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ffÜS j •- Jyy-apt Directop-EDMUNDO BITTENCOURT Anno IV—N. 1.082 RIO DE JANEIRO-SEGUNDA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 1904 Redacçâo—Rua Moreira César n. 117 ASSIGNATURAS Anno 301000 Seis mezes...' 181000 Numero atrazado 100 réis O sr. Joio B. da SHva. desta folha tom percorri ... que, om nome i percorrido diversas loca- lidados do Estado de S. Paulo, entre as quaes: Sorocaba, Mayrink, São Roque e outras da linha da Sorocabana, não é nosso agente. riaquellií Estado são nossos agentes ge- raes, os srs. Gonvalves & Guimarães e agente viajante, o sr. José Dias Vieira de Castro. GOLPE CRIMINOSO As facções victoriosas e dominantes ntlo toleram o mínimo assomo de resistência ás Mias demasias c abusos. Bastardamen- te conservadoras, invocam, com escanda- loso despropósito, o principio da autori- dade, o interesse superior da ordem publi- ca, sempre que percebem qualquer agita- çao capaz ile pcrturbar-llies o gozo do poder. Entretanto, suo os próprios governos, constituídos por aquellas facções, os pri- nuiros que, com seus excessos, enfraque- cem o principio da autoridade e provo- cam rcacçSes susceptíveis da desordem material; de que elles, no seu egoísmo, ex- clusivaiucnte se preoecupam, esquecendo qne nJto menos perniciosa é a desordem legal, precursora da desordem material. E' indiscutível a necessidade de conser- var a ordem publica, pela qual cumpre ao governo fazer todos os esforços e ao ei- dadSo todos os sacrifícios. A ordem publi- ca, pori-in, nSo consiste no silencio e tran- qiiillidade das ruas, submettido o parti- cular a todos os desmandos do poder; mas no respeito ao direito e ás leis, de que de- vem dar exemplo aquelles aquém incumbe exigir e manter a disciplina nas socieda- des bem organizadas. Taes governos e seus agentes todos os dias infringem, illudem, falseam escanda- lusamente as leis, presumindo nao altera- reiii a ordem publica, que, para elles, tem o aspecto parcial da ordem nas ruas. 15 si os governados se levantam para rei- vindicar direitos e clamar pelos interesses da naeão sacrificados ás commodidades dos governantes, quando o nSo sa"o á tor- pc ganância dos que exploram as situa- ções, logo os apodam de desordeiros, ini- migosda Republica, diffamadorcs dos seus estadistas, ambiciosos vulgares, cujos pia- nus de subversão importa frustrar e re- priniir. E' o que neste momento se está passan- do no Brasil. Amigos e parasitas do go- verrio, pára lhe pouparem o que elles pro- prios qualificam de um vexame que lhe pretendem infligir semeadores de desor- deus, estufam o estribilho do respeito á autoridade c á ordem, para justificar a humilhação da Câmara, ou melhor, do Congresso, deante daalTrontaaseiisbrios, a direitos que lhe foram conferidos pela lei fundamental da Kepublica no próprio interesse das instituições, attentado a que nunca se atreveram entre nós os mesmos governos que menos se distinguiram pelo sentimento jurídico, regendo o paiz nas épocas mais agitadas. Acobcrtando-sc com a necessidade de sustentar e fortalecer a autoridade, e de (alvar a ordem publica, que si está atuea çaila 6 pelos que são incumbidos de guar- dal-a, a Câmara, boje, se rojará aos pés do governo, cujo pensamento acintosa- mente se revela na recusa ao pedido de demissão do sr. Cardoso de Castro e na fôrma da recusa —a explicita declaração da inalterada confiança do governo. Re- conhecerá a Câmara que fez bem o chefe de policia ordenando á sua gente puzesse as mãos num deputado, lhe embargasse o passo apoutaiulo-lhe baionetas ameaçado r.is, e, durante tres horas, o detivesse, se- gundo apropria confissão daquella auto- rida.de, ou o conservasse, na purase que, para mostrar uüo ter soíTrido nenhum constrangimento o alltidido deputado, o leglrta a serviço do sr. Seabra eicogitou nas doutrinas inspiradas no conhecido fervor dos recem convertidos, Mas, du Câmara, não se illudam os re- publicanos, sairá profundamente ferida a Republica por golpe criminoso que lhe desfecharão os próprios que a julgam em perigo, porque um exaltado soltou, no meio da multidão, o grito—abaixo este governo de misérias—verdadeira interjei- ção da consciência publica deautc das vergonhas da actualidade, Gil Vidal único mérito consista em trazer um mo- noculo como um gentleman.» Numa reunião, como se tratasse de sa- ber qual a differença entro uma infelici- dade e uma calamidade, Disraeli illustrou do seguinte modo a explicação que ai- guem dava, tomando por termo de com- paração a Gladstone, seu adversário poli- tico: «Si Gladstone cahisse no Tâmisa, seria uma infelicidade; mas si o salvas- sern, seria uma calamidade.» Candelária, extracção por esphera, hoje, 20:001.1 jogam '.l.tOO bilhetes, A questão que o governo do Amazonas, segundo em tempo noticiamos, pretende iniciar contra o governo federal para rei- vindicar os seus direitos aposse dos terri- torios que formavam até 15 de novembro de 1889 parte da província do Amazonas, passaram em virtude do pacto de 24 de fevereiro a constituir parte do Estado do mesmo nome e, terminado o conflicto com a Bolivia, foram reconhecidos brasileiros, está longe de desapparecer do tapete da actualidade. Parece mesmo que estamos em vésperas do começo da campanha, nem outra coisa se pôde deduzir do longo interview que hontem o Jornal do Commercio publicou. O sr. Enéas Martins que, pela posição tomada na defeza do tratado de Petropo- lis, é considerado como um dos homens mais competentes no difflcil assumpto, sustenta que o Amazonas se escuda em títulos muito sérios e robustos para lutar com vantagem contra a União. Não é.esta, uma questão de fácil exame: o inletvieio de hontem, pelo contrario, mostra que ella envolve problemas de ele- vada importância que merecem estudo e chamarão a audição dos homens públicos. Tópicos e Noticias A Ordem da Annunciada. h\ Esta ordem, a mais elevada da Itália, foi fundada em 1363 por Amadeu Il.conde de Saboya, um dos mais illustres princi- pes dessacasa, celebre por seus feitos ca- valheirosos contra os turcos. A Ordem, posta sob a invocação da Virgem, devo seu titulo á scena da An- nunciação nella representada. A comméhda 6 presa por uma cadeia o trazida a tiracollo. A venera colloca-se ao lado esquerdo. Os titulares dossa condecoração consti- tuiam outr'ora uma verdadeira ordem militar, e, ainda hoje, vincula-os uma so- lidariorlade toda cavalheiresca. Por oceasião do sua recente viagem á Itália, ao sr. Loubet, presidente da Repu- blica Francoza, foram apresentados pelo rei, «Suas Excellencias os Gollares da Annunciada» conformo rosava o pro- grámraa. SUBTERRÂNEOS NO RIO DE JANEIRO Galerias desconhecidas pelos d-molidores —A galeria da rua de Santo Antônio— A do collegio dos meninos. Esfá acontecendo nesta cidade, capital de um grande paiz, o quo acontece a muita gente que vae a Roma sem ver o Papa; o a muitos que estiveram em Roma e Paris, sem terem visitado as celebres calacum- bas. SerA possivol que os antigos construis- sem essas mystoriosas galerias o salOes subterrâneos som um Um utilitário? Pela construcção os entendidos conhe- cem as que são de espoto de águas plu- viaes.as que eram estratégicas,as de socor- ro e as que serviam de casas fortes. 0 celebre constrnetor de Adelino Lossio era perito, de grando reputação. . Pedimos a algum dos nossos illustrados patrícios que têm tido o inglório trabalho de estudar as antigüidades desta nossa terra que nos diga qual era a serventia dessa galeria que passa pela rua do Santo Antônio, o vae cm direcção & Imprensa Nacional o ladeira de Santo Antônio, e qual foi o parecer dos engenheiros a quem o govorno incumbiu do a investigar. Que utilidade tinha essa galeria ? Para onde so dirigia c dondo começava ? Do morro do Çastellò ou da Floresta? Essa galeria encerrará algum objocto do valor ? Ha de ser descoberta também, ou ficará ignorada a galeria do collegio dos meninos. Quanta gente lem vivido e morrido nesta heróica cidade de S. Sebastião do Rio de Janeiro, ignorando tudo. Verdade e que não ha em toda a Ame- rica novo mais supersticioso do que o brasileiro. Acredita em babuseiras, em feitiços, cm cobras mandadas (o o nomo quo dão a algum infortúnio ou revez, que attribucm aos que foram amigos e brigaram) mas quando alguém se lembra de lhes revelar segredos de seus antepassados iustainen- te os que nada sabem do passado são os primeiros a dizer : —««Ora, isso são contos da Carocha, nada disso existe.» Os brasileiros nascidos nesta capital, vivem e morrem sem nada descobrir. O estrangeiro, o forasleiro esse desço- lire sempre alguma coisa. Si lhes disserem que em uma das fre- guezias suburbanas, em uma localidade que tem o nomo de um coco, um portu- guez bem pobre encontrou uma mina de esmeraldas e safou-se para Portugal, IA chegando endinheirado, dirão que são historias. LISBOA SEI JORNAES «FAMINTO 0 TEfllPO ! epols da brusca trovoada de an*.o hontem, •oncerton o tempo, dando nos hontemum miio domingo, de Mrmaiiiento encampo e sol vivi ncaiitc. Apenas grupos esparsos do nuvens branca», fraujudiise altas, cu>o ..tiravam por veies a terra. Os thérmometros do Castetlo deram-nos para máxima a mínima da dia, l?«S e il,4 respectiva- mente. Os ventos. Incertos e Intermlttentes. foram ame* britai moderadas,agitamo levemente a at niospbera. - . -o—-» HOJE EstAiic serviço na repirtie/to central de l'o- UciâO 3 delegado aiivlli.ir, ilr. Camões nom- pson MISSAS Rezam se as seguintes por alma de Kran- -.isco ua nocua HAVis, ;.s S l|.' horas, na efireja de Senhor dos Passos. do dr. osith I.VNCII ás horas, na eyrvja da Candelária: Io dr KiusAXix) TmsivtA, As 9 horas, na «gr» |a da Limpados;»; do tenente coronel ürata- uxo os ar\i'jo Cosia. »s 9 horas,nn egreja do Carmo; de Uiamor Su.vano os Mkkhoncv. as I horas, na ígr«>ja de S. OomUisos, cm Nicthe rov ; «to rir. - amili.o üasriAl.tj. 3 horas, na •. tvja «lo Sacramento : do dr. Campos i»a Pai. as í !|! noras, na «ncwja ti* S. Francisco >le Psuaide in\ssr, Usuras, 4a 3 ^|», naegreja «le S. Francisco Paula. A- NOITE WSICO.- Pannt ¦{.¦«'-íiiííK-t, ÂPOLLO.-A rtrermidodixi** ühXHSW.-O vu<lre dt forjas. Chamborlain e Gladstone julgados por Disraeil. Numa recente obra do grande homem de estado inglei, precursor do imperiaiis- tuo rhambertaintano. encontra-se este jui- to que eattrnou acerva daqutlle qu», lon- ge calava de prever, havia de encarnar. «ais tarde, teu ideal político: -Seu Não havcrA, quem nos diga porque ra- ilo c para que se enterrou uma grande quantidade de mica (nialacachctu) recor- tada, e ainda rum os alfinetes que tinham servido de ptngentes.entro duas colurunas de mármore do um metro cada uma, em um qiurto térreo, cobrindo tudo de ca- liça, ladrilhando o quarto o desmar.- chando a única poria quo dava ingresso, fechando-o com uma parede ? Para que se abriu em uma soleira de pedra mármore um orabesco e na extre- midade do arabesco fez-se.bem em relevo, o numero 19, colloeando-a, nâo no com- petente logar da poria e sim no anpulo de nm corredor ladrilhado do tijolos ? Mvsterios existem nesta cidade, quo as demolições si forem se executando com cuidado, ficarão desvendados em parte. Outros ficarão aiuda mais oceultos. Como não podemos nem temos leinpo para examinar essas demolições, de nossa confiança de tudo nos ticia.. Continuaremos na descnpç-o do nosso precioso manuscripto constelações. Ainda nos falta dizer o qus observou, estudou e revelou A Communhlo o sábio Athanasio Kirkcri em um volume medito. Quem desejar saber o que foi es^e sa- bio da milícia Je Jesus, na Btbliotheca Nacional, rode avaliar de sua monumen- tal i bra que ahi deve existir no saião de leitura estantes da direita de quem entra no sallo. Essa grande obra, em vários volumes in-fotiú, foi-nos mostrada, e em muitos capítulos escriptos em latim, explicada pelo nosso sábio e particular amigo Irei Carnillo Monserrate, calão direetor dessa btblioiheca, cujo busto existe no salio da mesma. Leo Juaiua pessua no- Lisboa atravessa agora a mais curiosa semana quo uma cidade moderna pode atravessar 1 Nem jornaes, nem parlamento 1 Greve dos typographos e dissolução das câmaras !... Dizia-nos ante-hontem um dos nossos mais distinetos críticos, um velho e gran- de escriptor, tão pittoresco no que escreve como no que diz: ²Isto é quasi um paraíso ! Nem jor- naes, nem câmaras 1 Para ser um paraíso completo falta uma coisa: não haver também governo I... Um paraíso 1 exclama elle do alto da sua civilização. Mas nós, que vivemos mais terra-a-terra, achámos que Lisboa não apresentava aspecto algum paradi- siaco, e tivemos a sensação curiosa de ter vivido toda esta semana em uma cidade— não das regiões ethercas, mas sim... da provincial No primeiro dia que faltaram os jor- naes, a nossa capital parecia um corpo sem cabeça 1 Habituado A leitura matutina do seu- órgão, o lisboeta está também habituado a não pensar. de manhã o órgão e transmitte durante o dia c que leu... O seu jornal é o seu cérebro. Faltar-lhe o seu jornal, pensa elle que é o mesmo que acordar sem cabeça I... Era como toda a gente andava naquelle dia e tem continuado a andar durante a semana. Sem cabeça! A's mães de família, As creadas, aos burocratas manga de alpaca,faltou-lhes o seu Diano de Noticias 1 Ficaram sem sa- ber quem tinha morrido, quem tinha sido atropellado, si o criminoso da travessa de João de Deus confessara o crime, ou si o almirante Togo jA toraAra Porto-Arthurl... Ficaram, como o povo diz, ás aranhas, como cegos do repento I O empregado de commercio, o logista, a menina, a costureira, o conversador, o burguez, 6em o Século e o Diário, ficaram como os pardaes sem uma aza I Dizia-me uma joven, arreliada: ²JA estava tão habituada a ler o fo- lhetim do Século, que até parece que me morreu alguém da família, tal é a falta que mo fazem os heróes daquclle ro- maneei O operário, que As horas da sésta como o seu pão com sardinha, entre duas tira- das republicanas do Mundo, ou uma co- lumna socialista da Vanguarda, tem fica- do estes dias a olhar para o ar, indiffe- rente ao mundo e desligado dos seus ideaesI Os ligados ao Brasil choram a falta da Epocha I O hanqueiro c o alto commercianto an- dam como quo desnorteados sem o seu Jornal do Commercio I Os que saboroam os «suellos» desopi- lantes de Mariano de Carvalho choram a falta do Popular I Os progressistas, sem o Jornal da Mo- nhã, nem sabem como hão de dizer mal do governo I O mesmo suecede aos franquistas sem o Diário lilustradol Isto 6 de manhã. A' noite ainda é pcior... Porque o lisboeta tem de tal maneira enraizado o vicio do jornal, que raro é aquelle que consegue dormir sem ter lido dois, o tres, e quatro jornaes da noite 1 As Novidades, por causa de algum ar- ligo do fundo de Emygdio Navarro; o Dia, para alguma interview curiosa ; o Jornal da Noile, para alguma bordoada no governo ; a Tarde, nara os que são go- veruamcntiies; o Correio da Noite, para a opuosição... São esses jornaes que fornecem o as- sumpto para as discussões nos cafés, nos clubs, nos theatros. São elles as cabeças nocturnas dos lisboetas, como os outros são as diurnas. Tornam-se tão necessa- rios entre o chá com torradas da ceia, como aquelles entre o café com leite do almoço. Por esta breve cxnosição pôde o leitor do Correio da Manha fazer tdèa do aspe- eto de Lisboa durante esta semana. Tinham um ar provinciano certas ruas centraes, onde não cantava o continuo pregão do pequeno varino : ²Olha o Sccttío, o Nolicias, a guarda 1 ²Correio da Noitel Dia\ Novidades) Jornal da Noite\ a Tarde I Além do ar monótono que a falta dos varinos imprimia, era cunosissimo o ar akuri de toda a gento... Na febre de no- ticias que lhe ò característica, toda a gen- to perguntava a toda a gente, assim que se encontrava ahi ao voltar de uma cs- quinn :' ²Então o que ha de novo ? Ora, como, de novo, apenas tem havi- do a dissolução das Cortes, e pouco mais, a imaginação tem trabalhado A vasa larga... O numero de ministérios que se têm forjado e liquidado é inacreditável 1 0 numero de boatos e versões corridos é espantoso I Cada qual se julgou na obrigação de crear uma novidade, de fazer uma noti- cia 1... Os políticos forjavam ou augmentavam enredos políticos: que o governo alimeu- tava a greve paru que o publico não sou- besso o quo havia; quo iam ser augmen- tados os impo&tosjijue iam ser chamados estes c aquelles para ministros ; os terro- ristas de caracter internacional punham e dispunham esquadra japonesa e do marechal Koroupatkinc, matando milha- res do homens e afundando dezenas «le barcos ; as mãe* c as filhas falavam de unia família quo fera assassinada, de um cometa que apparecera, ou de um atten- tado aharebista que so commettera !... Nunca o diz-se... esse terrível Diz-se, que tem servido para personagens de revista do anno, reinou com mais despo- tismo. Foi elle o verdadeira déspota «leste período cm que parcelamos regressados aos tempos românticos do Fcndalismo... Cada lisboeta era ura jornal arabu- lanto. Depois de acercar-se de nòs e nos dar os cordeaos bmtrdias... dosenrolava-se como um verdadeiro jornal. Primeiro vinha o artigo de fundo: Então que me diz vocA do governo ? Dissolveu as câmaras e vae fazer novas eleiçõ-** em junho. JAse viu maior pmira vergonha 1 Nessas eleições ficará accen- tuado o que s*rA o partido da opposição, que está em riscos de penler o chefe. O novo chefe será o José d Alpoim, que trará 30 deputados, de combinação com o go- vem o I ²E' esperada, no dia 28, a divina Bar" tet. Representa, na primeira noite, l'Au- tre danger, de Donnay. A companhia de zarzuela chega no fira do mez ao theatro D. Amélia. Teve um êxito enorme, em Roma, a Figlia di Joriô, do Annunzio. Faz beneficio, no dia 25,* actriz Adelina Abranchcs... ²Mas olhe que nós temos de ir ali, A casa do... Mas elle, implacável, descosia-se com mais a columna das Touradas; ¦ - Madrid, 21, As 6 horas. 0 espada Al- gabeno foi colhido duas vezes. 0 seu es- tado é gravíssimo I No domingo temos na praça do Campo Pequeno, üma tourada de primeira ordem, com touros de Falcão e o espada Machaquitol... —Mas, oh menino! Por amor de Deusl... Secção recreativa: ²Você conhece estes deliciosos versos de Gonçalves Crespo: Ria, tomando chá, ettltornoámesa, Da sociedade a flor E no campo de eslheticas oppostas Discutia-se o amor... E como nós, desabridos, o largávamos no meio da poesia, elle, ainda de longe disparava-nos alguns AnrpPzçps: ²Olhe lá, oh menino :.'~sn quizer um fato de bom cheviote inglez, muito em conta, é na Alfaiataria Serra, rua de tal, numero tantos a tantos I E onde encontra os melhores pós insecticidás é na Droga- ria... Peninsular.... largo... numero... etc... * No emtanto, e aqui é que está toda a philosophia desta semana celebre, o lia- boeta conseguiu viver tão bom como dan- tes, ou ainda melhor, sem; ter de tomar todas as manhãs aquillo a que Rodrigues Sampaio, si nos não enganamos, chamava oj víiieuos, isto é, os jornaes... Queremos nós dizer que, si lhe fez falta a noticia, o telegramma, o-folhetira ou o annuncio, não lhe fez falta nenhuma a chamada imprensa política, embora elle a substituísse imaginosamònte, por sim- pies habito... Não lhe fez falta para a sua maneira de ser, nem para o andamento regular do seu ménage, a asserção matinal de que os governos o roubam, de qua as opposições o que querem é governar, de quo o sr. Fu- lano roubou tanto quando era ministro, ou o sr. Sicrano quer ser 'ministro para roubar ainda mais... Não lhe foi preciso, para viver, o ver todos os dias esse im- mundo estendal de roupa suja, que é em que se resume a maioria dps jornaes po- liticos... Não morreu, nem: adoeceu, por lhe ter faltado ao almoço o costumado acepipe da reportagem moderna de algum crime indigno, com a descripção de algu- ma personagem decadentO o a de algu- raa violação de domicilio roles... Poude continuar a viver simplesmente e honesta- mente, sem ter azedado o espirito, todas as manhãs, com o csiniuçitmento systo- matico e faccioso da desmoralização e da indisciplina publicas o particulares I Quer isto dizer que deva acabar a cha- ma Ia política ou a reportagem moderna na imprensa ? Não.#• Quer dizer apenas què-essa- imprensa, tal como a praticam geralmente, em nada contribuo para o bem-estar do publico. Antes pelo contrario, azeda-o, inaispõe-o, tira-lhe a alegria e, acima de tudo, não e precisa para elle. Isto é tanto assim, o sabe-se tão bem que a imprensa desse gênero é dispensa- vel,que, no começo da greve.actual, di- zia-nos um violento jornalista politico, piscando os olhinhos em ar de receio: ²O diabo ú si o Povinho so habitua agora a passar sem jornaes I... Este dizia quo isso era o diabo... O ou- tro escriptor dizia que ora o paraíso... O leitor que moita a mão nu consciência e decida qual dos dois ten) razão.,. Abril, 1904. Antônio Bandeira Ta»- Spencer e os japonezes., Na admiração tributada ao illustre philosopho inglez, os japonezes eleva- rani-no á categoria do oráculo. Entretanto, como não ha nada de eterno n'estn mundo, Spencer está em baixa no império mikadonal. Suas obras aceumu- lam-so nos depósitos das livrarias, aban- donados du freguezia. No seu adeanta- mento, consideram presentemente Spen- cer «velho», e voltam-se para autores mais modernos. Spencer, si bem que lhe fosse sympa. thíco o joven império, sempre se mani- festou, nas suas conversas Com os homens de estado japonezes, que o visitavam, contra suas vellcidadcs expansionistas. A renegaçfio do ídolo, talvez tenha ex- plicação nVste facto. Aquelles que leram o meu escripto sob esta epifjrapbe terão comprehendido que nSo tive o intuito de attribuir á S. Paulo maior quinhão no orçamento da UniZo em assumpto de estrada de ferro e de immi- graçlo, como pareceu ao Fazendeiro de S. Paulo, sinSo aceusar o pouco escrúpulo e escamoteação com qun paulistas repu- blicanes tem illudido e fraudado a Untüo, que representavam oficialmente, descar- regando sobre ella o peso das responsabi- lidmes do Estado de S. Paulo. Si alludi á immigraçSo, foi para accen- tuar uma das escamoteações que consistiu em fazer-se restituir pela União das pro- prias despezas com ella feitas pelo Estado; e não certamente para censurar que a im- migração se tivesse antes dirigido para ali de preferencia a Minas e Rio de Janeiro, si bem que não tenha motivos para inve- jar a gloria de tão descommanal dispeu- dio dos dinbeiros da União com chusmas de immigrantes que vieram e voltaram sem fixar-se e sem deixar siquer estabe- tecida a corrente normal e natural. Si alludi ao alto preço em que veio a ficar i. União a estrada de ouro do Norte, foi para aceusar a escamoteação com que foi bifada por ministro paulista a respon- sabilidade do Estado de S. Paulo, que a reconheceu sempre e sempre a consignou em seus orçamentos, pelos juros antecipa- dos pela União á Companhia, a quem ella sempre os pagou por effeito da fiança prestada ; e não porque pretendesse dis- putar á S. Paulo a vantagem de ter linhas construídas com recursos da União. Agora, porém, que o illustre Fazendeiro Paulista, do não pequeno numero que ainda representa os seus antepassados, pretende deslocar a questão para o terreno da com- paração dos favores ás tres províncias de S. Paulo, Minase Rio de Janeiro, consinta que, para suainstrucção,lhe responda: Que estas duaa ultimas províncias nunca tiveram oa chamarizes que costumavam canalisar os dinheiros públicos para as províncias, as seccas, as estradas mais ou menos estratégicas contra o T-hesouro e a immigração, como teve S. Paulo os dois últimos. Que a estrada de ferro central, única via férrea geral construída para ligar a capital e as tres províncias com o resto do paiz, na parte construída no solo flumi- nense tanto aproveitava á S. Paulo e Ml- nas como ao Rio de Janeiro. Que o Rio foi a única província que concorreu com a promcttida garantia de juros para o capital despendido para essa estrada antes de encampada pelo governo e até hoje está no desembolço desse adean- tamento, cuja restituição lhe foi reconhe- cida, ao passo que S. Paulo por artes de seus políticosprestimanos sophismou a ga- rantia directa que devia para uma estra- da de seu particular interesse por elle de- cretada e toda construída cm seu terri- torio. Que si aos 276 kilometros da estrada de ouro acerescentar \% caríssima estrada in- gleza de Santos a Jundiahy Construída com garantia de juros da União, o ramal da Mogyana para Poços de Caldas e ou- trás gosando do concurso da União, de que não dou os por menores para aliiviar este escripto da apparcncla de uma taboa de logaritlimos, achará somma muito su- perior aos kilometros construídos pela União no solo llumineii.se, que aliás apro* veitavam tanto a S. Paulo e a Minas como si construídos em seus territórios uma vez que eram o tronco da linha. Que por muito cara que custasse a con- strucção dos tuiiiicis da serra do Mar, não menos necessário foi atacal-os para attin- gir S, Paulo, sendo que ainda assim o custo supporta com vantagem comparação como preço dos taes 235 kilometros da es- trada de ouro por 40.000:000$ cm vales de rios, num dos quaes no Parahyba regulou cada kilometro por 17:000$000. Desculpe-me o reclamante estas remi- niscencias, a que me provocou com suas allusSes ao meu dolorido coração flumi- nense. Rio, 28-5-904. Andrade Figueira Moléstias de olhos e ouvidos, dr. Neves ds lincho, com 21 annos de pratica, ezer- eliln no paiz c na Huropn. Raa Primeiro de Marco n. 15. milhões de dollars, vão em seguida as im- portaucias correspondentes aos 10 últimos annos: •1891-95, 162; 1896,203 ; 1897, 237; 1893 289rim, 314; 1900, 262; 1901, 266; 1902,259; 1903, 32S._ POR mar, por terra e por todos os logares encontra-se o Allium que cura constipa- ções c infuenzaem Ia 3 dias. um coelho pintado. O legitimo traz 0 systema métrico na Inglaterra. Conforme noticiamos, ainda ha pouco, entrou em discussão, nt câmara dos com- muns, o projecto de lei tendente A ado- pção do systema métrico, para substituir o velho e absurdo systema actuaimente em uso. A despeito, porém, do voto favorável da câmara dos lords, e contra toda es- pectativa, o projecto cahiu. E' curioso notar a circumstancia de tor sido justamente a câmara dos deputados que, na oceorrencia, mostrou-se mais con- sorvadora que a dos lords. 3.000 blib.tes, só,2O:0O0j, hoje, Candelária. Coutinuará até o dia 15 de junho a grande exposição do novo sortimento da Casa Co- lombo, annunoiando para esta semana uma colossal exposição de ternos de paletot de casimira ingleza a 70$, 80$, e 90$; das ulti- mas formas de chapéos Christys a 25$ c dos últimos padrões de camisas de peito do fustlo a 6$. Termina no dia SO do oorrente na Casa das Fazendas Pretas, á rua dos Ourives 23 e 25, a grande venda oom 25 o|o de abatimento, para dar come- ço a mudança de todo o stook para a nova casa a rua do Ouvidor n. 104. A estatua de Músset. O immortal cantor das Aroiíes de maio e outubro e de Rolla—a pérola da poesia franceza, vae ter sua estatua em Paris, que será erigida próximo ao Theatro Francez. A estatua é da lavra do illustre escul- ptor Mercié, e para a qual o sr. Paul Es- cudier, ex-presidente do Conselho Muni- clpal de Paris, posou uma vez. E depois de alguns adjectivos... entrava na secção dos Casos polilkos: ²Então ji sabe <iue vão ser mobilisa- dos 20 000 homens.' Pois è verdade 1 O Loubet vem a Lisboa. Encommendaram- se 12 torpedeiras aos arsenaes inglezes. Etc. Arcendia ura charuto e começava com os Bivtio» e noltcias: ²Foi hontem atropellado um homem por ura carro eSectrtisí I Morreu, coitado! Dii-seqaee>tà em p:rigo de vida o Fula- no de tal. IVita fül contos a Sicran«. O balão do Ferramenta foi cahir a Gibral- tar. Houve iodagora um começo de in- rendio na rua de tal, numero tantos. Oa- nhou o prêmio » bainha n. 12... E, seni non largar, disparata-nes a eo lumna dos Thtatrti; PELOS FAMINTOS DO NORTE Acompanhada quantia de noventa mil reis. recebemo» do nosso distineto collega do Jornal do Povo, de Ouro Hino, a seguin- to carta- •Junto, remiHio.vos a quaqtia de noventa mil réis, angariada pelo Jornal do Coco em favor dos nn»sos irmãos, victimas da soeca do Norte. R-se jornal, que tenho a honra de dirigir nesta cidade, sente se feliz em concorrer com esse conunsente, embora Insignificante, para a debellação da fome dos infelizes nortistas, Fazemos, ao menos, parte do prot»«to unisono que a imprensa br.isilelra levanta contra o nosso enrtupto governo de boje, que cada vez mais nos amesqulnha. - Lz. Leite.» A'subscppção abe ta em nosso escripto- rio temos, pois, quo juntar: Subscri. i;ão do Jornal do Povo.'. 90$000 Piodiicto recolhido por um b.mdo precatório oifranlzado na cidade de Cataguaies, Minas, que nos foi remettldo pelo lhetoureiro da eommissão Joaquim de Uarros Conceição206WOO Subscripção entre o povo de 8. Manoel: Dr. Salvador 5$ Opliebi, Iracema, Itália 3$, Raphael Barato 2í:âO. Olavo Neves 2$. Aiv.iio Kerelra $.'i0o,j "«o trefisbertn ;$, José Ftanciseo de So:izi 2$, Jerftnyrno Onlma- riei 2S, Virgílio Per«-ir.i de Azevedo lt, Jo- J>>r>.'o Fernando» 1$, Antônio Lopes de Falia 1$. Elhcrío S lvim lt, Ant»nor Soares 1$. Paula Avelino dos Santos »aW, Ananias Irmãos 15, Francisco Lopes Coelho 1$ Fianc 'co y s<; Marques 1$. 4 mar o Marian- no dos Praieri»s 6$, Alfredo Costa 1$. Ma- noel Abreu r:UO. Sebastião Autfoeto lt, o .n>nor P. Mano-! lt, i>«ar Smtos lt. Belar. mino de Silva S2 0, A'itonip Ramos $-W, Joaquim Luiz de Lima 1$ Ku e cilas 1$.S?- verino vir.stini 1$. Duminjjo» BeMo lt. actor Freita» e seus artistas M, Arthur Cor- dovit lt, Kleufetio Albemas lt. M-eoe! Cimpista 5$ Antônio Mendes lt. Maria t»\ Salatbie! Arruda lt. Moraf lt. vi(nno José Dis< Henrqa» ?t. João Andrade Gf>U- Urth 1'. RomusMo Di« To»t-«5t. N. Por- tnga! lt. João M. Aim»id4S>X>, José Maria de Carvalho lt. Arcadio* Nascimento 2t. Joaquim Almeida 5$. Antônio Almeida lt, um .inonymo 1500, AntonkrTalaia lt faxen- dclM lt. Homuátdo Miranda 1$ Franrhco Luiz de Birros àt, José Rou«u»lJa de Frei- :.i- i$. José Pereiti dos Saotot ir Antnmo I. de Miran ia IJ, Antoaia Pinto Guedes 2t, H-unque M<nso <*, Luiz Lasque $ã*"0. Mi- noel Ca tano liO, J. Atbuoa«rqu<> 1$. Ma- noel Coelho 2t, Aurélio de.üa.tro lt. J. Ber- nsrdo Pmío lt. Agíitcr Paraahas 1$, Ante- m> E. S. d* Castro !4, Manrel Lo. es Coe- !rKt3J Miria das D;res ISOO. am anonymo Kflü. Jcvma Theobatda de Aranjo C00, PratKi*CB Mo iz de M-i-ea^a lf, Manoel Lu- cio da Silva tt}*» T.bela 0. •Bflffam arvinjmo t&tO. J.<à.« MíBiv»} Pereira tt, meninos ria B-coU rabíica itim. Som»a 11M3W J. V. 5t. jnaV> de Atbuqneriii!* Barro* i Somma 4l*A'«n. «joa:it'a a (••tíi«a*«r.81StlfU. Total a*xt$Hz>. Regressou hontem para o território do Acre, em companhia do dr. Baptista de Moraes, o coronel Plácido de Castro, que nos deu o prazer da sua visita de despe- dida. CHAMPAQNEportuguezdaavtnicolade mira uva. o melhor produeto até hoje conhecido Na sccçSo competeotepublicamos o edital de protesto da companhia de Carris Urba- nos contra o acto do governo que deu con» cessão ao dr Eugênio de Andrade para |um ramal da estrada de ferro de Petropolispela avenida Central. A questSo está sendo discutida sob o pen- to de vista da incompetência manifesta dn governo c do privilegio aotenor da compa- obia. O aasumpto desperta curiosidade. GUEM ISiilll Perdas japonezas nos últimos comba- tes—As perdas russas—Evacuação da Dalny pelos russos A esquadra russa. Tokio, 29.—As informações supple- mentares que estão chegando do theatro da guerra ennumcram as perdas eonside- raveis do exercito japonez nas ultimas operações em Liao-tung. A victoria, pelo que se dos dados supra referidos, foi conquistada a caro preço. Uma parte oflicial recebida hoje pelo Mikado mostra que n tomada de Nau- schan custou aos japonezes8150$) homens. A artilheria russa cahidã em poder doa japonezes excedo um total de setenta peças, com abundância do munições. Londres, 29.—As tropas russas ova- cuaram Dalny. Ü telegramma expedido hojo de Chefú, nccresçenta quo, antes rio retirar-se, a guarnição arrasou as fortiti- cações o intuilisou todo o material do difticil transporte. A praça estava deserta, apresentamlo aspecto desolador. Unia nota da legnçüo japonoza, com- municada hoje ã imprensa, informa qua no assalto e oecupação do Nan-schan as> forçns do general Oku so apoderaram de t>S canhões e 10 metralhadoras. Paris, 29.—0 correspondente do Echa de Paris tclegrapha dob. Petersburgo: « Segundo as partes officiaes recebidas do extremo Oriento, as perdas dos japo- nezes no combate do Kin-ícbeú devem ter sido enornt. s. Entro mortos u feridos cal- cula-so um total do nove mil baixas uo exercito do general Oku». ESQUADRA RUSSA Offcreceinos aos nossos leitores o qua» dro dos navios quo compunham a esqua- dra russa, no inicio da guerra, com as datas de sua construcção o tonclagcnj bruta; HAVIQS DK Ia Cl-ASSB Couraçados de linha 1901 DorodinolO.aOO 1901 AlexamlroIU18.4001 1901 Kniaz Poteiukin (*)12.480 1901Retwisan,.v.12.70) 1902Tsarovitch13.10O NAVIOS DU 2* CLA3SB a) Couraçados de linha ARnalnKlria.de GransSa A C, Costumes coreanos. Os coreanos ignoram a costura. As differenlcs partes oue constituem seus vestuários, são collados com colla de peixe. Não usam «le camas: deitam-te sintpl.»? - menle no chão, que 6 forrado de papel oleoso, cujo contado não é desagradável. Sua alimentação con4a de arroz, carne de porco e carne de cão, seu manjar pre- dilecto. O chá, posto que o paiz osteja pro- zimoâ China, 6 quasi desconhecido. A mulher coreana, embora respeitada, é lida na conta de creança e, como tal, ir- responsável pelos crimes que por ventura conimetta. EDUARDO ARAÚJO « C. café assu Municipal, - ¦ oommlMarios oe ar <> outri>«, treneroa Uo pau Rua llio de Janeiro. PEQUENAS NOTICIAS De volta de sna viagem ao Estado de S. Paulo, chegou hontem o sr. Trajano Ram- puo de Macedo, conhecido capitalista da nossa praça. —Chegou hontem a Nictherojr, vindo do interior do Estado do Rio, o dr. Nilo Peçanha. 3. ex. visitou diversas eollectorias, pro- eorando informar-se dis «uas condições financeiras. —E" esperado hoje. em Nictheroy. o sr. d. João Francisco Braga, bispo de Petropo- Ita. S. ex. vem distribuir a comisunhio ài virgens, oa fe«t» do encerramento do m»i M.riaoo, na matriz de S. Joio Baptista. O sr. Rodrigues Alves está zombando deste paiz. Irritado com o sibillar do li- tego com que a imprensa independente zurze a sua indefeza e indefensável admi- nistraçío; despeitado por encontrar ain- da no seu caminho resistências que nSo cedem nem ao terror, nem ao suborno, o chefe da NaçSo manda propalar pelo seu desassisado secretario do interior que ha de coarclar a liberdade dos orgSos da opinião. E ha jornaes que divulgam isso sem protesto e até encobrindo mal a sua sub- aerviente condescendência I Pela parte que nos toca, declaramos ao sr. conselheiro Rodrigues Alves que esses seus arregaahos apenas nos fazem sorrir. Temos a mais absoluta e sincera con- vicçSo de que continuamos a trilhar a re- cta que traçámos desde o dia da fundaçSo desta folha; estamos certos de que fala mos & consciência nacional e servimos i causa da moral e da justiça clamando, embora debalde, mas energicamente con- tra os erros e os crimes que assigualam cada dia do seu governo. Com pouco mais de um anno de governo, a. ex. ji se tornou tanto ou mais impo- pular que o sr. Campos Salles nos últimos dias do seu mandato. De nada valeu o exemplo da opprobriosa retirada do seu antecessor, sabido daqui debaixo de pe- dradaa e vaias. Para o povo brasileiro, o sr. Rodrigues Alves i apenas isto—um politiqueiro sem ideaes, sem vontade e sem escrúpulos. Joguete de tres ministros cujos erros referenda passivamente; cúmplice dos régulos que opprimem e pilham os Esta- dos ; incapaz de comprebender a teme- rosa verdade da situação ; incompetente para prever os desastres financeiros que se preparam : o presidente da Republica é apenas um estafermo que o acaso collo- cou & frente dos nossos destinos para que nSo se diga que a cadeira presidencial esti totalmente acephala. Cada um dos seus actos parece repas- sado de uma zombaria cruel que sorpre- hende e revolta a opinito publica. E pra- ticada a affrontaao bom senso e ao decoro administrativo, acha o governo que é um dever de honra mantel-a, quaesquer que sejam as suas desgraçadas conseqüências. E' nisto que consiste a sua energia. Em tio breve espaço o governo ficou reduzido i mísera condição de nSo ter por ¦i sinSo as louvamiulias retribuídas í eus- ta dos cofres públicos, do suborno indire- eto por meio de empregos dados sem cri- terio e sem preoccupaçlo de bem servir aos interesses nacionaes e o apoio da poli- ticagem que mercadeja a consciência por amor das posiçScs officiaes. O »r, Rodrigues Alves é um homem jul- gado e condeninado no tribunal da con- sciencia popular. S. ex. jl entrou no pe- riodo da agonia que precede a morte moral como a physica. Esti perdida toda a esperança de salvaçlo. Um governo republicano, que se diz do povo pelo povo, quando chega a esta si- tuaçlo, apenas existe como uma «nomi- lia caractenatica da anarchia locial cou- temporanea. Figura apagada e nulla que nos legou o p.i —..j.. regimca e quea vasa da enxurrada revolucionaria arrastou ís alturas do po- der, o *r, Rodrigues Alves nSo ama nem comprehendc as instituições republicanas. Vaidosoe gasto, o estadista que a vou- tade depravada do seu antecessor impóz a uma ConVCUÇSo composta de ciiiiuchos moraes. %6 podia ser o que se tem revelado umdictador manhoso e dc5.1bns.1rio, cor- rompendo para formar um meio propicio i sua natureza de prodicto da corrupçío. No fundo, nós achamo». que elle o o cumpridor inconsciente de uma missJo : a de preparar a re.vçlo que ou rehabili- tari ou auniijuiLirá <le vez esta coi-a igoo bil que, por ironia, ainaa se chama Ke- publica. Kekludof 1893 1894 1894 1895 Tria Svilitoiia (*) 13.480 Petropavlosk ÍO.ÍHKI ¦12.ÜT-. ía.tm* ía.tr, i 10.20G 10.180 10.IHI1 10.280 7..800 9.9,27 9.07:í 4.12G o.rioo tUiOi 6í500 0.500 MEflCDHIO Se.-uros Hofl>í:!o li. AprodacçSo do ouro em 190.3. Apiis a guerra sul-afncana, a pro- ducçào do ouro que tinha diminuído, tomou novo incremento durante o anno r-.ssado, sendo que a produeçio de 19U3 foi superior 4 de 1838, ate boje a maior veribeada. Em algarismos redondos, •-.:--• em Pingos e Respingos DBPEZA PUE.NOME.NAÍ. O deputado Mello Mattos disse. Por saivar o ¦ ardoso da esparrela, üma coisa qne cheira a rmties E um CDieanista emento 'eveia. O Cbefe nio caiu na patetice De deter nem pur sombras a Vare.a, Embora, ;ara queelie nio sabiste, Dt»«e brado de »iarma a sanuneiia. O Cbefe nio o qutz deter . Somente O eenttnou que è co-aa dsffereote ; Foi «lio siirpiesmerile O que le deu... OSHcurao do tiluatrí deputado Davia ser em álcool eentertado E gíitrdado oi estante de um museu, * * * Daa vestimentas da Uia Sa«m labaredas ta*s, Oue a nata de vel-a», dfte... SA tu Seabra nao sae» 1 Crrano â O. Poltava.......... 10.Oi.Kl Sevastopol 10.OCO (6) Cruzadores couraçados 1898 Oslyabya 1898Poresvtet 1899Pobieda NAVIOS DK 3* CI.ASSR a) Couraçados de linha 1891Navann 189. Sissoi Vcliky 8.880 1896 llotislav (*} 8.880 b) Cruzadores couraçados 1894 Ilurik 10.933 1890 Rossin 12M30 1899Gromoboi 13.33C» NAVIOS DE 4' CLASSE a)Couraçados de linha 1880 Tchesmú l«) 1880 Catheriná II («) 1887 Slnopoj») 10.1S0 1890üvenadsat. Apostoloff (»}. 8.880 1892Georgl PobteÜonoàctz (')... bj Cruzador couraçado 1900Bayan NAVIOS DB 5" CLASSE o) Cottiaçadüs de costa 1887Aloxaiiílrc II 1889Nicolául 1893Ushaknií 1891Scniavin 4,120 1890Apraxlua h.VM b)Cruzadores couraçados 1885 Nacliimnff 8.524 1888Pamyat A?.ova 6.075 c)Cruzadores protegidos 1899Diana 1899Paliada 1899Aurora 1900Bògátyr 1900Wariag 6.500 1900Askold0.500 1901Almar0.5OO 1901 Oleqf»)6.500 1901 Kagul (')6.500 NAVIO DE 0* CLASSE a) Cruzadores couraçados 1882Vladimir Monoinach 0.000 1883Dmitri Doiinkoi 5.800 b) Cruzador protegido 1887 Korniloíf 5,000 NAVIOS DB CLASSE 1901 Novik (cruzador), 3.000 A esquadra russa de torjic«l<:irofj com- põe-se de : Cruzadorcs-torpodelros 7 Destroycrs 28 TorpCdeir08 de alto mar 4H Submarinos 5 Desta lista foram excluídos alguns na- vios velhos o as pequenas emb.ircições, observando-se a classificação da atitorlsa- da publicação Ali lhe Wurlifs Fighlinf) Ships, que ubedéceu às condições du r»:- gistencia, velooidado u puder olfensivo du cada unidade. Os navios marcados com o aslerlsco (*), com 4 cruzadores-lúrpedelros, Odes- iroycrs e 10 iorpedeíras, so acham Inituo- bilisados no Mar Negro. Os leitores, qua tím acompanhado na acontecimentos d.i guerra, sabem quantai unidades os russos perderam totalmente. e quantas Cslftb fora de combati'; m.is para que formem uma idêa da força « iiiip-jr- tamia da marinha russo, dirlhes-hemos que, segundo :i classificação da Ali lhe World s Fttjhling Shtps, os ns-sos ••Hia- cliuelo/i e «Aquiilaban» não considerados navio» de 4' ciasnej «Deodoronj «Floria- nou e iBarroso» «le 5'; «Taraandart» de 6*; IJenjamin"» de !•; nâo merecendo menção o rculo ila nossa esquadra. Em construcção muito adeantada,quasi promplos, p«i-*ite a Itussia os seguintes r.ou^aça.lo^ -Kinar Suvor<iff<',13.i<)0 loiis.; Slava.-, 13100, e* Oi"U. 13.«ü0,quasi de;- truido agora por .una tremenda explosão. .. M...I-»^»^-»-„,—n..,.., A PESTE Nâo houve hontem notificação de no» vos casos de peslc. Foram incinerá-los ?I9 ratos, elevando» se o tuut ate h< ie i 80.173. #" :>W '.1*4% Ottro contra <ts Mije». Na cidade «ie Brienne, em França, procederam-se a experiências de tiro con- tra um balão çaptivo. era condições da altitude - 'itstancias differetites. A* altitude de 800 metros e distancia conhecia, alguns tiros de salva de ín- {antena bastaram para tnuliluar o bafüo. Em altitude que variou de (100 a 2.000 metros, e distancia desconhecida, foi pre- dso corrigir '--' s-eies as alçrt-:. ao Ci* ttro, conseguiu-se tocar o baião, que, ainda ««Him, nã»> flcim inutílixado. Por ahi pode-se julgar da dlfficuldada de attinjrir ura talão captlvo oue se des» loque c»in«laiMeiiieiile, dífUeuldade yr,* aubiri de ponto, quando não se torneia. iK.teivel. tr*tB»«f«j-»e de uu. lalío livre. X'

