aspectos do direito real de usufruto waldir de pinho veloso

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTO REAL DE USUFRUTO Waldir de Pinho Veloso Waldir de Pinho Veloso

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Page 1: ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTO Waldir de Pinho Veloso

ASPECTOS DO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE DIREITO REAL DE

USUFRUTOUSUFRUTO

Waldir de Pinho VelosoWaldir de Pinho Veloso

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

DIREITOS REAIS SOBRE COISAS DIREITOS REAIS SOBRE COISAS ALHEIASALHEIAS

Direitos reais de uso e gozoDireitos reais de uso e gozo Direitos reais de garantia Direitos reais de garantia

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

DIREITOS REAIS DE FRUIÇÃODIREITOS REAIS DE FRUIÇÃO servidão; servidão; uso;uso; habitação;habitação; superfície;superfície; concessão de uso especial para fins concessão de uso especial para fins

de moradia (Lei 11.481/07); de moradia (Lei 11.481/07); concessão de direito real de uso;concessão de direito real de uso; usufruto.usufruto.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

DIREITOS REAIS DE USO E GOZODIREITOS REAIS DE USO E GOZO

limitam os direitos à propriedade.limitam os direitos à propriedade.

Cedente: nu-proprietárioCedente: nu-proprietário

Beneficiário: usufrutuário Beneficiário: usufrutuário

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

USUFRUTOUSUFRUTO Direito real temporário Direito real temporário

concedido a um terceiro concedido a um terceiro para que possa colher para que possa colher frutos e utilidades de uma frutos e utilidades de uma coisa.coisa.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

O usufruto pode recair O usufruto pode recair sobre coisas móveis sobre coisas móveis ou imóveis.ou imóveis.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

Se recair sobre imóveis, o Se recair sobre imóveis, o título deve ser registrado no título deve ser registrado no Cartório de Registro de Cartório de Registro de Imóveis da situação da coisa Imóveis da situação da coisa (art. 167, I, 7, Lei 6.015). A (art. 167, I, 7, Lei 6.015). A extinção deve ser averbada extinção deve ser averbada no mesmo Cartório (167, II, 2)no mesmo Cartório (167, II, 2)

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

LEI 6.015, de 31-12-1973LEI 6.015, de 31-12-1973 Art. 167. No Registro de Imóveis, além Art. 167. No Registro de Imóveis, além

da matrícula, serão feitos: da matrícula, serão feitos: I - o registro: I - o registro: 7) do usufruto e do uso sobre imóveis 7) do usufruto e do uso sobre imóveis

e da habitação, quando não e da habitação, quando não resultarem do direito de família;resultarem do direito de família;

II - a averbação:II - a averbação: 2) por cancelamento, da extinção dos 2) por cancelamento, da extinção dos

ônus e direitos reais; ônus e direitos reais;

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

Código Civil: Código Civil:

Art. 1.689. O pai e a mãe, Art. 1.689. O pai e a mãe, enquanto no exercício do enquanto no exercício do poder familiar:poder familiar:

I - são usufrutuários dos bens I - são usufrutuários dos bens dos filhos;dos filhos;

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO Causa:Causa:

a)a) legal;legal;b)b) voluntáriovoluntário. .

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

Art. 1.689. O pai e a mãe, Art. 1.689. O pai e a mãe, enquanto no exercício do enquanto no exercício do poder familiar:poder familiar:

I - são usufrutuários dos bens I - são usufrutuários dos bens dos filhos;dos filhos;

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Art. 231. São CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. seus bens.

[...][...] § 2º - As terras tradicionalmente ocupadas pelos § 2º - As terras tradicionalmente ocupadas pelos

índios destinam-se a sua posse permanente, índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o cabendo-lhes o usufrutousufruto exclusivo das riquezas exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

Lei 6.001, de 19-12-1973Lei 6.001, de 19-12-1973 Art. 22. Cabe aos índios ou silvícolas Art. 22. Cabe aos índios ou silvícolas

a posse permanente das terras que a posse permanente das terras que habitam e o direito ao usufruto habitam e o direito ao usufruto exclusivo das riquezas naturais e de exclusivo das riquezas naturais e de todas as utilidades naquelas terras todas as utilidades naquelas terras existentes.existentes.

