assistência de enfermagem a cirurgia geniturinária
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CIRURGIA GENITOURINÁRIA
A população de pacientes urológicos variam de lactentes aos idosos.A equipe de enfermagem deve preparar-se para atender ás necessidades específicas do paciente, desde a orientação pré-operatória até a assistência domiciliar pós-operatória.
Pré-operatório• Anamnese;• O histórico do paciente deve incluir o aspecto físico geral do
paciente;• Tricotomia;• Jejum• Exames genitourinários específicos;• Exames laboratoriais;• Incluir cuidados com o cateter e medidas para facilitar micção
após a remoção do cateter para o paciente e família;• Informar sobre o pós-operatório e os objetivos do tratamento
a longo prazo;
• Observar se o paciente está ansioso;• Revisão do estado cardíaco e eletrolítico;• Líquidos encorajados afim de promover a excreção aumentada
dos produtos residuais antes da cirurgia (a menos que esteja contraindicado);
• Se a infecção renal está presente no pré – operatório, os agentes antimicrobianos de amplo espectro podem ser prescritos para evitar a bacteremia. (Muita cautela);
• Exames de coagulação,• Preparação do paciente caso haja necessidade de desvio
urinário . (urostomia).• Orientar quanto a deambulação precoce;
• OBS: Dependendo da extensão e do tipo de cirurgia, os preparos pré-operatórios podem incluir a passagem de uma sonda nasogástrica, a instalação de um cateter IV e de um cateter de pressão venosa central, a administração de enemas evacuadores e a adesão a uma dieta pobre em resíduos vários dias antes da cirurgia. Laxantes, enemas e uma droga como a canamicina podem ser prescritos quando se realizar uma ureterosigmoidostomia.
• Principais derivações cutâneas ou urostomias cutâneas.
Intra - Operatório• Posições comuns para as cirurgias genitourinárias;• Antissepsia cirúrgica das mãos;• -Paramentação cirúrgica;
- Preparo da Sala de Operação (SO): montagem das mesas auxiliares, manuseio de material estéril para cirurgia, desmontagem da SO e limpeza da SO;- Transporte do paciente da sala de operação para a recuperação pós-anestésica;
• Cuidados Hipotermia• Administrar oxigênio quando necessário, auxiliar na intubação
e manutenção das vias aéreas durante o posicionamento;• Aplicar monitor cardíaco, aparelho de pressão arterial e
oxímetro de pulso.
Pós - OperatórioNum doente submetido a uma cirurgia genitoúrinaria deve ser dado ênfase especial a:-Promoção da ventilação;-Débito urinário;-Prevenção da distensão-Hemorragias-Atenção aos tubos de drenagem• Todos os tubos de drenagem urinária devem ser identificados e
o débito urinário de cada cateter ou estoma deve ser mensurado e registrado a cada hora;
• Observar aspecto do volume urinário e outros líquidos drenados;
• A ingesta líquida adequada é excepcionalmente importante para este paciente, no pós-operatório. Grandes quantidades de líquido são geralmente a regra; se o paciente pode tolerá-los por via oral, deve-se escolher esta via.
• Realização da terapia com heparina ;• Reforçar tudo o que foi dito no pré-operatório em relação a
ostomia urinária;
Cuidados Gerais aos Pacientes Com Derivação Urinária (Urostomia)• Odores podem ser controlados;• A bolsa de coleta de urina deve ser lavada minuciosamente
após a troca. Enxaguar ou mergulhar a bolsa numa solução de vinagre e água quando houver formação de cristais na bolsa;
• A pele deve ser mantida limpa. Quando se troca a placa adesiva, todo o adesivo remanescente é removido antes da aplicação de uma nova placa.
• A higiene deve ser feita com água limpa, de preferência filtrada ou soro fisiológico, utilizando pedaços de algodão ou pano limpo (sem esfregar) para remover os resíduos de urina e de fezes na pele e na borda do estoma. Secar bem para aderência do coletor.
• Deve-se remover os pêlos da pele periestoma, pois além de dificultar a aderência do sistema coletor, aumenta o potencial para foliculite (inflamação do folículo piloso). Recomenda-se cortar com tesoura e evitar o uso de lâminas.
• Deve-se observar as características do ostoma: cor, forma, tamanho, protusão (altura), umidade, integridade da mucosa.
• Deve-se cuidar com a remoção e a troca do dispositivo, bem como a higiene e o esvaziamento do mesmo.
• Para remover o adesivo, deve-se fazer movimentos delicados, se tiver dificuldade molhe o adesivo com água, será mais fácil para retirada do adesivo.
• Não usar álcool, éter ou benzina para limpar a pele ou o estoma.
• A troca do dispositivo deve ser feita assim que haja infiltração ou vazamento do conteúdo ou quando atingir 1/3 até ½ da capacidade;
• Para remover o adesivo, deve-se fazer movimentos delicados, se tiver dificuldade molhe o adesivo com água, será mais fácil para retirada do adesivo.
• Não usar álcool, éter ou benzina para limpar a pele ou o estoma.
• A troca do dispositivo deve ser feita assim que haja infiltração ou vazamento do conteúdo ou quando atingir 1/3 até ½ da capacidade.
• A abertura da bolsa deve ultrapassar no máximo 3mm de seu tamanho.
• Deve-se cuidar para não formar pregas no adesivo durante a colocação da bolsa.
• Todo o cuidado é válido para evitar possíveis dermatites, feridas ao redor do o estoma.
Drenos• Quase todos os pacientes que sofrem cirurgia renal ou
urológica apresentam drenos, tubos ou cateteres.• Deve-se: Avaliar a adequação do débito urinário e da
permeabilidade do sistema de drenagem;• Utilizar a assepsia e a higiene das mãos quando realiza
cuidados e manipula o sistema de drenagem;• Quando a irrigação for necessária, usar luvas e solução
irrigante estéril e sistema de drenagem e irrigação fechado;• Ajudar o paciente na mudança de posição e movimentação no
leito e quando deambula;• Observar a coloração, volume, odor e componentes da urina;
• Limpar o cateter com sabão durante o banho, evitando qualquer movimento de vai-e-vem do cateter;
• Fixar o equipo de drenagem;• Manter a ingesta hídrica adequada;• OBS: A prevenção de infecção é um objetivo importante da
enfermagem no tratamento do paciente genitourinário, entretanto raramente é possível confirmar a ausência de infecção durante ou imediatamente após a operação.
Referências• BRUNNER & SUDDATH. Tratado de Enfermagem Médico-
Cirúrgica; 10ª Edição, Editora Guanabara, Koogan, 2005, Volume 2.
• SMITH, Nancy E; BARBARA K. Enfermagem Médico Cirúrgica; 8ª Edição, Editora Manole, 2005.