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Page 1: ASSIGNATURAS LISBOA SEI JORNAES GUEM ISiilllÂmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1904_01082.pdf · do no Brasil. Amigos e parasitas go-verrio, pára lhe pouparem o que elles pro-

ffÜSj •- Jyy-apt

Directop-EDMUNDO BITTENCOURT

Anno IV—N. 1.082 RIO DE JANEIRO-SEGUNDA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 1904 Redacçâo—Rua Moreira César n. 117

ASSIGNATURASAnno 301000Seis mezes...' 181000

Numero atrazado 100 réis

O sr. Joio B. da SHva.desta folha tom percorri

... que, om nomei percorrido diversas loca-

lidados do Estado de S. Paulo, entre asquaes: Sorocaba, Mayrink, São Roque eoutras da linha da Sorocabana, não énosso agente.

riaquellií Estado são nossos agentes ge-raes, os srs. Gonvalves & Guimarães eagente viajante, o sr. José Dias Vieira deCastro.

GOLPE CRIMINOSOAs facções victoriosas e dominantes ntlo

toleram o mínimo assomo de resistênciaás Mias demasias c abusos. Bastardamen-te conservadoras, invocam, com escanda-loso despropósito, o principio da autori-dade, o interesse superior da ordem publi-ca, sempre que percebem qualquer agita-çao capaz ile pcrturbar-llies o gozo dopoder.

Entretanto, suo os próprios governos,constituídos por aquellas facções, os pri-nuiros que, com seus excessos, enfraque-cem o principio da autoridade e provo-cam rcacçSes susceptíveis da desordemmaterial; de que elles, no seu egoísmo, ex-clusivaiucnte se preoecupam, esquecendoqne nJto menos perniciosa é a desordemlegal, precursora da desordem material.

E' indiscutível a necessidade de conser-var a ordem publica, pela qual cumpre aogoverno fazer todos os esforços e ao ei-dadSo todos os sacrifícios. A ordem publi-ca, pori-in, nSo consiste no silencio e tran-qiiillidade das ruas, submettido o parti-cular a todos os desmandos do poder; masno respeito ao direito e ás leis, de que de-vem dar exemplo aquelles aquém incumbeexigir e manter a disciplina nas socieda-des bem organizadas.

Taes governos e seus agentes todos osdias infringem, illudem, falseam escanda-lusamente as leis, presumindo nao altera-reiii a ordem publica, que, para elles, sótem o aspecto parcial da ordem nas ruas.15 si os governados se levantam para rei-vindicar direitos e clamar pelos interessesda naeão sacrificados ás commodidadesdos governantes, quando o nSo sa"o á tor-pc ganância dos que exploram as situa-ções, logo os apodam de desordeiros, ini-migosda Republica, diffamadorcs dos seusestadistas, ambiciosos vulgares, cujos pia-nus de subversão importa frustrar e re-priniir.

E' o que neste momento se está passan-do no Brasil. Amigos e parasitas do go-verrio, pára lhe pouparem o que elles pro-prios qualificam de um vexame que lhepretendem infligir semeadores de desor-deus, estufam o estribilho do respeito áautoridade c á ordem, para justificar ahumilhação da Câmara, ou melhor, doCongresso, deante daalTrontaaseiisbrios,a direitos que lhe foram conferidos pelalei fundamental da Kepublica no própriointeresse das instituições, attentado a quenunca se atreveram entre nós os mesmosgovernos que menos se distinguiram pelosentimento jurídico, regendo o paiz nasépocas mais agitadas.

Acobcrtando-sc com a necessidade desustentar e fortalecer a autoridade, e de(alvar a ordem publica, que si está atueaçaila 6 pelos que são incumbidos de guar-dal-a, a Câmara, boje, se rojará aos pésdo governo, cujo pensamento acintosa-mente se revela na recusa ao pedido dedemissão do sr. Cardoso de Castro e nafôrma da recusa —a explicita declaraçãoda inalterada confiança do governo. Re-conhecerá a Câmara que fez bem o chefede policia ordenando á sua gente puzesseas mãos num deputado, lhe embargasse opasso apoutaiulo-lhe baionetas ameaçador.is, e, durante tres horas, o detivesse, se-gundo apropria confissão daquella auto-rida.de, ou o conservasse, na purase que,para mostrar uüo ter soíTrido nenhumconstrangimento o alltidido deputado, oleglrta a serviço do sr. Seabra eicogitounas doutrinas inspiradas no conhecidofervor dos recem convertidos,

Mas, du Câmara, não se illudam os re-publicanos, sairá profundamente ferida aRepublica por golpe criminoso que lhedesfecharão os próprios que a julgam emperigo, porque um exaltado soltou, nomeio da multidão, o grito—abaixo estegoverno de misérias—verdadeira interjei-ção da consciência publica deautc dasvergonhas da actualidade,

Gil Vidal

único mérito consista em trazer um mo-noculo como um gentleman.»Numa reunião, como se tratasse de sa-ber qual a differença entro uma infelici-dade e uma calamidade, Disraeli illustroudo seguinte modo a explicação que ai-guem dava, tomando por termo de com-paração a Gladstone, seu adversário poli-tico: «Si Gladstone cahisse no Tâmisa,seria uma infelicidade; mas si o salvas-sern, seria uma calamidade.»

Candelária, extracção por esphera, hoje,20:001.1 só jogam '.l.tOO bilhetes,

A questão que o governo do Amazonas,segundo em tempo noticiamos, pretendeiniciar contra o governo federal para rei-vindicar os seus direitos aposse dos terri-torios que formavam até 15 de novembrode 1889 parte da província do Amazonas,passaram em virtude do pacto de 24 defevereiro a constituir parte do Estado domesmo nome e, terminado o conflicto coma Bolivia, foram reconhecidos brasileiros,está longe de desapparecer do tapete daactualidade.

Parece mesmo que estamos em vésperasdo começo da campanha, nem outra coisase pôde deduzir do longo interview quehontem o Jornal do Commercio publicou.

O sr. Enéas Martins que, pela posiçãotomada na defeza do tratado de Petropo-lis, é considerado como um dos homensmais competentes no difflcil assumpto,sustenta que o Amazonas se escuda emtítulos muito sérios e robustos para lutarcom vantagem contra a União.

Não é.esta, uma questão de fácil exame:o inletvieio de hontem, pelo contrario,mostra que ella envolve problemas de ele-vada importância que merecem estudo echamarão a audição dos homens públicos.

Tópicos e Noticias

A Ordem da Annunciada.h\ Esta ordem, a mais elevada da Itália,foi fundada em 1363 por Amadeu Il.condede Saboya, um dos mais illustres princi-pes dessacasa, celebre por seus feitos ca-valheirosos contra os turcos.

A Ordem, posta sob a invocação daVirgem, devo seu titulo á scena da An-nunciação nella representada.

A comméhda 6 presa por uma cadeia otrazida a tiracollo. A venera colloca-seao lado esquerdo.

Os titulares dossa condecoração consti-tuiam outr'ora uma verdadeira ordemmilitar, e, ainda hoje, vincula-os uma so-lidariorlade toda cavalheiresca.

Por oceasião do sua recente viagem áItália, ao sr. Loubet, presidente da Repu-blica Francoza, foram apresentados pelorei, «Suas Excellencias os Gollares daAnnunciada» conformo rosava o pro-grámraa.

SUBTERRÂNEOSNO RIO DE JANEIRO

Galerias desconhecidas pelos d-molidores—A galeria da rua de Santo Antônio—A do collegio dos meninos.

Esfá acontecendo nesta cidade, capitalde um grande paiz, o quo acontece a muitagente que vae a Roma sem ver o Papa; oa muitos que estiveram em Roma e Paris,sem terem visitado as celebres calacum-bas.

SerA possivol que os antigos construis-sem essas mystoriosas galerias o salOessubterrâneos som um Um utilitário?

Pela construcção os entendidos conhe-cem as que são de espoto de águas plu-viaes.as que eram estratégicas,as de socor-ro e as que serviam de casas fortes.

0 celebre constrnetor de Adelino Lossioera perito, de grando reputação. .

Pedimos a algum dos nossos illustradospatrícios que têm tido o inglório trabalhode estudar as antigüidades desta nossaterra que nos diga qual era a serventiadessa galeria que passa pela rua do SantoAntônio, o vae cm direcção & ImprensaNacional o ladeira de Santo Antônio, equal foi o parecer dos engenheiros a quemo govorno incumbiu do a investigar.

Que utilidade tinha essa galeria ?Para onde so dirigia c dondo começava ?Do morro do Çastellò ou da Floresta?Essa galeria encerrará algum objocto do

valor ?

Ha de ser descoberta também, ou ficaráignorada a galeria do collegio dos meninos.

Quanta gente lem vivido e morridonesta heróica cidade de S. Sebastião doRio de Janeiro, ignorando tudo.

Verdade e que não ha em toda a Ame-rica novo mais supersticioso do que obrasileiro.

Acredita em babuseiras, em feitiços, cmcobras mandadas (o o nomo quo dão aalgum infortúnio ou revez, que attribucmaos que foram amigos e brigaram) masquando alguém se lembra de lhes revelarsegredos de seus antepassados iustainen-te os que nada sabem do passado são osprimeiros a dizer : —««Ora, isso são contosda Carocha, nada disso existe.»

Os brasileiros nascidos nesta capital,vivem e morrem sem nada descobrir.

O estrangeiro, o forasleiro esse desço-lire sempre alguma coisa.

Si lhes disserem que em uma das fre-guezias suburbanas, em uma localidadeque tem o nomo de um coco, um portu-guez bem pobre encontrou uma mina deesmeraldas e safou-se para Portugal,IA chegando endinheirado, dirão que sãohistorias.

LISBOA SEI JORNAES«FAMINTO

0 TEfllPO! epols da brusca trovoada de an*.o hontem,•oncerton o tempo, dando nos hontemum miio

domingo, de Mrmaiiiento encampo e sol vivincaiitc.

Apenas grupos esparsos do nuvens branca»,fraujudiise altas, cu>o ..tiravam por veies aterra.

Os thérmometros do Castetlo deram-nos paramáxima a mínima da dia, l?«S e il,4 respectiva-mente.

Os ventos. Incertos e Intermlttentes. foramame* britai moderadas,agitamo levemente aat niospbera.

- . -o—-»

HOJEEstAiic serviço na repirtie/to central de l'o-

UciâO 3 delegado aiivlli.ir, ilr. Camões nom-pson

MISSASRezam se as seguintes por alma de Kran--.isco ua nocua HAVis, ;.s S l|.' horas, na

efireja de Senhor dos Passos. do dr. osithI.VNCII ás k» horas, na eyrvja da Candelária:Io dr KiusAXix) TmsivtA, As 9 horas, na «gr»|a da Limpados;»; do tenente coronel ürata-uxo os ar\i'jo Cosia. »s 9 horas,nn egreja doCarmo; de Uiamor Su.vano os Mkkhoncv. asI horas, na ígr«>ja de S. OomUisos, cm Nictherov ; «to rir. - amili.o üasriAl.tj. A» 3 horas, na•. tvja «lo Sacramento : do dr. Campos i»a Pai.as í !|! noras, na «ncwja ti* S. Francisco >lePsuaide in\ssr, Usuras, 4a 3 ^|», naegreja «leS. Francisco d« Paula.

A- NOITEWSICO.- Pannt ¦{.¦«'-íiiííK-t,ÂPOLLO.-A rtrermidodixi**ühXHSW.-O vu<lre dt forjas.

Chamborlain e Gladstone julgados por

Disraeil.Numa recente obra do grande homem

de estado inglei, precursor do imperiaiis-tuo rhambertaintano. encontra-se este jui-to que eattrnou acerva daqutlle qu», lon-ge calava de prever, havia de encarnar.«ais tarde, • teu ideal político: -Seu

Não havcrA, quem nos diga porque ra-ilo c para que se enterrou uma grandequantidade de mica (nialacachctu) recor-tada, e ainda rum os alfinetes que tinhamservido de ptngentes.entro duas colurunasde mármore do um metro cada uma, emum qiurto térreo, cobrindo tudo de ca-liça, ladrilhando o quarto o desmar.-chando a única poria quo dava ingresso,fechando-o com uma parede ?

Para que se abriu em uma soleira depedra mármore um orabesco e na extre-midade do arabesco fez-se.bem em relevo,o numero 19, colloeando-a, nâo no com-petente logar da poria e sim no anpulode nm corredor ladrilhado do tijolos ?

Mvsterios existem nesta cidade, quo asdemolições si forem se executando comcuidado, ficarão desvendados em parte.

Outros ficarão aiuda mais oceultos.Como não podemos nem temos leinpo

para examinar essas demolições,de nossa confiança de tudo nosticia. .

Continuaremos na descnpç-o do nossoprecioso manuscripto constelações.

Ainda nos falta dizer o qus observou,estudou e revelou A Communhlo o sábioAthanasio Kirkcri em um volume medito.

Quem desejar saber o que foi es^e sa-bio da milícia Je Jesus, na BtbliothecaNacional, rode avaliar de sua monumen-tal i bra que ahi deve existir no saião deleitura estantes da direita de quem entrano sallo.

Essa grande obra, em vários volumesin-fotiú, foi-nos mostrada, e em muitoscapítulos escriptos em latim, explicadapelo nosso sábio e particular amigo IreiCarnillo Monserrate, calão direetor dessabtblioiheca, cujo busto existe no salio damesma.

Leo Juaiua

pessuadà no-

Lisboa atravessa agora a mais curiosasemana quo uma cidade moderna podeatravessar 1

Nem jornaes, nem parlamento 1Greve dos typographos e dissolução das

câmaras !...Dizia-nos ante-hontem um dos nossos

mais distinetos críticos, um velho e gran-de escriptor, tão pittoresco no que escrevecomo no que diz:

Isto é quasi um paraíso ! Nem jor-naes, nem câmaras 1 Para ser um paraísocompleto só falta uma coisa: não havertambém governo I...

Um paraíso 1 exclama elle do alto dasua civilização. Mas nós, que vivemosmais terra-a-terra, achámos que Lisboanão apresentava aspecto algum paradi-siaco, e tivemos a sensação curiosa de tervivido toda esta semana em uma cidade—não das regiões ethercas, mas sim... daprovincial

No primeiro dia que faltaram os jor-naes, a nossa capital parecia um corposem cabeça 1

Habituado A leitura matutina do seu-órgão, o lisboeta está também habituadoa não pensar. Lê de manhã o órgão etransmitte durante o dia c que leu... Oseu jornal é o seu cérebro. Faltar-lhe oseu jornal, pensa elle que é o mesmo queacordar sem cabeça I...

Era como toda a gente andava naquelledia e tem continuado a andar durante asemana. Sem cabeça!

A's mães de família, As creadas, aosburocratas manga de alpaca,faltou-lhes oseu Diano de Noticias 1 Ficaram sem sa-ber quem tinha morrido, quem tinha sidoatropellado, si o criminoso da travessa deJoão de Deus confessara o crime, ou si oalmirante Togo jA toraAra Porto-Arthurl...Ficaram, como o povo diz, ás aranhas,como cegos do repento I

O empregado de commercio, o logista,a menina, a costureira, o conversador, oburguez, 6em o Século e o Diário, ficaramcomo os pardaes sem uma aza I

Dizia-me uma joven, arreliada:JA estava tão habituada a ler o fo-

lhetim do Século, que até parece que memorreu alguém da família, tal é a faltaque mo fazem os heróes daquclle ro-maneei

O operário, que As horas da sésta comoo seu pão com sardinha, entre duas tira-das republicanas do Mundo, ou uma co-lumna socialista da Vanguarda, tem fica-do estes dias a olhar para o ar, indiffe-rente ao mundo e desligado dos seusideaesI

Os ligados ao Brasil choram a falta daEpocha I

O hanqueiro c o alto commercianto an-dam como quo desnorteados sem o seuJornal do Commercio I

Os que saboroam os «suellos» desopi-lantes de Mariano de Carvalho choram afalta do Popular I

Os progressistas, sem o Jornal da Mo-nhã, nem sabem como hão de dizer maldo governo I

O mesmo suecede aos franquistas sem oDiário lilustradol

Isto 6 de manhã.A' noite ainda é pcior...Porque o lisboeta tem de tal maneira

enraizado o vicio do jornal, que raro éaquelle que consegue dormir sem ter lidodois, o tres, e quatro jornaes da noite 1

As Novidades, por causa de algum ar-ligo do fundo de Emygdio Navarro; oDia, para alguma interview curiosa ; oJornal da Noile, para alguma bordoadano governo ; a Tarde, nara os que são go-veruamcntiies; o Correio da Noite, para aopuosição...

São esses jornaes que fornecem o as-sumpto para as discussões nos cafés, nosclubs, nos theatros. São elles as cabeçasnocturnas dos lisboetas, como os outrossão as diurnas. Tornam-se tão necessa-rios entre o chá com torradas da ceia,como aquelles entre o café com leite doalmoço.

Por esta breve cxnosição pôde o leitordo Correio da Manha fazer tdèa do aspe-eto de Lisboa durante esta semana.

Tinham um ar provinciano certas ruascentraes, onde não cantava o continuopregão do pequeno varino :

Olha o Sccttío, o Nolicias, aguarda 1

Correio da Noitel Dia\ Novidades)Jornal da Noite\ a Tarde I

Além do ar monótono que a falta dosvarinos imprimia, era cunosissimo o arakuri de toda a gento... Na febre de no-ticias que lhe ò característica, toda a gen-to perguntava a toda a gente, assim quese encontrava ahi ao voltar de uma cs-quinn :'

Então o que ha de novo ?Ora, como, de novo, apenas tem havi-

do a dissolução das Cortes, e pouco mais,a imaginação tem trabalhado A vasalarga...

O numero de ministérios que se têmforjado e liquidado é inacreditável 1 0numero de boatos e versões corridos éespantoso I

Cada qual se julgou na obrigação decrear uma novidade, de fazer uma noti-cia 1...

Os políticos forjavam ou augmentavamenredos políticos: que o governo alimeu-tava a greve paru que o publico não sou-besso o quo havia; quo iam ser augmen-tados os impo&tosjijue iam ser chamadosestes c aquelles para ministros ; os terro-ristas de caracter internacional punham edispunham dà esquadra japonesa e domarechal Koroupatkinc, matando milha-res do homens e afundando dezenas «lebarcos ; as mãe* c as filhas falavam deunia família quo fera assassinada, de umcometa que apparecera, ou de um atten-tado aharebista que so commettera !...

Nunca o diz-se... esse terrível Diz-se,que já tem servido para personagens derevista do anno, reinou com mais despo-tismo. Foi elle o verdadeira déspota «lesteperíodo cm que parcelamos regressadosaos tempos românticos do Fcndalismo...

Cada lisboeta era ura jornal arabu-lanto.

Depois de acercar-se de nòs e nos dar oscordeaos bmtrdias... dosenrolava-se comoum verdadeiro jornal. Primeiro vinha oartigo de fundo:

— Então que me diz vocA do governo ?Dissolveu as câmaras e vae fazer novaseleiçõ-** em junho. JAse viu maior pmiravergonha 1 Nessas eleições ficará accen-tuado o que s*rA o partido da opposição,que está em riscos de penler o chefe. Onovo chefe será o José d Alpoim, que trará30 deputados, de combinação com o go-vem o I

E' esperada, no dia 28, a divina Bar"tet. Representa, na primeira noite, l'Au-tre danger, de Donnay. A companhia dezarzuela chega no fira do mez ao theatroD. Amélia. Teve um êxito enorme, emRoma, a Figlia di Joriô, do Annunzio.Faz beneficio, no dia 25,* actriz AdelinaAbranchcs...

Mas olhe que nós temos de ir ali, Acasa do...

Mas elle, implacável, descosia-se commais a columna das Touradas;

¦ - Madrid, 21, As 6 horas. 0 espada Al-gabeno foi colhido duas vezes. 0 seu es-tado é gravíssimo I No domingo temos napraça do Campo Pequeno, üma tourada deprimeira ordem, com touros de Falcão e oespada Machaquitol...

—Mas, oh menino! Por amor de Deusl...Secção recreativa:

Você conhece estes deliciosos versosde Gonçalves Crespo:

Ria, tomando chá, ettltornoámesa,Da sociedade a flor

E no campo de eslheticas oppostasDiscutia-se o amor...

E como nós, desabridos, o largávamosno meio da poesia, elle, ainda de longedisparava-nos alguns AnrpPzçps:

Olhe lá, oh menino :.'~sn quizer umfato de bom cheviote inglez, muito emconta, é na Alfaiataria Serra, rua de tal,numero tantos a tantos I E onde encontraos melhores pós insecticidás é na Droga-ria... Peninsular.... largo... numero...etc...

*No emtanto, e aqui é que está toda a

philosophia desta semana celebre, o lia-boeta conseguiu viver tão bom como dan-tes, ou ainda melhor, sem; ter de tomartodas as manhãs aquillo a que RodriguesSampaio, si nos não enganamos, chamavaoj víiieuos, isto é, os jornaes...

Queremos nós dizer que, si lhe fez faltaa noticia, o telegramma, o-folhetira ou oannuncio, não lhe fez falta nenhuma achamada imprensa política, embora ellea substituísse imaginosamònte, por sim-pies habito...

Não lhe fez falta para a sua maneira deser, nem para o andamento regular doseu ménage, a asserção matinal de que osgovernos o roubam, de qua as opposiçõeso que querem é governar, de quo o sr. Fu-lano roubou tanto quando era ministro,ou o sr. Sicrano quer ser 'ministro pararoubar ainda mais... Não lhe foi preciso,para viver, o ver todos os dias esse im-mundo estendal de roupa suja, que é emque se resume a maioria dps jornaes po-liticos... Não morreu, nem: adoeceu, porlhe ter faltado ao almoço o costumadoacepipe da reportagem moderna de algumcrime indigno, com a descripção de algu-ma personagem decadentO o a de algu-raa violação de domicilio roles... Poudecontinuar a viver simplesmente e honesta-mente, sem ter azedado o espirito, todasas manhãs, com o csiniuçitmento systo-matico e faccioso da desmoralização e daindisciplina publicas o particulares I

Quer isto dizer que deva acabar a cha-ma Ia política ou a reportagem modernana imprensa ?Não. #•Quer dizer apenas què-essa- imprensa,

tal como a praticam geralmente, em nadacontribuo para o bem-estar do publico.Antes pelo contrario, azeda-o, inaispõe-o,tira-lhe a alegria e, acima de tudo, não eprecisa para elle.

Isto é tanto assim, o sabe-se tão bemque a imprensa desse gênero é dispensa-vel,que, no começo da greve.actual, di-zia-nos um violento jornalista politico,piscando os olhinhos em ar de receio:

O diabo ú si o Zé Povinho so habituaagora a passar sem jornaes I...

Este dizia quo isso era o diabo... O ou-tro escriptor dizia que ora o paraíso...

O leitor que moita a mão nu consciênciae decida qual dos dois ten) razão.,.

Abril, 1904.Antônio Bandeira

Ta»-

Spencer e os japonezes.,

Na admiração tributada ao illustrephilosopho inglez, os japonezes eleva-rani-no á categoria do oráculo.

Entretanto, como não ha nada de eternon'estn mundo, Spencer está em baixa noimpério mikadonal. Suas obras aceumu-lam-so nos depósitos das livrarias, aban-donados du freguezia. No seu adeanta-mento, consideram presentemente Spen-cer «velho», e voltam-se para autoresmais modernos.

Spencer, si bem que lhe fosse sympa.thíco o joven império, sempre se mani-festou, nas suas conversas Com os homensde estado japonezes, que o visitavam,contra suas vellcidadcs expansionistas.

A renegaçfio do ídolo, talvez tenha ex-plicação nVste facto.

Aquelles que leram o meu escripto sobesta epifjrapbe terão comprehendido quenSo tive o intuito de attribuir á S. Paulomaior quinhão no orçamento da UniZo emassumpto de estrada de ferro e de immi-graçlo, como pareceu ao Fazendeiro deS. Paulo, sinSo aceusar o pouco escrúpuloe escamoteação com qun paulistas repu-blicanes tem illudido e fraudado a Untüo,que representavam oficialmente, descar-regando sobre ella o peso das responsabi-lidmes do Estado de S. Paulo.

Si alludi á immigraçSo, foi para accen-tuar uma das escamoteações que consistiuem fazer-se restituir pela União das pro-prias despezas com ella feitas pelo Estado;e não certamente para censurar que a im-migração se tivesse antes dirigido para alide preferencia a Minas e Rio de Janeiro,si bem que não tenha motivos para inve-jar a gloria de tão descommanal dispeu-dio dos dinbeiros da União com chusmasde immigrantes que vieram e voltaramsem fixar-se e sem deixar siquer estabe-tecida a corrente normal e natural.

Si alludi ao alto preço em que veio aficar i. União a estrada de ouro do Norte,foi para aceusar a escamoteação com quefoi bifada por ministro paulista a respon-sabilidade do Estado de S. Paulo, que areconheceu sempre e sempre a consignouem seus orçamentos, pelos juros antecipa-dos pela União á Companhia, a quem ellasempre os pagou por effeito da fiançaprestada ; e não porque pretendesse dis-putar á S. Paulo a vantagem de ter linhasconstruídas com recursos da União.

Agora, porém, que o illustre FazendeiroPaulista, do não pequeno numero que aindarepresenta os seus antepassados, pretendedeslocar a questão para o terreno da com-paração dos favores ás tres províncias deS. Paulo, Minase Rio de Janeiro, consintaque, para suainstrucção,lhe responda:

Que estas duaa ultimas províncias nuncativeram oa chamarizes que costumavamcanalisar os dinheiros públicos para asprovíncias, as seccas, as estradas mais oumenos estratégicas contra o T-hesouro e aimmigração, como teve S. Paulo os doisúltimos.

Que a estrada de ferro central, únicavia férrea geral construída para ligar acapital e as tres províncias com o resto dopaiz, na parte construída no solo flumi-nense tanto aproveitava á S. Paulo e Ml-nas como ao Rio de Janeiro.

Que o Rio foi a única província queconcorreu com a promcttida garantia dejuros para o capital despendido para essaestrada antes de encampada pelo governoe até hoje está no desembolço desse adean-tamento, cuja restituição lhe foi reconhe-cida, ao passo que S. Paulo por artes deseus políticosprestimanos sophismou a ga-rantia directa que devia para uma estra-da de seu particular interesse por elle de-cretada e toda construída cm seu terri-torio.

Que si aos 276 kilometros da estrada deouro acerescentar \% caríssima estrada in-gleza de Santos a Jundiahy Construídacom garantia de juros da União, o ramalda Mogyana para Poços de Caldas e ou-trás gosando do concurso da União, deque não dou os por menores para aliiviareste escripto da apparcncla de uma taboade logaritlimos, achará somma muito su-perior aos kilometros construídos pelaUnião no solo llumineii.se, que aliás apro*veitavam tanto a S. Paulo e a Minas comosi construídos em seus territórios uma vezque eram o tronco da linha.

Que por muito cara que custasse a con-strucção dos tuiiiicis da serra do Mar, nãomenos necessário foi atacal-os para attin-gir S, Paulo, sendo que ainda assim ocusto supporta com vantagem comparaçãocomo preço dos taes 235 kilometros da es-trada de ouro por 40.000:000$ cm vales derios, num dos quaes no Parahyba reguloucada kilometro por 17:000$000.

Desculpe-me o reclamante estas remi-niscencias, a que me provocou com suasallusSes ao meu dolorido coração flumi-nense.

Rio, 28-5-904.Andrade Figueira

Moléstias de olhos e ouvidos, dr. Nevesds lincho, com 21 annos de pratica, ezer-eliln no paiz c na Huropn. Raa Primeirode Marco n. 15.

milhões de dollars, vão em seguida as im-portaucias correspondentes aos 10 últimosannos:•1891-95, 162; 1896,203 ; 1897, 237; 1893289rim, 314; 1900, 262; 1901, 266;1902,259; 1903, 32S._

POR mar, por terra e por todos os logares

encontra-se o Allium que cura constipa-ções c infuenzaem Ia 3 dias.um coelho pintado.

O legitimo traz

0 systema métrico na Inglaterra.

Conforme noticiamos, ainda ha pouco,entrou em discussão, nt câmara dos com-muns, o projecto de lei tendente A ado-pção do systema métrico, para substituiro velho e absurdo systema actuaimenteem uso.

A despeito, porém, do voto favorávelda câmara dos lords, e contra toda es-pectativa, o projecto cahiu.

E' curioso notar a circumstancia de torsido justamente a câmara dos deputadosque, na oceorrencia, mostrou-se mais con-sorvadora que a dos lords.

3.000 blib.tes, só,2O:0O0j, hoje, Candelária.