Parágrafo único. As terras ocupadas Parágrafo único. As terras ocupadas pelos índios, nos termos deste pelos índios, nos termos deste artigo, serão bens inalienáveis da artigo, serão bens inalienáveis da União.União.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

Código de Processo CivilCódigo de Processo Civil Art. 716.  O juiz pode conceder ao Art. 716.  O juiz pode conceder ao

exequente o usufruto de móvel exequente o usufruto de móvel ou imóvel, quando o reputar ou imóvel, quando o reputar menos gravoso ao executado e menos gravoso ao executado e eficiente para o recebimento do eficiente para o recebimento do crédito. crédito. (redação da Lei 11.382, de 2006)(redação da Lei 11.382, de 2006)

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

Lei 6.515, de 26-12-1977Lei 6.515, de 26-12-1977 Art. 21 - Para assegurar o pagamento Art. 21 - Para assegurar o pagamento

da pensão alimentícia, o juiz poderá da pensão alimentícia, o juiz poderá determinar a constituição de garantia determinar a constituição de garantia real ou fidejussória. real ou fidejussória.

§ 1.º Se o cônjuge credor preferir, o juiz § 1.º Se o cônjuge credor preferir, o juiz poderá determinar que a pensão poderá determinar que a pensão consista no usufruto de determinados consista no usufruto de determinados bens do cônjuge devedor. bens do cônjuge devedor.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

VoluntárioVoluntário Civil e Processual Civil. Compra e Civil e Processual Civil. Compra e

Venda. Retificação de Registro Público. Venda. Retificação de Registro Público. Cláusula de Usufruto. Inclusão. Cláusula de Usufruto. Inclusão. Possibilidade. É possível a inserção de Possibilidade. É possível a inserção de cláusula de usufruto em contrato de cláusula de usufruto em contrato de compra e venda, por meio de ação de compra e venda, por meio de ação de retificação de registro público, se retificação de registro público, se provada que essa era a intenção dos provada que essa era a intenção dos contratantes. (TJMG. Apelação contratantes. (TJMG. Apelação 1.0000.00.163686-9/000(1). Relator 1.0000.00.163686-9/000(1). Relator Almeida Melo. Publicação: 13-4-2000) Almeida Melo. Publicação: 13-4-2000)

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO Extensão do gravame:Extensão do gravame:

a)a) universal;universal;

b)b) particular.particular.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO Quanto à coisa usufruída:Quanto à coisa usufruída:

a)a) pleno;pleno;

b)b) restrito.restrito.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO Quanto à duração:Quanto à duração:

a)a) vitalício;vitalício;

b)b) temporário.temporário.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO Quanto à coisa:Quanto à coisa:

a)a) próprio;próprio;

b)b) impróprio.impróprio.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

DIREITOS DO DIREITOS DO USUFRUTUÁRIOUSUFRUTUÁRIO

possuir da coisa; possuir da coisa; fruir as utilidades da coisa;fruir as utilidades da coisa; administrar a coisa;administrar a coisa; ceder o exercício da coisa.ceder o exercício da coisa.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

SUSCITAÇÃO DE DÚVIDA - REGISTRO DE IMÓVEIS - SUSCITAÇÃO DE DÚVIDA - REGISTRO DE IMÓVEIS - NUA-PROPRIEDADE - USUFRUTO - ALIENAÇÃO - NUA-PROPRIEDADE - USUFRUTO - ALIENAÇÃO - VEDAÇÃO - INOCORRÊNCIA. O art. 1.393, do VEDAÇÃO - INOCORRÊNCIA. O art. 1.393, do Código Civil, veda a transferência do usufruto, só Código Civil, veda a transferência do usufruto, só admitindo sua cessão, a título gratuito ou admitindo sua cessão, a título gratuito ou oneroso. Entretanto, no caso específico, as oneroso. Entretanto, no caso específico, as partes estão cindindo a propriedade, de modo a partes estão cindindo a propriedade, de modo a que uma delas adquirirá e registrará usufruto em que uma delas adquirirá e registrará usufruto em seu favor, originariamente, e, a outra, a nua-seu favor, originariamente, e, a outra, a nua-propriedade. Ou seja, não existe prévio registro propriedade. Ou seja, não existe prévio registro do referido instituto, sendo inaplicável ao caso a do referido instituto, sendo inaplicável ao caso a proibição inserta no referido dispositivo legal. proibição inserta no referido dispositivo legal. (TJMG. Apelação 1.0024.05.802835-8/001(1). (TJMG. Apelação 1.0024.05.802835-8/001(1). Relator Edivaldo George dos Santos. Publicação: Relator Edivaldo George dos Santos. Publicação: 31-3-2006).31-3-2006).

