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Asma Ki© de Janeiro —- Sexta-feira 7 de FeTereiire de 1890 N. 38 __sie__T____> mn r g_í-tal éimestbb. Anko.'.t... r._G________0 ADIANTADO ESC-lIPTORIO ro RÜA BO ouvia»OR cscoo i__coo ve ASS!G_AT___S PARA 03 ESTA__S SBMKSTRI Atiiso.... PAGAMENTO ADIANTADO ..OCO wsoqp TYPOGRAPHIA "f3 RUA SRTK DE SETEMBRO 73 tó-_í& NUMERO AVULSO 40 RS. ainda qne Dão sojaÉ Cs artigos enviados á redacção não serão resliltiido: g5r_____-_-_iM. i.-ll___'CT"' SII_______S_-__-___S l___-______S__________! Slereoíypada e impressa nas _í_.te rotativas _e frarinoni, na iypgfãja _aé_.ta _. Notlciss», de propriedade fle Aíaujo & Mendes NUMERO AVULSO 40 RS. ___s___^i_3j^.--_^ivp»-*1-'-';^^ â GUETl BE IOTICUS recebe iiunomincr. co.Mini.ní- -•}¦£'<) clc—liitercs/BC .>___.._<;o- «ue lhe «cjoan envliu-i»*. Eíciiol-i «Ja» lOli _-..-__ da noite, íoíiln.N nn comiiiiiiilençoisn. ver- lincíl ou E»or c»ei'ii>to, .tulopho! '";",.;,n ou _e_e»r»_>»>ío»».. _»«- ,IoH. «er «.3s-âsitta_ E>aa-a n .y.io- ! j o!>5ii!» «5í» ««*«.<. »'"» s«ío íi0 .[•rie|.i_o_ie «• *'•* parn a rrn» ,5. ouvidor ii.1.0, e n. 5a'. íwa n rua _.e_e dc S«tca_i>r«« Sr. Dr. Amancio de Carvalho, que on- conlroii, na face direita do pescoço, uma ferida incisa de oito centímetros de ex- tensão. Sabe-se, por telegramma, que está gra- vemente enferma no Rioda Prata a Exma. esposado Sr. Dr. Godofredo Cunlia, Iliba do Sr. Quintino Bocayuva. DESASTRE E MORTE João Soares, portuguez, conduetor da carroça n. _12, ante-liontem ás 3 lioras da tarde, ao passar pelo largo do Deposito TERRENOS FOÍIEIROS II» um mez fizemos ligeiras considera- mios relativamente nesta importante qnes- tão _ concluímos mostrando a convenien- cinde ser ella elucidada, para evitar que venham a ser tomadas resoluções que nao ho firmem no direito. Motivou a nossa intervenção o facto de formos visto duas escripturas de venda, relativas a um predio comprobendido na 20na que, segundo o edital da Intendencia Municipal, pertence _ sesma.ia dos So- bejos, forcira á municipalidade, conforme a carta regia dc 8 de janeiro de 1794. Referem-se essas escripturas a um pre- dio que, adquirido por herança cm 1797, •foi vendido cm 1831,com a declaração de que elle «estava edificado em terreno próprio e livre de qualquer ônus.; sendo posteriormente, cm 1871 .vendido ao actual proprietário «livre c desembaraçado de ijMlquer ônus ou encargo, sem foro ou pensão alguma, tal qual a houveram por herança." Como o nosso unico intuito era, c eon- Uniia a ser, que pela Intendencia Muni- cipal sejam fundamentadas as razões em que se flrma para pretender reivindicar o s-ii direito de posse relativo aos terre- _o. compreendidos cm varias sesmanas, inquirimos se não estarão prescriptas as dividas de aforamento i se não se tono constituído seus legítimos possuidores os locatários'd -uses terrenos, se, finalmente, não se dará aqui o caso do uti possidetis. Se não vimos encetar-se discussão a respeito no seio da Intendencia, a cir- cumstancia de haver sido prolongado por mnis 00 dias o praso marcado para que ««iam requeridos.os titulos de aíoramenlo, Veiu provar que não liada parte d'aq«ell,i corporação o desejo de tomar dc sorpreza qualquer resolução definitiva sobre o as- sumptoi- Essa mesma cirenmstancia offereceu ensejo para que os interessados proeu- rassem defender a sua causa quer na imprensa, quer perante o Sr. ministro do interior', por quem foram por^ ultimo pe- didas as necessárias informações a Inten- dencia Municipal.¦ Depois do nosso primeiro artigo, temos ..ido procurados por não pequeno numero de proprietários de prédios existentes na ,.,cf-,.da zona,os quaes justificam a posse por meio de escripturas publicas de datas mai. ou menos recentes, sendo a mais antiga, do entre as que vimos, de 1771, o a mais moderna dc 18BS; E.n todas essas esompturas encontra-se a declaração dc uchar-séo predio, a que cada uma d ellas «ci refere, edificado cm .terreno próprio, livre de penhora, embargo, hypolkeca, .ii outro algum ônus udicial jdwextra- judicial,. ê, e encarando por agora este 'da bolòa, passando por cima da cabeça calliu casualmente lhe uma das rodas , e matando-o instantaneamente. O subdelegado do 2' dis.rictd de Santa Anna remetteu o cadáver para o necro- terio, onde foi autopsiado pelos médicos da policia. Drs. Amancio de Carvalho e Araujo Lima. Reconheceram estes ter sido a morto devida a uma hemorrhagia cerebral, consecutiva á ira.tura dos ossos do craneo. Santa Luzia n. 2, espancado ante-hantem, e ferido na cahcça e no lábio superior. D'isso queixou-se elle, o paciente, ao sub- delegado da freguezia do Espirito Santo. Como devo ser fracalhão esse homem que apanha do um menor, e ainda vai contar! Tirtxs^&xxx SS.OOO exemplares _u_mm^^_m_____________a___________________SSSS^ multa, solfrerâ o dobro As assTgnalnras começam m qualquer dia c lermiiiam em lim Je março, junho, selem, ro ou ilezem.r. *»_"rrtirwnLaeaMSBa.síi-r.Trnfrr.T^r^n O Sr. Dr. Silveira Lobo, ministro do interior, visitou hontem o asylo do Galeão. Encontrando S. Ex. enfermo o menor Manuel Moreira do Oliveira, remolteu-o ao Sr. Dr. chefe de policia, para que seja recolhido ao hospital da Misericórdia. Diz El Nacional dcBucnoS-_y.es, que a missão do Sr. Quintino Bocayuva tem por fim firmar uma alliança ollensiva e defensiva entre, o Brasil, Uruguay, rc- publica Argentina c Paraguay. Parte para a Europa no Atrato, ama- nhã, o Sr. Josó Carlos Rodrigues, que vai cm desempenho de importante com- missão do governo. Os empregados e operários do arsenal de guerra, por iniciativa do seu director, vão mandar fazer o retratn.a oloo.do 11 nado marechal Moraes Ancora, para ser rol- locado na sala de honra d'aquelle estabe- lecimonto. „._ Antr-hontem. ás 10 horas da noite, ma- nifestòu-sn principio de incêndio, devidu á explosão de um lampeão de ke.os._e, no predio n. 28 da rua de S. Jorge, sendo o fogo exti neto pelos moradores da casa e por pessoas do povo. Dc uma carta do Sr. visconde de. Ouro Preto oxtrahimos os seguintes tópicos: <i Náo prosegui viagem ale Hamburgo, por não permittil-0 o ostado de minlia filha, casada com o-Dr. Paula Lima. gra- vida de 8 mezes.quo soffreu horrivelmente até Tenerife, c cuja existência podia pe- rigar. assim como a de cinco crianças que me acompanhavam, sc os oxpnzesse ao frio rigoroso do norte da Europa. Fiquei iv.iqu.lla ilha.' e ao cabo de 10 dias transportei-me para-esta-çidade (Lis- boa), onde encontraria chrfia mais amem e recursos medicina, que me laltavam alli. Iria para a Madeira ou mesmo para Cadiz, se houvesse navio que me con- duzisse.-ii Aqui tenho-me concentrado na vida ue familia, abstendo-me systemntiçamentc de manifestar juizo, sequer, sobre o quo se passa no Brasil. Limitei-me ao meu manifesto, porque entendi ser do meu de- ver publical-O, contestei uma asseveração '"¦•- empresado na Pancadaria por solfa foj o titulo que demos ha dias a uma noticia de desordem entre os sócios da sociedade Musical União dos Arlistas. Pois, segundo nos eommunicao secretario d'essa associação, reina a harmonia entre os ditos sócios, isto é, entre os que constituem a banda de musica, tendo apenas havido ligeira deaafinação entre dous sócios contri- buintes. Antes isso, para que a musica continue a ser tima combinação de sons melodiosos, como ensina a aninha. quaes tem de ser nomeado pelo governo o presidente da mesma junta, na vaga do finado conselheiro Joaquim Antônio ber- nandes Pinheiro. Foram removidos os juizes de direito: José Cardoso da Cunha, da comarca de Parintins, de 1' entrancia, no Estado do Amazonas, para a da capital do mesmo Estado, de 2' entrancia. . Sebastião José de Magalhães Braga, da comarca de Lavras, de 1' entrancia, no Eslado do Ceará, para a de Mirador, de igual ontrancia, no do Maranhão, por assim o haver podido. S. Paulo, o •.Ezercito O superior dc dia á guarnição ci- dade hoje è o capitão mandante doi" ba- talhão de infantaria Alberto Gavião Pereira Pinto, Vai servir á disposição do generalissimo chefe do governo, provisório o major de artilharia João Canos Lobo Botelho. Foi transferido para o V regimento de cavallaria o 2' cadete do 1* batalhão de infantaria Álvaro de Vasconcellos SanfAnna. Foi nomeado o brigadeiro Carlos Ma- ehado de Bittencourt para o logar de commandante da 2' brigada do exercito., Os empregados da bibliotheca muni- cipal mandam resar amanhã, ás 8 1/2, na igreja do S. Gonçalo Garcia, uma missa por alma do commendador Antônio Bar- roso Pereira, fundador d'aquella bibho- theca, quando presidente da câmara mu- nicipal, ASYLO DA VELHICE DESAMPARADA Quantiajá publicada 19:1978-00 Juros recebidos do Banco União do Credito até 31 de dezembro de 1889.... Agenciado pelo Dr. Arthur Azevedo Idem pelo Sr. Carlos Tava- res Coimbra Rs 2318320 19:536g520 .0 Sr. Dr. Amancio de Carvalho, me- dico da policia, procedeu hontem a exame de sanidade em Antônio Ferreira Dias, que fora recolhido ao hospital do Carmo, em conseqüência dc ferimentos graves na mão direita. __,_ foi o máximo da temperatura do dia de hontem o 23,6 o minimo tia noite de ante-hontem, no observatório do mono do Castello. Na estação da repartição central meteo- rologica do morro de Santo Antomo.o ma- ximo da temperatura foi de 2(5,3 o o mi- nimo de 22,0.' Tempo variável. Céu totalmente enco- berto por cumulus nimbos, cumulus e cirrus esparsos. .Montanhas ao longe co- bertas por nevoeiro. Foram nomeados: O engenheiro Pado José de Oliveira para o cargo de fiscal da estrada do ferro do Limoeiro;, O engenheiro Francisco Carlos da oosta Real para o logar do engenheiro de 1 classe da commissão de estudos de ligação das estradas de forro do norte. Como se ve, assumpto por uma de suas mais impor- tantos faces, uão so trata de simples pre- scripçãò ftdquisltiva, em virtude dc posse, para a qual é necessário que tenha havido boa na transmissão da propriedade, mas ainda dc uma questão de dominio por mais dc trinta annos, em virtude de justo titulo. dissemos que em todos os documen- os que nos têm sido apresentados acham- _e mencionados os, elementos essenciacs _ tornam irrecusável a legitimidade da riedade. Mas, ainda que haja titulos em que posam sor notados vicios devidos á iucuria des nolarios públicos, essa cir- cumstancia não pódc de fôrma alguma in- validar o direito què assiste aos actuaes proprietários dc terrenos e, prédios, por- lanlo a transmissão da propriedade tem que l propri :1o que o exercito fora pers. < .lição de escravos em agora reclamei, nos termos que vera. contra os fundamentos do decreto que baniu-me. (Leia-se á Gazeta de hontem. Nao é exacto que tenha dado conselhos ao imperador nu a qualquer membro da familia o comitiva imperial. Se me liou- Vessem consultado sobre o donativo .dos 5.000 contos, dir.l_es.-_ia com tranqueza que os não aceitassem. A resolução, ao que me consta, foi tomada om viagem, como é fácil vcriíiear-sc pelos- oiliciaes do Alagoas o pelas datas. Aqui cheguei a 13 de dezembro, noite, desimbaj- cando na manhã de U. Visitei por vezes, e corto, o Sr. D. Ie- di .He seus Olhos, para aprescntar-l_03 as minhas homenagens. Fui ao I orto dar-llio pezames o assistir aos tunernes da imperatriz. Nunca fui aullço.-bem o sabem ahi.-mas a desgraça jamais ver- "'soube "q_o"para telegraphou-se que o imperador recusara rcccbcr-mc. fc falso; acolheu-me eom a maior e_.di.Ui- dario,-empre que procurei yel-o. '.Tambem é falso que teima manifestado desejos de ser candidato. ]¦. r iusticá do acreditar que. Inação, a própria dignidade nao ra o per- '"o!unio nos suecessos que ahi se deram no mez passado c foram pretexto para o meu banimento, creio não ser preciso dizer que lhes sou completamente estia- nho. e os lamento. Doeu-me no fundo da alma ver-mequa- lific.ado dc inimigo da minha pátria, pro- motor de desordens e do seu descrédito I Mas confio na justiça do futuro. Desculpe-me estas expansões e o tempo que lho vou roubar. Se em qualquer cousa puder ser-lhe útil, mande-me. siias ordens; cumpril-as- hei com muito prazer. Sobretudo não ceia que possa desejar outra cousa mais do que a tranquillidade, a liberdade eo engrandecimento da nossa ASSASSINATO Na casa de negocio dc José Mendes Mourão, estabelecido na povoação de Sacra Familia do Tinguá, falleeeu subi- tamente, na manhã do dia 5 do corrente, o portuguez João Goulart, empregado de Mourão. A auetoridade local compareceu no es-tabelecimento. sendo informada de que o fallecido havia tido, momentos antes, uma troca de palavras com outras pessoas, pelo qne, suspeitando ser a morte de Goulart conseqüência dc algum crime, remetteu o cadáver ao Sr. Dr. chefe de policia, afim de ser autopsiado no necro- terio d'esta capital.. .'. Por ordem do Sr. Dr. chefe de policia foi essa diligencia ellectuada hontem, verificando os médicos da policia, Srs. Drs. Amancio de Carvalho e Araujo Lima, pela autópsia a que procederam, quo o ca- daver apresentava traclura de costellas, ruptura do baço e hemorrhagia conse- cutiva. (1'onde inferiu-se que fora a morte o resultado de um aeto criminoso. Com sua Exma. familia segue para a Europa, no dia 20 do corrente, o Sr. con- selheiro Antônio Prado. S. Ex. faz esta viagem por motivo de saude. com a boa vontade c diligencia compa- tiveis com as suas forças. átZeiar os interesses de seu patrão, e evitar, podendo, qualquer damno a que estejam expostos. 4" Responder pelas perdas e damnos que por culpa sua soíTrao patrão. Art. 18. São deveres do patrão: 1" Tratar bem o seu criado o dar-lhe habitação c alimento, se assim for con- vòncionadó. ¦>• Indemnizai, o das perdas c damnos quo sollra por culpa sua, ou por dofcn- der os seus interesses. 3' Soei Orror ou mandar curar o seu criado á custa dc seus salários e de acc-rilo com este, se não quizer fazel-o por caridade á sua custa, e no caso de enfermidade ligeira. No caso, porém, de enfermidade contagiosa, ou que se _ pro- loniiie por mnis de oito dias. deverá en- viai-o para um hospital, se olle não tiver onde tratar-se. _• Pagar-lho os ordenados no tempo convencionado. 