Coutinuará até o dia 15 de junho a grandeexposição do novo sortimento da Casa Co-lombo, annunoiando para esta semana umacolossal exposição de ternos de paletot decasimira ingleza a 70$, 80$, e 90$; das ulti-mas formas de chapéos Christys a 25$ c dosúltimos padrões de camisas de peito dofustlo a 6$.

Termina no dia SO do oorrente naCasa das Fazendas Pretas, á rua dosOurives 23 e 25, a grande venda oom25 o|o de abatimento, para dar come-ço a mudança de todo o stook para anova casa a rua do Ouvidor n. 104.

A estatua de Músset.

O immortal cantor das Aroiíes de maioe outubro e de Rolla—a pérola da poesiafranceza, — vae ter sua estatua em Paris,que será erigida próximo ao TheatroFrancez.

A estatua é da lavra do illustre escul-ptor Mercié, e para a qual o sr. Paul Es-cudier, ex-presidente do Conselho Muni-clpal de Paris, posou uma vez.

E depois de alguns adjectivos... entravana secção dos Casos polilkos:

Então ji sabe <iue vão ser mobilisa-dos 20 000 homens.' Pois è verdade 1 OLoubet vem a Lisboa. Encommendaram-se 12 torpedeiras aos arsenaes inglezes.Etc.

Arcendia ura charuto e começava comos Bivtio» e noltcias:

Foi hontem atropellado um homempor ura carro eSectrtisí I Morreu, coitado!Dii-seqaee>tà em p:rigo de vida o Fula-no de tal. IVita fül contos a Sicran«. Obalão do Ferramenta foi cahir a Gibral-tar. Houve iodagora um começo de in-rendio na rua de tal, numero tantos. Oa-nhou o prêmio » bainha n. 12...

E, seni non largar, disparata-nes a eolumna dos Thtatrti;

PELOS FAMINTOS DO NORTEAcompanhada d» quantia de noventa mil

reis. recebemo» do nosso distineto collegado Jornal do Povo, de Ouro Hino, a seguin-to carta-

•Junto, remiHio.vos a quaqtia de noventamil réis, angariada pelo Jornal do Coco emfavor dos nn»sos irmãos, victimas da soecado Norte. R-se jornal, que tenho a honra dedirigir nesta cidade, sente se feliz emconcorrer com esse conunsente, emboraInsignificante, para a debellação da fomedos infelizes nortistas, Fazemos, ao menos,parte do prot»«to unisono que a imprensabr.isilelra levanta contra o nosso enrtuptogoverno de boje, que cada vez mais nosamesqulnha. - Lz. Leite.»

A'subscppção abe ta em nosso escripto-rio temos, pois, quo juntar:

Subscri. i;ão do Jornal do Povo.'. 90$000Piodiicto recolhido por um

b.mdo precatório oifranlzado nacidade de Cataguaies, Minas, quenos foi remettldo pelo lhetoureiroda eommissão Joaquim de UarrosConceição 206WOO

Subscripção entre o povo de 8. Manoel:Dr. Salvador 5$ Opliebi, Iracema, Itália

3$, Raphael Barato 2í:âO. Olavo Neves 2$.Aiv.iio Kerelra $.'i0o,j "«o trefisbertn ;$, JoséFtanciseo de So:izi 2$, Jerftnyrno Onlma-riei 2S, Virgílio Per«-ir.i de Azevedo lt, Jo-vé J>>r>.'o Fernando» 1$, Antônio Lopes deFalia 1$. Elhcrío S lvim lt, Ant»nor Soares1$. Paula Avelino dos Santos »aW, AnaniasIrmãos 15, Francisco Lopes Coelho 1$Fianc 'co y s<; Marques 1$. 4 mar o Marian-no dos Praieri»s 6$, Alfredo Costa 1$. Ma-noel Abreu r:UO. Sebastião Autfoeto lt, o.n>nor P. Mano-! lt, i>«ar Smtos lt. Belar.mino de Silva S2 0, A'itonip Ramos $-W,Joaquim Luiz de Lima 1$ Ku e cilas 1$.S?-verino vir.stini 1$. Duminjjo» BeMo lt.actor Freita» e seus artistas M, Arthur Cor-dovit lt, Kleufetio Albemas lt. M-eoe!Cimpista 5$ Antônio Mendes lt. Mariat»\ Salatbie! Arruda lt. Moraf lt. vi(nnoJosé Dis< Henrqa» ?t. João Andrade Gf>U-Urth 1'. RomusMo Di« To»t-«5t. N. Por-tnga! lt. João M. Aim»id4S>X>, José Mariade Carvalho lt. Arcadio* Nascimento 2t.Joaquim Almeida 5$. Antônio Almeida lt,um .inonymo 1500, AntonkrTalaia lt faxen-dclM lt. Homuátdo Miranda 1$ FranrhcoLuiz de Birros àt, José Rou«u»lJa de Frei-:.i- i$. José Pereiti dos Saotot ir AntnmoI. de Miran ia IJ, Antoaia Pinto Guedes 2t,H-unque M<nso <*, Luiz Lasque $ã*"0. Mi-noel Ca tano liO, J. Atbuoa«rqu<> 1$. Ma-noel Coelho 2t, Aurélio de.üa.tro lt. J. Ber-nsrdo Pmío lt. Agíitcr Paraahas 1$, Ante-m> E. S. d* Castro !4, Manrel Lo. es Coe-!rKt3J Miria das D;res ISOO. am anonymoKflü. Jcvma Theobatda de Aranjo C00,PratKi*CB Mo iz de M-i-ea^a lf, Manoel Lu-cio da Silva tt}*» T.bela 0. •Bflffam arvinjmot&tO. J.<à.« MíBiv»} Pereira tt, meninos riaB-coU rabíica itim. Som»a 11M3W J. V.5t. jnaV> de Atbuqneriii!* Barro* i Somma4l*A'«n. «joa:it'a a (••tíi«a*«r.81StlfU. Totala*xt$Hz>.

Regressou hontem para o território doAcre, em companhia do dr. Baptista deMoraes, o coronel Plácido de Castro, quenos deu o prazer da sua visita de despe-dida.

CHAMPAQNEportuguezdaavtnicolade mira

uva. o melhor produeto até hoje conhecido

Na sccçSo competeotepublicamos o editalde protesto da companhia de Carris Urba-nos contra o acto do governo que deu con»cessão ao dr Eugênio de Andrade para |umramal da estrada de ferro de Petropolispelaavenida Central.

A questSo está sendo discutida sob o pen-to de vista da incompetência manifesta dngoverno c do privilegio aotenor da compa-obia.

O aasumpto desperta curiosidade.

GUEM ISiilllÂPerdas japonezas nos últimos comba-

tes—As perdas russas—Evacuação daDalny pelos russos — A esquadrarussa.Tokio, 29.—As informações supple-

mentares que estão chegando do theatroda guerra ennumcram as perdas eonside-raveis do exercito japonez nas ultimasoperações em Liao-tung. A victoria, peloque se vô dos dados supra referidos, foiconquistada a caro preço.

Uma parte oflicial recebida hoje peloMikado mostra que n tomada de Nau-schan custou aos japonezes8150$) homens.

A artilheria russa cahidã em poder doajaponezes excedo um total de setenta peças,com abundância do munições.

Londres, 29.—As tropas russas ova-cuaram Dalny. Ü telegramma expedidohojo de Chefú, nccresçenta quo, antes rioretirar-se, a guarnição arrasou as fortiti-cações o intuilisou todo o material dodifticil transporte. A praça estava deserta,apresentamlo aspecto desolador.

— Unia nota da legnçüo japonoza, com-municada hoje ã imprensa, informa quano assalto e oecupação do Nan-schan as>forçns do general Oku so apoderaram det>S canhões e 10 metralhadoras.

Paris, 29.—0 correspondente do Echade Paris tclegrapha dob. Petersburgo:

« Segundo as partes officiaes recebidasdo extremo Oriento, as perdas dos japo-nezes no combate do Kin-ícbeú devem tersido enornt. s. Entro mortos u feridos cal-cula-so um total do nove mil baixas uoexercito do general Oku».

ESQUADRA RUSSAOffcreceinos aos nossos leitores o qua»dro dos navios quo compunham a esqua-

dra russa, no inicio da guerra, com asdatas de sua construcção o tonclagcnjbruta;

HAVIQS DK Ia Cl-ASSBCouraçados de linha

1901 Dorodino lO.aOO1901 AlexamlroIU 18.40011901 Kniaz Poteiukin (*) 12.4801901 Retwisan ,.v. 12.70)1902 Tsarovitch 13.10O

NAVIOS DU 2* CLA3SB

a) Couraçados de linha

ARnalnKlria.de GransSa A C,

Costumes coreanos.

Os coreanos ignoram a costura. Asdifferenlcs partes oue constituem seusvestuários, são collados com colla depeixe.

Não usam «le camas: deitam-te sintpl.»? -menle no chão, que 6 forrado de papeloleoso, cujo contado não é desagradável.

Sua alimentação con4a de arroz, carnede porco e carne de cão, seu manjar pre-dilecto. O chá, posto que o paiz osteja pro-zimoâ China, 6 quasi desconhecido.

A mulher coreana, embora respeitada, élida na conta de creança e, como tal, ir-responsável pelos crimes que por venturaconimetta.

EDUARDO ARAÚJO « C.

café assuMunicipal, - ¦

oommlMarios oear <> outri>«, treneroa Uo pau Ruallio de Janeiro.

PEQUENAS NOTICIAS

De volta de sna viagem ao Estado de S.Paulo, chegou hontem o sr. Trajano Ram-puo de Macedo, conhecido capitalista danossa praça.

—Chegou hontem a Nictherojr, vindo dointerior do Estado do Rio, o dr. NiloPeçanha.

3. ex. visitou diversas eollectorias, pro-eorando informar-se dis «uas condiçõesfinanceiras.

—E" esperado hoje. em Nictheroy. o sr.d. João Francisco Braga, bispo de Petropo-Ita.

S. ex. vem distribuir a comisunhio àivirgens, oa fe«t» do encerramento do m»iM.riaoo, na matriz de S. Joio Baptista.

O sr. Rodrigues Alves está zombandodeste paiz. Irritado com o sibillar do li-tego com que a imprensa independentezurze a sua indefeza e indefensável admi-nistraçío; despeitado por encontrar ain-da no seu caminho resistências que nSocedem nem ao terror, nem ao suborno, ochefe da NaçSo manda propalar pelo seudesassisado secretario do interior que hade coarclar a liberdade dos orgSos daopinião.

E ha jornaes que divulgam isso semprotesto e até encobrindo mal a sua sub-aerviente condescendência I

Pela parte que nos toca, declaramos aosr. conselheiro Rodrigues Alves que essesseus arregaahos apenas nos fazem sorrir.

Temos a mais absoluta e sincera con-vicçSo de que continuamos a trilhar a re-cta que traçámos desde o dia da fundaçSodesta folha; estamos certos de que falamos & consciência nacional e servimos icausa da moral e da justiça clamando,embora debalde, mas energicamente con-tra os erros e os crimes que assigualamcada dia do seu governo.

Com pouco mais de um anno de governo,a. ex. ji se tornou tanto ou mais impo-pular que o sr. Campos Salles nos últimosdias do seu mandato. De nada valeu oexemplo da opprobriosa retirada do seuantecessor, sabido daqui debaixo de pe-dradaa e vaias.

Para o povo brasileiro, o sr. RodriguesAlves i apenas isto—um politiqueiro semideaes, sem vontade e sem escrúpulos.

Joguete de tres ministros cujos errosreferenda passivamente; cúmplice dosrégulos que opprimem e pilham os Esta-dos ; incapaz de comprebender a teme-rosa verdade da situação ; incompetentepara prever os desastres financeiros quese preparam : o presidente da Republicaé apenas um estafermo que o acaso collo-cou & frente dos nossos destinos para quenSo se diga que a cadeira presidencialesti totalmente acephala.

Cada um dos seus actos parece repas-sado de uma zombaria cruel que sorpre-hende e revolta a opinito publica. E pra-ticada a affrontaao bom senso e ao decoroadministrativo, acha o governo que é umdever de honra mantel-a, quaesquer quesejam as suas desgraçadas conseqüências.E' nisto que consiste a sua energia.

Em tio breve espaço o governo ficoureduzido i mísera condição de nSo ter por¦i sinSo as louvamiulias retribuídas í eus-ta dos cofres públicos, do suborno indire-eto por meio de empregos dados sem cri-terio e sem preoccupaçlo de bem serviraos interesses nacionaes e o apoio da poli-ticagem que mercadeja a consciência poramor das posiçScs officiaes.

O »r, Rodrigues Alves é um homem jul-gado e condeninado no tribunal da con-sciencia popular. S. ex. jl entrou no pe-riodo da agonia que precede a mortemoral como a physica. Esti perdida todaa esperança de salvaçlo.

Um governo republicano, que se diz dopovo pelo povo, quando chega a esta si-tuaçlo, apenas existe como uma «nomi-lia caractenatica da anarchia locial cou-temporanea.

Figura apagada e nulla que nos legou op.i —..j.. regimca e quea vasa da enxurradarevolucionaria arrastou ís alturas do po-der, o *r, Rodrigues Alves nSo ama nemcomprehendc as instituições republicanas.

Vaidosoe gasto, o estadista que a vou-tade depravada do seu antecessor impóz auma ConVCUÇSo composta de ciiiiuchosmoraes. %6 podia ser o que se tem revelado— umdictador manhoso e dc5.1bns.1rio, cor-rompendo para formar um meio propicioi sua natureza de prodicto da corrupçío.

No fundo, nós achamo». que elle o ocumpridor inconsciente de uma missJo :a de preparar a re.vçlo que ou rehabili-tari ou auniijuiLirá <le vez esta coi-a igoobil que, por ironia, ainaa se chama Ke-publica.

Kekludof

1893189418941895

Tria Svilitoiia (*) 13.480Petropavlosk ÍO.ÍHKI

¦12.ÜT-.ía.tm*ía.tr, i

10.20G

10.18010.IHI1

10.280

7..800

9.9,279.07:í4.12G

o.riootUiOi6í5000.500

MEflCDHIO Se.-uros Hofl>í:!o li.

AprodacçSo do ouro em 190.3.

Apiis a guerra sul-afncana, a pro-ducçào do ouro que tinha diminuído,tomou novo incremento durante o annor-.ssado, sendo que a produeçio de 19U3foi superior 4 de 1838, ate boje a maiorveribeada.

Em algarismos redondos, •-.:--• em

Pingos e RespingosDBPEZA PUE.NOME.NAÍ.

O deputado Mello Mattos disse.Por saivar o ¦ ardoso da esparrela,üma coisa qne cheira a rmtiesE um CDieanista emento 'eveia.

O Cbefe nio caiu na pateticeDe deter nem pur sombras a Vare.a,Embora, ;ara queelie nio sabiste,Dt»«e brado de »iarma a sanuneiia.O Cbefe nio o qutz deter . SomenteO eenttnou que è co-aa dsffereote ;Foi «lio siirpiesmerile O que le deu...OSHcurao do tiluatrí deputadoDavia ser em álcool eentertadoE gíitrdado oi estante de um museu,

** *Daa vestimentas da UiaSa«m labaredas ta*s,Oue a nata de vel-a», dfte...SA tu Seabra nao sae» 1

Crrano â O.

Poltava.......... 10.Oi.KlSevastopol 10.OCO

(6) Cruzadores couraçados1898 Oslyabya1898 Poresvtet1899 Pobieda

NAVIOS DK 3* CI.ASSRa) Couraçados de linha

1891 Navann189. Sissoi Vcliky 8.8801896 llotislav (*} 8.880

b) Cruzadores couraçados1894 Ilurik 10.9331890 Rossin 12M301899 Gromoboi 13.33C»

NAVIOS DE 4' CLASSEa) Couraçados de linha

1880 Tchesmú l«)1880 Catheriná II («)1887 Slnopoj») 10.1S01890 üvenadsat. Apostoloff (»}. 8.8801892 Georgl PobteÜonoàctz (')...

bj Cruzador couraçado1900 Bayan

NAVIOS DB 5" CLASSE

o) Cottiaçadüs de costa1887 Aloxaiiílrc II1889 Nicolául1893 Ushaknií1891 Scniavin 4,1201890 Apraxlua h.VM

b) Cruzadores couraçados1885 Nacliimnff 8.5241888 Pamyat A?.ova 6.075

c) Cruzadores protegidos1899 Diana1899 Paliada1899 Aurora1900 Bògátyr1900 Wariag 6.5001900 Askold 0.5001901 Almar 0.5OO1901 Oleqf») 6.5001901 Kagul (') 6.500

NAVIO DE 0* CLASSEa) Cruzadores couraçados

1882 Vladimir Monoinach 0.0001883 Dmitri Doiinkoi 5.800

b) Cruzador protegido1887 Korniloíf 5,000

NAVIOS DB 7» CLASSE

1901 Novik (cruzador), 3.000A esquadra russa de torjic«l<:irofj com-

põe-se de :Cruzadorcs-torpodelros 7Destroycrs 28TorpCdeir08 de alto mar 4HSubmarinos 5

Desta lista foram excluídos alguns na-vios velhos o as pequenas emb.ircições,observando-se a classificação da atitorlsa-da publicação Ali lhe Wurlifs Fighlinf)Ships, que ubedéceu às condições du r»:-gistencia, velooidado u puder olfensivo ducada unidade.

Os navios marcados com o aslerlsco(*), com 4 cruzadores-lúrpedelros, Odes-iroycrs e 10 iorpedeíras, so acham Inituo-bilisados no Mar Negro.

Os leitores, qua tím acompanhado naacontecimentos d.i guerra, sabem quantaiunidades os russos perderam totalmente.e quantas Cslftb fora de combati'; m.is paraque formem uma idêa da força « iiiip-jr-tamia da marinha russo, dirlhes-hemosque, segundo :i classificação da Ali lheWorld s Fttjhling Shtps, os ns-sos ••Hia-cliuelo/i e «Aquiilaban» não consideradosnavio» de 4' ciasnej «Deodoronj «Floria-nou e iBarroso» «le 5'; «Taraandart» de 6*;

IJenjamin"» de !•; — nâo merecendomenção o rculo ila nossa esquadra.

Em construcção muito adeantada,quasipromplos, p«i-*ite a Itussia os seguintesr.ou^aça.lo^ -Kinar Suvor<iff<',13.i<)0 loiis.;Slava.-, 13100, e* Oi"U. 13.«ü0,quasi de;-

truido agora por .una tremenda explosão... M...I -»^»^-»- „,—n..,. .,

A PESTENâo houve hontem notificação de no»

vos casos de peslc.Foram incinerá-los ?I9 ratos, elevando»

se o tuut ate h< ie i 80.173.

#" :>W

'.1*4%

Ottro contra <ts Mije».

Na cidade «ie Brienne, em França,procederam-se a experiências de tiro con-tra um balão çaptivo. era condições daaltitude - 'itstancias differetites.

A* altitude de 800 metros e distanciaconhecia, alguns tiros de salva de ín-{antena bastaram para tnuliluar o bafüo.

Em altitude que variou de (100 a 2.000metros, e distancia desconhecida, foi pre-dso corrigir '--' s-eies as alçrt-:. Só ao Ci*ttro, conseguiu-se tocar o baião, que,ainda ««Him, nã»> flcim inutílixado.

Por ahi pode-se julgar da dlfficuldadade attinjrir ura talão captlvo oue se des»loque c»in«laiMeiiieiile, dífUeuldade yr,*aubiri de ponto, quando não se torneia.iK.teivel. tr*tB»«f«j-»e de uu. lalío livre.

X'

Page 2: ASSIGNATURAS LISBOA SEI JORNAES GUEM ISiilllÂmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1904_01082.pdf · do no Brasil. Amigos e parasitas go-verrio, pára lhe pouparem o que elles pro-

KSS ll^rg^pgajra^ys^^awi^gjqaii^i,¦;¦:: , ;?^f~ff^"!y^^»*

Pelo Telegraplio(NOSSO SERVIÇO ESPECIAL,

PORTUGAL

LISBOA. 29- Os centros vinícolas do contineratc toram convidados a tomar partena grande exposição de vinhos quo se roa

tiza em outubro, naa ilhas de Cabo Verde-

ESTADOSBAHIA

BAHIA, ;9._Dcp l.s ilau arrua fa» do bontem a cMad* timilcu» calma.

O dr. Severlno tem recebido em sua rcsl-,

dcncla liwumexas pr&vas de *ympathla por

parle de «eu» amliro»— Consta que jcgnleil torça feira para sht o

capitão de mar c guerra Thomn» Coelho, es-

tapltao do posto desta capital,

FRANÇA

Reali/ou-so honleiii, peranle numerosasssister.ciu, a abertura solenne do Gon-cresto Colonial.

A sessão foi presidida pelo sr. Douraer-

gue, ministro das Colônias.O sr. Ileloncle procedeu á leitura de

uma carta do sr. Kttyenio Etienne, na

qual o t' vice-presidente da Câmara faz oelogio da obra colonial da França nosdois ulfimos rfccenniosi

—Telographam de Iiresl ter hontem ter-minado,scin'inciilimtc,a paredo dos padei-ros. Despacho ulterior da mesma proce-dencia informa quu os empregados dasdocas (laqiicllc porto percorreram hoje asruas promovendo manifestações de cara-cter hostil.

—Renlizou-so honlemora Pnris.a cerri-da militar orconiaada por iniciativa do

jornal./.? ifalin e eu jo programma grandeinteresse havia despertado na populaçãodesta capital.

O percurso fora fixado em ífjkilometroe.A turma de corredores devia sahir da

praça du Concórdia ás 8 horas e 15 ininu-tos da manhã.

Desde muito codo compacta massa de

povo estacionava no local, e á hora üxada,a partida da numerosa turma foi saudadacom prolongada ovação.

A' 1 hora o 42 minutos,o vencedor, o sol-dado Girar* do 149 do infanteria, alçan-çou a galeria das rnachlnas, sendo roce-Lido com verdadnira dolirio.

Em todo o percurso foram os concor-tentes entliiisiasticamente accla-mados.

ITÁLIA

Emmanuel chegou

do que é*, do que vale e para que serveesta caríssima policia do sr. Cardoso deCastro,

SARSARO" EPÂHCAÍSEHTOA POLICIA DE NICTHEROY

CQRRgfô DÃ MANH7\--^9iifida-.feira, 50 de Walod»1904_~>l tano Januário Sebastião Mancebo, vice-pro- (Iflllfirifl l!(JnrOniCa vedor ; Mario Rodrigues, 1- secretario ; ca- r.HKHr III 1 I...» , pilão Oscar Joaquim Lopes,,2' secretario; UwllllLIU ti

Er-nkst Scuellin-g—Ao segundo concerto

do pianista Schelling, realizado ante-hon-

S. m. o rei Victor(•ontem a Iirescia.

Os jortiaos da tardo pnlilicam extensis-simos telegrammas descrevendo minucio-saraento as festas preparadas pela popu-lação daquella cidade quo, recebeu o 6obc-rano em meio do entliusiastica manifosta-ção de symiratbla.

Acompanhado daa autoridades munici-

pães de Iirescia o rei visitou o túmulo doestadista italiano Zanardelli.

Realizou-se cm seguida, com a assísten-cia de k. in. a abertura do uma exposiçãoartística que esteve muito concorrida.

Monsenhor Di Canzano foi nomendoroitor do Sacro Collegio da Propaganda.

Os centros de pedreiros do Roma emtneeling que realizaram hontem resolve-ram declarar a parede da classe.

S. m. o roi Victor Emmanuel fezdoarão an samrtorinm deLivornoda quan-tia cie 5.000 liras.

S. S. o Papa promulgou Iiontom odecreto npprovsndo a canonisaçrlo dolicmavenlurado Alexandre Satili Barna-íiito e ss bcnlilicaçües de dois martyrcscapuchinhos.

Inaugurou-se hontem em Turim comgrande concorrência o Congresso da So-ciedade da Pas.

HESPANHA

S. nv. o rei d. Affonso rcceheu hontem«ma coinmisBÜo militar nllemã quo lhe foienlrpgnr.nin nome do imporadór Guilher-me, a patente de almirante honorário da-qunllamnrinha. -.

Foram trocados cordialissimos discur-sos.

A ex-imperatriz Eugenia da Françavisitou honlem o Palácio Real.

rtenlizon-so hontem na Academia dáMedicina a eeremonra da recepçãodoutor lfuertas.

A sessão foi presidida pelo roi. ' »

O partido republicano, reunido hdn-fem no banquete quo se realizou noGrande 1 lotei era Madrid felicitou cvgo-remo francez pela prudência coju»qucestá dirigindo a sua política flrí-clc-

O novo orçamento da guojjHclova acategoria das praças fortijjjrdas deMalion o Palmas.

í

Não ha meios de entrar no bom caminhoa policiada visinha cidade de Nictheroy.Quando não ó o atrabiliário delegado afazer escândalos e a abusar da sua auto-rídádo pnra desacatar ofíiciaes da guardanacional, como aconteceu com o alferesBeriedicto Montes, ou o sub-delegado do1- districto a passar as mãos sobre a cabe-ça dos delinqüentes quando estos perten-cem i grey dos affeiçoados.saheein scenaa indisciplinada .soldadesca.aliiisa menosculpada, porque os mãos exemplos sãovindos de cima.

Hontem, á tarde, couberam as honras deuma bravata a algumas praça3 de policiadestacadas no 1' posto, onde funeciona aprópria delegacia.

A' rua Visconde do Rio Branco n. 1,próximo a- subida do Laboratório da Ar-mação, residem ha algum tempo Zucha-rias Francisco de Oliveira e sua amasiaAngusla Francisca de Oliveira.

Zacharias tem o habito de entrar domais na pinga, ficando quas| todos osdias embriagado e neste estado promovedesavenças corn a amasia, mas, no fimdo certo tempo, o cbrio sente necessidadede deixar-se cahir a um canto, terrainan-do assim as costumadas resingas.

Hontem, a camoéca foi das maiores ena fôrma do costume o casal andou dearrelia, tomando Zacharias a infeliz reso-luç.ão de atirar ú rua os moveis de Au-gtista que expulsou de casa.

Augusta obeteve que sua amiga Geral-dina Maria da Conceição a acolhesse cmsua residência, bem como lhe guardasseos moveis, sahindo a apanhal-os; nessaoceasião appareceu-lhes, porém, o ebrioque armado com um cacete avançou paraas duas mulheres, pondo-ase-m fuga.

Augusta e Geraldina gritaram, pedindosoccorro, aceudindo algumas praças do 1*posto, as quaes ao chegarem ao local fo-rum aggrcssivíimente recebidas pelo ebrio,que com dífnculdade podia andar.

As praças, desemíminhando os reflesdeante da insignificante resistência offe-recida por um homem embriagado, espan-caram-no barbaramente, deixando-o mui-to ferido na cabeça, rosto e em outraspartes do corpo.

Os terríveis soldados só deixaram deesbordoar a victima, depois dos vehemen-tes protestos dos populares que om gran-de numero se reuniram em torno.

Muito ferido foi Zacharias levado ásubdclegacia, onde contra elle o subdele-gado mandou lavrar auto de flagrante porcrime de resistência.

Zacharias uchava-se todo ensa.-.guon-tado e por certo seria assassinado barba-rnmente pelos esbirros polietaes, si populares em grande numoro não proles-tassom.

Não commentamos o abuso, limitarão-nos a chamar para elle a attenção do go-verno do Estado do Rio.

tem a ncite no Instituto Nacional de Musica,concorreu mais gente que ao primeiro, masainda assim ficou muito aquém do que erade esperar, attendendo aos louvores que doseu mérito artístico fez em geral a impren-si, e aos applausos que conquistou no seu

primeiro concerto, formando-se logo um

grupo de admiradores qne não se descui-daram de proclamara superioridade artistl-ca do illustre sr. Schelling.

O programma era bem organizado, con-stando da bellissima fuga em mi maior dsMendelsohn, a Fantasia de Schumann, a So-nata [appassionata) de Beethoven, peças deChopin, Rubinaiein, Liszt, e um thoma comvariações do sr. Schelling.que proporcionouao publico o ensejo de apreciar o seu talen-to como compositor.

As variações são interessantes e bem fal-ta=, de grandes difflculdades technicas, queserviram para ainda uma vez evidenciar ovigoroso mccbanisnío do seu autor.

O sr. Schelling foi sempre victoriosamon.applaudido por seus admiradores, e no fimdo concerto foi obrigado a executar, fora do

programma, a valsa de Chopin em lá bemol,op. 12.

0 sr. Schelling é um pianista possuidorde um vigoroso medianismo, destreza dededos e punho admirável. Quanto ao modo

pelo qual elle revela a sua individualidadede virluose na interpretação dos mestres,os nossos applausos tem restricções. 0 il-lustre pianista muitas vezes substituo o pen-samento do compositor pelo seu próprio,alterando as indicações transmlttidas pelosmestres ou pela tradição, visando o assora-bramento do publico; outras, confunde oexpressivo musical com o amaneirado; usa e

abusa do claro escuro, dos contrastes-

forte » piano -desprezando as meias-tintas,a sombra, a luz, que têm, como ria pintura,o seu logar no colorido musical.

Confia de mais no seu admirável mecha-nismo, e, deixando-so levar pelo enthusi-asmo, accelera os andamentos indicados, aponto de sacrificar a nitidez e a belleza dotrecho musical.

Releve-nos o illustre artista estas obser-v.ações, das quaes se pode facilmente fugir,desde que se é possuidor das qualidades ar-tisticas de que é dotado o sr. Schelling.

tano Januário SébàsBlo Mancebo, vice»pro-vedor ; Mario Rodrigues, »• secretario ; ca-pitão Oscar Joaquim Lopes, 2' secretario ;José Alves Ferreira de Faria, thesoureiro;Abílio Augnsto Alvarez, procurador; CarlosA. A. de, Figueiredo, vigário do culto di-vino ; Virgínia Martins Toste, provedora ;Maria Jacintho da Costa Mancebo, vtoe-provedora; Ameli» J. Sampaio, secretaria.

ilPOETAS PORTÜGUEZES

Livros collegiaes, livraria Alves, Ouvidor 13».

HOSPITAL DOS LÁZAROSEram onze horas da manha quando en-

trámos no hospital dos Lázaros, benemérita

instituição de caridade, mantida e custeada

pela Irmandade do Santíssimo Sacramento

da Candelária, para tratamento dos infelizese desamparados morpheticos.

Festejava-se ali a tradicclonal festa da

Santíssima Trindade. O edifício estava todo

enfeitado de bandeirolas, flores, folhagens,etc; a banda de musica do Corpo de Bom-

belros tocava lindas peças do seu reperto-

rio, e os membros da veneravel Irmandade

da Candelária, cota o provedor a frente, o

estimado negociante sr. Manoel Lopes de

Carvalho, revestidos das suas insignias,aguardavam os convidados para assistirem

à festividade religiosa e á visitação do aos-pitai.

Difficilmenle se podia transitar polo inte-

rior do edifício, tal a concorrência, que oal-

culamos, nüo exaggerando.em mais de duas

mil pessoas. •

Encaminhamo-nos- para a capella, com-,

pletamente repleta de distinetas senhoras,

senhoritas e cavalheiros, notando-se entre

os floia o 1; tenente Rego Barros Pessoa,representando o presidente da Republica, o

dr. Pelino Guedes, o ministro do interior,

o capitSe Estanisláo Pamplona, o ministro

da guerra, o sr. João 0'Dwyer,o ministro da

viação è o chefodo estado-mair-general da

Armada pelo h tenente Paulo- Mendonça.

Pouco antes do meia-dia o rovdmo. sr. co-

nego João Gomes, acolytado pelos dlacono

e sub-diacono, srs. padres Francisco Aguet-

to e João Cruz e tendo como mestre de ce-

rimonias o sr.padre Luiz Pinto de Almeida,

den inicio i festa religiosa, celebrando

com effeito estes versos palavras dei cot*forto, de sinceridade ode independência,com que o poeta preenche a funcçios*ciai que deve ter toda a Arte padeiratoda a Arte que não è um passatempo deesthetas a todo o transe.

Na Policiae nas ruas

PAVOROSO NCENDIO

t

DELEGADO FEROZNum club do dança— Evacuação da sala

A' nossa rertacçSto, em cotnpanbia devarias senhoritas e senhoras, tcíu hontemo sr. Francisco Joaquim Fernandes, di-rectorde salffO do Clnb dos Diamantinos,com side il rua Visconde de Maratiguapcn. 30,-contar-nos uns facto qne bem mos-tra a falta de sensatez com que procede oilr. Tltomé Torres, delegado ila zona.

Este Cltth dos Diamantinos tinha suasídc cm (mira rua, na da Ajuda, de ondefoi obrigado aniudóroM por força das de-inoliçSea. Kstnbelecendo-se.poia.na actualcaia da rua Visconde de Maranguape, ca-bia-lhc cumprir qualquer ftttil exigênciade fiscalização policial, qual fosse a deum termo de transferencia para poderfuuccioiiar.

Ataiiu o tabU a directoria do club eru .un o quis por varias vezes fazer, maaesbarrava na impossibilidade, nunca en-coiilrando cm Mia delegacia o respectivoilclfçado, qne era diariamente procurado.

Iv-t.i circuuutancia e ainda a de havero 1' auipplciite da i-irciimscrip.;ao atttori-irado o fiiiicriouameoto do Club até- quefosse cumprida a formalidade, deram 4directoria a segurança de que nao h.ive-.-ia inconveniente em abrir vens saldes ístlivcr»ov» costumada*.

Feitos os precisos convites e reunidoslionlem, na síde do club, muitos sócioscom suas famílias e vários cavalheiros,t.-rc inicio a festa que, num crescendoile entkiuiasmo, entrava alegremente pelanoite,

Kis qne snnre, porém.ne limiar da portaque franqnrava o salão, cantante de tut edo ri-.es ua sna traia festiva, a fiirura so-leunemente ameaçadora do delegado Tor-res.

fVi agua na f^mtra l A musica malponde estertorar uns guinchos seccoa elogo, submissamente respeitosa 4 antori-dado, pmmiidecen; pares que vottejivamdoidamente pela sala noa requebros Un-Ritidos da valsa, recataram-se medrosa-mente.

R e*trov»ion a vo» do delepzdo :aOtié Ae oi estatutos disto íàAdi.-intou-.se. entio, com respeito o sr.

Francisco José Fernandes, e allegandonSo estar presente o secretario que guar-dava os papeis do club, disse nio podertno»tral o 4 autoridade, o qne, entretanto,Sí: , tão cedo chagasse aquelle.

aN^da, atalhou o homem da lei. ou Hoos «Matutos j4, on acabam com isto» ; ejantando o gesto 4 tonilniante palavra.Sentou-*« e declarou suspenso o baile.

Ainda outras tropcü*» ccmmctteu c»sedelegado que estava aconspauhado demuito* agentes e praças como a de porna rua grosseiramente a» própria» da-ir.ss, nata consentindo siquer ao sr. Fer-»aí>«Jc* que rtrjirnsn o pavilhio .soei**.

Aolbarsnda a çaeiia que ao* trouxe o sr.Fernandes « certo* de que nada acreitece-rt i tartotlemta aactoridaüe.dawol-a sá-

• suste cçinc m*'$ uma u. "¦¦» denunciante

Tres prédios destruídos -Outrosdaiiuiificados—Continua o fogo—Um bombeiro morto—O seuenterramento -O estado dos fe-ridos.

Tela manhã de hontem ochoava cmtodos os recantos desta capital a apregoa-ção constante dos vendedores de jornaes,que, em altas vozes, bradavam o facto dodia,—o incêndio violentíssimo que des-truiti Ires prédios, oceasionando prejuízosconsideráveis a outras casas, levando oluto ao Corpo de Bombeiros, quo perdeuuma de* suas denodadas praças, e tevegravemente feridos outros soldados.

Foi rjmu verdadeira catastrophelAinda hontem, durante o dia e á noite,

lavrou o incêndio, sendo as chamraas con-servaaas nu parte da frente do prédion. 78 e no centro do de n. 76, pela quanti-dadê de carbureto do cálcio ali existente.

A" turma de bombeiros atacou sempreas labaredas, não conseguindo abafal-as.

Na 4' delegacia urbana proseguiu. o In-querito, sendo ainda hontem ouvidos peloescrevente Pessoa os srs. Damaso Antôniode Moura, ajudante de guarda livros dacasa Migliora e quo so feriu no rosto;Antônio Casemiro, carregador da casan. 70; e o guarda livros Manuel de AraújoSampaio.

O goronte da casa commercial incen-diada, a da ns. 70 e 78, do sr. VittoriaMigliora, o sr. José Manuel Camanho, fezum additivo ao seu' antorior depoimento,dizendo quo tinha em deposito no prédion.78 um ífocfc de chapéos de sua pro-priodade, no valor approximado a l^OOÜJJ,não estando, porém, no seguro.

Declarou ainda o sr. Camanho que nes-te mesmo prédio estavam em depositoinflammaveis, como: kurozene, carburetode cálcio, naphta, ga2olina e duas latasde phospnoros.

O dr. IJrnesto Babo, delegado, nomeouperitos os drs. José Agostinho dos Heiso Antônio Felir Faria Albernaz, a quementregou os seguintes quesitos formu-lados :

1" Houve incêndio nos prédios da ruada Alfândega ns. 7t> e 78? Foi parcial outotal?

