aspectos da estruturação e organização de consórcios públicos regionais de resíduos sólidos

80
Aspectos da estruturação e organização de consórcios públicos regionais de resíduos sólidos

Upload: nicole-cochran

Post on 02-Jan-2016

28 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Aspectos da estruturação e organização de consórcios públicos regionais de resíduos sólidos. Lei nº 11.107, de 6 de Abril de 2005 - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Aspectos da estruturação e organização de consórcios

públicos regionais de resíduos sólidos

LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005DISPÕE SOBRE NORMAS GERAIS PARA A UNIÃO, OS ESTADOS, O DISTRITO FEDERAL E OS MUNICÍPIOS CONTRATAREM CONSÓRCIOS PÚBLICOS PARA A

REALIZAÇÃO DE OBJETIVOS DE INTERESSE COMUM E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

DECRETO Nº 6.017, DE 17 DE JANEIRO DE 2007

ESTABELECE NORMAS PARA A EXECUÇÃO DA LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005.

Lei 11.107/2005 - Possibilidade de criação de um novo tipo de órgão

público

Consórcios Públicos: arranjos possíveis com a nova Lei:

Consórcios entre Municípios

Consórcios entre Estados

Consórcios entre Estado(s) e Distrito Federal

Consórcios entre Município(s) e Distrito Federal

Consórcios entre Estado(s) e Município(s)

Consórcios entre Estado(s), Distrito Federal e Município(s)

Consórcios entre União e Estado(s)

Consórcios entre União e Distrito Federal

Consórcios entre União, Estado(s) e Município(s)

Consórcios entre União, Estado(s), Distrito Federal e Município(s)

Cooperação interfederativa: o enfrentamento das dificuldades institucionais, técnicas e financeiras

1. conceitos Fundamentais

• O Brasil vivenciou nos anos 80 um amplo processo de democratização que afirmou, entre outras medidas, a autonomia do poder local

• A CF de 1988 consagrou o município como um ente da federação, atribuindo competência tributária própria, capacidade política eletiva e de autorganização

• A organização político administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o DF e os municípios, todos autônomos nos termos da CF

Cooperação interfederativa: o enfrentamento das dificuldades institucionais, técnicas e financeiras

A federação trina trouxe maior complexidade às relações federativas e uma multiplicidade de instrumentos de cooperação

* Reuniões informais

* Convênios

*

Cooperação *

Federativa *

* CONSÓRCIOS

PÚBLICOS

Cooperação interfederativa: o enfrentamento das dificuldades institucionais, técnicas e financeiras

OBJETIVOS DA LEI DOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS

• Fortalecer o federalismo cooperativo para promover uma maior articulação e coordenação entre as três esferas de governo

• Viabilizar mecanismos e instâncias de negociação e cooperação entre os entes federados em múltiplas escalas

• Promover o fortalecimento gerencial e administrativo dos municípios, Estados/DF e do Governo Federal

Cooperação interfederativa: o enfrentamento das dificuldades institucionais, técnicas e financeiras

EMENDA CONSTITUCIONAL 19/1998 (Artigo 241 DA CF)

“A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre entes federados, autorizando a

associada dos serviços públicos, bem como a transferência total ou

parcial de encargos, serviços, pessoas e bens essenciais à

continuidade dos serviços transferidos”

Cooperação interfederativa: o enfrentamento das dificuldades institucionais, técnicas e financeiras

MUDANÇAS DA EC 19/98• Os consórcios públicos e os convênios de

cooperação entre entes federados devem ser disciplinados por lei dos entes que entre si cooperam

• Os consórcios públicos são pessoas jurídicas que integram a Administração Pública de todos os entes consorciados

• Os consórcios públicos podem ser formados por entes federativos de níveis distintos: União, Estados e Municípios

• Os consórcios públicos como os convênios de cooperação podem autorizar a gestão associada de serviços públicos

Cooperação interfederativa: o enfrentamento das dificuldades institucionais, técnicas e financeiras

Consórcio público

Autarquia interfederativa, regido pelos preceitos da Administração Pública e da Gestão Fiscal integrante da administração Indireta de todos os entes da Federação

Cooperação interfederativa: o enfrentamento das dificuldades institucionais, técnicas e financeiras

Consórcio público • Fortalece a contratualização entre os entes

consorciados no ato da formação, extinção ou da retirada de um dos entes consorciados

• Formaliza as contribuições financeiras e as responsabilidades assumidas (contrato de rateio)