5' Conceder-lhe o tempo indispensável par. ouvir os ofiicios divinos, seja qual fôr a sua religião. Art. 19. 0 patrão poderá descontar do salário do seu criado o valor dos damnos, que, por culpa exclusiva d'este,lhe forem cansados, ficando ao criado o direito de reclamação. Art. 20. E' nrohibido ao criado que dor- mir em casa de seu amo, alugar com- modo em outra habitação, som prévio consentimento d'este. E; igualmente prohibido aos proprieta- rios o principal locatário, alugar ou sub- loca.r aos criados em condições prescri- ptas n'este artigo, commodos, sem parti- cipaçãoá auetoridade policial do dislricto. Penas: multa de 108 e o dobro na reinei- dencia. capítulo tv Das amas de leite Art. 21. A pessoa que desejar empre- gar-se como ama de leite, deverá apre- sentai' attestado medico, quo prove estar em boas condições de saude, apta para a amamentação, o qual constará da ca- derneta. Este exame repetir-se-ha todas as vezes que a ama mudar de cria. Art. 22. As amas de leite deverão con- traetar-se pelo tempo que deva durar a amamentação, á vontade dos pais da criança. Art. 23. Nenhuma ama de leite poderá abandonar a amamentação da criança, que lho fôr confiada, senão no fim do tempo convencionado, salvo algum dos cas'js seguintes: 1.' Por enfermidade provada, que a impossibilite 'de proseguir na criação. 2.° Quando lhe possa sobrevir alguma enfermidade pelo estado da .criança. i pagar a , de o criado da pena de prisão. Art. -IO. A ama de leite que faltar ao sou contracto por outras causas não pre- vislas no art. 23, será punida eom a multa de GO,, e quatro dias de prisão. Art. 47. A ama que deixar de cumprir com o disposto no art. 21, solYrera a multa de 208 da 1* vez e de 303 nas rein- eidencias. Art. 48, Para a applicação das multas no caso de impossibilidade dc pagamento da pena pecuniária, fica estabelecido que um dia de prisão corresponde ao salário de um dia do empregado que incorrer na multa, e assim será feita a conversão da pena. Art. IP. O processo do infracção das disposições contidas no presente regula- mento será regulado pelo que está pre- scripto no art. 3* do decreto n. 50 de 7 de dezembro do 1889, servindo dc base para o mesmo a participação do patrão. Sala das sessões do conselho do inten- dencia municipal, 24 de janeiro de 1890.— Francisco Antônio Pessoa de Barros.— y.sfa-ino Gonçalves de Campos.—Benia- min de Salles Pinheiro.—Jayme Bene- volo.—José B. Uchôa Cavalcanti. M- Alves de Souza. —Dr. Martins Costa. Foi approvado n.sta sessão.—-J> Á. de Magalhães Castro Sobrinho, secretario do conselho. » i\ SOCIEQM DE LQ.IDHES KU CONDE PAULO DE VASUI TRADUCCÃO OE JULIO RIBEIRO '•me-ha a na actual si- ^s. pela intendencia municipal: «'Art. 1.' Serviço doméstico é o serviço material prestado temporariamente a qualquer individuo por outro, quc_ com elle conviva.mediante certa retribuição.» Consta que a mesma definição vai adoptada pela policia n'um rc que está sendo elaborado. ser ulamento ei A Instrucção Publica cm Minas Geraes» é o titulo da memória apresen- tada om virtude do edital de 13 dç- zembro do ISSO para preenchimento do lo"ar de inspector geral da instrucção publica dc Minas pelo Sr, . , ila Rocha Medrado, quo teve a bondade Alcides Catão a bondad d'este im Raptai, para o ssrvigo CAPITULO I Disposições geraes Art. 1.* Serviço doméstico é o serviço material prestado temporariamente a qual quer individuo por outro, que com elle conviva, mediante certa retribuição. Art. 2.° Trinta dias depois da data d'esta postura em diante, quom quizer exercer o serviço doméstico inscrever- se-ha cm um registro, que se abrira r.a intendencia, na repartição do serviço doméstico, e munir-se-ha dc uma ca- derneta, fornecida pela mesma reparti- ção, devendo constar do registro o da caderneta: 1', o numero do ordem ; 2'; o nomo do se.rviçal ; 3", a filiação, quando conhecida ; 4', a nacionalidade; ;,', a idade ; 6', o eslado, o so for menor o nome do pai ou mal ; 7', o gênero de ,~A '(-. . -i__.:_:_ r_. i__ú_a____j_sea cujo serviço entrar. Art. 3" A inscripção e a entrega das cadernetas serão feitas, na intendencia municipal, e ao serviçal quo a requisitar. Art. 4.' Os serviçaes ou criados que deixarem o serviço de um patrão para entrarem ao de outro, deverão declara -o no escriptorio da repartição do registro para que seja averbada no livro oorape- tento a condueta que tiver sido attes- tada na caderneta. Art. 5." As pessoas que mudarem oecupação, abandonando o serviço mestiço, poderão fazer-se eliminar do re dc do- 3;* Por maus tratos continuados e pro- vados dos seus patrões, ou falta de paga- mento de seus salários. N'esle caso de- verá preceder aviso de 15 dias. Art. 24. Nenhum patrão poderá dos- pedir de casa, a ama do leite antes de terminado o contracto, senão por alguma das causas seguintes :_ 1." Por morte da criança. 2. * Por enfermidade on vicios que tor- nem á criança perigosa sua aroamen- tação.. _ 3.' Poi-falta de leite ou decomposição do mesmo. 4. Por alguma das cláusulas do art. 15. Art. 25. Quando a ama so mostrar pouco zelosa para com a criança, ou mesmo para comsigo, o insolento para com os patrões, poderá ser despedida com aviso prévio de oito dias. Art. 28. No caso de uma ser despedida antos de findar o tempo determinado, por alguma outra razão não especificada nos ar ts. 24 o 25. terá direito a uma ro- i-Tn_--rrr_>;__ íltuiü _á. _v*i-i__L_n tempo que lhe fal-ar para terminar o coiiuacio, se exceder a um mez, e á quantia dc 308em caso contrario. Art. 27. As amas que tomarem c.rian- ças para criar cm suas casas, deverão i<malmente inscrever-se no registro mu- nicipal, possuir caderneta, o sujeitar-se a todas as prescripções rio presente regula- mento, como se residissem nas casas dos pais das crianças. capitulo v Dos menores bella torra, quem se confessa; etc.» _" sido feita desde datas ímmemonacs e em boa fé. A este respeito àh Corrêa Telles (D/. . port. tom. I, arl. Í33S) que «o justo titulo com que se adquiriu a propriedade pôde ter vicio que o annullc, porém se intervier boa do adquirente, e posse não Interrompida pelo tempo da lei, esta prescripçiío rcsalva o vicio do titulo, e a propriedade fica legalmente adquirida. » ¦ Parece qne quaesquer que sejam as causas quetonham concorrido : T, paraa incompleta demarcação das diversas ses- niarins concedidas á municipalidade desde 11565 ; 2', ]iara as dilüculdades com que s-mpre luetou aflm de conhecer exacta- mente qua! o seu patrimônio; 3', para a impossibilidade dc ser feita a cobrança da divida, parece que, dizemos, so negli- gencia houve, foi da parte do senhorio e não d'aquelle que a municipalidade quer considerar como emphytenta, o qual, aliás, apresenta-se provando com justo titulo eslar de posse immemorial de bens que foram por assim dizer abandonados. Foi muito bom acolhida pelos empre- cados da inspectoria de saude dos portos R promoção 'do Sr. 0. de Niemcyer, zc- loso e activo empregado d'aquolla re- partição. ^ - Tambem chegou a nossa vez: <W.s recebemos um somto do Sr. Syl- vio Freire. _ a_o.ra comprehendemos a razão por qne outros collegas tèm publi- cado esses sonetos ; é u mesma pela qual mis publicamos este... Fique o leitor com água na bocea. por- quo não podemos declarar qual e essa razão. QUEr.ES 1 .chás estranho o meu olhar: mudado Vens meoncotjtrardetodo, e entristecido lí' que luetandò co'esta d>",r. For olla fui mil vezes maltratado vencido de o(l'creccr-nos um exemplar portanto trabalho. O auetor dividiu sua memória cm tres partes: estado actual da instrucção publica om Minas, a reíorma c um pro- jecto de lei., . , A primeira parte e um quadro triste da situação, traçado por mão cxpcrimcn- tada e conscienciosa; ni.vda ha a dizer-se- lhe, porque elle é mutatis mutandiso que todos vemos o sentimos a respeito da instrucção primaria e secundaria no lira- sil: bellos regulamentos, theorias mui o adiantadas no papel, - mas realidade dcsoladora e resultados compungenle.. Os outros dois artigos, reforma o pro- 'octo de lei, posto que abonem o iilus- "irado professor, pareceram-nos escriptos a medo 0 ainda sob o influxo dc douln- nas a certos respeitos antiquadas, que o nosso tempo e a lúcida experiência dos paizes eivilisados hoje condemuam. E' provável que, nma vez conseguidos os primeiros resultados da roforma pro- posta pelo Sr. Medrado, melhorado o meio o graças aos I abundantes recursos que o tempo não deixará dc ministrar, se resolva o auetor da memória a abra- .ar resolutamente lodosos princípios quo a y-odagogia moderna aconselha o que ja foram expostos brilhantemente no liimi- noso. prajocto Ruy Barbosa, em que 0 digno protissor om parte sc inspirou. Agradecemos o valioso mimo. Consta-nos qno eslá nomeado ministro plcnipotenciario dos Estados Unidos do Brasil na Bélgica o Sr. Barão dc Tcfie. Sabemos que os Srs. D. Pedro do Al- cnnIara, conde e condessa iPEu.e D. Pe- dro Augusto enviaram procuração com plenos poderes ao iliustre advogado Dr. José da Silva Costa, para rcprescntal-os no inventario da ex-imperatriz. Longe de ti, meu anjo ido'atra_do, Tenho de dôr e magnas so vivido. Mi! não pensas talvez quanto hei sotlrulo Nom tu sabes sequer quanto hei chorado I Mas se queres que eu viva como outr'ora Satisfeito, so queres ver agora Em risos transformar-se este meu pranto; Dá-me dc novo o teu amor, somente F.iso que quero, e viverei contente Uscravo embora d'esseamor lão santo I Svlvio Fr.EiuiJ. Tendo o Sr. Dr. Araujo Limo," medico auxiliar da policia, de verificar o óbito de Maria, lilha de Helena Maria da Con- ceição. eltundo duvidas sobre a causa da rnort.. fui o cadáver removido para o necrotério c ahi autopsiado pelo Dr. \mancio de Carvalho e por aquelle. me- dien. Reconheceram elles ter sido a morte devida a apoplexia dos rceqm-nascidos. V.i.abundos;...... tnn?..; além de gatunos, capoeiras 1 Isto O Dr. Pedro Tavares, ex-governador do Maranhão, vai publicar em Campos um novo jornal intitulado A Republica, O Sr. director geral des correios ex- pediu a seguinte circular : ,t Declaro, para os necessários effeitos, aos chefes das divisões d'esta directo- ria e das secções do correio do Hio de Janeiro, que'as correspondências dc ou para as auetoridades eedesia. .icas de- verão ser consideradas particulares, e como tal taxadas, em vista do decreto qne separou a Igreja do Estado.— O di- rector geral, Luis Betim Paes Leme.» além de vagabundos, ga nos, capoeiras 1 lst .¦<i„e c "ter titulos de sobra! Pois são e^sas tres cousas ao mesmo tempo os sè-iiintes malandros, que foram presos ante-hontem: Theodoro Antônio Alves, vulgo 7'o»i(i Nica, Joaquim Antônio de .zanibuj,., vulgo Picharrinho, Seyoriano José Corrêa, Carlos de Carvalho, Grc Yntonio Mendes e Arthur Cardoso. gorio Tomou hori-em posse do logar de ama- nuense ila faculdade de Medicina do Rio <. Jam iro a Sr. Antônio Pinto da Rocha Hustos. Ante-honlem. ás fi 1/2 horas da noito, Francisco da Cunha Lima. portuguez, estabelecido com negocio de quitanda á rua do Dr. Nabuco de Freitas n. 1'S. ten- ton suiciilii.-rx, ferindo-sc no pescoço com im i navalha. Lima declarou ao subdc- legulo do rdistrict. dc Sant'Anna, que «--.sim havia procedido cm conseqüência ic uma allti-inação. A aucíoridade rc- JT__J_F-."-_" Compareceram hontem 24 Srs. jurados á 1' sessão preparatória, sendo mais sor- teados os 24 seguintes: \ntonio Jorge de Freitas. JoaO Antônio GalvSo, Dr. Antônio Alves de Mesquita Junior, Antônio Soares da Rocha, "\ icto- rino José da Rosa, Juvencin Pires Gomes, José Cândido Dias da Motta, Joaquim Grcgorio Comes. João Rodrigues dc Azc- vedo, Joaquim José da Costa, Eduardo ¦.ntonio Hangel, Francisco da Silveira '«orces. Delfim Antônio da dista, Fran- cisco de Paula liiieno Brandão. Francisco dc Paula Palhares, Feliciano Rangel dos Santos Maia, tenente-coronel Francisco do Barros Accioli de Vasconcellos, Fe- linpc -José Cor-f-a de Mello, Francisco rie \ meida Cardoso Sobrinho. Dr .-Jorge de Orncllas Hibeiro Pessoa, Francisco Can- dido •!« Bulhões Ribeiro, Dr. Francisco de Azevedo Monteiro Caminhoa. 