assíria
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Slide didático sobre o Império Assírio'TRANSCRIPT
Assíria
• País que antigamente ocupava a extremidade setentrional da planície
Mesopotâmica, ou a parte do extremo Norte do que é atualmente o moderno país do
Iraque.• Estava situada num triângulo formado pelos
rios Tigre e Pequeno Zab.
• Havia uma contínua relação íntima entre a Assíria e a Babilônia em toda a sua história.
Eram estados vizinhos que ocupavam conjuntamente uma região sem nenhuma divisão natural real para servir de fronteira
entre seus territórios.
• Mas os Assírios eram mais ativos e agressivos que os babilônios. É representado em relevos esculpidos como tendo físico forte, tez escura, sobrancelhas e barba cerradas, e nariz salientebarba cerradas, e nariz saliente.
• Nínive tornou-se sua capital mais destacadasua capital mais destacada
Assíria
MILITARISMO
• A Assíria era, essencialmente, uma potência militar e o quadro histórico dos
seus feitos é de grande crueldade e cupidez.
• Os relevos repetidos mostram os cativos deles conduzidos por cordas presas a
ganchos que traspassavam o nariz ou os lábios, ou com os olhos sendo arrancados à ponta de lança
MILITARISMO
• AssimAssim, a tortura sádica era um aspecto freqüentefreqüente da guerra assíria, a respeito da qual sequal se jactavam desavergonhadamente
e quee que registravam com detalhes.
• A fama da sua crueldade sem dúvida lhes propiciava uma vantagem militar,
assolando de terror o coração daqueles que estavam em sua linha de ataque, e não raro fazendo com que desintegrasse
a resistência.
• A capital da Assíria, Nínive, foi aptamente descrita pelo profeta Naum(escritor) como “guarida dos leões” e como a
“cidade de derramamento de sangue”
Assurnasirpal, descreve da seguinte forma a punição que infligiu a diversas cidades rebeldes:
• “Construí um pilar em frente da sua porta da cidade e esfolei todos os chefes que se haviam revoltado, e recobri o pilar com sua pele; a alguns emparedei dentro do pilar, a alguns empalei em estacas sobre o pilar, . . . e cortei os membros dos oficiais, dos oficiais reaisreais que se haviam rebelado. . . . A muitos muitos cativos dentre eles queimei no fogo, e afogo, e a muitos levei como cativos vivos...”
• “...De alguns decepei as mãos e os dedos, e de outros decepei o nariz, as orelhas e os dedos(?), de muitos arranquei os olhos. Fiz um pilar dos vivos e outro de cabeças, e prendi suas cabeças a postes (troncos de árvores) em torno da cidade. Queimei no fogo os seus rapazes e suas moças . . . Capturei vivos a vinte homens e emparedei-os no muro do palácio dele. . . . O resto deles [seus guerreiros] consumi pela sede no deserto dodeserto do Eufrates.” — Ancient Records of Assyria andand Babylonia (Registros Antigos da Assíria e dee de Babilônia) de D. D. Luckenbill, 1926, Vol. I,Vol. I, pp. 145, 147, 153, 162.
Religião
• A religião assíria foi na maior parte herdada de Babilônia, e, embora seu próprio deus nacional, Assur, fosse
encarado como supremo pelos assírios, Babilônia continuava a ser encarada por eles como o principal centro religioso.
• A crença em tríades de deuses, bem como num grupo de cinco deuses, destacava-se na adoração assíria.
• A principal tríade era formada por Aner, representando o céu; Bel, representando
a região habitada pelo homem, pelos animais e pelas aves; e Ea,
representando as águas terrestres e subterrâneas.
• Uma segunda tríade compunha-se de Sin, o deus-lua; Xamaxe, o deus-sol; e
Ramã, deus da tempestade, embora seu lugar freqüentemente fosse ocupado por
Istar, a rainha das estrelas.
• Daí, seguiam-se os cinco deuses que representavam cinco planetas
• A religião praticada em conexão com tais deuses era animista, isto é, os assírios
criam que todo objeto e todo fenômeno natural fosse animado por um espírito.
• Era um tanto diferente de outras formas de adoração da natureza, prevalecente
nas nações circunvizinhas, no sentido de que a guerra era a expressão mais
genuína da religião nacional.