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

OBRIGAÇÕES: OBRIGAÇÕES: USUFRUTUÁRIOUSUFRUTUÁRIO

inventariar os bens inventariar os bens recebidos; recebidos;

dar caução;dar caução; conservar a coisa.conservar a coisa.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

A extinção deve ser averbada no A extinção deve ser averbada no mesmo Cartório em que foi mesmo Cartório em que foi registrado.registrado.

Lei 6.015, de 31-12-1973. Lei 6.015, de 31-12-1973. Art. 167. No Registro de Imóveis, Art. 167. No Registro de Imóveis,

além da matrícula, serão feitos: além da matrícula, serão feitos: II - a averbação:II - a averbação:2) por cancelamento, da extinção 2) por cancelamento, da extinção

dos ônus e direitos reais;dos ônus e direitos reais;

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

EXTINÇÃO DO USUFRUTOEXTINÇÃO DO USUFRUTO

1) QUANTO AO SUJEITO:1) QUANTO AO SUJEITO:

a)a) por morte do usufrutuário;por morte do usufrutuário;

b)b) por renúncia ao direito;por renúncia ao direito;

c)c) por culpa e inadimplemento.por culpa e inadimplemento.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

AÇÃO DE EXTINÇÃO DE USUFRUTO. DETERIORAÇÃO DO AÇÃO DE EXTINÇÃO DE USUFRUTO. DETERIORAÇÃO DO IMÓVEL. AUSÊNCIA DE PROVAS. ATRASO NO IMÓVEL. AUSÊNCIA DE PROVAS. ATRASO NO PAGAMENTO DE TRIBUTO. PARCELAMENTO. PAGAMENTO DE TRIBUTO. PARCELAMENTO. POSSIBILIDADE. SENTENÇA MANTIDA. - O artigo POSSIBILIDADE. SENTENÇA MANTIDA. - O artigo 1.403, II, do Código Civil dispõe que é obrigação do 1.403, II, do Código Civil dispõe que é obrigação do usufrutuário efetivar o pagamento de tributos devidos usufrutuário efetivar o pagamento de tributos devidos pela posse ou rendimento da coisa usufruída. pela posse ou rendimento da coisa usufruída. Contudo, o atraso no pagamento não enseja, por si Contudo, o atraso no pagamento não enseja, por si só, a extinção do usufruto. À sua vez, o artigo 1.410, só, a extinção do usufruto. À sua vez, o artigo 1.410, VII, do Código Civil, indica a possibilidade da extinção VII, do Código Civil, indica a possibilidade da extinção de usufruto quando o usufrutuário não emprega os de usufruto quando o usufrutuário não emprega os cuidados necessários para a preservação do bem, cuidados necessários para a preservação do bem, mas o desgaste decorrente do uso natural do imóvel mas o desgaste decorrente do uso natural do imóvel não se subsume ao comando legal. (TJMG. Apelação não se subsume ao comando legal. (TJMG. Apelação 1.0145.08.439646-7/002(1). Relator Generoso Filho. 1.0145.08.439646-7/002(1). Relator Generoso Filho. Publicação: 3-8-2009)Publicação: 3-8-2009)

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

EXTINÇÃO DO USUFRUTOEXTINÇÃO DO USUFRUTO

2) QUANTO AO OBJETO:2) QUANTO AO OBJETO:

por destruição da coisa.por destruição da coisa.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

EXTINÇÃO DO USUFRUTOEXTINÇÃO DO USUFRUTO

3) QUANTO À RELAÇÃO JURÍDICA:3) QUANTO À RELAÇÃO JURÍDICA:

a) pela consolidação;a) pela consolidação;

b) pelo termo da duração;b) pelo termo da duração;

c) pelo implemento da condição c) pelo implemento da condição resolutiva;resolutiva;