1-re- derico Adbnso de Carvalho e Francisco de Paula Castro Vi.ira. IMPOSTO JE-_-l.TOf.IAI_ Escrevem-nos da Sociedade Central de Immigração: « Interrompendo a ordem de conside- rações cm que nos achávamos, lembra- remos hoje incidentemente, a elevadis- sima conveniência de estatuir-se ja o já, imposto territorial sobre as terras, que circundam as povoações mais importantes do Estado do Rio de Janeiro o que jazem, ha longuissimos annos. no mais absoluto e desaiumador abandono. O aspecto, tam- bnm, que apresentam aos olhos dos mais inditlerentes viajantes infunde profunda tristeza c melancolia, parecendo o sym- bolo de irremediável o cada vez mais accontuada decadência. «São, entretanto, excellentes terras, que, tratadas com algum carinho, dariam loco abundantíssimas colheitas de todos os^ecneros alimentícios e as mais finas hortaliças o fruetas das hortas o pomares europeus. E estão reduzidas a pasta roidos que. cm grandes extensões, pro- poreionam máu é escasso alimento ao gado esfaimado o magro, á meia duzia de oois e vaccas descadeirados c a cavallos descarnados e fantásticos! « Estabeleça o governo do Rio de -lanei- ro imposto, embora ligeiro.sobre certa su- perlicie desses terrenos, n'um raio de tres a quatro kilometros, a partir do centro dos povoados; auetorise as intendencias mnnicipaes a desaproprial-os por motivo de utilidade publica ; e, com alguma boa vontade e energia, no lim de pouco tempo os arredores de Vassouras. \ alença, Barra Mansa, Parahyba do Sul e tantas e tantas cidades desse Estado, cheias dc elemen- tos de riqueza c prosperidade, terão radi- calmente mudado de feição, organisados que sejam núcleos de immigração ouro- péa, protegidos directamente pelos cm- dados e pela vigilância de zelosos e bem inspirados cidadãos, lilhos da localidade e empenhados de coração em seu pro- gresso. » cistro respectivo o, a seu pedido, ser-.he- ha dado um attestado, cassando-se-lhes por essa oceasião a. caderneta. , _ Art. G." O registro da inscripção de criados c bem assim o livro de certitl- cados de condueta serão postos a dispo- sição das auetoridades judiciarias c poli- ciaes, sempre que. forem exigidos. Art. 7." Ninguém devora ter om sua casa pessoas, que oxerção as oecupaçoes indicadas no art. 1\ som que estejao matriculadas no registro municipal. CAPITULO II Das cadernetas Art. 8.' As cadernetas que so entre- "arem a cada uma das pessoas empre- cadas no serviço doméstico deverão levar o timbro da municipalidade, copia _do presente regulamento, as observações constantes do art. 2, o numero rio re- cistro e a assignatura do empregado en- carregado da distribuição. i Art -.' Na oceasião dc fazer-se a in- scripçãò sciTi cobrada do criado a quantia do 2',.'pela caderneta. Art. 10. No caso do perdese alguma caderneta, terá o sen proprietário de jus- tiilcar a perda na repartição competente para que lhe se:a passada nova cader- neta, pagando por essa oceasião a sua importância. Paragrapho unico. Todos os attestados constantes do registro, serão transcriptos na nova caderneta, pagando o ssu pro- prietario 200 réis por cada pagina trans- crint'. Art.' 11. Nenhum patrão devera ......r ao seu serviço criado ou criada, qno n?O Possua a caderneta regulamentar o com , 0 certificado dc condueta, passado pela ultima pe>s-.n a cujo serviço ..".restado sob pena de multa dc dez mil reis. (lOgOOO.) CAPITULO III Das relações entre criados e patrões Art. 12. Todo o patrão, ao tomar para o seu serviço criado, deverá mencionar na caderneta d'este a data de sua entraria para a sua casa. o qual a sua oecupação e salário, devendo, logo que elle se retire, fazer constar fielmente na caderneta, sob a própria assignatura, o motivo sabida o qual a sua condueta Art. 2S. Os menores empregados como criados por conta do seus pais, estarão igualmente sujeitos á inscripção no re- gislro fi terão lima caderneta, sendo seus pais responsáveis polo cumprimento do presente reçulamento. Art. 2!). "São isentos da inscripção os menores dados á soldada pelo juiz de orphãos. Art. 30. Os contráctos para prestação do serviços por parte dos menores poderão ser elTectuados com os pais, responsáveis pela fiel execução dos mesmos, c d'este rcailamcnto. No dia 29 chegaram a Buenos Ayres o Sr. Quintino Bocayuva o a sua comitiva. Apezar rio máu tompo,cnorme multidão aguardava no caesodesombarquedos via- jantes, que entro calorosas acclamações se dirigiram para o, hotel Continental. Abi ehegundo.o Sr.Bocayuva agradeceu de uma janella a manifestação que lhe era feita, o a reunião dissolveu-se cm se- guida. A' noite realisou-se no theatro Onrubia a recepção com que devia terminar a ma- infestação organisada pelo Dr. Luiz Ya- rclla. Foi uma ecremonia imponente. A's 9 1/2 libras r.ecuparam os seus logares os Srs. Bocayuva, o barão dc Alencar c Luiz Yarella. A entrada do Sr. Bocayuva foi saudada por uma tríplice salva de palmas, sendo cm seguida to- cados o hymno argentino e o brasileiro, quo todos os assistentes ouviram de pé. Após alguns momentos dc silencio pro- cedeu á leitura dos telegrammas doadhe- soes, depois do que começou o sou dis- curso o Dr. Yarella, sendo por varias vezes interrompido com applausos. -• Ao Dr. Varella suecedeu na tribuna o Sr. Bocayuva. O sou discurso eloqüentíssimo provocou ruidosos applausos, que por momentos tomaram proporções do uma ovação. A peroração, que em seguida transcreve- mos, causou grande emoção. « Se no futuro, disse o ministro brasi- loiro, tivermos de derramar em commum o nosso sanguo nos campos da batalha, depois do firmado o trato que poz termo ás nossas antigas dissensões, não des- fraldaremos as nossas bandeiras senão para salvar a liberdade e a civilisação. Como representante da minha pátria, encarregado do assignar o tratado, posso assegurar quo recebi esta grande honra como a maior da minha vida; que assi- gnoi não com a penna como tambem com a minha alma, e que sc alguma responsabilidade pii__SS_ cabe--me, a accoilaria o a garantiria com a minha cabeça. Uma causa tão grando e tão nobre como a que triumphou no Brasil,é digna da homenagem que lhe tributaes, dirigi- da a ella c não ao homem', c asseguro-vos que estas manifestações e estes sentimen- fos enthusiasticos hão do repercutir na minha pátria c hão do durar mais que o bronze d'esta medalha: pois que mais duradouros que o melai são os princípios sagrados da liberdade. •> CARTA PRIMEIRA A 1UIN1IA Não toquem na Rainha I tal é o grito da Inglaterra. Whig ou tory, um inglez está sempre do accordo com o seu mais apaixonado adversário para fazer de Sua Magestade Yietorla nm ser fora da vida real, uma como abstracçSo, ou antes uma sorte de enviada espiritual. Todo o ci- dadão do Reiuo-Unido, a não ser que seja republicano o a espécie é bastante rara tem fetlchisrrio pela Rainha. Ella inspira-lhe a um tempo medo su- persticioso e admiração cega. A Realeza, tão discutida na Inglaterra, quanto ao .,_»• respeita a sua organisação politica e. admi- nistrativa, torna-se sagrada na pessoa que representa a essência do poder. Eu, que sou russo, e que nenhuma razão tenho pura ver em Sua Magestade Victoria a expressão de um direito divino, eu ousarei levantar as cortinas do san- ctitario, e olhar o ídolo de frente. Eu vou pintar sinceramente a mulher furtada.ás vistas do mundo pelo prestigio da coroa. Saiba-se primeiro que a Rainha actual e a Rainha rios aiitií_os dias. quando ainda era vivo o modelo dos príncipes, são duas pessoas inteiramente diversas. A pn- ineira via no esposo uma guia, um conse- lho, o objecto constante de sua adoração ; ella tinha uma corte faustósá, era engra- cada, encantadora, risonha, imprevista, acceitando jantai-es de pie .ifc nas mon- lauhas da È.cossia,aprazendo-seem todas as cousas, sem altivez alguma, c. sc e possivel applicar a expressão a unia pos- soa augusta, era excelente rapariga. Tinha uma voz de pássaro, e arruinava alegre as árias lindas dc uma vida feliz; Com suas próprias mãos arranjava a amável Rainha a sua sola na presença de Mendelssohn, e cantava a tremer diante d'elle ; acceitando da etiqueta so o que era exigido por sua situação, cila tinha ternuras do joven mãe. gosava do prazer e não escondia esse gosto, misturava-se com seus subditos, o espalhava sobre a nação em peso o irradiar de sua foliei- dade. Era, demais, mulher extrema elegância.. . Quem reconheceria hoje essa Rainha na pessoa avelhentada, fora da moda, bur- gueza, do aspecto pesadão, de conversa banal, a fugir rio mundo, a isolar-so om um lucto perpetuo, a afogar-se no amar- gor rie suas saudades, e a dar nor vezes aos que a cercam o espectaculõ de uni espirito Ruccumbido em uma espécie de decrepidoz moral precoce? O solTrimento transformou completa-; mente a natureza da Rainha; quom a ve de perto sente por cila alternadamente admiração o antipathia. A'tlnal do conlas e uma voz por to bis, ella é incomprehensi- vel. Os altos e baixos que se encontram a cada instante no seu caracter, nos seus actos, são feitos para derrotar os espíritos mais minuciosamente observadores. De Sua Magestade Victoria, enquanto viva, se poderá fazer um retrato cheio dc contradicções! grande e pequena como Rainha, viuva inconsolayol e que se con- boa mãi e mãi desabrida, empa- em devoção e não devota, mulher eontensão do espirito, e de arrojada tenacidade. Foi comprehendendo que era prestar valioso serviço aos que estudam, preparar um trabalho que facilitasse o conheci- mento da thooria de que acabamos da lallar, que o Sr. conselheiro Monteiro do llarros emprehendeii a' publicação _'e__e livro, indispensável hoje aos que se do- dieam ao estudo das matheniaticas trans- ecudentacs. Quem o compulsa.vê que é elle um tra- balho completo, sendo muito para notar o excellente methodo da exposição, que ó feita com a maior clareza, de modo a não deixar o espirito vacillante na compre- heusão das theorias. F.' digno dos maiores louvores o Sr. conselheiro Monteiro de Barros, pelo tra- balho cnm que acaba de dotar a nossa escola Polytechnica. sola paria Art, CAPITULO VI Das agencias de locação 31. Nenhuma pessoa poderá ter agincia rie locação de "serviços no dis triijto federal, sem matricular-se na po- liei. e tor pago o imposto municipal. _rt. .'12. Para matricular-se na policia é it dispensável: li" Folha corrida tirada em todas as delt-cacias, subdelegacias e no jury. %' Attestado de tres pessoas, pelo me- noi conhecidas das primeiras auetorida- des policiaes, qno attestem a condueta iri-prehensivel do pretendente. ll* Fiança de 1:0003, prestada na mu- nicipalidade. .irt. 33. Nenhum^ agento do locação poqjrâ empregar criados, que não pos- suun acompetenle caderneta municipal, sob'pena do que prescreve o art. 39. Art. 34. E' igualmente prohibido aos ag-htes de locação alugar criados, sem previamente verificarem, que constam do livro <. Consta quo será nomeado chefe da emissão do Banco rios Estados Unidos do Brasil o Sr. conselheiro Lourenço de Albuquerque..- . Foi nomeado advogado do Banco dos Estados Unidos do Brasil o Sr. Dr. Ran- gel Pestana. Foi removido o engenheiro Luiz José da Silva do logar do fiscal da estrada de forro do Recife ao Limoeiro para o do ajudante do 1' classe da do Recife a Ca- ruarú, com os vencimentos que lhe com- petirem. Encommendas de poules o frácçfles o sua acctimulação em todos os prados dc corridas, no Book-Maker Bank, r. Ouv. 155, canto do 1. de S. Francisco do . '«nto rio attestados reristro municipal [i!iSsaui!_ rn.» .__.i.- toeis os netas. (39.) _.t. 35. Os agentes de locação deverão poJtuirum livro rubricado na policia, no quíl lançarão o nome do criado, idade, naionaliilade, filiação, estado, numero de sua durante o «nc li) llcii o pac ente md. para so.pital da inado polo Ao Jardim Zoológicoolf.i-.cram: o Sr. conselheiro Mayrink, uma anta. uma paca c quatro tartarugas; o Sr. barão de Capanema, por intermédio do Baptista. 1 cobra cascavel ;o Sr. ctor Nabuco, um coati. Sr. Dr. Dr. Vi- Com destino a Matto Grosso embarca- iam honlem, no paquete Rio dc Janeiro, 30 capoeiras. Por um menor, lill n. 152 da rua do Vis foi Francisco Dias, mo: ionoda iaverna i do Sapucahy, jdor A. rua de A junta commercial, em sessão de hon- t .u, designou odia Sido corrente para a eleição tres commercian.es, d'e_tre os empo que esteve ao seu serviço. " Art. 13. Se íõr ama do leite, devera fazer constar, além do estabelecido, no ar- tico anterior, o tempo pelo qual tiver sido contrariada para a.criação. Art. 14. Nenhum criado poderá aban- donar a casa do patrão sem prévio aviso de oito dias. salvo os casos seguintes: r Por falta de pagamento de seu sala- rio no tempo convencionado. 2" Por enfermidade que visivelmente o impossibilite para o serviço, ou por attes- tado medico que exija immediata sus- pensão de trabalho. 3," Por máos tratos continuados da nnrte de seu patrão ou de pessoa dc sna familia. 4." Quando induzido a actos contrários ás leis ou aos bons costumes por seu pa- trão ou pessoas de sua familia. Art. 15. Nenhum patrão poderá iam- bem despedir o criado sem prévio aviso de oito dia;, salvo nos casos seguintes: 1." Quando o criado tiver oílendido ao amo ou a pessoa de sna familia por injn- rias, calumnias. ou actos. ou haja exci- tado discórdias na familia. 2." Quando sc recuse a cumprir as suas obrigações. 3.' Quando falte aos seus deveres, dor- inindo sem licença íúra de casa, ou se embriague. 4.1 Quando, depois de advertido pelo amo, continue a ser desacautelado com o lume ou com os objectos a seu cargo. 5." Quando commetter alguma inilde- lidade ao patrão, ou fôr encontrado cm flagrante delicto de roubi ou furto. Art. 16. O patrão qua despedir o criado ?"ni aviso de 8 dia . c sem um dos motivos do artigo anterior, o embolsará dos salários correspondentes a 3-1 dias. Art. 17. São deveres do ciiado: 1' Obedecer ao seu patrão cm tudo que lha fôr determinado, na fôrma do seu contracto. ;_." Desempenhar as suas obrigaçues deiirdem. numero da caderneta, nome do do o da casa do que sahiu e o do da casa paa onde tiver entrado, o bom assirn o at :stado passado. ,rt. 36.'Não é permittido aos agentes de locação cobrar qualquer commissão ar cs dc ellectuada a locação. ,rt. 37. Em todos os escriptorios ou af ncias de locação de serviços haverá oii local bom visível um exemplar do pesente regulamento, o bem assim a ta- b.la dns commissões n'elles cobradas, ribricadas pelo chefe de policia ou por uij dos seus delegados. CAPITUI.0 VII Disposições penaes Art. 33. A pessoa que abrir agencia do Inação de serviços domésticos no districto fderal, sem satisfazer as cláusulas dos atigos 31 o 3., pagará a multa de 303 pia primeira vez e de 00g, por cada uma ris reincidências além de 8 dias de prisão. Art. 39. Os agentes que não possuírem olivro exigido no art. 35 ou faltem ao peseripto fios artigos 33 e 34 pagarão •jg de multa e 303 P1"- cada reincidência, aim de 4 dias de prisão. Art. 40. Os agentes que infringirem as ('aposições contidas no art. 30 pagarão 13 por cado infracção. Art. 11. O patrão ouo receber ao seu sifvi.O criado sem caderneta,ou quo, pos- sindo-a, riVila não conste o attestado pfesado pulo ultimo patrão, ao qual tenha ne servido, pagará'103 de multa da pri- rtira vez e 303 nas reincidências. Art. 42. O patrão que se negara atles- {r a condueta do criado na respectiva rãernetn, será multado em 308000. Art. 43. O cria-lo que se empregar sem dar inscripto no Registro policial o sem js.suir a caderneta em ordem, será mui- uio em ÍOS- o no dobro no caso de rein- dencia. Art. 44. O criado que falsificar a ca- érneta. attestados ou outro qualquer Scumento pagará 303 de multa além da |na de falsidade em que incorre pelas is em visor. _\rí. 45." D criado que abandonar a casa fs seus patife., sem prévia aviso (art. 14) .em que tenha asou favor algumas das iusas previstas no níeamo artigo, pa- Irá de multa U_ e quatro dias de ESTRADA DE FERRO CENTRAL An Sr. Dr. Eugênio de Mello, director da