2'Honvc nm ou mais focos de inicio?:v Encontraram vestígios de matérias

inflammaveis 14- Em que ponto do prédio começou o

foco '

MAÇONARIAFRATKLLANZA ITALIANA

E* esta a administração eleita para 1904 a19 5'

VeoV. Nioola Alotti, .1- vig.\ Frano. A.Amito, 2- vig.'. Vincenzo Romano,orad.*.Keiice A. Mandroni, secr.'. Leonardo Erri-chelli, thez.-. Nicola Zagari, dep.'. CaetanoSagreto, orad.1. adjV. Felibpo Puloti,secr.". adi.'. M. Pascbiera, lhez.\ adj.\G. Perront, tiosp.-. Nicota Ferraro, raostr.\de cer.\ M. S. Alessardro.mestr/.de cor.*.di.\ Q. Palermo, chanc. A. G. Vieira,

1 cin.-. A. Barono.2- exp.'. Franc. Rlzzo,3' oip.". R. Gilliberti, porta est.'. E. Cara-pagna, port.\ esp.'. ei Loblaneo, arcll.•.V. Pradal, cobr.'.G. Carbonelli, 1* diac.\F. Biood. 2; diac.-. A.F.Seciliaao e mestr.".de banq.-. G. Croccla.

Sabemos quo amigos políticos do dr.Mario Vianna, que, conforme noticiamos,renunciou o cargo de juiz de paz do 1"districto de Nictheroy, em ofDcio dirigi-do ao presidente da Cumara Municipaldaquella cidade, tentam íazor ss. retiraro pedido.

O dr. Mario, porém, continua firme nasna resolução e considera jà facto consu-mado.

aj,,»JJ| —

ABASTECIMENTO DE CARNEPara a população desta capital foram bon-

tem morta» ;3 rezes no matadouro de San-taCiaiz. ... - «

A carne foi vendida pelos seguintes pre-ços, no entreposto de S. Diogo:

Bovinos..,, W00e»l20Vitolla $800elí000Carneiro.... lWPoroo $700 e $800

—Com destino a Cruzeiro desceram 173rezes pela estrada de ferro Minas e Rio.

NOTICIASA FESTA D0

RELIGIOSAS

5- As torneiras do gaz estavam abertasou fechadas ?

6* O incêndio ficou circumscripto aospredios citados ou attingiu os prédios vi-sinhos ?

7' Encontraram vestígios que autori-r/ein a. crer que o incêndio tenha sido pro-posital ?

8' Em quanto avaliam o damr.o cau-sado ?

Os peritos tem o prazo da lei parares-ponderem e fazer a enlrepa do laudo.

As denodadas praças do brioso Corpode Bombeiros, ante-hontem feridas, quan-do no serviço de extlocção das chammas,experimentaram sensíveis melhoras, sen-do satisf aclorio o estado dos valentes Ini-migos do fogo.

Üs médicos do corpo, em cujo hospitalso acham os feridos, tím prodigalisado aestes todo o carinho e dedicação.

Desde as primeiras horas da manhã co-meçaram a affluir ao Corpo do T. >mbei-ros muitas pessoas quo iam ver 0 cada-ver do infeliz Manoel Santos, o bravo rai-litar que, no desempenho de sua árduatarefa, foi encontrar a morte, ficando sobos escombros.

Manoel Santos falleceu devido a esraa-gamento do craneo.

Era muito estimado por seus compa-nhciros e contava innumeros amigos.

Casado, o infortunado soldado deixamulher e filhos.

Contava SS annos, era pardo clsro, efilho do Estado de Sereir*.

O seu enterraruínto, teito com toda a so-lenniilade fúnebre, foi coocorridtssimo,a elle comparecendo representantes da»classes civis e militares.

Após o coehe fúnebre, de 2- ctam. via-se uma bomba a vapor do Corpo de Rim-boirc-s, coberta de :;cpe, s»guindo-se-lhecarros, em grande numero, condusindoinferiores da Rrifrada Poiieial, da corpo-ração » qne pertencia e morto, etc.

A"s 5 horas da tarde realizcm-se o sahi-mento, sendo o corpo da denodada praçadado a sepultara-1!» cemitério de S. JoãoBaptista.

Cercado da* homens trens a que fea jii»pelo seu valor teve as*»m «ptiofo aquellateroic* vtd», sempre dedicada so enrapri-tntar? da dever.

DIVINO ESPIRlTO-SANTO EMMARACANÃ

Com desusada pompa realizou-se hontem,na capella de S. Joio Baptista de Mara-cana, a festa em louvor do Divino Espirito-Sanlo, que ali so venera.

A rua Visconde de Itamaraty, onde soergue a pittoresca egrcjinba, estava garri-damonto enfeitada Com folhagens e ban-deiras. ,.

Anto o templo levantaram dois artísticospalanques oecupado um dellos pela bandado corpo de infanteria de Marinha e outro

pela exposição de urtefactos destinados 4venda em leilão. ,.,

A's 9 Ii2 da manha tiveram inicio as ce-rimonias religiosas.

Pelo capollào da irmandade, revmo. padreFrancisco Silva, foi celebrada a missa con-ventilai, sendo ministrada a sagrada com-munbJo a diversos fieis. ...

Após a missa a administração da bonome-rita irmandade fez distribuir largamenteentre dezenas e dezenas de pobres grandequantidade de genoros alimentícios bemcomo 200 cartões com direito a esmolas emviveTfft

Km seguida organiz-ui-se a procissão daCoroa, indo A frente a cruz carregada peloprocurador da irmandade, sr. Abílio Au-gusto Alves, ladeado pelos srs. Brauiio daSüva e Mario Rjilrigues, que empunhavamcirios.

A seguir, formando duas longas filas, iamos irmãos revestidos de suas insígnias.

Ao centro do prestito ia o sr. Josô dasNeves com a bandeira do Divino Espirito-Santo e em seguida o ar. Joào Alves conduzindo em uma grande salva de prata aCoroa, , , -

Na retnrguada marchava a banda docorpo de iiiínoteria de Marinha.

A procissão percorreu as ruas viscondede Itamaraty, S. Francisco Xavier, estacio-Dando no prédio n. 83, residência do sr.Jo&oAlies, de onde sahiu o Interessante meninoJo«é Alves imperador da festa.

Ue regresso á igreja effecluou-se a cenmonia da ooroacip.de accordo com o ritual.

Pouco depois das li horas da manha, teveinicio a festividade subindo ao altar o revdm.padro Manoel Paiva, vigário da fregueziade Villa Isabel, qne.acolytado peles revdms.conego Assis e padre Amaral, celebrou amissa aolenne, servindo do mesire do ce-rimonias o revdmo. padre dr. ErailianoMary.

Ao ov.mgelbo foi a tribuna sacra occtipa-da pelo senador federal monsenhor AlbertoGonçalves,que proferiu suggestívo discurso,dissertando sob e o espi-tto divino symbo-lísado na immaculada pomiia.

No coro flier-im se ouvir na Mista e Credode Mercadanto e no Sanlus\gnus Dei deLa linche as sras. d.d. Maria José de Arau-to. Klvira Pereira, Klisa Tinto, M.ireandaPinto, Ci Una Santos, Ouvia Nudo, Migda-lena Albuquerque e oi srs. João Hvgino deAranjo, Luiz Cândido de Figueitedo e JoséLuiz de Araújo. ....

A Ave Maria, de Luigi Luzzi, íoi cintadapelo sr- Atbenco de M"raes, e o Saluíarii.de Mir:e«taNetto,pelasrj. d. Mantu Moa-telro de S mza.

A orchestra foi dirigida peto sr. ElygioFernandes.

A' noite teve togar o Te-Deum Laudamus,sando cintado no coro pelas exrnai. ama-dorss e amsdores acima referidos e do in-olvidavel Francisco Manoel.

Km ambis as solenni tades a assistênciade fl*u foi nnmer^sisstnia.

A irmandada •'•:••-- as senhoras • ca-vaiheiros que tomaram parte nos cânticos,bem como gs representantes da imirens-ilccil, que forara convidadm para assistir 4festa, com um luneh servido com muito es-nero, em ama das dependências do Con-*ist.rio.

O rrcgisismafol rijrarosjinente cumprido,terminando a tradicional festa cor um leiiiodíprfB'l*«que prodaiiu nio peqaeoa somma

Seriam lOhorsí rw»otfc> I .nua queimadas' \ - ¦ pe?** d* I^fro de vista.Nas projitciitaatts da r^reja e ao lonijo da

roa era ea rae a «trglwmervca»<i« povo.A icttsi aliriBistraÇio da Irmandade ds

Divise h ¦¦(¦ -.•-,' >a.,tí e eAiapoata dos srs :Wxoocl de Senetís T?sír, pnrrríer; Cse»

missa solenne. Ao evangelho subiu á tri-

buna santa o vigário da freguezia de Ss,0

Christovao, padre Ricardino Seve. A partemusical foi confiada ao protessor Bruno de

Oliveira e executada por uma orchestra di.

rígida pelo maestro Luiz Pedrosa, ouvinde

se°a ouvertura Estrella do Brasil, do mães

tro Henrique de Mesquita; a missa solenneSonía Rito de Cássia, do maestro Pedrosa;

a Gradual, o credo de Itália e a Salee Re-

gtna, do maestro Carmusoio e o Saluíort*Hóstia, do maestro Duvois. Incumbiram se

das parles concertantes as exmas. sras. Ma-

ria lzabol Teixeira, Emllia de Castro e Ame-

rica de SanfAnna e os srs. Arthur Rangel'Bruno de Oliveira, Dias Lopes e outros ca,

valheiros.Findas as ceremonias religiosas na ca-

pella, foi organísadaa procissão, com a cruzalçada á frente, e precedida dos andores deSâo Lázaro, carregado pelos srs. barSo dePeixoto Sena, Albino Sá, commendador Pe-reira de Abreu e coronol José Thomaz deCantuaria e o deiNossa Senhora das Dores,

pelaB senhoritas Maria Luiza, Elisa Leite,Iza da Silva e 0!gaSoare3.

A procissão percorreu todo o edifício. Aopassar pelas enfermarias Santa Michaela eA*o«a Senhora das Dores, destinadas ás mu-lheres, e pelas de São José, São João Evan-

gelisla, São Brás, São Jorge, Kossa Senhorada Candelária ê Kássa Senhora da Concei-eão, destinadas aos homens, as caridosas se-nhoras, exmas dd. Eloria, Dolores, Esmo-ralda Guimarães,. Elvira Blatuer, Alice Antunes e viuva Wright, distribuíram Pão deLoth aos infelizes .lazarentos. Sconas tocan-tes desenrolaram-se entüo ás nossas vistas:homens, mulheres edosventuradascreancas,vimos, com as faces completamente defor-madas, alguns sem pernas, outros cegoscollocadosnasportasdos quartos e quecho.ravam ao passar o prestito religioso.

Visitámos todas as enfermarias, refeito-rios, banheiros e mais dependências dohospital, e observamos o cuidado e carinhocom que a digna irmandade da Candeláriatrata daquella casa. E' impossível que hajamaior asseio e ordem.

Também assistiram 4 inauguração do re-trato, na galeria dos benemoritos, do grandephilantropo, do homem a quem a irmandade,o hospital dos Lázaros e outras instituiçõesde caridade devem immonsos e roaes servi-ços — o sr. Joaquim José do Rosário — ba-ráo do S. Francisco de Paula.

Antes do ser corrida a cortina que enco-bria o retrato daquelle humanitário cava-lheiro, fallecido exactamente no dia 29 demaio do anno passado, o commendadorJúlio César de Oliveira, em breve discursoexpoz realçando os' serviços que 4 IrnnuVdade o ao hospital foram prodigalisadospelo honrado barão de S. Francisco doPaula.

Agradeceu o lllho do finado, o sr. com.mendadorJoão José do Rosário, afflrmando

quo naquella sala poderiam estar collocados,como tributo de gratidão, retratos de ho-mens que maior serviço tivessem prestado,porém com a satisfação que os dispensados

pelo seu fallecido progonitor, nenhum.Os cordéis da gase que velava o quadro

foram puxados por duas gentis senhoritas'bisnetas do barão de S. Francisco de Paula,

quo cahiram em pranto e soluçavam, quandoconcluíram a missão.

Aos convidados cllereceu a irmandade daCandelária um profuso lunch, fornecidopala acreditada casa Paschoal.

Até á noito continuou o hospital a servisitado, não obstante a festa ter terminadoás 4 horas da tarde»

O Correio da Manhã íet-se representar.

O reputado editor portuguez FrançaAmado teve a fineza de remetter-noa deCoimbra tres das suas uliimas publica-ções : A minha paizagem, versos de MayerGarçãò, Dentro da vida, versos de João deBarros, e Foguetario, poema heroe-comi-co de Azevedo Tojal.

As duas primeiras suo obras de poetasnovéis, que, segundo penso, estréam ago-ra. Foguetario é uma satyra que data doséculo 18'..

Analysemo8 suecessivamente cada umdestes trabalhos.

Mayer Garção é um produeto genuínodessa nova e interessante geração de poe-tas porluguezes que tão bem souberam,comprehender a corrente feição poética eadaptal-a à indole de sua raça. E umpantheista preoecupado de idéas sociaese imprejmatío de uma melancolia affectí-va o resignada.

Como os de suaescola.baniu o rigorismométrico dos parnasianos, e versoja largae livremente, lembrando ora Antônio No-bre, ora Cesario Verde. E tudo isso nessabella língua, lidimamente portuguoza,de uma construcção e de uma expressãocaracteristicamente nacionaes.

Suas poesias são concepções de um bu-eólico por. gosto, mettido entre os livros ea natureza, e a traduzir as suas idéas e osseus sentimentos, com uma simplicidadede asceta joven, do fundo de uma the-baida coimbrã.

A Carta da aldeia é uma palestra comineiros, pardaes e rosas, quo caçoam desuas cogitações scientificas e o aconse-lham a só falar em verso e a preferir a na-tureza a tudo.

No poema 0 pais das rosas o poeta rei-vindica para o esforço humano a supe-rioridade sobre os primores da natureza :a ferida que traz no peito um combatentevencido na luta pela Liberdade e pela Jus-tiça é mais bella do que a flor orgulhosados seus encantos.

Desilludido de tudo, o lutador buscaum amparo na natureza, mas esta o repel-le também e diz-lhe pela bocea de umarosa:

«Tu és triste, e estás

Mas não me chego a ti.

sujo,.. Amigo tempaciência;

O Foquetario é um poema heroe-comlco

que data do Século XVIII. O seu autorPedro de Azevedo Tojal o deixou entreum acervo de elagis abajuladoras e odeslouvaminheiras cm que desvirtuou o seuestro tão excellenteraente dotodo para asatyra.

E'esta a primeira edição integral do

poema, antes só conhecido pelos eruditoso em boa hora divulgado agora pelo aeti-vo editor França Amado.

O Foguetario é um digno pendant dofamoso Hgssope de Diniz. Deu pretexto asua composição um monumental fogo deartificio que fazia parte dos deslumbran-tes festejos do consórcio do príncipe doBrasil, depois d. Josô I, com MananaVictoria, de Castella. .

O autor da grande peça pyrotechntca eraum padre a qiifin o poeta toma para vieti-ma do seus dardos implaccaveis, por ter achuva quasi inutilisado essa obra taoalheia às piedosas funeções de curad'almas.

Mas ha no poema outro personagemque nos interessa de perto—o nosso Voa-dor, o padre Bartholoineu Lourenço deGusmão.

O VbartV apparece num sonho ao pa-dre fogueteiro e o transporta em sua naveaérea ao Etna, a cujo fogo foi condemna-do por Júpiter. A viagom, que, por signal,ó feita com escala pela Bahia, os diálogosentre os viajantes, e todos os episódios darhegada até a libertação do fogueteiro, dãoao poeta ensejo parasatyras ferinas, e des-opillantes, em que não se faz escrúpulodo empregar os termos mais escabrosos,aliás substituídos por pontinhos nestaedição.

Eis como o Voador se apresenta ao fogueteiro;„Eu sou o Voador bem conhecidoPor meus vários ardis na Lusa Corte,(Elle lhe respondeu) mas suecedidoFui melhor do que tu na minha sorte;lluui navio inventei que aos céos subid»Havia navegar do Sul uo Norte...

Meu nativo paiz é a BahiaP.ttria por seus engenhos celebrada,Pai de Manduz e inâi da Chularia,Onde sem lei se vivo á perna alçada;De lá passei ao reino porque viaQue nemo esl profeta in pátria amada,K chegado a Lisboa (ob bella gente I)Por profeta fui tido em continente.*

Principio de incêndio

Devido ao excesso de fuligem ua chi.tniné, manifestou se hontem, í tarde, umprincipio de iucendio na casinha n. 11,daaveuida. n. 10, da rua General Seve-nano, onde reside Autouio Mafaldo Pe-reira.

O fogo foi proniptamente abafado pelosmoradores, nSo tendo funecionado a esta-çSo de bombeiros de Hutuaytá, que com-pareceu ao local.

Tomou conhecimento do facto a policiada 18* circtunscripçSo.

Punhaladas

Houtem, ás 3 horas da tarde, ao passarpelo largo da Fabrica das Chitas, foi oportuguez José Baptista Gonçalves aggre-dido por um grupo de desordeiros que aliestacionava, recebendo nessa occasiloduas punhaladas na mio esquerda.

O ferido, depois de medicado num*pharmacia do local, foi queixar-se à poli-cia da 13? delegacia.

Aautoridade, a pedido do queixoso, for.neceu-lhe guia para ser recolhido ao lios-pitai da Misericórdia.

Gonçalves é operário e reside i estradada Tijuca u, 11.

Explosão e ferimento

Um indivíduo desconhecido, hontem, di3 horas da tarde, deu uma bomba de dyiu-mite ao menor de 14 annos Jeronymo Ne-ves da Silva, quando este brincava cmuma rua do morro do Pinto.

O menor ateou fogo á bomba, explodia-do esta e resultando ficar o ImprudenteJeronymo com a mao esquerda em mise-ro estado, completamente queimada.

O facto foi communicado i policia da 9"delegacia, que fes remover o ferido parao hospital da Santa Casa de Misericor-dia.

Jeronymo reside & rua JoSo Cardoso n.29, no morro do Pinto.

O heróe então mostra-lhe o peito rasga-do e à vista do sangue purpuro, a rosadesmaia, humilhada em sua vaidade.

«E' meu sangue l bràdou-lhe o homemsatisfeito,

E essa púrpura que vês eme regou o peito,Deu-m'a uma flor mais viva e mais varme-

lha: aldeai»

Este poema, talvez um pouco longo parao assumpto, tem muito verso elevado eformoso e muita imagem feliz e original.

Ha outras peças em que se vô que o seupantheismo e mais uma predilecçao do queuma crença firme;

«Ahi si podesse alguém jurar-me que euIria tomar parte na viagemDos espíritos... Não fecha-se o ceti...E' pois um sonho essa-sonhada imagem?Só será certa a cova, a escuridãoA neve, a chuva, os vermes a roer?...— Vae tn, soslnho, sol! Vao só, então,

Que eu não quero morrer.

O poeta, atando-se sempre a siraplici-dade e á naturalidade, vorsejando emgeral como quem conversa, tem imagensdestas:

«Tudo é negro p'ra mim como si eu fosse umcego:

O céo, a villa, o campo, n estrada, a rua, o ar,K a minha alma I 1!' tudo escuro como um

prego.aOu então :

«Abafo,Esmaga-me o ar, sem dé, como quem pisa

uva.«

Não nos 6 possível no curto espaço destanoticia dar uma idéa mais precisa da obradeste bello poeta que vem figurar hrilhan-temente na nova geração de poetas portu-guezes, ao lado do Eugênio de Castro,Alberto de Oliveira, Corroa do Oliveira etantos outros peregrinos talentos.

João de Barros è também um panthe-ista, porém menos sentimental, sobretudono terreno subjectivo. Mais que os en-cantos da natureza, impressionam-no assuas forças activas que tomam em suaphilosophia o logar do Deus mystico.Todos os seus versos são repassados deum corajoso optimismo natural, positivo,que se acha condensado nesta estropho:

«Só ha um mal: a Fome : e um bem : viver .Pois nisso que chamaram üai-ro humanoToda a bondade pôde florescera

Escandalizar-se-So os moralistas e dou-trinadores sentimentaes ouvindo um poe-ta dizer que «só ha um mal: a Fome.»Esta é talvez a opinião dos nossos patri-cios que morrem de inanição nos sertõesdo Norte do Brasil; mas como critério ge-ral ó absurdo, reduz o homem a umaanimalidade que exclue não só a dor mo-ral com todos os soffrimentos communsás creaturas dignificadas pela civilisação.

O poeta não 6, entretanto, propriamen-te um materialista, porque exalta a Bon-dade, o Altruísmo, a Clemência, o Per-dão, mas tudo sem idéa de religião:

• Falar em Alma é quasi que mentir,K pôr em nós a ImmortalidadeExcita a anciã da felicidadeRoubando forças para a perseguir.*

E' como 6e vê a apologia do esforço hu-mano sem nenhuma prcoecupação mys-tica.

A descripção da Bahia, vista pelosdois do alto da nave do Voador é umapagina de satyra de primeira ordem. Etodo o poema é de leitura attrahente edivertida, com um atticismo de expressloe uma agudeza de espirito que não temrival no Byssope nem nenhum outro poe-ma desse gênero e dessa época.

A. S.

^ «cidade dos bebedos.»

Os coreanos, quo passam pelos be-bedos por exceilencia do Extremo Oriente,tem na cidade de Wijíi, sobro o Yalú, suacapital da bobedeira.

Todas as noitos, às portas das casas,jazem estirados todos os habitantes, acosinhar as formidavois carraspanas.

Das i.fiOO casas que constituem a ei-dade, 1.300 são oecupadas por distilla-dores de aguardente. Ja é I

a -ata>-a

Correiodos Theafros

Mordido por um oio

Hontem, â tarde, Alfreeo José Gome*communicou á 9- delegacia que um seuirmlXo menor de 13 annos, de nome Joa-

quim, fora mordido na perna esquerda

por um cao atacado de hydrophobia.O menor, que reside í rua Conselheiro

Leonardo n. 7, foi meajicar-se no InstitutoPasteur,

«yaa-aaaaa. «aj

Pequeno oonflicto

Hontem, i noite, na rua Visconde deItamaraty, quando se realizava a tradi-cional festa do Espirito Santo na egreja doMaracanX, houve um pequeno conflictoentre vários soldados do batalhão de in-fanteria de marinha e uma praça do 3- ba-talhSo de policia.

Esta, em extremo excitado pelo álcoolquiz aggredir os adversários, armado desabre, n£o levando porém a effeito o in-tento devido a intervenção do 1* supplen-te Mattos que a prendeu, mandando-a es-coitada para a 13- delegacia.

Schos A ReclamosReàilzou-se anto-hontotn, no palco Uo Lyrlco,

o cs|icct;iculo dedicado a graciosa «divettea

aE em tudo isto è a melhor certezaContar comnosco e nao contar com Deus.

POSTA RESTANTETêm cartas na Posta Rttlanlt oi f asuiates

•ra.:a. —Arthur Ferreira Brapa, Antônio Carlos da

Silva Ptrsuibe Keneral!,d Aupuita Teixeira.AlbertoHenomuceno (maestro). Arthur LopesAreias de (Bíiié . Antônio da i'.uaha Barbosajdr... Antônio BorgesTeües e Augusto Siquel-ra Amazonas. .

B. Bento Barbosa de Oliveira fursentei.c. - Clirlstino Cruz (dn, Casemiro Aumisto

Martin» Vianna. d. rarolina Feitos*. CanosA. da Paula Coata Air) e Carlos Marttn» doValle dr i. fc ^ --

D - Homingos Oljmpro Braga Cavalcante(dr.!•-.

r. -Eugênio Rarroiodr.iF-- Fr*nc!«co Coelho Le.il. Família doflaado

general Jorge Dlníz Santugo o : • • *.-o dei*aula remetia

i. - Gaspar Lope» Briga.J— Joaquim Harro«o de Souza, José Pacheco

!>»nt'S ,dr.!, J F.Torres Vianna, J A. de SouzaFerreira dr.', Joio Rodrigues ria Cruz. Jnvmede Mir.ind* (or.-, Jona* Rartli.il>. José xamúsde Azevedo ed. Josepiiina l-aitden S-.cadura.

L. Lurz Jo** d? França e l.éo JuniusH. Melchiade» Mourão Mntto padre , M. B.

(?l e Maxlmnno Qutrtno Rodriamei d» Silva.N.-Nestor Pereira Nunene N Khaled.».-Piac!dode Castro ícoror.el),Ptaro CoaçaJ-

ves Moacyr dr).s - s. c. silva.T.— Torou ato Joio Aires. Teixeira d« La-

rerrta (Or.) Trajano Augusto de Oliveira Pinto(dr i e Toscano drKrfto.

V Vicente Toiado de Ouro Preto 'dr-VVi.-ente Berninlo do* Santos e Victor CabraldeTftv* dr 1

W. - v,>ac:»la«i li* Queiroz.T .- . r r.i AievMOi'1 .r.i rmn a UttSftn

M -Vií-iei Utosa. |ijtrwai.

: l.-Jo;o Neve» d» Azevedo j%

Isto é uma variante'litcraria da conhe-cida o irreverente phrase popular: fie-sena Virgem, e não corra..,

aOun Deu3? I Si acaso ainda acreditaeiN>'!le, nao vedes quanta covardiaHa no gesto que resa e se extasiaDeante de grandezas irreaes .'

Deus é uma creacão do medo, e essemedo é toda a nossa fraqueza e a nossainferioridade:

a A Vida asiim flcon fora da Vtd*.,8 o homem ao dizer qne en immortil,Perdeu a sua força de animalPor ganhar a vuao appelecida.a

Em conseqüência:

A vida transformou-se num segredoCada vez mais cerrado e mais profundo»»

Entretanto:

A vida é simples de comprehender:Libertos da mentira do Passado,Oihae tudo o que tinheu j» olhado—O Sol, o Amur, a noite e o prazer.a

Cremos ter dado nestas transcripçSesuma idéa sensível da philosophia do

poeta.

Em todas as CO paginas deste poemadoutrinário o autor insiste nestas idéas,fazendo a apologia do Amor como forçaregeneradora e vivificadora:

Amor da natureza on ds carne on da gloriaE" sempre o mesmo, é sempre a mesma cl*-

ra chamou.»

Amo com um amor que seja ume t luzD-i *ol atumiaado o muodo era teu redor,On mtindo de graça os amredoj nãsOu daude aos coraçíei ama graça nnalor.»

Beta poema è o aefundo de ama »érie t

Amelie tileterle.uma artista que confirmou pie-namente os elogios do quo viera precedida.Mlle. Ulcterle á. não ba duvida, uma actrlz devalor o as referencias eitlluisiasllcas que lhetèm sido feitas correspondem a Inteiro justiça.

A' gentil beneficiada não fartaram applausos,flores e sinceríssimas demonstrações de apreço.

Quanto í recita, agradou em toda a linha.llojc, effectua-se a festa da famosa mies

Loie Fuller, que, entre outras novidades, nosapresentará o maravllboso «radlum..

E' bom frisar que â esto o ultimo espectaculoda -troupe».

Lola Fuller dirigiu nos a seguinte carta:«Monsleur le dlrecteur—A Ia vollle de qultter

cettc vllle exqulse pourrnls je adresser auxjornuux, aux journallstes 1'expresslon de mesremerciments los plus sinceros par Ia bonneappr.ciatlon de» efforts que nous avons falt

.le rémercle aussl le public de Rio de Janeirode 1'accuell cliarmant qu'il m'a falt, de Ia pa-1tience qu il a montré en face des Immenses dlf-flcultós qu'a eu a gurmonter mon tmprésarlomr, U. da Rosa pour 1'installation qut m'étaltnécessalre.

Pour tout cela, laUsez-mol enoore vous ex-primer totite ma reconnalsance en esperam queblentot J-nural le bonhour do revlvre tcl leajoura heureux que j'y ai vécus.-iofe Fuller.

-at- O transformista Aldo, cuja estréa é ea-perada com certa an'dedade> sô pode apresen-tar se ao publico depois de amanhã.

A empreza accedeu gentilmente ao pe-dldo de Loie Fuller, que no Lyrlco realiza hojea sua festa, nüo permtttlndo, portanto, eire-ctuar-se o ensaio do rival de Pregou.

Mais vinte e quatro horas a Aldo satisfará acuriosidade dos cariocas.

-a>- O Apollo volta aos seus bons tempos.Montem, o elegante tbeatro apanhou duas for-mutáveis enchentes, esgotando-se a noite alotação

Os que não puderam apreciar ainda >Arelor-ma do diabo- devem munlr-se cedo, boje, doarespectivos bilhetes.

~a>- Rezerva nos para logo á noite mais umaBxseíleotè funcçào o rarque Fluminense

-*y Com o drama O mestr* d» forjas, fazembeneficio hoje, no Recreio, o actor i.eao e oponto Vianna,

-*y Acertaram oa autores do Cd e IA, modl-ficando a aua revista elntroduzlndo-ihe causasnovas.

O publico, ante-hontem, divertiu-se a valercom ns pilhérias de Tito Martins e Bandeira deGouvea, que rcfundlram todo o terceiro acto,commenlando deliciosamente ractos que estáovlvoa na memória da populaçio carioca e apre-sentando lypos que não poderiam escap»r acritica de uma revista que ¦* preza.

A novaapotheose, que substitua a da expoal-çSo do álcool, e oa o-itros acenados morece-ram francoa applausos

Os artistas tiraram todo 0 partido dos aeuapapeis, agradando multo os aela numero» damusica acerescentados, mire os quaea o caKi',,.:', e o maxixe aristocrático, daoaado porPe; a Delgado e Marzullo.

Cintra Polônio, restabelecida, reappareceunos «eua papeis antigos e creou dois outros.com e\ to. a Cidade do P, o e a Política. Claroé que a alstincta actrlz foi alvo de caloroaoaappinueoa á sua volta ao trabalho.

Agora é que o Cd i lá nao deixará mala ocartaz.

-4- A companhia franceza, que vem para oS. José. eatrearà com a Hlnteht ou com i'ou-berge de Tohu BahU-

A aaalgnatura abre se boje.-?Partiu honlem paras. Pau!o,afim de tra-

tar de negocio» theatrae», especialmente dodthut de mlM í.oia Fulíer e mil», nreteri», oemprezarto Luiz Dueet.

-«a- A companhia portuguezi em que C«:u-ram Angeta Pinto e Maria Falcáo, • qua vemtrabalhar no S. José embarca em I.'sboa, nodia 1S de Junho próximo, no paquete Oraria-A estréa. corro temos d:to. reir.za-ae com ape;ade Pierre WoitT. Segredo de Pohehinelt»-calo êxito tem»üo aaslgaalado pela Imprenaa'Nesta peça u™ doi rraís difSce!» papeta -•-.»confiado a Mana Faicio. que ae tem affirmadoactrizde grande merecimento, »1cançando «ue-crisivoa trrurnpho* no patcode D. AmeSa, aolado de Raias e Brazio.

Para estréa da actrlz Anseia '>-,'.;, fo'. eaco.Ihida a comedi» em 1 acto». JVrííy fljur-, ir»

Ferimento grave—Facada

No interior da casa n. 45 da rua Viscoo.-de do Rio Branco, onde sao cstabelccidoicom botequim os srs. Silva & Corrêa, deu-se hontem, ás 10 horas da noite, uma de-sintelligencia entre freguezes, o que re-clamou a ititervençüo do dono da casa,que, por prudência, deliberou pôr f6ra,ua rua, Thadeu de Almeida e Souza, queestava um tanto alcoolisado.

Quando Thadeu era conduzido á porta,um indivíduo, que asseguram ser o portu-guez Antônio Luiz dos Reis, sacou de umafaca e feriu aquelle na região renal es-qnerda.

Na oceasilo passavam pelo local o cabodo !• regimento de cavallaria do Exerci-to, Norival Marciano Duarte e dois com-pinheiros de regimento, que foram teste-munlias de vista do crime.

Pretcudia o cabo Norival entrar uo bo-tequim, quando o proprietário fechou aaportas do estabelecimento.

Dizendo aos companheiros que nSoaban-donassem as portas, o cabo Norival con-duziu o ferido 4 5* delegacia urbana, onderelatou o facto a que nos estamos refe-rindo,

Foram entSo ao local um Inspector«novato» da 5- que bem mostra ser a ne-gaçao da autoridade policial, e praças,que prenderam o aceusado Antônio f,uixdos Reis.

O escrevente Mario de Souza tomoavários depoimentos, entre os quaes o davictima e o do aceusado, que nega a au-

| toria do crime que lhe é imputado.Thadeu de Souza, o ferido, é portuguez,

de 22 annos, solteiro, cosinheiro. Foi en-viado í Santa Casa.

Seu aggressor 6 carregador.

Tentativa de suicídio

Desgoslosa da vida, a meretriz Mari»Jacintha de Souza, de côr preta, com 21antios, residente á rua L,uiz de Uamíean, 74, deliberou hontem pôr termo a suaexistência.

Seriam 10 1t2 lioras da noite, quando atresloucada mulher, utilizando-se de umagarrafa com kerozene, despejou o liquidenas vestes, atcando-lhc fogo.

O clTeito nao se fez esperar : Maria, cn-volvida nas chammas, ficou muito qnei-mada cm diflerentes partes do corpo, sen-do considerado gravíssimo o seu estado.

Visinhos da suicida prestaram-lhe soe-corros, abafando as labaredas.

Comniunicado o facto á policia da 5'clrcumscripçlo urbana, foi a infeliz Ja-cintba de Souza, removida para o hospitalda Misericórdia, em carro da AssistênciaPolicial.

Nota falsa

Foi ante-hontem apresentado ao inspíeto»de serviço na 12*delegacia e ali ficou detid»,para sobre o cisa resulver o respectivo dele-gado, o lüdiviiluo de numeJoâ.i Ismael Oo-mes. morador á rua Visconde de Sapucib/n. 3B, que pretendeu pausar no escriptorioda companhia de Villa Izabel, no Bouievardde S. Christovao, ama nota (alsa de !»W0tde n. r*H>, série G-.

Chegado o delegado, esta antorldsde aa*v. ¦ i a nota em qaeslâo para o 3' dalsfadaianiiliar, a quem fet também apresentar Ia»mael domes.

Aggressio e pranchadasPassava ante-hontem pelo largo da f-

Fslra Joio da Silva Martins, residente á ru»bdbjdonlao. 11. quando foi a^gredldo poiuui soldado do Exercito, que lhe deu dlv«C«sas pranchidas, oceasionando ter um fert-mento na cabeça e diversas contusfiea pelací*rP°- .. , >

O aggredtdo deu queixa ao delegado teII- circum5cnp<;io, qne mandos abrir la-querito, e o offensor se evadin.

Manoel Pinheiro ChagasPara a subscrlpçto aberta ne etcricUirta

desta folha com o fica d» aer levantada, etaLisbon, um taonamento q»e perpeta» a *•»"lavrada memória do grande homem de l*ba%

que foi Pinheiro Chagai, receaearioi hir.ua»de p»»«oa qae ae asiígna i. V., » qa*aü» <lt5»vjoa

*rae o autor chamon P*\*vru tis. B Oa,o-izt«M»*s<mruo oarrid».

Nova escola ldeaiiata.

Em Berlim, uma nova escola Utar*ria, cujo orgam é a rrvtata Htrmat. Uotei ,«teata o» »r». Rodolph Hneh » PrttfLtenhard, pretenie combater por todaa ufôrmas a literatura do araper-comem • ••»bretodo da auper-malher, o tieailmbrcraede Tolstol • Ibawt, e lançar aa ba*» d*ma novo idealtssaO em trns rarlva o abo«humora» a -boa aande» qu* aaimia tíibm ds Lvmu¦. • ü*:-a«.

.... .......,,....,...,

Page 3: ASSIGNATURAS LISBOA SEI JORNAES GUEM ISiilllÂmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1904_01082.pdf · do no Brasil. Amigos e parasitas go-verrio, pára lhe pouparem o que elles pro-

*** .. j,». « ;. , * -. sr ., . . - ¦¦,*..

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A6ÜA DE JUVENTAA Leopoldo Amaral.

(CoiiÍMtiajão)Olha, Eduardo. Aquolla não 6 Eu-

genia?ali naquella janolla... Eduardo,mais calmo com a alegria da mulher,graduou o binóculo o levou-o aos olhosrelanceando todo o fundo da terra, airnmènsa cratera concava.

Nao, não ó Eugenia. Pareço aquellasenhora quo toca.

D. Ursulina. Da cá... Tomou o bi-noculo e confirmou: E' sim. Gente miu-ia movia-so no largo, apparecia ás ja-nellas; bandos de pombos cortavam osaros oom cima, fechando todas as dis-tancias, o azulado, rulilo céu não tinhai mais leve nodoa de nuvem. Longe eramoutoiros o campos, uma ondulação cam-bianto começando no vorde, passando aovioleto até- o azul fundo dos relevos dasserras; para outro Indo, perdidas na dis-tancia, montanhas esboçavam-so em tons6uaves, pareciam accumulos de nuvensao céu raso do horizonte o campos, var*zeas chatas, desertas, som sombras d'arvores, som ura colmado, riscadas peloscaminhos. O guia chamou-os para ooutro lado mas Elsa, ombebida, não sefartava de olhar. Onde nascem as águas,Eduardr.? * '

Não sei. Parece que ó na serra doCnldas. O guia mostrou além a maBsasoberba da serrania.

A serra è ali, Dizem qtte tem ouro.Ouro!Sim senhor. O sol aquella hora, era

o ouro da serra, forrava-a toda, cobria-a»tó a espalda*, o descia a planície rica.

Olha, Elsa: o estabelecimento dosMacacos, ali ondo o sol bate. Vês. A luz,dando em cheio na galeria cnvidraç.ada,fazia um rastro de fogo o mais longe outrachapa brilhante lampojava—era a casca-tinha, listas vendo?

—Estou. 13 agente como fica pequenina,íbhervoti risonlia. Si viéssemos mais cedopotliamos tor visto a partida do trem.Vaü.os para o outro lado. Tocaram osanimara.

A vista alargou-se por uma terra fartade cultura e floresta, com uma casa dofazenda muito branca, entro os terreiros,a destacar-se do fundo sombrio do arvo-redo. Os cafezaes corriam alinhados,como grandes esponjas escuras; aqui, aliesguios coqueiros subiam com as palmasisfiapadas ora franjas, tremulando aovnnto e os olhos dilatavam-se como soiroassom ao longo da extensa terra forte,quo, sob a fecundação do sol, produziaem silencio, florindo, fruetifleando para ohomem.