• O livro Ancient Cities (Cidades Antigas), de W. B. Wright (1886, p. 25), declara:
“Lutar era o negócio daquela nação, e os sacerdotes eram fomentadores
incessantes da guerra. • Eram sustentados principalmente pelos
despojos da conquista, dos quais uma porcentagem fixa era invariavelmente
destinada a eles, antes de outros partilharem deles, pois esta raça de saqueadores era excessivamente
religiosa.”
Cultura, Literatura e Leis
• Os assírios construíram impressionantes palácios, revestindo as paredes de placas
esculpidas que representavam, com vívido realismo, cenas de guerra e de
paz. Touros alados, com cabeça humana, esculpidos de um único bloco de calcário, pesando até 36 toneladas, adornavam as entradas. Seus selos cilíndricos mostram
intricadas gravações.
• Sua fundição de metais indicava considerável conhecimento de
metalurgia. • Seus reis construíram aquedutos e desenvolveram sistemas de irrigação; produziram parques reais, botânicos e
zoológicos, que continham plantas, árvores e animais de muitas terras.
• Seus prédios palacianos não raro evidenciavam um sistema bem planejado de drenagem e medidas sanitárias muito
boas
• De especial interesse têm sido as grandes bibliotecas reunidas por certos monarcas assírios, contendo dezenas de
milhares de tabuinhas, prismas e cilindros de argila, escritos em
cuneiforme, delineando os principais eventos históricos, dados religiosos, e
assuntos legais e comerciais
• Certas leis que datam de determinado período da história assíria, porém, ilustram de novo a dureza que tão
freqüentemente caracterizava aquela nação. Para certos crimes, o castigo
estipulado era a mutilação.• Assim, uma escrava não tinha permissão
de sair em público com véu, e, por violar tal ordenança, suas orelhas deveriam ser
decepadas.
Declinio
• O período entre cerca de 1100 e 900 AEC (depois do governo de Tiglate-Pileser I) foi um período de declínio para a Assíria, e sugeriu-se isto como uma circunstância favorável para a ampliação das fronteiras da nação de Israel sob o governo de Davi (1077-1038 AEC), e a extensão adicional
da sua influência sob o reinado de Salomão (1037-998 AEC).
Reis
• Assurnasirpal II e Salmaneser III.• Adade-Nirari III e seus sucessores• Tiglate-Pileser III• Salmaneser V. • Sargão II. • Senaqueribe. • Esar-Hadom.• Assurbanipal.
Assurnasirpal II e Salmaneser III.
• A agressão assíria começou a acercar-se de Israel durante o governo de
Assurnasirpal II, que era famoso por suas campanhas bélicas implacáveis e por sua crueldade, já mencionadas.
• As inscrições o apresentam cruzando o Eufrates e tomando a Síria setentrional, e exigindo tributo das cidades da Fenícia.
Seu sucessor, Salmaneser III, é o primeiro rei que registra contato direto
com o reino setentrional de Israel
• Os registros assírios mostram Salmaneser avançando até Carcar, às margens do rio Orontes, onde, ele afirma, lutou contra uma coalizão de reis. O resultado da batalha não foi decisivo. O Obelisco
Negro de Salmaneser, em Nimrud, alista Jeú (c. 904-877 AEC) como pagando-lhe tributo, e apresenta uma escultura em relevo que possivelmente representa o
emissário de Jeú entregando o tributo ao monarca assírio.
Adade-Nirari III e seus sucessores
• Depois de Xanxi-Adade V, sucessor de Salmaneser III, ascendeu ao trono
assírio Adade-Nirari III. As inscrições relatam seu ataque a Damasco e receber
ele tributo de Jeoás, de Samaria. • Pode ser que o rei assírio daquele tempo
fosse Adade-Nirari III, mas não há certeza disso.
• A história registra que os reis que seguiram Adade-Nirari III incluíam
Salmaneser IV, Assurdã III, e Assur-Nirari V, todos filhos de Adade-Nirari III.
• Este era um período de declínio no que se referia à agressividade assíria.