• Traz maior segurança jurídica ao acordo de cooperação federativa

Cooperação interfederativa: o enfrentamento das dificuldades institucionais, técnicas e financeiras

Aspectos da formação do Consórcio público

• Definir com clareza objetivos e interesses comuns dos entes federados consorciados

• Processo anterior de negociação, articulação e pactuação entre os representantes do poder executivo de cada ente consorciado

• Aprovação do acordo pelas respectivas casas legislativas

Equipe – Elaborar e Implantar PGRSS

DEFINIÇÃO DO ESCOPO DO CONSÓRCIO

O conjunto das administrações municipais determinará quais as funções por elas exercidas (ou não exercidas) que serão transferidas ao consórcio.

Cooperação interfederativa: o enfrentamento das dificuldades institucionais, técnicas e financeiras

Aspectos da formação do Consórcio público

PROTOCOLO DE INTENÇÕES/RATIFICAÇÃO/ESTATUTOS

O Protocolo de Intenções é o documento inicial do consórcio público

seu conteúdo mínimo deve estar consoante à Lei dos Consórcios

é subscrito pelos chefes do poder executivo de cada um dos entes consorciados;

Cooperação interfederativa: o enfrentamento das dificuldades institucionais, técnicas e financeiras

Aspectos da formação do Consórcio público

PROTOCOLO DE INTENÇÕES/RATIFICAÇÃO/ESTATUTOS

A ratificação do Protocolo de Intenções é feita por meio de lei aprovada em cada legislativo do ente consorciado

Caso previsto, o Consórcio Público pode ser constituído sem que seja necessária a ratificação de todos os que assinaram o protocolo

Cooperação interfederativa: o enfrentamento das dificuldades institucionais, técnicas e financeiras

Aspectos da formação do Consórcio público

PROTOCOLO DE INTENÇÕES/RATIFICAÇÃO/ESTATUTOS

Após a discussão do Protocolo de Intenções e sua aprovação nos legislativos, será convocada a assembléia geral do consórcio público, que decidirá sobre seus estatutos que, em tudo deverão obedecer ao estatuído no Protocolo de Intenções, que após a ratificação, se converte no Contrato de constituição do consórcio público.

Novos tipos de contrato criados pela Lei 11.107

Contrato de Consórcio, celebrado entre os entes

consorciados contendo todas as regras

Contrato de Rateio, para transferência de recursos dos

consorciados ao Consórcio

Contrato de Programa que regula a delegação da

prestação de serviços públicos por ente da Federação

para outro ou entre entes e o Consórcio Público

OPORTUNIDADES ABERTAS PELA LEI 11.107/2005

• Viabilizar o arranjo que permite que Municípios se articulem voluntariamente em órgão público intermunicipal de caráter autárquico (os consórcios públicos) com capacidade de planejar, regular, fiscalizar e prestar diretamente ou delegar e contratar conjuntamente serviços públicos de sua competência.

•  

OPORTUNIDADES ABERTAS PELA LEI 11.107/2005

• Os consórcios da lei 11.107/2005 são, sob esse aspecto, completamente diferentes dos consórcios intermunicipais de antes dessa lei que, na condição de associação civil, não tinham estabilidade institucional e muito menos capacidade de realizar a gestão de serviço público.

•  

OPORTUNIDADES ABERTAS PELA LEI 11.107/2005

• a participação do Estado como ente consorciado não prejudica a capacidade desses consórcios exercerem as prerrogativas de titular de serviços públicos de interesse local em nome do conjunto dos Municípios que o integram.

 

OPORTUNIDADES ABERTAS PELA LEI 11.107/2005

• a lei 11.107 previu explicitamente no seu art. 3o que o “consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções.”

 

OPORTUNIDADES ABERTAS PELA LEI 11.107/2005

• Por sua vez o protocolo de intenções se constitui nos termos do art. 2º do decreto 6.017, no “contrato preliminar que, ratificado pelos entes da Federação interessados, converte-se em contrato de consórcio público”.

 

Protocolo de Intenção

• Deve ser ratificado por intermédio de lei de cada ente consorciado, é o elemento fulcral da constituição de um consórcio público, que expressa o entendimento comum dos chefes dos Executivos sobre finalidade e funcionamento do consórcio.  