estrada de ferro Central do Brasil, foi hontem entregue por uma comniissão de empregados do dilTerentes categorias, da mesma estrada, uma petição, nn intuito rie lhes serem concedidos os direitos e foros de funecionarios públicos, de que se acham injustamente privados. _a sala da directoria achavam-se pre- -lentes toou» »-. _. -<-»., ,u -.,,.,,•:,•.', mjando o Sr. Dr. Eugênio de Mello recebeu a commissão. Em nomo dos seus companheiros, fal- lou o Sr. Dr. Carlos Barráo, engenheiro da Unha, o qual expoz ao Sr. director os fins da petição, pedindo-lhe por sua voz que so interessasse para qne os empro- !..kÍos da estrada fossem equiparados, nos direitos e regalias, aos demais funeciona- rios públicos, vantagem de que ainda não gosam por desidia è indifferença dos go- vernos o administrações passadas. Para maior solemnidade dn aeto pediu ao di- rector licença para lhe ser entregue a pe- iioão pelo mais antigo dos empregados ria estrada, o Sr. Rocha, agente ria estação da corte, e declarou que a commissão não _e dissolvia sem que lhe fosse commu- nicada uma resposta. An receber a petição, o Sr. Dr. Eugênio de Mello disse que achava do toda a jus- tiça o pedido, o que hontem mesmo iria entender-se com o Sr. ministro da agri- cultura a respeito, trazendo, dentro de uma hora, a resposta que obtivesse. Depois de conferenciar com o Sr. mi- nistro ria agricultura, o Sr. Dr. Eugênio de Mollo communicou á com missão 'que o seu pedido havia sido tomado em consi- deração e que podiam acreditar satis- feitos' os seus justos desejos, pois julgava da maior equidade a pretenção. Com efltito nos parece razoável o objecto ria petição hontem apresentada ao go- verno provisório pelo digno director da estrada, e foiçamos dc ver o inteiesseque S. S. mostrou polo bem-estar de seus su- bordinados, procedimento es-e muito di- verso d'aquello a que até pouco lempo estavam habituados os empregados da estrada. Do espirito justo do Sr. ministro da agricultura esperamos sejam concedidos aos empregados ria estrada os favores que aos outros' funecionarios são garantidos, como a aposentadoria e outros, pois nenhum motivo ha para semelhante des- igualdade de condições. ie espirito o ás vezes tola chapada, toda bondades o não de raro implacavelmen e dura, de uma dureza que fere, muito notável e do repente quasi nada ínteics- sante, é ella um verdadeiro enigma. Depois da sua morte a Rainha Victoria terá por igual partidários e detractores; mas o que ha de dominar em gorai nos juizos de. uns c de outros será o niysteno. Muitos inglezes, sobretudo njUiamne-r _l_Y._»_m £___ .v n.»v ..aiiüm^lwblto machinal; mas Sua Magestade V çtorla não domina mais o seu povo; ella ve pouco a pouco desapparccer a sua aueto- i-idade c o sen prestigio. A verdadeira Rainha morreu com o príncipe Alberto: n que resta é apenas sombra da primeira. Eu vou toduvia tentar mostral-a no .-.eu triplico papel, isto é, na sua vida po- Ulira, na sua vida ollicial, lia sua vida __G-l-CStÍCÍt Sna Magestade Victoria é (lina do duque de Kont, irmão mais moço dc Jorge IV e de Guilherme IV, mortos ambos sem filhos, imprudência quo nao mais lia de cnninielter a familia reiuanto, cujas pre- cauções a oete respeito são talvez ato exageradas..,¦ , _„„ A Constituição considera a Rainha como infallivel, inviolável e acima das leis. Ella tem todos os direitos c os tem abso- lutos, com a condição, porem, do nao exercer nenhum. E'-lbe presçrlpto gover- nar por intermedia dc seus ministros, termo impróprio boje. porque nao somente ella não governa, mas nem sequer se o trabalho de reinar. Tem uma exis. lencia passiva, uma vida automática, o renasce para os prazeres conscientes do mundo terrestre na lembrança de uma felicidade desapparocida. Conserva a me- moria piedosa das realidades que lhe escapam, que ella procura incessante- mente reconquistai', e que não podem vir á tona no oceano do passado. A "ente pergunta por vezes, ao pensar u _ss_ phantasma, se ainda e viva a soberana da Inglaterra e qua dos seus devores nacionaes é o que cila dosem- penha... , Tivesso ella abdicado por oceasião da morto do príncipe Alberto, que nao estaria na hora presente mais isolada do seus subditos. Ella arrasta o seu nojo dô.cas- tollo em castello, dividindo a existência entre Windsor, no condado de Berks, Osborne na ilha de \Vight e Balmoral na Escossia, sem se dignar de trazer a me- moria que possue uma capital onde a sua presença iria reavivar uma corte extineta. Desconhecida da nova geração, olla IIÍ. .riS mfesa^ãK_»a soberana deixa crescer, o que se v&o implantando cada vez mais no espirito Apezar de certa fidelidade ao sonHmen- to realista, a Inglaterra parece que vai amadurecendo para uma forma de go- verno diversa da monarchia. Se a Ingla- torra se tornasse em uma republica pre- siriida por uma mulher, a mudança estaria na fôrma, não no facto. nem no me- chanismo secular das instituições. [Continua.) .sao. !l_\r,igr_pho ti? caso de não poder Foram declarados sem effeito os de- cretos: De i'.\ de dezembro ultimo, que designou a comarca do Lima Duarte, no Estado de Minas lleiaes, para n'e!la ter exercício o juiz de direito José do Azevedo Silva. De 14 de janeiro lindo, que nomeou o bacharel Martinho Alvares ria Silva Campos Sobrinho para o logar do juiz rie direito da comarca de S. Francisco, no Kstado do Maranhão, visto não ter accei- tado a nomeação. ALÉf.! DE QUEDA...1 Foi o que se deu com o Sr. Manuel dc Souza Viveiros, morador lia quatro aunos na freguezia do Engenho Novo, á rua Cerqueira Lima n. 8 C. Hontem, pela manhã, procurou elle o subdelegado do l' districto d'aquella fre- "iiezia, e communicou-lho o seguinte: P Ao recolher-se á sua casa, ás 11 1/2 lioras da noite do dia 4 do corrente, en- contrára-se com uma patrulha de cavai- laria, que o intimou para que iizesse alto, perguntando-lhe para onde ia. Tendo satisfeito a essa pergunta, pas- sou-lha a patrulha rigorosa busca, tiran- ilo-lhe um rcloa-io de prata e corrente rie platina, um pente e um pequeno caiu- veto, o em seguida espancou-o. sem que pira isso desse elle motivo.A' vista detao brutal ag_re.'S"io, gritou por soccorro, acudindo alguns visinhos seus, que pre- senciarnm a scena. A auetoridade tomou conhecimento do facto o communicou ao Sr. Dr. chefe de policia, qne ordenou que se fizesse no paciente o competente exame de corpo rie delicto. verificando o Sr. Dr. Amancio de Carvalho, medico da policia, que apre- senta o paciente diversas escoriações na face direita e no cotovello esquerdo. PORTUGAL E IILÂIElâ O conrticto que se levantou entre a In- glaterra e Portugal, e cujas causas explicámos em outro artigo, acaba de entrar em phnsc nova. Prosegtliam ns no- gociaçõe-s amigáveis entre os dois Estados, parecia que se ia chegar a um resultado satisfiict.orio, quando a 11 de janeiro o representante diplomático da rainha Vi- otoria, em Lisboa, intimou o governo de rei D. Carlos a retirar immediatamente as tropas o as auetoridades portugueza» para aquém de certos limites determina- rios. Uin prazo de .4 lioras foi fixado para a expedição das ordens; expirado ello, o ministro de Inglaterra devia sallir de Lisboa. Não se traçtava rie uma simples ameaça. As noticias chegadas d'Africa, havia pou- eus dias, tendiam a fazer crer que a In- glaterra estava resolvida c prompta a passar sem demora rias demonstrações i acção. Annunciava-se que uma impor- tante esquadra se reunia nas agwis de Zanzibar, o esta esquadra podia, a uma ordem telegraphica, oecupar a foz do Xambeze ou apoderar-se da bahia de De- lagoa cubíçada ha tanto tempo pela Iu- aterra. Nunca so consolaram, do outro lado da Mancha, da sentença arbitrai que íoi proferida pelo general Mac-Mahon, e quo deu a Portugal o melhor ancoradouro da costa sudeste d'Al'rica, cabeça do futuro caminho de forro do Transvaal. Ainda na semana passada, uma grande folha ingleza recordava com azeduine que os arbitra- mentos africanos não haviam sido pro- picios á Inglaterra, o estimulava seu paiz a contar, nasquestões presentese futuras, mais com a força do que com as decisõe» do terceiros. A oceasião era azada para reformar com as armas na mão o julga- mento do penúltimo Presidente da Repu- blica franceza. Desta vez, estava tudo preparado para a não deixar fugir. Diante do ultimatuni inglez, que podia fazer o governo portuguez'. Resistir? A lueta não era possivel, e aqui mesmo explicámos por que. Contar com a pro"- tecçáo da Europa 1 Fora enilialar-sc em perigosas illusões. O Sr. Barros Gomes e seus coliegas cederam formulando resal- vas o deixando intacta a questão de dí- reito, Consentiram em mandar evacuar os territórios indicados pela Inglaterra. Estes territórios so. dividem om duas ca- tegorias. Uiis estão situados ao norte sobro a margem esquerda do baixo Zam- beze, ao longo do rio do Shiré que s. lança n'aqilello depois de ter sabido do lago Nyissa. O Shiré recebe pela mar- gom esquerda um allluontechamado Uuo; ó este aflluonte que a Inglaterra assignala como limite septentrional, no interior, ás possessões portuguez.as, que aliás eontKr nuam a estender-se. ao íongo da cosUi ata o cabo Deigado. A Inglaterra reivindica portanto, a região Situada entre o Ruo « o lago Nyassa' o as próprias margens do lago. A outra parte rios territórios que Por- tugal é constrangido a abandonai' está mui distante da primeira. Acha-so sobre as margens e ao sul do Zambeze medio e superior. E'a região conhecida pelononÍB de terra das Matabeles e dos Jlashona». Ocoupando-a, a Inglaterra impede a realização do sonho desde muito acari- ciado por Portugal; intercepta as pisses- sõos portuguezes da costa oriental o da Occidental; prepara para si ou, o que vale o mesmo, para a companhia privilegiada, o meio do estabelecer a continuidade do dominio britânico d?sde o Cabo até o Zambeze, a oeste das duas Republicas in- dependentes fundadas pelos Boers e cad» dia mais invadidas pela colonisação in- glesa. Fácil é de comprehender, olhaa» uo-se para um mappa, por que razão a Inglaterra liga tão grande impirtacl» ás concessões que acaba de arrancar. A opinião publica julgará com severi- dade os moios empregados para se chegar a este fim. Ella não tem por emquanto documentos para pronunciar-se com co- nhecimento de causa sobro a questão ca- pilai; mas reconhecera que uma nação poderosa, e sobretudo tão poderosa como a Inglaterra, collocada em frente de um antagouista lão fraco como Portugal, põs dc seu lado a som HoílO recorrendo logo c logo a actos de violência e iutimi- dação. Ha um meio muito simples e muito ellicaz de solver semelhantes condidos! este meio foi especialmente, não imposto e verdade, mas indicado para as questões africanas pelo aeto final da Conferência doConho: é o arbitramento. E'menos expedito c menos seguro, não ba duvida, do aquelle de que se serviu a Inglaterra. Recusando empregal-o. fazendo justiça a si própria, olla permittiu que todos us jui- zes Imparclaes concebam duvidas muito sérias sobre o seu bom direito. Os telegrammas recentes annunchv"; quo a noticia da capitulação <1" i;oyer_n. portuguez, dianto d. s ".:_^eti^i»•;***_'«;''-í^f ranço» ''"•'' agíte.yio '•" população i3__o_l que manifestações se ofiectuaram e o mbiislerio deu sua demissão. São factos que não era dillicil prever. O [lovo n'esles casos não raciocina; tra- duz, como pôde. a sua tristeza e a sua liiiligr._T_r-r n_r, indaga se. os homens a quem ataoa tinham n. possibilidade ma- terial de proceder de onu_ fôrma. Ai opposiçõos, parlamentares ou .::'.'•, racio- nam melhor do que o povo, mas i_»i- xam-se facilmente arrastar á exploração das dores e rins coloras do patriotismo contra um gabinete uu contra uma form» de governo. Portugal passa por uma prova muiti cruel e injusta ; portanto os que acomj pauiiain seus destinos çom interesso fi syiiipiUhia, não podem senão des-J.ir que a crise qne elle atravessa se náo com- plique com discórdias intestinas, com motins e revoluçõos. J. Dietz. '¦¦ \> ' . ' * '"'ts! i i. i* . i **-_. " S_. Hfr. j$tm: (Do Journal des Dèbats.) Importante serviço aos que se dedicam ao estudo das mathematicas, acaba de prestar o Sr. conselheiro Dr. Américo .Monteiro de Barros, com a publicação do seu valiosisslmo trabalho Integração das equações diffcrenciaes. Nào ba no estudo do calculo integral questão mais dillicil :le sereomprohondida, niais árdua para quem quer conhecer todos os sc- credos da sciencia do calculo, do que a t.eotia das equações dilloivnciaes. Em reera, se o alumno não dispõe rie "ramie pilei- de vontade, c de verdadeira dispo- sição para lão dillicil sciencia, esmorece ao checar a esse emmaranhado laby- rint_í.,"oujos meandros sáo descortinado." Foi nomeado commandante das armai do Estado do Pará o brigadeiro Joaquim Mendes Ourique Jacques. Têm appareeido na imprensa diversa» reclamações contra o modo por que esta. sendo feitos os trabalhos rie limpeza da façôa Rodrigo de Freitas, e ainda hontem recebemos diversas cartas contendo as mesmas reclamações.J Acham os moradores das circumvizi- nhanças que o deposito de algas ao ri- gor do sol constituo grave perigo paraa saude publica ; e que, se o serviço nã4 jióde sor feito de outro modo, ao menos devo oecupar pessoal muito maior do que o actualmente empregado, para que os inconvenientes perdurem o menor tempo que fôr possivel. Dos males o menor", quando de todo não é possivel evital-os. Foram nomeados juizes de direito: Da comarca de Lavras, de 1' entrancia, no Estado do Ceará, o bacharel Julio Augusto de Luna Freire; Da de S. Francisco, de igual entrancia, no Estado do Maranhão, o bacharel Ge- nesco Telles Bandeira de Mello; Da de Parintins. de igual entrancia, n* E .ado do Amazonas, o bacharel José Tavares da Cunha Mello Sobrinho: Da do Alto Paranah.vba, do igual en- trauciii. no Estado do Maranhão, o ba- charel João Gualberto Torreão da Costa. Parle brevemente para a Europa o __ :l W de t «"balho, de extraordinária i Martinho Prado Fil mMlIiimMIII'!'^'''1!»*»*1"»^»"» -^sxsmt..^ .T7—-»-.—»_J-.I. ¦.«-.-¦