O gui» estendeu o braço mostrando umbrilho (1'ajjua», além—o rio. Risa só viaa verdura luxuriante, a grande, a estu-penda geração vegetal quo tudo avassala-va o encobria e daquelles algares, da*judies fundos e alcantilaclos abysmos,dn todo o circuito que se perdia om pre*íipicios subia uma voe surda e peronne,um arquejo ininterrupto como so a terra,no esforço ingoate de gerar, de conceber,comes e para os altos céus com a mesmador alanceada com que aa mães humanasdão o sen frueto i vida.

Vamos. O guia partiu. 13 «gora : para»nde vi-mos?

Vosmecô não quer ver a fonto?IS' muito longe ?Nio, senhor. I? um instantinho. Elsa

recciara as cobras. Não tenha medo.Agora não è tempo. Tocaram.

Não havia caminho — foram por umsaposal farfalhanto: a herva alta chega-vit uo peito dos animaes, abrindo-se emsulcos, como as águas que uma quiihacorta. Chegaram a beira dum doclivo, o oguia, saltando da bestinlia mansa, pren-acu-a a uma arvoro, dizendo: Agora 6melhor voaniecci apeareni, o caminhonão .Ia pura os animaos. Eduardo, ngll,poz-se logo a pé, o, estendendo os braços,tomou Elsa o dopol-a om torra carinho-rjamanto. Nunca, ao contado daquellejorpo juvenil, elle sentira a emoção vio-lenta o de goso que experimentou naquollotnomonto.

O guia prendeu os animaes e, tomandon frente, li foi rompendo o matto, afás-tando ramos, e chegaram is primeirasarvores dum pequenino bosque, cheio doporfume o luis - era como o vesübulo dafloresta, que so estendia opulenta, domi-nundo todo um flanco da montanha.

Caminhavam — o terreno tornava-semacio, como si o forrr.:,sc um mollo ta-poto, alttr. era mais branda— aos lados,om entrelaçados recantos, havia como umresto de sombra noclurna, cstrcllada doninibos de sol.

Vozes mysloriosas sabiam dos meandrosquiotòs. Ãqul oram passarinhos lépidossaltando nos ramos, apanhando nchegas,ou mariscando na torra; abelhas doura-das, que orravàm ; grandes bezouros ne-gron, (pio passavam dosfuzio com umzumbido roufenho.

Os arbustos tinham fraquezas langtii-das, incfiuando-sc, offerecondo mimosa-mente as suas flores choias de mel; asárvores esprepiçavani-se om raovimen-tos mollee, o o sol, descendo pelos ouças-sillios da folhagem, estendia uo» cami-nli"» mu crivo luminoso o, nau faixasoblitpias quo passavam, envolvendo o»ti-.im-.ih, fervilhava uma viva poeira doouro.

O guia desceu uma rampa resvaladia e,de baixo, como homem habituado a vidaaljiestre, pura o qual a montanha não ti-nba sorprozas, ofioroceu a mão Aos excur-tionistas, aniinan lo-os. Era um pulo.álsn rocelava, o, sorrindo, ia, pé anlo pé,

firocnrando nsanfrsctuo.sidades, um ta-

ti.In; mas Eduardo, agurraiido-so a umtronco, deu-lho a mão e a foi descendo ; oguia esperava-a embaixo, o olla, assimami-arada, precipitou-se, num pnssinhotigetro, com gritinhos do susto. Eduardoatirou-se num salto o nchou-se juntodelia, risònho.

JA a vor. ealnia das nguas murmuravano Biler.cio. Tudo estava fechado pelashervus, e elles tiveram .io romper o mattoparu nhegnr a uma espeeic de gruta som-íiria, onde a água tinia em límpidos filo-tes, reiiiniisan.io-kO num transparoute, pe-quenino lago. Vários repôs, ruticuliindo obü o, lavavam as aguaa rm voltas paraai m — "im jorro casquinava despeniian*dõ-oi! em cascata, outros fios insinua-vnm-sesob as hervas, o corriam sussur-raudo, o as arvores, pendidas, com as ru-inagens derroadas, miravam -te nagua-Elsa, tle pedra em pedra, escolhendo asmais sOCCas, grandes lages orladas- delimo, avançava para os nenuphares aber-tos no seio tia cripta vorde. Equilibran-do-se, procurando o amparo dos cipós,sorri i \en.lo-se toda reflectida no espelholiquido.

Qua bellc?.al Eduardo... O cheiroacre das resinas, o aimiscar capitólio daselva, circulava como mu ambiente. Tudoera sombrio, as mesmas fullias, qne sereproduziam n'agua, eram de um verdenr^iro, cimo si a sombra as houvesse Us-nado; só os fotos o as tremulas, delicadasavencas conservavam o claro vorde ale-61"'" •

Libellulas pairavam acima d'agua, mi-rando-M com faceirice e levemente, ligei-ramente, molhavam as pontas das azas,logo fugindo. Cigarras chiavam em voltapor entre as folhas.

A poucos passos da fonte, em contrastecom a.iucllo segregado e obscuro retiro,uma clareira abria-se ao 60l, recebendotoda a lur. no seu tapete de gramma. AHera o centro da vida — pássaros galreia-vam, zumbiam insoctos, voavam moscasazties —aranhasnegras, incrustadas d'ou-ro, marinhavam nos galhos, subiam,desciam paios üos ou no centro da. í-ü,balançavam-se ao sol.

Elsa, oom pena de deixar a fonte, cor-vou-se, as mãos «a «vocha, tomou uma«naneneta d'ajroa a sorvea com deliria.Um raio de sol Inceodlava-lhe oe cabellosfinos da nuca, e o sen perfume deli*eado, como a Irradlaçio do sea corpo,vencia o cheiro agreste das silvas.

«Eduardo contemplava, extasiado numenlevo, como si o poderosa effluvio da-«juellt natureza a^rw-te o toste penetrai'

CORREIO DA WAWHA-Segunda-feíra, 30 de Mato de 1904 8do, infiltrando-se-lha nas veias, como umamavio, oxcitando-o, compellindo-o aoamor. Os olhos-amortecidos ficaram afo-gneados, aa narinas afiavam o ura vivocalor de renascimento, uma aurora quese acendia, animava-o. O guia, farto da-quollas maravilhas tantas vezes vistas,descera uma rampa e, cantando, fora-se àprocura do parasitas. A sua voa perdia-seno fundo da terra. Elsa ergueu-se, corada,respirando forte, com o collo cheio, evoltando-so, achou-so em frente de Edu-ardo, quo sorria.

Como estas linda, meu amor t Ellaquiz passar, elle abriu os braços, deten-do*n.

Espera, Eduardo.Js"uo. Ella corou, sentindo o homem.

Não. E f;:aram immoveis. Do repente,num movimento repentino, "Eduardo to-mou-lhe n cabeça a mãos ambas e boijou-ana bocea soffregamente. Ella não reagiu,e os dois ficaram como esquecidos nnqucl-lo beijo, transuiiltindo-so as almas.

Súbito, num sobresalto, repellindo-adesatinadamento, fitou-a, cravou-lhe osolhos no rosto, e grilou lhe o seu nomenum delírio, como para nhamal-a aoamor: ElsaI Ella encarou-o tremula, e,ambos mudos, olhando-se, ficaram uramoraonto como potriílcados. Eílo deixou-a,partiu a correr, chamando o guia aos bra-dos. O homem respondeu do fundo dagruta — estava enganchado numa arvoroarrancando parasitas. Deixoti-so escorre-gar e, em terra, precipitou-se, subindo arecosta agarrado ás raízes. Appareceu es-baforido, alagado em suore, vendo Editar-do debruçado sobro o abysmo, perguntou,assustado:

Aconteceu alguma coisa, patrão ?Não, nada. Eu queria quo fosses lá

embaixo buscar qualquer coisa para ai-morçarmos aqui. E's capar. ?

Uai 1 vosmecô querendo.Então, olha... vaol Abriu a bolça,tirou uma nota o deu-lh'a."—

Qn'ó quo vosmecô quer?Qualquer coisa, o quo encontrares —poixo, lombo, fiambre, pão e vinho. O queencontrares.

Vosmecô fica aqui mesmo rAqui mesmo.Eu vou num pulo. E' so o tempo de

chegar os animaes para a sombra.Sim. Eduardo tremia, falava aos ar-

ranços, como si lhe faltasse o ar. O cai-pira partiu a correr o perdeu-se no matto.Elsa, que deixara a fonto o, na clareira,resplandecia numa aurcola do sol, olhava,som comprehender, aqitollo capricho domarido, o quando o caipira enveredou pe-los maltos, ligeiro como um animal acua-do, encarou Eduardo; com uma interro-cação nos olhos claros. Ello travou-lhedas mãos frias o, ujoelhando-so, ficou acontemplal-a, a adoral-a, onlovado. A vozdo caipira perdia-se ao longe, o Eduardo,nervoso, febricitante, disse á mulher umsegredo suave mio a fez corar.

Quo Idúa, Eduardo. Elle perseguia-a,sem deixar-lho a mão. Isto é um logarprocurado. Qua.tolicot

0'io imporia I 63 minha, exclamou,o agarrou-a, cingiu-a,beijando-a, inurtnu-i ando-lhe aos ouvidos, por entre beijosallucinados, uma palavra, o -seu nomo:Elsal Elsal

Ella cedia, oppondo uma resistênciaraolle, sempre assustada com os rumoresconfusos da natureza, a andar com osolhos medrosos dum para outro lado.Que importava 1 Era a vida que exigia oseu tributo de amor. Tudo era silencio emtorno, uma quiotação enervada e langui-da. Elsa l

Não l Eduardo, disso om segredo, tre-mula, vencida. Olha... escuta...

São os passarinhos. Não lia nin-guom, Elsa adorada I As boceas séllarara-.se com um beijo'.

O sol, mais alto. estendia, na alfombrada clareira, um lençol de ouro fino...nunca loito algum nupcial levo tão pro-cioso brocedo.

As águas nllgelravam-se abrandando asvozes era murmúrio; em torno,no bosquedenso, tudo se concentrara cm religiososilencio para que soasse isolado, solitário,dominador, victorioso, o hymiio suave dotriumpho amoroso, todo em sons do bei*jos. E a.j folhas, uma a uma, cahindo do-comento, orara como a saudação festivalda natureza Aquella vicioria humana.

Quando o caipira reappareceu com asprovisões num cabau, Elsa, estendida nageamma, a cabeça no collo de Eduardo,dormia tranquillamento, com o sou sor-riso no rosto lindo, que era como o rofloxodo sorriso com quo a contemplava o es-poso.

Apesar do frio intenso quo, desdo o cre-pnsculo, despovoara a villa, concentrandotoda a vida nos lares, o doutor appareceut't noite, muito agazalhado e, logo i entra-.Ia, a ura homem que esfregava desospe-radamonte as mãos falando cm geada,com desanimo, pcrguutou por Eduardo.O homem não sabia, saíiira .Io quarto na-.pielle momento para agitar-se; estavatransido, linha os pes gelados, nem ossentia. Irra I

Eslá frio, helin ? Que tal o começodo Inverno t

Nem na Rússia I e, baixando a vozem confidencia: O' doutor, um cognaquesi-nho lari malT

Não, sendo pouco. O homem agra-lieeeu o abalou A» largas peruadas, en-colhido na golla do casacão. Na sala nãoestava ninguém— as lâmpadas amorteci-das davam tuna luz triste. No corredor,o carrinho do padre, com o entrovadi-nho ao lado a ouvir as historias santas,era só.

O doutor passou pelos Infelizes, sau-dou-os, falando-lhos também do frio, daideada que o céu límpido annunciava ofoi-se ter cora o Fonseca, qne o mandarachamar a podido do Eduardo, «quo partiana manhã seguinte».

O Fonseca là estava nu escriptorio re-vondo aaacripta. A sala da jantar ininien-sa, com todo o fundo apagado, era Itigu-l.re. Em duas mesas apenas alvejavamtoalhas.

Boa noite. Então, quo iia ? O l''on*s.'ca escorregou do banco e informou:

Quo o sr. Eduardo pagara a conta.Já estava com a bagagem na estação.

Assim do repento lE' verdade: de repento. Chegaram do

"asseio ás duas horas, nem almoçaram eUigo o creado mo veiu pedir a conta atéloja o correu á lavaduira e, ta cinco, lãforam as malas a despacho.

E foi cila quo me mandou chamar ?Foi.Bem... Manda li dizer que oatou

aqui. E, preoecupado, o medico poz-se apasseiar cabtsbaixo, em siiuncio, no es-Ireitoescriptorio atravancado de caixas.Instantes depois Eduardo apparecia riso-ttho; o medico sahiu a recebei-o e forampara uma «Ias mesas, pediram cerveja.

E' então verdade que parte amanhã?E* verdade... amanhã. E fitavam-se

sorrindo.Mas... qnc resolução foi essa?

Eduardo ou.-..ilieu os hombros. O mediconão se atrevia a lançar a pergunta e am-lios, embaraçados, guardaram um silen-cio voxado. l'or flui Eduardo assegurou:

ET verdade, doutor... Eu ji estavaresolvido a acabar com wto... não eravida. O medico, niuito interessado, deuum puxão à cadeira, chegou-se mais e,com os catoveltoa na uesa, perguntou vi-vãmente:

Então 1 houve alguma coisa ? Elleacenou com a cabeça* O medico exultou:Oraair.d» bem I K...

Não sei, doutor. De novo o embaraçotclheu-os. O medico nio se conteve:

O caso era dos mais bWlos. Nio tira-ra eguii na clinica.... B enUo T

Foi * tutiireu, doutor. Da repente,eo* anais dea^a-obtiraco ejrpllcon: Esta-vamos jnato A fonte, a olhar a água...calou-ae de novo. O medico tinha os olhoscravados atentamente coseu rosto, elleta\rrj»rilav8, com nma faca.

fl ffiLlTABlSMO NA EüBOPA IE a superstição dai grandes armadas

O Joven e íllustre sociólogo italiano dai-lhorme Ferrero publicou, recentemente noSecolo, de Milão, orgto da demooracia Ha-liana, o seguinte artigo em qne combate o-systemas administrativos dos ministériosdo marinha nas principaes nações da Eu-ropa, especialmente da Rússia e da Itália, edemonstra as origens da interessem cam<pnha sustentada paios proprietários da ei-taleiros e grandes indnstriaes afim de iliu-d ir o povo sobre a fantástica urgência e ne-cosstdade da creação de esquadras gigan-tescas._. De desastres em desastres. — Pedaço apedaço, a armada russa é demolida pelosjaponezes. E o mundo olha estupefacto,quasi sem poder acreditamos seus olhos tEsta é que 6 armada do formidável im-perio? Outros ha para os quaes o eventonão chega inesperado. Acham-se empe-nhadas uma esquadra construída para aguerra o uma esquadra construída paraos almirantes e os fornecedores : esta sópoderia vencer quando fosse de muito su-periorem numoro.

Em toda Europa, o interesse das indus-ti ias mecânicas e o da alta burocraciafoi um dos grandes motivos do universale tresloucádo augmento das despezas na-vacs, o nesse motivo procurou-se parajiistifical-o o infinitos protestos.

Oma corja de follicularios profundiuem livros o jornaes um dilúvio de despro-positos históricos o econômicos para di-vulgar entro as massas as mais extrava-"antes theorias sobro o dom'nio no mar ;foram incommodar atéa sombra do Duilioo do Lutado Catorlo; fez-se do «Tri-dento de Neptuno» uma especio do mytho,cxaggorando além do todos os limites darazão a importância do mar nos grandesconf lictos históricos, quando toda a • his-tmia ostá ali a demonstrar que, com oxce-pção do poucos casos ospeciaes, todas assupremas contendas entre os povos foramresolvidas sobro a terra o não sobre aágua.

Mas nos períodos do longa puz as maiscuriosas theorias sobro ;i guerra en.ion-tram credito facilmento ; o para defendertaes doutrinas os inlorosshdôs estavamem numero excessivo. Qiiántás pariellasnão fizeram ferver, nestes últimos annos,essas' theorias 'l Fabricas do canhões oinachinas ; forjas do ferro e aço ; ostuioi-ros ; todas as offlcinas do mundo traba-lliaram para inonopoUsar um hypothoücodomínio do mar. E os funecionarios damarinha faziam,cntreinentos,rápidas car-rciras.

Por toda a parlo, portanto, as frotasdosmedidas quo se fabricaram, servirammuito mais para aqueiles que as construi-ram, do que aos escopos pelos quaes sedizia querel-as construir. Mas ora duasnações a preponderância dti.su» itilorosuosindustriaes a burocráticos foi maior doque om todas as oulrwi o conseguiu sa-criticar a si própria todas as demais con-sideraçíVis. Uma ó a límsia.e a outra é aItália.

A Russia, sempre tove, como a Itália,ministros da marinha habillissiraqs naartò de ..conciliar os interesses da indus-tria com os da marinha», para usar aphrase elegante o oxultoria empregadanuma sua recente o.famosa sentença peloTribunal do Itoma num procosso om quose fallou muito da armada (1). O infeliz ai-mirante quo morreu ha poucos diasnoMar-Amarollo, (2) um pobre ingênuo quonão sabia «conciliar» o quo pensava tãosómento nos intoresses da marinha, deha muito dava conselhos sobro o modode construir a esquadra : conselhos bons,talvez, mas quo se não ..conciliavam., domais com os interesses dos co.istructo-ros ; do ondo, sempre para o lim do «con-ciliar» os dois interesses, o incommodoalmirante foi enviado vogetar em Krons-tadt;

Quando soou a hora do perigo, tamboraos almirantes quo tinham subido «conci-liar» pensaram nelle. E o bravo soldadocorreu para a frota, procurou fazer tudoquanto podo, com o-i meios quo lho oramfornecidos. Mas os desinteresses tinhamsido demasiado bem «conciliados»: quemganlion os milhõe» com os navios, conti-nua a gosal-os na terra .e o almirantemergulhou com a sua nau entro os gran-des abysmo* do mar, a dormir o eternosomno...

Muito?» admiram quo o espirito snli-militar, a autipathiapela guerra o os seusriscos se propague tão rapidamente naEuropa ; e consideram cs -a propagandaura perigo o um signal .10 ¦!.'cadência,dil-o-i o futuro.

No momento actual essa autipalhia ósimplesmente urna nei-essarla re,cç.ão dobom senso. Como (iodariam sor favoráveisas multidões a uma política iiiilitar{srá,quando a pariu mui» importante dessapolítica, a preparação das armas, estáabandonada pelas classes dirigentes cominacreditável cynismo i mercC dos egois-inoso .tos appetitrs partieulr..res ?

A moléstia, si em certos Estados, comoa Hussia e a Itália, é mats grave, difuu-tle-Ho e uggrava-se por toda a parte ; ocffmbatol-a é uma da* çmprozas mais ur-duas, mais perigoaas, por quanto maisjustas e. louváveis.

Qiuuto seja, nestas matérias profundoe horrível o cynismo das clnsses tiomrfian-tes, demonstraram-n'o as recentes discus-s3os parlamentares acerca dn inquéritosobro a administração da martuha.

Creio que nio seji orecisn ser mui» do

3uoum homem do bom .->en-.o que susirva

a cabeçu, não ,->ó pára sustentar o chapéumas lambem para raciocinar, e não sejapreciso ser um anarchista, um socialista,ura sem pátria para pensar, sobre os da-dos fornecidos por algum particular, quea nossa enquadra cahiu numa desordemassombrosa.

Por outro lado não será sua culpa, maso fado não deixa de ser ujuiios verdadeiroe Importante por isso. A nossa esquadraainda não" praticou nenhum grande feito,não ha portanto nenhuma grande nisto-

porque .. grandeza e immlnsncia do po-rigo conservou intactas as grandes ener-gias moraes do poro, vigilante e acordadaaquella consciência dn proporção entra osmeios e os fina, sem o que os esforçosdas nações como os dos indivíduos niodão resultado nenhum.

Na Europa, ao contrario, eom maioron menor rapidez, esta. consciência per-de-se em todas aa nações, Inclinadas ex-cessivamente a abusar da sua prosperi-dade; e infelizmente oma das nações emque esta consciência está quasi inteira-mente perdida, 6 a Itália.

Mais grave ainda, como symptoma doque as revelações sobra a marinha, é amaneira pela qual as revelações foramrecebidas e o escândalo que se seguiu.

Quantas provas tivemos da terrível pre-potência eom a qual os interesses parti-culares opprimem .em toda a parte os in-teresses públicos, desde a elegante theoriade «conciliações» formulada pelo Tribu-nal de Roma até as discussões no Parla-mento e na attitude do ministério perantea proposta do inquérito l Tanto maisserá necessário um grande esforço parareconduzir neste ehaot de mentiras, deabusos, dé fraudes, o sentimento da reali-dade, da honestidade o da verdade.

Guilherme Ferrero- - ¦¦ ¦ -¦ ¦ m aafr m ¦ -

SCIEHCIA POPULARAs virtudes das pedras preciosas. Opi*

nião errônea acerca da lagartixa esua domestioaçâo. ...

ria e não tem direito, portanto, iqucliaconfiança incond.cional, ds que gozamsempre as Instituições que fizeram us suasgrandes provas.

Ora, 'embrao a discussão na Câmara eno Senado? Nunca assisti a uma farcamais ignóbil. Nem que tives»o ganho dezTrafalgar e dez Aboukir, não so tece-riam tantos elogios 4 marinha.

Todos protestavam ter a maior, a maisfirmo e secura confiança na armada, emqnem a administra o a cúmmanda : esta-vam ledos de aeeor.lo que o inqncito senão fazia -contra-', mas ....ara., a mari-nha.

O povo tem, pois, toda a razão quando.considera todas as doutrinasjphraseseea-forços dos nossos militaristas como on-gotlr» para cavar-lhe o dinheiro.

Si a Itália tivesse um partido militaris-ta serio, este seria o Inplacavel persegui-dor e .le:>truidor d'e»se interesse parti-cular; porque a guerra, p»lo menos ateagora, >e faz com as armas e não com asballelas dos confereotUtas, cora os arti-ges dos jornaes. Mas deste qncem mexernos negócios da marinha id 'stiverem cui-dando os socialistas, acarretando lodososriscos e perigos, em entanto os almiran-tes estiverem tratando do «conciliar»aquelies taes interesses, o povo terá todaa razão para considerar a armada comoumasr.lenne mystificaçâo.

Ultimo nas iionras, primeiro no sacri-ficio : tal foi a sorte do almirante russoque, segundo dizem todos os competentes,era um homem sírio. Bastaria este factopara mostrar a que ponto de confusão ede degeneração chegou a organisaçào mi-lttar dos grandes Estados burocráticos daEuropa, pervertidos pela excessiva segu-rança e potência.

O Japão coaseguin construir uma es-quadra para a guerra, reprimindo todasss cobiças dos üUere»ães particulares,

(I) O processo do ei-ministre da mari-r.r-.i Italiana, almirante Iku.j coatra o

As virtudes curativas ou sobrenaturaosattribuidas ás pedras preciosas, que da-tam da mais remota antigüidade, persis-tom, atravez dos séculos, a despeito dosua evidente o mais que provada faistda-do, até nossos dias. E' que não ha nadamais difficil de extirpar do que uma ar-raigada superstição.

E para não retroceder tão a)to, encon-tramos, ainda hoje em dia, pessoas quoso recusam a trazer opalas, tidas comoportadoras de desgraça ; italianos que seservem do coral para desviar o mau olha-do; mães quo põom ao pescoço das croan-ças collnrea de nmbar, pura garantil-asdas moléstias dos olhos.

lim tratados antigos sobra o ássurâpto,deparam so, minuciosamente enumeradasas propriedados, o doscripto o modo doutilização de cadu geraraa, o as própriasMuzus--t'rancezas ou latinas, prestaramsou concurso á celebração de suas virtu-des. ;

Polo que diz respaito ao amb.ar, refereriinio, segundo Callistrato, que, trazidoú garganta, cura as febres o as doençascm geral; mesclado com mel'attico, osturvamontos da vista ; em forma do pò,só ou diluído n'agua, as affecções esto-uuca.es; triturado com mel ò oloo rosa-do, os males do ouvido.

Dezcseis séculos mais tarde, em llil.,ainda onsina Anselmo Roocio, medico rioimperador Rodolpho II, no sou PerfeitoJoalkeiio,ãiia um pedaço do âmbar, presoao pescoço, cura, como quo por encanto,as lagrimi.s, as ôphtálmias, servindo tam-bem para as moléstias do coração, do co-cobro, para a cpüepsia, cathrros, dores dedentes, para as mulheres pejadas, para osealculos, o esloraagOi a posto o contra...os" feitiços.

A esmeralda, do quo tratou o bispo doReúnes—Marobus, naj sua celebra obraDe Òcmrhit (10<K>), ó dotada das virtudesquo, à Renascença, o poeta da Pleiade—Remy Bolloíiu, descreve : .

On dit que colui qui Ia porteA toujoun une grilce accorte, ,Propre et facond on son parlor :Qu'il pcut, sana ronds et sans figures,Re.iiro les choses futurosEt cellos qu'on vcut lo plus celer.

Ilref ello ost si chaste ot si sainte-Que, sitòt qu'ello ost atloínlo

I'.i quclquo amottrcuseaction,Kl!e se frotssó, ello se brisé,Vergongneuso do se voir-priseDo qiicli|tio sale affoction...Robert da Ilerguen, em 1669, aceroscen-

ta-lho as propriedados da descobrir oadultério (I) o tornar as peasoas discretase agra.iavois.

A amethista. Alberto o Grande (séculoKlll) diz (pte"». acttia na embriaguez, con-serva as pessoas despertas'e reprimo asmis paixões» o ainda o raavioso RemyRflteati revela-nos quo essa podra mati-zada das cores amadas do 1-tuccbo

ea garda son porteurDo jamais s'onivrer do sa douco li.jiiour,Attirant les vapeurs, qui, d'haleines fu-

meuses,Voht ttoulilaiit le con cau de passions

vineuses.Do diiiiiautu, ü!z Kinio, quo «tom tão

grande antipatlua pelo iman quo, postojiinclo, nao lho permitte attrahir o ferro...Neutraliza.ps venenos, dissipa as portur-baçòei de espirito, espanca os vãos ter*rores ; o quo lho valeu o nome do «nan-cliita (sem pesadello) » o quo è rutllicadopor Marobus.

Boocio do Boot, se m ombargo da suaapologia do âmbar, espirito sceptico oforte, intilula ilo ..puerilidades o contosda -arocha» osk.-s preconceitos o insurge-se contra a propriedado altribuida aodiamante para com o ferro. Ao mesmolompo informa-nos ser então correntequo .i o diamante posto á cabeça deuma mulher sem sua sciencia, si r- liei aomarido, mesmo dormindo, ella o beija ; sié adultera, ella so esquiva» o era «rei .ta-do contra os venenos, a peste, os feitiços,o» encantamentos, aa insatiias, os receiosvãos, os terrores no somno, as persegui-ções dos demônios e dos prestígios.. .acal-ma a ira, mantém o fomenta o amor on-tre casados, por via do quOé intitulado—pedra preciosa da reconciliação.»

Não duvidamos... cspeclDlmentequan-do os maridos Icrnbri n-so de rnitnosearas esposas com um dessesr.valiosos bri-ihantes cujas [ire-.ligiosas rofulgonçiasdeslazem,instanianeaiiieiu;,oiriiuiiuo ros-quiciu de arrufos.

IMPRESSÕES

Ha não poucos insfet^s e reptis que,devido á ignorância o á falta do observa-ção, coiisideram-ho venenosos, quando nareal: lado, são inofftnsivos.

Kntro ossos contam-so as lagartixas,ciij.i mordedurá passa por perigosa, En-tretanto, a despeito dos dentes, aliás mi-nuscülos, que tom. o saurio não morde; equando .eniia veíleidades do fazel-o, èobedec ndu a movimento da impaciência.

No «Scientiüc American., o sr. Spaid,num interessante estudo que ahi estampa,condigna varias observaeõ--3 acerca do pe-queno réptil.

Em uma gaiola do vidro, cujo fundo écoberto por uma camada dé areia fina, en-cerrou dois machos o três fêmeas, (cujascores differenciam os sexos) e a que temdedicado horas inteiras de contiuu» ob-sorvação.

No momento de dormir, as lagartixasenterram-se na areia de tal forma unede»a|.parecem completamente, eonde per-manecem até o ratar do dia seguinte. Aosurgir .Ia areia, põem a fazer uma Influi-dade. de movimentos graciosos. A' tiora darefeição, atiram-se-lhes moscas, gafanho-tos, priitos, de que são gulosos, comtantoque estejam vivos e em plena actividade.Investem contra os insectos.á maneira dasserpentes, isto é, dando um bote. Paraque ss fêmeas ponham ovos, em numerodo li e mais, os machos faiem buracos naareia, onde se mettem as primeiras parapreparar seu ninbo.

Nada e mais fácil, embora pareça ocontrario, do que domesticar enes peque-nos animaes. E elles.que se escapam, ma maior agilidade, das mãos que oa re-tír.i. quando : »:.- na roupa, deixam-seahi tlcar de ^raioencia.Sabedor dessa particularidade, o sr.gpeid põe uma dúzia de lagartixas iroupa e ao chapéu de um filho qne, im-pando da orguino, ¦•-•tenta o peito todo

deru**«l'» •***"»¦•*¦ mreetor do jornal sócia- adornado de cc^idecoraçoe* de uma ordemlista .<t -.-..'. „¦•> tlolu '.: .-¦¦ aras cara- que o Golka não menciona.'., para maior

Coelho Netto(Continút)

quap«nh* ucrfleod* CintraahasoaauiinlUL.

ifl O almirwíe russo V.A.-:::

caraa» fraudes • as ¦¦ ¦-'' .*. i -:.•.-•¦ '.¦..,, da ir^..-,'.;nc;a do

que sa dia aa adiaüaitraçâa dal pobre animilejo, qoe ainda a*»im, nio1 desarmam.Neomatlies

Ao dr. A. 8. Carneiro da Cunha

Essa fatalidade me veio inesperada-mente; en estava bem longe de pensarno qne me aconteceu t Foi em março,quando o sol irradiava, em clarões festi-vos, alegrias e esplendores por toda aface da terra. Como de costume, levan-tei-me cedo e fui revistar o Jardim ondeencontrei aa minhas bellas flores todas asorrir, ostentando, na corolla transbor-dante de frescura, a magnificência arre-batante das suas mysticas o admiráveisbellezas.

A's dez horas começaram os menstormentos. Febre alta escaldava-me ocorpo, fazendo-o tremer como os juncaesdo campo. Todas as glândulas muitoirritadas se inflammaram produzindo af-fliçoes e dores difficeis ae se descreve-rem.

A' medida qne a febre crescia, a res-piração escasseava, agonlsando-me o an-ceio terrível dos pulmOes a pediremar. Terrível anceio de uma morte lentae cruel, porém, que eu comprehendia cor-ta, irrevogável como si fosso a prophe-cia de um destino a qne eu não pudessefugirl

¦.Os dias se passavam. A's vezes vi-nham esplendorosos, trazendo-mo, pelamanhã, os cheiros agrestes dos capinzaesvisinhos e das larangeiras quo desabro-chavam as niveas flores dos noivados; ou-trás, apparociam muito tristes, pesados,novoentos, cheios dessa pallidez sombriadn estação hibornal. E as horas da minhavida mesquinha cresciam, dilatando, atea amargura, a agonia desso naufrágio ter-rivel como o naufrágio das águas I

A febre não declinava. Uma noite (ha-via dezoito dias que eu estava prostradn,as mãos sem tacto, as pernas esquecidas,o corpo cheio dos soffrimentos maishorrorosos) ou tive raiva da morte IPor quo será que ella quer anniqui-lar-mo em plena mocidado ? E por que,arrancando-me do scenario da vtda, mofaz padecer tantos tormentos como sicumprisse missão tremenda, querendoquasi ecualar ao martyrio de Jesus, natriste e decadente .Terus Uem ? Que doloro-sa contingência a do humildo cliristão quevegeta sobro o dorso traiçoeiro desto for-moso planeta quo se chama torra : viver,luctar do-ajspcradaniento, e assistir muitohumilhado, cheio do impotência, o des*moronameuto completo do todos os so-nhos venturosos de sua vida inteira ! Eó somente sobre essa base tio alicercesmuito fracos quo a humanidade se apega,agarrando-so á esperança que fluetua noespirito ato a hora da morte, o á força davonlado quo dosfalloco no momento daprimeira dosillusào.

A minha dor tinha um impeto do amar-gura muito grande, e nesso rebaixamentoponoso o alucinante da moléstia que moUsava as forças, eu ine entregava a pon-saraentos dolorosos que me vinham ombandos, formando estridentes sonatas dorisos quo pareciam escarnecer da própriaangnstin ria minha situação peiorada pelavehomencia dessa febre I Aquèbrantádapor esso entorpecimento doentio, curvadasob a doco pressão de pálzagóns longin-qtias, muito fugitivas, 6onti a calma sua-vissimadosquovão parao paiz dos mortoso qúodei-me resignada l Depois, niimesforcei do energia suprema, orgui-modo chofieosenbH-mo na cima. Queriaolhar, ainda uma vez, este mundo,e os amigos quo mo rodeia vam. Pequenosgrupos so formavam em redor do mim;

Eclo espaço o ecoava muito funebro, um

tlatono, baixinho. Uns mo olhavampiedosos, outros indifferontes, o ali seficavam estacionados ò. espora do desen-laço fatal.

Pela vidraça da janella, avislei o céutodo branco, o cortejo das oslrellas for-mosas a scintillarcm docemente no mos-mo compasso, com a lur, tremula que soespelhava no Armamento, com a ternurado uma lagrima. A lua, no quarto crês-cento, empallidecla, sumindo-sc por entreas nuvens, como um barqulnho fluetuan-do melancholicamento no estirâo do umrio fantástico. Vondo-a, lembrei-me, mui-to pesarosa, dessa debandada do famíliaque inevitavelmente ia se fazer. Ascrean-ças choravam ao pé do meu leito, juntoao paoquo me cobria do cuidados. Pobro-Milhas I Iam ficar sem mão. Eu as via co-hortas do crope negro, olhando ao longosem comprehender, sentindo o hálito dasbrisas rasteiras, quo so movem branda-mente, atravessando jardins, beijandoflores rorejadas dos prantos do orvalho,o indo repousar tristemente, nas niattasiiiiu se orguem longe. Quo amargura modilacerava o peito l

Meu pensamento ande java, porém niutisolhos si fixavam insistentemente nessequadro ; eu queria prender toda a atton-ção, levar da vida essa imagem saudosaquo -.em o meu unico fnnal para ossogrande e interminável caminho do eéul

Ao abordar a morte, desorientada, nes-te ultimo arranco do ura corpo magoadoque se rendo, ahi pregada inexoravelmcn-le naquella cama, tal eomo si fosse a eruzdo meu martvrio, o defronto do abysmoque se abria paru dovorar-me, confesso,tive saudades da vida.

Minha imaginação sobresaltàda vibra-va com toda força, ameaçando a mortecom o rancor desesperado do meu ódiohorroroso que desceria ao túmulo commi-go. Realmcuto era tristíssimo morrer!

Entro os lunçôcs que mo cobriam, os-condi as lagrimas do amargura que sedesprendiam dos meus olhos !

»'•Sob a visão uielancholica de um sonho

mtitlu lindo, direi melhor, talvez de umdelírio,achei-mo re.pontinamenlo transpor-Inda ao jardim da eiisa onde- residem "8meus. Tudo era diffcrunle, e mesmo tãotristo I As arvores,essas arvores queridas,onde otitrora nos abrigávamos o luzia-nios deliciosos piorii.:», cabiam som-brias, sob o pe.so de espessa folhagem queformava uni bosque. E eu nunca tinhavisto aqucllas arvores tão altas como seapresentavam agora!

Era noite escura, porém, immensa pro*fusão de lanternas illumlnava essa es-pecití do templo, onde ou vi O vulto gra-cioso da gentil Maria, da quem ha pòu*ros uiczos me despedira saudosa, a pro-uietter cartas e brinquedos. Vestia tar-lataua escarlate. O seu corpo Idealmen-te csbelto, s di o decole em fôrma de co-ração, apparecia muito pallido, dandu umrelevo especial ao moreno delicado dasua pelle ile bctim. Denlro das mangaslargas, caídas até aos cotovollos, via-se ol.raço torneado. Essa forma aérea ileflor, que de.»abrocha em esplendores deformosura, estava Inteiramente dé costasvoltadas para o meti lado. Babada ca-pelli bi anca lhe emmoldurava a cabeçade ..ude se desprendiam, em negligenteconfusão, os cacho», do rabellu castanho.Sapatinbo tle fitas entrelaça Ias lhe «per-tav?m os |>cs mimosos. A calreça cabia-lhe sobre o braço ilireüo, inclinado ruma tristeza de um lyrto quo se dobrou aosopro rijo dos ventos do meio dia, e assimao aspecto das luzes nesse recolhim«-ntode pezar mystcrioso, eu não conseguiabsolutamente nem tuesmo vei-a de per-611...

A seu lado, em bandos numerosos, osprimos, o irmão e muitas outras crean-ças ch-.ravam alto, muito desoladas, sem-pre a dizerem entre soluços de sentimen-to: ella não quer mais brincar, não querdançar c^ranosco: esse folguedo era ointeressante bailado das pastorinhas,dança muito commum entre elles peloNatal.

Essa ;¦.-.,.. indefinida, multo afasta-da, quasi a evaporar-se atravessando agaze fugitiva desse triate crepúsculo denoite imaginaria, como são sempre asdos sonhos, tinha um quer que fossa detocantn.qQe me commoveu, abalando pro-fundamente o meu e*pírito.