ProtocoloDe

Intenções

ProtocoloDe

Intenções

Protocolo de Intenção: as cláusulas necessárias (art. 4º do decreto 6.017)

CLÁUSULA 4ª. (Da denominação e natureza jurídica). O CONSÓRCIO

REGIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO DO NORTE CENTRAL DA

BAHIA é autarquia, do tipo associação pública (art. 41, IV, do Código Civil).

 CLÁUSULA 5ª. (Do prazo de duração). O Consórcio vigerá por

prazo indeterminado.  

CLÁUSULA 6ª. (Da sede e área de atuação). A sede do Consórcio é o

Município de XXX, Estado da Bahia, e sua área de atuação corresponde à

soma dos territórios aos territórios dos Municípios que o integram.

CLÁUSULA 4ª. (Da denominação e natureza jurídica). O CONSÓRCIO

REGIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO DO NORTE CENTRAL DA

BAHIA é autarquia, do tipo associação pública (art. 41, IV, do Código Civil).

 CLÁUSULA 5ª. (Do prazo de duração). O Consórcio vigerá por

prazo indeterminado.  

CLÁUSULA 6ª. (Da sede e área de atuação). A sede do Consórcio é o

Município de XXX, Estado da Bahia, e sua área de atuação corresponde à

soma dos territórios aos territórios dos Municípios que o integram.

“I – a denominação, a finalidade, o prazo de duração e a sede do consórcio;

Protocolo de Intenção: as cláusulas necessárias (art. 4º do decreto 6.017)

CLÁUSULA 1a. (Dos subscritores). Podem ser subscritores do Protocolo de Intenções:

 I – O ESTADO DA BAHIA, pessoa jurídica de Direito Público interno, inscrito no CNPJ/MF

sob o nº. 13.937.032/0001-60, com sede na 3ª Avenida, nº. 390, Centro Administrativo da

Bahia, Município do Salvador, Estado da Bahia, neste ato representado pelo Governador do

Estado; 

II – O MUNICÍPIO DE JACOBINA, pessoa jurídica de direito público interno, inscrita no

CNPJ/MF sob o nº. 14.197.586/0001-30, com sede na Rua Senador Pedro Lago s/n, neste ato representado por seu Prefeito Municipal;

 III – O MUNICÍPIO DE ...........

 IV – O MUNICÍPIO DE ...........

CLÁUSULA 1a. (Dos subscritores). Podem ser subscritores do Protocolo de Intenções:

 I – O ESTADO DA BAHIA, pessoa jurídica de Direito Público interno, inscrito no CNPJ/MF

sob o nº. 13.937.032/0001-60, com sede na 3ª Avenida, nº. 390, Centro Administrativo da

Bahia, Município do Salvador, Estado da Bahia, neste ato representado pelo Governador do

Estado; 

II – O MUNICÍPIO DE JACOBINA, pessoa jurídica de direito público interno, inscrita no

CNPJ/MF sob o nº. 14.197.586/0001-30, com sede na Rua Senador Pedro Lago s/n, neste ato representado por seu Prefeito Municipal;

 III – O MUNICÍPIO DE ...........

 IV – O MUNICÍPIO DE ...........

II – a identificação dos entes da Federação consorciados

Protocolo de Intenção: as cláusulas necessárias (art. 4º do decreto 6.017)

CAPÍTULO IVDOS OBJETIVOS

 CLÁUSULA 7ª. (Dos objetivos) São

objetivos do Consórcio: 

I – exercer as atividades de planejamento, de regulação e de fiscalização dos serviços públicos de saneamento básico no território

dos Municípios consorciados; 

II – prestar serviço público de saneamento básico ou atividade integrante de serviço

público de saneamento básico por meio de contratos de programa que celebre com os

titulares interessados;

CAPÍTULO IVDOS OBJETIVOS

 CLÁUSULA 7ª. (Dos objetivos) São

objetivos do Consórcio: 

I – exercer as atividades de planejamento, de regulação e de fiscalização dos serviços públicos de saneamento básico no território

dos Municípios consorciados; 

II – prestar serviço público de saneamento básico ou atividade integrante de serviço

público de saneamento básico por meio de contratos de programa que celebre com os

titulares interessados;

III – a indicação da área de atuação do consórcio;

Protocolo de Intenção: as cláusulas necessárias (art. 4º do decreto 6.017)

CAPÍTULO IIIDA DENOMINAÇÃO, PRAZO E

SEDE 

CLÁUSULA 4ª. (Da denominação e natureza jurídica). O CONSÓRCIO

REGIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO DO NORTE CENTRAL DA BAHIA é autarquia, do tipo

associação pública (art. 41, IV, do Código Civil).