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

EXTINÇÃO DO USUFRUTOEXTINÇÃO DO USUFRUTO

3) QUANTO À RELAÇÃO JURÍDICA:3) QUANTO À RELAÇÃO JURÍDICA:

d) pela decadência;d) pela decadência;

e) pela cessação do motivo;e) pela cessação do motivo;

f) pela resolução da propriedade.f) pela resolução da propriedade.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

APELAÇÃO - DÚVIDA - CARTÓRIO DE APELAÇÃO - DÚVIDA - CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS - EXTINÇÃO DO REGISTRO DE IMÓVEIS - EXTINÇÃO DO USUFRUTO POR RENÚNCIA - COBRANÇA DE USUFRUTO POR RENÚNCIA - COBRANÇA DE ITCD - OPORTUNIDADE. RECURSO NÃO ITCD - OPORTUNIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. O ITCD é da competência PROVIDO. 1. O ITCD é da competência tributária do Estado, que institui a tributária do Estado, que institui a obrigatoriedade do pagamento de tal obrigatoriedade do pagamento de tal imposto quando da averbação do imposto quando da averbação do cancelamento do usufruto não oneroso, cancelamento do usufruto não oneroso, tendo em vista a ocorrência do fato tendo em vista a ocorrência do fato gerador. (TJMG. Apelação gerador. (TJMG. Apelação 1.0363.05.018734-5/001(1). Relator Célio 1.0363.05.018734-5/001(1). Relator Célio César Paduani. Publicação: 3-4-2008).César Paduani. Publicação: 3-4-2008).

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

TRIBUTÁRIO – EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL – TRIBUTÁRIO – EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL – ITCD – AUSÊNCIA DE RETENÇÃO DO IMPOSTO ITCD – AUSÊNCIA DE RETENÇÃO DO IMPOSTO PELO OFICIAL DO CARTÓRIO – PELO OFICIAL DO CARTÓRIO – RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA SOLIDÁRIA – RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA SOLIDÁRIA – HIPÓTESE DE SUA APLICAÇÃO. Nos termos do HIPÓTESE DE SUA APLICAÇÃO. Nos termos do art. 134, VI do CTN, a responsabilidade art. 134, VI do CTN, a responsabilidade tributária solidária imposta ao oficial do tributária solidária imposta ao oficial do cartório, só se caracteriza na hipótese em que cartório, só se caracteriza na hipótese em que restar comprovada a impossibilidade de restar comprovada a impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte. (TJMG. Apelação principal pelo contribuinte. (TJMG. Apelação 1.0701.03.060211-7/001(1). Relator Edílson 1.0701.03.060211-7/001(1). Relator Edílson Fernandes. Publicação: 25-11-2005). Fernandes. Publicação: 25-11-2005).

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

TRIBUTÁRIO - EXECUÇÃO FISCAL CONTRA NOTÁRIO - TRIBUTÁRIO - EXECUÇÃO FISCAL CONTRA NOTÁRIO - AUSÊNCIA DE COBRANÇA DE ITCD - EXTINÇÃO DO AUSÊNCIA DE COBRANÇA DE ITCD - EXTINÇÃO DO USUFRUTO POR RENÚNCIA - ARTIGO 134 DO CTN - USUFRUTO POR RENÚNCIA - ARTIGO 134 DO CTN - NECESSIDADE DE COBRANÇA DO CONTRIBUINTE - NECESSIDADE DE COBRANÇA DO CONTRIBUINTE - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO AGENTE RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO AGENTE CARTORIAL. A lei impõe aos notários a obrigação CARTORIAL. A lei impõe aos notários a obrigação de pagar os tributos que deixou de cobrar ao de pagar os tributos que deixou de cobrar ao contribuinte, nos casos a que a lei assim o obriga. contribuinte, nos casos a que a lei assim o obriga. A norma, porém, condiciona esta obrigação A norma, porém, condiciona esta obrigação solidária à impossibilidade de ser ela cumprida solidária à impossibilidade de ser ela cumprida pelo próprio contribuinte, tratando-se de obrigação pelo próprio contribuinte, tratando-se de obrigação subsidiária. (TJMG. Apelação 1.0701.05.115947-subsidiária. (TJMG. Apelação 1.0701.05.115947-6/001(1). Relatora Vanessa Verdolim Hudson 6/001(1). Relatora Vanessa Verdolim Hudson Andrade. Publicação: 12-1-2007). Andrade. Publicação: 12-1-2007).