Despertei muilo arjiruaiiada.Em poucos dias rektaheieci-me; no em-

tanto, que desgraça horrorosa I A queri-da Maria, tomara em realidade aquei-Ia forma divina! em que ea a vi em. v ., a fôrma de um anjo, e bateu asazas, desapparecendo para seanpre nessa

região cósmica do grande mundo aéreoSiayBteriosamente desçopjieçldol

À rflortç-, Kuíío caprichosa e malévola,me trocou por esse anjo que baixou àterra, para deixar saudades, fazendo nocoração de sua mãe o relevo sinistro deuma ferida muito dolorosa de onde sem-pre brotará o sangue vivo...

Amélia de Freitas Beviláqua

Rio de Janeiro, 11 de abril de 1904.

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ACTOS FUNEBREi

T:Jeanne Mérysa

Aujourdltul,» mat, a9:i[«, en VêgHtte«Si»Francisco de Paula *, madams Rose Me.ryss fera dlre uno mosse pour le sixlêmlannlversaire de Ia mort de sa blsn chárset Inoubllèe lllle jeanne etooimases amiaa cot acte pleux.pour loquol,d'avancc, elle leuteat tout reconnaisaante.

RIO BRANDE DO NORTEReunidos hontem, na Ladeira do Cas-

tello n. 1, crescido numero de riogran-denses, sob a presidência do dr. Pachc-co Dantas, resolveu por proposta destenomear uma commissao para, cm nomeda colônia norte-riograndense, dirigiruma mensagem de agradecimento a im-prensa fluminense, ao senador Lauro So-are e ás sociedades que tôm tomado parteno movimento de donativos para a seccado norte. Em seguida o rir. PachecoDantas convida para presidir a sessão osr. dr. João Lindolpho Câmara, aprosen-tando ã consideração da casa a creaçãode ura grêmio, denominado, « QremioBeneficente Norte Rio Grandense,» e bema.-sim a acclamação da directòria, o quefoi approvado o ficando assim consti-tuída:

Presidenta: dr. João Lindolpho Cama-ra; vice-presidente, Josó Leão FerreiraSouto; 1' secretario, alferes João AugustoCezar da Silva; 2' secretario, HonorioGrillo; thezoureiro, Manoel Francisco daTrindado; procurador, Manoel Henrique.

Commissao da confecção da mensagem:alforos Jobô da Penha, João Augusto,dr. Erico Souto, Manool Trindado e Bcn-vonuto do Oliveira.

Commissao de estatutos: capitão JosóLoão, drs. Erico Souto, Pacheco Dantas,Affonso Dunrto, Luciano Veras, capitãoJoso Leilão o Bonevenuto do Oliveira.

O sr. Josó Loão propõe que se nomoieuma commissao para organizar uma es-estatística dos norte-riograndenses aquiresidentes o dos expatriados nos Estadosdo Minas o S. Paulo.

Sendo approvada a proposta o sr. pre*sidonto nomeia para tal fim a seguintecommissao: capitão Leitão, Luciano Ve-ras o Pacheco Dantas.

Toi marcado o dia 12 de junho proxi*mo, para a apresentação dos estatutos,sondo em seguida levantada a sessão.

(ãiHnSarâõsTELEGRAPHOS.—Acham se retidos os

soguinUs toloçraiumas: Ahludia, Torneiro ;Ituunos Aires.Fòràsteiro; Bihia.R.tuI; Bahia,dr. A.tolpUo Viaiuu; U.v.if.i, K.lol, Teixeira,Gutiorruz ; CuyitliÁ, alfet-us Annicas Mafra-Itiãe»; I'olro;..ilis,ili-..Vifi- .Io M.uimo de Sou-za; Torres, major Rodritrnus (.una; Campos,Peixoto.

ESPIRITISMO4' Obtervação

Duas horas apenas faltava para a en*Irada do século XX, o, por isso, multaseram as expansões do extorioritlados pro-prias da maioria dos habitantes destapresitlio ou atrazadissimo planeta...

AUraltido por infernal vòzeríá produzi-da porvgtupos ilu exaltados manifestai.-tos que, liaquellc, momento, na rua, pas*savam, eu oaiinLa esposa approximtimonos du sacaitVjH^i mesmo .sobrado emquo residiamoJBfim do ver o tpio doanormal havia. ym\

Como, em canitrHp, eu lhe tivesse dadoa doxlra, certo estava do que junto amim cila lambom estivesse, quando alicheguei.

Entretanto, com grando surpreza, vo-riflquei que me achava sõ, e que, por-tanto, ella não se lovarüára do sofft ondeestávamos, conforme Jmnt*. afigurara.

Admira.tissinio do iM vel-a quandopara ella mo voiloi, imrfljdialamcnto modirijo para o sof.i ouddo progenitor «Kuclisorriu, depois do quo loipareceu, podendo euesposa quo affirmou dali

Súmellianlemontoao quoros o ignorantes,isto n,aindamentos das leis desses pi:turaes, sem. demora attribuisão o que eu neabava de

,/('»JjfciO

iraIr»

in

o sou fallccl*para mim

ento dosap •ver minhator sahldo.

;em os igna-m conheci-nenos na-

& uma iliuprese|iciar,

dit[ine-

cslps\,(íVsH-tinha,

"¦^¦>l.

* f

Dr. Jf.seph LynchAntonla Carolina Lopea Lynch, AnnaR.I.ynch. Mana da Gloria Lynch, :• tenentawllfrid Lynch e senhora, :¦ tsnente BtlprarA. Lynch e senhora, Osivatdoj. Lynch.Ktluartlo J. Lynch, Candliio Clatnllo da Sil-va e tllhos, dr. Eduard James Lynoh e fíimllla,almirante Manoel Uii>es da cruz e família, dr.1'aullno l.opes da Cruz e família nus entes), dr.Francisco Uelim (ausente) e sennora. AméliaMendes Autns e família e Certrudos tia Costae couto e família, reconhecidos a todos qttsacompanharam oa rostos mortaes o que se des-velaram no .lol^roso transe tia morte de seuIdolatrado esixiso, pae, sogro, Irinrio, avft,cunhado e tio dr. joskph l.vxi-.n agradecem econvidam a todos os parentes, amigos « col-legas para assistir á missa do sétimo dia daseu falieoliTíento. que será celebrada por suaalma, hoje, segunda feira, u do corront", áslü horas, no altar-mor da egreja da Candelária,

pelo que desde ja llcam eternamente gratos.

Jeanne MéryssMadame Rose Mérysa, om memória desua sempre ohorada (ilha Jkannr, partlcl-pa a seu» amlgoi que mandará rezar umam!9sa pelo sexto annlversarlo de seu paa-samento, boje, segunda-folra, 30 do cor*rente. As 9 :(|l lioras. na egreja de S. Franciscode Paula-, Doando desde já muito agradecida*

por este acto de amizade

I í

tMaria Bella do Amaral Pimenta

A família da finada it. Maiua, Hki.ia noAvMi.u. PrMKNTA, ronvltla a todo.: os pa-rentes e amigos a assísi rom á missa dasétimo dia, qne pelo repouso oterno ds- faz celebrarsua almamo as B horas, itmitnhà,rente. Por cujo acto dedoce.

na ogroj.a tio c.ir*terçvfelfaj si do .-or-

larltlatlo multo ..gra-

tJosé Marüiinu Cialladp

!• ANNIVKIISAHIO.V viuva o lllhos de Jojr' Maiitiniio Cat«

há, terça feira, 3}in uJamjBa

lado, fa/iem rezardo corrente, umaegreja do á. Franclras.

por sua alma, nsde Paula, As 9 tu»*

Vicente ^sé SerrüoRUCIIKCIlUllOi

Maria Carolina O. Sernlo o suas illliaai.gratlocent ns pessoasqnn acomi>anh.-»ram-os restos mort.iea tle seu lemhru.Io Ilibo •eonvi.lam os parentes e amigos ..o llnadolpara assistirem A missa do sétimo .lia qu*mandam rezar por alma de seu jAmuIs esque-

cldo lllho u irmão V CKjtrK .Iosk' SRnnÂo ama*nhA, terva-fclra, 31 do corrente. As 9 horas namatriz tio S. Francisco Xavier (Kngonho Velho»confcssantlo-se desde já ngradentrlns.

tiHerminia Carolina Serrão

IDIDI)Marta Carolina O. SerrJo e fllhaa cont*

dam os sons parente» e pessoas ds suaamizade para assistirem á missa do tri-ueslmo dia de seu passamento que mau-dam rezar por alma de sua lnosqueolvajlfilha e iriiiri IIkrsiinia C.aiioi.ina Skiihá.i. ama-

nlm, tnrea feii-n. I do corrente, As 9 horas, naegreja .oS. Francisco Xavier Kngonho Valho»,confessando ao destlo jA sunimamenta grataa.

tMARINHA

Detalho do serviço para hoje :No Arsenal, os ajudantes : primeiros

tenentes I,amaro Koclor e Suzano ltran«dilo.

Navi.i-rcgistro, couraçado Deodoro.Uniforme, 2'.

"A ATHENEIDA"Ahi eslá um brilhante attostado de que I

Arte no Hrasil n.lo eslá Inteiramente abai»donada: ó o progresso, dia a dia crescenta.l.i brilhante revista que tanto lustra trás ainosso meio literário « do cujo suecesso sidevem loilns envaidecer.

O numero 11 da Athcncida, que mantém Smesmo capricho o o mesmo custo dos an«tecodontes, traz uma larga muiisu de traba-lhos tlnna.lo» por quem dispensa enoomioae ror.oininendaç-õus, nomes como os da Oo*mingos Olympio, I.A. Puralra da Costa, SU-va Marques, Lima Campo», Walfrido Klbsl*ro e Joaquim Vianna.

Moalra Isso o quanto .levem ser mncaraos applausoa que cercam o nome do dirá*ctor da revista, Trajano Cli.ioon, que, ilifr»so a verdade, tem sido de uma coustanciirartstuua entro nó».

huO obotaülo a perfeita realidadeio.m.iii.i.

Aporininiando-ini! do minhanotei, porem, (|uo esta se achavagitrada, além da muita sedo quemotivo ponpio pediu-me água.

Saciada essa, voltou ao seu estadoturnl, sentindo-se, apenas, tfatigadaalheia ao que se passara, mas, llltlmente satisfeita.

Pornlgiim tempo conversámos quandoirr..mr>t! O alvor do século XX, annuncian-do por marciaes clarins quo, por sua vez,dos quurtols declaravam quo aa armas fra-IriciiUts ainda vibrariam como garantiatio forte contra o fraco,—principal f.ictorda justiça desta humanidade culta... cchriBtã 11

....uu. qülzossomos ser agradáveis aDeus, procuramos siuidar a uova auroraelevando Ò pensamento ao Creador parapedir »paz entre os homens», a Kraterni-sagao do. povos, essa poesia du Amor oua victoria do C/imfiuniímo espiritual-l si ido 1

No recolhimento cm quo nos achámos,sentidas palavras prenunciámos, talvezpor terino-nns identificado com a hurna-nidatle sotfredora, embora um raio deesperança de próxima paz nos viesse en-corájar ante a negra sombra de tá» hor-ripilaute cahos do misérias que, duranteo século que se extinguiu, tinham sidosustentadas pela corrupção dos costumes,filha legitima do mais refinado egoísmoI...

No momento, porém, ora que termi-liámos a prectí sentimo-nos envolvidos emstmosphora mais elevada, menus impura,muito egual e demasiadamente sublll.K quo tínhamos cumprido um sagradodever ou preceito puramente espirita t

Horas «(..'pois, tentámos obter uma ma-ntfestação, porém, cedo tivemos quo de-,i,tir para não darmos accesso a tantosinlelizes do espaço que, pareceu-nosterem vindo de outros planetas aindamais atrazadosdo que este em que habi-tmnos, tãu duras lôr.-m as únicas pala-vras que delles conseguimos obter. Kcomo qualquer caso uovu era mutivopara multiplicarmos as nossas pesqulzas«Cientificas, de cujos resultados ou razõess« fortificava o nosso espirito, passámoso resto do dia cm estudos, embora inter-rompidos pelas visitas de pessoas queforam nos cumprimentar. O

A' noite, de novo fizemos fervorosaspreces ao Todo Poderoso, depois do queouvimos alguém pronunciar três vezes apalavra obrigados.

Com toda a calma entregaruo-nes aosomno reparador das forças orgânicas danossa maioria, e só na manhã seguinteacordámos.

De volta de um ligeiro passeio, encon-trftmos debaixo da porta um dos meuscartd*» de visita no qual lemos o seguin-le: Kuclides partiu. Saudades.

Immodiatarnonte subimos, fechando denovo a m.-srna porta para que ninguém003 interrompesse, DOIS, deliberamos fa-zer uma consulta, para o que dirigimo-nosa uma mes onde, depois de alguma es-pera de espontânea manifestação, escrevicom lettra mui ¦:"••: '¦ da minha: Exs-tUdes imarnwi no Júpiter. Seu espiritofo\ atlrahido para lá como o nosso entrano mundy i • d'ter,carnadiA. Sou, porem,um substituto. Persevera*.

Desde esta data ate boje todas as com-::.¦..'.•.*,"- obtidas a este respeito sioonlformes, eamprovadas ainda pelo factod» KCMCa MaiS Tf.IV . 0BTU>0 MiUfTFBS-taçío r-. üqí^cj aoH 1"/ • :.• •¦«.."

K ; ¦ i«. por jiistiça, eila foi gour as ra-recom; -... do írocto de soas boasobras, em pia&eta da grandeza do iopt-ter, onda se disputa *s virtude* e sabetW-ria em vez de se dar livre campo 4 hypo-

.". » e a •¦'.»¦! aa espécies ds erro.01»èijío Tai-iMi

Com a presença de grande numero dipessoas foi bontem inaugurado, & rua dfSão Christovão ir 199, o importante la-liorittorio humuopathico dos srs. Avellai& Bastos.

Ao chatnpuguo üzcram*so vários brln-dos & pnispcridado do estabelecimento *du felicítaçúcs á imprensa presente.

GAZ LAMPARINAMontada no odioso privilegio que a fat

ora iih-ioitiu da nossa coinmnilidada,indo-lhe o monopólio da llluminaçisa o mesmo particular de toda a clda-'entende a ullra-poderosa Socielé Ano-

nyme dn Oas corresponder ao» grande» fa-vures pocunlarios que lhe advéin do asacontracto, deixando-nos quasi As escuras.annos e annos sob o mexnu péssimo a/s*lema de Illurninaçio.

.Sio constantes e ato cuia dia mais Juitaias reclainaçrSes que aqui noa vêem traaaipara que imploremos aos sunhore» da Antnymr, uma providencia qualquer no aarvtço|de stiu rendosa empresa; qua»i sempre, po-rem, delíamos de vehicular essas queixas,'ante» aconselhando aos prejudicados o mode outro meto de illumlnaçan, certo» comoestamos, pela eiperisncla, de que, couraça*dos, ia de odiosa e benevola indulgência, dosr. fiscal do governo tudo poda fator a po-tlorosa umpreza do i»az sem que alguém lhavá is mios.

Aqui mesmo, na nossa casa de trabalho--um dos melhore» fregueze» da Anonyme—n&o sio raras as vezea em qua piecisamatilu recorrer a vela» para nio tor o serviço,interrompido por falta do luz.

ttmianto, avisada dn taes irregularidades,não se explica siquer a companhia do fasnem trata de remediar e prevenir o mal.

Ao particular que se abalança a quaiqu»*n.-.l 'in.. ,.t.> <.li>-;;« mosmo, por iut-rini-.dtOile klgúni de seu» empregado», a tratar Kro~J>"BSlrsmantS, ileuantto-o snmpro sem a menorprovidencia.M-i.H.t . Aillüiiiiii».;...! publica é o quesa et;si no próprio centro da cidade, corno na Ave-nida PaiSOS, por exemplo, e»U ab.nxo dsquanta .andcia fuaiarenta tle azeite de pel-iu ....-.!.• ahi pelas vlllaa do lertio, imagt-ne-se o que não 6om zonas mais afastadas.

l'.m alguns pontos <ios arrabaldes, eniia,a coisa chega a ser escaadalosa; assim emS. Chnslovio, nas ruan próximas da can-cella, nouieatUm.iiiie nu rua BarctllOS, ondaos coinhuntoie.s de iliummação publica apra-sentara uma fragillma luz bruxoiejnte a atépmjudlclal i vista, sem nenhuma vantagempara o publico.

Defeito no» encanamento» ou falta de »of-rkiente pressão, o caio verdadeiro A" qua,Simulando fornecer-nos gaz, apenas man-tem ii Companhia do (j.ii, palas rua» da d-dado, i-,'-- lamparinas de ordinário ps-troleo.

A coi. ; .; .. "i ¦ ê tanto mais cabivsl quantaé certo que o» bicoa d» gaz da Anonymtenchem a klmoaphera da urna terrível fa-iii»V* '|ue, condensada pela frlagem da ma-ilrujjada, abala lUcornmodament* sobra tsolo.

FALLECIMENTOSVictimtda por fractura do craneo, falia*

ceu ante-hontem, a Doite, a heróica praçado Corpo de Bombeiros Manoel dos Santos»que na »ua árdua • arriscada proQisio, •por bem comprebeodel-a, pagou com a vidao cumprimento do seu dever.

O enterramanto da d»»dito»a praça rtali-zoa-aa bontem, A» li horas da Ur4«, »m atmcarneiro do cemitério d» S. Joio í:.;.-. iu.tendo sahldo o feratro da astaçio .»;.'.••. dsCorpo d» Bombeiro».

O finado «r» natural do «ttadode sere.pa,catado, e coatsva >z aoaos d» «dada.

Fall»c«« bontam, i ru. Soroeaba n. II,e sari »epaltada bo]«. A» > bora» da maabi.oo cemitério d* S. 1,1* Bapusu, a saoaart-ta Faitppa Jeanuma da Cu«V*. saturai l«it»capitai • d» b) saaoa 4* s4a4a.

Porua aioBtsaji laJasatades se sasaiUrt*it 3. r*raaci»e« ZatlM as rates tsorUasido ar. J-«>. Ilaassi <U Silva, saSarai daat»,-a: u'.. soiUlro • s» M saasa ds *»-UiH.r. .: sa casa a. 115 sU nu J-.ia Ca»suas.

i'»;.»¦-«« i ras TIIUU n. I s srs. 4.Margarida da Azarado Ki beiro, aatoni 4»at»

I...

.. vluvs • d* 12 ir... • d* «dada. O i»acorv« foi hootem .»,,'.',- t ¦ «. boraa dltam*, na e«oiteno d* S Fnadtco XavUíi

y

Page 4: ASSIGNATURAS LISBOA SEI JORNAES GUEM ISiilllÂmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1904_01082.pdf · do no Brasil. Amigos e parasitas go-verrio, pára lhe pouparem o que elles pro-

CORREIO 6Á MANHA--Segunda-feira; 30 de Maio de 1904

PELAS ASS0C.V.G0ES

tn*thesourairo sr.

Associação Promotora da Instrucção. -Reuniu-se hontem a directoria desta peno*laeriUi Associação sob a presidência Uoconselheiro Corrêa. ,

Approvada a acta da sessão de 24 deAbril, o 1* secretario dr. Eduardo Corrêa,dá couta do espediente, quo foi numeroso.

Foi unanimemente votada a conclusão doparcer da commissâo de contas, compostados srs. drs. Antônio de Paula Freitis.Hen-fique Cesidio Smnico e Augusto Alvares de

^Axevedo, approvi.ndo o balancete do lmestre apresentado pelo

•Adriào da Costa Pereira.O presidente informou :Que a Associação se fez representar pelo

sr. thesôurèird na soleranida.de que, em :»do mea findo, realizou o Instituiu Polyte»Chniuu em coimneinuriição do centenário dainauguração das estradas de ferro no Brasil,e em homenagem ao visconde ile Maná;

Qne visitou no dia 9 o curso diurno dajíscolp S.nta Izabel, encontrando matri»•JUladi.^ 45 alumnas, com s tisfatoria fro-§neucia; :.

Que, para conservar-se completa a cnlle-eção quo a Associação possue, offorece iibibliotlmca o ultimo numero, que acaba de*er publicado, correspondente an- mezes deJulho a dezembro de 1903 da Revista do Ar-thivn Publico Mineiro, soba competente di-recção e reducção do sr. dr. Augusto deLima.

Por proposta do sr. .hozoureiro, unam-memente approvada, foi ins.ripto como ao-cio remido o sr. dr, Raymundo Josó Vieirada Silva.

Seguiu-se a annuneiad.i conferência po-pula. n. 725 sobre A integridade nacional,que o orador defendeu, concluindo assim :

¦ n,pr;i mantel-a contra a arrogância estrangeira, ou para flrmal-a contra o desvai*rameuio interno se a esse fatal extremo adesventura nos constranger, nenhum sacri-fleio de propriedade ou do vida seja pou-pado, paru escaparmos ao ilesdem e ao des-prezo dos brasileiros do porvir.»

Seião sn.is palavras flnaes as da confo*rencia n.TO:..Maldito o brasileiro que tentar contra a

integridade de sua prtria.»SECRBTARtA DA Sl.CIEDADE FRATERNIDADE

Ac. riana—,Ktn sessão do conselho o .-.ob apresidência do sr. J..ã.. Silveira Ávila daMotla, vico-presi.lente, reuniu-so em 23 docorrente esta futurosa associação de bene*licencia.

Serviram de secretários os srs. Josó Fran-cisco Pnr ado ue Mel o o Manoel Jorge daCruz. Lida e approvada a acta da sessão an-teriur passou-se ao expediente, quo constoude diversos offlclos du interesse social, osqiii.es tiveram o devido despacho.

Tatrib»m foi lido um ofllcio do (ir. Ar-mando Monteiro quo so dignou de fazer of-feria a esta sociedade de teus prestimos pro-flsslonaes.

A ordem do «lia constou da admissão nogrêmio social de 12 propostas para novossdeios.'Tomou nssonto no conselho, na qualidadedo iliiector, osr. JnSo Alves Corrêa.

! Ckniro dos Práticos de Pharmacia — Ses*. são «Tu directoria e conselho, hojo, ás 6 \\i

fcoras da tardo.

VIDA OPERARIAFederação da Associações de Classe—

R..11110-80 hujo, ás 7 horas da noite o conso-lho federal para reconhecimento dos dele-gados da ¦Associação de Classe União dosiigarreiros o Cliarutoiros o dar p sse aosda Sociedade de Carpintoirqs e Artes Cor-relativos o a um sócio da Centro Internado-nal de Pintoros.

A reunião terá logar na sóde do Con tro.Geral oos Fognistas, á rua do S. Pedro

i. 143.8. União Egualitaria dos Operários-

.ttmli/.a-so nesia iissuciiição, hoje ns 7 horasilaiioite, aassemblóa extraordinária a ro»i|iietiini:nt.i do sócios om 26 do mez próximo,passado.

Associação Beneflcento dos Cigarroi-1 ros. A-> aulas ile instrucção primai ia desta, ossiiofu.ião estão funcoionan.lo das 7 ás 9¦àoras dá noite, ás torças n soxtas, na sóde

Viciai á rua Cumevi.no n. 94.

RECLAMAÇÕESK. DK E. C. DO BRASIL

Depois do pavoroso iucendio que destruiutoda a pano central do edifício oas offlci-nas do Uiigonho du Dentro poioraram sen-íivoliuento as condições do trabalho parap> guardas que ali fazem o serviço do vigi-làncla nootiirna.

Ahi enião esses pobres homens quo atroco do um miserável salário velam a noitetoda sem um minuto do descanço, tinham,Entretanto, onde abrigar-se nas imites tem-

IpVsluosáS, isso sem prejuízo do serviço.Ag..n, ou porque tlcassein dosliuidoa os

barracões mi porque, apoz o incêndios«h.pro depois das portas arrombadas I—jalgassom dever tornar mais rigorosa a fls.ciilis..ção, o f..cto o quo os guardas sãoObrigados a passar as noites ao relento, soba rliova, palinilliuiido teireuoa encharcados.

Não haveria um moto do siiavisar umpouco o ouro e penoso trabalho dessos

?nda n tal escollailo casa em casa fazendointjmaçoe- iller-iies.

Para estes f ctos pedimos a attenoãe doillustre general Leite de Castro, digno cnm-mandante daquetla miliclatque estes e outrosfactos vão cana vez mais desconcemtdfl.ro.

VIDA AGADEMiOAEscola Militar do Brasil

Serviço para hoje:Official de dia, tenente Eustaquio Gama ;estado maior., alferes Francisco da Silva

Tamandiiré ; adjunto, alferes-alumno Júliode Souza Cousseiro ; medico de dia, dr. Ar-tlmr Ernesto de Souza ; subalternos : á 1*,alferes Pinto Pessoa ; á 2-, alferes ArthurOarcia; á 3-, segundo tenente Oliveira Car-neiro e á 4", alferes Gouvêa Ravasco ; con-tingente.alferos-alumno Bomiicar da Cunha;inferior de dia, alumno Sebastião Fontes.

Uniforme, 6*.

DIA SOCIALDATAS INTIMAS

Fazem annos hoje:As senhoritas Esmeralda fionçnlves Leandro,

Maria das Dores Barbosa 1'ires, Leclicla Caffa-rena e Cândida Alves da Konseça

As exinus srus : d Claudina Guimarães Cal;das, Francisoa Paula da Silva Oliveira, ElisaHulltnger Guimarães, 1'etrdnilliaCasiinira fe-nha. Anulada da Silva Borges de Andrade

Os srs.: Joaquim José da Piedade, JacinthoJbsé Ferreira dos Santos, Firmino Gomes deOliveira, Domingos i aatos, Josó Ferreira Mar-quês e loaqulm Dias Ue Souza.

Fernando Motilz Freire, que em cada umdos trabalhadores desta casa conta um amigosincero, teve a lembrança de fazer anuos hoje.

O excellente companheiro não chegará paraos abraços que lhe estão reservados.

Fesieja'iS^uniitali(,.rbVljojej^(»-ST,r 1'ernando Fraiii>si^£3»K&ssis Salgffiwr da pagudoriado TliojiSorolFederas y^

' ^ •w A senhorita Almerinda Martins de Oliveira,

lllha do sr. Joaquim Mi.rtins ue Oliveira faz,annos hoje.Será hoje felicitada a senborita ClarlnhaGomes, tiiha do sr Albino Gomes

Osr. Attilnde Pinho, estimado V escrl-pturnrlo da Caixa Econômica, faz annos hoje.

Pa-sa hojo a data natallcla do sr. coronelChrysantho de Faria.O sr. i e<iro Xavier de Almeida, estimadoaocio da conceituada firma desta capital Eduar-do de Araújo & C , faz annos hoje.

Completa hoje mais um mino de existenoiaa graciosa senhortta Luiza l.ourenço de Pinho,dilectn filha do distincto capitalista o sr. Lou-renço Pinho.

Por esto motivo receberá a inniversnrlantegrande nnnuiro de suas amiguinhas quo irãolevar-lhe abraços e felicitações

1- Faz hoje annos o sr. Josó Ferreira da Costa,digno empregndo da casa Ribeiro Macedo & C.desta pinça.Terá lio

•**.¦•¦• ¦¦¦¦ .....

— Pároco que aló n própria Estrada dePerro Contraído Braul quor entrar para onumero das repartições caloteiras, deixandode jlKtrãr a seus operários.

Desde janeiro esta som receber um vintémdei seus' vencimentos lodo o pessoal quetrabalha no prolongamento da linha duceniio, além de Oorilsbuigo.

Illiagíiieso a exploração quo so tem porali desenvolvido oom essa falta do paga-mento tendo om vista que excedo do 1.500g-nuniélò do pessoas empregadas uo pio-longamente o que robuiom os vencimentoscom 10 o 15 ,|* do desconto.

v Ná ¦ hi nada mais conimodo, entretanto,J\— í***ei' obras oom esao regimon de calote

.,'nquaiito eresou dia a dia a divida «JaIrada p ra com ds seus om pregados, vão

ím "indo os rolatoiios quo apresentam4il o economias. ^v^

mvoiil que a policia não abamlone com-pletarben e, como até i gora, os 111 radoro-lias rua- Paraíso o Paula Mattos ú autlaopidos gatunos. Bntré outras, a casa n. 19 da-iiliollii rm, ainda um tlesles iillinins diasfoi por elloí assaltada, II. ando o rsspeõtlvoiioradoi* na eontiimencin do reclamar as ai-tonçóbs il.i aiitoiioa.lo cuiipuloiite, na espe-•jnçâ iio evitar ouiraa visitas do resultados

mais íeaes paia os amigos (Io alheio. Todosos habitantes tlaquellas Immedtações tôni

SlolTrld-o oom a falta do policiamento a quaBlBlfòi ronde ninados.

CARNES VBRDESSabo.ill tndits osquiMiostaca ital.sâo obri-

jailo' a comer carne verde como ò mal fclto em geral o serviço do matança de gado opartlculiinn nteno matadouro do Cachoeira,tttja /iM'.ií.s.if.io. feita por um mo.tico qu"•osido nesta cidade ... .pio só ali peimancceamaino pouco mais do uaia hora por dia,esla reclamando as mais enérgicas provi-donrl s por parla do dr. prefeito.

A (mio isso nooraacà ainda quo a camnprovindo 'leste segundo matadouro e depo*titula Dpi tenilaes de mistura com sacro»decai, aiji poeira adliore ao gencro quo»ae ser dado a consumo.

Nao seria possível, ao menos, estabelecerum i divisa». 10 enorme armazém de ma*doir.i nndo fsxen. desoanta o* carros do•vai no verda que vêm da Cachoeira?

OBRAS PUBLICASSempre a falta d'agua, sempre ns queixas IInutilmente reclama a imprensa, que não

consegue demover oi poder»*! públicos dosen lu-.posiio—deixar a populaça» sequiosa.

Km algumas essas di rua Barão de S.Frsnc soh Filho não existe tu dias o precio-IO liquido. Conceituado cavalheiro ali resi*dente no* .tingiu a seguinte carta:

.sr tedaotor—Por ser es « Jornal o únicotema em cousideraçio as queixas jusus

soffren., tomei a d«iibâraíSo de so-iiitervenção sim, :.ti'ii de vor si ter-

si quo absoluta falta ,i'«gua quenoraitorea da rua Baião de S. Fran-

•WiisciíFiiho, Villa Uibel. A .tisfimiwáo d'a-tà* devo ser feita das 9 boras da manhã ai»neio da. maa o raspeotivo guarda> prmoi-Btlmente quando chove, se eeqsieco das suisebtig^ções. deixa de .«i.rir o wgistro á« bo-ns determinadas ou só abre quando enten»Ac U< IjS o aa t»al* «Ias veies a* II horas ICom tal auantâdada d'*gu*. qu» m»\ chega j«an b.*b«ir, ó impossiv.il quo «m uma .'awSo*<x existir hy-jíieuecoan» aetuaimente eu-Jwm Pressareaa como e essa re«ia«x.to emanxiitsr o* que necessitam, «.«pero, atteniie*liao vosis> oonslaiue leitor, eto.»

GUARDA NACIONALI itgufttte qu«M\as qu* nos. vieram tr»i*ír,bào *»iá pieoed»aiio regularmente o com-jjiímdante do 3* büáibão da jruarda aacionalto quem por sua naassía ag-

ie occasláo de ser multo felicitadapor seu antiívers.irlo natuliclo a exma. ara. d.Angela Dutra Pereira Lopes, mãe do guardamarinha Josó Antônio Lopes e do Manoel JoséLopes, empregado no .ommerclo desta praça.Completa hoje mais um anniversnrlo nata-ltc.lo a oxinii. sra. d Maria R. Marques, dilectaesposa do Br. osé Antônio Marques, negoclan-te da nossa praça.No seu lar feliz e honrado, cercado das ale-orlas sla e consoladoras tte uma vida toda vo-toda no culto da família, vê hoje passar maisum annlversario natnllcio o sr. Josó Maria Du-mn, zeloso funcclonario da Repartição GeraldosTelegrnphos.Faz annos hojo o sr. Francisco FerreiraPinto, dlstlncto cavalheiro portuguez, multo emerecldamente estimado nus rodas dos nossoshomens de letras pelo seu tino espirito, a sualllu8tração e a sua lldalga e • vivaz cordeali-dado.

CLUBS E FESTASColomy-Club N'o seu aprazível parque dn

rua Maruiioz de Abrantes, realizou hontem oolorny-Club mais uma Inte esssnte festa spor-

Uva. a que assistiram muitas famílias e cento-nares do creanças

A's 2 horas da tarde deram entrada no par-que ob aluirmos do Colleglo Pedro Porges, queforam recebidos por en ro iib mais vivas domon-atrações de alegria por parte d« creançadn.queergueram enthuslnsiicos vlvns aos Jovens visi*tanteB, fnzendo-lhes a mais cordial, alegre ebarulhenta das recepções. Depois de fazeremuma passelata no jardim, precedidos de uniubanda marcial Infantil foram os alumnos conduzldos ao pavilhão onde cantaram um hymnosaudando o ( olomy. sendo as derradeiras notas dessa composição abafadas pelo fragordos apnlausos o das acclamações ile todo oauditório- ....

Em seguida dou-se. começo a festo sportlva,que constou do corridas de vários gênerossendo osto o programma i

l* pareô, alumnos do Collegio Pedro Borges,vencedor Gi horto Luz. ,

2* pareô, alumnos do colleglo Pedro. Borges,vencedor João llodrlgues de Souza Pedroso.

:i* pareô, meninos de 4 a ". annos, vencedor.Alberto Sampaio; 3 logar Othon Carvalho.

4* pareô, os patos, vencedor Carlos de car-volhoi ¦!• logar, Josó Baptistn Guimarães.

5* pareô, os putos, vencedora a menina Nalrsokresi S logar, Margarida ' arvalho

li- pareô, veloclpedos, vencedor Haul Tareto;2< logar Carlos Pareto

7* paroo, currlnhos, vencedora, a menina Pan-¦lurlta Sampaio; »• logar, a menina Hilda Fer-

i- indos os pareôs fez-se a distribuição dosprêmios, soguliido-se animado bailo lufantll emquo tomaram parto vencedoras, vencedores,vencidos, vencidas e mlronea

A' noito offeotuou-so em um dos salões asessão solenne para posse da nova directoriaeleita em assembléa geral, realizada a 1» docorrente e que i composta dos srs:

Presidente, José M«ria dos Santos CarneiroJunior; vice presidente, Arthur du Silva Arau-jo; 1 secretario, Victor Rodrigues Junior, 2dito, Jtuuiarlo Kerrãoi 1 thesourolro, Francis-co de Sumnaloi f dito, Francisco °.11lya.!JaFonseca e uiroctor das diversões Infantis. Ale-xandra Gnsparoni.

Conselho llscal I Arthur Clausen, Henriqueosé Gonçalves o João Pamphilo do Lima ter

r8Íríi>Commissâo de syndieancla: Pedro Caetano

Martins Costa, dr. Paulo Barbosa da Cunha edr. João Pego de Faria.

ACTOS FÚNEBRESAmanhã, sétimo dia do faPeclmento de d.

Maria l.eopoldliui da Silveira, oxtromo.sa nvõ om drlnhn do capitão Hocha Pinto, som siiffra-fiada sna alma, ás 8 \\i horas, na matriz deSantAnna.

kilos, da condelaria Ituana, Domingos Dias;2- Iracema, Joaquim Moraes; 3* Jahyra, Za-lazar; 4* Generosa,. TortarolU-, 5* Perichole,Lfjurenço Junior; 6* Obelisqae, H. Arnold o7* Nebuiosa, O. Fernandes.

T inpu 112 segundos. Ponle do vencedor67Í6UU, dupla com Iracema 390$6ÜO. Movi-mento do pareô 6:100je00.

Alinhados os competidores, foi dada asahida em magníficas condições, partindoos parelheiros na seguinte ordem : Generosa,Seccion, Iracema, Jahyra, Nebulosa, Obe-lisque e Perichole.

Na curva da Estrada de Perro, o jockeyArnold, aproveitando-se de um pequenodesgarro, etitri.u por dentro, cllocando Obe-lisque na terceira posição. Nebulosa forçoutambém, offerecendo luta a esta adversaria.

No areai a paranaense Iracema foi se unirao grupo da vanguarda, então commandadopor Seccion.

Feita a curva da recta de chegada embo-taram-se todos os concorrentes, sobresahin-do Seccion, Iracema e Jahyra, que nestaordem passaram pelo vencedor, triumphandoSeccion por meio corpo de Iracema, que porsua vez derrotou Jahyra, por pescoço.

4" pareô—Fmíe e quatro de Fevereiro—1200 meiros-Premios : LOOOSOUO e lnUSUOO.

Em 1* íaíaíiila, por Hantony e Almirs,Inglaterra, 4 annos, castanho, 52 kilos, dosíu.1 Independente, Torterolli; 2* Blsmarck,George; 3- Liberal, Braulio Cruz e4* Osmon-de, H. Arnold.

Tempo 79 segundos. Ponle do vencedor41.8500, dupla cum Bismarck. 221000. Movi-mento do pareô: 47501000.

Sahindo feito, Paulista venceu este pa-reo de poma a ponta, com a máxima faci-lidade e esbarrado.

O segundo lngar coube a Bismarok.O estreante Osmonde, que correra sempre

em segundo lugar, foi ainda nos últimosmomentos derrotado por Liberal.

5* Pareô—Plácido de Castro—1.700 metros—Prêmios 1:500». e 15H5000.

Em 1* Orion por Prisioner e Puppot, In-nl.iterra, 3 annos, alazão, 53 kilos, da cou-delaria Omega, H. Arnold; 2* Barba Azul,Zaiuzar; 3- Jui acy, Joaquim Moraes e 4* Na-poleão, Lourenço Junior.

Tompo 114 segundos. Poule do vencedor231100, dunla com Barba Azul, 161300. Mo-vimento do par.eo 7:670$000.