CAPÍTULO IIIDA DENOMINAÇÃO, PRAZO E

SEDE 

CLÁUSULA 4ª. (Da denominação e natureza jurídica). O CONSÓRCIO

REGIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO DO NORTE CENTRAL DA BAHIA é autarquia, do tipo

associação pública (art. 41, IV, do Código Civil).

IV – a previsão de que o consórcio público é associação pública ou pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos;

Protocolo de Intenção: as cláusulas necessárias (art. 4º do decreto 6.017)

ProtocoloDe

Intenções

ProtocoloDe

Intenções

V – os critérios para, em assuntos de interesse comum, autorizar o consórcio público a representar os entes da Federação consorciados perante outras esferas de governo;

Protocolo de Intenção: as cláusulas necessárias (art. 4º do decreto 6.017)

ProtocoloDe

Intenções

ProtocoloDe

Intenções

VIII – a forma de eleição e a duração do mandato do representante legal do consórcio público

que, obrigatoriamente, deverá ser Chefe do

Poder Executivo de ente da Federação consorciado;

Protocolo de Intenção: as cláusulas necessárias (art. 4º do decreto 6.017)

ProtocoloDe

Intenções

ProtocoloDe

Intenções

IX – o número, as formas de provimento e a remuneração dos empregados públicos, bem como os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

Protocolo de Intenção: as cláusulas necessárias (art. 4º do decreto 6.017)

ProtocoloDe

Intenções

ProtocoloDe

Intenções

X – as condições para que o

consórcio público celebre contrato de gestão ou termo de

parceria;

Protocolo de Intenção: as cláusulas necessárias (art. 4º do decreto 6.017)

ProtocoloDe

Intenções

ProtocoloDe

Intenções

XI – a autorização para a gestão associada de serviços públicos, explicitando:a) as competências cujo exercício se transferiu ao consórcio público;b) os serviços públicos objeto da gestão associada e a área em que serão prestados;c) a autorização para licitar ou outorgar concessão, permissão ou autorização da prestação dos serviços;d) as condições a que deve obedecer o contrato de programa, no caso de a gestão associada envolver também a prestação de serviços por órgão ou entidade de um dos entes da Federação consorciados;e) os critérios técnicos para cálculo do valor das tarifas e de outros preços públicos, bem como para seu reajuste ou revisão;

Protocolo de Intenção

ProtocoloDe

Intenções

ProtocoloDe

Intenções

é na fase de elaboração do protocolo de

intenções que se dão as definições em grande medida responsáveis

pelo sucesso da iniciativa.

Protocolo de Intenção

ProtocoloDe

Intenções

ProtocoloDe

Intenções

Na etapa de discussão do Protocolo de Intenções que é mais necessário investir tempo e recursos para conseguir clareza e acordo dos participantes sobre as finalidades, sustentação econômico-financeira e modus operandi do órgão público que se vai constituir em conjunto.

Não é razoável deixar o exame de eventuais pendências para depois que o protocolo de intenções tenha sido aprovado em vários Legislativos e se tornado lei.

Protocolo de Intenção

ProtocoloDe

Intenções

ProtocoloDe

Intenções

O protocolo de intenção deve ter um ou mais capítulos dispondo sobre os aspectos relevantes da regulação e fiscalização dos serviços, incluindo a designação do ente regulador.

contrato de programa

ProtocoloDe

Intenções

ProtocoloDe

Intenções

instrumento específico para a contratação de serviços no âmbito da gestão associada: Há dispensa de licitação de contratos entre entes federados e órgãos prestadores integrantes da administração de outros entes federados.

Contrato de Programa

Prestação

de Serviço Público

Direta

Indireta

Gestão Associada

Centralizada

Descentralizada

Regie direta

Regie indireta

Autarquia

Empresa pública

Sociedade de Economia Mista

Fundação

Contrato de Concessão Licitação

Consórcio Público

Convênio de Cooperação

Contrato de prestação de serviços

Licitação

$Instalações manejo de resíduos

Projetos

Planos

Implantação

Obras

Falta Gestão

Instalmaneresíd

açõesjo deuos

O que caracteriza uma gestão técnica e qualificada?

Diagnóstico dos impactos sanitários e ambientais e suas causas, utilizando sistema de indicadores: sanitários epidemiológicos ambientais Socioeconômicos

Impactos sanitários e ambientais resultantes da inexistência ou ineficácia da prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.