Tiglate-Pileser III
• O primeiro rei assírio a ser mencionado nominalmente é Tiglate-Pileser III ,também
chamado “Pul”. Em 1 Crônicas 5:26 são usados ambos os nomes, e isto levou alguns no
passado a encará-los como reis distintos. • No entanto, a Lista de Reis A, babilônica,
menciona “Pulu”, indicando que ambos os nomes se aplicam à mesma pessoa. Alguns
sugerem que este rei era originalmente conhecido como Pul e que assumiu o nome de Tiglate-Pileser ao ascender ao trono assírio.
• Foi durante o reinado de Menaém, de Israel (c. 790-781 AEC), que Tiglate-Pileser III entrou nos
domínios daquele reino setentrional. Menaém lhe fez um pagamento de mil talentos de prata (US$6.606.000) e assim conseguiu a retirada do
assírio. • Mais tarde, porém, o Rei Peca, de Israel (c. 778-759 AEC), uniu-se ao Rei Rezim, da Síria,
contra o rei judeu Acaz (c. 761-746 AEC). Apesar da profecia de Isaías, predizendo a eliminação certa desta ameaça siro-israelita
através do poder do rei da Assíria
• Acaz preferiu o proceder insensato de enviar um suborno a Tiglate-Pileser, a fim de que atacasse essa coligação e assim aliviasse a pressão sobre Judá. O monarca assírio respondeu por capturar certo número de cidades na parte setentrional do reino de Israel, bem como as regiões de
Gileade, da Galiléia e de Naftali. • Anteriormente, em seu reinado, Tiglate-Pileser III tinha iniciado a política de trasladar as populações das áreas conquistadas, para
assim reduzir a possibilidade de futuras insurreições, e então passou a deportar alguns
dos israelitas
• Adicionalmente, Judá encontrava-se assim em posição subserviente em relação à Assíria, e Acaz, de Judá, viajou a Damasco, que também tinha caído diante dos assírios, e evidentemente prestou homenagem a Tiglate-Pileser.
Salmaneser V.
• Salmaneser V sucedeu a Tiglate-Pileser III. Oséias (c. 758-740 AEC), que
usurpou o trono de Israel, de início submeteu-se à exigência de tributo por
parte da Assíria. • Mais tarde, conspirou com o Egito para
libertar Israel do jugo assírio, e Salmaneser iniciou um sítio de três anos
da cidade de Samaria que por fim resultou na sua queda (740 AEC) e no
exílio de Israel.
• A maioria das obras de referência declaram que Salmaneser morreu antes de terminar a conquista de Samaria e
que Sargão II era rei na ocasião em que a cidade finalmente caiu.
Sargão II. • Os registros de Sargão falam da
deportação de 27.290 israelitas a locais no Alto Eufrates e na Média. Fornece-se
também a descrição da sua campanha na Filístia, em que conquistou Gate, Asdode
e Asdudimmu.• Foi na época desta campanha que o profeta Isaías foi mandado avisar sobre a futilidade de depositar confiança no Egito
ou na Etiópia como meio de proteção contra o agressor assírio.
• Foi talvez pela primeira vez durante o reinado de Sargão que pessoas de
Babilônia e da Síria foram trazidas a Samaria para repovoá-la, enviando o rei assírio mais tarde um sacerdote israelita de volta do exílio a fim de instruí-las na
“religião do Deus do país”.
Senaqueribe.
• Senaqueribe, filho de Sargão II, atacou o reino de Judá durante o 14.° ano de Ezequias
(732 AEC). (2Rs 18:13; Is 36:1) Ezequias se rebelara contra o jugo assírio imposto em
resultado da ação de seu pai, Acaz.• Senaqueribe reagiu por levar de varrida a Judá,
alegadamente conquistando 46 cidades, e daí, de seu acampamento em Laquis, exigiu que
Ezequias lhe pagasse um tributo de 30 talentos de ouro (c. US$11.560.000) e de 300 talentos
de prata (c. US$1.982.000).
• Embora esta soma fosse paga, Senaqueribe enviou seu porta-voz para
exigir a rendição incondicional de Jerusalém.
• Depois, segundo a Bíblia, Deus causou a morte de 185.000 das tropas do
jactancioso assírio, em uma só noite, obrigou este a retirar-se e a voltar a
Nínive.