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  • Asma Ki© de Janeiro —- Sexta-feira 7 de FeTereiire de 1890N. 38

    __sie__T____> mn r g_í-tal

    éimestbb.Anko.'.t...

    r._G________0 ADIANTADO

    ESC-lIPTORIO

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    ASS!G_AT___S PARA 03 ESTA__S

    SBMKSTRIAtiiso....

    PAGAMENTO ADIANTADO

    ..OCOwsoqp

    TYPOGRAPHIA"f3 RUA SRTK DE SETEMBRO 73

    tó-_í&

    NUMERO AVULSO 40 RS.

    ainda qne Dão sojaÉCs artigos enviados á redacção não serão resliltiido:g5r_____-_-_iM. i.-ll___'CT"' SII_______S_-__-___S l___-______S__________!

    Slereoíypada e impressa nas _í_.te rotativas _e frarinoni, na iypgfãja _aé_.ta _. Notlciss», de propriedade fle Aíaujo & Mendes NUMERO AVULSO 40 RS.

    ___s___^i_3j^.--_^ivp»-*1-'-';^^

    â GUETl BE IOTICUSrecebe iiunomincr. co.Mini.ní--•}¦£'___.._»>ío»».. _»«-,IoH. «er «.3s-âsitta_ E>aa-a n .y.io-! j o!>5ii!» «5í» ««*«.;__ íltuiü _á. _v*i-i__L_n tempo quelhe fal-ar para terminar o coiiuacio, seexceder a um mez, e á quantia dc 308emcaso contrario.

    Art. 27. As amas que tomarem c.rian-

    ças para criar cm suas casas, deverãois-.n a cujo serviço ..".restadosob pena de multa dc dez mil reis. (lOgOOO.)

    CAPITULO III

    Das relações entre criados e patrões

    Art. 12. Todo o patrão, ao tomar parao seu serviço criado, deverá mencionarna caderneta d'este a data de sua entraria

    para a sua casa. o qual a sua oecupaçãoe salário, devendo, logo que elle se retire,fazer constar fielmente na caderneta, soba própria assignatura, o motivosabida o qual a sua condueta

    Art. 2S. Os menores empregados comocriados por conta do seus pais, estarãoigualmente sujeitos á inscripção no re-gislro fi terão lima caderneta, sendo seuspais responsáveis polo cumprimento do

    presente reçulamento.Art. 2!).

    "São isentos da inscripção os

    menores dados á soldada pelo juiz deorphãos.

    Art. 30. Os contráctos para prestaçãodo serviços por parte dos menores poderãoser elTectuados com os pais, responsáveispela fiel execução dos mesmos, c d'estercailamcnto.

    No dia 29 chegaram a Buenos Ayres o

    Sr. Quintino Bocayuva o a sua comitiva.Apezar rio máu tompo,cnorme multidão

    aguardava no caesodesombarquedos via-

    jantes, que entro calorosas acclamaçõesse dirigiram para o, hotel Continental.

    Abi ehegundo.o Sr.Bocayuva agradeceu

    de uma janella a manifestação que lhe era

    feita, o a reunião dissolveu-se cm se-

    guida.A' noite realisou-se no theatro Onrubia

    a recepção com que devia terminar a ma-

    infestação organisada pelo Dr. Luiz Ya-

    rclla. Foi uma ecremonia imponente.A's 9 1/2 libras r.ecuparam os seus

    logares os Srs. Bocayuva, o barão dc

    Alencar c Luiz Yarella. A entrada do

    Sr. Bocayuva foi saudada por uma tríplice

    salva de palmas, sendo cm seguida to-

    cados o hymno argentino e o brasileiro,

    quo todos os assistentes ouviram de pé.Após alguns momentos dc silencio pro-

    cedeu á leitura dos telegrammas doadhe-

    soes, depois do que começou o sou dis-

    curso o Dr. Yarella, sendo por varias

    vezes interrompido com applausos. -•

    Ao Dr. Varella suecedeu na tribuna o

    Sr. Bocayuva.O sou discurso eloqüentíssimo provocou

    ruidosos applausos, que por momentos

    tomaram proporções do uma ovação. A

    peroração, que em seguida transcreve-

    mos, causou grande emoção.« Se no futuro, disse o ministro brasi-

    loiro, tivermos de derramar em commum

    o nosso sanguo nos campos da batalha,

    depois do firmado o trato que poz termo

    ás nossas antigas dissensões, não des-

    fraldaremos as nossas bandeiras senão

    para salvar a liberdade e a civilisação.

    Como representante da minha pátria,encarregado do assignar o tratado, possoassegurar quo recebi esta grande honra

    como a maior da minha vida; que assi-

    gnoi não sú com a penna como tambem

    com a minha alma, e que sc algumaresponsabilidade pii__SS_ cabe--me, — a

    accoilaria o a garantiria com a minha

    cabeça.Uma causa tão grando e tão nobre

    como a que triumphou no Brasil,é digna

    da homenagem que lhe tributaes, dirigi-

    da a ella c não ao homem', c asseguro-vos

    que estas manifestações e estes sentimen-fos enthusiasticos hão do repercutir na

    minha pátria c hão do durar mais que o

    bronze d'esta medalha: pois que mais

    duradouros que o melai são os princípiossagrados da liberdade. •>

    CARTA PRIMEIRA

    A 1UIN1IA

    Não toquem na Rainha I tal é o gritoda Inglaterra. Whig ou tory, um inglezestá sempre do accordo com o seu maisapaixonado adversário para fazer de SuaMagestade Yietorla nm ser fora da vidareal, uma como abstracçSo, ou antes umasorte de enviada espiritual. Todo o ci-dadão do Reiuo-Unido, a não ser que sejarepublicano — o a espécie é bastanterara — tem fetlchisrrio pela Rainha.

    Ella inspira-lhe a um tempo medo su-persticioso e admiração cega. A Realeza,tão discutida na Inglaterra, quanto ao .,_»•respeita a sua organisação politica e. admi-nistrativa, torna-se sagrada na pessoaque representa a essência do poder.

    Eu, que sou russo, e que nenhumarazão tenho pura ver em Sua MagestadeVictoria a expressão de um direito divino,eu ousarei levantar as cortinas do san-ctitario, e olhar o ídolo de frente. Eu voupintar sinceramente a mulher furtada.ásvistas do mundo pelo prestigio da coroa.

    Saiba-se primeiro que a Rainha actuale a Rainha rios aiitií_os dias. quando aindaera vivo o modelo dos príncipes, são duaspessoas inteiramente diversas. A pn-ineira via no esposo uma guia, um conse-lho, o objecto constante de sua adoração ;ella tinha uma corte faustósá, era engra-cada, encantadora, risonha, imprevista,acceitando jantai-es de pie .ifc nas mon-lauhas da È.cossia,aprazendo-seem todasas cousas, sem altivez alguma, c. sc e

    possivel applicar a expressão a unia pos-soa augusta, era excelente rapariga.

    Tinha uma voz de pássaro, e arruinavaalegre as árias lindas dc uma vida feliz;Com suas próprias mãos arranjava aamável Rainha a sua sola na presençade Mendelssohn, e cantava a tremer dianted'elle ; acceitando da etiqueta so o queera exigido por sua situação, cila tinhaternuras do joven mãe. gosava do prazere não escondia esse gosto, misturava-secom seus subditos, o espalhava sobre anação em peso o irradiar de sua foliei-dade. Era, demais, mulher dç extremaelegância. . .

    Quem reconheceria hoje essa Rainha na

    pessoa avelhentada, fora da moda, bur-

    gueza, do aspecto pesadão, de conversabanal, a fugir rio mundo, a isolar-so omum lucto perpetuo, a afogar-se no amar-

    gor rie suas saudades, e a dar nor vezesaos que a cercam o espectaculõ de uniespirito Ruccumbido em uma espécie dedecrepidoz moral precoce?

    O solTrimento transformou completa-;mente a natureza da Rainha; quom a vede perto sente por cila alternadamenteadmiração o antipathia. A'tlnal do conlase uma voz por to bis, ella é incomprehensi-vel. Os altos e baixos que se encontrama cada instante no seu caracter, nos seus

    actos, são feitos para derrotar os espíritosmais minuciosamente observadores.

    De Sua Magestade Victoria, enquantoviva, só se poderá fazer um retrato cheiodc contradicções! grande e pequena comoRainha, viuva inconsolayol e que se con-

    boa mãi e mãi desabrida, empa-em devoção e não devota, mulher

    eontensão do espirito, e de arrojadatenacidade.

    Foi comprehendendo que era prestarvalioso serviço aos que estudam, prepararum trabalho que facilitasse o conheci-mento da thooria de que acabamos dalallar, que o Sr. conselheiro Monteiro dollarros emprehendeii a' publicação _'e__elivro, indispensável hoje aos que se do-dieam ao estudo das matheniaticas trans-ecudentacs.

    Quem o compulsa.vê que é elle um tra-balho completo, sendo muito para notaro excellente methodo da exposição, que ófeita com a maior clareza, de modo a nãodeixar o espirito vacillante na compre-heusão das theorias.

    F.' digno dos maiores louvores o Sr.conselheiro Monteiro de Barros, pelo tra-balho cnm que acaba de dotar a nossaescola Polytechnica.

    solaparia

    Art,

    CAPITULO VI

    Das agencias de locação

    31. Nenhuma pessoa poderá teragincia rie locação de

    "serviços no dis

    triijto federal, sem matricular-se na po-liei. e tor pago o imposto municipal.

    _rt. .'12. Para matricular-se na policiaé it dispensável:

    li" Folha corrida tirada em todas asdelt-cacias, subdelegacias e no jury.

    %' Attestado de tres pessoas, pelo me-noi conhecidas das primeiras auetorida-des policiaes, qno attestem a conduetairi-prehensivel do pretendente.

    ll* Fiança de 1:0003, prestada na mu-nicipalidade.

    .irt. 33. Nenhum^ agento do locaçãopoqjrâ empregar criados, que não pos-suun acompetenle caderneta municipal,sob'pena do que prescreve o art. 39.

    Art. 34. E' igualmente prohibido aosag-htes de locação alugar criados, sempreviamente verificarem, que constam dolivro

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    (Do Journal des Dèbats.)

    Importante serviço aos que se dedicamao estudo das mathematicas, acaba de

    prestar o Sr. conselheiro Dr. Américo.Monteiro de Barros, com a publicação doseu valiosisslmo trabalho — Integraçãodas equações diffcrenciaes. Nào ba noestudo do calculo integral questão maisdillicil :le sereomprohondida, niais árdua

    para quem quer conhecer todos os sc-credos da sciencia do calculo, do que at.eotia das equações dilloivnciaes. Emreera, se o alumno não dispõe rie "ramie

    pilei- de vontade, c de verdadeira dispo-sição para lão dillicil sciencia, esmoreceao checar a esse emmaranhado laby-rint_í.,"oujos meandros sáo descortinado."

    Foi nomeado commandante das armaido Estado do Pará o brigadeiro JoaquimMendes Ourique Jacques.

    Têm appareeido na imprensa diversa»reclamações contra o modo por que esta.sendo feitos os trabalhos rie limpeza dafaçôa Rodrigo de Freitas, e ainda hontemrecebemos diversas cartas contendo asmesmas reclamações. J

    Acham os moradores das circumvizi-nhanças que o deposito de algas ao ri-gor do sol constituo grave perigo paraasaude publica ; e que, se o serviço nã4jióde sor feito de outro modo, ao menosdevo oecupar pessoal muito maior do queo actualmente empregado, para que osinconvenientes perdurem o menor tempoque fôr possivel. Dos males o menor",quando de todo não é possivel evital-os.

    Foram nomeados juizes de direito:

    Da comarca de Lavras, de 1' entrancia,no Estado do Ceará, o bacharel JulioAugusto de Luna Freire;

    Da de S. Francisco, de igual entrancia,no Estado do Maranhão, o bacharel Ge-nesco Telles Bandeira de Mello;

    Da de Parintins. de igual entrancia, n*E .ado do Amazonas, o bacharel JoséTavares da Cunha Mello Sobrinho:

    Da do Alto Paranah.vba, do igual en-trauciii. no Estado do Maranhão, o ba-charel João Gualberto Torreão da Costa.

    Parle brevemente para a Europa o __:l W de t «"balho, de extraordinária i Martinho Prado Fil

    mMlIiimMIII'!'^'''1!»*»*1"»^»"» -^sxsmt..^ -_¦¦¦¦¦• ¦ .T7—-»-.—»_J-.I. ¦.«-.-¦

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    BPgfegggj

    TELE-a-RAMJSIASFortaleza, 6

    Continuam as chuvas, mais ou menoseopiosas, em quasi l.gdfl o sertão, a bo-nefleiar a lavoura. Eih-alguns pontos aschuvas tèm sido mafe escassas, sem com-tudo haver falta.. Começam as plantações. Os campoststão cobertos do vegetação.

    Ha,esperanças que o inverno será re-guiar e prospero, receiantlo-so apenas queo verão se prolongue até melados demarço e que comprometia a lavoura peloapparecimcnto das lagartas.

    O governador expediu eireulares acommissão rie «oceorros, rccommendandonue faça voltar os indigentes ao trabalhoBe criação c ila lavoura, declarando cessa-fom absolutamente os favores do listadodesde 28 do corrente.

    S. Fldoltfl, G

    A collectoria não dá vasão ao serviçoBUÇ actualmente ha na sua repartição.

    commercio cm massa está pagando osimpostos geraes.

    Deve realisar-se hoje, ás 6 horas ilalarde, uma reunião popular, para tratardos meios do repressão, pnr qualquerfôrma, contra o cnllector nomeado.

    Seguem delegados da câmara o do povo,Com poderes illimitados para tratar da.evocação do acto nomeando collcctor oSr. Costa Ribeiro, receiando-se aqui per-turbações na sua chegada.

    Recife,«

    Arribou hoje ao meio dia a este portoS canhoneira Liberdade, que liavia salll-do dc madrugada, levando alguns presose desordeiros para o presidio de Fernandode Noronha.

    .Consta que a canhoneira sofircu umaavaria na machina.

    i - Falleceu lionlem n'estn cidade opoeta Victoriano Palhares.8. J»niilo, O

    A intendencia de Jiiiuliah.v deu a umadas principaes ruas (Paquella cidade onome dc—Francisco Glyioriô.

    — Os membros da intendencia de Cam-Binas estão elaborando o projecto de rc-tema da instrucção primaria.

    (Gazeta de Noticias).

    Barra do Pirahy, O

    No dia 9 do corrente, ás 11 horas damanhã, deve realisar-se aqui um grandetnectimi, no qual tomam parto os povosias fréguozias da Barra, Dores, Turvoe Arrozal, para pedirem-ao governador doEstado a mudança da sede do distmctoP-f» a tíarra do Pirahy.