Proncovô...?

Quais são os nossos objetivos e metas ?

Elaboração e implementação de plano

com definição de objetivos e metas de curto, médio e

longo prazo para o equacionamento das causas dos impactos

sanitários e ambientais.

O que caracteriza uma gestão técnica e qualificada?

O que faria uma gestão técnica e qualificada?

Promoção de programas, projetos e ações

necessárias para atingir os objetivos e as metas, identificando possíveis fontes de financiamento

O que faria uma gestão técnica e qualificada?

Estabelecimento de padrões e normas para a adequada prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Prestação direta, ou delegada, dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

O que faria uma gestão técnica e qualificada?

Estabelecimento de sistema de informações sobre os serviços

Estabelecimento de mecanismos de controle social, que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de planejamento e de avaliações dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

O que faria uma gestão técnica e qualificada?

Cobrança dos serviços Definição de tarifas Regime, estrutura e níveis

tarifários Medição, faturamento e

cobrança de serviços Monitoramento dos custos Subsídios tarifários e não

tarifários

Cooperação entre municípios: a conquista da gestão técnica e qualificada

Um novo tipo de órgão público -

CONSÓRCIO PÚBLICO – órgão

autárquico, integrante da administração

pública, contratado entre entes federados

consorciados

Escopo definido, como se organiza um consórcio público?

Quais profissionais podem integrar um consórcio regional?

Qual o custo da gestão técnica e qualificada?

Órgãos municipais de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Planejamento

Coleta e transporte

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta seletiva

Tratamento

Disposição

Município A Município B Município C

Coleta e transporte

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta seletiva

Tratamento

Disposição

Coleta e transporte

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta seletiva

Tratamento

Disposição

Órgãos municipais de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos

Regulação e fiscalização

Coleta e transporte

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta seletiva

Tratamento

Disposição

Município A Município B Município C

Coleta e transporte

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta seletiva

Tratamento

Disposição

Coleta e transporte

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta seletiva

Tratamento

Disposição

Órgãos municipais de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos

Prestação dos serviços

Coleta e transporte

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta seletiva

Tratamento

Disposição

Município A Município B Município C

Coleta e transporte

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta seletiva

Tratamento

Disposição

Coleta e transporte

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta seletiva

Tratamento

Disposição

Órgãos municipais de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos

Controle social

Coleta e transporte

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta seletiva

Tratamento

Disposição

Município A Município B Município C

Coleta e transporte

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta seletiva

Tratamento

Disposição

Coleta e transporte

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta seletiva

Tratamento

Disposição

Criação de um novo órgão público - Consórcio

Órgão público

regional de gestão

de resíduos

sólidos

Órgão regional de gestão de resíduos sólidos

Ex: Planejamento, regulação, controle

socialMunicípio A Município B Município C Consórcio

Coleta e transporte

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta seletiva

Tratamento

Disposição

Coleta e transporte

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta seletiva

Tratamento

Disposição

Município A Município B Município C Consórcio

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Órgão regional de gestão de resíduos sólidos

Ex: Prestação dos serviços

Coleta e transporte

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta seletiva

Tratamento

Disposição

Município A Município B Município C Consórcio

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta e transporte

Coleta e transporte

Órgão regional de gestão de resíduos sólidos

Ex: Prestação dos serviços

Município A Município B Município C Consórcio

Coleta e transporte

Varrição

Outros serviços

de limpeza

Coleta seletiva

Tratamento

Disposição

Órgão regional de gestão de resíduos sólidos

Ex: Prestação dos serviços

Criação de um novo órgão público regional

Escopo

Abastecimento de água

Esgotamento sanitário

Manejo de resíduos sólidos

Manejo de águas

pluviais

Que funções esse novo órgão público vai ser

autorizado a desempenhar

Definições que estão no Protocolo de Intenções;

