SP, 2013. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.
MACHADO, Dr. Silvio (Brasil). Sbnped - Sociedade Brasileira de Neurocirurgia
Brasileira. Espinha Bífida e Mielomeningocele. 2006. Defendido no congresso de Curitiba - PR.
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<http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_print.asp?cod_noticia=717>. Acesso
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MEROPENÉM. Farmacêutica Responsável: Walter F. da Silva Junior; NOVAFARMA,
Anápolis/GO, 2015. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.
PEDROSO, Enio Robero Pietra; OLIVEIRA, Reynaldo Gomes de. Blackbook – Clínica
Médica. Belo Horizonte: Blackbook Editora, 2016. 736 p. Ed. 10. Págs. (16; 42; 160; 182; 385;
592). ISBN 85-99130-02-1
RANITIDINA (CLORIDRATO DE RANITIDINA). Farmacêutica Responsável: Tania
Maria Jurema Landmayer; ONEFARMA, Pouso Alegre/MG, 2017. Bula autorizada pela
ANVISA. Bula de remédio.
ROSSI, V.E.C.;BARBOSA, L.M. Impacto do Diagnóstica de Doença Cronica em um grupo
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SALVADOR, Dr. Miguel B. Royo. Síndrome de Arnold-Chiari I. 2018. Tradução: Marta
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SBRAGIA, L. et al;. Evolução de 58 fetos com meningomielocele e o potencial de reparo intra-
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TAVARES, Darlene Mara dos Santos; RODRIGUES, Rosalina A. Partezani. Educação
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TEPEDINO, MMJ; et al. Malformação de Chiari tipo I: relato de um caso e revisão de literatura.
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TRAMAL (CLORIDRATO DE TRAMADOL). Farmacêutica Responsável: Marcelo
Mesquita; GRUNENTHER, São Paulo/SP, 2015. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de
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VERSA (ENOXAPARINA SÓDICA). Farmacêutica Responsável: Dra. Maria Benedita
Pereira; EUROFARMA, São Paulo/SP, 2016. Bula autorizada pela ANVISA. Bula de remédio.
WERNECK, EMC; et al. Treinamento respiratório em paciente com malformação de Chiari
tipo I: relato de caso. Rev Neurocienc 2008;18(1):28-35.
ZAVAREZZI, F; et al. Doença de Paget Evoluindo com Malformação de Chiari Tipo 1 como
Causa de Manifestações Otoneurológicas - Relato de Caso e Revisão de Literatura. Arq Int
Otorrinolaringol 2006;10(3):245-8.