    Grande numero de habitantes das fre-guc.ias de Ipiabas e Mendes adborcm., Do illustrado governador espera o povoa realisação da mudança pelo bem pu-blico.-Drs. Teixeira Garcia.—MoreiraSantos.—Teixeira de Andrade,

    AGENCIA HA VASJSri*-Cilas, 6

    No correr de um discurso pronunciadoperante a câmara dos deputados, o prin-Cipe de Chimay, ministro dos negócios'estrangeiros, declarou que não existonenhum tratado entre a Bélgica ea Alie-manha, e que em qualquer eventualidadeo governo belga se conservara neutro.

    Ite_ !S_-, G

    O imperador Guilherme II dirigiu aopríncipe, de Bismark um rescripto, annun-eiandó-lbe sua intenção de reunir umaconferência internacional para tratar daquestão operaria e do melhoramento dnBorte dos proletários.

    Para esta conferência o imperador pro-

    Soe convidar ollicinlmente os governos

    a França, Inglaterra, Dnlgica o Suissa.

    I_.i_2'on, 6

    Crê-se que uma conferência se reunirá' em Bruxellas, para discutir _ questãopendente-entre Portugal e Inglaterra,leerca do direito de possessão do AltoKambeze.

    B-icüio» Ayres» O

    Taxado ouro 218 '/..Projecta-sc para sabbado próximo uma

    manifestação popular ao Dr. HenriqueMoreno, cm reconhecimento dos serviçosquo tem prestado como ministro da re-publica Argentina no Brasil.

    Montevidéu, O

    Reuniram-se liontem á noite os parti-darios da candidatura do general Perez apresidência da republica.

    Na reunião decidiu-se publicar nmmanifesto ao eleitorado.

    O encouraçado Riachuelo acaba de sorsnbmeltido a 10 dias de quarentena, por_ter fallecido hoje a bordo um marinheiroatacado de febre amarella.

    .AGUARÃO E UGOA-MIRIMSão do Siglo, de Montevidéu, as seguiu-

    tes palavras :« ,,. Como o tratado das Missões recon-

    cilia dous povos que pareciam destinadosa ser eternamente rivues, nds os orientacsdesejávamos tambem que o mesmo espi-rito fraternal e democrático da politicaBrasileira se inspirasse, considerando osfous grandes problcmss que o impériolevantou e resolveu com prejuízo nosso:a prohibição de navegar o Jaguarào caLagoa Mirim, e a elevação caprichosa dosdireitos que oneram o trabalho.

    A respeito do primeiro ponto não seencontra um unico principio de direitointernacional que justifique a arbitrário-dade que se consummou durante o im-perio.

    O Jaguarão c a Lagoa Mirim sao com-muns aos dous paizes limitrophcs, c, por-tanto, é necessário que so declaro a sualivre navegação o cesso de uma vez oodioso exclíisivismo que hoje existe. _

    Quanto ao segundo, já demonstrámosem outros artigos, basoando-nos eo tos-'temunho dos próprios negociantes brasi-Ieiros, que nó Rio de Janeiro so cobram{direitos de importação sobre o nosso xar-'que, muito superiores aos que auetorisa alei aduaneira do Brasil.

    Até agora podia-se explicar um ou outronnosrn do prevenção intcrnaciamal entre***>''es que professavam créditos políticos• Uístincu.o.Uma voz, porém, -,, ¦.*-_--:mpoa-*.,_ anKtn

    e que os princípios de confratiírnuladepermittem resolve;* sem derramamento dcSangue a clássica questão das Missões,'devemos esperar c esperamos que tam-•cem se resolvam as questões_msno3 g.-.i-ves, porém ainda i*"!'i' importantes, queexistem entre o republica Oriental e osEstado* unidos do Brasil.

    Vale a pena remover estes obstáculosirue embaraçam as boas relações entrelestes paizes limitrophcs, que, por isso'mesmo

    quo caminham agora para a con -jjuista das mesmas idéas, necessitam maisíjue nunca estreitar as relações c unir-selealmente. »

    G-AZSTA DEÍ NOTICIAS — Sexta-feira 7 de Fevereiro de 1890_B^Fr^.^irjgT_^r,r^..^j»i_^J_f__.-^J.-iJ—¦.-,»-¦»'-.-«-_Q_^, _---..• _a__^

    ¦^ *C-X

    o presidente. Dr. Ferreira Leal, qi.e, explanando o assumpto, mostrou o alcancee a influencia que a sua elucidação exer-cera sobre o voto consciencioso dos fu-turos eleitores.

    Foi dispensado o bacharel José Joaquimdn Palma alo cargo de chefe de policia dolistado da Bahia, por assim o haverpedido.

    Ao Sr. ministro da fazenda foi endere-çado o seguinte telegramma :

    n Desterro, 5.—Tenho a satisfação decominunicar-vos quo a renda bruta daalfândega d'csta capital, r.o mez lindo,foi de 122:0998507, quando no mesmomez do anno passado íoi apenas de28:-58902:

    ,Em todo o decurso do anno de ISSO,o rendimento d'esla alfândega foi de675:7138262. — O inspectòr, Ramos Ju-nior. »

    Conccdeu-so a medalha do distineçãode 1" elasso ao capitão-.Domingos Fer-reira Soares, ao sargento Antônio Joaquimda Silva-1 .reira o'ao cabo dc esquadraVicente de Paula Vieira, todos do corpodo bombeiros, em attenção ao serviço queprestaram, siilvando, com risco dc vida,Manuel José da Guia Ferreira e sua lilhaEmilia dás Neves Ferreira, no incêndioque. na noile de «9 dc dezembro ultimo,destruiu o prédio da rua Sete de Setembron. '13, n'esta cidade.

    _1_í_F5-___CÍ!-_5

    QUOD NAT URA DAT. . .

    Salloiilaraoa çui o toi tconslraiipialo a entrar rassidas ila matança, mal iiin-minadas, e ahi cspanla-so.rcaíie e ilifflctiHa o trabalho,

    (Viário it> Co.il»it*rcio.J

    Pois, senhores, é certo I na verdadoQueria o articulista, que esperança I

    Que alegre entrasse o boi muito á vontadesSem reagir, nas salas da matança I

    —Senhor boi, pôde entrar, sem cerimonia...E o boi:—Pois não! cá vouI li logo eaitiasso.Como tem falsa idéa, idéa errônea,O articulista, da bovina classe 1

    Todo o boi, não invento, isto é sabido,Principio é mesmo dc physiotogiR,.Anda sempre espantado, constrangido,13 se é boi que se preza, reage um dia. .

    Embandcirem-lhe as salas ; as fanfarrasQue toquem tangos e festivas peças;Acccndiim tochas, lampcões, gambiarras ;Eelle sempre dirá:—Nào é com essas!

    Vossa razão, articulista, è fraca,Vosso argumento, vede bem, é falho ;Emquanto o boi fôr boi, e nfiofõr vacea,Será sempre dillicil o trabalho I

    Pedro Malazarte.

    r.o Estado do Paraná, percebendo pelalespectiva thesouraria de fazenda o soldoe importância das rações a que tem di-reito.

    Os jornaes de Campinas contestam aexistência da febre amarella n'aquellacidade. Ha aflirmações de facultativosn'esto sentido.

    Joaquim José dos Santos tom um pa-triio. Ii esse patrão é levado dos seiscen-tns. E tanto é levado dos seiseentos,que foi ao vulto do Joaquim José dosSantos,deixando-o quasi de vinha d'alhos.O Sr. Dr. Amancio de Carvalho, medicoda policia, procedeu no hospital da Miso-ricordia, ante-hontem, a exame de corpode delicto na infeliz victima do brutalpatrão.

    Na igreja da Cruz dos Militares, re-sou-se hontem uma missa de setimo diapor alma do marechal Ancora.

    O acto esteve muito concorrido, no-lando-se entre as pessoas presentes osSrs. generalissimo Deodoro ds Fonseca,Dr. Benjamin Constant, ministro

    •'"

    guerra, generaes Miranda Reis:Rio Apa, Cantnaria e outrosdistinetos-e pessoas gradas.

    dabarão domilitares

    Foi concedida ao J)r. Theóphilo Tei-xeira de Almeida a exoneração que po-din do cargo de 2* vice-governador doEstado do Rio de Janeiro"; sendo no-meado o Dr. Braz Carneiro Nogueirais. Gama para o referido cargo.

    Escrevem-nos:«Chamou-se a attenção da intendencia

    §ara a falta de cumprimento dc devores

    a empreza Gary.Esta empreza está sob a ílscalisação da

    inspeetoria de hygiene, única que pôderesponder por taes faltas.• Quanto á draga existente no canal domangue, está tal serviço, ou melhor tal\moiu continuo, entregue ás obras pu-blicas.; Antes perdoar a um culpado do quecondemnar a um innocente. "

    Ao Sr. ministro do interior- dirigiu, em.daía de ante-hontem, o Sr. Dr. inspectòrgeral de hygiene o seguinte oílicio:

    n Sr. ministro. —Km cumprimento aoque me determinaes om aviso n, G27, dohontom, para que esta inspeetoria vosinforme com urgência se de facto se temdado entre nós alguns casos da moléstiadenominada « infiuenza >>, e, na aílirma-tiva, s_ líá utilidade na adopçuode qnaes-quer providencias de ordem prophylac-tica, tenho a honra de vos commu mearo resultado das indagações minuciosas aqne tenho procedido e que traduzem aobservarão de muitos clinicou d'estacapital, o particularmente as do Dr. Gui-Ihèrme Naegeli, que presume ter obser-vado casos authenticos da moléstia.

    Revela essa observação, ultimamente, afreqüência relativa de casos mórbidos cn-rneterisndos por ligeiro cnlefrio, pequenareacção febril que desapparece no diaimmediato, dores vagas pelo corpo e prós-tração de forças, eom ausência de phe-nomenos catharraes, quer nasaes, querbronchicos.

    liste quadro mórbido que nem sempreobriga o doente a recolher-se ao leito eparece idêntico ao da suppressão dc tran-spiração, desapparece em 24 ou -18 horas,persistindo em alguns casos dores erra-ticas de pequena intensidade cm algunsgrupos musculares.

    Tal ó a observação clinica geral, afl-gurando-se a muitos médicos ser somFundamento o diagnostico de infiuenzaou grippe para esse estado mórbido, tãogrande é a benignidade com que se pa-tenteia ; por emquanto, os casos emqu*stão têm-se mantido sem caracter epi-Jemico o quasi todos limitados a uma sdpessoa da mesma habitação, embora naausência de qualquer isolamento preven-tivo. , .

    Accresco ponderar-vos que os factosque me foram referidos não têm reveladopredilecção alguma por sexo. idade oulocalidade ; e o acommettimento suspeitotem sido observado em pessoas que resi-diam ha longos annos n'csla cidade o que,absolutamente não solfreram qualquerimpressão contagiosa, directa ou indirectairansmittida de focos, indivíduos ou ob-jectos em condições de possivel con-taminação anterior.

    N'cstas circumstancias, mesmo admit-tlndo a presença da epidemia entro nós,o queé ainda problemático, nenhum me-tivo de receio ou perigo poderá resultar

    .nua a população fluminense dianle deírfilt- iuiM-^i-1.* _,... f;,. pvbil_f* oom Cama-'nha benigiiidaiío e que na quadra estivaiquo atravessamos, encontrará embaraçosá sua disseminação pandemica com ducordinariamente grassa na Knrop-:

    Devo tambem conimunicar-vos quoesta inspeetoria está de pleno accordocom as considerações exaradas pela in-pccloria geral dc saude dos portos,- nooílicio de '1 de janeiro, e pensa que a i«-flttenza é rclractaria a medulas pre-ventivns, pelo que prescindo do indical-as,aconselhando apenasn manutenção dospre-coitos de hygiene geral e individual, quesempre mantém illesa a resistência do orga-nismo cm todas as contingências da vidae lhe dão as melhores garantias de im-munidade nas crises epidêmicas.

    Em continua vigilância pela saude pu-blica, como llie cumpre, esta inspeetoriaaguarda, entretanto, opportunidade parnpropor á vossa solicitude e patriotismooutras providencias que se tornem ne-cessarias aos interesses sanitários da po-pulação d'csta capital.

    AS. Ex. o Sr. ministro e secretario delistado dos negócios do interior. —Ben-jamin Antônio da Rocha Faria.

    Theatros es...O PEIXOTO

    Os Cavalleiros Andantes; ai' repre-sentação do entreacto cômico JoãoPires e João Bule, intermédio va-riado.W este o programma do cspectaculo

    que so realisa .bojo no SanfAnna, pro-gramma attrahcntissiino -cm duvida.mas que perde de importância diante dogrande acontecimento que hoje deve dar-se n'aquelle theatro: o beneficio do Pei-xoto.

    Acontecimento, sim, e notável no nossomeio theatral, resumido o pobre, masonde o Peixoto, á custa do trabalho c demuito estudo, conquistou como que deassalto aposição saliente que hoje oceupan'elle. Ha poucos annos, era o Peixotoum principiante, quo revelou logo assuas grandes aptidões, a sua cxtraordi-naria veia cômica, e hoje é um actor,sabendo o que faz, imprimindo aos per-sonagens que reproduz o cunho de suaindividualidade artística.

    O publico conhece-o, sabe quanto ellevale, e estima-o deveras ; por isso nãorr.com mentíamos o seu beneficio, apenasnoticiamos a sua festa.

    DA NOITIS PARA O DIA

    O publico vai hoje pela segunda vezdeleitar-se com a cxbibição d'esta peça,cujo êxito é garantido.

    Da noite para o dia é peça de verão,alegre, ligeira, ondo a graça fina o mor-daz corre parolhas com a enscenaçáoluxuosa e a musica fácil e insintiante.

    , GATO PRETO

    Dissemos hontem que só por bruxariauma peça podia dar tantas enchentesconsecutivas a um theatro, como o GatoFreto tem ditdo ao Variedades, e estamosconvencidos que assim è, á visla daenorme quantidade de espectadores queainda hontem correram a apreciar asdiabruras do celebre Gato. Senalo assim,não é nada extraordinário que, em vezde cem. dè mil representações, desde que'é negocio dc feitiçaria; é só questão diMachado agitar a cauda... do Gato, csaltam enchentes a rodo. Agora já sabe-mos: boje nova representação ilo GatoPreto e nova enchente.

    Amanhã temos no Lueinda as DuasDiplomatas, o na terça-feira o dramaEsposo e juiz, para estréa dos artistasFurtado Coelho e Apolonia.

    JOÃO PIRES E JOÃO UUI.B

    (Aproposito cômico, que o Peixoto offe-rece hoje aos seus espectadores, a pro-posito da celebre questão entre a In-glaterra e Portugal.)

    SCENA IIjoão bule, entrando pé ante péMim starr só, nô terr ninguém IAproveita esta momcntal...João Pires nô starr presenta..,Al! rightl yesl muita bem 1Como, João Bule estarr sd,

    . -Vae devagarrinha agorraPassarr unhe sem demorra

    No ftôrf de Makololô!joão pirrs, apparccendo, e pondo em-

    bargos á ligeirezaLarga o pinto quo é das almas!

    joão bule, escamadoSenhorr Pires... fique aiildn I

    juXo ruinsO' Bule, tu não me empalmasA minha flor predilocta I

    joão riuusFlor é minhe I

    JOÃO PIRESPor quo lei ?

    joão nui.E, armando um boxPorr esta!