dependem do que os entes consorciados

pretendem

Geram necessidade de estrutura que permita

realizar as atividades decorrentes

Dep. Técnico

Dep. Administ. Financeiro

Câmara de Regulação

Diretoria

Presidência

Assembléia Geral

Ouvidoria

Comunicação, mobilização e Ed.Ambiental

Tecnologia da Informação

Planejamento

Assessoria Jurídica

Controle interno

Superintendência

Secretaria

Conferência Regional

Exemplo

Exemplo

Apoio Técnico

Apoio Adm. Financeiro

Câmara de Regulação

Exemplo

Relações comunitárias e

Mobilização social

Comunicação, mobilização e Ed.Ambiental

Assessoria de imprensa e publicações

Educação ambiental

Exemplo

Dep. Técnico

Apoio ao Licenciamento

Assistência técnica

Capacitação

Obras e serviços

Prestação de serviço

Estratégia de implantação1. Prever a criação do órgão completo; todos os

cargos devem estar previstos no Protocolo de

Intenções

2. Implementar gradativamente um órgão cuja

estrutura completa já foi autorizada no momento da

criação do Consórcio; contratar parte do quadro

autorizado

3. Implementar uma estrutura menor, correspondente a

atribuições menos abrangentes e posteriormente

passar nova lei autorizando alterações no Contrato de

consórcio

Cobrança pelos serviços

A LNSB estabelece que a prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos deverá atender toda população do município; ser realizada de forma adequada à saúde pública e à proteção do meio ambiente; ser transparente, baseada em sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados; deverá ser submetida à controle social; ser feita com segurança, qualidade e regularidade e ser realizada de forma eficiente e sustentável economicamente.

Cobrança pelos serviços

A LNSB estabelece em seu capítulo VI que os serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços por taxas ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades.

Cobrança pelos serviços

O estabelecimento de tarifas, preços públicos e taxas para assegurar a sustentabilidade econômico-financeira deverá observar entre outros aspectos, a ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; a geração dos recursos necessários para realização dos investimentos; a recuperação dos custos incorridos na prestação dos serviços, em regime de eficiência; a remuneração adequada do capital investido pelos prestadores dos serviços; estímulo ao uso de tecnologias modernas e eficientes, compatíveis com os níveis exigidos de qualidade, continuidade e segurança na prestação dos serviços.

Cobrança pelos serviços

As taxas ou tarifas decorrentes da prestação de serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos devem levar em conta a adequada destinação dos resíduos coletados e poderão considerar o nível de renda da população da área atendida; as características dos lotes urbanos e as áreas que podem ser neles edificadas e o peso ou o volume médio coletado por habitante ou por domicílio.

Cobrança pelos serviços

A LNSB determina que os titulares dos serviços de saneamento deverão assegurar a sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Este é um ponto decisivo para que se possa alcançar a universalização dos serviços de saneamento básico, prestados com eficiência e eficácia e sob controle social.

Cobrança pelos serviços

No entanto, conforme dados da última PNSB, em 2000, 54% dos municípios não cobraram pela prestação dos serviços e dos 46% restantes, quase 93% cobraram por meio do IPTU. Segundo dados mais recentes do SNIS, em 2006, mais de 40% dos municípios (de uma amostra de 247 municípios) não cobraram pelos serviços de limpeza urbana; e nos municípios que cobraram, as despesas per capita com a prestação de serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos foram, em média, duas vezes maior que a receita (despesas de R$ 62,28 per capita e receita de R$ 31,00 per capita).

Cobrança pelos serviços

Por conseguinte os serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos da maioria dos municípios brasileiros não tem assegurados sua sustentabilidade econômico-financeira. Mesmo naqueles em que os recursos provêm do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, não há obrigatoriedade para que sejam destinados a esses serviços pois os recursos obtidos dessa forma passam a integrar recursos gerais do Tesouro, e são destinados aos órgãos responsáveis por Lei orçamentária anual.

Cobrança pelos serviços

Recente acórdão do Supremo Tribunal Federal relatado pelo ministro Ricardo Lewandowski,

sobre taxa de coleta de resíduos sólidos urbanos, foi publicado em 04/12/2008, corroborando

manifestações anteriores de outros ministros do STF pela legitimidade da taxa.

 

Cobrança pelos serviços

As taxas cobradas em razão exclusivamente dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis são constitucionais, ao passo que é inconstitucional a cobrança de valores tidos como taxa em razão de serviços de conservação e limpeza de logradouros e bens públicos ”

Cobrança pelos serviços

LEI 11.107/2005 – GESTÃO FINANCEIRA DO CONSÓRCIO

PÚBLICOOs consórcios públicos poderão receber recursos por quatro meios:

1. ser contratado pelos consorciados.

2. arrecadar receitas advindas da gestão associada de

serviços públicos.

3. receitas de contrato de rateio.

4. receitas de convênios com entes não

consorciados.

$