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Aspectos de Função em
Plantas Forrageiras
FISIOLOGIA DA PRODUÇÃO
E O MANEJO DE PASTAGENS
LZT 520 Plantas Forrageiras e Pastagens
Princípios da produção e perenidade das plantas forrageiras
VIGOR DE REBROTA
Área foliar Meristemas Reservas
orgânicas
ATMOSFERA ESPAÇO
INTER-CELULAR CÉLULA FOTOSSINTÉTICA
(MESÓFILO)
CO2
CO2
estômato
aberto
CO2
Ribulose
1,5-bisfosfato
(RuBP)
Ácido 3-fosfo
glicérico
(PGA)
3 carbonos
CARBOIDRATO
ATP
NADPH
RuBP
carboxilase
ATP
Ciclo
de
Calvin
epiderme
ATMOSFERA ESPAÇO
INTER-CELULAR CÉLULA FOTOSSINTÉTICA
(MESÓFILO)
O2
O2
estômato
aberto
O2
Ribulose
1,5-bisfosfato
(RuBP)
Glicolato
RuBP
carboxilase-
oxigenase RUBISCO
epiderme
CARBOIDRATO ? X
Ciclo do Glicolato na célula
CLOROPLASTO
Ciclo
de
Calvin
O2
GLICOLATO GLICOLATO
GLICINA
PEROXISSOMO
GLICINA
SERINA
CO2
MITOCÔNDRIA
FOTO-RESPIRAÇÃO
ATMOSFERA ESPAÇO
INTER-CELULAR
CÉLULA DO MESÓFILO
CÉLULA DA BAINHA VASCULAR
célula fotossintética
CO2
estômato
aberto
CO2 CO2
Fosfoenol
piruvato
(PEP)
Ácido oxalo-acético
(OAA)
4 carbonos
PEP
carboxilase
Malato
Aspartato
ATP
+
NADPH
M ou A
CO2 RuBP
Rubisco
Ciclo
de
Calvin
CARBOIDRATO
Parâmetros metabólicos, fisiológicos, e agronômicos de espécies C3 e C4
Parâmetro C3 C4
1. Foto-respiração 25-30% da fotossíntese Ausente
2. Primeiro produto estável 3- PGA OAA
3. Ponto de compensação CO2 Alto (50-150 ppm) Baixo (menor que 10 ppm)
4. Anatomia foliar Bainha vascular
ausente ou rudimentar
Bainha vascular
funcional
5. Enzima 1ária de
carboxilação
Rubisco
(Km = 20 micromol CO2)
PEP-carboxilase
(Km = 5 micromol CO2)
6. Efeito do O2 sobre
fotossíntese inibição nenhum
Parâmetros metabólicos, fisiológicos, e agronômicos de espécies C3 e C4
Parâmetro C3 C4
7. Relação CO2 : ATP : NADPH 1 : 3 : 2 1 : 5 : 2
8. Resposta à luz Saturação a ~ 65%
da luz solar máxima
9. Temp. ótima para
fotossíntese ~ 25 oC
10. Taxa de fotossíntese
líquida sob saturação de luz
11. Consumo de H2O
para prod. MS
12. Concentração de N na folha
para fotossíntese ótima 4 – 6% peso seco
Não satura em
condições naturais
~ 35 oC
15 - 35 mg CO2
por dm2 por h
40 - 80 mg CO2
por dm2 por h
450 – 1000 g H2O
por g MS
250 – 350 g H2O
por g MS
2 – 4% peso seco
Uso de fotoassimilados
1) Carregamento do floema (simplástico)
- A sacarose sintetizada pela fotossíntese migra das células do mesófilo para a
vizinhança dos tubos crivados (TC, que são as células do floema) nas
nervuras terminais das folhas, passando pelas células companheiras (CC).
1) Carregamento do floema (apoplástico)
Os açúcares presentes no espaço intercelular e na parede celular
(apoplasto) devem ser transportados ativamente (com gasto de
ATP) para atravessarem a membrana citoplasmática e entrarem no
complexo CC-TC.
Carregamento do floema e a translocação
co
rre
nte
tra
ns
pir
ató
ria Ψ
Ψ
sentido da translocação depende da
FORÇA-DRENO (tamanho x atividade)
Fluxo de pressão é gerado pelo gradiente de potencial de pressão Ψp
Ψp é alto na fonte e baixo no dreno
Carregamento de sacarose no TC abaixa o po- tencial osmótico Ψs e o potencial
hídrico ΨH
Isso leva à entrada de água vinda do xilema fazendo aumentar Ψp
O descarregamento no dreno leva ao processo inverso provocando a diminuição de Ψp
Tipicamente...
Folhas (expandidas e fotossinteticamente ativas)
são FONTES de fotoasssimilados. Raízes são DRENOS.
Mas pode acontecer...
Folhas (em expansão) serem DRENOS e raízes serem
FONTES de fotoasssimilados se estes estiverem sendo
mobilizados a partir de reservas previamente
armazenadasapós uma desfolhação para suprir energia.
Respiração: manutenção vs. crescimento
RESPIRAÇÃO DE MANUTENÇÃO
É aquela que fornece energia (ATP) para os processos
que não resultam em aumento da massa seca
(crescimento), tais como o transporte de moléculas
orgânicas, manutenção das estruturas de membranas e
troca de solutos.
RESPIRAÇÃO DE CRESCIMENTO
É aquela que inclui:
I) O carbono realmente incorporado (produção de
esqueletos de carbono para a formação de parede
celular, macromoléculas, etc.), e
II) O carbono respirado para produzir energia sob a forma
de ATP e poder redutor (NADH, NADPH e FADH2),
necessários para as reações de biossíntese e para o
crescimento.
Fotossíntese (menos fotorrespiração)
SUCROSE
Armazenado Frutana (C3)
Amido (C4)
Respiração de
manutenção CRESCIMENTO
folhas
colmos
raízes
sementes Respiração de
crescimento
- Fisiologia interage com morfologia e ambiente
Alfafa e gramíneas cespitosas de porte alto (baixa área foliar após
qualquer desfolhação:
- papel dos carboidratos de reserva (mobilização)
O que importa?
Gramíneas porte baixo e rasteiro (sempre "alguma" área foliar
após a maioria das desfolhações:
- papel da área foliar residual para interceptação de
luz e fotossíntese imediatamente após o pastejo
Área foliar residual = quantidade de “verde”
ALTA
Luz incidente é interceptada completamente
Acúmulo de MS é retomado de imediato via fotossíntese
Pouca chance de competição para as invasoras
BAIXA
Uso incompleto da luz incidente
Baixo potencial fotossintético imediatamente após a desfolhação
Invasoras têm melhor oportunidade
- Manejo deve idealmente:
- Respeitar a fisiologia e a morfologia da planta
- Ser baseado no conhecimento dos limites da
espécie ou cultivar, conhecendo-se o potencial
de manipulação de fatores de meio.
- Procurar explorar o recurso forrageiro como a base
de uma pecuária eficiente e sustentável dos pontos
de vista biológico, ecológico e econômico.