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

EMOLUMENTOS: CARTÓRIOS DE NOTASEMOLUMENTOS: CARTÓRIOS DE NOTAS

LEI 15.424, de 30-12-2004, do Estado de Minas LEI 15.424, de 30-12-2004, do Estado de Minas Gerais. Gerais.

Art. 10. Os atos específicos de cada serviço Art. 10. Os atos específicos de cada serviço notarial ou de registro, para cobrança de valores, notarial ou de registro, para cobrança de valores, nos termos das tabelas constantes no Anexo nos termos das tabelas constantes no Anexo desta Lei, são classificados em:desta Lei, são classificados em:

[...][...] § 3.º Para fins de enquadramento nas tabelas, § 3.º Para fins de enquadramento nas tabelas,

relativamente aos atos classificados no inciso II relativamente aos atos classificados no inciso II do do caputcaput deste artigo, serão considerados como deste artigo, serão considerados como parâmetros os seguintes valores, prevalecendo o parâmetros os seguintes valores, prevalecendo o que for maior, observado o disposto no § 4.º que for maior, observado o disposto no § 4.º deste artigo:deste artigo:

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

III - o valor do bem ou direito objeto do ato III - o valor do bem ou direito objeto do ato notarial ou registral utilizado para fins do notarial ou registral utilizado para fins do recolhimento do imposto sobre recolhimento do imposto sobre transmissão transmissão inter vivosinter vivos, a qualquer , a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição, ou do imposto direitos a sua aquisição, ou do imposto sobre transmissão sobre transmissão causa mortiscausa mortis e e doação de quaisquer bens ou direitos;doação de quaisquer bens ou direitos;

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

EMOLUMENTOS: CARTÓRIO EMOLUMENTOS: CARTÓRIO REGISTROREGISTRO

TABELA 4 (R$)TABELA 4 (R$) Nota V – Na hipótese de usufruto, Nota V – Na hipótese de usufruto,

será considerada a terça parte do será considerada a terça parte do valor do imóvel, para efeito de valor do imóvel, para efeito de enquadramento nesta tabela.enquadramento nesta tabela.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

ITCD ITCD LEI 14.941, de 29/12/2003LEI 14.941, de 29/12/2003 Art. 1.º O Imposto sobre Art. 1.º O Imposto sobre

Transmissão Transmissão Causa MortisCausa Mortis e e Doação de Quaisquer Bens ou Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCD – incide:Direitos - ITCD – incide:

VI - na instituição de usufruto não VI - na instituição de usufruto não onerosooneroso; (nova redação: art. 1.º da Lei n.º 17.272, de 28-12-; (nova redação: art. 1.º da Lei n.º 17.272, de 28-12-2007) 2007)

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

VI - na instituição VI - na instituição ou extinçãoou extinção de de usufruto não oneroso.usufruto não oneroso.

(REDAÇÃO ORIGINAL)(REDAÇÃO ORIGINAL)

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

§ 6.º Consideram-se também doação § 6.º Consideram-se também doação de bem ou direito os seguintes atos de bem ou direito os seguintes atos praticados em favor de pessoa sem praticados em favor de pessoa sem capacidade financeira, inclusive capacidade financeira, inclusive quando se tratar de pessoa quando se tratar de pessoa civilmente incapaz ou relativamente civilmente incapaz ou relativamente incapaz:incapaz:

I - a transmissão da propriedade plena I - a transmissão da propriedade plena ou da nua propriedade;ou da nua propriedade;

II - a instituição onerosa de usufruto.II - a instituição onerosa de usufruto.

Page 39: ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTO Waldir de Pinho Veloso

ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

ITCD. Lei 14.941, de 29/12/2003ITCD. Lei 14.941, de 29/12/2003

Art. 4.º A base de cálculo do imposto Art. 4.º A base de cálculo do imposto é o valor venal do bem ou direito é o valor venal do bem ou direito recebido em virtude de sucessão recebido em virtude de sucessão legítima ou testamentária ou de legítima ou testamentária ou de doação, expresso em moeda doação, expresso em moeda corrente nacional e em seu corrente nacional e em seu equivalente em Ufemg. equivalente em Ufemg.