    JOÃO PIRESPois não! já sei,

    Já conheço o teu descõcolE's na violência perfeito IA tua lei, teu direito, .,A tua razão, é o soeeo IMas crê, não ha quem annullcDa justiça a alta valia ;E lias de vêr, meu John, nm diaO Pires quebrar o Bule I

    infantaria Pompiüo da Rocha Moreira,sem prejuízo do meio soldo; de 503,a D. Rosa Josepha da Cunha e Cruz,viuva do capitão do exercito Luiz daCunha e Cruz, sem prejuízo do meio soldo;de 503. a D. Virgilina dc Argollo Ferrão,viuva do capitão reformado do exercitoEuzebio Gomes de Argollo Ferrão, semprejuízo do meio soido; de 508- a D.Cibello de Mendonça Souza Monteiro,viuva do tenente honorário do exercitoHeleodoro Avelino de Souza Mon-teiro; de 353, a D. Maria José de Lima,irmã da finado tenente do 13" batalhãode infantaria José Antônio de Lima Ju-nior ; de 353 a cada uma das filhas dofallecido major reformado do exercito,Raymundo José de Souza, D. Catliarinadc Senna c Souzi e D. Balbina Adelaidede Souza, sem prejuízo das quotas domeio soldo que percebem.

    viagem k cargosA's S horas da manhã do dia 5 do cor-

    rente,- chegou o governador á estação deltabapoana, distante da cidade de Campos,10 líilometros.

    N'essa estação estavam todas as an-ctoridndes, povo, col egios, e grande nu-moro a!e habitantes do" povoado de SantoEduardo, que dista d'alii 2 kilometrose moio.

    A recepção foi enthusiastiea. Na cn-trada da es'taa;ão, ao lado do hotel, via-seum grande arco com o dístico—Home-nagem ao Dr. Francisco Portella.

    Depois de descançár em casa do Sr.Joaquim Rodrigues Vargas, pelos nego-dantes Joaquim Monteiro de Mello. An-tonio Ferreira Mattos, capitão José Carlosde Azevedo Lima e Dr. Antnnio Ferreiradc Mattos Filho foi a S. Ex. ollerecidoum lauto almoço do 150 talheres, debaixodo um toldo. Foram trocados muitosbrindes.

    Respondendo, o Sr. governador saudouo povo.

    Reinava em toda a população granderegosijo.

    Parte da comitiva foi em troly atéa divisa do Estado, transpondo o rio Ra-bapoana,

    O governador visitou o posto policial,a escola publica, as obras encetadas doprolongamento do ramal de ltabapoana,Santo

    'Eduardo, a cachoeira de Itap*-

    mirim cum o percurso de 1)0 leilome-trais, estando se construindo uma ponten'cssa localidade.

    Hontom ás 8 horas da manhã partiuS. Ex. em tuem.especial, chegando á cs-tação de Macahé á's 9 e 50 minutos, ondefoi recebido' pelo engenheiro em chefed'essa estrada o Sr. Dr. Barbosa Castro,*toda a iutendência, os Srs. Drs. juiz deaüreito o municipal, o promotor publico eoutras autoridades, muito povoe famílias.

    S. Ex. visitou o porto, o estabeleci-mento balneário o as ofiieinas de machinasda companhia Macahé e Campos,"ondefoi-lhe ollerecida uma bigorna como signa!ilo lembrança dos operários.

    Pela directoria da Macahé e Campos foiollerecido um lauto almoço a toda comi-tiva. O Sr. Dr. Getiilio das Neves levantouonthusiastico brinde ao Sr. Dr. Portella.

    Respondendo, o Sr. governador agra-deceu e aproveitou o ensejo para de-durar que elevava ao posto de capitão otenente Elias, auetor do hymno do Es-tado.

    Outros brindes foram feitos, entre osquaes um ao Sr. Dr. Barbosa Castro peloSr. Dr. Dou ato.

    Findo o almoço, partiram S. Ex. e acomitiva para Nicllieroy. A ollicialidadedo corpo policial e todos os fnnccionariospublicos da provincia foram esperar ogovernador em trem especial a YilhiNova. _ .,

    Pela mesma ollicialidade foi ouerecidoa S. Ex. um lindo bouqnet.

    Na estação de SanfAnna, enfeitada comas cores nacionaes, estavam muitas pos-soas e a banda de musica particular.

    Formou uma guarda de honra.Seguiram todos até o pulado da presi-

    dencia, formando um prestito de 400 pes-soas da melhor sociedade de-Nictheroy.

    têm planos de estudos Dem programmasde ensino.

    O pa;, quando matricula seu filho cmum estabelecimento de educação, não oentrega á solicitude e á orientação doeducador.

    Diz com franqueza : « Quero que meufilho estude estas e aquellas matérias. »

    pai quer, manda e ordena. Os collegiosnão têm programmas,s nem os pais dese-iam proporcionar aos lillios uma educaçãoséria, uma instrucção solida. Querem osexames e a matricula nos cursos supe-riores da nação

    O governo provisório, que parece repre-sentar o alto nivol a que attingiu a sei-encia n'este século, deve volver suas vis-tas para a instruc.ào n'este paiz.

    Os collegios particulares; estas casastão abundantes u'esta capita!, proporei.)-nam instrucção, umas a altos oreços, ou-trás a baixi s mensalidades

    Fallecem cm geral a disciplina c a hy-giene escolar, e quanto ú orientação dosestudos, esta absolutamente não oxiste.

    Para que o nível do ensino secundáriosubisse, era necessário:

    V—Suppressão e extineção dos examesda instrucção publica;

    2'—Uniformidade dos pianos dc estudodos collegios, approvados pelo governo ;

    .'"—Concessão aos principaes esiabele-cimentesdccnsino,eom pUnos dc estudos,approvados nelo governo, para diplomaremos estudantes com o gião de bacharéisem letivas;

    '!.•—Fiscftlisar a governo o ensino doscollegios. nomeando para esso fim inspe-dores obrigados a oxercerem suas fun-eções uma vez por mez, acompanhandoa murcha do ensino c dando conta, aoinspectòr geral da instrucção, de suasobservações ;¦

    5.'—Os exames dos aiumnos serão rc-allsados nos

    'respectivos estabelecimentos,

    organisadas as mesas examinadoras como competente pessoal, docente e com asmesmas exigências feitas até boje aoscslabo.lceiuwntos do ensino superior.

    Cumpre, ainda observar.O Brasil dispõe do escolas normaes, em

    que se preparam os professores públicos;o professorado particular,, porém, 6 com-pletamentc leigo..... -

    Tim geral, é constituído de indivíduosdesviados dc outras carreiras, sem ro-cursos para aspirações mais elevadas, cque. não querendo n.iràp-so ãs luetas dotrabalho manual, ás conquistas da in-diistria, aos labores da lavoura, ás artes,ás profissões mecânicas, agarram-se aoprofessorado, e o resultado tom sido apouca importância dessa classe, que deviaser uma das primeiras, pela sua instruo-ção, virtudes o sacrifícios, pois que omagistério é um verdadeiro apostolado,um sacerdócio. *

    Em artigos subsequentes, trataremosdos planos de estudos, da hygiene escolar,do regimen interno dos estabelecimentose do professorado.

    Foros «Io t.cri-enos «iiblii*-bastos

    Lembrarei aos que me jogam ironias edoestos, por mo verem ainda trabalhandona cansa publica, que nunca esses meioslevarão ao fim desejado; e, pelo contra-rio, sempre concorrerão eHicazmcnte ádispor em meu favor a opinião publica,tantas e tantas vezes manifestada.

    Entrando na questão dos foros de ter-renos suburbanos, eu expliquei a razãoporque o fazia—e não ha, entre a gentesensata, quem não approvc meu proce-dimenlo.

    Volto, pois, hoje á dizer sobre douspontos, quo tem sidc{aproscntados (parti--cularmente) como resposta 110 meu pri-meiro artigo.

    O 1' 6: que a sesmarin concedida á ea-mara por Estacio de Sã, nunca foi tle-marcada.

    O 2* ó: que o direito da câmara aosforos em questão está garantido pelo ai-vara de 10 de abril dc 1!_1.

    Os. qiíe dizem : nio ter a câmara de-mareado sua primeira sesmarin dc lü alejulho de 1Õ35, equivocam-so com a pri-meira. tentativa feila n'aquelle sentidoem 1GÜ7.

    Etíectivamente esta frustrou-se, emrazão de ter o padro procurador dos je-suitas reclamado perante o juiz ouvidor,contra o rumo que levava e que teria deentrar em terras da sua Ordem ; no queattendido foi. •

    Em 1753, porém, começou a câmara asegunda medição, que concluiu a 2 deoutubro de 175-1.

    Já disse : que n'esta medição, a linhade testada, com uma e meia légua de. ex-tensão, ficou com os extremos no oiteirode Nossa Sonhora da Copacabana e nodeN.Oisa Senliora da Conceição da Saude.

    Direi agora, que as medições do fundo,nartindo d'aquelles dous extremos, deramo seguinte resultado : o da extremidadeCopacabana .foi terminar com 6.000 bra-ças, 110 caminho que fica entre a Gáveao o monte da barra da Tijuca—a da ex-tremidade Conceição não pôde ter logarno rumo natural, porque este tinha dccorrer por terras dos jesuítas, que maisuma vez reclamaram—e foram roconhe-cidos em seus direitos.

    Tendo o juiz attendido aos titulos tkconcessão e longo praso dos jesuítas, cordenado que se salvasse a testada dasesmarin dos ditos jesuítas, ficou ipsofacto, a linha do demarcação d'esta scs-nutria, servindo de demarcação da da ca-mara ; quo portanto foi ultimada.Do que llca exposto resulta:

    Que tanlo em 1637 como cm 1753 , a'c.imara foi obrigada a recuar, cóm suaSQ.hlti.itt, diante 'dos limites da sesma-ria dos jesuítas, mais antiga e cerca deuni século antes demarcada.

    Gomo, então, quer-se agora, que essaposse, mantida' por-.325 aiinos, seja porsimples acto da câmara, imiiulhula?

    Dado que a câmara tenha o direito quepretende ; á náo estarmos cm plena bar-baria, me parece que não lhe cabe,como, parte, julgar o pleito.

    Recorro aos meios regalares, em queseja lícito á parte adversa pugnar porseu direito, a todas serão satisfeitos.

    A espoliação por lirinan é que nin-guem aceita.

    BEZERRA DE MENEZES.

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    Maria da Coneeiyào. Miiniiel Pinto da'Fonseca e sua mullier c mais parentesagradecem-cordialmente b todas as pes-soas que se diiruaram acompanhar osresto, mortaes de sua sempre choradamãi, avó, sog:a, irmã, cnnliada e tia, ode novo rògnrri o obséquio dc assistiremá missa dn sétimo dia, por alma d.i jinesnín finada, D. Leopoldina Maria da 'Conceição, na matriz do Santíssimo Sa-!cramento, hoje, ás 9 horas; dosde já flcamsummamente aj;radócidos por esta actode religião e caridade. jt£-_-___?.>Mi_____£___U_;*^^

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    liais de (lezaiiiiosde resultadosbenignos attestam o valor da in-iecfiio Anlillcnorrfiagicada llo-liello ei Granjo, approvada psia¦E.vma. junta do liygienc, quatem a propriedade de curar \iyt-norrlións reccnte3 ou ciironicas,sem risco de estreitamentos dauretlira; vende-se na rua Pri™meiro do Mar(;o n. G4 B, esiiuiiiadade f>. Pedro, pliarmacia, (•

    Pesappareeeu um, todoamarello, grande,dá pelo nome Foqneester j gratifica-so aquem (ioc noticias ou levar á rua daAjuda n. 70.

    AOS SRS. CâPüâLfSTftSVendem-se 0 casas, separadas ou cn-

    globníiamentc, situadas em ruas centraes,com bons coniinodos para lamilia, água,esgoto c. bonds de 100 rs. íi porta.

    Propostas ao Sr. Dr. Galdino Travassos,á rua da Alfândega ri. (17.

    Informa-se á rua do Riachuelo n. 189ou rua da Candelária n. 50. (•

    ;_-^-._íis;'.-,.:vi'.-i-:,'''..'---v'"'¦.''.-'.•-''.''•-'"* ,,_:','..''iíiii'--.-.,v_.'.-rV.'.-.'.,-i.->i«V:.:v:-:^Tr^;--_r-_-_._:_i«Kruw__^aL

    LUÍS OARROSOA YÍUVT4 do llnado Luiz Carrozo

    jjmCOnvIda todos os amigos e pa-L' rentes para assistirem á missa dosetimo dia que se deve realisaramanhã, sabbado, 8 do corrento,

    ás!) horas, na igreja de SanfAnna; o poresse acto agradece.rr _.-__'.__-_=-. cr „ _¦> c; v~-m o. «w^í.^ljE-ost. âsmlwMXM «ie ní>í j!(t

    listes mtriicnnnulos estão devidamenteauetorisadus pela Lsma. inspectoria geral,dc hygiene.

    2_y* AVISO.—Todos os medicamento-do Oi. lliiiii|ihreys encontram-se em gran-de porção no deposito especial deF. Paulodk Fi-.KriAS, rua dos Ourives ii. 3a A.Uio dc Janeiro.

    Em S. Paulo, na drogaria de Lima,Amarante & tí., ru» Direita n. 3.

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    dc ventre, lalla do mensiriia-Vito, tonteiras, 'Jônw iii! eal-f^n,niáu eslar, heinorrhoulcs, vci-ligens, difieslóesililliccLs, uio-leslias ,1o diiinlo, eicuSM, de T_m.y~.__,,— _ _mliilis, flinilll Sl: !¦(! rum :t- |)1 ¦ fr^ Si T _^jí«a {_§lulas indicenus dc 1AVUVÁ -»~»*'--wcotnpostü, |ii'iviieiituUas (tülugovorno U»n\i!» ,(D K.Paulo ilcFieitas.(;ai.val8il)U.Nào i'iij;t'iji iiict_

    datlbros, ulceras, or.ona, l):y,I

    500:8518033719:2?. »Wt0

    2.173:38olt300l.|S:-j;,( (MIJO

    3.2:,2:-_ii;;(;i-,0G0:00:)30(l020:thT0,0002,):!I-S-V'.015:031_IK'Õ37:7'.U8!i8ü

    012:fi2S81*"'

    MWSOTí)17»:SI4t-.lt)llKliülliIbOOJ

    12:000 >)K)IICO.I.ilHM)0:91>'.'_5O

    13ii:(l.-,im:.!i154:83l81i)3

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    17:4108750Oltó-iiKlO1 :l)S.'ü,-!(iil9:6178730

    t-.32ll:4íl'ií.''.'S

    Bf-.rlOO UNIÃO 00 C11EGIÍ0BALANÇO KM 31 UU JANEIRO DB 1S90

    ACTIVOAccionistas:

    Entradas a realisarMobilia e InsudlaçjüAcções e debeniuresApólice, da divida oulilicu.jiiros 5-/,Ditas do empréstimo nacional 188'J.

    i •/„¦¦¦¦¦

    Lelras a receberTitulos em caução

    Diversos:Por lilnlos cauoionados

    Depósitos:Valor de lilnlos depositados n(línncoDiverío.:

    Saldo do varias contasConlas corrcnles:

    Ui! movimentoGainatidas •

    Caixa:Dinheiro no colrc de Banco

    REUNIÕES ANHUNCIADÂSCompanhia Seguros Nova Permanente, th... 8Companhia Ferro Carrü do .lacarejiagná 9Coinpanliili Docas I). Pedro II IICompanhia Conloalhn, i li 2_Banco Pror. de S. Pauio _:tCompanliia Seguro3 ludemnisadora. i2 lis -ò

    CLEARiríG II0Ü3Foram perfnulados Itoje:

    0 cheo^nes 895:8858090

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    2.371:2508820

    17 2008000

    5318800

    892:99488501.053:9378*280

    314:1438039

    HS.i;;,7:;i7iiiíO-,oPASSIVO

    Canilal:r.O.OãO acções a _tM)„feudo ,le resenaLelras tcieiconlailasTítulos recaucionadoi

    Div,i_os:Por tilulcd caueionailoí •..Depositas 't,.;í.• figuram no activo.Saldo de varias cóulasLfclms a panar

    Contas correntes:Do movimento -,Garanlid ¦

    Dividendos a pairar.Alraiado;

    17:3788050S. B. ou O.—Rio de Janeiro, S de lerereiro d

    1890. — Francisco C. Xmjhr, presidentoJJiiiijU, tua.-da-iiiros.