O daslecho deste pareô foi brilhantíssimo,sendo calorosamento victonado o esbeltooavalinho do íítttí Omega, Orion, que hábil-mente dirigido pelo jockey Arnold conse-guiu honrosa victoria.

Levantada a cmta.piirtiram bem os quatroconcorrentes, assumindo a vanguarda Ju-racy, tenazmente perseguida por Orion.

Seguia-se Barba Azul o Napoleão que ga-lopava á vontade.

Na rectu de chegada, Orion forçou, flr-mando-so na principal posição.

Pouco antes do distanotado este valenteanimal foi alcançado por Barba Azul, como qual so empenhou em encarniçada lutaterminando no poste do chegada, sob estrondosa ovação.

Venceu por cabeça o representante da cou-deh.iia Omega.

Em terceiro chegou Juracy, seguida dovelho o glorioso Napoleão.

6* paieo - Jockeg-Club —2.000 metros,1:500» e 2255.

Em 1* Omega, por Graml Duke o R.Lassie, Inglaterra,4annos, càsuhhp.,5? kilos,da coudolaria Omega, H. Arnold; 2* Moltke,George; 3* Lonl, Zalazar e 4- Canrobert Mar-celliuo. ,

Tempo 135 segundos. Poule do vencedor27»900, dupla com Moltke 30$4OO. Movi-mento do pareô, 7:9753.

Provocou o m.is vivo enthusiasmo adisputa desto pareô, em que mediram forçasos craks Omega, Moltke, L rd e Canrobert.

Ao signal do Juiz partiram os competido.res, avançando para a ponta Omega, sompieatropellado por Canrobert, quo era noòmpa*nhado de Moltke o Lord, esto corrido do ai-cance. . ,.

Assim se mantiveram os/ adversários atéa entrada da recta.final,, onde Moltko muitotocado pelo seu piloto, conseguiu so empa-rolhar e travar luta com Omega.

Da setta dos 2.000 metros ao vencedor cor*reram os dois valentes animaes pei feitamemo igualados, terminando a carreira de-baixo d o estrondosa salva do palmas polo

objectos para registrar até ás 2, cartas para oexterior até ia 4.

Aanle. para Cabo Frio, recebendo impressosaté ás 7 horas da manhã, cartas para o interioraté ás; ir.' horas da manhà,idem com porte du-pio até as 8.

Amanhã.'©iiiba. para o Rio da Prata. Matto Grosso, Pa-

raguav e Pacifico, recebendo impressos ateà 1 hora da tarde, objectos para registrar ateao melo dia, cartas para o interior até as 11|2,Idem com porte duplo e para o exterior atéás -•

Alexandria, para Bahia e Aracaju, recebendoImpressos até às 11 horas da manhã, objectospara registrar até às lo, cartas para o interioraté às U li?, idem com porte duplo até as 12.

Atlaatlque. para os Estados do norte e Euro-pa via Lisboa, recebendo impressos até as 4toras da tarde, objectos para registrar ate ás

., cartas para o interior até ás * lf-,, memcom porto duplo e para o exterior até às 5.

SPORT

triumpbo obtido por Omega, o valeuto pen-sionista da condelaria do sr. Aunibal do Me*deiros, sendo igualmente digoa de nota acorrida do valoroso Moltko, que perdeu porpescoço. ¦; •.

Loiu fez corrida excellente.Qu.mdo o cavallo vencedor se rocolhia ao

¦enstlhan.ei.toi, foi o jockey Arnold alvo deestrondosa manifestação por parte dossportp\cn, quo» em opnst.deravel numero,aguardavam a sua passagem.

1* pareô-Sete de Setembro -1.609 metros-Preinips: 1:000» e 154000.

Em 1*: Aar«l»..a. por Fra Diavolo o Victo-ria, Rio Grande do Sul, & annos, zaino, 52kilos, do stud Independente, lorterolli;2* Volgn, George; 3- Harmonia, G. Forpan-dez; 4? Varapa, Lúcio Januário o 5* Ihiers,n Di&s

Temoó 111 segundos. Poule do vencedor17MO0; dupla oom Volga 10*300. Movimentodo paieo: 5:530»000.

Kardinal venceu de ponta a ponta estepareô. Volga, dirigidapor George, foi muitoprejudioada duraute o percurso por Har-""o

lóokoy do&U égua, German Fernandez,trancou duranto a oarreira Volga, ameaçamdo da risoo do vida o jookoy George,

Pessoas do povo, Justamente indignadas,tentaram aggredir o incorr_çto. Jookoy. o

quo mio conseguiram devido * intervençãoda força urinada. ________

Secçâo CharadisticaTOHNKM>J>l* MAIO

AO AUTOR DO MFAIlOIt TRABALHO '. U1W FINAHRNOALA DB MUYIIAI>IN1UA CM 0ASTAOÜOUBADO,nl/irBKKCIDA PKLA ÜOyal HOUSO, & TM (Í0 Ou-Vlllor 9S, B KM CUJA VlTIUNbi ACUA-SB KÍ.POSTA.

A0 MAICR DEClKRADOn: 36 OAUBAFAS DB CLIIVUJABOCH-ALE

COMMERCIORio, 30 de maio .ie ÜÕ4 ™

WFORHAÇOESREDNIÕlíS CONVOCADAS

Companhia Dnlão, hoje, à 1 hora.Empreza de Coustrucções Civis, no dia 31, a

1 hora*Companhia V. Férrea de Sapucahy, no dia 31

ás \: horas. ,Empreza de Terras e Colonisação, no dia 1 de

junho, á l hora. .lianco Intciador de Melhoramentos, no dia S

de junho, á I hora. , ¦Companhia B. P. Victoria e Minas, no dia 10

de junho, ás lí horas. ... oACompanhia Novo Uoyd Brasileiro, no dia 30de junho às li horas.

UOVIUBOTO DO KJHTOEntradas no dia SS

Cabo Frio, 15 hs. Reboc «Brasil*, 25 tons. m.Vicente tudo de Almeida, equlp. 7, o. lastro,traz um pontão com sal à Claudlno CorreiaLouzada, passags. 2 em 3. classe.

Sahldas no dia 20Manàos o escs., - Paq. «Planeta*, comm- Eu»

rico 1'edroso, passags '.capitão Adolpho Linse I crtiido, tenente Epaminondas Thebano•¦arreto o 1 um criado, tenente Carlos L. Paesde Figueiredo e i criado, alferes Hlas GomesPimentel e I criado, Alberto Fagundes 1'yrro,dr. Cernido Barbosa Lima, Ignaclo li Mes-klvon VVnnfseld, Antônio Rocha, FranciscoP. Aragão e Souza, capitão Alcebiades Ca-bral, coronel Raphael A. Cunha Mattos.tenen»te Eduardo II. A. Beserra, e i criado, alferesramillo A. Medeiros Costa e 1 creado, alferesFrancisco P. do Couto Sobrinho ei criado,dr. Augusto A. de Santa Rosa e 1 criado, alta-res Nilo M. Guerra, e 1 croailo, mojor AntônioFrôeB de Castro Menezes, alferes Allpío Lo-pes de Uma o 1 criado alferes Francelllno daLisboa o 1 criado, .enento Vital da Silva Car-doso o 1 criado, tenente Affonso de AguiarBarbosa, Ernesto A. da Cunha Mattos Junior,Antônio P>nto faces. João I.omos. ManoelTelles, Antônio José Moreira, d Adllla Mo-reira da Silva, Antônio Pereira da Silva, te-nepte Arthur M. Torres, Enéas Moraos,Alencar de Castro A Johlm, Manoel GomesMachado, d. Anua Angela Agulrro, Alipio «Je-zar, jedro Ouimarãos. Kablo Nogueira, dr.Amaro de Albuquerque e rainilia. coronel Pia-cldo do ' astro, iWantuyl Cosui, (Manoel Cos»ta, oaquim de Souza lineiies, alferes Augustoda J. Mendes e 1 criado, o .ti om 3- classe.

Caravellas e escs. — Paq. «Murtipy*. comm.Abreu de llurrosi. pn-sags d Carolina doAlmeida, Emitia Martins, Álvaro de Almeida,Alfredo Atliavtlo, Octavio de Oliveira. Acrl-sloUoinilm, Thcioza Bolnguina, Aitmo Bur-bosa, Frahcisõo Lopes da (silva, Adelli.a deOliveira, o aliem. Oscar Muller e 5 em 3*casse.

MARÍTIMASVeneres * entrar

30 Bordéos ceses., «Chlll .31) Hamburgo e escs., «Prlnz K. Friedriclt».31 Liverpoòl e escs , *Oriiba«.31 Rio da irata, «Atlantiquoi.

Junho:1 TrioMoo escs., «Istria*.1 Bremen oeaca.aWlttenberg».l Portos do norte, "Marauliao..

Llverpool e esea Thesuls..Nova York e oscs., «Catania.. _Santos, *llalle*.Santos, Belgrono*.Rio da Pralu,'Victoria*.Soiiihaiiiptoti oesos., Magdalena».

Rio da Prata, Thamos.. .*-*>Rio da Prata, .Poitou*.Bremen e escs.1, Ilonn*.

11 Gênova e escs., *La3 Pulmas».V«p(»r«« >i *nhlr

30 Rio da Prata. :Chlll*.30 c. bo. Frio, ,Appie (4 hs.)31 Portos do Pacillco. -Orulia*.JI Bordéose esc-». .Attanti.tue*.31 Montovidéo o escs , .('>uajai'á«.31 Santos e l.aguiui, «Industrial*.31 Portos do norie, ¦Niotheruy-.31 1'oitos .lo norte, «Grani Pará».31 Bahia o Aroçajúi * Alexandria»*

Junhoi ,„ , ,1 Montovidéo. o escs-, • nesten-o», (12 hs.)^ Nova York e oscs., liyrou*.i l.iverpool e escs., «Victoria».

Gênova a Napqles, «Atttvitá*.Bremen o escs , Hallo*- (- hs.)Portos do norte, «Marajó..

~ 4 llumiiiirKO ó,em"s., .Bolgrano».Portos do sul, «itapac.v* (4 lis.).Victoria e escs.. Muquy» (S lis.).Gênova e Nápoles, "Wasbiugtoaa.

li Rio dn Prata, «Mngilalena*Southampton a escs.. «Tliames».Nupole» e «sós., «Poitou

ii Gênova o Nápoles, -Los Paimas.>,12 Gênova o Nápoles, • ümUria*.

Alimento,!

SEGÇÂO LIVRE

A Eaiulsão de Scott com! suas inimitáveis proprieda* |des, universalmente reco 5

í nhecidas, como medicina e |I alimento, composto de óleo |de fígado de bacalfaao com

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| SCOTT & BOWNE, CUwicoi, Nova Yoik. jA' ve»_.i ilos Pro^.tt.... e Di.uin.^iis.

6P

Edital

i

¦lu.ôò

Duiico Hmul o HjyiiilicoavioA conimissüo que promove os luoios.lo se

lazer um accordo eam 03 oredores «lesteBanco, chama a atten«;io dos srs. credorespara o edital publicado, no J.ovna.1 do Com-mercio de 19 «lo corrente e contuni* a. re-cebur ossignaturas dos «rs. ermiores para oreferido accordo, na riw do Ho/aiio n. 33,sobrado.

Rio de Janeiro, 81 de maio de 1901.4 C0ll»UIS*õ,0,

P*4iet«tii0 recebimento, no Jornal, do mou poema

Patrício, nílo está de aocordo com o quo nomesmo so acha. Ao contrario : eu fallo paraos mocos, o não pard os velhos. Eu fallo panas senhoras, cm cujo soio, penso, encontra-rei o coração desejado.

B. Lopes.

DECLARAÇÕESÇr.\ Xoj.\ Ceqtr.:

Hoje, cogund.vífiira, St do corrente, ses.',e»traord.*.—i'om6al, (ir.-, secr. .tger.*. daürd.-. '

uni-micieda.li' n

ao coronel Plácido

3ueos quelicitar anoiiu .1 qua

K' o caso qu*»pc- .1 M Tua um».

ainda riontem á noit* foiUáOU do «llto bsialhAo S

;«nie * tórtO e á direito j«ra c«?m-

Mcc. * do commercio, qne trabalh*m da-1rant» Uhío du. »Ao *bnir»«l<-« » so.hu* ** oad.do», *ko *•» p«»»*udv> í»l-r, _»ítiK. tMWI

TUHFJOCKEY CLUBCom regular conooronoia e algnmo

inav&o realizou hontem esta *

corrida om homenagemdo Castro. .'. .'•":. ,_,.,-,

Não cüuiparaceu d festa este distmclobrasileiro, que partiu honteti para o Norte.

O" DUeoà foram disputados em boa ordem,delles sendo voncodores Brinquedo, Boule-vard e Ae.tir.Siiccion.FatRÜsta, Orion, Omegaa Kardinal. .

Korain bem aquinhoados os azanstas, quotiveram esplendidas e gordas poulos.

Despertaram grando intecusso e muito en-thusfismo 09 pareôs Plácido de Castro eJockcg Clut.dos qua. s sahiram triiimphantes,,s valentes Orion o Omega, magistralmentecorridos pelo jockey II. Arnold.

Coubeiauí portanto as honras do du a esteprofissional o ao «tini do que e jockey.

O movimento geral da casa das apostasmontou na soturna de A2:030SOOO.

Assiui foram disputadas as carreiras:l*pareo—Quatro de Outubro—1609 metros—

Prêmios: 1:W$ e 150$.Bm \", Brinquedo, porMarquisat e ogua

de meio sam.'ue,Rio Grande do Sul, 6 annos..aino, &5 kllOS, do sr. Luiz Abrantes, LúcioJanuário; !* Jurandvr, Marcellln.i; 3' MauA.Ranien; 4- l]eroilia./.alai_r:5* Independente,A. Olm«i-; 6* T.nioyo, Roquo Oomes o TTrinla do Maio.Oeoigo.

Tempo 112 segundos. Poule do voncedor28jtmK), .iupla com Jurandyr 92»100. Movin.ento do pareô *L6*15I.

B, iiiquedo tomando a ponU logo após apartida, que foi dad» em más condições,o.i|looou»se nesU posição »té • rocta doareai, seguido de perto pela Jurandyr.

Ahi independente, que sahiu muito des-favorecido, passou para a frente conservan*,lo essa collocação ate a «-ntrada da n-ctaflnal, onde Maua e Jurandyr vieram substi»tnil-o para serem novamente derrotadospelo Brinquedo, que trmmphou por corpolivio de Juran.tyr.

í-pareo-rrèseii» Maw-1.650 metros-Prêmios l:0tXII e láOlftX). „ _

Em 1-: (enuiitódosi Aciir por \ork e éguade meio sangue. Rio Grande do Sul. 6 annos.«teaiio. 55 kil-s. do sr. F. J. da aits,Torterolli o fltful«»ctird. por Trovador e LitleLady, C.spit.,1 Federal, 5 annos, castanho 53hilos! do sr, Adalb rto Nunes. H. Arnqld ;3* Oravatahy, Marcellino e 4" Lulu,Villalba.

Nio correu Taquary.Tempo, lll segundos. Poule de Actir.

1-iw; d* Ik.ulevard. \W»; 4w£JnoCs. Úm, Movimento do pareô, 5:361^0.

Foi «n*_iinfeiix ca sahida deste pareô o'TcnVcoUocou-se logo na ««W^t"-^panhado pslo Boulevard. mantendo, esta po-SSSritéo meio da recufloal. onde o p o*

to de Bouiav»rd. lorçando-e. p*j«u * ÇoUo*

„r j* nS íreate. travando*'* d»b» »»*«*íuí, «tw smbos até o posU do vencedorocte che^rim etnpaisdos.

Or.ivat.ny. conseiT&u-s« no3

hida. c<M:«r.T0tt.s« s«mpr« «"¦ ai»0»» iolio-

ití««--Premi.*. 1.0ÚM * U*1>.\«.Em >

Deelfra<võcs do dia »8Probktnas ns. 67: i-okcas, de iuisejos;

68* QüAVB.do iVoemiu li. <¦ 09 a 71: lau-laio-SAFA-SAlfO-QUlNTO-liUINTA, (iç SolraÇ, 0 PJÍ0,

Decifradores: Jucá ReKO, d. Ravib-Noj-mi..B«, Cochicho, Krikri, Victoria, Buio. NeUa,Arthur, Democrático, Thehas, P, Ü-Nino,dr. IÍ.Ro K.,l'apagaio o Buli.

Çr.: JCoJ.: Centra.Hoje, soss.

Socr.*. Ger."extraord.-. — Pombal, Gr.'

da Ord.*.

Problcmu u. tOOPKROUNTA F.NIUMaTIM

Esta è de cabo d'esquadra 1Quanta arituoia revulacs.Pondo no ti in (lostn quadra:Só tu, Seabra, mio saes I...

Ondo a medida ?Madre Helena.

Problemas ns. 101 a iOUchabaoaS stnoi padas novíssimas

3-Perdi o buruo, oh I raiva 1—23-Oargalha«iadomoça.-23-Na praça foi exposto o criminoso.-..a-Taihadocom a cópia.— 23_0 geomotra ora fliho de um rei do

França.—2 . '__6-A ínimitade ju principia.—A

Souuc, o PÃo.

CoquelucheCura radical com espeojuoo «Maoarlnoa,

A'venda na rua dos Ourives 33.

iV ICipiiiiilivaConsultando unicanii'ii!" os interesses dos

seus segurados a eiiipenliando-so cin pro-poroiónar-lbos a maior somma d« viinia»'«ens, esta sociodado resolveu, oonfprineâniiuncia hojo na respectiva secção, darüois sorteios animaes, d.is suas apóliceslesgataveis a duiheiio. cm lugar do um so,como aló ho.le su çffactuava.

Nos «lias lõ de abi il e 15 do outubro, deiodos os annos, a Eqúitativa procederA au<se acto. no qual a a|>olico sorteada serálogo o integralmente p;iga an sen feliz pos-suidor, que, pala nova doliboraçao da dire-ctoria, gozará des?e direito, desdo quelenha pago um prêmio semestral.

Al lia da os ta vanti.gcni a todas as outrasque constiUiom o seguro do vida na Kqul*tatiyu, torna-se ella recommendavel ao pu-

'tlCditorial do Jormil do Brasil, de 20 de

maio de 190-1)¦-'¦

Alleii«,***oPedro Leandro Lmnt.ei ti quando resolvo

natrar a seu irmão Bernardinp L.uiiberu ostu ei os do 30 M* das obras desdo 1873 a1899. . ,

(Do Jornal do Commercio dode 1901).

Jfssociação firotectora dos€mpregados no Commercio.Rogo aos srs. assooiados que se acham

em atra/o da suas ¦ensaltdades, por nãoterem sido procurados pelos oobradotes oupor quaesquer outros motivos, dirigirem-seou participarem á Secretaria desta Asso-ciação, ii rua do Hospicio n. 114, ate 30 .lujunho próximo futuro, atlm de evitaremsejam suas matricula» archivadas.

Rio do Janeiro, 19 de maio do 1901— Gui-lherme. Isensee. thesoureiro.

Loteria mmExtracçòcs ás

HOJEhoras

HOJEutonsomIutcgracs por 1jJ400

1B do maio

Km vistas ao sr. <tr.anoel Pereira da Silva,

ProblemaBN1QMA riTrvRRSCO

io-í

mj^mECILA.

ProblemtPIBOOÍtTA BN10MAT1CA

108

prefeitoW:,:..-'. !•¦¦:,>i!M «ia ¦ ' i, proprietário e

morodur.A rua Joaquim Soares n. 6, Pieda-de vem reclamar providencias contra a fal-ta de cumprimento do sons doveres do sr.at-ente da Prefeitura daquello districto, vis-to o mesmo ter-se por vezes queixado aodito sr. agente da que um seu visinno con-serva* en> seus terronos um enorme fotmt-gueii». não podendo o queixoso conservarnem plantar no seu quintal coisa alguma.

Km vista da negligencia do sr. ag.-ote dologar, esporo qne o sr.dr. prefeito faça cia*outar as posturas mumcipuos.

Abel

{Aos collegas)Venho aqui desde hoje spresentar,Todo correcto, risonho * ohageau bas;Meus cumprimentos ao MUega que tirarO prêmio, ao qual faiando jús est».

Lutando um mex inteiro e sem cossar,A batalha deste tieróe emflm seis;A-glons—de quem a soabe conquistarO «eu nome bem alto acclamarà.Rendendo ao meu collega o justo preito,Das homenagens a que elle tem d reitoKu vos peço que nio vá se offender.

Pois julgo quo o meu collega premiadoXxtranhe ser desde já cumprimentadoPor quem não tem a honra de o conhecer.

Quaes as homenagens a que eUe temdiI"t0Í Bbk.

Eucasolivri

jÇvisos

BinbclcsCura radical do diabetes com o elixir

anti-diabetico do dr. Pehsbeilo Freire. A'venda Da rua dos Ourives 3S.

lu -iiciilo anlI-uU*»**"»»© de Ctaclndoli. iii.»

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Para S. JO A. OEm três sorteios Lategraes

Pedidos delista9,pPospe-ctos e informações com aCompanhia N. Loterias dos Estados

RUA JÚLIO CÉSAR N. 32(Antiga do Carmo)

CAIXA 10523

O dr. Aotçnio Joaquim Pires de Carvalhoe Albuquerque, jllls fedoral da segunduvara no Dlõtiicio í-ederal:

Faço sabf.raos que o presente edital virem,que a este juiío loi feita a petição do teorsegiinte: esm. sr. dr. juií seccional — ACompanhia de Carris Urbanos, para rcs.Uvados seus direitos, vem protestar perantev. ex. contra um« das cláusulas que acotn-panham o decreto n. 5.187, da 5 do abril de19i4, puhlicidas no Diano Official ns. lo3,105 o 117, de 5, 7 e 22 «Io corrente-moz. Paracompleto esclarecimento da procedênciadeste seu protesto, a tupplicante solicitará,antes de tudo, a attencfto de v. ex. para alei, em que so baseou o acto, contra o 'qual

reclama.Esta lei, o decreto legislativo n. 1.010, do

9 de salembro do anno próximo passado,autoriz u o sr. presidente da ít>p ihliea aconceder ao engenheiro Eugênio ue Aiulra-de privilegio p.ra a construi*«;ão, uso e gosode uma estrada de ferro de traci-ao electrica,que pariiinio d., ponto que foi.se «ietermi-nado de accordo com o governo nesta capi-tal, e passando pelas tioguezias da San*t'Anna, S. Cunst.'va.\ Inhaúma e Injá-desta masma capital, e pelas de Merity, PiUre Estretla, do visinho Estado do Kio do Ja-neiro, fosso terminar na cidade de Petropo-lis. Como v«1 v. .-x., o iniuito do poder le-gislativo reaaltu claram«>nta dos termos pre*cisos deste texio legal;.iei.vindo fór* «ie du-vida quo a concessão autotiza.ia se refere auma estrada de ferro, uão sa podendo in*clui. nella, uma linha do ínumcíijys ou bands;que na mesma concessão a capital dn Uniãoloi U-muoa apcn.is como ponto de partidada estrada em projecto; e que o legisladornunca teve om vista que a área da cidadeviess.. a ser trafegada o servida. Este in-tuito trauspaiece oom forçados termos supra indioaqes, e (pm estão i ara ser lidos noart. 1* do citado ri. cieto n. 1.040, onde. Olesrisl.vlor nomead,.niente ileqttrioit, comoc!'io.-li> Oa coucess-ào. nwt«t «iroiia de ferro,e oeleiminou posilivamente quo eula par-tisse .le um pontn dado desta capital o, di*rigtu<to-se por SiiH'Anna, S. Christnvão.éto.i fosso ter a Petropolis. K não tçase as*sim tão claro esse pensamento, os documen-tos legislativos, nll° con-stituem o elementohistórico do decreto n. 1.1)10, viriam «lar-lhotanta luz que ante ella deve render-se apiopria obsiin ção.

Ao tomar conhecimento da potiçAo do en-gunh"iro Eugênio «le Andrade, solicitando aconcessão, a Oommlssãu de Obras PublicaseColonisação «In Cam.ua dos Iiçinita.los, eiuseu parecer n. 21S, Mo li).'"', julgou antes detu.io necessário ventilar a queslio da cnm-pelepcin do Poiler Fedoral, para se pronun-ciar sobre ella. E, assim, põz a mesmaqueslão nos. termos:

«A via»feirea, o que ella (a concessão po*didai se ivfero, liga duas cidades distintoscerca do 60 Uilouietios; ó p is evidente quese traia da um i ver.ladeira esiradfl de ferro.não de. uma linha de bonds, denominaçãoditda vulgarmente entre nós aos ferro-car-ris urboiws e. siifiitríiam):.-. chjh co»c'M.<<iocora1 ele aos padeces locacs..i

Depois iltslo; invocundo o regulamentoapprovado pelo decreto n. 5.061 ile 28 defevereiro de 1814, q«o discriminou a compe-tencia dos polares geriies u provinciaa»para a concessão de estrada do forro; n «ie»oreto do tiovorno Provisório, que o moili»ficou, rcslringinjo a competência do Governobederal (citado parecer), o linalineiile a lein. 109, do H do ouiubio Ac WiTexpedidaem obediência ao art. 13 ila Constituição,que. fluiria nmís rcsíriiifl/u essa competência(mesmo parecer), achou que a concessãopodida se affei«*oava aos niolites «lesta lei,o poi ifSO decidiu-so pela seguinte formal

«K* manifest i a irqpiittançia política o ad*ministrativa de uma estrada de ferro entrea Capital da Republica c a cidade de. feiro-pojis, quo foi ate potioos dias a capital doKsiado do Uio de Janeiro, u e de iafiSi dataa residência de voião do cotpo «lipíomati-co o de membros da, alta adiuinislracilu daRepublica; cila jA foi reconhecida pela Ca-nn.ri, que no plano geral de viação, appro-vudo em ltíJO (projecto n. 81) incluiu a E->-irada do Ferro do Norte e a Uiio Pará oloPelrepolis; de modo que, ain.la em face dalei «le 1-1 ile oiilubroile 1SÜÍ, è incontestávela competência Uu\ União paia a concessãoremicruio.»

Na., só isío; foi ainda além a Commissâoile Obras Publicas e Colo.nisáçãq da Câmara«los OopuUiiios. No projecto, pelo qual con*cliii.il esto seu parecer, havia ella adoplailoas expressões ..privilegia paru a coustrll-cçào, uso u gozo de uma linha de carrts deferra do tracçâo electrica». Na 3* discussão.lomosmo projecto uma emenda propor, asulistilui.;ão das palavras «ourrij de ferro»pulag do ..«íiWitilít de ferro».

Sobre esta emenda a Commissâo pronun*ciuu-se neste teor:

n A via-fortea, cn|o concossão se pode é4cj'tí|i«dii a lig/a.r duas cidades distantes cor*oa ile 60 fciloanetr.is, seguindo percurso djf*lereuU dos das estradas existentes; trata-sepois, conforme fnz ver o par«)cer da Commissão de Olwas Publicas e Colonização doauiin passado, do uma verdadeira estradade ferro de trucgào electrica, e não de umalinha de bonds. expressão empionada com-in.iminente entre nós para des gnar as vt-as férreas urbanas e suburbanas. ParaHvitar duvidas a esse respoiio, resultantes«Io facto doíier o nome carris de ferro-empregado freqüentemente em, documentosofficiaes para designar as linhas ferreis os-Ubeb-cidas em ruas ou vias publicas (traiu-ways, bonds, etc), a emenda inainla substi-tutr a dita denominação pula de estrada, «leferro.

A commissâo julua a emenda aceeitavel.i Parecer n. 1*19, do 19U8.J

E, com efleito, a Câmara dos Deputados a.lueitou, u por isso não figuram un lei as pu-lavras 'privilegio para uma linha de carrisde ferro» mas antes ali su lôern as palavras«pr-ieífciiio para uma estrada de ferro*, que-ronao a substituição itnquellas por estas in*dicar, segundo a declaração explicita quese aoaba de lor, quo o legislador -ó visavaconceder uma estrada desta cnlu.lo ã do l'o-tropolis, o que evitava ca.utolnsainoiila aluira porta a exploração de uma linh i de Irmn-ways ou oohiíjí, maioria usl i «|ue elle cOnsl*»derava da eapliera dos poderei» looues. (Ci*tado parecer n. 218, de 1902.)

Sem embargo, o embora, tendo o PoderLegislativo declarado pelo órgão da suacouimlssâo, encarregado de estudar a mate-ria, que a concessão leila au engenheiroEugênio do Andraile su referiu unicamentea uma estrada de forro ligando esla cidadei do Petropolis, com a aconselhada eaiilrla.le eliminar da lei palavras que poili «m darensejo a uma interpretação duvidoso ilo seupensamento; « mais ainda, hav. mio. d"da-rado pelo musmo órgão que a r.ileriila otm-cessão nada unha de commiim com umalinha de tramways ou bonds mista cidade,pois que, no seu entender, uma concessãodesta natureza era «Ia cumpeíencia dos /o-deres locaes : nada opsttinto, o nrgulda de-creio n, 5 187 do 5 do mez passado, encon-trou meio <lo incluir nesa^i concessão umalinha do iranucugs ou fconds. Eis cumo :

• Designou par., ponto «le partida da estrada,

de setembro de 1892, e ainda agora reconhe»cida pelo Poder Legislativo, quande votou.o citado decreto n. 1.040.

Não so poderá allegar cnntr} o expostoue, no- casa particular do que se ttau, o

verno se acha autorizado para usar tiacompetência, que so artogou, pela próprialei quo o autorizou a executar as obras deporto. Seria grosseiro sophisma; a lei nestacaso não derogou a competência expies*?quo leis anteriores attribunam ao GovernuMunicipal para a concessão de tramway!ou bonds. Ella limitou-sa a autorizar a exe*cução das obras do porto, com este ai.icaaildilamento :

« podendo accrescentar-so-lhos a execuçãodas obras tora do cães mais iiecesiarws para(\cil\l\r o trafego das mercadorias pira osmesmos càes «. (Art. 22 n. XXV loira a dalei n. 957, >io ai de dezembro de 19C2.)

Esta limitação para trafego das mereado-rias torna bem claro que a lei não pensouem cercear a cotnpeteucia do governo mu*nicipal para a concessão rio tramw.iy-; oubonds; e, entretanto, essa limitação n.v> seencontra nem na letira nem na iiuouçio doarguido decreto n. 5.1S7, de 5 dn mez :<as*sado, que som rertricção nsífr/iiroM ¦ o»iQuni direito ao engenheiro Eugenia i!o An-drade o trafego por linAas i^rreaj nosaeoni-das, compreliondondo p.,is, atá a ouiidueçãade pass.igaiios. realizada por meio do traiu*ways ou bonds.

Succedo, porém, quo esta Qoacassia as*sim ampla, e esla ô a causa do presantaprotesto, vurn precisamente ferir um dt-reito da supplicante decorreuto «te contra'to oelebrado com a Prefeitura Mu.nie.ipalem data de 21 de dezembro de Itã-V, cn-trato ,'iitnrisado polo docreto do Coaa,elliaMunicipal n. 10S, du 25 do setotahro damesmo anno. Este contrato deu á supoli*oanie privilegio para explorar a industriade tramways ou boti.ts, passageiros ou car»gas, om unia zona delimitada nos sejjsjntaStermos :

...ao durante osto prazo não se podorilost.belecer em qualquer ponto doniro doperímetro descripto na cláusula 1*. sutraslinhas férreas do bitola estreita ou hrgi.quer pertençam As acuaes Companhiss.qÍHH'sejam novaa COnoessOos feitas a out.es em-prez.rii.s...» (Contrato de 21 do dezembrode lSái, cláusula 11.) O contrato foi autori-sadu pelo nodor competoute, paclua.ia porquem de diroito, o Prefeito, do nomeação•io Governo Fedoral, por estes podoros som*pre acatado, carregando a sunplicantu con!todos os ônus decorrentes. Entretanto, *agora desrespeitado", para se f.zer do partedos seus direitos doação a um teroairo, poracio do puro arbítrio, praticado eom traus*.gressão da lei.

Esto desrespeito, bom so coniprohondo, Jã*mais poderá produzir o eiToiio om mira, eraquanto houver nesio paiztnhuu.ies paraagalantia dos contratos firmados com os pmlerespublico!. Naodosuj .ndo, poiéin, explorar jinilust.'ia das iiiitemnisaçõ.is o proour.indoevitar o mal, vem desdo ji a Cmpanhiaredu/ir a toruiQ esto protesto, ivqueiotultantes que «leite seja intimado o rnpresentaiUo.Io Governo Eodoral, cuja compotoiioia cou-testa para a concessão de linhas férreas u..íavenidas Contrai o muras comproluiiHlidaa noprojecto das obraa do porto, o -quando eic^conipeleticia lho pudesse sor lecoiiUoii.lipara que fosso devidamente acatado » con*trato anteriormente nssigjimla pelo ixide1competente. Requer também a iiiimiaçâo doconcessionário dr. Eugênio do Ati.uado, por.que acredita a requerente quo não está nonumero dos terceiros, cujos dir«'ios foramresalvados apenas na cláusula iviauv-i A os.trada do ferro, tronco, rosalva quo parecevisar a «The Lounoldinu Railway», eom sedoom Londres, o uiio om relação ao minai, queolíendo os seus interesses ogualuteiito ie-spoítaveis e ubsolutaiueulu ütcoiito-tttveis.Requer flnalmeiito quo por udiinos s«4aiuultimados terceiros que possam contra tarna tá da concossão insuiisistcnm t> do pro*mossa irrealizavol. Nestes [ermos. Pode av. ex. deferimento. Uio «lo Jaue.uo, .'ii ..«maio do 1904.—Alberto An Paria, pela Com-pmitiia do Cari i& Urbaitos. (Estavato ifll-xadas o devtdamonio inuiilizadas mtia.es-tampallia do dons mil r«ns o nma dn comróis). Em cuja petição pioferi o siguinloiteapacho: A. Tome-se por te mo o protestoo laçam su as inlitnaçüos requeridas. D. Pe*deral, 2t> do muio do UW4. — Antônio Pires.Termo do protesto Aos, vinte o selo Aa tliaio.do mil novecentos o quatro» nesta capital oem cartórioootupatecru a Companhia CairiaUrbanos representada pelo sou directar pro-sidento interino dr. Alberto de Earia, a porelle mo foi dito quo. na tóima de sua peU*cào retro, que iloa fazoiido patto inle^iauiodo prosonto termo, protesta contra maa, di.acláusulas quo acniiipuuham. o .tecreta ti.5.187, def. «Io nhril do 1901, puiiiicnlo noDiano Officictns, 103..105 o 117, d!* 5, 7 tÍI du corrente mez, tudo do uccordo W urolend» petição. E de cotuo assim o disso,assigna o presente termo depois de lh« *et.lido e acliai- confonue, li «u lliucio deAzeredo Coutinho Bravo, o crevonle íiir.i»lllellludo, o escrevi, lí OU Ho.Utetowu J,03t>Pereira Guimarães, escrivão, quS subscrevi,—Alberto do Paria,pela Ccmpauliia «lo Caeri*Ui bauos. E para que chegue a nutioia a iu-dos os interessados, uiaiuioi lavrar «vpre*sente edital que será nflixa.io no logar pu-blico e do costumo o oniro do ugual ii-4r quoserá publlcu-io pela imprensa. Dadto o pás-sado nesta capital nos 27 de iii.-uo «tu 1.U4. Eeu Ernesto du Azeredo Couiintio Grave, os-crovente jinamcnt.nlo, o escrevi, li ou H"-Utoturio Josó Pereira lliliinaiães, osoiivflo,quo snhscruvi. — .tntuiiio J. Wl'ftt,tl9 C. Al-tiuquerque.¦¦ B mBBBSBBSBOmBR

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calServiço postal e comiueicom a Companhia du navega,entro a Itajia,VÍce-vor»a.

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logar desde I , -i.rr.-l-.

petos MtHo,*

Ksva rcr-.-.; «o «xp«dlrav maias;at«s panusts» i

Para cura radicai das ukeras de qualquernatureza, cancros venereos, bonbas, feridas,dauhros, sarnas. eezemas, trioiras, suor fe-tido dos p*ls, blefarite, rheataalisnío e feri-das do utero (sem eauterizarl. Tom grandenumero do attestados médicos. DepositoAraújo Freitas 4 C. rua dos Ourives n. 111.Preço 3JUW.

Credito «.* honraRegistro do Parahybuna, 16 de abril de

1831—Ulao. sr. Luiz Carlos do Arruda Men-d*js — Amigo e senhor — Para confirmar oattestado que dei ha um aono, dirijo estaa v. s. dizendo qne nada mais soffro dorheümattsmo que me perseguiu quasi 21annos. Precisava andar acompanhado parater quem me ajudasse-, hoje. graçai a D«use ao seu poderosíssimo .lnt»-rAeu«iaiieoPauiui«uvo,vivo deíombariçaoamenle *¦ semdures, gabiado sempre o &ea especifico,qne sio é ;,anseia como oattus qae vivemanaunciiaao. P«We fazer publicas estasUnhas qae podem ser utess * iiu"..;, I ..»•*.

Sou com e»tima, d«v. *.. atrügoo admi-rador — -«w-o-ts S. Joii oVEl-Rey.

JEDITAESíscola Militap do Brasil

C0NC0RBÍ.JÍCIA Baila »OB.*«0IMBMOaB VIVEEESB OliTKOà AUiniOS

No dia 6 de Junho vindouro, k» 11 horasda manhã, terá logar a concorrência para ofornecimento de viveres o outros artigosduranto o 2' semestre do corrente anão.

No Diano Official s# publica o editalexplicativo.

Praia Vermelha, 25 de maio de 1904.—O es-eripturario, Fettppe Sred. Lohrs.