• Ali foi mais tarde assassinado por dois de seus filhos e substituído no trono por
outro filho, Esar-Hadom.
• Estes eventos, com a exceção da destruição das tropas assírias, estão também registrados num prisma de Senaqueribe e num de Esar-Hadom.
Esar-Hadom.
• Durante o reinado de Manassés (716-662 AEC), os chefes do exército
assírio tiveram a permissão de Jeová de levar cativo este rei de Judá para
Babilônia (então sob controle assírio).
• Alguns acham que isto talvez se desse na época da campanha vitoriosa de Esar-
Hadom contra o Egito.
• De qualquer forma, Menasi (Manassés), de Judá, é mencionado em inscrições
como um daqueles que pagavam tributo a Esar-Hadom. Manassés foi mais tarde
restabelecido em Jerusalém.
• Parece que a trasladação de pessoas do reino setentrional de Israel, e para ele,
ainda continuava nos dias de Esar-Hadom.
Assurbanipal.
• Antes de Esar-Hadom falecer, ele nomeara seu filho Assurbanipal como
príncipe herdeiro da Assíria, e outro filho, Samas-sum-iuquin, como príncipe
herdeiro de Babilônia. • Samas-sum-iuquin rebelou-se mais tarde
contra seu irmão, e Assurbanipal sufocou a rebelião e saqueou a cidade de
Babilônia.
• Assurbanipal causou a maior expansão do império. Acabou com uma rebelião no Egito e saqueou a cidade de Tebas (Nô-
Amom). • As fronteiras do Império Assírio abrangiam então as regiões de Elão, parte da Média até o Ararate, tanto
ao Oeste como a Cilícia, na Ásia Menor, passando pela Síria e Israel (mas não Jerusalém), e descendo ao Egito, e a
Arábia e a Babilônia. Ele era o “grande e ilustre Asenapar”.
A queda do império.
• A Crônica Babilônica M.B. (Museu Britânico) 21901 relata a queda de Nínive, capital da Assíria, após um sítio pelas forças conjuntas de Nabopolassar, rei de Babilônia, e de Ciaxares, o Medo, durante o
14.° ano de Nabopolassar (632 AEC):
• “A cidade [eles transformaram] em montes de ruínas e em pi[lhas (de escombros)].” (Ancient Near Eastern Texts [Textos Antigos do Oriente
Próximo], editado por J. B. Pritchard, 1974, p. 305; os colchetes e parêntesis são deles.) De modo que o feroz Império Assírio teve um fim
ignominioso.
• Segundo a mesma crônica, no 14.° ano de Segundo a mesma crônica, no 14.° ano de Nabopolassar (632 AEC), Assur-Ubalit II tentou Nabopolassar (632 AEC), Assur-Ubalit II tentou prosseguir com o domínio assírio tendo Harã prosseguir com o domínio assírio tendo Harã
por capital. Esta crônica declara, sob o 17.° ano por capital. Esta crônica declara, sob o 17.° ano de Nabopolassar (629 AEC):de Nabopolassar (629 AEC):
• “No mês de du’uzu, Assur-Ubalit, rei da Assíria, (e) um grande [exército do] E[gi]to [que viera
em seu auxílio] cruzaram o rio (Eufrates) e [marcharam] para conquistar Harã.” (Ancient
Near Eastern Texts, p. 305; os colchetes e parêntesis são deles.)
• Na realidade, Assur-Ubalit tentou reconquistá-la, depois de ter sido expulso. Este registro está
em harmonia com o relato a respeito da atividade do Faraó Neco, registrado na Bíblia, atividade que resultou na morte do Rei Josias,
de Judá (c. 629 AEC). • Este texto declara que “Faraó Neco, rei do Egito, subiu contra o rei da Assíria junto ao rio
Eufrates” — evidentemente para ajudá-lo. “O rei da Assíria” a quem Neco se dirigiu pode muito bem ter sido Assur-Ubalit II. Sua campanha
contra Harã não foi bem-sucedida. O Império Assírio chegara ao fim.
• O título “rei da Assíria” era aplicado ao rei persa (Dario Histaspes), que dominou a
terra da Assíria no tempo da reconstrução do templo em Jerusalém (completada em
515 AEC)