    10.000:000000081:0738 W

    . I.Í98:B9fi89ãO2.371:25088*0

    1.5.'.2:,'ll5.«7(i175:_l3jj')0068:9228140

    3Gtt:897857U

    650:42088009.057:1993-30

    15:5881)290

    FRESTAÇÕES DE CAPITÃESOs nccionisfns tl:is Sirérsas lnsLÍ(nlç5cs comr.ior-

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    Companliia Iniíustríal dc Ouro Prelo, uma cha-mada de. 10 "/'„. ou 208. até o dia 2.-,.

    Banco Industrial, uma chamada de 13 %, ou303, alé 8 de Icverciro.

    Companhia Agricultura Industrial} uma chamadada ultima enlrrola, desde, já.

    Suburbana de Seguros, uma chamada dc 10 %,ou 208, alé 10 de fevereiro.

    Turf-Club, uma chamada de 10%, ou 203,dc I a 15.

    Tecelagem fluminense, uma chamada de 203 poraceno, ale Í0 do eorrenle.

    Manulactureiia Cruzeiro do Sul, uma chamada dc10 "/,,, por acção, ,1c 5 a 20 do eorrenle.

    Hippodrotno Nacional, uma chamada (a 9") de10 "/„, ou --M8 por acção, atd 13 do corrente.

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    T?elSol'oi'. . . -fiiiitmliii.. Ii.SMí —Diversos.... 18.950 100.103 11.085! 39.593

    I'

    Liverpool—vap. Ing. «Sorala,,.Bremen—vap. ali, "Ohio».Raltlrnoro— barca amer. «Julia RolIiiK»,Maceió—vap. iut'. «Pliaínii».

    35 A BOA DOS WtÁM 35 ADEPOSITO E OFFICINAS

    140 Rff& Dl ALFAKDE6A140 .____j___?f;g____?-'gg-gj'-_~-—_^

    EMBARCAÇÕES DESPACHADAS NO DIA 6 Sanlos-17 lis. paq. aliem. «Olno,,, comni. II. Winler; passa;;,. Juati Ammiio Gonçalves o sua lamilia,.Jnltyt SuuPron, Ai.v-nio Francisco üa Silva, Josóde Souza Aleirfilles, Alexandre Fiiii.eisco da Ho-cha, .Maria Maripics ISerrano, Celestino Almon,David José* dos Samos, üaorio Joh1 da Silva, Do-lllinjos Lopes, Caries Fnhei, Klla EvaiiEer c mais->. ru. I'. de Sanl'Ann\.Lopes, cqnip. 14 •' c. sal.

    Lnguna-sum. «Amparn», 113 lons., ra. João Paul»Cordeiro, equip. 5: (. vários gêneros,

    Pernambuco—barca norueg. «Amor.,, 427 tons., m,Nilo Moller. equip. 10: c. cm laslro do pedra.

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    M-«~M__HH_____9^^ ..... -'- .___"- í-^9F' - * .S*___TSÍ__r^t!-!s-*"**•¦ ; at _'-_____? ,*;__t_*^ifc-g>t-—_¦_«"-'..'~ _«** ¦ -- ;¦- v-*'V* • ¦ ¦ ,. *h«:r«

  • G-AZEITA IDE 3TOTTCXAS — Sexta-feira 7 de Fevereiro de 1B90

    %;'¦T. ¦--.-

    ÉHP'

    Btea—nt aaigaatgnBaat-gaeBanBBB

    Ceworlo Augusto TeâxeJiM»Otthrui e .João Ferreira ilon-çalves participam :i ewío i»'U-ç«i e nes metas aui3.:;ou jBo inte-rior «pie, «-eiulo tei'iiii:ioi>r «listracto Or-inuilo em m>í«H «! tabelliãoEvaristo Valle «le Btarros, re-tiraittio-sc o soclo eamiinniMlâ-tario João Ferreira Gonçal-vcw embolsado ile SOM capitalc lucros e exonerado «lo todaa responsabilidade. Síso dcJaneiro, ri titi fevereiro

    Ã? PRAÇACesnvln Atlftps.tp Teixeira

    Cabral c Adriano «ío Castrotíciitjiio 8iaví2ejj>.'isii a esta 5)i'a-ça e áo» mcíjw amigos destacidade e do Interior cjise cjsj«neeesíião si lirnia TeixeiraCabral & ««cioCesario Anjçuoto Teixeira 4'n-Iiraü «ra unico solidário) or-ganisarawi sima novn soelo-dade ituru coiilSmuay.ao donegocio de fazendas e roupasdeitai» poi» atacado, ai rna doilosiario 'si. ifi, continuandosob ia anemia Urina «la.Telscel-rn Cabral & C, para a «jtinüegporam merecei* n continua-puo da protecção e amizadeijmc «íMuapre lltes dispensa-raut. õ.-Jco » cargo da_ novaftoçiedadc a liisuiísúção «letodo o activo e passivo itatíritm putcccgsorn. 3í5o dc Jí4-ueiro, &d«i fevereiro dê i^ifO.—Cesario Attpiitto ViiJeeirã Vabral—Adriana t!c ('atiro Çíotírto, {•

    BALANÇAS CONTEViLLE101 Rua de S. José 101 (•

    Completo sortimento nãn só para pianocomo canto, mcthodos, cstudis, etc.

    PIANOS — Alugam-se, vondom-Sij.com-pram-se, concertam-so o ailnum-sé comperfeição e preços razoáveis ; travessa doS. Francisco de Paula n, 22 A. (•

    AO I.AMBARY

    POETO DAS FLORESA' PRAÇA

    . Os abaixo assignados communicam ápraça que n'csta data dissolveram amiga-velmente a sociedade quo tem gyradosob afirma de Francisco Pinto & Gon-çalves, relirando-so da mesma o sócioAntônio .Silvcrio Gonçalves, pago e satis-feito dosou capital o lucros, exonerado dotoda a responsabilidade, ficando todo oactivo c passivo a cargo do .sócio Fran-cisco Joso Pinto. Porto das Flores, 31 dojaneiro do 1S'J0.— Francisco' José Pinlo.— Antônio Silverio Oonçaloes. ('

    Â---pra$a;¦'¦""José Leite üVognelra c l>o-

    minge» Alves «le s«, este, ex-soclo das urinas Macitadó íJiil-mnrâci«, Hn «te C. e Fcrnondc»,Sã A C, participam a ewínpraça c a seus amigos «pseforitsarnni nina sociedade ao-lidaria entre n». om 1 tio cor-E'cntc,Mo!> n firma de Nogueira,Sã & C.,si rua de S. (Pedro n. 7-1,liara o çoinittcrclo por ata-cado, de armarinho e feâ*ra-íireiiM. Outrosini) «jiie adiuüti-ram como hciih'iiitcreiswailoMom Sr». Joilo lio JSCfVO SícüioGnlniiii-ães e Mãíinci José Tim>-colli, os iiuncn í,'z 'S'ii3!i jjaréopiíif inuitoM anãos. isi'anaôlia.isvagem (Slacliado (iioSaãorãeíS,_siã& C. e IFerimiide*, Sã & ^«)»o primeiro, como vendedor cinterc«sndo,c oseíeaindojeoiíioempregado via.jaiiie. Büspc-rain n protecção do» f>enan.m.Sgí«!í tanto d,3ii!;»5 como doiúterior, parn O «!«c SicniH aos:en dispor. í53o «le .üaiiciro, ¦íde RiVereiro de 1800. — JourM.eilf Xoguoira, — Domingo/i .ílresdn fc;». (•

    ÕmcTÃÊS DE SAPATEIROPrecisa-se, na fabrica do calçado, á

    rua da Uruguayana n. 83. ('

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    e ha pessoal para todas as classes deOCCiipáçõcs, na rua da Conceição 11. (•

    MINASOs abaixo assignados participam a seus

    amigos c freguezes que compraram nosSrs. Francisco Duarte & Irmão o souuegocio e armazém dc commlssBes o con-signações, que outr'01'a já lhes pertenceu,e para o qual pedem dispcns'ai--lhcs amesma protecç.loqhe aos seus antecessores1' do janeiro du 1890.—F. Franco & C.

    CARANDAHYOs abaixo assighndos avisam a sous

    amigos o freguezes que em 1* de janeirodo corrente anuo trespassaram ao.s Srs.F. Franco c< C. o seu negocio o armazémdo sal o consignações, o pedem aos mes-mos seus amigos continuarem a honrarcom suas ordens a seus suecessores. 31de janeiro de 1S90. — Francisco Duarte& irmão. ('

    fAchas dc 30 centímetros, apropriadas

    aos fogões de ferro. Preço: 3 metrocubicode lenha a granel, posto á porta ilo con-sumidor, "8. no centra da cidade, empontos afastados o carreto será proporcio-nal á distancia.

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    latas) o caixas com ú latas de ''1 litros;nn rna do Rosário n. 59 c rua do Sena-dor Euzebio n. 170.

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    I* SERIE DA 35' LOTERIA

    QUARTA-FEIRA i42 DO CORRENTEÍNFALUIVELKIE^TE

    liste importante plano compõe-se dc 3,000 bilhetes. Com « recebem-se 40CONTOS e com SOO rs. 3 CONTOS.

    Brevemente serão annunciadas as extracções da loteria do Gram-Pará, antigoplano de 120 contos e 250 contos, c bem assim a do Maranhão dc 300 contos.

    ers -¦- — ¦ '¦';Os podidos do bilhetes devem sor dirigidos áAgeui-ia sia ¥iiti»oupai'ta tina Loterias do Gram-Pará

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    o ores.©asa. c3.o ®sr. tliesoureiro ©e f-ass publicoc^.© lioje ©srs. diante SfcS extracções eíifect.xnsar-s©-aos safotoados iaaa.ssa^eter-i-ve.laaa.eaa.t© © não ásas-ieiras como o-ta.t_E"'03ca.

    OS AGENTES,

    !©. PAULO

    Ksta casa tem uma linda exposiçfio do.enxovaes para casamentos, já feitos pordiversos lainanhos,!contendo vestido, véu,grinalda, saia, camisa, collete, meias,ligas, luvas, lenço e leque, a 603, SOS clOOjj cada um ; a grande vantagem queesla casa offerece é que sd os vestidos,pela elegância e bem acabados, valem opreço de todoo enxoval. Por encommondao.s mesmos preços ; rua dos Ourives n. 4,provisoriamente. (•

    BALANÇAS CONTEVILLE101 Rua do S. Josó 101 (•

    PMBKlflUPrecisa-se do um moço com alguma

    pratica do pharmacia ; trata-se na ruaJoão Alfredo n. 74 A.

    Grande liquidação do

    no armazém e sobrado da

    137 RÜASETBDB SETEMBRO 137

    Francisco de Paula Guedea e llanudlIleiiriquo Barreira, sócios componentes djllrma Guedes & Barreira, participam aesta praça que em 31 do dezembro pro,ximo passado foi a mesma llrma dissol-vida amigavelmente, retirando-se o soei»Guedes pago e satisfeito de seu capilal •'lucros.

    Outrosini, declaram nada dever a esta'praça, porém, se algucni se julgar seucredor queira apresentar suas contasqwdsendo legues, serão pagas.—Kslação doMorro Alto, 28 de janeiro dc 1890.—Fran-cisco Paula Quedes.—Manuel HenriqueBarreira.

    Josc Antônio Martins Seara o ManuelHenrique Barreira, o primeiro como com-manditario e o segundo como solidnriu,participam a estn praça que têm contra-ctada uma sociedade commercial sob afirmado Manuel Barreira & C, em sub-stittiição a de Guedes & Barreira ; a norafirma chama a si as transacções elíeeluii-das de 1 de janeiro em diante.—lístaçabdo Morro Alio. 28 de janeiro de 1S90.—José Antônio Martins Seara.--ManuelHenrique Barreira. ¦ [.

    GEHY

    Guimarães.

    Linda e dansante.Quadrilha pura pia-*no, composição i0

    popular pianistaAlexandre títde Aln>el

    Ycnde-se em cas?de Buschmann fe

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    g S. Christovão.—Collegio Santa Isabel j|II Rua do Doutor Gusmão n. 32 ||È Continuam funecionando regular- ®» mente as aulas desde o dia 9 de jn- p$ neiro. Preparam-se alumnos para S® os exames llnnes de portuguez em gH aulas especiaes, das 4 ás (i horas da «j«.tarde.—A directora, Isabel da'B3 Costa César. ^mwmúw^M$:W3È!^à^^m

    CASINHAAluga so uma para pequena familia,

    dentro da chácara da rua da AssumjlÇMJn. 21, lambem se aluga a coc.heira par*5 animaes; para tratar, na rua do Cora-mandanto Tamborim n.20, nos fundos. (•

    Z3> E E). LUIZ.

    Hcpt-esentár-sc-ha a peça de grande suecesso no Rio dc Janeiro, arranjada por Eduardo Garrido,

    '¦¦"¦¦• ' nll 1 lã*ir

    Além ilo muitas novidades no 3' acto, preparadas pelos artistas Itose Moryss, Mattos c o benefleiado, terá logar neslnnoite o arriscadissirao c assombroso trabalho na Perclia Japoueza, executado pelos insignes artistas Merlim o Sacripante.

    SIASIÃ SIE EXCSAMOU — graciosa cançoneta cantada pela distinetissima actriz cantora Rose Moryss.

    PAKA A CEHA MO SANTÍSSIMO — pelo gentil menino Romeu Bastos.

    A XOITE5 IM)S BEIJOS - pela estimada actriz cantora Oudin.

    O NOSSO ENTHITSIASMO —importantíssimo coro da sublime zarzuela CADIZ = será cantado icl) cxcellente corpode coros d'«tc tlieatro.

    PRINCIPIARÁ ÁS 8 12 HORAS ER1 PONTO

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    O l)eneflcla«lo agratiece a toilos os Illustres collegas e ao distiuctlssltuo corpo tie.jos a gcntilezo eom «|ue »e pvestar«W a aiwlllmnttir n xua

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    ©RAÍMDES BASÜLADOS CARACTãPSISTiGOSMISE-EN-SCÉNE DO ARTISTA DIAS BRAGA MISE-EN-SCÉNE DO ARTISTA DIAS BRAGA

    O espcctaculo começará com um jeverde rideuu—Qs bilhetes aebam-se á venda na bilheteria do tlieatro. Uccebem-so encommendas para as seguintes repre-seiitfirõo;.—1'rcçose horas do costume. fclephonc63i. Amaiiim 3* representação. -

    KOTA.—O beneílcic da actriz Candelária que devia realisar-se hoje, Qca traii^ícri io para quarta-feira 12 do corrente