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ASPECTOS DO DIREITO ASPECTOS DO DIREITO REAL DE USUFRUTOREAL DE USUFRUTO

Secretaria de Estado de Fazenda. Secretaria de Estado de Fazenda. Resolução n.º 4.045/08. Fixa em Resolução n.º 4.045/08. Fixa em R$2,0349 (Dois Reais, Trezentos R$2,0349 (Dois Reais, Trezentos e Quarenta e Nove Décimos e Quarenta e Nove Décimos Milésimos) o valor da Unidade Milésimos) o valor da Unidade Fiscal do Estado de Minas Gerais - Fiscal do Estado de Minas Gerais - UFEMG para o exercício de 2009. UFEMG para o exercício de 2009.

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ITCD. LEI 14.941ITCD. LEI 14.941

Art. 4.º [...]Art. 4.º [...]

§ 2.º - A base de cálculo do imposto § 2.º - A base de cálculo do imposto é nos seguintes casos:é nos seguintes casos:

III - 1/3 (um terço) do valor do bem, III - 1/3 (um terço) do valor do bem, na instituição do usufruto, por ato na instituição do usufruto, por ato não oneroso; não oneroso;

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““IV - 2/3 (dois terços) do valor do IV - 2/3 (dois terços) do valor do bem, na transmissão não onerosa da bem, na transmissão não onerosa da nua propriedade” nua propriedade” (revogado pelo art. 5.º da Lei (revogado pelo art. 5.º da Lei n.º 17.272, de 28-12-2007) n.º 17.272, de 28-12-2007)

Art. 1.º O Imposto sobre Transmissão Art. 1.º O Imposto sobre Transmissão Causa MortisCausa Mortis e Doação de Quaisquer e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCD - incide:Bens ou Direitos - ITCD - incide:

III - na doação a qualquer título, III - na doação a qualquer título, ainda que em adiantamento da ainda que em adiantamento da legítima. legítima.

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USUFRUTO – direitos de USUFRUTO – direitos de usufrutuário e nu-proprietário usufrutuário e nu-proprietário coexistem. Posses direta e indireta.coexistem. Posses direta e indireta.

FIDEICOMISSO – os direitos do FIDEICOMISSO – os direitos do fideicomissário se iniciam quando fideicomissário se iniciam quando findos os do fiduciário. A findos os do fiduciário. A propriedade é plena, em cada propriedade é plena, em cada tempo.tempo.

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ITBI - Montes ClarosITBI - Montes Claros Lei complementar n.º 4, de 7-12-Lei complementar n.º 4, de 7-12-

20072007 Art. 36. Art. 36. A incidência do imposto A incidência do imposto

alcança as seguintes mutações alcança as seguintes mutações patrimoniais:patrimoniais:

VII - VII - instituição de usufruto instituição de usufruto convencional ou testamentário convencional ou testamentário sobre bens imóveis;sobre bens imóveis;

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Art. 41. Art. 41. Nos casos a seguir Nos casos a seguir especificados, a base de cálculo é:especificados, a base de cálculo é:

[...][...] VII - VII - na instituição do direito real de na instituição do direito real de

usufruto, uso ou habitação, a favor de usufruto, uso ou habitação, a favor de terceiros, bem como na sua terceiros, bem como na sua transferência, por alienação, ao nu-transferência, por alienação, ao nu-proprietário, 1/3 (um terço) do valor do proprietário, 1/3 (um terço) do valor do imóvel;imóvel;

VIII - VIII - na transmissão da nua-na transmissão da nua-propriedade, 2/3 (dois terços) do valor propriedade, 2/3 (dois terços) do valor do imóvel;do imóvel;

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Art. 38Art. 38. O imposto . O imposto não não incideincide sobre sobre::

[...][...] III -III - a reserva ou extinção de a reserva ou extinção de

usufruto, uso ou habitação.usufruto, uso ou habitação.

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ObrigadoObrigado

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