Va Ouerr.Uero l Ouarra.«o disMl»* r da ver «\J^__ ___"_fl!__*l_Sl»ata OtitvuX, S »>">«• *«*»** N ****-*•ftla «»»««» eaWHW»» « -taiabnda per q**» **V"

gt_T nn (i:o da Pmta. M»Mo «5ros»o e Pi-r»iuav. W»iíil«in««»-»«»« **tó. - "• twr?f

2_-_3Twrs o satenor atf st ít B. Idera cotar-Vrt* r£_M * tvan> o SJtáêrtoi si- as lí.p __m. vin. Têct»na*. inym«jntó. e i,oii«lr«,

h»uirrre*w»»>.ái»* J r.ora» da tarde,

Prefeitura do Districto FederalDIRECTORIA GERAL DO PATRIMÔNIO

EDITALDe ardem do sr. dr. directór srerit faço

publiccpura oonhesunentó dos i'.iter««sados,que Celestino Batbed&r requereu ütulo deaforameoto do terreno de curioSus a rua «loCoroatí Pedro Alves, 223. „ _

Da recordo cora o decreta o. 4.105, oe 22de fevereiro de 1368, convido' todos simeilesqua forem contrarias a essa pretencin «apresenurem pr.ie»n> nesta directotla geral,

Chtsou sorünealo deste prsparado na .com documentos qu.» cooipr«>»em tuas aa*.Ptwraacia Bano». em Ja.* de FOra; ta U.ç,^ n» pra» «ie- St» «i»a*» Ando o qnal aPbarmaxia Fernashks.- A rua Santi Antun.o I nSa>suoMi reeiam^Saâ» attendei*. resaiveo-n. 66, em Santos * no Rio de '-.:-, e.: •. naf^o-se o- ra» fôr de «Mte»to«Jrogana Godojr Fernandes A C, ru» dt\<>Uitattd» n. •».

I* «ecçào. 27 á* maw do 19*94; o cheíe, «««ti»...•:. Cur4tm.

de (erio conceilnla, a praça da Kepnl tcomo lhe factiltiva a lei, e depois disso,transpondo llayr.iiiteinuiite o liuute da au*U.rização, odditou a concessão com o au-guinle :

a**e o govor-no conceder o trafego por íi-riAní férreas nas avenidas conipieti.ndidasno projecto das obras «io poi to d» Kio duJaneiro, o concessionário (er«i l«ni'icm di-ceiío ,« «ssa ci.ncussão, ?>oi* meio .le u>«« ru*mai qiíf- ligue a estrada de ferro qua foiobjecio do presente rontrulo nquitliu uma*. mediante as cundlço.e» (jue o governo «s*tabeiecer.»

Kis ahi: O Poder Legislativo »o concodeuuma ei-lr-tda «le f.rro, e niio Uln.i IüiIiíi d»tramways ou bonda, porque esta serii dee«impeteno.ia dos py«I«r.'» locaes. O PodurExecutivo, dando eretcucão ao acto daquellePoder, vem preeUaineoie oonceder umalinha de traiiiw.iys ou Uonds, pou f.utr.icoisa não é a linha que. a cláusula citadoassegura como direMo no concessionário,raw.aí de estrada d» ferro qne teta o ilceen.volvunonto kilnmelnco de uiinuacula iiiitindo bonds, titiiiianaí) a via publi«~v mutilei-pai, compreheiidido todo «lie, ponto du par-tida e ponto terminal, quiesquer «pie sejam,dentro da zona da Companhia de Carris Ur-bano», e invadindo em qualquer hypothe»*treRiiezia.-, outras que nio M«nt'Anna, ti.t:in,»tovão, Iobanma e Irajá, espucitluadit*.no decl-sto legivliitivo.

O legislador tomou x cautela de subatituitaa palavras ct.m» de ferro pelas de atraiaie ferro, pira torn.ir b^tá claro que nioüuha em vista a concessão de tramwaj.í oubonds, ma» a de uma vepladeini estreite d*ferro, comprebendida no plano gàtui deviação *rr» elabnmçã.s. o ageoto doOovwrn.>,íncumbid*. de dar esecução a esta dciibe-ração, addita a «ata estrada de ferro umaUm—s férreas urbana» qoe «tio .*tactameot«*aqneiles ir.i_ . .-.. ou bond* szcíaxkiS d»concestío.

E quasido o Peder Legislativo, o..ra a çi o-videricii» qne m viu. ex«;íüinda eor»ce**«w alinha de tramir*r< oa bonds. dando comofcmlsmenti» ter w»_ e«*««i»«íXo dema wa?u

.reza da c^mp^iemia d*» potierts t&sau, nàofft irais do iie ** «ra»ní</rroi>r ctíia a$ k**»qo» eile meímo tem uzij^lído. So reçiwnmooArebiço •»»* <5omp«***rcift er» d» Qoverno Ofwal; »»« o Ooverno Provisor.*»traasíerm-a pira o Oovírna MumcifMl peã.ilecrvto.U. 1W, d* * ds f»*.*M»iif*. d» tó*cuja disp^íi*;»» foi ^si^rioiraeo!* uiniii*m^ij» pelo | tu de art. 15 ú* lei¦ n, 85, de »

(Viiigfejii li diaslCulinii «ii.luiitu ISaKAISINO

Saiiitá nu dia 1- d« junho próximo, diroet»iueutu. par.i

GEMOVA E NÁPOLESI mc noto v, iMpirto prtt|tn:lt: n.i!" 111» fiOARiu

i--i!i.-»,iiii •> acooinmotlaçoe» pura i*.^.j ;eiioaile 1' üfsil. cia I* « i' rl.i.*.-. *~ «. I*.l*«*e niiiiitoliuivl c il. lk-.liiluiia.lt: .«.>..i-.i» eoiuo doto i, ciil.iiil. um Il.lll.illll.

Para carga», trala-ao com o si-. U. < jmpus. coirilor. nu run l.i-ueinl l. um ut'.lu. *.

dirisPata passugoiiA u ii.ai.-i iníormaç*»,tJirem-Hu duruul^juciitu aos

l,u,i.<>i/;uit«u"iaimmLwmm39 J{ua primeiro ds Jfíaeço 3&

'.S..hi:u!m.

IfaOTâLUE

wmwtaNavegação Costeira

Serv.ço sumaiwi do pa«Kio de J.muiro e PorUi Alepor Paranaguá, Piiírianoptii Pelotas.

O

Úroa «mtre oi «VIA latolas{'.io í.undo

PAQUIjT-

¦E» f_"i 99, ppS -<b »7y *¦ y1 T1 .Cl li BilTi._ esceilonte-i aç«i min ' -• par* pasiiBeiri.ii.de 1* u 3' cia wi», ,4Í».t*iit>

!'.. . ¦: M'„*.-i-

t'loi'iuii(»{>oii*-.«Hio I.rnmle,

l'clutii> OPorto Alegre

«abba<k>, 4ét- jijcho, 43 t hora» da. tarde.Vaioit-i pt. ' —«cr>pU/rti#, tio dua %, .'«

y *5 hora* da tarde.Carga, * eiis:«.rfl««!4iU4» p*~. Ui^lwílA Site.;

v:r>;>.Par» p.i*.*«a*,«-a» «j *»»i* li»to4**»»*»;«5e»»,

i... *»,*rrli>t«»iii» de

LAGE IRMÃOS9 Rua do Hospício 9

-J.T.: ;„,,......,

Page 5: ASSIGNATURAS LISBOA SEI JORNAES GUEM ISiilllÂmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1904_01082.pdf · do no Brasil. Amigos e parasitas go-verrio, pára lhe pouparem o que elles pro-

¦ -' '•¦'¦' - ^ 3^ *: - ,#>. * ¦;r **K

Indica doPalácio do Governo

. m *•V*v, .,,^, .^v. ,/..,,¦ .;., ^%.*t* í"Co '¦'§.''¦ ¦'•¦.¦¦'.'¦': * ' .' * ^

rreio dn /Hunhi"v.y*. do eattele-

Secretarias de Estadoitiit-rlin-«Jue.lli.-a.—l»ni<;a.Tiiudenles.i-n/i-ii.iii- Hua UO Sacrarnento n. l?.mituatcisue vineáo.- Pr.-içu IJ cie Novembroatalerliir.-lluu Miireclml Uloriano«uerra. -Praçn diillepuiilica..ilurlniia.- Hua Primeiro de Março

Tribunaestupeetno Ti-ibiinal Federal:—Rua Primeiro' -it- Miire-O-iíeiic dis vupcliarào. — Pnlar.lo. da Justiça

praça du KupublTçji)!Tribunal lllvll «• Criminal. Inválidos 108.tribunal .lu.Jurv.—PuIaulodajiiHtii.-a.Juicu üti-, l ello» ilu ' a/.cuUa Uiiuicipul.--Rua

(Joh Inválidos n. I0S.

Prefeitura Municipalpraça da Republica.

SUB-DIRECTORIA. DE REITOA3o*.;, e 3TI Kua 'íkksual Câmara

Agencias1- Distrieto.Candelaaa, Praçado Mercado 14•¦¦ , santa Rita, it.Cmierino lf*7t.j. > Sacraiii«iito,.'Ui-.Tvess'_S.rrancisco

de IVuilac n.. I-.4 . s. Josó, IV. Senador Dantas55-sobr.5- > Santo Antônio, R lútvradio %,ti- . Saata-Tiierezu, R.Aeinoi.uctoõl.7- . cilorin, H. r:orrôa Dutra lü.'et • i.airua, lt. Voluntárias da Pátria 4.:i- . üaveai R.Murquez de S. Vicente2B

lu- - SanfAnna, Prttqa. II de Junho.!c • ilamhoa, R. Amerlcal84.,!• • iCsiiiiito-Santo, R„ Machado Cos-

lliO Uli.li » s.. christovão, Trav. Coronel Souza

Valente IIII' • Iiii«Biilio-Velho. R. Boulevard São

Clmistovâo T,.• > Aiularaiiv, li- Barão de Mesquita72 D.

ii,- • Tijuca,. R. Boa-Tista 29.„» » línsenho Novo,. R. Marechal Bit-

tenrourt 4.ti- . Meyer. R. Archlas Cordeiro X;'!• . inhaúma, K. Dr.ManoelVictorino 121SO- •> traja. R. Coroiial, Rangel liO.Sl'< ¦ .lacurúpogui, R. Ur- Cândido Uenl-

cia. ('1'anMua).„¦ • i::inipa-(irande,.R. Rio do A«in.•.•;:• • i.iiaratlba, Largo da Mntrlaain.n- * santíirCruz» R- Dr. Feiippe Car-

doso »in.(5- ¦ mia», R. Dr. Furqulm Werneck

(1'aiiuetá).

ADVOGADOS

Pretória»

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Ò»»•li'!('

lll'II»

II»1,1li»

Candelária a. lllia de 1'aque-ts. - Rua dai aucJeiana n, IS, esquina da rua Ge-uend Camurn.

gania lilta e lllia ris. Governador.. Ruada Pruinlia rt, mu..

Sarrunirnlo.—1'alacia da Justiça.'s. luso —Rua. da Santa Luzia n. 5„Simiii tnlonln —1'niauio dn Justiça.liloria.-Ruii do Cattcto n. 7.Lbüoup. Uavea.—Pnuude llotnfogo n.U2SuufMina.—falado da. Justiça.lisrilrlinSanto.—Rn». Estado do S,i n.33.S.CbrUtovdo.—rtuadeS,Christovão n.33.uuifiilio-Vellio -Rua de S. Quisiovão

D. «I.lirutcnlio Sovo.—Rua. Goyaz n. 2S,MeyBr.luiinúiim. — «in» fJoyaa n. S», Piedade.Iraja - J»cur*pn-;ii*—Ru i do Campinho

n.üii A, Cascndura.Saiini cru:, tiuarallb-à e Campo Grande.

- i.aniliotirando.

ConsuladosAMERICA

irgentina. Hepubllca. Alfândega 1.i iiiiuiiiilii. Ilepubllea.. Aiftuidega 107.elrUro. lli.|.idiitcn. Carmo XI, sobrado.|.iu-asiiM). Iti-puliliea. Allnndeua 23.rerrt; liepiihlicn Rosário ¥t, 2» andar.Iti.|iubllru liiiiiilnlrniia. Ilosploio 106, sobr*.trnc/iieia. Republica, Rua l de Março n. 93.i iihiii nli-a fllepulilicin. Kua I). Annan. 12,

(Ualufuuoi.-quailur. Ili.|,iilillca. Travessa Bowirlo, 1i tiailiis tulcloM tm. Amrilta, Itopiiiilica.

Ruui-dc Março, 98.Ciiatrinalii, Riipulilieia. Praia FlamenRO, 32.Iliiinliirtie,, lli.|iiililii-a- Praia l-lnmungo, 32.MriernKiiH, ItKfuililIai. Praia KlniueiifO, 32.iriimiii). nermhllca. tarmo55.

EUROPAtilrnianiin. império Carmo 3», sobrado.-tiiKirla-llniiarla. liencialOrnara »;;.UelHlra. Tlmupliilo Oltoia lei.niuaiauira. Uenocal Câmara n. H.1'rant.u. Ainiudegn 8'J, 2 audar.i.r-rlu. Ouvidor CHI. -He-paaliH. Una do Ouvidor a. 31.iliiiiaiiii.i. lie-neral Caniarri SB, 2" andarKallu. iiiüiiiral e -.UHiiirii n. IT.fiueela o V«i eecua. 1'lieophlloOttunt 50.leireiula, Ouvidor l!H*e..lã-Brnanbi tlnalalerra). General Ca-

mura. 2.luvemtturKO. Grão Dm-udo. (Sorvemos.

rcuiaiiies dos Paizes. baixos.) General Ca-mara. hs; sobrmto.

Piuiuaul. lianai-nl Câmara, 1.Rusala. Primeiru d» Muito. 69.Hutssa.- 7U ru-e dos Ourives.

Delegacias do Policia

URBANA»I1. Rua dn Assomblén, n. 35.2'. Rua MariM-lial 1'leii'iano, n. G4,3«. Rua da Saudo n. no.4». Praça du Republica, n, 2.

¦ ••. Praça du Rupuleiicu, n. 2.6« Hua da Misericórdia, n. 90.t. Ru» Kviiristuda Veiga. a. 04.R'. Rua do Lavradio, u 183.0». Rua do Porto, n. -.'.

io«, Rua Visconde de itaiina, n. 179.11». Una de Cntiuiihy, n. 4í.13'. Hua ela l.iu, n. 1-13». Ituu lionzagii Rnato», n. 5S.14'. Rua do S. Clirlstovão, n. 299.15>. Rua Vinte e Quatro da Maio, n, 20.16». Hua Cioyn?:, n. W, Moyer.tT». Ru. doC.atteien. 95.18». Rua dos VoiiiniurioH da Pntrt», u. n.19 Iluu Janllm Hotanlco.n. 15.20». Ruu do língouho de Dentro.

SUBURBANAS1". Rua 1'adro Jnminrlo,n, i. tnimúma.2». Rua Ur. Cândido Bonlolo,Jacaròpagua8'. Campo Grande.4». Curato ele Santa Cruz.6». finar lllis.6'. SnpopOlllbae7', lllia ile Paquetà.8'. /.uniliv, Ilha duilovcinindor.

Dr. Álvaro Lyra da- SilvaRua doi Rosário n. 68

Dr. Arlstidas de Souza Spinola_ . .. liua da Quitanda n. 75Dr. Avellar Brandão

Dr. Alfredo SantiagoRua da Alfândega a. 13

Dr. Álvaro do Rego Martins CostaRua do Rosar io D. 113

Dr. A.vrcs da RochaRua dos Ourives, 95Dr. Adhepbai do Carvalho.

Rua-do Ouvidor 52Dr. Antônio Ramos Carvalho do Brito

Iiscriptorio, raa do Rosário n. 115.Dr. Acacio de Aguiar.... Iravessa do Rosário n. 1.Abelardo Roças -

S. Pedro 98.Dr. Belisario Fernandes da Silva Tavora

Ruas José Eugeuio-9 e Ourives 116Dr. Celso BaymaRua da Alfândega n. 38

Dr. Carvalho MourãoRua da Quitanda (7.

Dr. Cunha Vasconcellos73 Alfândega.

Di\ o. A. de Queiroz LimaRua do Ouvidor n. 43.

Dr. Edmundo Bittencourt IRua da Alfândega n. 13.

F.vnristo de MoraesRua da Constituição n. 50

Dr. Esroeraldino BandeiraRua. do Rosário n, 141

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Dr. Frederico de Almeida RussrtlRua do Rosário n. 126

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Dr. Heitor PeiiotoRua do Hospício n.4!

Dr. Honorlo Coimbra.Rua da Quitanda 43.

Dr. Horacio. MalaRua da Quitanda U.

Dr. Heitor da SouzaCataKua-.es—Minas

Desembargador Hosannah do OliveiraRua do Hospício n. 97.

Dr. Joio Paulo da RochaRua da Airandegao 86

Dr. J. Frederico de AlmeidaRua da Quitandas. 75

Dr. José PiraRosário n. 65

Dr Joio Maximiano dn FlKtietrdo9H Rosário 96.

Dr. Leão Vrlloso FUhoRua da Alfândega n. 13

Dr. Luiz Domlneues ",Rua Prime de Março, IX'.

Dr. Leite o Oltícica ¦Rua da Quitanda o. 80

Dr. Mario A. CostaRua da Alfândega n. 15

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Dr. Mario Tobias Figueira dn MelloRua do Rosário n. 63

Dr. Mlranna valvnrdoRua do Rosário o. 68

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Dr. Sylvlo Gentio de LimaRua do Rosário 41.

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Dr. Segadas vianna JúniorRosário n. 6a

Dr. Solidonlo LeiteRua de S. Pedro n 54.

Dr. 811va PortoRua do Rosário n. 23.

Dr. Toixelra de CarvalhoRua da Alfândega n. 39

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Dr. Theodoro de Barros Machado da SilvaRua do Rosário 30.

Urbano Santos da Costa Araújo, Janua-mo Lucas Gah'iiííe b José Sauoia Vimatouk MF.UKinos ,, „

Rua da Alfândega n. 28.Dr. Vicente Plraglbe .

Hua da Alfândega n. 13.Dr. Vicente Reis. . .

Quitanda 34.Dr. Vicente Helva • V

Quitanda 34.

Dr. Altredo Azevedo!l*ol^t'a,s <r'a ífarganta, nariz, ouvidos e bocea.

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Page 6: ASSIGNATURAS LISBOA SEI JORNAES GUEM ISiilllÂmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1904_01082.pdf · do no Brasil. Amigos e parasitas go-verrio, pára lhe pouparem o que elles pro-

CORREIO PA IWANHÃ**-*»Se_unda*-felrat 80 de Maio de 1904

TINTA SARDINHAE' a única tinta flxa qu» reúne todas as

qualidades1; a mais bella cor no acto de es-crevtr, tornandd-Bò negra permanente; flui-dez e limpldez completas, r-âo deixando deposilo no tinteiro; corro suaiT-niente napenna, ronservando-a limpa. A supu.-iori-dade da TINTA SAItDIMIA esta cumpro-vada pela sui geral procura para os usnsofflciacs o pela riescommiinal acceitaçãoque ,'iicontra em todos os mercados du lira-íil e Rio da Prata.

Mudou-se da rui da Uruguayana n. 43,cara o n. C8, em frente.

Pelas chagas de ChristoUma senhora entrevala, ha annos, com

Ires flllias menores e c»m du.is ilellas iloen-les e sem ter meio-; para tratal-ãs pede aspessoa? c.iridosas, por alma de -eus p.uen-tes e peln nascimento de Nosso SenhorJesus Christo, uma esmola para o seu sus-lenio e de seus filhos. A generosa todaceâodo Correio da Manhã presta so a recebertodn e qualquer esmola , om et-lo destinoCaridoso, ou na rua Senhor de Maitosinhos0. 26, casi n. 1, bonde do Itapngipe.

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Podendo os srs. mutuáriosreformar ou resgatar a*, suascaulcla.s até a hora de prin-cipiar o leilão.

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lOO RS.Causa a chegada de novo, grandioso e va-riado sortimento de cartões postaes flnissi-siinos, a Livraria Italiana,—rua da Alfan-dega 123-liquida um grande stook de car-tõ s postaes, pretos o coloridos, por 100réis cada um. Da lindeza c fineza dos car-lões postaes da Livraria Italiana deu ama-vel juizn a imprensa desla Capital, especial-mente o Correio da Manhã.

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QUEM DÁ AOS POBRESEMPRESTA A DEUS

Q velho sexagenário capitão José C. Pinto,cbeíedè numerosa familia, paralytico ha 18annos, com uir?.* fllba mais velha gravementeenferma e sua inn^cente netinha rendida,precisando fazer operay£íV não podendo emvista de seu estado lutar pela vluã, acha-sena maior penúria, baldo de todos os recur-sos, não sd para sua subsistência e de suanumerosa familia, como para acudir ao tra-tamento de sua infeliz filha e de sua netinha,Vem, com as mãos supplioes, implorar, eranome de Nosso Senhor Jesu, Christo, a ca-ridade de todos áquelles que sentem o in-fortunio e a miséria do seus semelhantes,nio só o chulo da caridade como algumasroupas usadas para cobrir a nudez sua e desua família. Todo e qualquer obuio que lhequeiram dar pôde ser entregue em sua resi-dencia, onde os seus bons protectores po-derào certificar-se da verdade de seuappello.Rua do Rezendo n. 74, sobrado, quarton. 1.

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I 12o SORTEIO | 3o SORTEIO

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O preço ,lo bilhete inteiro, com direito aos » SORTEIOS, 6 de 15 o mais .ia) r^i*pnra o sedo do consumo. mais iuo rei s,As peasonè do Interior que. se qnizerem habilitar devem mandar pelo Correio em vaI«poslaI cheque

pu ordem, além do. preço dos bilhetes mais 700 réis para ,re"istío

bilhetes? ? tíXl,'acíõ:s- envlara-sa listas geraes a todas as pessoas quo hSúvewrafedido

Toda a correspondência relativa á LOTERIA ESPrna \ ra ,.),»,,„„., -itrdons, etc, devem ser dirigidos * Ç*' clle1ues. vales postaos,

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Ouviiloi', onilf Ii.t muitos iinnos ci'nm estabelecidos os Sirs,Davitl & ('.., fabricantes de |in|it.ais pintatlos.

lísla liriua <|uc deve installnr seus afiuazcns uo grandeedifício que vae .sei* eouslruidi» ti.i Avenida < entrai, canto dnrua do iluvidòr, ptirlíeipa-uos a su:i uiuilaiK-a provisória paraa iaua do Ouvidor ti. -1 í, jtiitlo ao Cale Cascata, onde continuaráa liquidar o seu «stocku uum .50 u 5<t) '|. de abatimento.

Loterias oa CandeláriaEM BENEFICIO DO RECOLHIHENTO DE NOSSA SENHORA DA PIEDADE

Sob a immedinta responsabilidade da mesma Irmandade, decretos municipaesns. 5i3, de 7 de maio de 1898, e 952, de 19 de novembro de 1902

Extracção pelo systema de urnase espheras, no qual são sorteados todos os premios

HOJE -*«*m HOJEA'S 21i2 HORAS DA TARDE

A' RUA DOS OURIVES N. 88PRÊMIO MAIOR

20:OOO$OOO131a loteria - 6a do plano n. 32

SÓ' JOGAM 3.000 BILHETES A 2t>S. I11V1IHDOS ESI VIGESISIOS DEisooo

Dá-se vantajosa coinmissiio nos agentes do interior e dos Estados

Acceitam-se encommendas de números certospara todas as loterias.

Os pedidos de bilhetes devem ser dirigidos para acaixa do correio n. 754, a

J. Rosário.N. B. — De nccôrdo com a lei do orçamento serão dedu-

/.idos 5 •*. sobre os prêmios maiores de iíOOjJOOt».

BEIJOS DE AMORUltima pal.tvru em biscoitos. V.-ntiu-se no

deposito n.i rua tia Uruguayani n. 43o emtoilas as casas congêneres, leiienas e note-quins,

.,- I.n 7. n Gama Berqnó, guatda-inir da•**?,• AlfiinticBai<!*;•; Joã . Itniiios dn Silva, rua ile S. Jorirc'¦fS n. W.s*Vs Ur. ílítiros Fi(,'ii('iredo, commissnrio

í'; de liVf.Mnne.•^.* Divui Bâcelli, Hocca do Matto,Estado<«.*i do Km.«íri I). Elisa Pinto, ma dn Cattete n. 12G.Jig Ur. prudente Cnteglpe, cínimissaiiajfí do liyiíiinio,

*^j»í Jusô l''ili|i,ildi, Riccodo Carmo n. 10.«-. I). Maria I.ibania Gomes dis Reis,*w^ rua ila Alfândega n. 151.&; Augilaio Furiiitndeí >l« Almeida, rua*fâ Dr. Jtijlo Ricardo n. 12.

Manoel AlltOllio Moines, ruídos An-draJ m o, li).

líauiüri 1'alliisse, rua do Lavradin n. 142

Paulo Àbdolh Curi, rna da Alfandeirn. 159.

Ur. Antônio Pedro Monteiro Uru-mond, capitão medico do Exercito

Leopoldo n. ir>3. .Augusto Totielli, rna Carollna Ma- h,chiido n.88, Madnreira. ^M.moel Alves do Oliveira, rua dos gkOurives n. 11. SS»*Ur. Krnncisco Ignaeio Moreira Mar- §&¦condes, rna Dr. Uiai, di Cruz n. 107. S;Mario Ascençào, rua do Ro ano ?¦#

n. 64, cartório do taiieliiao dr. Tupi- gviiuiib.A. Residência rua Pao Ferro A-3. |vManoel Joáquini de Olivciva, resi- ?£?dencia rua da Alfândega n. 149 n. W

Manoel das Krtictas, Largo da Sô. ^»Vicente Signorclli, ma S. Diogo §»,n. 64. S^Manoel Corq eira do Magalhüos, rua gL.Sinta Maria n. 7, Estado ile S;i. W'

!'iischoal Savoia, rua tio Hospício §&n. 181. W

Aíonso Barrono. rua da Relação n.l-B g§>— Avenida Cnsseilla, vj.Dr. Joaquim Ega» Muniz de Aragâo, W'

run d i Aqueducto u 05. ?&?ÁS Além destes alteítadoa breve publicaremos mais os de outros doentes, que _T*w» estuo.iu uso de medicamento, o quo nos envíirSu quitudo nidlcalmunia W&. cur.dou, ST

S N.l!.-Uistiilni,-in-9fl gratuitamente na pharmacia um luminoso parecer de um ^^- lllustro medico desta cupitul e ãttestados Ua niedlco» distinclos e de doente» f&

m

júarcellino, Xctjctro <Ç (?.RUA DA QUITANDA 76

Completo sortimento de fazendas, modas, confecções, ar-marinho, roupas brancas e artigos para armador.

INAUGURAÇÃO — Quarta-feira, l_° de junho

BRAGA NUNES & C-Communicam a sua mudmça da rua Vis-conde de inhaúma n. 62 para a mesmarua n. 23

ANIMAES ROUBADOSRoubaram de Santa Isabel do Rio Preto

da fazenda tio major Eduardo (1'Ollveira, nlnoite de ?3 para 20 do corrente, uma bestaruana estreita pequena, miiròhádeíra, de 5annos de edade, com uma marca nn qnenoe pouca cau Ia, crina o rabo brancos, macaTallo tordilho claro de 6 1|2 annos deedade, andador o marebador e um cavalloc.istanbn pinhão, marebador o andador o decrina para a esquerda o meio cambeta dospés, tendo uma pisaduia do lado direito(lombo). Quem der noticias verdadeiras ouos apprebender será gratificado.

Rio, 27 do maio de 1901.Por Eduardo de Oliveira, ANTÔNIO

DA SILVA.

COMMODOSAlugam-so cxcellentes commodos hygli

niens, pintados o forrados de nov.i, só par»homens ; na Praça da Hopublicn n. 20.

PRESERVATIVODE

Jiffolestias secreta?nepois de onze nnuos do expérlonclna nfBrasil, de 2 lia na liuropu, do onde i.inihcm

possuímos valiosos ãttestados, poukuos riaHANTIll COM AUS0LUTA UEHTKZA (]lll! o USO (íai.uKoiinu. (lo dr. Eduardo França, evita o con-tngio üequalqüor moléstia secreta, nòsdollsexos..

Precisa-se ler com nttenção o folheto r."!er>vado t|uo acompanha cada vlüro o seguir árisca os seus consollios.O tir. Eduardo 1'rança respondo Brattiltamenate aqunlquer uonsnlta sobre o modo do aupltcação dn i.ukoiiiiu. observando a mn.ximn rúaserva Hasta unir o seiio respectivo, ondero>cantlo a consulta á rua dos Ourives u. 114, lliode Janeiro, dando claras explicações lambem

para o endureço da respostaA l.iiKollnn vende se om todas ns pliarmacla»• drogaria»; Deposltnrlo»i no Urasll, ArauiaKreuas A t: , rua ilosOiirives ii- 1140 S. Pedro

í.™« Kuropa, tuirios lírba, Milão. Proço

«il» t» oi* ««ai» lt* «(•» «o» m

ÂCARVALHO FERREIRA

mil(!otl-se, p,ir motivo das obrasda Avenida Central, da rua daAssembléa n. Kl para a rua dnII ifplcio n. 122. on Io aguardaas ordens dus seus frcgUexej eamigos.

I__L-*1.,_'W ?» ¦»!»!» <.»«»»»

LE SUPREMEULTIMO SUCCESSO CREAÇÃO DE 1904

Corset Droit Pevant-.« i_?ImC*

C-1"1*11"**» Dupeyral «caba de receber o eolleto Lo Sunrôme. ultlmíS íãntus^õ^nd Mo^íe3

D„°r*fan0r° Dr0it Düvant; ",lico »"»«•«" "ne

SdS," do pabitfêgf^a^'^ Panslcnsü aPP"-»vado e rccommendado pelos ,i,a'is notSvel»

üto^dem^lmíc^^ eolleto - Le Suprôme - som nenhum inconveniente

pela ,c,enetf ii edl ^ ^m oViMn '.

n" 1)recc'u\* Par» oonservação da saiHo, indicadoscoíSSSfi^ fflf£_ Smi.t«, _»33ÍÍS ctsiíufnlno'

LE LOUIS XV,LE MARIE ANTOINETTE,

LE ROSEMONDE,LA DOCTORESSE,

LE FEMINA, ETC, ETC,20,30,50 oio de abatimento113 RUA DO OUVIDOR 113

ft4S~»%H«_5»fl| **«•--* »CSP %*><&>-i kvr-ifj >c=>' w * f~S-»*l_\V» ¦<"> ©«~=» ;*»#r<<_»* v

LADRILHOS, MOSAICOS,AZOLEIJOS E MÁRMORES

26, RUA DA AJUDA, 37Antônio Alvcá Barliosn, tendo de mudar-se de-

vido ao seu deposito estar incluidn nas desapropriaçõespara as obras da AVENIDA, vende com grande redticçâo nos preços, todos os seus artigos, sendo os seusladrillios os mais bem fabricados no Rio ile Janeiro.

«o.-¦« •»• *.-*.•* #»<r_*. c • »«>.

DINHEIRO^

JOSÉ ÇAHEN3 RUA SILVA JARDIM 3

Antiga travessada Barreiraempresta lodá o *|u;iii|tifr qii.iu-Ua stilire prnhorc^ de julat ouro,praia, e btdUinnles.

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Vende por todo o preço o grande soitiuiento de roupas para homensrapazes e uieniuos 'Roupas para homens

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PO' DA PÉRSIALegitimo da Dalmacia

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»iMlf»\liI. 1)11*, I1U4I.A Fundada em 20 de novembro de 18S3

HOJE Segunda-feira, 30 de maio de 1904 HOJERèClta 6_ leiiefiCÍO áO aCtOr Jeixeira JCeâo e ÍO pOütO Vianna

NOTÁVEL SUCCESSO THi ATBÀLIc\ representação do celebre drama em * actos e 5 quadros, da Oeorpes Ohna', traducçSodo ürne-to Silva e tpje tem sido elhibldo em qua-i tedos os idiomas

MESTRE 1)13 FORJAS0 Dapel e Mtpne n»<Miy ò desempenhado pelo actor Ferreira do Soma. 0 deJara d* B>sui<au peí» actrti Lucili» Pere». O de m

Helena Caralie-r. larqueta oe Be*wli«u pela actrit

Loi:_!!re

Tuum ^-.uL-nente paríeo» ârtlítast MarU d« Oliveira, Sofl» Oaüini. Eütephaniaro. M iniiie N'j',o«. R n^-l, O.ytnpio Jí-íUíim, Bruesto Süvi, Ramos, Brae-nçi,«do st r>. M .tt.il... M« f.jcnça, Pelro Nan^s. irínea. Colitni e o beneflciido Leio.Títulos dos quadro» :-l-, a díforra ;f, Noite de oupci*«;3-. 0 anniTersarn ; 4-,íll«e-en-*.vne fr.n!„,, p,,,^ em ct.cu.4o pti<, «tisu Dias Briga. Scenarios, mobi-lu- e toüettís n>iS # |UXuo»o».Uma «•c-^ai. baiid» d» rr.nsif a d» Bnpada Policial, gínLlmeaU c«did»,preeother*

m (BUrnUot.

àw «.Vi «i -C.\ • LA'... eoaa es acre* quadros • novos streoariot. Bilhetts d«»de i. Tc.l. t) erement.—â r*Ç» f.ioUaÜva U» ArÜkur AltTtdo, tu<i;i tio a««stro LutlUv;***-A Kü.NTE CAITALU.

T73^:___A.rX,_E=tO APOLLO

Companhia de opepa-comica, revistas e operetas do THEATRO CARLOS ALBERTO, do PortoHOJE O grande suecesso da época HOJE

5- representação da peça fantástica de Brande espectactilo, em 3 actos e 11 qnadro*. original de I.nit Oalhardo.musicaarranjada pelo mae«'ro c. Calderon (uítimo grande suecesso do Thbatro Ovblos ALBBRroí

Arefo

THEATRO LYRICO

Or"!-'lrji

TOURNÉE LOIEFtJl_I_^"DESPEDIDA DA COMPANHIA

HOJE Segunda-feira, 30 de maio HOJEJULTLMO ESPKCTACULO DA COAIl-AMIlA ULTIMOGrandiosa festd artística tt miss. loie fullerPROGRAXVZiVXA *

PRIMEIRA PARTK

L-AUTO-GIRL.LES COLBÉRG.

Na represcntaçtto fomam parte totlos o<s artlstaa dn companhia, crande corno dr« eoros. flniraefto.ele. Entram em seenai 200 personagens I 11 metniaom de crmdc effeito Y 3 deslambrantes ípò-theosesl No i\ acto-iNanrragio daCarauretia dn iimUedol \„ 3- acto-0 palácio fantástico de Arte."Nova ! O novo fmlt» ArteNovnl O MAXIXE FIM DESKCULOISeenario todo n.vo. pmUdo pel.. seenoíirapbo KDU.VRDO MACHADO. 300 rr,ia.ri..« n.r.s * rlsnlsttMtM. A<iereC0j eaccesaorios compíítamf nte tioTos; maeninismo*. iran<I.)rmat-oes e *fi*<i.t(i,iade* PREÇOS E HORAS DO COSTUME2_!___ií!

BrAS\l a*cmn,k!Siní,a •" »PI««'-í*-' *»«5-*> d» ««-r.rn.adr. Ol.b. : -Ma*, par» qae ^e reanse Wi\ cajam.nto,oae *en* de complieat;'**. twnto Deus i Por J.,rdm* ancuUdo*, m»r«s bonançofo». m^res tomipwwow», nata» marayi.bw*, furnas4o inferno, reir.o d» Arte-Nov», esulagem tant-.stica. por toda a pi,_ ,D(j3 aquella - „, lod fdl5_

; fie í _i Oalha^ò e com "l

a»nda o ..rectador. sempre interestodo Pela h-lto do .«..«io. Uo Inx mugWco do, Vestoano.^ oVom gosto extaorainario da»aüereeo», p«U surprfsi aos macfaioismoa, pela líTeza da musica, pelo b m humor dos artistas? c^tnoruinariü oo»

Que a mágica agradou, oio tia danda alguma, assim como n»o ba duvida que «lia dará nina sírle de »ncbent#i an AnnllnComo «adro. d. «JWto .drn,r»T»l. de.Uc.mo» o naufrágio *.mmmSsSo\X+%t^^apotaeoee Onal. A eocheoU no Apolio era imm«nsa e immen^ foi taiBhetn » úo bontèm n-urma

ao uiaoo,

Amanha—A Rerorma do lliabo. Os bilhetes acham-se oVade ia ivendaBr«T»raeaU a o^r«u «oa 9 acU»-Travessara- de Cupldo.

aliüLNDA HaKTB4. A muito apptjudidí oper-u em 1 acto

de M. Bus.Mcn e Halevy, mune*de J.iL(|u»s Ofl^-oliach

POMME D'APIGrande »0ccé»sa de Mlic. !>ll II lll l

Cjlbenn*. Mlie. Dietrtfe: fiibtslen.*, MM:*x Illy. Q'K't»- M H-r.rvP-yti..

• Mias LOIE FULUER.ij La lj.ii.3t; Hlancbo

l) Le F%1e n maior ti» vidndo do dia

DÂNSA DO RADIUMt maraviiliiisa descoberta do

.*>»aet»l(i

.XA LÜMlEliE SANS L0MIERE;A II/ - M LUZ

A'« 8 lr2korai Preço» do co*tume. Ultimo »«p«cta<:alo -Adeui de Min LOI»1PLLLi.R e d* *ua compa-bia. Oa biib«iaa 4 T*od» oo *•.;.j,.ei» . u Paia.

Ti ItCfciKA l-.UHK**- MME. ELODIE LELONG.

tn»trum»nto» antigo»,«• MLLE. DIETEHLE.

uo seu gracioso r*p»rv>rio

Oreb««tr,i.QUARTA PARTK